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26 de novembro de 2015

Describing molecular systems with Reactive Methods

Nesta edição do programa Journal Club, que RICARDO_SANTOS_250ocorreu em 26 de novembro, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Ricardo Paupitz Barbosa dos Santos, do Departamento de Física da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP – Rio Claro), apresentou o seminário Describing molecular systems with Reactive Methods, no qual discutiu algumas aplicações recentes na área de sistemas atômicos, bem como uma metodologia utilizada para desenvolver novos parâmetros para sistemas específicos.

Interessado pelos estudos sobre estrutura eletrônica de sistemas nanoscópicos e por métodos de simulação computacional aplicados à Física, o Prof. Ricardo é bacharel (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), mestre (UNICAMP) e doutor (USP) em Física.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2015

Pró-Reitoria de Graduação da USP em prol da prática esportiva

caaso-250Ciente da importância da prática esportiva na Universidade, a Pró-Reitoria de Graduação da USP (PRG-USP), por intermédio do Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes (docente do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP e atual Pró-Reitor de Graduação da Universidade), apoiou a Atlética CAASO em torneios que se realizaram este ano na Cidade Universitária, em São Paulo.

Fundada em 1954 com o objetivo de incentivar o esporte dentro do Campus USP São Carlos, a Atlética passou por grandes mudanças ao longo de sua trajetória. Com oito membros gestores e cinquenta administrativos, hoje a organização estudantil reúne cerca de 450 atletas vinculados à USP que praticam várias modalidades, tais como basquete, beisebol, futebol, futsal, handebol, jiu jitsu, judô, natação, pólo aquático, vôlei, tênis, xadrez, além de outros esportes.

Igor Antônio Souza de Paula é vice-presidente esportivo da associação, integrando o time de handebol há dois anos. Graduando em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Igor reconhece a importância da cooperação da PRG-USP. Segundo ele, com esse apoio a Atlética CAASO teve a oportunidade de participar do BichUsp pela primeira vez neste ano.

Organizada pela Liga Atlética IGOR_SOUZA_350Acadêmica da USP (LAAUSP), o BichUsp é um campeonato que ocorre durante três finais de semana, no início do ano letivo, inserindo os calouros nas atividades esportivas da Universidade. A recepção deste ano foi bem calorosa e com o transporte custeado pela Pró-Reitoria de Graduação da USP conseguimos levar trinta atletas a São Paulo, nos três finais de semana, comentou Igor, que também relembrou a participação da Atlética CAASO em outros eventos que decorreram em 2015, como, por exemplo, a Copa Universitária Paulista, o TUSCA e a Caipirusp. Para ele, a integração das atléticas na Cidade Universitária durante o BichUSP motivou os esportistas da Atlética e trouxe mais reconhecimento à associação, já que ela conquistou medalhas de prata, além do sétimo lugar na pontuação geral do campeonato, que contou com a participação de vinte atléticas.

A associação também recebeu o apoio da LOGO-PRO-REITORIAPRG-USP para competir na Copa USP, outro torneio organizado pela LAAUSP, em São Paulo, onde a Atlética CAASO participou em diversas modalidades, sendo que vários integrantes dessa organização estudantil se sobressaíram graças ao apoio da PRG-USP e, principalmente, à dedicação e ao empenho desses atletas, que treinam cerca de quatro horas semanais no Campus USP São Carlos.

Agora, segundo Igor, os atletas já estão se preparando para talvez participarem da próxima edição do BichUsp, que acontecerá em 2016, na Cidade Universitária.

Melhores do Ano

Na noite de 19 de novembro, o Prof. Dr. Tito José Bonagamba (Diretor do IFSC/USP) e os parceiros da Atlética CAASO, Antonio Carlos (H7 Esportes) e Luciano Reali (Men Express), reuniram-se com os membros da associação no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos, onde ocorreu o Melhores do Ano, evento que marcou a troca da gestão da citada organização estudantil e que premiou alguns membros da Atlética nas categorias Atleta do Ano, Bixo do Ano, Bixete do Ano, DM do Ano e Prêmio Raça CAASO.

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(Créditos: Imagens 1 e 4- Atlética CAASO)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2015

Considerações teóricas sobre o efeito Aharonov-Bohm

Ocorreu no dia 25 de novembro, na CESAR_OLIVEIRA_250Sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), outra edição do programa Café com Física, na qual o Prof. Dr. César Oliveira, do Departamento de Matemática da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ministrou a palestra Considerações teóricas sobre o efeito Aharonov-Bohm, em que recordou o efeito Aharonov-Bohm, tendo discutido questões teóricas e fundamentais deste importante efeito.

O docente, que é graduado, mestre e doutor em Física pela USP, é Professor Titular na UFSCar, tendo sido professor visitante na Università degli Studi di Milano (Itália), em 1991 e 1992, e na Columbia University (EUA), em 2008 e 2009.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2015

Prof. Dr. Richard Garratt é eleito Vice-Diretor do IFSC/USP

Em votação realizada na manhã do dia 25 de novembro, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Richard Garratt, do Grupo de Cristalografia desta Unidade, foi eleito o novo Vice-Diretor do IFSC, com 26 votos. A votação foi aberta apenas para o Colégio Eleitoral do Instituto, que é constituído por membros da Congregação e dos Conselhos Departamentais do IFSC.

Membro da Academia de Ciências do RICHARD-250-eleicaoEstado de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências, o Prof. Richard é graduado em Ciências Médicas Básicas e Bioquímica, pela University of London (Reino Unido) e mestre e doutor em Cristalografia, também pela mesma universidade britânica. Além disso, o docente concluiu dois pós-doutorados e uma livre-docência na USP. (Confira o currículo completo de Richard Garratt, AQUI)

O Prof. Richard sucede o Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP), que ocupou o cargo de vice-diretor deste Instituto desde 2012.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2015

Recital de música de câmara com o “Brasileto Ensemble”

Realiza-se no próximo dia 28 de novembro (sábado), às 20 horas, no Centro Cultural da USP – São Carlos, um recital de música de câmara com o grupo vocal Brasileto Ensemble e convidados.

No programa constam obras que contemplam a música de câmara, tanto brasileira quanto estrangeira, de autores consagrados, como: Benedetto Marcello (1686-1739), Ferdinand Beyer (1803-1863), Felix Mendelssohn (1809-1847), Johannes Brahms (1833-1897), Paolo Bellasio (1554-1594), Giovanni Giovenale Ancina (1545-1604), Robert Schumann (1810-1856), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Alessandro Parisotti (1853-1913), Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736), Nicola Vaccaj (1790-1848), Vincezo Bellini (1801-1835), Liddy Chiafarelli Mignone (1891-1961), Waldemar Henrique (1905-1995), Jayme Ovalle (1894-1955), Antônio Carlos Gomes (1836-1896), além de negro spirituals, peças tradicionais e folclóricas.

A música vocal será predominante, com solos, duetos, trios e conjuntos tanto a capella quanto com acompanhamento de piano. Além destas formações, serão apresentados solos de piano e de flauta doce com acompanhamento de piano.

O pianista acompanhador será Alex Canavesi, com participação especial da flautista Vani Campos.

A direção do grupo é da mezzosoprano Luciana Gonçalves.

O Brasileto Ensemble já foi um coro de câmara (hoje é um grupo vocal) e foi criado com a finalidade de dar a oportunidade aos alunos da professora Luciana Gonçalves de praticar o que aprendem nas aulas individuais, tanto de técnica vocal quanto de composição e arranjo. O repertório abrange todos os períodos da música erudita e também da música tradicional e folclórica, brasileira e estrangeira. Em atividade desde 2004, o grupo já realizou mais de 60 apresentações nas cidades de Araraquara, São Carlos, Brotas, Piracicaba, Pirassununga, Matão, Rio Claro e Campinas.

Este concerto tem entrada gratuita.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de novembro de 2015

Estudantes de licenciatura visitam Museu Catavento

Em 10 de novembro, vinte e três alunos do curso de licenciatura em Ciências Exatas do Campus USP – São Carlos visitaram o Museu Catavento – Espaço Cultural da Ciência, em São Paulo, onde interagiram com diversos experimentos relacionados à Física, em especial, à Mecânica.

museu_catavento-250A iniciativa partiu da Profa. Cibelle Celestino, do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). A docente, que ministra aula de Mecânica para alunos do primeiro ano do curso de Licenciatura em Ciências Exatas, acompanhou os estudantes ao Museu, onde eles escolheram algum experimento e elaboraram um relatório, explicando como e por que tal experimento funciona, tendo tido como base o conhecimento adquirido ao longo da disciplina da docente.

Ana Laura Junqueira Ferreira, aluna do curso de licenciatura que participou da viagem e ficou atraída pela parte de Astronomia do Museu, destacou a diversidade de temas que são abordados no local. Nas quatro sessões do Museu Catavento (Universo, Vida, Engenho e Sociedade), os visitantes tiveram a oportunidade de conferir experimentos sobre o Sistema Solar, interior da Terra, a vida, os aquários marinhos, o eletromagnetismo, a luz, ecologia, nanotecnologia, além de vários outros temas. A visita foi muito interessante, porque aprendemos sobre assuntos que eram aplicações já analisadas por nós em sala de aula, disse Ana.

Durante a visita, o contato tátil com alguns experimentos sobre Física foi a particularidade que mais agradou Caroline Lorente, outra aluna do curso de licenciatura que participou da viagem. Embora já conhecesse os conceitos da Física, os experimentos do Museu clarearam a compreensão que eu tinha sobre as teorias. Por isso acho que a visita ao Museu é tão importante não só para graduandos, mas também para o público em geral, comentou ela.

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Ana e Caroline

As duas estudantes, que daqui a alguns anos deverão se tornar docentes, veem nas atividades interativas uma grande oportunidade de estimular o interesse dos jovens em disciplinas como Matemática, Física ou Química, que geralmente são tachadas de complexas e, em muitas vezes, de desinteressantes pelos alunos. Levar um estudante de qualquer faixa etária a um museu, por exemplo, faz com ele veja que as disciplinas de exatas estão presentes em seu cotidiano, pontuou Ana.

Assim como ela, Caroline reconhece a necessidade de estimular o contato dos estudantes com as atividades práticas, como, por exemplo, visitas didáticas ou aulas laboratoriais. Quando atuar como docente, pretendo usar bastante esse tipo de técnica para despertar a curiosidade dos alunos. Essa interação dos estudantes com as atividades práticas reflete tanto no entendimento de determinado assunto, quanto na realização de exercícios.

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Profa. Cibelle e estudantes durante a visita ao Museu

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de novembro de 2015

Minicurso sobre tecnologia quântica reuniu dezenas de participantes

Encerrou-se no dia 20 de novembro, na Sala da Congregação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o minicurso Novel Quantum Technologies, um evento que teve seu início no dia 16 e que foi apresentado pelo Prof. Dr. Michael Flatté (University of Iowa – EUA) para cerca de trinta participantes, dentre estudantes de graduação, pós-graduação e docentes.

PUBLICO_WKM2015_1_250Neste minicurso, o Prof. Flatté falou sobre algumas das principais atualizações feitas na área de spintrônica, tendo abordado as tecnologias que estão revolucionando o campo de armazenamento e recuperação de informação. Ao longo dos cinco dias do curso, o docente também destacou a coerência quântica, as novas tecnologias quânticas, os spintrônicos metálicos e orgânicos, semicondutores spintrônicos em materiais magnéticos e não magnéticos, a coerência quântica em sistemas spintrônicos, bem como a forma de detectar um estado supercondutor.

Atualmente, além de ministrar aulas de Física e Astronomia, o Prof. Michael Flatté dirige o Optical Science Technology Center, da University of Iowa. Em entrevista à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, o pesquisador salientou a forma como o Brasil tem contribuído fortemente para a área de spintrônica, com pesquisas de qualidade desenvolvidas por docentes e pesquisadores que têm potencial e mente criativa, tendo enaltecido o Prof. Dr. José Carlos Egues de Menezes, que atua no Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos.

O prof. Michael, que esteve no MICHAEL_FLATT_WMF_1_350Brasil pela quarta vez, confessou ter ficado satisfeito com os resultados do minicurso, principalmente em razão do interesse do público. Os participantes foram muito ativos e contribuíram com diversas perguntas que geraram várias ideias e discussões durante o minicurso. Acredito que estes fatores tornaram o evento produtivo, tanto para os participantes, como para mim, afirmou, tendo dito também que os temas abordados em seu minicurso – realizado no âmbito do Brazil-U.S. Exchange Program* – são importantes, porque têm grande potencial para revolucionar as áreas da comunicação e da computação.

EGUES_WMF_300Para o Prof. José Carlos Egues, que recebeu e acompanhou o Prof. Flatté no IFSC/USP ao longo da última semana, o evento foi uma oportunidade muito interessante para que estudantes, pesquisadores e docentes de diferentes áreas se atualizassem sobre os tópicos destacados no minicurso. Através deste evento, tentamos expor os nossos estudantes a temas de fronteira, com os quais já existem membros do IFSC trabalhando, e mostramos que no exterior existem profissionais de altíssimo nível se envolvendo com esses tópicos e que nós [especialistas brasileiros] precisamos estar envolvidos nesse núcleo.

*Uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF), em conjunto com a American Physical Society (APS).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de novembro de 2015

Prof. Rafael Guido é empossado como Membro Afiliado

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Rafael Guido, foi empossado como RAFAEL_GUIDO-200novo Membro Afiliado da TWAS (“The World Academy of Sciences – for the Advancement of Science in Developing Countries”), no decurso da 13ª conferência e 26ª reunião geral da entidade, dois eventos promovidos pela Academia Austríaca de Ciências que ocorreram em paralelo entre os dias 18 e 21 de novembro, na capital austríaca, Viena.

Estes eventos realizaram-se com os apoios do Ministério Federal Austríaco da Ciência, Investigação e Economia, Ministério Federal dos Transportes, Inovação e Tecnologia, Departamento Cultural da Cidade de Viena e do Ministério Federal dos Negócios Estrangeiros, da Fundação Hannes Androsch e da Federação das Indústrias austríacas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de novembro de 2015

Teatro Municipal recebe a ópera “Bastien & Bastienne”

Realiza-se no próximo dia 25 de novembro, pelas 20 horas, no Teatro Municipal de São Carlos, o último concerto inserido na série Concertos USP / Prefeitura Wolfgang-amadeus-mozart-250Municipal de São Carlos, referente ao ano 2015, com a participação da USP – Filarmônica, do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), que interpretará a ópera Bastien & Bastienne, escrita por Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) quando tinha apenas 12 anos de idade.

Pela primeira vez, o público de São Carlos terá a oportunidade de assistir a uma rara montagem de ópera, onde a orquestra ocupará seu lugar, em fosso, junto às primeiras filas da plateia, com toda a área do palco reservada para a parte cênica.

A história desenrola-se sobre as desventuras de uma jovem camponesa de nome Bastienne, que perde seu amado – Bastien – para uma nobre dama. Sem saber o que fazer para recuperar seu amado, a jovem Bastienne pede ajuda ao Mago Colas e este desdobra-se a dar conselhos quer a um, quer a outro, por forma a atingir os objetivos.

Sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomano Ricciardi (FFCLRP/USP), a USP – Filarmônica acompanhará a soprano Tamara Pereira (Bastienne), o tenor alemão Johannes Grau (Bastien), o barítono Alexandre Mazzer Perticarrari (Colas) e o ator -narrador José Maurício Cagno, que também assina a direção de cena. A cenografia é de Costi Sarantopoulos.

O IFSC/USP está realizando esta importante atividade cultural em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Coordenadoria de Artes e Cultura, contando com os apoios da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, do Grupo Gestor das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos e do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP (FFCLRP/USP).

As entradas para este evento são gratuitas, mediante apresentação de convites que poderão ser retirados na Assessoria de Comunicação do IFSC/USP à partir do dia 23 de novembro, nos horários compreendidos entre as 08/12 horas e 14/17 horas, ou no próprio dia do evento (25/11), na bilheteria do Teatro Municipal de São Carlos, á partir das 10 horas.

Clique AQUI para acessar o libreto da ópera.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2015

Enfeites de natal

Na tarde do dia 18 de novembro, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a servidora Ana Maria Micheloni, Técnica de Assuntos Administrativos desta Unidade, ministrou a Oficina de artesanato: Enfeites de natal.

O evento reuniu cerca de 12 servidoras do Instituto, que aprenderam a fazer enfeites natalinos e tiveram sua criatividade estimulada para decorar árvores de natal e suas próprias casas durante o final de ano. Expliquei como os enfeites tinham que ser feitos, mas cada participante deve encontrar uma maneira de aproveitá-los, disse Ana Maria Micheloni.

Durante a oficina, Ana Maria ensinou como reaproveitar CD’s com feltro, para enfeitar portas ou guardar recados. Além disso, ela explicou como fazer um “anjo natalino” (também utilizando-se feltro) que pode ser pendurado em árvores de natal, tendo ensinado também a criar pequenas flores para a feitura de guirlandas.

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Ana Maria (à frente de vermelho) e as participantes da Oficina

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de novembro de 2015

O papel do editor científico nas comunicações científicas

Durante os dias 17 e 18 de novembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu pesquisadores, estudantes de pós-graduação e docentes para a realização da sexta edição da Semana da Escrita Científica, cujo tema proposto para este ano foi O papel do editor científico nas comunicações científicas.

Organizado pelo IFSC/USP, numa parceria entre a Biblioteca desta Unidade e o Prof. Dr. Valtencir Zucolotto (IFSC/USP), o curso teve como intuito conscientizar os participantes sobre a importância de escrever artigos científicos de alto impacto, uma vez que, além da qualidade do texto e da pesquisa, a boa sintonia entre editores e cientistas tem se tornado cada vez mais relevante.

1._Tito_Bonagamba_6_SEMANA_300Na abertura do evento, o Prof. Dr. Tito José Bonagamba, Diretor do IFSC/USP, destacou a importância da temática desta 6ª da Semana da Escrita Científica, tendo sublinhado o quanto a Unidade se preocupa com a qualidade da escrita científica, bem patente não só pelo número de artigos publicados, mas também pelas “noções internas”. É claro que não se faz uma boa escrita científica se não houver conhecimento, ou fundamento. E é fundamental que os pesquisadores tenham essa noção, pontuou o Diretor da Unidade, que relembrou o fato do IFSC/USP ser o detentor da maior produtividade científica da Universidade de São Paulo e possuir um programa de pós-graduação que tem sido continuamente avaliado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, com nota máxima.

Para atingir seu objetivo, o evento PALESTRA-1-benedito_barravieira_300ofereceu palestras e oficinas ministradas por especialistas e docentes, como foram os casos dos Profs. Drs. Benedito Barravieira (na imagem ao lado), da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP, Rafael Vasconcelos Ribeiro, da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Luís Reynaldo Alleoni, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), Marcelo Krokoscz, professor da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP, Rafael Vasconcelos Ribeiro, docente da UNICAMP, e da Chefe de Seção Técnica do IFSC/USP Maria Cristina Cavarette Dziabas, além do Prof. Valtencir Zucolotto, que ajudaram os participantes a produzir e revisar artigos de qualidade, a gerenciar referências e a evitar plágios, tendo tido como base o papel do editor científico na busca por grandes publicações.

A semana, que contou com 280 inscrições, recebeu alunos de São Carlos e de outras cidades do estado de São Paulo, bem como da cidade de Curitiba (PR). De acordo com o Prof. 1._PUBLICO_SEMANA_6_300Valtencir Zucolotto, esta foi mais uma edição bem-sucedida do evento, principalmente devido à sua temática e ao fato de ter sido o primeiro curso realizado em São Carlos que deu dicas sobre como se tornar um editor científico. Mostramos aos futuros cientistas que eles, como autores científicos, trabalharão juntamente com o editor científico. É preciso haver essa relação estreita entre o autor [cientista] e o editor das revistas científicas, disse o docente, que coordena o Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC/USP (GNano) e ministra anualmente um curso de Pós-Graduação em Técnicas de Escrita Científica em inglês.

Editor associado da revista Journal of Biomedical Nanotechnology (JBN), o Prof. Zucolotto disse que o diálogo que acontece atualmente entre pesquisador e editor científico é fraco, sendo que às vezes não há 3._Zuco_6_SEMANA_300nenhuma interação entre ambos, principalmente em razão de muitos autores e editores viverem em locais diferentes. É importante que o editor aprenda a reconhecer quais são os principais autores de sua revista. É importante também que os cientistas conheçam um pouco sobre a história, especialidade e expertise de cada editor e mantenham contato com os editores em eventos… Essa relação é muito benéfica, comentou Valtencir Zucolotto, tendo acrescentado que ainda existem muitas falhas na escrita científica de artigos brasileiros e que essa problemática deve ser trabalhada com os cientistas.

Para Ana Mara Marques da Cunha Prado, Chefe Técnica do Serviço de 4_ANA_MARA_300Biblioteca e Informação do IFSC/USP, ao longo dos anos tem havido uma preocupação muito grande no meio acadêmico com a qualidade da escrita científica. Para que os trabalhos científicos possam ser publicados em bases de dados, ou em fontes indexadas, os artigos devem estar bem escritos e fundamentados. A ‘Semana de Escrita Científica’ auxiliou nossos possíveis autores, com ferramentas, informações e dicas, que eles podem utilizar durante o desenvolvimento de seus papers, refletindo sobre a forma como escrevem e não cometendo falhas”.

Durante o encerramento da 6ª Semana da Escrita Científica, foram sorteados alguns brindes, que incluíram exemplares dos livros A Física em São Carlos – Primeiras Décadas (Editora Casa da Árvore; 2012) e Patentes Patéticas (Editora Casa da Árvore; 2014), além de cópias do DVD do Curso de Escrita Científica do Prof. Valtencir Zucolotto e ainda quatro vouchers para um curso presencial ministrado pelo docente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de novembro de 2015

Grafos para Contextualidade, Grafos Coloridos para Não-localidade

Em mais um Colloquium diei, que aconteceu em 20 de novembro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Marcelo Terra Cunha, do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais, apresentou a palestra Grafos para Contextualidade, Grafos Coloridos para Não-localidade.

A teoria quântica alia duas MARCELO_CUNHA_3características instigantes: sucesso preditivo e fundamentação controversa. Uma das mais dramáticas distinções entre a teoria quântica e teorias clássicas está na não-localidade, no sentido de John Bell: experimentos de correlação entre partículas distantes podem exibir correlações inconsistentes, com noções muito básicas, que acompanharam o pensamento ocidental durante séculos.

Ainda que a não-localidade seja a versão mais dramática dessa distinção entre correlações clássicas e quânticas, ela é só um caso particular do que se chama “contextualidade”. Nesta palestra, Marcelo Terra explicou o que é a contextualidade e apresentou surpreendentes contribuições da teoria de grafos ao estudo de contextualidade em geral e não-localidade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de novembro de 2015

5º Simpósio Aprender com Cultura e Extensão

Na manhã de 17 de novembro, o PUBLICO_V_SIMPOSIO_300Centro de Eventos do Campus USP São Carlos recebeu estudantes e professores para a realização da solenidade de abertura do 5º Simpósio Aprender com Cultura e Extensão, na qual a mesa de honra foi formada pelos seguintes docentes: Tito José Bonagamba, Diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Marco Henrique Terra, Prefeito do Campus USP São Carlos, Germano Tremiliosi Filho, Diretor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Alexandre Nolasco de Carvalho, Diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), João Marcos de Almeida Lopes, Coordenador do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária da USP São Carlos, Maria Arminda do Nascimento Arruda, Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP, Carlos Alberto Ferreira Martins, Diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP), Paulo Sergio Varoto, Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e José Nicolau Gregorin Filho, Coordenador Geral do Programa Aprender com Cultura e Extensão.

MESA_DE_HONRA_V_SIMPOSIO_500

Organizado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (PRCEU-USP), o Simpósio teve como objetivo fomentar as atividades de cultura e extensão na Universidade, através da exposição de pôsteres de pesquisas executadas por alunos de graduação da USP e de outras universidades.

Durante o evento, que neste ano contou com 750 projetos selecionados no edital 2014/2015, os trabalhos foram apresentados à comunidade uspiana e avaliados por uma comissão. Os projetos selecionados em primeiro lugar nas áreas de Humanidades, Ciências Exatas e Biológicas, receberam distinções acadêmicas, e os autores tiveram a oportunidade de propor um artigo para o 15º volume da Revista de Cultura e Extensão USP que será publicado pela PRCEU-USP em maio de 2016.

MARIA_ARMINDA_250Na abertura do Simpósio, a Profa. Maria Arminda destacou a grande alegria com que se realizou a quinta edição do evento no Campus USP São Carlos. A montagem desse Simpósio trouxe várias inovações, não só do ponto de vista estético da exposição dos trabalhos, mas, sobretudo, do ponto de vista científico…. Meu coração regozija quando olho para este programa… Agradeço muitíssimo ao Campus USP de São Carlos, que é tão importante e vigoroso do ponto de vista da ciência e da atividade de extensão, comentou ela, tendo dito também que o Simpósio Aprender com Cultura e Extensão tem servido como modelo para a construção de outras iniciativas voltadas aos estudantes universitários.

Logo após a fala de Maria Arminda, o Prof. José JOSE_NICOLAU_200Nicolau Gregorin Filho sublinhou a importância que os participantes têm de trocar experiências na área de cultura e extensão. Um aluno não se forma apenas com experiência em laboratório. Hoje o aluno passa a conviver com a comunidade e a sociedade; aquele público para o qual ele vai trabalhar futuramente, disse o Coordenador Geral do Programa Aprender com Cultura e Extensão.

JOAO_MARCOS_200Em seguida, o Prof. João Marcos falou sobre a natureza essencial do conhecimento. Quando analisamos o conhecimento, percebemos que sua natureza é livre e precisa circular. Se tentarmos confiná-lo, através de patentes, por exemplo, ele escapa… A universidade é o ponto principal do conhecimento, mas não podemos nos esquecer da sociedade, que também constrói conhecimento, disse ele.

Após a apresentação de uma palestra ministrada pela Profa. Maria Arminda, a abertura do Simpósio finalizou-se com uma apresentação da Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo.

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Bicho: quem te viu, quem te vê!

Durante o evento, os participantes do MUSEU_BICHO_VL_3005º Simpósio Aprender com Cultura e Extensão também conferiram a exposição Bicho: quem te viu, quem te vê!. Organizada pelo Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), estrutura dirigida pelo Prof. Dr. Valter Líbero (IFSC/USP), a mostra itinerante ressalta a importância da conservação da biodiversidade, enfatizando a ecologia da fauna silvestre da região central do estado de São Paulo, através de painéis que representam a interação entre o ambiente natural e urbano, animais taxidermizados e de outros conteúdos.

O 5º Simpósio Aprender com Cultura e Extensão encerrou-se em 18 de novembro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2015

THz radiation: generation mechanisms and applications

Em 19 de novembro, o pesquisador Tiago Ortega, da Macquarie University (Austrália), ministrou o seminário THz radiaton: generation mechanisms and applications. Tal evento, que foi organizado pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), realizou-se na sala de seminários do citado grupo.

Neste seminário, Tiago Ortega discutiu TIAGO_ORTEGA_250algumas das fontes de radiação THz com saída ajustável que podem ser aplicadas na imagiologia espectral e espectroscopia, em áreas como medicina e segurança interna.

Tiago Ortega é graduado em Física pelo IFSC/USP e mestre e doutor em Física Aplicada, também pelo Instituto de Física de São Carlos. Atualmente, é estudante de doutorado na Macquarie University.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2015

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Recentemente, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROGESP-UFRGS) anunciou o lançamento de novos concursos públicos (editais 20/2015 e 21/2015) voltados aos profissionais que já possuem graduação e/ou doutorado em áreas específicas, para atuação na Universidade, como, por exemplo, no Instituto de Física da UFRGS, onde há vagas nas subáreas de Efeitos de Correlações Eletrônicas em Materiais, Matéria Condensada em Condições Extremas de Pressão e Ensino de Física. Dois dos três concursos podem ser feitos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, sendo que um deles só deve ser realizado em português.

Para conferir os detalhes dos concursos, clique AQUI e AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2015

Atomic-scale magnetometry of dynamic magnetization

Em 18 de novembro, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Michael Flatté, do Department of Physics and Astronomy, da University of Iowa (EUA), ministrou a palestra Atomic-scale magnetometry of dynamic magnetization, na qual falou sobre a resolução espacial de magnetômetros de imagem. Essa resolução, de acordo com ele, tem se beneficiado de técnicas de digitalização de sondas.

MICHAEL_FLATTE_250Professor de Física e Astronomia, Michael Flatté é diretor do Optical Science Technology Center da já citada universidade norte-americana, na qual seu grupo de pesquisa explora inclusive propriedades fundamentais.

Este seminário inseriu-se na programação do minicurso Novel Quantum Technologies, que iniciou-se no último dia 16 e que encerra-se no dia 20 de novembro, nesta Unidade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2015

Pesquisadores reúnem-se para debater doenças negligenciadas

DRGDSGLOGOGUIDO-250Entre os dias 09 e 13 de novembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realizou no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP) o 2nd Workshop on Drug Design and Neglected Tropical Diseases. Organizado pelo Prof. Dr. Rafael Guido, do Grupo de Cristalografia desta Unidade, e por Artur Cordeiro, ex-aluno do IFSC/USP e pesquisador do Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio/CNPEM), o evento reuniu diariamente cerca de 30 participantes do Brasil e do exterior, dentre estudantes e pesquisadores, que se atualizaram sobre novas metodologias voltadas ao planejamento de fármacos para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas (NTD, na sigla em inglês) – patologias endêmicas causadas por organismos infecciosos ou parasitas.

As palestras deste workshop, que PUBLICO-2ND_WORKSHOP_GUIDO_300ocorreu no âmbito do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos – CIBFar*, foram apresentadas por especialistas nacionais e internacionais, incluindo os Profs. Drs. Adriano Andricopulo, do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, Paul Michels, da University of Edinburgh (Escócia), e Wim Hol, da University of Washington (EUA). Nosso objetivo foi capacitar os pesquisadores, para que possam desenvolver novos fármacos. O workshop foi um incentivo, porque os participantes estiveram em contato com especialistas que atuam nessa área há muitos anos, explicou o Prof. Rafael Guido, tendo elogiado a qualidade das palestras e das discussões que decorreram durante o evento.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 17** doenças tropicais negligenciadas, sendo que no Brasil se destacam a Dengue, Doença de Chagas, Leishmaniose e Esquistossomose. Por isso, incentivar os pesquisadores a apostarem no desenvolvimento de novos fármacos voltados ao RAFAEL_GUIDO_350combate de doenças tropicais negligenciadas é uma necessidade, tendo em vista também que as grandes indústrias farmacêuticas, segundo o Prof. Rafael, não têm tanto interesse em desenvolver medicamentos para esse tipo de patologia, já que este campo não é um mercado tão atrativo, no sentido financeiro. Nos últimos anos, nós [pesquisadores] temos tido bastante apoio das indústrias, porém, esse apoio tem mais caráter social e de marketing, do que de auxílio.

Uma morte por minuto

Graças às pesquisas que visavam ao seu combate, hoje a Malária (doença tropical transmitida ao ser humano pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo parasita Plasmodium) não é mais considerada uma doença negligenciada, embora ainda seja a patologia tropical que mais mata pessoas no mundo, sendo responsável pela morte de aproximadamente 584 mil indivíduos por ano, o que equivale Malaria-doena-300a uma morte por minuto. Ainda que os índices de mortalidade da Malária, bem como das doenças tropicais negligenciadas, sejam preocupantes, Rafael Guido acredita que a evolução dos parasitas causadores dessas patologias tende a diminuir, em razão da melhoria de medidas sanitárias (qualidade de água, comida, etc.) que têm controlado a proliferação de organismos (vetores) que transmitem essas doenças. Ainda existem deficiências muito grandes no Brasil, assim como em países como África e Índia, onde é possível encontrar bastante água e comida contaminadas, que tornam esses lugares perfeitos para a proliferação de parasitas causadores das doenças negligenciadas, disse o docente do IFSC/USP.

Para Rafael Guido, atualmente o estado da arte na área de desenvolvimento de fármacos para o tratamento ou cura de doenças negligenciadas está centralizado na melhor compreensão de propriedades farmacocinéticas – aquelas propriedades que os medicamentos precisam ter, para que sejam capazes de se instalar em alguma proteína essencial para um parasita, combatendo-o -, já que, ao ser produzido, um fármaco deve resistir a diferentes temperaturas e às “barreiras” (como, por exemplo, as membranas) localizadas no organismo humano. Além de enfrentar esses obstáculos, um fármaco deve atingir o alvo certo, de modo a tratar o paciente com eficiência.

Perspectivas positivas

Ainda que o caminho para criar novos fármacos seja longo, especialistas acreditam que há boas perspectivas para o futuro na área em questão. O Prof. Paul Michels desenvolve pesquisas na área de NTD há três décadas e, ao longo de sua carreira, tem observado melhorias significativas no desenvolvimento de novos fármacos para o combate desse tipo de patologia. Um bom exemplo desse avanço é a tremenda diminuição do número de mortes causadas pela Doença do Sono, na África, disse ele. Segundo a OMS, em 2009, por exemplo, o número de casos registrados relacionados com a Doença do Sono caiu para 10 mil pela primeira vez em 50 anos. Em 2013, houve 6.314 casos registrados da doença.

No Biomolecular Structure Center, da University of Washington, o Prof. Wim Hol integra uma equipe de pesquisadores que tem buscado o desenvolvimento de agentes terapêuticos para o tratamento de doenças tropicais negligenciadas. Assim como o Prof. Michels, Wim Hol tem acompanhado o progresso da citada área, inclusive, no Brasil. Se olharmos para a situação do Brasil há 40 anos, é possível notarmos que ocorreu um progresso científico inacreditável. Esse avanço não atingiu tanto a área de desenvolvimento de novos fármacos, mas daqui a alguns anos esse setor deverá evoluir no país, já que nós viemos ao workshop para encorajar os novos pesquisadores a estudarem as doenças tropicais negligenciadas.

Quando questionado sobre as expectativas para o futuro dessa área, Artur Cordeiro disse acreditar que deverá ser possível desenvolver novas moléculas para o tratamento das doenças tropicais negligenciadas e se deparar com mais inovação, bem como com o surgimento de novas empresas de biotecnologia capazes de cumprir as etapas chaves da criação de fármacos, já que produzir e comercializar esse tipo de produto não é uma tarefa acadêmica, mas sim relacionada ao setor produtivo. De certa forma, o conhecimento gerado na academia tem que transpor essa barreira e permitir que a indústria transforme o conhecimento em algo aplicável, disse ele, tendo ressaltado a multidisciplinaridade requerida nessa área, um aspecto que foi observado no próprio workshop, que, além de alunos de física, reuniu estudantes dos cursos de química, farmácia e biologia.

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Prof. Paul Michels, Artur Cordeiro e Prof. Wim Hol

*Um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID’s) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

**Bouba; Cisticercose; Dengue; Doença de Chagas; Dracunculíase; Esquistossomose; Equinococose; Fasciolíase; Filariose Linfática; Leishmaniose; Lepra; Oncocercose; Raiva; Helmintíase; Tracoma; Doença do Sono ou Tripanossomíase Humana Africana; e Úlcera de Buruli;

Na imagem 4: Mosquito Anopheles (Créditos: Wikimedia Commons).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de novembro de 2015

Nova chamada para projetos

A Agência USP de Inovação, em parceria com o Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin) e o Centro de Engenharia Aplicada à Saúde (CEAS-EESC), acaba de lançar uma nova chamada para Oficina de Inovação, iniciativa de apoio a projetos com caráter inovador que poderão ser submetidos por qualquer aluno de graduação da USP.

Agencia_USP_de_Inovacao-_logoOs projetos selecionados (até 20) poderão receber aporte financeiro de até R$5 mil para aquisição de materiais de consumo, serviços de terceiros e equipamentos.

Para esta fase, só serão selecionados projetos que estejam inseridos em uma das temáticas a seguir: Controle de Infecção Hospitalar e Controle de Vetores de Zoonoses.

O aluno de graduação responsável pela submissão do projeto poderá indicar como membros colaboradores: discentes, docentes e servidores técnico-administrativos da USP. Além disso, as equipes terão à disposição um conjunto de mentores que poderão ser consultados no decorrer da execução das atividades.

A iniciativa tem o formato de disciplina optativa e reúne um conjunto de atividades teóricas e práticas a serem realizadas no primeiro semestre de 2016. Algumas atividades serão realizadas, inclusive, aos sábados.

Para mais informações, acesse http://inovacao.usp.br/projetos-vigentes/oficinadeinovacao/

Com informações da Agência USP de Inovação

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

18 de novembro de 2015

A meditação como tratamento integrativo

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu no dia 13 de novembro, pelas 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, a última edição de 2015 do programa Ciência às 19 Horas, com a presença da Dra. Elisa Harumi Kozasa, docente e pesquisadora do Instituto do Cérebro – Hospital Israelita Albert Einstein, que abordou o tema Pesquisas em meditação.

A palestrante falou sobre o fato de, nos últimos anos, ter havido um crescente meditacao-250aumento do interesse do público em geral e acadêmico sobre meditação, bem como yoga, tai chi e outras práticas, tendo sublinhado, também, algumas das principais pesquisas realizadas sobre os efeitos e a fisiologia da meditação, incluindo aquelas que utilizam a técnica de neuroimagem funcional.

Embora seja comumente associada a inúmeras filosofias religiosas orientais, o certo é que a meditação é uma prática milenar praticada e desenvolvida ao longo do tempo por diversos povos e culturas, não só num contexto meramente espiritual, mas, principalmente, como uma ferramenta para o desenvolvimento pessoal do indivíduo, favorecendo o equilíbrio entre corpo e mente.

Em diversos estudos desenvolvidos no Instituto do Cérebro, no Hospital Israelita Albert Einstein e publicados em importantes revistas internacionais, como a NeuroImage, constatou-se que pessoas que realizam um teste de atenção sustentada durante um exame de ressonância magnética funcional – e que não meditam com regularidade – precisam ativar mais áreas cerebrais do que outras que meditam regularmente para obter a mesma performance. Isso pode significar que essas pessoas podem eventualmente ter um cérebro mais eficiente nesse tipo de teste de atenção.

Já em outro estudo publicado na Plos One, foi possível classificar, com uma precisão de quase 95%, se um cérebro, pela sua estrutura, pertencia a uma pessoa que meditava com regularidade, ou não. Em um editorial publicado na Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, que teve a colaboração da Dra. Elisa Kozasa e de sua equipe, foi apresentada uma panorâmica de práticas como o ioga e a meditação e suas contribuições na área da reabilitação.

Em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, a Profa. Dra. Elisa Harumi Kozasa – uma das pioneiras em pesquisas em práticas complementares em nosso país – afirmou que, de fato, existem alguns estudos indicando diferenças na composição estrutural dos cérebros de pessoas que fazem meditação, como, por exemplo, a espessura do córtex cerebral, em áreas pré-frontais do cérebro e na ínsula, que são áreas basicamente relacionadas à atenção e sensação corporal, além de outros estudos que mostram diferenças funcionais do cérebro também em áreas pré-frontais e em áreas igualmente pertencentes ao sistema límbico, que é o nosso sistema emocional. Teoricamente, existe uma diferença na habilidade do meditador em uma atenção sustentada, na relação emocional e na autoconsciência. A meditação influencia principalmente nesses aspectos (atenção, autoconsciência e regulação emocional). No aspecto da regulação emocional existem algumas questões interessantes que são derivadas desse tópico, como, por exemplo, a capacidade de treinar a compaixão. Isso é bem interessante, porque hoje um dos grandes problemas que vemos na humanidade é uma certa desumanização nas relações; existem alguns estudos, por exemplo no Max-Planck-Institut, em ressonância funcional, desenvolvidos pela Dra. Tania Singer, em colaboração com Matthieu Ricard – um monge e biólogo molecular por formação – que, em conjunto, estudaram a meditação na compaixão e obtiveram dados bem interessantes nessa prática específica de meditação, que tende a gerar uma maior habilidade de ter empatia e de se importar genuinamente com o sofrimento do outro, sublinhou a nossa entrevistada.

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Quanto à questão relacionada a se a medicina reconhece, ou não, os benefícios da meditação, Eliza Kozasa salientou que cada vez mais se percebe que os médicos indicam aos seus pacientes a prática da meditação, em especial em áreas específicas, como, por exemplo, em situações cardiovasculares. Por exemplo, existem estudos desde a década de 70, relacionados à meditação transcendental (uma modalidade de meditação), mostrando que há uma redução da hipertensão em pessoas que praticam essa modalidade de meditação. Existem também estudos que indicam que a meditação é bastante interessante para pacientes que têm depressão. Mas, é claro que nesse caso de transtorno mental, devidamente supervisionado pelo psiquiatra ou psicólogo, existem modalidades, inclusive de terapia cognitiva (uma modalidade dentro da psicologia) que, quando associada à meditação do estilo ‘mindfulness’ (foco total, ou atenção plena) pode ajudar pacientes com depressão, reduzindo seus sintomas, esclarece a pesquisadora.

Nesse contexto, a meditação pode ser interpretada como um tratamento paralelo, integrativo ou complementar. O tratamento integrativo é quando a própria equipe de saúde, como um todo (interdisciplinarmente), determina quais os benefícios o paciente teria se incluísse – além do tratamento convencional com medicamentos etc., – a meditação, ou uma terapia cognitiva com meditação, a exemplo de algumas das modalidades que existem hoje, principalmente desenvolvidas e aplicadas no Reino Unido, cujo NIH (o SUS britânico) oferece a Mindfulness-based cognitive therapy [Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness] a pacientes com depressão maior. A meditação ajuda a regular as emoções, mas não o controle delas. Controle não é um termo adequado, porque no controle, a pessoa muitas vezes reprime emoções ao invés de transformá-las, de lidar com elas ou expressá-las de forma mais adequada. Quando eu uso o termo ‘regular’, é mais no sentido de ela conseguir lidar melhor com a emoção, transformar a emoção em algo mais positivo e expressá-la de forma melhor, acrescentou Elisa.

Contudo, a meditação é algo que ainda não está muito explorado e que, segundo a pesquisadora, ainda existe muito para ser descoberto, nomeadamente como tratamento integrativo ou complementar. Eu acho que estamos apenas no início de tudo. Muitos estudos não têm um controle experimental adequado. Hoje, cada vez mais se tem essa preocupação com o controle experimental adequado, para que esses estudos possam realmente trazer evidências melhores sobre o uso dessa técnica… Estamos falando da medicina, mas, na verdade, a área educacional é uma das que mais se beneficiarão, porque hoje existem escolas que estão introduzindo práticas meditativas para crianças e adolescentes, no sentido de ajudar esses alunos a desenvolverem não só habilidades informacionais, como também habilidades sociais e comportamentais, que vão interligar-se com aquilo que falei atrás sobre humanização, enfatizou nossa entrevistada.

Por outro lado, e concluindo, a meditação tem-se mostrado muito eficiente na regulação da conhecida TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), havendo igualmente diversos estudos sobre essa área. Neste ano, inclusive, publicamos um estudo sobre a TDAH em adultos, algo que é mais grave do que em crianças, já que esse transtorno se encontra instalado há muito mais tempo no indivíduo. Em geral, muitas pessoas após a adolescência não manifestam mais sintomas (não tão gravemente), e temos, de fato, um estudo com adultos que têm TDAH, pacientes que vieram da psiquiatria da USP e que foram lá e receberam o treinamento em meditação do tipo ‘mindfulnes’, em um programa que foi adaptado para pacientes com TDAH, com um instrutor muito experiente. Então, tivemos um resultado muito bom em relação à habilidade de manter a atenção sustentada e o controle de pulsos. Aliás, esses dois são os piores problemas de quem tem TDAH, ou seja, não conseguir manter a atenção e também não conseguir controlar os pulsos, conclui nossa entrevistada.

A Dra. Elisa Harumi Kozasa é pesquisadora e docente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein e Fellow do Mind and Life Institute. Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1989), pós-doutorado (2012), doutorado (2002), e mestrado (1999) pelo Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Capes 7), onde é professora afiliada. Suas principais pesquisas abordam a neurofisiologia de estados de consciência, como a meditação, através da neuroimagem funcional, e a avaliação de intervenções que envolvem treinamento de habilidades cognitivas e comportamentais e que promovem uma melhor qualidade de vida e bem-estar.

Nestas áreas, participou dos diálogos entre pesquisadores e o Dalai Lama, na interface entre efeitos de práticas contemplativas para a saúde, em 2006 e 2011, possuindo colaborações internacionais em andamento com pesquisadores do MD Anderson Cancer Center e Harvard Medical School.

Assessoria de Comunicação

17 de novembro de 2015

Novel Quantum Technologies

Em 16 de novembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu, por meio do Prof. Dr. José Carlos Egues de Menezes (IFSC/USP), o Prof. Dr. Michael Flatté, da University of Iowa (EUA), que ministrará o minicurso Novel Quantum Technologies até o dia 20 deste mês, nesta Unidade. O evento ocorre no âmbito do Brazil-U.S. Exchange Program, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF), em parceria com a American Physical Society (APS).

Voltado a alunos de graduação, mas em especial a estudantes de pós-graduação e docentes, o minicurso apresenta aos participantes algumas das principais atualizações na área de spin eletrônica, tais como as tecnologias que têm revolucionado o campo de armazenamento e recuperação de informação. Esses tópicos, segundo Flatté, têm tornado a spin eletrônica uma área promissora. Os temas destacados durante o minicurso são importantes, porque acho que temos um grande potencial de revolucionar a comunicação e a computação.

MICHAEL_FLATT_350Na manhã do dia 16, no auditório do IFSC/USP “Prof. Sérgio Mascarenhas”, o Prof. Flatté realizou a abertura do evento, durante a qual falou sobre a coerência quântica, bem como sobre as novas tecnologias quânticas. Logo após, o evento teve continuidade na Sala da Congregação do IFSC, onde o docente discutiu os spintrônicos metálicos. No dia 17, ele dissertou sobre semicondutores spintrônicos em materiais não magnéticos.

Já nos próximos dias, o docente abordará outros assuntos, como, por exemplo, os semicondutores spintrônicos em materiais magnéticos, a coerência quântica em sistemas spintrônicos, entre outros tópicos.

Michael Flatté é professor de Física e Astronomia, além de diretor do Optical Science Technology Center da já citada universidade norte-americana, na qual seu grupo de pesquisa explora inclusive propriedades fundamentais.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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