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13 de maio de 2015

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em abril de 2015, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP)

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC no periódico The Journal of Physical Chemistry.

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Assessoria de Comunicação

13 de maio de 2015

Prêmio L´Oréal-Unesco-ABC para Mulheres na Ciência

Estão abertas as inscrições para o Prêmio L´Oréal-Unesco-ABC para Mulheres na Ciência que, em 2015, completa 10 anos.

Promovido pela L’Oréal, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o prêmio destaca sete pesquisadoras pela qualidade e potencial de suas pesquisas desenvolvidas em instituições brasileiras. As vencedoras receberão uma bolsa-auxílio equivalente a US$ 20 mil, convertidos em reais, para aplicação em 12 meses.

Premio_Loreal_para_mulheres_na_cincia-_logoAs Bolsas-auxílio serão atribuídas nas áreas de Ciências Físicas (1); Ciências Biomédicas, Biológicas e da Saúde (4); Ciências Matemáticas (1); e Ciências Químicas (1).

As inscrições devem ser feitas no site da premiação até 31 de maio. NNo site também estão disponíveis o regulamento para inscrições, histórias de vencedoras e curiosidades sobre o prêmio. O anúncio das vencedoras será feito em agosto e a cerimônia de premiação, em outubro.

Em comemoração aos 10 anos da premiação, estão programadas diversas ações, como seminários em universidades brasileiras com a participação de cientistas vencedoras do Prêmio em debates sobre a ciência no Brasil e a participação feminina no desenvolvimento de pesquisas.

Inscrições e mais informações: www.paramulheresnaciencia.com.br

Com informações da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP

Assessoria de Comunicação

13 de maio de 2015

Phases and phase transitions in disordered quantum systems

Aconteceu no dia 13 de maio, na sala 18 do bloco F2 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a quarta parte do minicurso Phases and phase transitions in disordered quantum systems, onde o Prof. Thomas Vojta, da Missouri University of Science and Technology (Missouri S&T), falou sobre as fases de Griffiths, bem como das transições de fase quântica.

A última sessão do minicurso acontecerá no próximo dia 15 de maio. Na ocasião, o docente deverá abordar as transições de fase Smeared. O curso, voltado a não especialistas, tem o intuito de introduzir importantes conceitos básicos de determinados efeitos em fases e transições de fase em sistemas quânticos.

THOMAS_VOJTA_350O Prof. Thomas trabalha com matéria condensada e física estatística, e investiga o comportamento de longo prazo e de grande distância de sistemas quânticos com elevados graus de liberdade, utilizando a teoria quântica de campo, bem como simulações numéricas. Ele tem experiência em quântica e transições de fase clássica, comportamento crítico, magnetismo, supercondutividade e transporte de materiais desordenados.

Além do Departamento de Física, a Missouri S&T congrega os departamentos de Engenharia Aeroespacial; Estudos Aeroespaciais; Artes, Letras e Filosofia; Ciências Biológicas; Negócios e Tecnologia da Informação; Engenharia Química e Bioquímica; Química; Engenharia Civil, Arquitetura e Meio Ambiente; Ciência da Computação; Economia; Engenharia Eletrotécnica e de Computadores; Engenharia de Gestão e Engenharia de Sistemas; Inglês Técnico e Comunicação; Geociências e Geologia e Engenharia de Petróleo; História e Ciência Política; Engenharia de Manufatura; Ciência dos Materiais e Engenharia; Matemática e Estatística; Mecânica e Aeroespacial; Mecânica; Ciência Militar; Mineração e Engenharia Nuclear; e Ciência Psicológica.

Assessoria de Comunicação

12 de maio de 2015

Inaugurada a Unidade de Terapia Fotodinâmica

Realizou-se na manhã do dia 09 de maio, nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, a cerimônia de SCMSC-LOGO200inauguração da Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) daquela instituição, um setor que oferecerá tratamento oncológico gratuito com tecnologia desenvolvida e disponibilizada pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A mesa de honra, que foi presidida por Gilberto Brina, Diretor Superintendente da SCMSC, foi composta pelas seguintes personalidades: Provedor da SCMSC, Antônio Valério Morillas Júnior; Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP); Prof. Dr. Tito J. Bonagamba, Diretor do IFSC/USP; Dr. Flávio Guimarães, médico radioncologista e Coordenador da Radioterapia da SCMSC; João Roberto Campanini, Padre da Paróquia Nossa Senhora de Fátima; Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., Vice-Diretor do IFSC/USP; Sra. Iraídes, representante da Rede Feminina de Combate ao Câncer; vereadora Cidinha do Oncológico; Major Wellington, do 28º DPMI, de São Carlos; Marcus Alexandre Petrilli, Secretário de Saúde de São Carlos; vereador Benedito Matheus Filho, representando a presidência da Câmara Municipal de São Carlos; Antonio Lobbe Neto, Deputado Federal; Sra. Mariângela, do Grupo de Voluntários da SCMSC e o Prefeito Municipal de São Carlos, Paulo Altomani.

Na ocasião, Gilberto Brina 3Gilberto350enfatizou que a SCMSC traduz a implantação da nova Unidade como um marco na trajetória do hospital, pois, com a fotodinâmica em atividade, haverá a oportunidade de prestar um serviço de excelência, inovador e inédito no tratamento de câncer, diabetes, artrites e artroses, de forma gratuita a toda população de São Carlos e região. Esta é uma ação de responsabilidade social da Santa Casa, já que todo o custo de manutenção do serviço será da instituição, sem que seja remunerado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que ainda não inclui esse tipo de tratamento entre os itens de atenção à saúde. Brina também destacou os benefícios que a terapia fotodinâmica traz à população, como a redução dos efeitos colaterais de diversas doenças e a cura de determinados tumores cancerígenos. A tecnologia desenvolvida pelo Grupo de Óptica do IFSC/USP proporcionará uma melhor qualidade de vida para quem já está debilitado com a doença e trará mais comodidade às famílias que acabam vivenciando o problema ao lado do paciente, complementou, tendo ressaltado a parceria entre o IFSC/USP e a Santa Casa, que deverá resultar na disponibilidade de futuras técnicas que poderão chegar à sociedade, permitindo novas interações entre o meio científico e a população.

2Bagnato350Seguidamente, o Prof. Vanderlei Bagnato disse que a Universidade de São Paulo tem uma filosofia que se resume na seguinte frase: Naquilo que é necessário, nós temos unidade. Naquilo que é duvidoso, nós temos liberdade. Mas, em todo o resto, nós temos caridade. Para ele, o conhecimento gerado pela Universidade deve estar disponível à sociedade, tendo sublinhado o trabalho realizado pelo IFSC/USP fora do país, destacando a necessidade de ter como um dos focos principais, a cidade em que o Instituto é sediado. Segundo Vanderlei Bagnato, além de ser um polo tecnológico, São Carlos foi a única cidade citada três vezes na abertura dos trabalhos de inauguração do Ano Internacional da Luz, realizada pela Organização das Nações Unidas – ONU. Nossa cidade foi mencionada três vezes devido ao investimento que vem fazendo em tecnologia para as áreas de saúde. Então, temos que desenvolver a tecnologia e nos unirmos à classe médica, que é bastante competente em São Carlos, para legitimar essas tecnologias, afirmou. O pesquisador do IFSC/USP disse, ainda, que as tecnologias disponibilizadas pelo Instituto para a SCMSC são inovações consagradas. Entre elas, ele destacou o tratamento de câncer de pele e a mucosite – inflamação interna da boca e garganta que provoca o aparecimento de úlceras e outras feridas nessa região. Para ele, todos os aparelhos e tecnologias, cujas qualidades e eficiências são comprovadas, devem ser disponibilizados à população. Além disso, o docente destacou alguns projetos que deverão chegar à Santa Casa em breve, como, por exemplo, uma nova tecnologia para a descontaminação de ambiente hospitalar, tratamento de úlceras, entre outras metodologias criadas por pesquisadores do Grupo de Óptica.

Na sua alocução, o Prof. Tito 1Tito350J. Bonagamba destacou o orgulho que o IFSC/USP sente em participar desse movimento, através das atividades do Prof. Vanderlei Bagnato, de grande importância para a sociedade brasileira. Tito aproveitou a oportunidade para recordar que outra parceria importante antecedeu a que diz respeito ao lançamento da Unidade de Terapia Fotodinâmica, que foi a instalação de um sistema de geração de imagens por Ressonância Magnética Nuclear no Centro de Diagnóstico por Imagem (CIDI) da SCMSC, um equipamento de alto grau de complexidade desenvolvido pelo Grupo de Ressonância Magnética do mesmo Instituto. Em função desse importante projeto, liderado pelo Prof. Horácio Carlos Panepucci, também Diretor do IFSC, o Hospital Escola de São Carlos recebeu seu nome em homenagem póstuma.

Além disso, Tito Bonagamba enalteceu o profissionalismo e o espírito humanitário indelevelmente ligado à personalidade de Vanderlei Bagnato, tendo ressaltado a qualidade das pesquisas básica e aplicada desenvolvidas no Instituto de Física de São Carlos. O IFSC agradece à Santa Casa por ter oferecido este espaço físico para a instalação dos equipamentos que foram desenvolvidos pelo Grupo do Prof. Bagnato e que foram resultado das pesquisas realizadas em nosso Instituto, tendo aproveitado a oportunidade para elencar e destacar outros projetos que estão sendo realizados e que se aproximam da medicina, tais como o desenvolvimento de novos fármacos e biossensores, os trabalhos que se encontram em curso na área da nanomedicina, a construção de outros tipos de equipamentos para diagnóstico médico, incluindo uma versão atualizada do sistema de imagens por Ressonância Magnética Nuclear, entre muitos outros que estão tomando forma aplicada em nosso Instituto, em função da existência de várias áreas de comum interesse dos profissionais da SCMSC e do IFSC/USP.

4Antonio350Tito José Bonagamba informou a todos que ações de aproximação dessas comunidades deverão ser realizadas brevemente, na forma de Workshops, tendo agradecido ao Prof. Bagnato e sua equipe, em nome da USP e do IFSC, as pesquisas e os resultados que todos têm oferecido, essencialmente destinados ao bem estar da sociedade brasileira, que se traduzem em um papel de fundamental importância para nossa Universidade.

Para Antônio Valério, Provedor da SCMSC, a instituição tem realizado um rápido processo de modernização, com investimentos em novas tecnologias, proporcionando melhorias no que se refere à saúde em São Carlos. Em seu discurso, o Provedor sublinhou que Hoje, a Santa Casa é referência de tratamento em FLAVIO250diversos campos, especificamente nas áreas de oncologia e de radioterapia.

Já o Dr. Flávio Guimarães, que trabalhou durante alguns anos nos Estados Unidos, destacou a simplicidade e a acessibilidade do Prof. Vanderlei Bagnato, que tem colaborado no crescimento da ciência dentro da Santa Casa de São Carlos. Acredito muito na tríade do assistencialismo, ensino e pesquisa. Hoje, vejo esta inauguração como um passo muito importante para uma caminhada que se antevê longa, mas muito promissora, disse ele.

5MARCUS250Posteriormente, Marcus Petrilli destacou a felicidade em ver um equipamento nascido na Universidade sendo disponibilizado à sociedade. Acredito que, mais uma vez, em parceria com a universidade, a Santa Casa sai à frente e traz à população um diferencial tecnológico que vai melhorar a qualidade de vida das pessoas, afirmou o Secretário de Saúde do Município, palavras que foram corroboradas pelo vereador Benedito Filho, que acentuou o fato do Instituto de Física ter resgatado o verdadeiro princípio da universidade, que é unir-se, praticar ciência e fazer caridade para com a sociedade, 6Benedito300melhorando a qualidade de vida da comunidade. Alguns cientistas fazem pesquisa com dinheiro público, para enriquecimento próprio. Mas, com esta lição de humildade do Prof. Bagnato e do Instituto de Física de São Carlos, bem como de seus parceiros, podemos dizer que existem profissionais que fazem ciência para a melhoria da qualidade de vida da população, disse ele, que também parabenizou a provedoria da SCMSC pela inauguração da UTF.

Em seu discurso, Antonio Lobbe Neto parabenizou a equipe do IFSC/USP e da SCMSC, em particular, bem como os Profs. Drs. 7Lobbe250Tito Bonagamba, Vanderlei Bagnato e Osvaldo Novais. A Universidade de São Paulo é uma das melhores instituições de ensino do mundo e os resultados de seus trabalhos refletem isso mesmo, não só em São Carlos, mas também no estado de São Paulo, no Brasil, e fora de nosso país.

Após o discurso de Lobbe Neto, o Prefeito Paulo Altomani citou os Profs. Sérgio e Yvonne Mascarenhas, pioneiros do Instituto de Física de São Carlos, tendo também ressaltado a simplicidade do Prof. Vanderlei Bagnato que, em 2013, através de cinco telefonemas, trouxe a São Carlos cinco ganhadores do 8Paulo250Prêmio Nobel. Isso é prova do reconhecimento e respeito que Bagnato tem a nível internacional, afirmou Altomani.

Em um gesto de agradecimento profundo, a SCMSC chamou a Dra. Fernanda Paolillo, pesquisadora do Grupo de Óptica do IFSC/USP, que recebeu flores da equipe da Santa Casa, em homenagem simbólica a todas as mulheres e pesquisadoras do Instituto de Física de São Carlos e da Universidade de São Paulo. Vanderlei Bagnato também foi homenageado, tendo recebido uma placa de agradecimento com os seguintes dizeres: Homenagem ao Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato e equipe do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo – dedicados a realizar ciência e inovação com responsabilidade social – o profundo reconhecimento pela inestimável contribuição ao aprimoramento dos serviços da Unidade de Terapia Fotodinâmica, da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos. São Carlos, maio de 2015 – Mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos.

Finalmente, coube ao Padre João Roberto Campanini abençoar os presentes e a placa que eterniza a parceria entre o Instituto de Física de São Carlos e a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos.

Abaixo, confira algumas imagens da cerimônia de inauguração da Unidade de Terapia Fotodinâmica:

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Assessoria de Comunicação

12 de maio de 2015

Atividade complementar pode entrar no histórico escolar

Os alunos de Graduação da Universidade de São Paulo já estudo-300podem solicitar o registro de Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) em seu Histórico Escolar, beneficiando de uma medida que foi aprovada pelo Conselho de Graduação, em maio de 2014, e que começa a valer agora para as atividades realizadas desde o início de 2015.

Atividades Acadêmicas Complementares são aquelas realizadas pelos alunos, que não pertencem à grade curricular do curso de Graduação, mas que contribuem para sua formação como, por exemplo, participação em concursos e premiações, visitas técnicas, representação em entidades estudantis, semanas acadêmicas, treinamentos técnicos e participação em empresas juniores. São registradas as horas dedicadas a essas atividades e não os créditos, e a sua inclusão não interfere na média ponderada do aluno.

Para o Pró-Reitor de Graduação, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes A partir de agora, o aluno terá todas as atividades registradas em um único documento oficial da Universidade. É o registro da vida acadêmica dele, do seu perfil, sublinhando que o registro das AACs é muito importante para a Pró-Reitoria, pois fornecerá informações sobre as atividades em que os alunos se envolvem, permitindo o desenvolvimento de políticas ou projetos específicos.

Como solicitar o registro da AAC

A solicitação do registro da AAC é realizada pelo sistema Júpiter, no item “Requerimento”, opção “Atividades Acadêmicas Complementares”. Além de descrever a AAC, o aluno deve atribuir a carga horária e anexar um arquivo comprobatório da atividade acadêmica solicitada.

O serviço de Graduação da Unidade realiza a primeira análise do requerimento e, no caso deste cumprir os requisitos exigidos, encaminha a solicitação para a Comissão de Graduação, responsável por definir a quantidade de horas e deferir o requerimento. A partir do deferimento, a AAC passará

a constar no histórico escolar e no resumo escolar do aluno. O registro das atividades pode ser solicitado em qualquer época do ano, não há um prazo de validade.

O sistema Júpiter já fornece uma lista de atividades definidas como AACs, mas cada Unidade pode solicitar a inclusão de outras atividades, mediante aprovação da sua Comissão de Graduação e do Conselho de Graduação.

Para a implantação do processo, a Pró-Reitoria de Graduação realizou treinamentos, em março e abril, com os presidentes das Comissões de Graduação das Unidades, com os coordenadores de curso e com as equipes

dos Serviços de Graduação. Os alunos regularmente matriculados foram informados sobre essa nova possiblidade por um e-mail institucional enviado no início do período letivo.

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Diferenças entre AAC e AACC

É importante destacar a diferença entre as Atividades Acadêmicas Complementares (AAC), criadas recentemente pela Pró-Reitoria de Graduação da USP para todos os cursos, e as chamadas Atividades Acadêmicas, Científicas e Culturais (AACC), exclusivas dos cursos de Licenciatura.

A AACC é uma determinação do Governo Federal que exige o cumprimento de 200 horas com atividades acadêmicas e culturais para o que aluno obtenha o diploma de Licenciatura. Essa exigência não se estende aos cursos de Bacharelado.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

11 de maio de 2015

Phases and phase transitions in disordered quantum systems

Dando sequência ao minicurso Phases and phase transitions in disordered quantum systems, o Prof. Thomas Vojta, do Departamento de Física da Missouri University of Science and Technology (Missouri S&T), Estados Unidos, apresentou a terceira parte desse evento, que aconteceu na manhã do dia 11 de maio, na sala 18 do bloco F2 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Na ocasião, Thomas discutiu os grupos de renormalização de desordem.

O minicurso, que é voltado a não especialistas, terá mais duas sessões nos dias 13 e 15 de maio, onde o docente deverá abordar importantes conceitos das transições de fase Smeared, transições de fase quântica, entre outros tópicos.

O Prof. Thomas trabalha THOMAS_VOJTA_III_350com matéria condensada e física estatística, e investiga o comportamento de longo prazo e de grande distância de sistemas quânticos com elevados graus de liberdade, utilizando a teoria quântica de campo, bem como simulações numéricas. Ele tem experiência em quântica e transições de fase clássica, comportamento crítico, magnetismo, supercondutividade e transporte de materiais desordenados.

A Missouri S&T congrega os departamentos de Física; Engenharia Aeroespacial; Estudos Aeroespaciais; Artes, Letras e Filosofia; Ciências Biológicas; Negócios e Tecnologia da Informação; Engenharia Química e Bioquímica; Química; Engenharia Civil, Arquitetura e Meio Ambiente; Ciência da Computação; Economia; Engenharia Eletrotécnica e de Computadores; Engenharia de Gestão e Engenharia de Sistemas; Inglês Técnico e Comunicação; Geociências e Geologia e Engenharia de Petróleo; História e Ciência Política; Engenharia de Manufatura; Ciência dos Materiais e Engenharia; Matemática e Estatística; Mecânica e Aeroespacial; Mecânica; Ciência Militar; Mineração e Engenharia Nuclear; e Ciência Psicológica.

Assessoria de Comunicação

11 de maio de 2015

Equipe do BNDES vem ao campus apresentar programa

Àqueles que se inscreveram para para participar da palestra “BNDES Soluções Tecnológicas”, marcada para o próximo dia 14, quinta-feira, o horário da apresentação foi alterado para 10 horas. O local continua sendo o mesmo: anfiteatro térreo do edifício Q1 Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP).

Assessoria de Comunicação

9 de maio de 2015

Planetário itinerante e exposição para inclusão social

No âmbito da última palestra inserida no programa Ciência às 19 Horas, um evento realizado pelo IFSC/USP e que ocorreu no dia 05 de maio, pelas 19 horas, no Auditório projecao1Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP), subordinada ao tema Luz: Ciência e Vida, apresentada pelo docente de nosso Instituto, Prof. Vanderlei Bagnato,  foi realizada uma exposição, onde a equipe de Difusão Científica do CePOF trouxe várias novidades: a inauguração de um Planetário Itinerante, uma exposição trazendo opções de ensino de óptica para deficientes visuais e uma outra exposição sobre o Ano Internacional da Luz, que se comemora este ano.

O Planetário Insuflável planetario1é uma estrutura que comporta até quarenta pessoas em seu interior e possui projeção em altíssima resolução. A coordenadora deste trabalho é a pesquisadora Dra. Wilma Barrionuevo, a qual, auxiliada pelo técnico Leandro Pingueiro, tem a missão de levar o planetário até escolas e locais públicos, para que estudantes e a população geral tenham acesso a filmes sobre temas diversos relacionados com a ciência, como a formação do universo, células biológicas, óptica e luz, entre outros tópicos da ciência.

A exposição complementar, que ocorreu nesse mesmo dia, com o intuito exp.def.visualde sugerir técnicas para o ensino de óptica a deficientes visuais, foi montada por vários alunos do Grupo de Óptica do IFSC/USP, coordenados pela física Hilde Buzzá. Durante a exposição, os visitantes tiveram os olhos vendados e puderam entender, na prática, como é realizado este aprendizado.

A terceira atração da exposição, que falou sobre a luz, ilustrou os principais cientistas envolvidos com esse tema e os principais experimentos por eles desenvolvidos, sendo que o tema contou com a participação de professores, alunos e técnicos do grupo do Grupo de Óptica do IFSC/USP.

A Difusão Cientifica do CePOF tem como idealizador o Prof. Vanderlei Bagnato e como coordenador-geral o Prof. Euclydes Marega.

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Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2015

Topological States of Matter

Decorreu na manhã do dia 08 de maio, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), outra edição do Colloquium diei, desta vez, com a participação do Prof. Bogdan Andrei Bernevig, do Departamento de Física da Princeton University, Estados Unidos, que apresentou a palestra intitulada Topological States of Matter.

Neste colóquio, que inseriu-se na BOGDAN_ANDREI_BERLOVIG_250programação dos Seminários Especiais em Temas de Fronteira – uma iniciativa promovida pela Comissão de Pesquisa do IFSC/USP -, o Prof. Bogdan falou sobre os estados topológicos da matéria que distinguem-se dos estados quânticos ordenados, devido à ausência de parâmetro de ordem local. Além disso, o docente, que atua na área de física da matéria condensada, destacou a importância dos estados topológicos em aplicações práticas.

Entre os vários Departamentos da Princeton University, destacam-se o de Antropologia, Matemática Aplicada e Computacional, Arquitetura, Engenharia Química e Biológica, Ciência Computacional, Economia, Engenharia e Ciência Aplicada, História da Ciência, Biologia Molecular e o de Neurociência.

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2015

Nova colaboradora

Betti_HoffmannA partir de 29 de abril, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com nova colaboradora: Betti Hartmann, admitida junto ao Grupo de Física Teórica (FCM/GFT).

O Instituto dá boas-vindas à nova docente!

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2015

Prof. José Goldemberg é nomeado conselheiro

O Prof. José Goldemberg (USP) foi nomeado pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, para integrar o Conselho Superior da FAPESP, em complementação ao mandato de Alejandro Szanto de Toledo, recentemente falecido.

Nascido em Santo Angelo (RS), em 1928, Goldemberg fez o bacharelado em Ciências (1950) – tendo trabalhado como bolsista do professor Marcello Damy de Souza Santos, a quem auxiliou na instalação do acelerador Betatron na USP –, doutorado (1954) e livre-docência (1957) na USP, onde foi reitor de 1986 a 1990 e é professor titular aposentado do Instituto de Física.

Foi professor associado na Universidade de Paris, professor catedrático na Escola Politécnica da USP, professor titular da Universidade de Toronto, professor visitante na Universidade de Princeton, professor visitante na Academia Internacional do Meio Ambiente de Genebra e catedrático de Estudos Latino-Americanos na Universidade de Stanford.

Goldemberg dirigiu o Instituto de Física da USP, foi presidente da Sociedade Brasileira de Física e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e secretário do Meio Ambiente e do Estado de São Paulo.

No governo federal, foi secretário de Ciência e Tecnologia da Presidência da República, secretário Interino de Meio Ambiente – quando teve papel decisivo para o sucesso da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (Rio-1992) – e ministro da Educação.

É membro da Academia Brasileira de Ciências desde 1955 e recebeu a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico da Presidência da República do Brasil, em 1995.

Entre diversos prêmios e títulos honoríficos que recebeu em sua carreira estão o prêmio pela contribuição excepcional para o desenvolvimento da economia da Associação Internacional da Economia Energética (1989), o doutor honoris causa do Instituto de Tecnologia de Israel (1991), a Medalha Butantan (2005), o título de pesquisador emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (2006) e o Prêmio Planeta Azul da Asahi Glass Foundation (2008).

(Com informações da FAPESP)

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2015

Enzima da folha da palmeira auxilia na quebra da biomassa

Pesquisadores do Grupo de Biotecnologia Molecular do Instituto de Física de São Carlos (Biotechmol/IFSC) têm realizado análises estruturais da Peroxidase, uma enzima extraída da folha da palmeira que pode auxiliar no processo da quebra da biomassa para a obtenção de biocombustível, uma fonte de energia limpa eENZIMA_250 renovável, cujas principais matérias-primas são, cana-de-açúcar, soja, resíduos agrícolas, semente de girassol, entre outras.

Embora a Peroxidase também possa ser encontrada em outros organismos – tais como fungos ou bactérias -, a Dra. Amanda Bernardes Muniz (IFSC/USP), principal autora desse estudo que é supervisionado pelo Prof. Dr. Igor Polikarpov (IFSC/USP), diz que existem pesquisas que comprovam uma maior eficiência dessa enzima quando retirada da folha da palmeira, ou de outras plantas. A Peroxidase extraída das folhas de plantas é mais estável e isso permite que consigamos trabalhar com temperaturas mais altas e pHs mais ácidos e básicos, o que é muito bom para o processo de produção de biocombustível, porque facilita a quebra da biomassa, explica ela.

Durante o processo da quebra do material vegetal, essa enzima auxiliar, que para o estudo foi cedida por colaboradores espanhóis, é cAmanda_1_350apaz de degradar a lignina (polímero), tornando a biomassa mais acessível às outras enzimas que são capazes de transformar o açúcar em etanol. Adicionalmente, ela oxida compostos que inibem as demais enzimas. Com isso, a Peroxidase, além de tornar a matéria-prima mais acessível, atua em sinergismo com as enzimas catalíticas, melhorando o processo de produção de açúcares fermentescíveis.

Joo_Renato_1_300Afinal, o que torna a referida enzima mais estável do que as outras? Os pesquisadores concluíram que a Peroxidase tem diversas peculiaridades, tal como a formação de dímeros, moléculas responsáveis por ajudarem na estabilidade global da estrutura da enzima, além de outros elementos moleculares específicos. Segundo o Prof. Dr. João Renato Carvalho Muniz (IFSC/USP), coautor do artigo científico, uma das principais ideias desta pesquisa e deste campo de estudo é encontrar uma solução que permita degradar a biomassa de forma eficiente, rápida e economicamente viável, para obter moléculas de glicose que podem ser fermentadas e transformadas em biocombustíveis, além da produção de outros produtos biotecnológicos.

A Peroxidase e as suas diversas aplicações

Os estudos realizados com a Peroxidase também têm revelado diversas áreas em que essa enzima pode ser aplicada, como, por exemplo, na obtenção de etanol através do bagaço da cana, cuja porcentagem de descarte é alta, sendo que o açúcar encontrado nesse composto também pode ser transformado em etanol.

A indústria de alimentos também pode ser beneficiada pela Peroxidase, já que quando os alimentos se estragam, produzem compostos fenólicos que são detectados pela enzima em questão. Segundo Amanda Muniz, a Peroxidase também pode ser utilizada no âmbito do Amanda_2_200controle e tratamento da poluição ambiental, uma vez que é capaz de indicar a presença e modificar os compostos tóxicos comumente liberados no meio-ambiente, através de procedimentos industriais.

Um pôster relativo a essa pesquisa, referente ao artigo publicado em fevereiro deste ano na revista científica Biochimie, foi apresentado pela Dra. Amanda Muniz em um congresso científico que ocorreu no mês de abril, em San Diego, nos Estados Unidos.

Essa participação comprova não só o reconhecimento internacional da citada pesquisa, como também o interesse dos especialistas nos estudos desenvolvidos na área de biocombustíveis. Neste âmbito, o Prof. João Renato ressalta a importância da pesquisa básica e o desdobramento que ela provoca, originando novas pesquisas, tanto na área em questão, como em outras vertentes, sejam elas nacionais ou internacionais. Quando fazemos esse tipo de pesquisa, descobrimos novas portas que dão acesso a realização de outros tipos de estudos, finaliza ele.

(Foto do congresso: Arquivo pessoal)

Assessoria de Comunicação

7 de maio de 2015

Inscrições terminam em 08 de maio

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Encerra-se no dia 08 de maio o período das inscrições para a Escola de Física Contemporânea 2015 (EFC-2015). O evento, que acontecerá entre os dias 12 e 18 de julho, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), reunirá 30 alunos selecionados que serão anunciados até o dia 05 de junho. Além disso, esta edição deverá integrar dois professores de física de escolas públicas da região de São Carlos.

A Escola é um evento anual que visa à imersão, durante uma semana, dos estudantes do ensino médio no mundo da pesquisa, onde terão contato com especialistas e compreenderão a importância da ciência e da tecnologia na geração do conhecimento e riquezas em nosso país. Outro objetivo da EFC é destacar o papel do físico no setor industrial, mostrando que o profissional da área da física não atua apenas no universo acadêmico, tendo uma ampla opção de trabalho em diversas empresas, como, por exemplo, em spin-offs do próprio IFSC/USP ou em empresas multinacionais.

A programação da EFC 2015 incluirá aulas expositivas e experimentais ministradas por professores da Universidade de São Paulo, que discutirão tópicos da Física Clássica e Física Moderna; palestras sobre temas atuais da física, além de visitas monitoradas às oficinas e aos laboratórios de ensino e pesquisa do Instituto de Física de São Carlos. Após uma semana repleta de conhecimento do universo da física, esses estudantes – sempre acompanhados por monitores do IFSC/USP, tanto no Campus, quanto no hotel – apresentarão seus trabalhos de conclusão de curso, em forma de seminários baseados nos moldes dos congressos internacionais.

Os critérios de seleção dos 30 alunos incluirão a análise do desempenho escolar desses estudantes no ensino médio, de suas motivações para participar da EFC, bem como de seus históricos de participações em competições educacionais, olimpíadas de ciências ou atividades correlatas.

A comissão organizadora da EFC 2015 é constituída pelos Profs. Drs. Tito J. Bonagamba (atual Diretor do nosso Instituto), Fernando Paiva, Frederico Borges de Brito, Rodrigo Gonçalves Pereira, Sérgio Ricardo Muniz, e pela secretária do evento, Mariana Rodrigues.

Para mais informações referentes à Escola de Física Contemporânea 2015, acesse AQUI.

Assessoria de Comunicação

6 de maio de 2015

The geometrisation of thermodynamics with contact geometry

CHRISTINE_GRUBER_250No dia 06 de maio, pelas 16h30, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), ocorreu mais uma edição do Café com Física. Na ocasião, a Dra. Christine Gruber, da Carl von Ossietzky Universität Oldenburg – Uni Oldenburg, Alemanha, apresentou a palestra The geometrisation of thermodynamics with contact geometry.

Neste seminário, Christine explicou que a geometria atua como linguagem, onde toda a teoria física pode ser formulada, fornecendo ferramentas geométricas e noções que podem gerar novos princípios e ideias. De acordo com a especialista da instituição alemã, a geometrização das teorias termodinâmicas deve ajudar a sistematizar e a unificar as formulações e derivações de fenômenos termodinâmicos.

Fundada em 1973 em Oldemburgo, Alemanha, a Carl von Ossietzky Universität Oldenburg – Uni Oldenburg integra as Escolas de Educação e Ciências Sociais; Ciência Computacional, Administração, Economia e Direito; Linguística e Estudos Culturais; Medicina e Ciências da Saúde; além da Faculdade de Matemática e Ciências.

Assessoria de Comunicação

6 de maio de 2015

Processo seletivo para bolsas de estudo no exterior

Estão abertas até 31 de agosto de 2015 as inscrições para o Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional – modalidade Empreendedorismo para alunos dos cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP).

Agencia_USP_de_Inovacao-_logoOs interessados em participar do processo deverão se inscrever exclusivamente via internet no endereço eletrônico https://uspdigital.usp.br/ccpb/

Serão concedidas bolsas que variam de R$4.800,00 a R$20.000,00, dependendo do local escolhido e período de permanência do aluno no exterior.

A seleção dos inscritos será realizada por especialistas do setor acadêmico e empresarial, indicados pela Agência USP de Inovação (órgão responsável pela processo seletivo em questão), conforme área do projeto apresentado, e homologada pela coordenação da Agência USP de Inovação.

A lista de aprovados será divulgada no site da Agência (www.inovacao.usp.br)

Para acessar o edital do processo seletivo na íntegra, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

6 de maio de 2015

Phases and phase transitions in disordered quantum systems

Ocorreu na manhã do dia 06 de maio, na sala 18 do bloco F2 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a segunda parte do minicurso Phases and phase transitions in disordered quantum systems, onde o Prof. Thomas Vojta, do Departamento de Física da Missouri University of Science and Technology (Missouri S&T), Estados Unidos, discutiu as transições de fase em sistemas desordenados e a desordem correlacionada.

O evento, que é voltado a THOMAS_VOJTA_PARTE_II_350não especialistas, terá outras sessões nos dias 11, 13 e 15 deste mês. Nestas ocasiões, o Prof. Thomas abordará importantes conceitos dos grupos de renormalização de desordem, transições de fase Smeared, entre outros tópicos.

O Prof. Thomas trabalha com matéria condensada e física estatística, e investiga o comportamento de longo prazo e de grande distância de sistemas quânticos com elevados graus de liberdade, utilizando a teoria quântica de campo, bem como simulações numéricas. Ele tem experiência em quântica e transições de fase clássica, comportamento crítico, magnetismo, supercondutividade e transporte de materiais desordenados.

A Missouri S&T congrega os departamentos de Física; Engenharia Aeroespacial; Estudos Aeroespaciais; Artes, Letras e Filosofia; Ciências Biológicas; Negócios e Tecnologia da Informação; Engenharia Química e Bioquímica; Química; Engenharia Civil, Arquitetura e Meio Ambiente; Ciência da Computação; Economia; Engenharia Eletrotécnica e de Computadores; Engenharia de Gestão e Engenharia de Sistemas; Inglês Técnico e Comunicação; Geociências e Geologia e Engenharia de Petróleo; História e Ciência Política; Engenharia de Manufatura; Ciência dos Materiais e Engenharia; Matemática e Estatística; Mecânica e Aeroespacial; Mecânica; Ciência Militar; Mineração e Engenharia Nuclear; e Ciência Psicológica.

Para obter mais informações sobre o minicurso, veja o pôster do evento AQUI, ou envie um e-mail para hoyos@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

6 de maio de 2015

Novo fármaco contra esquistossomose

Uma pesquisa de autoria conjunta de pesquisadores brasileiros e estrangeiros *, da qual a docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Yvonne Primerano Mascarenhas, e sua pós-doutoranda, Ana Carolina Mafud, fazem parte, revelou que um metabólito secundário do jaborandi, a episopiloturina, poderá servir como princípio ativo para combater a esquistossomose, doença parasitária que afeta quase 240 milhões de pessoas, sendo a verminose que mais mata no mundo **.

Ana_Carolina_Mafud-_JaborandiA pilocarpina, substância extraída das folhas do jaborandi, já é utilizada largamente para o tratamento de glaucoma. Nas plantações de jaborandi localizadas no Piauí, a empresa Centroflora (unidade Parnaíba) faz a extração da pilocarpina para posteriormente vendê-la a indústrias farmacêuticas. Tal processo gera uma grande quantidade de resíduos, que não tem local ideal para descarte. Foi quando pesquisadores do Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia da Universidade Federal do Piauí (Biotec-UFPI) resolveram analisar os resíduos, com o intuito de encontrar alguma molécula ativa que pudesse, eventualmente, ser aproveitada. Foi quando descobriram que 70% dos resíduos eram compostos pela epiisopiloturina e que esta, por sua vez, é capaz de matar o Schistosoma mansoni, parasita causador da esquistossomose em modelos animais.

Graças a uma parceria existente entre o IFSC e o Biotec, coordenado pelo docente da UFPI José Roberto de Souza de Almeida Leite, Yvonne Mascarenhas foi escolhida para resolver a estrutura cristalográfica da epiisopiloturina, momento no qual Ana Carolina também foi inserida na pesquisa em questão ***, auxiliando nos planejamento dos ensaios in vivo **** e, com o auxílio de Yvonne, fez análises térmicas para verificar eventuais alterações na estrutura da molécula da epiisopiloturina, e de pKa (pH no qual a estrutura é neutra), para ter a garantia da não toxicidade da epiisopiloturina aos organismos vivos.

Verificada a não alteração de estrutura e a não toxicidade da epiisopiloturina, tiveram início os testes in vivo, para os quais roedores foram cobaias. “Administramos o medicamento via oral nos roedores, para incluir a passagem da substância pelo estômago e fígado das cobaias, antes de chegar ao intestino e, finalmente, à corrente sanguínea. Vimos, então, que a substância não causou danos aos órgãos em questão *****”, relembra Ana Carolina.

Vantagens e desvantagens

Atualmente, o único fármaco utilizado contra esquistossomose é o Praziquantel. Porém o medicamento oferece algumas desvantagens. A primeira delas é que ele só é eficaz contra os vermes adultos da doença. “Outro problema do Praziquantel é que ele é administrado em dose única, e o ciclo de vida do Schistosoma é de 56 dias. Portanto, para eliminar o verme do organismo completamente, o infectado precisa de retratamento, que é danoso ao fígado”, explica Ana Carolina. “A epiisopiloturina, por outro lado, além de não tóxica ao organismo, e é eficaz contra vermes jovens e adultos do Schistosoma mansoni“. No estudo teórico de Ana Carolina a respeito da epiisopiloturina, disponível em artigo publicado na revista Plos Neglected Tropical Deseases (clique aqui para acessar o artigo), foi verificado que a molécula não causa qualquer tipo de mutação gênica.

Ana_Carolina_Mafud-_FitoterapicoPorém, a substância não é perfeita, já que, para ter o efeito desejado, a epiisopiloturina precisa ser ministrada em altas concentrações, o que a torna desinteressante a laboratórios farmacêuticos, que preferem a produção de medicamentos em pequenas concentrações.

Para sanar esse porém, os pesquisadores do estudo entraram em contato com dirigentes do Sistema Único de Saúde (SUS) que, por sua vez, aceitaram financiar parte do projeto. Diante desse novo cenário, os estudos continuarão avançando, é o próximo passo e desenvolver um fitoterápico a partir da epiisopiloturina.

Próximos passos

Passada a primeira etapa de testes in vitro e in vivo, Ana Carolina conta que o próximo passo serão os testes in vivo com animais de maior porte.

Outro tópico a ser explorado pelos pesquisadores do estudo diz respeito à insolubilidade da epiisopiloturina em água. “Um medicamento que poderá vir a ser feito com a substância terá de ser na forma de comprimidos. Para viabilizar essa forma sólida, faremos novos ensaios de difração de raios-X para verificar como a epiisopiloturina se comportará quando prensada em comprimidos, ao mesmo tempo em que vários recipientes serão testados: celulose, sacarose, beta-ciclo-dextrina, entre outros.”, explica Ana Carolina.

Ela enfatiza que, no momento, não há no país nenhuma pesquisa desse gênero. De acordo com Ana Carolina, pesquisas que têm como foco a esquistossomose visam à prevenção, e não ao tratamento da doença. “Basta pesquisar no site da Organização Mundial da Saúde [OMS] para ver que o tratamento e controle da esquistossomose são feitos somente pela administração do Praziquantel. Existem muitos pesquisadores que estudam a produção de vacinas contra a esquistossomose, mas e quanto aos que já estão infectados e que ainda podem se infectar a despeito da vacina?”, questiona Ana Carolina.

Por enquanto, não há nenhum medicamento eficiente para este caso. Mas, se a pesquisa em questão continuar seguindo na velocidade atual, em breve esse problema também será solucionado.

*Participaram do estudo as seguintes instituições: Universidade Federal do Piauí (UFPI), Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ/USP), Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP), Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) 7 Anidro do Brasil Extrações S.A. e Bruker BioSpin GmbH (Alemanha)

**Dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

***Ana Carolina tem sua bolsa de pós-doutorado vinculada ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar/FAPESP)

****Os ensaios foram feitos pelo docente da realizados pelo docente do Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas da Faculdade de Ciências de Guarulhos (FACIG) Josué de Moraes

*****A não toxicidade aguda foi realizada por outra colaboração na Faculdade de Medicina da Universidade de Brasilia (UnB), pela pesquisadora Selma Kucklhaus. Outra parceria importante do trabalho foram os experimentos de Microscopia Eletrônica de Varredura, realizados pelo pesquisador Peter Eaton, Pesquisador Visitante Especial (PVE-CNPq) ligado ao Biotec e investigador da Rede de Pesquisa Requimte da Universidade do Porto. Peter mostrou alterações causadas no tegumento do parasita retirado do fígado das cobaias quando tratadas com o farmoquimico epiisopiloturina, que demonstrou ação direta sobre o parasita no organismo do hospedeiro

Assessoria de Comunicação

 

5 de maio de 2015

20 anos de atividade em prol da divulgação científica

A Agência USP de Notícias está comemorando, este ano, o seu 20º aniversário de atividade ininterrupta.

Foi em abril de 1995, que dois repórteres e um editor iniciaram as atividades da Agência USP de Notícias, tendo como missão buscar nos laboratórios os resultados de pesquisas e estudos e levar as notícias a algumas redações de jornais, revistas, rádios e TVs, uma vez por semana, via fax modem.

Para comemorar a data, a Agência USP de Notícias publicou um vídeo, onde diversos cientistas dão o testemunho da importância que a Agência teve em transformar suas pesquisas em manchetes na comunicação social, graças à ação de seus jornalistas. Esses cientistas são testemunhas, mais do que ninguém, de como Jornalismo e Ciência são indissociáveis quando o assunto é falar à sociedade, popularizar o conhecimento e prestar contas.

Está de parabéns o jornalista Antonio Carlos Quinto, chefe técnico de seção da Agência USP de Notícias, bem como sua equipe, que são exemplos a serem seguidos por todos aqueles que se dedicam a difundir a ciência na população brasileira.

Assista ao vídeo AQUI, com o depoimento do Prof. Dr. Odemir Martinez Bruno (IFSC/USP), entre outros pesquisadores.

A realização deste trabalho esteva a cargo da Superintendência de Comunicação Social da USP, com apoio da Divisão de Mídias Online, Assessorias de Imprensa dos campi e TV USP.

Assessoria de Comunicação

5 de maio de 2015

Plataforma europeia de regulação de nanotecnologias

NANOREG-150O NANoREG é um projeto de pesquisa com foco na regulamentação em nanotecnologia, proposto por um consórcio de mais de 50 instituições, entre empresas, universidades, institutos de pesquisa, institutos de metrologia e órgãos de governo, com financiamento da União Europeia e que tem como objetivos:

i) Disponibilizar aos legisladores um conjunto de ferramentas para avaliação de risco e instrumentos de tomada de decisão, a curto e médio prazo, através da análise de dados e realização de avaliação de risco, incluindo a exposição, monitoramento e controle, para um número selecionado de nanomateriais já utilizados em produtos;

ii) Desenvolver, a longo prazo, novas estratégias de ensaio, adaptadas a um elevado número de nanomateriais, em que muitos fatores podem afetar o seu impacto ambiental e de saúde;

iii) Estabelecer uma estreita colaboração entre governos e indústria, no que diz respeito ao conhecimento necessário para a gestão adequada dos riscos e criar a base para abordagens comuns, conjuntos de dados mutuamente aceitáveis e práticas de gestão de risco.

O projeto NaNoREG iniciou-se na Europa em 2013, envolvendo entidades europeias, mas em 2014 buscou-se contato com governos e institutos de pesquisa de outros países, como China, Coréia do Sul e Brasil, expandindo a discussão das questões regulatórias no tema, a cooperação científica e a superação de barreiras técnicas.

A participação do Brasil no programa NANoREG foi definida em setembro de 2014, após uma série de reuniões envolvendo a coordenação do NaNoREG, a Coordenação-Geral de Micro e Nanotecnologias (CGNT) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pesquisadores das redes de Nanotoxicologia e do SisNano (Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias). O Conselho Consultivo em Nanotecnologia (CCNano/MCTI) definiu que a gestão no âmbito do governo ficará na CGNT/MCTI e que as atividades científicas do NANoREG, no Brasil, ficarão a cargo de 8 grupos de pesquisa de Instituições Nacionais, que incluem o INMETRO (Instituição Coordenadora), USP, Unicamp, UFMG, UFRGS, FURG, CETENE e Embrapa Instrumentação.

A participação da USP, em particular, ocorre através do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNaNo), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), coordenado pelo docente Valtencir Zucolotto, que já coordena uma das Redes em Nanotoxicologia, implementadas no Brasil, em 2012, através de uma iniciativa do MCTI.

O GNaNo realiza diversas pesquisas voltadas a GNANO-200aplicação, síntese e caracterização de nanomateriais, principalmente aqueles que são dedicados à medicina e agronegócio. Os membros do Grupo também se empenham na investigação da toxidade que esses materiais transmitem à saúde e ao meio ambiente, utilizando sistemas in vivo, com modelos animais, in vitro, através de membranas celulares reconstituídas; e com simulação computacional.

Foco também tem sido dado à área de eco-nanotoxicologia, avaliando o impacto de nanomateriais em peixes a algas. Esses e outros fatores contribuíram para que o grupo do IFSC/USP esteja já oferecendo apoio à NaNoREG, auxiliando na regulamentação de nanomateriais para o comércio, uma vez que já existe uma longa colaboração de pesquisa entre a Europa e países da América Latina, em outras vertentes.

Assim sendo, o Brasil estará representado pelo INMETRO e MCTI, que, inclusive, assinam os acordos de cooperação entre as instituições brasileiras e européias. Os pacotes de trabalho, no entanto, serão formatados, incluindo outras instituições de pesquisa brasileiras, como acima mencionado.

Já no caso concreto do IFSC/USP, a responsabilidade é ainda maior, já que a partir de agora o Instituto passa a se destacar internacionalmente em outra área de grande importância científica e tecnológica mundial.

Assessoria de Comunicação

4 de maio de 2015

Gravitino dark matter in view of AMS-02 data

Através do programa Astro-Cosmo-Particle GERMAN_GOMEZ_250Journal Club, o pesquisador German Gomez-Vargas, estudante de pós-doutorado da Pontificia Universidad Católica de Chile, apresentou a palestra Gravitino dark matter in view of AMS-02 data, um evento que ocorreu na tarde do dia 04 de maio, na sala F-210 do IFSC.

Em sua palestra, o jovem pesquisador discutiu o artigo Confronting recent AMS-02 positron fraction and Fermi-LAT Extragalactic Gamma-Ray Background measurements with gravitino dark matter, que é assinado por ele, em colaboração com os pesquisadores Edson Carquin, Marco A. Diaz, Boris Panes e Nicolas Viaux. Para conferir o artigo, clique AQUI.

German Gomez-Vargas tem bacharelado em Ciências Físicas pela Universidad Nacional de Colombia, mestrado em Física Teórica e Matemática, e doutorado em Física pela Universidad Autónoma de Madrid, Espanha. Atualmente realiza seu pós-doutorado na Pontificia Universidad Católica de Chile.

Assessoria de Comunicação.

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