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19 de abril de 2016

Programa de Pré-Iniciação Científica

Estarão abertas entre os dias 09 de maio e 06 de junho do corrente ano, as inscrições online dos projetos, pelos docentes, no Sistema Atena, referente ao Programa de Pré – Iniciação Científica da USP – Edital 2016/2017.

O Programa de Pré-Iniciação Científica da USP é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa, que visa apoiar projetos de pesquisa nas áreas de exatas, biológicas e humanas, que possibilitem despertar e incentivar o interesse de alunos da rede pública de ensino mediante o acompanhamento de atividades e convivência com os procedimentos e as metodologias adotadas em pesquisa científica, oferecendo assim, oportunidades de complemento da formação pessoal, aprimoramento de conhecimentos e preparo para a vida profissional ao aluno participante.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

Curso de Especialização em Educação e Tecnologias

Encontram-se abertas até final do mês de abril do corrente ano, as inscrições para o Curso de Especialização em Educação e Tecnologias , promovido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), cuja seleção será realizada entre abril e maio, ficando para o mês de junho o período de matrículas dos estudantes selecionados.

O início do curso está previsto para agosto de 2016.

O curso pode ser realizado presencialmente ou à distância e é destinado a profissionais, graduados em qualquer área de atuação, interessados na melhor compreensão das particularidades da relação entre a Educação e as Tecnologias, seja na forma presencial ou a distância.

A formação promoverá a construção de conhecimentos envolvidos na incorporação de tecnologias diversas no contexto educacional, considerando a perspectiva da produção e/ou do uso das tecnologias e materiais didáticos, do ensino-aprendizagem, das linguagens midiáticas etc. A proposta busca atender a educadores e demais profissionais graduados e/ou interessados na temática, seja na educação básica, superior, corporativa ou autônomos.

Será dada atenção especial ao público formado por educadores da educação básica. No caso de turmas compostas unicamente com professores da educação básica, será considerada a possibilidade de formação em serviço, computando como parte da carga horária do curso a sua prática pedagógica com tecnologias.

O interessado pode se habilitar nas seguintes áreas:

– Design Instrucional (Projeto e Desenho Pedagógico);

– Gestão de Educação à Distância;

– Docência Virtual;

– Mídias na Educação;

– Produção e Uso de Tecnologias para Educação.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

I Workshop on Porous Media

Nos dias 16 e 17 de abril, a partir das 09h, realizou-se na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) o I Workshop on Porous Media.

Além de visitas laboratoriais, os participantes desse encontro assistiram a palestras envolvendo fenômenos em nanoescala, difusão de spin nuclear em meios porosos, análise morfológica de amostras de rochas digitais, bem como tamanhos de poros em fundo de poços, entre outros tópicos envolvendo a área de Ressonância Magnética Nuclear (RMN).

As apresentações foram ministradas pelos pesquisadores Mathias Bernhard Steiner (IBM), Éverton Lucas de Oliveira (IFSC/USP), Mariane Barsi Andreeta (IFSC/USP), Rodrigo Neumann Barros Ferreira (IBM), Roberson Saraiva Polli (IFSC/USP), Rodrigo de Oliveira Silva (IFSC/USP), Elton Tadeu Montrazi (IFSC/USP) e Willian Andriguetto Trevisan (Cenpes/Petrobras).

A programação completa deste workshop, um evento que foi coordenado pelo Prof. Dr. Tito José Bonagamba (IFSC/USP), pode ser conferida AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

Pesquisadora tem pôster premiado em conferência

A doutoranda em física aplicada do Grupo de Crescimento de Cristais e de Materiais Cerâmicos do Instituto de Física de São Carlos (CCMC/IFSC/USP), Lílian Menezes de Jesus, recebeu o prêmio de melhor pôster apresentado durante sua participação no Electric Field Assisted Sintering and Related Phenomena Far From Equilibrium, congresso que aconteceu entre os dias 6 e 11 de março deste ano, na cidade de Tomar, Portugal, tendo reunido especialistas que trabalham com processamento de materiais cerâmicos utilizando campo elétrico a partir de técnicas conhecidas como spark plasma sintering, microwaves sintering e flash sintering. No total, foram três pôsteres premiados.

Intitulado One step synthesis and sintering of materials promoted by electric fields, o pôster de Lílian corresponde à análise de sinterização do material titanato de cálcio e cobre via flash sintering. A sinterização (confira um vídeo desse processo AQUI), segundo Lílian, é uma etapa do processamento cerâmico em que pós são compactados e submetidos a um tratamento térmico para otimização de suas propriedades físicas e mecânicas. Na sinterização convencional, o pó compactado é colocado em um forno e aquecido a elevadas temperaturas, consumindo grande quantidade de energia. Já a técnica de flash sintering, estudada pela doutoranda sob orientação do Prof. Dr. Jean-Claude M’Peko (IFSC/USP), consiste na aplicação de um campo elétrico durante o processamento cerâmico, permitindo que a corrente elétrica flua através da amostra. Flash sintering é um fenômeno recente que permite a sinterização de um material em apenas alguns segundos (daí o nome “flash”) com o auxílio de um campo elétrico, significando uma economia no consumo de energia, já que os métodos tradicionais levam horas para concluir esse tipo de processo.

Lilian_Menezes_300Embora a técnica em questão seja eficiente para a sinterização de pós, ela ainda não é totalmente compreendida. O primeiro artigo que a descreve foi publicado em 2010, pelo Prof. Dr. Rishi Raj, que inclusive orientou Lílian durante o desenvolvimento de um doutorado sanduíche na Universidade do Colorado, em Boulder (Estados Unidos), entre junho e novembro de 2014. “Não sabemos, por exemplo, o motivo pelo qual esse fenômeno sinteriza um material tão rapidamente. Existem trabalhos, inclusive da autoria do professor Rishi, que apontam que a temperatura atingida pela amostra não seria suficiente para explicar a rapidez desse processo”, diz a doutoranda, complementando que o mecanismo físico da origem desse fenômeno também é desconhecido.

No trabalho descrito nesse pôster, a pesquisadora mostrou que é possível sinterizar um pó amorfo (cujos íons são desorganizados) com o auxílio de um campo elétrico para obter um material cerâmico de qualidade. O diferencial dessa pesquisa, de acordo com Lílian, está no uso desse tipo de pó, uma vez que, geralmente, os materiais cerâmicos são obtidos através da sinterização de pós cristalinos (cujos íons são ordenados a longa distância). Normalmente, para tornar o pó amorfo um material cerâmico, é necessário submetê-lo a um prévio tratamento térmico para deixá-lo cristalino, compactá-lo e sinterizá-lo. “No meu caso, apenas processei a amostra com o auxílio de um campo elétrico, detectando a cristalização e a síntese da fase final e obtendo a cerâmica sinterizada e densa, o que dependeu do campo elétrico utilizado. Desse modo, o tempo e a temperatura de processamento foram radicalmente reduzidos, implicando em baixo custo no processamento, uma vez que as taxas de síntese e sinterização podem ser aceleradas sob efeito do campo elétrico”, explica Lílian.

Muitos especialistas acreditavam que o “flash” (aumento não linear da condutividade da amostra) estava relacionado com a sinterização. Em seu estudo, a pesquisadora do IFSC comprovou que o fenômeno também pode acontecer quando não há sinterização, já que observou o “flash” durante a síntese do material. “Notei que o fenômeno não estava diretamente relacionado com a sinterização do titanato de cálcio e cobre, mas que poderia acontecer em outras situações, como por exemplo, na síntese do material”, diz Lílian, destacando que, em razão da alta constante elétrica do material, o titanato de cálcio e cobre tem potencial aplicação na miniaturização de dispositivos eletrônicos.

Partes do estudo de Lílian, que por sua vez pretende continuar investigando o fenômeno flash sintering, foram desenvolvidas em parceria com Rishi Raj e o Prof. Dr. Ronaldo Santos da Silva, que a orientou durante seu mestrado realizado entre 2010 e 2012 na área de física, na Universidade Federal de Sergipe (UFS), instituição na qual Lílian se licenciou em física no ano de 2010.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2016

Cristalografia reúne pesquisadores da América Latina

Vinte e cinco pesquisadores, dentre estudantes de doutorado e pós-doutorado e jovens especialistas, participaram da Macromolecular Crystallography School 2016 – From data processing to structure refinement and beyond.

Realizada no Instituto de Física de São MCS2016_1_300Carlos (IFSC/USP) entre os dias 4 e 13 de abril, a escola ofereceu palestras, tutoriais e treinamentos de métodos voltados ao estado da arte em cristalografia de macromoléculas (proteínas) e promoveu discussões a respeito de temas, como processamento de dados de difração e determinação de fase e refinamento de estrutura.

As atividades oferecidas pela escola foram ministradas pelos tutores Felipe Trajtenberg (Uruguai), Kay Diederichs (Alemanha), Paul Emsley (Reino Unido), Richard Garratt (Brasil), Eugene Krissinel (Reino Unido), Joana Pereira (Reino Unido), Andrey Lebedev (Reino Unido), Andrew Leslie (Reino Unido), Garib Murshudov (Reino Unido), David Waterman (Reino Unido), Pavol Skubak (Países Baixos), Randy Read (Reino Unido), Daniel Rigden (Reino Unido), Isabel Uson (Espanha) e Oleg Kovalevskiy (Reino Unido).

Esses tutores são pesquisadores e autores de programas computacionais que fazem parte do Collaborative Computational Project Nº 4 (CCP4), um projeto colaborativo sobre softwares voltados à cristalografia de macromoléculas que nasceu em meados da década de 1970, quando alguns especialistas notaram que cada grupo de pesquisa dessa área trabalhava de forma isolada, utilizando métodos próprios para estudar essas proteínas tão fundamentais para o entendimento das funções biológicas de qualquer organismo. Naquela época, não havia uma comunicação eficaz entre os pesquisadores e, portanto, não se fazia comparação de dados coletados por cada laboratório de pesquisa. “Com trinta e cinco anos de funcionamento, hoje o CCP4 é um centro de compartilhamento de softwares, conceitos de cristalografia de proteínas, manipulação de dados e de estratégias de como resolver e validar modelos de estruturas de proteínas”, explica o Prof. Dr. Eduardo Horjales (IFSC/USP), que organizou esta quarta edição do evento na América Latina, em conjunto com os docentes e pesquisadores Richard Garratt (IFSC/USP), Glaucius Oliva (IFSC/USP), João Renato Muniz (IFSC/USP), Ronan Keegan (STFC Rutherford Appleton Laboratory – Reino Unido), Garib Murshudov (MRC/LMB – Reino Unido) e Alehandro Buschiazzo (Institut Pasteur de Montevideo – Uruguai).

A escola ocorreu pela primeira vez em 2013, na América Latina, mais especificamente em Montevideo, no Uruguai. Em razão das cinquenta e cinco inscrições recebidas, uma segunda edição do evento aconteceu em 2014, no IFSC/USP. Em abril de 2015, a terceira edição da Macromolecular Crystallography School aconteceu em Montevideo. A edição de 2016 da escola envolveu participantes de vários países, como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai, e, segundo o Prof. Horjales, superou as escolas anteriores em todos os aspectos, inclusive, no número recorde de inscritos: foram recebidas cinquenta e oito inscrições, mas, em razão da infraestrutura (cada participante devia ter acesso a um computador com todos os softwares requisitados), apenas vinte e cinco pesquisadores puderam participar do evento. “A organização dessa edição fluiu muito melhor e conseguimos fazer com que o contato entre os participantes fosse eficaz, mesmo com uma programação intensa de onze horas de trabalho diário”, pontua Horjales, que se surpreendeu com os comentários positivos que recebeu de todos os participantes, a respeito da escola.

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Além disso, um dos requerimentos do evento solicitava que os participantes tentassem resolver, ao longo do evento, a estrutura de proteínas com as quais vinham trabalhando há algum tempo. Com isso, mais de seis estudantes conseguiram resolver as estruturas de suas macromoléculas durante esta quarta edição. Três dessas proteínas, por exemplo, são oriundas de veneno de cobra e têm sido estudadas no sentido de aprimorar o conhecimento dessa substância e os soros utilizados para combatê-la no organismo humano. “Isso foi um avanço muito significativo em comparação com a quantidade de estruturas de proteínas solucionadas durante as escolas anteriores organizadas na América Latina e em países de outros continentes [além da América Latina, outras regiões recebem o evento anualmente, como, por exemplo, a América do Norte, Europa, Ásia e Austrália]”.

Em 2017, a próxima edição da Macromolecular Crystallography School será realizada novamente em Montevideo. A edição de 2018, que deverá ocorrer no Instituto de Física de São Carlos, também já está sendo idealizada pelos organizadores.

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Os participantes da Macromolecular Crystallography School 2016

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Observação de ondas gravitacionais

A observação de ondas gravitacionais da fusão de um sistema binário de buracos negros foi o tema da palestra ministrada pelo Prof. Dr. Riccardo Sturani (Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”), em 15 de abril, no auditório “professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do programa Colloquium diei.

RICCARDO_STURANI_250Na palestra intitulada Observation of Gravitational Waves from a Binary black Hole Merger, Riccardo apresentou os resultados a respeito da detecção direta de ondas gravitacionais publicados recentemente e falou sobre como os parâmetros astrofísicos podem ser extraídos a partir da constatação das ondas. Em sua apresentação, o docente também comentou sobre testes de Relatividade Geral e o impacto da detecção na área de astrofísica.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Lançado o piloto do “Portal de Comunicação de Criação”

A Agência USP de Inovação lançou, no Campus USP de São Carlos, o piloto do Portal de Comunicação de Criação.

Esse sistema eletrônico tornará possível ao pesquisador submeter e visualizar o status de suas criações, reduzindo os trâmites usuais em papel ao mínimo necessário, sendo que após realizados os testes necessários, ocorrerá a implantação desse sistema em toda a Universidade de São Paulo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Professor do IF/USP é agraciado com prêmio do CNPq

O professor titular do Departamento de Física Aplicada do Instituto de Física (IF) da USP, Paulo Eduardo Artaxo Netto, foi o vencedor da edição 2016 do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Instituído em 1981, o prêmio, que este ano contempla a área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias, é uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do CNPq, da Fundação Conrado Wessel e da Marinha do Brasil, constituindo reconhecimento e estímulo a pesquisadores e cientistas brasileiros que venham prestando relevante contribuição à ciência e à tecnologia do país.

Artaxo é graduado em Física, mestre em Física Nuclear e doutor em Física Atmosférica, todos pela USP. Trabalhou na NASA (EUA), nas Universidades de Antuérpia (Bélgica), Lund (Suécia) e Harvard (EUA). Atua na área de física aplicada a problemas ambientais, principalmente nas questões relacionadas a mudanças climáticas globais, meio ambiente na Amazônia, física de aerossóis atmosféricos e poluição do ar urbana.

É membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Academia de Ciências dos Países em Desenvolvimento (TWAS) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo. É membro da equipe do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), que foi agraciada com o Prêmio Nobel da Paz em 2007, além de integrar outros sete painéis científicos internacionais.

Em 2007, recebeu o prêmio de Ciências da Terra da TWAS e o Prêmio Dorothy Stang de Ciências e Humanidades, outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo. Em 2009, foi agraciado com o título de Doutor em Filosofia Honoris Causa pela Universidade de Estocolmo, na Suécia. Em 2010, recebeu o prêmio Fissan-Pui-TSI da International Aerosol Research Association. No mesmo ano, também foi agraciado com a Ordem do Mérito Científico Nacional, na qualidade de comendador, e o prêmio USP Destaque 2010, por ser o pesquisador da USP com o maior número de acessos às suas publicações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2016

Inovação para melhorar a vida

Um artigo publicado recentemente no site da Maxetron – Serviços de Tecnologia e Informações, assinado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, enfatiza como o desenvolvimento de um país está intimamente ligado à capacidade de seus cidadãos em criar produtos inovadores, abrindo novos mercados e possiblidades comerciais, sendo que a rapidez do desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas trouxe novos paradigmas para as nações.

No citado artigo, Bagnato reafirma o fato de que para se manter competitivo VANDERLEI_BAGNATO_-_FEV2015-200em um ambiente de negócios cada vez mais ágeis, o país precisa criar um terreno fértil para florescer o espírito empreendedor, transformando conhecimento em inovação. Uma pesquisa realizada pela Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista), entre julho e novembro de 2015, reforça essa premissa. Segundo o estudo, 76% dos empreendedores defendem que inovação é essencial para aumentar a competitividade.

Aos poucos, o Brasil vem buscando alternativas para fortalecer esse ambiente. Um dos primeiros passos foi a criação da Lei de Inovação, de 2004. Ela estabeleceu medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, promovendo atividades estratégicas, assegurando recursos humanos e financeiros, buscando reduzir as desigualdades regionais, entre outros pontos. Um dos principais avanços da nova legislação foi aproximar organizações do setor público e privado, universidades e empresas. Assim, se estabelece um círculo capaz de agrupar diversos setores pelas suas necessidades e demandas. Em São Paulo, desde a década de 1980, acompanhando as tendências pioneiras em vários países, a USP (Universidade de São Paulo) mantém um grupo responsável por promover a disseminação da política de inovação e a importância do registro de proteção da propriedade, sublinha o docente no artigo.

Para fortalecer essa proposta, a Agência USP de Inovação (órgão que o Prof. Bagnato coordena) se transformou no instrumento responsável por gerir a política de inovação da Universidade, oferecendo instrumentos para um ambiente empreendedor. Nos últimos cinco anos, por exemplo, a instituição registrou uma média de aproximadamente 100 patentes por ano, nas mais diversas áreas de conhecimento. As novas descobertas são resultado do empenho de centenas de pesquisadores da USP, que reforçam nosso potencial inovador.

Além disso, por meio de incubadoras de empresas, de parques tecnológicos e de treinamentos específicos, a Agência promove o empreendedorismo, oferecendo suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor. Trabalha também na transferência de tecnologias, preocupando-se em colocá-las à disposição da sociedade.

Vale destacar que o maior número de patentes está diretamente ligado ao setor de saúde e de cuidados pessoais. Principalmente os pesquisadores das áreas de Biotecnologia, Química e Física têm se debruçado em novas descobertas, que estão melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas. Com certeza, graças aos produtos inovadores que vêm sendo produzidos nas nossas universidades, encontramos uma série de tratamentos até então indisponíveis para a população.

Entre essas conquistas, estão novos equipamentos para uma série de doenças que afetam milhões de brasileiros, como o câncer de pele. Também temos novas conquistas, que facilitam o diagnóstico de determinadas enfermidades. Enfim, poderíamos elencar aqui uma série de outros produtos inovadores que, com certeza, estarão em breve no mercado. Por isso, continuamos a fazer essa aproximação entre os mais diversos segmentos da nossa sociedade. Um país que deseja um futuro melhor precisa investir nos seus talentos, finaliza o docente em seu artigo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de abril de 2016

São Paulo School of Advanced Science on Nanophotonics

Entre os dias 17 e 29 de julho, a Unicamp sedia a São Paulo School of Advanced Science on Nanophotonics, realizada com o apoio da FAPESP no âmbito do programa Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA). Em paralelo será realizada a PHOTON15ª Jorge Andre Swieca School on Nonlinear and Quantum Optics, evento bianual da Sociedade Brasileira de Física (SBF).

Serão selecionados 50 estudantes brasileiros e outros 50 estrangeiros, da graduação ao pós-doutorado, para participar da programação conjunta, com aulas ministradas por especialistas de instituições do Brasil e de diversos países e cursos práticos nas áreas de nanofotônica, óptica não linear e óptica quântica. Os participantes terão a maior parte das suas despesas cobertas durante o evento, incluindo hospedagem e passagem aérea em classe econômica.

Durante a ESPCA, além dos minicursos, os alunos terão a oportunidade de experimentar na prática tecnologias e metodologias de pesquisa que têm feito a nanofotônica avançar. Serão cinco cursos práticos ministrados por professores e pesquisadores do IFGW, nas áreas de cavidades optomecânicas, pulsos ultracurtos, método dos elementos finitos, ressonadores microring e óptica não linear em guias de onda.

Ministrado por Gustavo Silva Wiederhecker, professor do IFGW/UNICAMP, o curso prático na área de elementos finitos envolverá os estudantes em simulações para que aprendam a usar um pacote de métodos do software Comsol Multiphysics, plataforma para modelagem com base em Física. Os alunos serão capazes de simular virtualmente fenômenos físicos incluindo suas próprias equações para descrever propriedades de materiais e diversos outros parâmetros.

O curso de cavidades optomecânicas, ministrado por Thiago Pedro Mayer Alegre, explorará a interação entre radiações eletromagnéticas e micro e nanomecânica.

Lázaro Aurélio Padilha Júnior ministrará o curso de pulsos ultracurtos, em que os estudantes realizarão um experimento com bombas e sondas usando pulsos ópticos para investigar a dinâmica de materiais.

No curso de ressonadores microring, Newton Cesario Frateschi e Luis Alberto Mijam Barea, irão caracterizar a resposta óptica desses aparelhos – que exibem ressonância ou comportamento ressonante, oscilando naturalmente a determinadas frequências.

Paulo Clóvis Dainese Júnior será responsável pelo curso sobre óptica não linear em guias de onda, em que os alunos escolherão entre uma gama de diferentes experiências, lidando com a instabilidade da modulação em fibras ópticas altamente não lineares e com o espalhamento de Brillouin em nanofios de sílica cônicos, entre outros aspectos.

Entre os destaques internacionais da programação estão palestras e aulas de Philip Russell (Max Planck Institute for the Science of Light- Alemanha), Alexander Gaeta e Michal Lipson (ambos da Columbia University – Nova York, Hong Tange, da Yale University – USA), Oskar Painter (California Institute of Technology (Caltech) – Pasadena – USA), Scott Diddams (University of Colorado – USA), Raman Kashyap, (École Polytechnique de Montréal – Canadá) e James Roy Taylor (Imperial College London – UK).

Interessados em participar da São Paulo School of Advanced Science on Nanophotonics têm até 10 de maio para se inscrever.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de abril de 2016

IFSC/USP recebe estudantes em mais uma edição

Na manhã e tarde da última terça-feira, 12, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu diversos alunos do ensino médio em mais uma edição da Visita Monitorada, evento de iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU/USP), que tem como objetivo trazer uma visão geral dos cursos oferecidos pelas diversas Unidades da USP.

No caso do IFSC, a visita monitorada foi oferecida no período matutino e vespertino, e os participantes da visita ao Instituto (cerca de 200) tiveram a oportunidade de fazer um breve tour por alguns laboratórios de pesquisa e salas de aula, conduzidos pelos alunos de graduação do IFSC, assistir à palestra “A física no IFSC e o mercado de trabalho”, ministrada pelo educador do IFSC Herbert Alexandre João, participar do Show da Física, apresentado também por alunos de graduação do IFSC*, encerrando com a visita à biblioteca do Instituto.

Confira abaixo algumas imagens:

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*Auxiliaram durante a Visita Monitorada no IFSC os seguintes alunos do Instituto: Robson Douglas da Silva Martins, Leticia Cristina Chiavini do Couto Pradella, Anildo Lara, André Longo Faria e Mariana Tambarussi Ribeiro

Assessoria de Comunicação

13 de abril de 2016

USP inaugura Escritório de Desenvolvimento de Carreiras

A USP, por intermédio da Pró-Reitoria de Graduação, lançou no dia 29 de março o denominado Escritório de Desenvolvimento de Carreiras, uma estrutura que visa apoiar e preparar os alunos de graduação da Universidade, carreiras-175ajudando-os, dessa forma, a encontrar o caminho de suas carreiras e as saídas para o mercado de trabalho.

Inspirada em escritórios similares existentes já há algum tempo em grandes universidades internacionais, principalmente nos Estados Unidos, esta estrutura poderá ser considerada como um centro de serviços de apoio à carreira, oferecendo aconselhamento, palestras e oficinas sobre carreiras e mercado de trabalho, bem como orientações sobre várias questões, como elaboração de currículos e preparação para entrevistas.

Este escritório já está em funcionamento e atendendo até mesmo alunos da pós-graduação que chegam com dúvidas sobre a escolha do curso, sobre as possibilidades de carreira e suas aptidões individuais, entre outras demandas.

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O Pró-Reitor de Graduação da USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, responsável pela introdução deste serviço inovador, explica que, de fato, a inspiração para a criação do Escritório de Desenvolvimento de Carreiras veio dos escritórios existentes em universidades de classe mundial, especialmente as americanas: Contudo, a sedimentação e a implantação da estrutura surgiu em um evento de desenvolvimento docente realizado ano passado, na Cidade Universitária, campus Butantã. Na abertura do referido evento, destaquei os problemas que temos com a falta de orientação profissional dos alunos, e a Profª. Tania Casado, presente no evento, disse que era especialista no assunto e que poderia me ajudar. Foi bingo! Combinamos tudo naquele momento e depois de alguns meses o Escritório já estava em funcionamento. Por isso, HERN2digo que foi inspiração, somente, pois não fomos olhar os resultados e nem nada relacionado aos escritórios existentes no exterior, salienta Hernandes.

Quanto às expectativas, o Pró-Reitor de Graduação da USP entende que elas são muito positivas, acreditando que o Escritório de Desenvolvimento de Carreiras poderá servir de modelo para as demais universidades brasileiras: Do ponto de vista de nossos objetivos, entendo que daremos um salto na relação com os alunos de graduação, pois estaremos educando, orientando e criando oportunidades para o mercado profissional”, conclui Hernandes.

O Escritório de Desenvolvimento de Carreiras organizará seu primeiro evento já no dia 16 de abril, na FEA – SP.

Contato:

Escritório de Desenvolvimento de Carreiras da USP

Email: carreiras@usp.br

Telefone: (11) 2648-0991

Endereço: Rua da Praça do Relógio, 109 – 3º andar, sala 315, Cidade Universitária, São Paulo

Público: prioritariamente alunos de graduação da USP, de todas as unidades

(Fotos: Cecília Bastos/USP e Thierry Santos/IFSC-USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de abril de 2016

The LHC 750 GeV diphoton excess

DIOGO_BOITO_250Pelas 14h30 do dia 12 de abril, o Prof. Dr. Diogo Boito, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), participou do Astro-Cosmo-Particle Journal Club que ocorreu na sala F-210 desta Unidade, onde apresentou o seminário The LHC 750 GeV diphoton excess. Para conferir o artigo discutido ao longo da palestra, clique AQUI.

O Prof. Diogo é graduado e mestre em Física pela Universidade de São Paulo, sendo também doutor pela Universidade Autônoma de Barcelona (Espanha). Desde setembro de 2015, atua como docente no Grupo de Física Teórica do IFSC/USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2016

Prof. Richard Garratt toma posse

Tomou posse no dia 8 de abril como vice-diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) o Prof. Dr. Richard Garratt, que sucede o Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior no cargo em questão. O mandato do Prof. Richard é válido entre o período de 02/01/2016 e 19/02/2018.

Membro do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, Richard é graduado em Ciências Médicas Básicas e Bioquímica pela Universidade de Londres (Inglaterra), sendo mestre e doutor em Cristalografia também pela citada universidade. Com experiência na área de Biologia Estrutural, o docente integra a Academia de Ciências do Estado de São Paulo e a Academia Brasileira de Ciências.

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Prof. Richard durante cerimônia de posse

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2016

Vice-reitor aborda os novos desafios da USP

Na última sexta-feira, 8 de abril, o Prof. Dr. Vahan Agopyan, vice-reitor da USP, esteve no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde ministrou a palestra Novos desafios da Universidade de São Paulo em ensino, pesquisa e extensão.

VAHAN_AGOPYAN_300Vahan iniciou sua apresentação pelas 16h, versando a respeito da valorização do ensino no Brasil e comentando que é preciso convencer a sociedade brasileira de que a educação é uma prioridade. O grande destaque de sua palestra foi a busca da Universidade de São Paulo para se tornar uma instituição de ensino superior de classe mundial.

Para alcançar esse título, segundo Vahan, é necessário que a USP forme recursos humanos altamente qualificados, que sejam competentes, capazes de competirem internacionalmente e que tenham características de liderança. “Isso só se obtém com a busca incansável pela qualidade”, comentou. Além disso, Vahan disse que a Universidade já tem refletido e desenvolvido algumas ações no sentido de buscar mais melhorias. Cinquenta e quatro unidades da USP, por exemplo, já passaram por avaliações institucionais, com o objetivo de melhorar a qualidade de ensino e pesquisa. “Para a universidade, a avaliação é uma ferramenta para a melhoria de seu qualidade. E a maior parte de nossos avaliadores externos [que analisou algumas das Unidades] destacou a importância de adotarmos novos parâmetros e avanços de qualidade”.

Essa constante busca da USP por uma qualidade melhor, segundo ele, inclui manter especial atenção à internacionalização. No que se refere a esse item, a Universidade tem objetivado desburocratizá-lo e manter um número específico de bolsas para alunos de graduação e pós-graduação, para estabelecer um “ambiente internacional” de ensino e pesquisa na USP. “Com trinta/quarenta universidades parceiras, hoje a USP é a instituição que mais utiliza bolsas do programa ‘Ciência Sem Fronteiras’“, disse o vice-reitor.

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Quando questionado sobre a valorização de parcerias com o terceiro setor, Vahan comentou que, para a USP, elas são bem-vindas apenas quando a Universidade e as empresas se beneficiam. “Houve uma mudança cultural na Universidade. Hoje, as parcerias são bem-vindas. Mas ainda objetivamos implementar algumas facilidades, para que a aprovação de convênios, por exemplo, não dure cerca de dois anos”, concluiu Vahan.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2016

Experiments with strongly interacting atomic Fermi gases

GIACOMO_ROATI_250Em 8 de abril, pelas 10h30, ocorreu no auditório “professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) a palestra Experiments with strongly interacting atomic Fermi gases, que foi apresentada pelo pesquisador Giacomo Roati, da Universidade de Florença (Itália). Organizada pelo programa Colloquium diei, a palestra teve como foco a exploração da interação de átomos confinados em potenciais ópticos.

Fundada em 1321, hoje a Universidade de Florença é composta por dez escolas, sendo elas de Agricultura; Arquitetura; Economia e Gestão; Engenharia; Ciências da Saúde; Educação; Direito; Matemática, Física e Ciências da Natureza; Ciências Políticas e de Psicologia. Cada uma tem dois ou mais departamentos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2016

“A Mecânica quântica através de exemplos simples”

A Mecânica quântica através de exemplos simples é o título da palestra inserida no Programa Ciência às 19 Horas, marcada para amanhã, dia 12 de abril, no Auditório “Prof. Sergio Mascarenhas” (IFSC/USP), a partir das 19 horas, tendo como palestrante o Prof. Amir O. Caldeira, docente e pesquisador do Instituto de Física Gleb Wataghin / UNICAMP.

A partir de experimentos que apresentavam resultados surpreendentes no contexto da mecânica de Newton e do eletromagnetismo de Maxwell, os pesquisadores do começo do século passado se viram obrigados a formular hipóteses revolucionárias que culminaram com a elaboração de uma nova física capaz de descrever os estranhos fenômenos que ocorriam na escala atômica; a mecânica quântica.

Esta teoria, com a sua nova conceituação sobre a matéria e os seus intrigantes postulados, gerou debates não só no âmbito das ciências exatas, mas também no das outras áreas do conhecimento, provocando assim uma grande revolução intelectual no século XX.

Nesta apresentação, o palestrante introduzirá, através de exemplos simples (na realidade, fictícios), alguns fenômenos quânticos de forma acessível a uma audiência de não especialistas.

Em particular, espera-se conseguir evidenciar a estranheza desses fenômenos através de conceitos que sejam familiares no nosso cotidiano, isolando assim qualquer dificuldade proveniente do conhecimento técnico necessário para o entendimento de experimentos mais realistas.

As palestras inseridas no Programa Ciência às 19 Horas são organizadas pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), têm entrada gratuita e contam com transmissão ao vivo através da IPTV.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2016

Luz violeta pode ser usada como clareador dental

O clareamento dental feito apenas com a aplicação de luz violeta (visível)* se mostrou tão eficaz quanto os métodos já conhecidos. A eficácia foi comprovada através de um estudo desenvolvido pelo Dr. Vitor Hugo Panhóca, pesquisador e pós-doutorando do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

CLAREAMENTO_DENTRIO_p_destaque_250Hoje, o clareamento dental pode ser feito de várias maneiras e, apesar de muitas pessoas o fazerem com métodos caseiros, muitos pacientes optam por realizá-lo em consultórios odontológicos, nos quais a técnica é baseada na aplicação de um LED azul, em conjunto com gel de peróxido (água oxigenada concentrada). Quando é aplicada nos dentes, a luz excita o gel, que libera substâncias responsáveis por quebrar os pigmentos que mantêm os dentes com aquele aspecto amarelado. “É mais seguro fazer o clareamento em consultório odontológico, porque nele se impede o contato do gel com os tecidos moles, como gengiva e bochecha. A interação do peróxido com esse tipo de tecido pode causar danos irreversíveis, como câncer”, explica Vitor Hugo, complementando que, atualmente, para concluir o processo de clareamento nos consultórios, os pacientes passam por até três sessões, com duração de aproximadamente quarenta minutos cada.

Existem vários estudos feitos por pesquisadores de outros países, como da Croácia e da Itália, que descrevem a potencialização da eficácia do clareamento através do uso de LED violeta associado à aplicação de gel de peróxido de hidrogênio ou de carbamida. Sabendo disso, ao ter aplicado apenas essa luz em dentes bovinos e humanos – sem o uso de gel – o pesquisador do IFSC/USP notou que houve o processo de clareamento dental. Aliás, o processo analisado, segundo Vitor Hugo, mostrou-se tão eficaz quanto os tratamentos nos quais são usados os tais géis. Hoje, por exemplo, grande parte dos pacientes que fazem clareamento dental com o uso de gel, combinado ou não com a luz, reclama de hiper-sensibilidade nos dentes. Mais de cinquenta pacientes que participaram dos testes realizados por Vitor, com a aplicação de luz violeta sem o gel, não se queixaram de qualquer sensibilidade.

“Observamos que a luz violeta tem energia suficiente para quebrar os pigmentos do dente, da mesma maneira que os géis fazem. A diferença é que, enquanto os géis de peróxido agem de modo mais químico, a luz atua de maneira mais física”, explica ele, que desenvolveu esse estudo sob a orientação do Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) e em parceria com as Profas. Dras. Alessandra Rastelli (Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP/Araraquara) e Fátima Zanin (Universidade Federal da Bahia – UFBA), e com o Prof. Dr. Aldo Brugnera, da Unicastelo (campus de São Paulo). “O professor Aldo, por exemplo, também tem estudado o clareamento dental através de LED violeta e tem encontrado resultados semelhantes àqueles que obtivemos aqui no Instituto de Física de São Carlos”, diz Vitor.

Após a descoberta de que o clareamento dental pode ser feito apenas com o uso de luz violeta, Vitor desenvolveu um equipamento que integra um LED composto pela cor em questão. O aparelho já está sendo comercializado pela empresa MM Optics, no valor entre três e cinco mil reais. A proposta é que, a partir desse equipamento, os odontologistas possam fazer o clareamento dental em pacientes durante três sessões de trinta minutos, dividas em três semanas. “É importante ressaltar que o clareamento dental não depende apenas da técnica utilizada, mas, também, do tipo de mancha que o paciente tem. Os pigmentos de manchas orgânicas, causadas por corantes, como o de café, são os mais fáceis de se quebrar”, pontua Vitor Hugo, acrescentando que as manchas inorgânicas, que podem ser provocadas por contaminação de sangue em caso de trauma dental, são mais difíceis de remover.

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Vitor Hugo e o protótipo do equipamento

Os resultados de vinte e um casos de clareamento dental realizados com sucesso através do protótipo do novo aparelho deverão ser apresentados por Vitor na International Association Dentist Research (IADR), encontro internacional de pesquisadores em odontologia que ocorrerá em junho deste ano, na Coréia do Sul.

O trabalho experimental de clareamento em dentes bovinos foi apresentado por Vitor no 15th Biennial International Photodynamic Association Congress, que reuniu estudantes e pesquisadores da área de biofotônica, em 2015, no Rio de Janeiro. Em setembro daquele ano, o resumo desse trabalho foi destaque na revista científica Photodiagnosis and Photodynamic Therapy.

*Ao contrário da luz ultravioleta, por exemplo, a violeta é uma luz visível e não ionizante. Isso significa que ela pode ser vista, da mesma forma que se enxerga uma luz de lâmpada incandescente ou fluorescente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de abril de 2016

Caminhos da Cultura e da Ciência

Desde março de 2008, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, da Universidade de São Paulo (PRCEU/USP), vem disponibilizando ao público o Caminhos da Cultura e da Ciência, um folder mensal que reúne destaques da programação cultural e de difusão científica oferecida pela Universidade de São Paulo a toda a população. Este material é distribuído tanto para a comunidade interna como para o público geral.

Diante da ampla difusão das mídias eletrônicas que hoje estão disponíveis informamos que a partir deste mês de abril de 2016, todo o conteúdo do guia estará disponível no endereço www.prceu.usp.br/caminhos

Em breve, mais novidades serão agregadas, buscando não só aumentar o conteúdo disponível, mas também disponibilizá-lo da forma mais variada e ampla possível, em qualquer tipo dispositivo, inclusive os móveis.

Ressaltamos que o conteúdo divulgado inclui atividades de toda a Universidade e não apenas dos órgãos e programas da PRCEU, de modo que todos aqueles que desejarem contribuir com sugestões para a agenda podem entrar em contato pelo e-mail guiadecultura@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de abril de 2016

Prof. Douglas Wagner Franco (IQSC/USP)

O Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) comunica, com pesar, o falecimento do professor Douglas Wagner Franco, que foi Diretor do Instituto entre os anos de 2002 e 2006.

O corpo está sendo velado no Cemitério Municipal de Itápolis-SP e o sepultamento ocorrerá nesta sexta-feira, dia 8, às 15 horas, no mesmo local.

O IFSC/USP apresenta à família enlutada e a toda a comunidade do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) os mais sentidos pêsames.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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