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18 de agosto de 2015

Oficina Básica de Composição Fotográfica

Na tarde de 13 de agosto, vários docentes e funcionários do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) participaram da Oficina Básica de Composição Fotográfica, um mini curso que foi apresentado pelo servidor Edison Santiago de Almeida (IFSC/USP), vencedor do prêmio IFSC com Arte, edição de 2013.

Os participantes da oficina aprenderam as noções básicas de operação – abertura do diafragma, velocidade do obturador, ISO, balanço de branco, etc. – e composição fotográfica, como, por exemplo, regra dos terços, enquadramento de imagem, planos horizontais e verticais, bem como outras técnicas.

Edison_350Além de conceitos teóricos, a prática também esteve presente na apresentação de Santiago, onde os participantes treinaram diversas situações e pormenores. A perspectiva era que eles aplicassem as regras abordadas durante a teoria, porque, quando as pessoas aprendem as regras de composição, sabem por onde começar uma foto, disse Edison Santiago, que desenvolveu esse mini curso, com base em outras oficinas já ministradas por ele. A minha maior satisfação foi ver as pessoas aplicando e tendo diferenças positivas no modo de fotografar e de perceber o mundo. Como eu próprio vejo fotografia em tudo o que me rodeia, então acho legal quando as pessoas observam isso também.

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Edison Santiago e os participantes da Oficina

Assessoria de Comunicação

18 de agosto de 2015

USP aparece entre as 150 melhores universidades do mundo

A Universidade de São Paulo aparece mais uma vez como uma das 150 melhores instituições de ensino superior do mundo, durante o ano de 2015. A lista foi elaborada pela Universidade de Jiao Tong, de Xangai, na China, num ranking onde foram avaliadas 500 instituições de ensino superior.

De acordo com os critérios estabelecidos para este ranking, a Universidade de São Paulo acabou empatada com um grupo de universidades que acabam aparecendo entre 101º até 150º em termos de colocação. Neste bloco de instituições privadas, a responsável pela organização do ranking não acabou divulgando as informações sobre os critérios utilizados para o desempate desempate.

Esta não é a primeira vez que a USP aparece em uma posição de destaque neste ranking. A primeira aparição aconteceu no ano de 2012 e, desde então, a Universidade de São Paulo permanece em uma posição estável.

No ranking agora divulgado também aparecem outras instituições brasileiras, mas em posições inferiores no ranking. UFRJ, UNESP e Unicamp estão entre 301º e 400º, enquanto a UFMG e a UFRS figuram entre as universidades que ocupam entre a 401ª posição e a 500º.

O Top-Ten deste ranking é ocupado pelo Reino Unido, com duas universidades, e pelos Estados Unidos, com 8 instituições, entre elas a classificada em primeiro lugar – Harvard.

Assessoria de Comunicação

18 de agosto de 2015

Artigo de pesquisadores é capa de publicação internacional

Recentemente, a revista Acta Cryst. D, Biological Crystallography publicou um artigo de autoria coletiva no qual é descrita a estrutura da hemoglobina da Glossoscolex paulistus, espécie de minhoca gigante, mais conhecida no Brasil como “minhocoçu”. O artigo em questão foi destaque na publicação citada, tendo sido capa da edição de junho de 2015.

Horjales-_capa_revistaO trabalho traz a descrição da estrutura cristalográfica da hemoglobina da minhoca, hemoglobina extracelular de estrutura complexa, já que possui um sistema molecular gigante- enquanto a humana possui apenas quatro unidades, a da minhocoçu possui 180.

A análise em questão foi o resultado da pesquisa de doutorado do pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) José Fernando Ruggiero Bachega, orientado à época pelo docente Richard Charles Garratt, e que contou com a colaboração de outros pesquisadores em seu trabalho*, inclusive de outro docente do IFSC, Eduardo Horjales Reboredo, que auxiliou Fernando em análises cristalográficas computacionais detalhadas.

O objetivo de refinar a estrutura cristalográfica requereu encontrar as sete proteínas envolvidas na complexa hemoglobina do minhocoçu, sendo que Horjales liderou a etapa de refinamento estrutural da hemoglobina. “O refinamento cristalográfico à baixa resolução tem adquirido, recentemente, uma importância especial, pois, cada vez mais, é possível obter cristais de grandes macromoléculas que difratam pobremente, e a resoluções entre 3 e 4Å”, explica o docente. “Isso também, porque os resultados de reconstrução tridimensional de imagens macromoleculares de crio microscopia eletrônica têm alcançado resoluções de 2 a 3Å, permitindo a aplicação dos procedimentos de refinamento a nível atômico a estruturas obtidas sem necessidade de cristais. Essa maior apuração e refinamento das estruturas têm permitido a proposição de modelos melhores, mesmo que em baixa resolução”.

O presente desenvolvimento destes métodos computacionais de refinamento possibilitará, em um futuro próximo, a interpretação estrutural de processos biológicos que acontecem em macromoléculas muito maiores.

*Também foram autores do artigo em questão os pesquisadores Fernando Vasconcelos Maluf (IFSC/USP), Babak Andi (Brookhaven National Laboratory- EUA), Humberto D’Muniz Pereira (IFSC/USP), Marcelo Falsarella Carazzollea (Unicamp), Allen M. Orville (Brookhaven National Laboratory- EUA), Marcel Tabak (IQSC/USP), José Brandão Neto (Diamond Light Source, Harwell, Reino Unido)

Assessoria de Comunicação

17 de agosto de 2015

Recomeça a série “Concertos USP- Prefeitura de São Carlos”

Após o tradicional período de férias, a série Concertos USP – Prefeitura Municipal retorna ao Teatro Municipal de São Carlos, com um concerto com a USP Filarmônica, que ocorrerá no dia 26 de agosto, pelas 20 horas.

Sob a regência do Maestro José Gustavo Julião de Camargo, este concerto com a USP Filarmônica contará com as participações especiais dos solistas Cecília Pacheco (Harpa), Daniel Isaias Fernandes (Viola) e Erika Ribeiro (piano), em um programa que está organizado da seguinte forma:

Concerto para Harpa e Orquestra de Cordas, da autoria de Radamés Gnattali (1906- 1988); Concerto para Viola e Orquestra em Ré maior, de Franz Anton Hoffmeister (1754- 1812); e Concerto para Piano e Orquestra n°17 em Sol maior, assinado por Wolfgang Amadeus Mozart (1756- 1791).

Em relação aos solistas que se apresentarão neste concerto, comecemos por Cecília Pacheco, harpista, natural de Belo Horizonte (MG), que se iniciou na música aos cinco anos. Já se apresentou com a Orquestra Sinfônica e Banda Sinfônica da Escola de Música da UFMG, Banda Sinfônica da FAMES, OSMG, OFMG, Orquestra Castro Alves, Orquestra Juvenil da Bahia, OSBA, Orquestra Sinfônica da UFBA, e grupos de câmara.

Em 2009 foi vencedora do Concurso BDMG Jovem Músico, tendo sido aprovada na Academia da OSESP, em agosto de 2010. Em setembro do mesmo ano, foi vencedora do Concurso Jovens Solistas da OSMG na categoria harpa. Em 2011, foi finalista do Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica da UFMG e selecionada pela série de concertos Segunda Musical, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. É bacharel em Música pela UFMG. HARPA-250

Com a Orquestra Juvenil da Bahia realizou turnê nos Estados Unidos, Suíça, Itália e Inglaterra em 2014. Já acompanhou grandes nomes da música erudita com Martha Argerich, Eliane Coelho, Colin Currie, Jean-Yves Thibaudet, Ricardo Castro, e da música popular como Lenine, Milton Nascimento, Ivan Lins, João Bosco Rosa Passos, Nana Caymmi e Wagner Tiso. Cecília é, atualmente, harpista Titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.

 

Daniel Isaias Fernandes é nascido em Ribeirão Preto, tendo iniciado seus estudos musicais em 2002, na Igreja Evangélica Assembleia de Deus e teve como Professor Adiel Gomes Pereira. Em 2003 teve aulas com o Professor Rodrigo Braga e com Professor Gabriel Santiago Mateus (Argentina). Em 2006, passou a estudar com o Professor Ricardo Kubala no curso de Bacharelado em Viola na USP de Ribeirão Preto.

Participou do Festival Música nas Montanhas em Poços de Caldas (Edições 2009, 2010, 2011,2012, 2013 e2014) e Festival Internacional de Inverno de Campos de Jordão (2010 e 2014). Realizou vários masterclasse, teve a orientações de renomados professores, como, por exemplo, Renato Bandel, Marcelo Jaffé, Elisa Fukuda, Carmelo de los Santos, Eliane Tokeshi, Alejandro Drago, Pablo de Leon, Cláudio Cruz, Horácio Schaefer, Glesse Collet , Guilles Apap, Nicolas Koeckert, e pelos componentes do quarteto Stanisas ( França).

Em 2004 passou a integrar a OFADERP, Orquestra Filarmônica da Assembleia de Deus de Ribeirão Preto e participou do projeto Guri durante alguns meses. Em 2005 a 2012 integrou o naipe de violas da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, onde participou de gravações de város CDs: Do violão a orquestra, 50 anos de bossa nova, Antônio Carlos Jobim, Do violão á Orquestra, CD Coletâneas, Aniversário de 70 anos, Clássicos Natalinos e DVDs das óperas La Boheme e Rigoletto. Em 2011 Integrou a Orquestra Filarmônica de São Carlos e atuou também como primeira viola da orquestra USP Filarmônica. Em 2012 fez parte do corpo de músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz (Belém do Pará) no festival de ópera, tocando na ópera Salomé.

Na música de câmara, tem participado de várias formações e ao lado de importantes músicos brasileiros: Ricardo Kubala, Daniel Guedes, Fabio Presgrave e Pedro Gadelha. Atuou como professor na Instituição Aparecido Savegnago de Sertãozinho, na igreja Assembléia de Deus, na creche Alvorada e atualmente é professor de violino e viola no projeto Orquestra Viva em Araxá (Minas Gerais).

Finalmente, Erika Ribeiro, conhecida pela elegância, inteligência e sutileza de suas interpretações ao piano, é considerada uma das artistas mais expressivas de sua geração. Sua musicalidade singular e grande versatilidade combinam com sua carreira trilhada através de trabalhos como solista, recitalista e camerista.

Vencedora de 10 concursos nacionais de piano – entre eles o III Concurso Nelson Freire, e premiada em mais de 20, Erika tem se apresentado como solista na Sala São Paulo, Theatro Municipal de São Paulo, Theatro São Pedro, Auditório Ibirapuera, Sala Cecília Meirelles, etc. Atuou à frente das orquestras: Filarmônica de Gaia (Portugal), Filarmônica de Kalisz (Polônia), Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo, entre outras, e realiza com frequência parcerias ao lado de destacados maestros e músicos como Emmanuele Baldini, Claudio Cruz, Daniel Guedes, Quinteto Villa-Lobos, Carlos Prazeres, Luis Leite, Tatiana Parra, entre muitos outros.

Erika iniciou seus estudos musicais com sua mãe, aos quatro anos de idade. Cursou a Escola de Música de Piracicaba e a Universidade de São Paulo – USP, concluindo seu Mestrado em Música sob orientação de Eduardo Monteiro. Estudou durante dois anos na tradicional Hochschule für Musik ‘Hanns Eisler’, em Berlim (Alemanha), e participou de cursos de aperfeiçoamento nos Estados Unidos, Suíça e França. Atualmente, leciona na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, onde em 2014 assumiu a cátedra de Música de Câmera e Recital.

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As entradas para este concerto com a USP Filarmônica são gratuitas, mediante a apresentação de convites.

Os convites para este concerto começarão a ser distribuídos pelos interessados a partir do dia 19 de agosto, na Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, no horário compreendido entre as 08h/12h e 14h/17h, ou nas bilheterias do Teatro Municipal de São Carlos, no próprio dia do concerto (26/08).

Assessoria de Comunicação

14 de agosto de 2015

Espectroscopia em ciência de materiais é tema de palestra

Na manhã de 14 de agosto último, o Prof. Dr. Jean Claude M’Peko, do Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), apresentou a palestra Espectroscopia Dielétrica/Impedância em Ciência de Materiais: Bases Físicas e Aplicações, um evento que decorreu no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP), no âmbito do Colloquium diei.

MPEKO_350Nesse seminário, o docente apresentou as potencialidades da Espectroscopia Dielétrica/Impedância, tendo abordado também as bases físicas dessa metodologia e dos modelos para descrever os processos de polarização e condução em materiais. Aliás, M’Peko falou sobre blendas diesel/biodiesel, sistemas vítreos e vitrocerâmicos, bem como sobre efeito de tamanho de grãos em materiais eletrocerâmicos ferroelétricos e não-ferroelétricos.

Jean Claude M’Peko tem graduação e doutorado em Física pela Universidade de Havana (Cuba). O docente também tem pós-doutorados pela Universidade de Minho (Portugal), Universidade de São Paulo e University of Colorado at Boulder (EUA). Com experiências na área de Física e Ciência de Materiais, M’Peko atua em vários temas, incluindo processamento de materiais cerâmicos, entre diversos outros campos.

Assessoria de Comunicação

14 de agosto de 2015

Inscrições abertas até 30 de agosto

SIFSC5Continuam abertas até o dia 30 de agosto as inscrições para a quinta edição da Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos – SIFSC 2015. O evento, que ocorrerá de 28 de setembro a 02 de outubro, é organizado por alunos de graduação e pós-graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), tendo como objetivo final estimular, nos próprios estudantes, o trabalho em grupo e o gerenciamento de eventos de grande porte.

A programação do evento

Ao longo desses cinco dias, a programação da SIFSC 2015 oferecerá palestras, mini cursos, apresentações culturais, workshops, entre outras atividades. No dia 28, por exemplo, haverá palestras com os pesquisadores Marcelino Dantas (INB), Roberto Martins (IFSC/USP) e Igor Fier (Quantum Design), além da abertura da Semana da Licenciatura em Ciências Exatas – SeLic, iniciativa organizada pelos alunos e professores do curso de Licenciatura em Ciências Exatas, do Campus USP em São Carlos.

Já no dia 29 de setembro, os participantes poderão assistir a vários seminários, incluindo uma palestra que será ministrada pela Profa. Dra. Márcia Rizzutto, no âmbito do programa “Ciência às 19 Horas”. Além de minicursos e outros seminários, no dia 30 haverá um concerto da USP-Filarmônica, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP).

Na quinta-feira, dia 1º de outubro, a programação trará algumas apresentações elaboradas por membros da biblioteca do IFSC/USP, bem como workshops e um show de ilusionismo. No último dia da SIFSC 2015, os participantes conferirão um show de talentos, YVONNE_MASCARENHAS_-300workshop sobre divulgação científica, além de outras atividades, incluindo a entrega do Prêmio YPM – Yvonne Primerano Mascarenhas e uma homenagem à docente, pesquisadora e pioneira do Instituto de Física de São Carlos.

O prêmio, criado pela comissão organizadora da primeira edição da SIFSC (2011), é constituído por três etapas: Avaliação de Resumos, Avaliação de Pôsteres e Avaliação de Apresentação Oral, sendo que os candidatos deverão passar pelas três fases, caso contrário serão desclassificados.

Este prêmio, que tem como objetivo incentivar os alunos a realizarem pesquisas, congratulará os primeiros colocados em cada categoria com o título de Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas. Os estudantes classificados no segundo e terceiro lugar receberão menção honrosa. Para conferir a programação do evento, acesse AQUI.

Para se cadastrar e inscrever-se, clique AQUI.

Lembramos que os participantes poderão adquirir os certificados digitais de participação do evento, a partir do dia 1º de novembro, no site da SIFSC.

Assessoria de Comunicação

14 de agosto de 2015

Prof. Glaucius Oliva apresenta “Medicina na Floresta”

O programa SP Pesquisa, que será exibido na TV Cultura, no dia 15 de agosto, e na Univesp TV, no dia seguinte, terá como tema o uso medicinal da biodiversidade brasileira, sob o título Medicina na Floresta, com a participação do docente e pesquisador do IFSC-USP, Prof. Glaucius Oliva.

Com efeito, a floresta brasileira guarda um potencial medicinal incalculável, que pode abrir caminho para o tratamento de inúmeras doenças e o desafio de transformar essa matéria-prima encontrada na natureza em fármacos é um dos focos do trabalho desenvolvido Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP, Coordenado pelo Prof. Glaucius Oliva (ex-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e instalado no IFSC/USP.

Consulte a programação da TV Cultura e Univesp TV, clicando AQUI.

Um programa a não perder.

Assessoria de Comunicação

14 de agosto de 2015

Combate à doença na cana-de-açúcar

A escaldadura das folhas, causada credito_-_SugarCaneTech_250pela bactéria Xanthomonas albilineans, é uma doença disseminada em praticamente todas as regiões onde a cana-de-açúcar é cultivada. A bactéria instala-se nos vasos da planta, onde determina a má formação dos colmos – tipo de caule -, a queda de qualidade do caldo extraído e a redução do teor de açúcar. A presença da doença em variedades suscetíveis pode resultar em perdas de até 100% das lavouras. Daí que a busca por moléculas capazes de prevenir e combater doenças que acometem plantações de cana-de-açúcar tem sido o principal foco de um trabalho desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Cerca de 43% de toda a matriz energética brasileira é renovável, sendo que a cana-de-açúcar, por exemplo, corresponde a aproximadamente 16% da energia limpa do país. O Prof. Dr. Rafael Guido (IFSC/USP), pesquisador que coordena o estudo em questão, afirma que diante a relevância econômica e social do setor sucroalcooleiro no cenário nacional, fatores capazes de comprometer o rendimento produtivo devem ser rigorosamente controlados, com o objetivo de garantir o crescimento da produção e atender a expectativa de expansão projetada para as próximas décadas.

Para auxiliar no processo de aumento de produtividade dessa planta, um dos objetivos de diversos especialistas tem sido o controle de pragas através do desenvolvimento de novos defensivos agrícolas. É neste sentido, também, que os pesquisadores do IFSC/USP têm estudado algumas proteínas essenciais da bactéria Xanthomonas albilineans, com o objetivo de inibi-las, tornando a bactéria incapaz de produzir a doença e eliminando a praga de culturas de cana-de-açúcar. Para tanto, os RAFAEL_GUIDO_350pesquisadores investigam compostos de origem natural para descobrir moléculas que sejam capazes de modular a atividade das proteínas importantes da Xanthomonas albilineans. Ao longo da evolução, as plantas têm tido contato com bactérias e, para sobreviverem, têm sintetizado moléculas capazes de matar esses micro-organismos. A nossa ideia é explorar a biodiversidade de compostos que as plantas produzem, para poder matar diversas bactérias, explica Guido.

Para descobrir essas moléculas, os pesquisadores desenvolveram diversos métodos, desde a padronização do cultivo da bactéria, extração de DNA, clonagem de genes que codificam as proteínas importantes, até um ensaio de inibição para esse micro-organismo. A principal estratégia dos especialistas do IFSC/USP é impedir que a Xanthomonas albilineans produza fitotoxinas* – conhecidas como albicidinas, que, quando liberadas pela bactéria, matam todos os outros micro-organismos presentes ao seu redor – exceto o referido micróbio. Além disso, as albicidinas são tóxicas para a cana-de-açúcar e responsáveis pelos sintomas da doença. Se impedirmos a produção dessas fitotoxinas, a Xanthomonas albilineans torna-se inócua, não causando os sintomas na planta, pontua ele. Após selecionarem as moléculas com potenciais características para esse combate, os pesquisadores deverão iniciar os testes clínicos, onde essas moléculas serão administradas em modelos de canas-de-açúcar doentes.

Esse trabalho corresponde ao tema central do projeto Jovem Pesquisador FAPESP, da autoria do docente, sendo também o tema da tese de doutorado de Renata Vieira Bueno, Gustavo Machado A. de Lima e Andrew Albert de Oliveira, pesquisadores do IFSC/USP que elaboram o estudo junto com o pós-doutorando Fernando V. Maluf (IFSC/USP), sob a orientação de Rafael Guido.

*Substâncias tóxicas aos vegetais.

(Imagem 1: SugarCaneTech)

Assessoria de Comunicação

13 de agosto de 2015

Pesquisadora discute TFD associada à radioterapia

Decorreu na tarde de 13 de agosto mais um seminário promovido pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde a pesquisadora Cintia Teles de Andrade (IFSC/USP) apresentou a palestra Terapia Fotodinâmica combinada à radioterapia – análises ópticas & crescimento do tumor.

Cintia_Andrade_350Em sua apresentação, a pesquisadora dessa Unidade falou sobre seu projeto, cujo intuito é avaliar o dano da combinação entre Terapia Fotodinâmica (TFD)* e radioterapia**. A associação entre ambas as metodologias foi pouco estudada por especialistas, mas pode aumentar o dano causado ao tecido humano, enquanto diminui os efeitos colaterais provenientes da radioterapia. Assim, Cintia Andrade apresentou os resultados obtidos através de seu trabalho desenvolvido no Dartmouth College (EUA), onde os experimentos foram realizados inicialmente em pele normal de ratos e, posteriormente, em tumores de pele em camundongos.

*Método que consiste na interação entre fotossensibilizador, luz e oxigênio molecular que, quando combinados, causam morte celular;

**Técnica que utiliza radiação ionizante para o tratamento de tumores.

Assessoria de Comunicação

13 de agosto de 2015

Escola acontece neste mês na Universidade de Brasília

De 18 a 21 deste mês realiza-se a IV Escola de Física Roberto A. Salmeron (IV EFRAS). O evento, que ocorrerá no Centro Internacional de Física da Matéria Condensada (CIFMC/IF) da Universidade de Brasília (UnB), tem o intuito de reunir alunos em final de cursos de graduação e pós-graduação de áreas como, por exemplo, Física e Química.

Baseados no tema Novas Fronteiras em Ciência dos Materiais, renomados professores e pesquisadores ministrarão mini cursos e palestras sobre células solares orgânicas, física do grafeno, materiais biodimensionais, supercondutores, materiais nanoestruturados, materiais para a conversão de energia e sensores, fluidos magnéticos, termoluminescência em vidros, ótica não-linear, bem como aplicações relacionadas às suas pesquisas. Durante essa semana, os participantes, que receberão o certificado de participação, serão incentivados a apresentarem os trabalhos que desenvolvem em suas instituições.

As inscrições para participar da IV EFRAS já estão disponíveis. Para inscrever-se, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

 

13 de agosto de 2015

Estudante do IFSC/USP é destaque em universidade europeia

Como grande parte dos estudantes de graduação e pós-graduação, o aluno do curso de Bacharelado em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) Cayke Felipe dos Anjos tinha vontade de ter uma experiência de estudos no exterior, o que o levou a se candidatar à graduação sanduíche oferecida pelo programa federal Ciência sem Fronteiras (CsF).

Contando com o apoio e incentivo de seu orientador de Iniciação Científica à época, o docente do grupo de Ressonância Magnética (RMN-IFSC/USP) Hellmut Eckert, no final de 2013, Cayke inscreveu-se no programa e foi aceito na University of Saint Andrews (Escócia) para durante dez meses fazer parte do corpo discente do Departamento de Física da Matéria Condensada.

Destaque no Reino Unido

Durante o ano letivo que passou em Saint Andrews, Cayke retornou com uma imagem positiva da experiência, mas trouxe algo a mais em sua bagagem- física e emocional: o reconhecimento oficial da universidade por seu excelente desempenho acadêmico. “Qualquer aluno da universidade, estrangeiro ou não, que estude lá durante pelo menos um ano letivo, tem seu desempenho acadêmico avaliado. Aqueles que ficam com uma média acima de 16,5 * entram para a Dean´s list. Pelos meus cálculos, minha média ficou em 17 pontos”, conta o aluno.

Cayke_AnjosAlém dos esforços individuais, Cayke destaca que a forte base de aprendizado construída anteriormente no IFSC foi essencial para que tal resultado fosse alcançado. “Os alunos de lá aprendem o mesmo que nós aqui, mas no IFSC o aprofundamento é muito maior! Já conversei sobre isso com outros colegas que também foram estudar no Reino Unido, e eles têm a mesma opinião. Lá não temos tanta dificuldade em física como eles têm”, afirma Cayke. “Nesses momentos, mais do que nunca, é muito bom ver que você tem uma base de aprendizado tão sólida. Ser reconhecido no exterior como um dos melhores alunos da universidade foi extremamente gratificante”, comemora o aluno.

Outras impressões

Entre diferenças e semelhanças no ensino universitário brasileiro e escocês, Cayke conta que chamou sua atenção o fato de os alunos, em Saint Andrews, poderem escolher as disciplinas que farão durante a graduação. “Lá, eles têm bastante flexibilidade na grade curricular. Eu tinha colegas que cursavam duas matérias na química, uma na física e outra na matemática, por exemplo. É claro que você tem a orientação de algum docente para fazer essas escolhas”, relembra Cayke.

Outro ponto positivo destacado pelo estudante foi o maior tempo livre do qual os alunos usufruem. “Os alunos têm menos horas de aulas do que nós aqui no Brasil e, por isso, mais tempo livre para poder estudar em casa ou se envolver em outros projetos. Porém, eu acho isso ruim ao mesmo tempo, pois muita gente não sabe como aproveitar esse tempo livre de forma produtiva”, opina.

De volta ao IFSC, Cayke precisa terminar o último ano do curso. Depois disso, ainda não definiu quais serão seus planos. Mas, certamente, seu futuro promete boas coisas, algo já “endossado” pela Dean´s list escocesa.

*Na universidade, a nota máxima é 20

Assessoria de Comunicação

12 de agosto de 2015

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em julho de 2015, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Plos one.

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Assessoria de Comunicação

12 de agosto de 2015

Docente da University of Buffalo discute interação spin-órbita

Na mais recente edição do Journal Club, que decorreu no dia 12 de agosto, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Alexander Khaetskii (University of Buffalo – EUA) apresentou o seminário Spin-orbit interaction and related transport phenomena in 2D electron and hole system, onde falou sobre o transporte de elétrons em sistemas de duas dimensões, um assunto que atrai muita atenção, já que tem aplicação direta em dispositivos eletrônicos.

Alexander_Khaetskii_300Aliás, Khaetskii discutiu a importância da interação spin-órbita no transporte, tendo dito que essa relação faz com que o spin dos elétrons se acumule nas bordas de dispositivos nanoscópicos e descrito um novo efeito que descobriu: a resistência elétrica dos dispositivos pode aumentar quando se aplica um campo magnético, desde que o dispositivo possua impurezas e que a interação spin-órbita seja forte.

O Prof. Khaetskii começou sua carreira científica no início da década de 1980, no Instituto de Energia Elétrica de Leningrado (hoje, São Petersburgo), na ex-União Soviética. No final da mesma década, foi contratado pelo Instituto de Microeletrônica da Academia de Ciências da Rússia, e passou a manter forte colaboração com diversas outras instituições européias. Mais recentemente, se mudou para a University of Buffalo, do sistema de Universidades do Estado de Nova Iorque (SUNY, na sigla em inglês).

Assessoria de Comunicação

12 de agosto de 2015

Confocal microscopy: past, present and future

Na tarde do dia 12 de agosto, membros Colin_Sheppard_250do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) organizaram o seminário Confocal microscopy: past, present and future, que foi ministrado pelo Prof. Dr. Colin Sheppard (Italian Institute of Technology), na sala de seminários do citado Grupo. Com base em suas experiências, Sheppard discutiu os fundamentos da microscopia confocal, tendo também ressaltado suas perspectivas para o futuro dessa área de pesquisa.

Ele, que também estudou na University of Oxford (Reino Unido), realizou o mestrado e seu doutorado em Engenharia na University of Cambridge (Reino Unido). Atualmente é chefe da Division of Bioengineering, da National University of Singapore (Península da Malásia). O premiado docente, que atua principalmente na área de microscopia confocal, também tem vasta experiência, como, por exemplo, no desenvolvimento de instrumentação e na investigação de novas técnicas com aplicações na área biomédica.

Assessoria de Comunicação

12 de agosto de 2015

Pesquisadores aperfeiçoam análise

analise_cerebralUma nova implementação realizada em um equipamento de Imagens por Ressonância Magnética (IRM) permitiu aperfeiçoar a análise de perfusão cerebral*, através da Arterial Spin Labeling (ASL), única técnica de imagens completamente não invasiva utilizada para medir a perfusão de sangue no cérebro. A metodologia, introduzida por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), tem como objetivo final viabilizar a utilização da técnica ASL para a avaliação da perfusão em tecidos com tempo de trânsito arterial prolongado, condição típica em pacientes com doenças cerebrovasculares, em especial os que têm estenose de carótida, terceira doença cerebrovascular com maior índice de mortalidade, causada pelo acúmulo de placas de gorduras nas artérias carótidas – principais canais que transportam o sangue do coração ao cérebro.

A ASL é uma técnica que utiliza propriedades de água presente no sangue como traçador capaz de fornecer informações sobre o fluxo sanguíneo. Apesar de seu histórico de sucesso em diferentes aplicações, a técnica Arterial Spin Labeling ainda não é recomendada para aplicação em patologias específicas, como, por exemplo, naquelas que retardam o tempo de trânsito arterial em regiões específicas, como AVC e estenose de carótida, uma vez que o processo de irrigação do tecido cerebral, nesses indivíduos, pode se apresentar mais lento, dificultando a detecção apropriada FERNANDO_PAIVA_350_analise_perfusao_cerebral_2015dessa distribuição e podendo também oferecer um diagnóstico falso. O fluxo do sangue pode estar preservado, mas, se ele estiver atrasado, a técnica tradicional vai detectar o processo de forma errada, explica o Prof. Dr. Fernando Paiva, pesquisador do IFSC/USP responsável pelo desenvolvimento da citada técnica, derivada de uma pesquisa desenvolvida em parceria com o Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP), e a empresa Philips, da América Latina.

Ao contrário das metodologias tradicionais baseadas em Arterial Spin Labeling comumente utilizadas, o novo método, cujo estudo é financiado pela FAPESP**, permite analisar o fluxo de sangue em diferentes intervalos de tempo, podendo se estender por períodos maiores que os possíveis atualmente. Isso ocorre pois o método proposto utiliza uma estratégia para minimizar o efeito da relaxação longitudinal no contraste ASL, o que normalmente compromete as medidas para fluxos mais lentos. Assim, é possível registrar todo o lento processo de irrigação, permitindo uma análise mais eficiente e acurada do fluxo sanguíneo, mesmo em pacientes com as referidas patologias. Não temos como evitar a relaxação, mas conseguimos maximizar a qualidade das imagens adquiridas e viabilizar a técnica para aplicações, inclusive, em casos mais extremos, diz Paiva.

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(a) Imagens anatômicas do cérebro de um voluntário. (b) Imagens de perfusão obtidas usando um esquema padrão de aquisição da técnica ASL multifase (com ângulo de flip constante) e (c) usando a modulação no ângulo de flip proposta no trabalho.

Esses promissores resultados foram obtidos através de imagens por Ressonância Magnética em indivíduos sem doenças cerebrovasculares. Agora, os pesquisadores do IFSC/USP deverão realizar novos testes com pacientes que tenham diagnóstico confirmado de estenose da carótida, também no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Neste momento, estamos recrutando pacientes com estenose, porque precisamos de indivíduos que tenham apenas esta doença, para garantirmos a eficácia da metodologia neste tipo de diagnóstico, explica Paiva, cuja expectativa é que esta nova técnica seja validada já no próximo ano, quando deverá ser inicialmente utilizada em pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS, no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que tem um ambulatório específico para o tratamento de doenças cerebrovasculares – grande parte dos pacientes atendidos neste setor sofre de estenose de carótida.

Destaque internacional

Os resultados preliminares deste estudo, que está descrito na tese de mestrado do aluno André Monteiro Paschoal (IFSC/USP), foram apresentados durante o Organization for Human Brain Mapping- OHBM 2015, prestigiado congresso sobre mapeamento cerebral que aconteceu em junho deste ano, em Honolulu, no Havaí (EUA), e que reuniu alguns dos maiores especialistas que atuam na referida área.

*Mecanismo através do qual os nutrientes são transportados ao cérebro, através do fluxo sanguíneo;

**Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Assessoria de Comunicação

11 de agosto de 2015

Concurso de comunicação científica premia pesquisadores mais criativos

Estão abertas até 15 de setembro as inscrições para mais uma edição do EURAXESS Science Slam Brazil, concurso de comunicação científica aberto a todos os pesquisadores ativos no Brasil (mestrandos em diante).

EURAXESS_Science_SlamO concurso tem como objetivo a apresentação de pesquisas de maneira criativa, seja através de uma palestra, de uma apresentação musical ou de dança ou em qualquer outro formato que o pesquisador desejar.

Para ser selecionado e participar da final do concurso, que ocorrerá no Rio de Janeiro (RJ) em 22 de outubro de 2015, o participante deverá apresentar seu trabalho ao vivo a) em vídeo simples, gravado com smartphone ou equivalente, b) em entrevista por Skype com representantes nacionais da EURAXESS Links Brazil. As apresentações poderão ser em inglês ou português.

O vencedor da edição brasileira ganhará como prêmio uma viagem à Europa, além de uma visita a um instituto europeu de sua escolha.

Para se inscrever no concurso e/ou obter mais informações, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

11 de agosto de 2015

Chega ao fim a G&GC 2015

Encerrou-se na manhã do passado dia 09 de agosto, no Hotel Anacã (São Carlos), a Advanced School on Glasses and Glass Ceramics 2015 (G&GC 2015), um evento idealizado pela FAPESP* e organizado pelo CeRTEV**, que reuniu estudantes do Brasil e do exterior, dedicados ao desenvolvimento de pesquisas na área de materiais vítreos e vitrocerâmicos.

PUBLICO_250Ao longo da última semana, os participantes – 65 estrangeiros e 30 brasileiros – foram apresentados aos principais avanços científicos e tecnológicos na área em questão, através de apresentações dos próprios alunos, atividades práticas e visitas aos laboratórios de pesquisa dos campi de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Aliás, a Escola Avançada também ofereceu palestras ministradas por renomados cientistas, brasileiros e estrangeiros, que abordaram diversos tópicos da citada área, como, por exemplo, fundamentos de estrutura, processos de relaxação, cristalização e propriedades, estrutura molecular, nano e microestrutura, processos dinâmicos, as propriedades mecânicas, ópticas, elétricas e biológicas dessas classes de materiais vítreos, entre outros temas.

Durante o encerramento, os participantes, que foram divididos em 18 grupos, apresentaram seus trabalhos de conclusão de curso, onde demonstraram notáveis qualidade e desempenho (confira as imagens das apresentações, AQUI). Na ocasião, cinco participantes foram premiados com um exemplar do livro Writing Scientific Papers in English Successfully, escrito pelo Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP), junto com os docentes Ethel Schuster e Haim Levkowitz (confira os vencedores do sorteio AQUI).

O Prof. Dr. Edgar Dutra Zanotto (UFSCar), um Zanotto250dos organizadores do evento, reconheceu o sucesso dessa edição da Escola Avançada: O feedback que recebemos, tanto dos professores convidados, quanto dos estudantes, foi altamente positivo. Eles nos agradeceram muitas vezes pela organização da G&GC 2015 e foram embora contentíssimos, revelou ele, que enalteceu a qualidade das aulas ministradas durante o evento. Alguns professores disseram que a G&GC 2015 foi a melhor escola do gênero, completou, ressaltando o empenho dos alunos que participaram ativamente de todas as atividades do Schneider250evento.

Assim como o Prof. Zanotto, o Prof. Dr. José Fábian Schneider, docente do Grupo de Ressonância Magnética do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e outro organizador da Escola, também destacou o êxito do evento. O nível das palestras foi excelente. Os participantes realmente se envolveram no desenvolvimento de seus trabalhos. Alguns dos projetos apresentados aqui, realmente poderão ser implementados pelos alunos, disse ele.

O pós-doutorando Shiv Prakash Singh (Índia), Singh250que participou da Escola, destacou a oportunidade que teve de conhecer estudantes de outros países que desenvolvem estudos na citada área de pesquisa. Foi uma oportunidade muito legal. O evento só teve pontos positivos, porque pude conviver com essas pessoas e participar intensamente da Escola. Os participantes que estiveram presentes trabalham com diferentes propriedades de materiais vítreos e vitrocerâmicos, o que facultou os diálogos e as trocas de opiniões, então, o evento não teve nenhum ponto negativo, enalteceu.

Devido ao sucesso da G&GC 2015, o Prof. Schneider adiantou que, no futuro, uma nova edição da Advanced School on Glasses and Glass Ceramics deverá ser realizada.

*Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo;

**Center for Research, Technology and Education in Vitreous Materials – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP).

Assessoria de Comunicação

10 de agosto de 2015

IFSC participa de projeto da Estação Espacial Internacional

A Profa. Dra. Manuela Vecchi, do Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), integra o projeto Alpha Magnetic Spectrometer (AMS-02), detector de partículas que está em operação há quatro anos, na Estação Espacial Internacional (ISS), e que congrega cerca de 600 físicos oriundos de 56 instituições de 16 países.

Com essa participação, o IFSC tornou-se a primeira instituição da América Latina a integrar o projeto internacional, através do programa Busca indireta de matéria escura com o detector AMS-02, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no âmbito do Programa Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes.

Uma reportagem completa, sobre a participação do IFSC/USP no AMS-02, foi publicada na edição de hoje da Agência FAPESP. Confira AQUI.

Assessoria de Comunicação

10 de agosto de 2015

Concurso para admissão de docentes – Física

A Universidade Estadual de Londrina (PR) está com concurso aberto para admissão de docentes em diversas áreas do conhecimento, com destaque para a área de física teórica geral (gravitação, cosmologia, teoria de campos, etc.).

Os interessados poderão consultar todas as informações, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

10 de agosto de 2015

Fotografias ajudam a diagnosticar tipo agressivo de câncer

Com o suporte de um banco de imagens e de um sistema computacional, uma simples fotografia, feita por meio de câmeras digitais ou celulares, poderá ser utilizada no processo de diagnóstico do Melanoma, tipo mais agressivo de câncer de pele, que acomete cerca de seis mil indivíduos por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA. A metodologia, inovadora, foi desenvolvida no âmbito do projeto de mestrado de David Antônio Sbrissa Neto, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que realizou o estudo juntamente com os Profs. Drs. Gonzalo Travieso, Cristina Kurachi, Vanderlei Salvador Bagnato e Luciano da Fontoura Costa, todos do IFSC/USP.

Creditos_Carlisle_dermatology_com_250O Melanoma surge quando as células produtoras de melanina – responsáveis pela coloração da pele – sofrem danos, podendo invadir qualquer órgão corpóreo e ocasionar, em muitas vezes, o desenvolvimento de manchas – lesões melanocíticas -, além de outras alterações que podem acarretar em coceira, sangramento e outros sintomas. Hoje, o diagnóstico do Melanoma é feito através da biópsia*, que pode ser executada tanto por dermatologistas, quanto por oncologistas. Entretanto, de acordo com a Profa. Cristina Kurachi, geralmente o número desses profissionais em atuação é escasso e a fila de espera para a realização do diagnóstico pode se prolongar por meses, tempo que favorece a evolução da patologia, cuja cura só é obtida com sucesso quando o tratamento se inicia durante os primeiros estágios da doença.

Essa demora no diagnóstico também se deve ao fato das manchas do Melanoma serem semelhantes a outras lesões desenvolvidas na pele humana. Isso faz com que os médicos não-dermatologistas tenham dúvidas sobre a origem das manchas. Apesar de o Melanoma não ter uma incidência tão alta em termos de porcentagem, a quantidade de casos suspeitos é muito grande, explica Kurachi, destacando o aumento da estatística de pacientes com Melanoma.

A metodologia inovadora

Para analisar as imagens de pesquisadores_lesoes_melanociticas_2015_-_350possíveis casos da doença em questão, os pesquisadores do IFSC/USP criaram um banco de imagens que é regularmente atualizado com fotos de lesões melanocíticas cedidas por médicos. Essas imagens são utilizadas como base para as análises das fotografias dos pacientes. Esse processo de comparação de imagens só é possível porque as manchas causadas pelo Melanoma têm características únicas, incluindo bordas irregulares, colorações diferenciadas e um diâmetro maior do que as manchas comuns.

Com esse estudo, conseguiremos agilizar o diagnóstico dos pacientes, porque, com as características quantitativas que obtivermos das imagens desse banco, nosso sistema computacional as comparará automaticamente com as das fotografias dos pacientes, informando se as manchas dos indivíduos podem – ou não – corresponder às do Melanoma, diz o Prof. Travieso.

Para que essa metodologia possa ser disponibilizada no mercado, os pesquisadores explicam que ainda é preciso executar alguns ajustes no sistema computacional, responsável pelos cálculos nas imagens dos pacientes, aprimorando ainda mais sua eficiência. Além disso, os especialistas do IFSC/USP deverão realizar novos trabalhos envolvendo o diagnóstico de outros tipos de lesão. Ampliaremos o nosso banco de imagens e trabalharemos com outros tipos de processamento, também na área de diagnóstico, pontua David Neto, que em breve dará início ao seu doutorado no IFSC/USP.

*Remoção cirúrgica onde parte ou a totalidade da lesão é retirada para análise médica.

Na imagem 2: Os pesquisadores Gonzalo Travieso, David Neto e Cristina Kurachi.

(Crédito: Imagem 1 – CarlisleDermatology)

Assessoria de Comunicação

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