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3 de junho de 2016

Disciplina “Inovação e empreendedorismo”

Agencia_USP_de_Inovacao-_logoEntre os dias 22 e 26 de junho e 7 e 14 de julho, estarão abertas as inscrições para a disciplina “Inovação e Empreendedorismo”, oferecida pela Agência USP de Inovação, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A disciplina, de caráter semipresencial, tem como objetivo desenvolver a capacidade empreendedora dos alunos e despertar o espírito empreendedor em um contexto global, estimulando, além da abertura de negócios, o intraempreendedorismo.

A carga horária total da disciplina é de 60 horas, com cinco encontros presenciais em São Paulo. Serão disponibilizadas 150 vagas. A disciplina será ministrada pelos docentes do IFSC Jarbas Caiado de Castro Neto e Vanderlei Salvador Bagnato.

Para se inscrever ou obter maiores informações, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

3 de junho de 2016

A contribuição do micro-ondas com o processamento cerâmico

Nesta sexta-feira, 03, a Profa. Dra. Ruth Kiminami, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), participou do Colloquium diei que ocorreu no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde ministrou a palestra Como o aquecimento por micro-ondas pode contribuir com o processamento cerâmico?.

Muitas aplicações na cerâmica requerem nanoestruturas de alta qualidade, com grãos pequenos e de distribuição estreita. Atualmente, tem sido um grande desafio manter a nanoestrutura após a queima do material cerâmico. A sinterização não convencional por micro-ondas é uma técnica que oferece enorme potencial para a obtenção de diversos tipos de nanoestruturas cerâmicas com propriedades diferenciadas. Esse potencial está atribuído aos rápidos processos cinéticos difusionais de crescimento e densificação diferenciado pelo aquecimento por micro-ondas.

RUTH_KIMINAMI_300O principal benefício da exploração do uso da energia de micro-ondas em processos ativados termicamente vem da possibilidade da absorção dessa energia e do aquecimento ser volumétrico nos materiais, em contraste com os métodos convencionais de aquecimento comumente utilizados. Essa energia eletromagnética se transforma em calor in situ no material, resultando em significante economia de custo e redução do tempo de queima, o que demonstra ser o fator decisivo na aceitação do uso da energia de micro-ondas em muitas aplicações na cerâmica.

Neste âmbito, em sua apresentação, a Profa. Ruth Kiminami apresentou alguns resultados obtidos pelo grupo do Laboratório de Desenvolvimento e Processamento de Materiais por Micro-ondas (LaDProMM), tanto na obtenção de nanopartículas assistida por micro-ondas como na sinterização de materiais avançados e tradicionais.

Graduada em engenharia de materiais pela UFSCar e mestre em engenharia de processos pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Profa. Ruth desenvolveu o doutorado na área de engenharia pela Universidade Técnica da Renânia do Norte-Vestfália em Aachen (Alemanha) e o pós-doutorado na Universidade da Flórida (Estados Unidos).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de junho de 2016

USP lidera na América Latina

De acordo com um levantamento da revista acadêmica Times Higher Education (THE), a Universidade de São Paulo (USP) lidera o ranking das 10 universidades mais prestigiadas da América Latina, sendo que outras quatro instituições brasileiras aparecem no levantamento de reputação acadêmica.

É a primeira vez que a THE lança uma pesquisa específica sobre a América Latina, estndo programada para o próximo mês de julho o lançamento do ranking completo, com novas instituições e indicadores.

Além da USP, a Unicamp, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aparecem na lista em 3º, 5º, 6º e 9º lugares respectivamente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de junho de 2016

“Encontro de Docentes da USP¨- 2016”

A Diretoria do IFSC/USP convida e apoia, com disponibilização de transporte (van ou ônibus), todos os docentes da Unidade que queiram USP_LOGO_MODERNOparticipar do Encontro de Docentes da USP – 2016, um evento que abordará a Carreira e a Avaliação Docente, e que ocorrerá no próximo dia 06 de junho, entre as 09h30 e as 13h30, no auditório do Centro de Difusão Internacional, localizado na Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, travessa 4, s/n (em frente à Escola de Comunicações e Artes), Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira” – Butantã – São Paulo.

Todos os interessados deverão se manifestar até o dia 02 de junho, para dirifsc@ifsc.usp.br

Para obter mais informações sobre este evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de junho de 2016

Aucani lança dois novos editais

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) lançou dois novos editais voltados à comunidade uspiana. O edital 525/2016, por exemplo, visa ao oferecimento de quinze bolsas para alunos de graduação da Universidade, interessados em desenvolver intercâmbio em universidades sediadas na Argentina, no Chile, na Colômbia ou na Espanha.

As inscrições para este edital devem ser feitas até 10 de junho, através do sistema Mundus e do site do Programa Bolsas Ibero-Americanas Santander Universidades. Tais bolsas são oferecidas no âmbito do Programa de Mobilidade Estudantil Internacional de alunos de graduação.

Já o segundo edital, 517/2016, oferece 4.201 licenças remanescentes do curso de inglês online (nível básico) da Universia, para alunos de graduação e pós-graduação, docentes e servidores técnicos e administrativos da USP. Estudantes e docentes podem se inscrever no período de 30 de junho a 24 de julho, através do sistema Mundus (conferir edital). Já os funcionários devem ser indicados pelos dirigentes de suas unidades até 10 de junho.

Dúvidas devem ser enviadas para o e-mail aucani.idiomas@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de junho de 2016

“Alunos em ação”

Nesta secta-feira, dia 03 de junho, a partir das 16h15, ocorrerá no Anfiteatro Novo do Instituto de WORKSHOP_ALUNOS_EM_AO_LOGO_250Física de São Carlos (IFSC/USP) o Workshop “Alunos em ação”. Organizado por estudantes do IFSC, o evento terá como objetivo reunir alunos de graduação e pós-graduação e destacar as atividades que são desenvolvidas por grupos formados por estudantes do Instituto, como o iGEM (que participa de competição internacional de biologia sintética), o IFSC Jr. (empresa), o Maratona IFSC (que treina estudantes interessados em participar de competições na área de programação), a SIFSC (que organiza eventos de grande porte) e os Student Chapters da SPIE e da OSA (responsáveis por divulgações na área de óptica).

Para isso, durante quinze minutos, representantes de cada grupo farão apresentações, onde destacarão suas iniciativas e o impacto que elas causam tanto na comunidade uspiana como na sociedade em geral. Além disso, o membro do Núcleo de Empreendedorismo Universitário (NEU/USP), Artur Vilas Boas, ministrará uma palestra onde versará sobre as atividades empreendedoras que têm sido desenvolvidas pelo NEU. “O workshop será uma atividade de integração e recrutamento de novos membros, já que muitos estudantes têm interesse em desenvolver atividades extra-curriculares mas não conhecem os grupos que já atuam no IFSC”, diz Nathália Tomázio, estudante do Instituto de Física de São Carlos e membro do IFSC OSA Student Chapter.

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Abaixo, confira a programação completa do workshop:

16h15 – iGEM;

16h30 – IFSC Jr.;

16h45 – Student Chapter SPIE;

17h00 – Palestra com Artur Vilas Boas (membro do Núcleo de Empreendedorismo Universitário – NEU);

17h30 – SIFSC;

17h45 – Student Chapter OSA;

18h00 – Maratona IFSC;

18h15 – Encerramento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de maio de 2016

As perspectivas do INEO

No ano 2001, o ministro Ronaldo Sardenberg do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lançou o programa “Institutos do Milênio”, com o objetivo principal de estimular o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas em áreas consideradas estratégicas ao desenvolvimento do país.

Na ocasião, centenas de projetos foram aplicados e, após rigorosa seleção feito por uma comissão internacional de pesquisadores, 17 deles foram selecionados. Entre os aprovados estava a proposta do Instituto Multidisciplinar de Materiais Poliméricos (IMMP), de autoria do Instituto de Física de São Carlos, e sob a coordenação do docente Roberto Mendonça Faria.

INEO-_logoO IMMP foi composto por mais de 20 grupos de pesquisa situados em quase todas as regiões do país, e tinha por objetivo realizar pesquisas nas áreas de materiais poliméricos (isolantes, ferroéltricos, semicondutores, biopolímeros etc.), envolvendo nas pesquisas equipes multidisciplinares de físicos, químicos e engenheiros. O programa exigia também que houvesse interação com segmentos do setor privado, e que o IMMP tivesse um programa de divulgação científica. Em 2004 houve nova chamada do programa, e o IMMP foi novamente contemplado, ficando sob a coordenação da docente do IFSC Yvonne Primerano Mascarenhas.

Quatro anos depois, o CNPq lançou uma nova chamada do programa que, a partir de então, receberia uma nova nomenclatura: Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT). Novamente, Faria enviou uma proposta, na qual se manteria o objetivo de desenvolvimento de pesquisas na área de materiais poliméricos, desta vez, entretanto, mais especificamente na área de eletrônica orgânica.

A proposta foi novamente aprovada pelo CNPq, dando origem ao atual Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica (INEO), com a missão de desenvolver ciência e tecnologia em eletrônica orgânica, e objetivando, entre outras coisas, desenvolver técnicas de fabricação e caracterização de dispositivos eletrônicos e optoeletrônicos, desenvolver estudos teóricos de estruturas eletrônicas e de fenômenos de transporte, passando pela tecnologia de processamento e medidas experimentais de caracterização (elétricas e ópticas), e buscando, sempre que possível, a aplicação dos dispositivos estudados, inclusive através da interação com setores industriais.

Oito anos depois da criação do INEO, o CNPq lançou mais uma chamada de envio de propostas para novos INCTs e, novamente, o INEO teve sua proposta aprovada, e seu financiamento renovado.

Da semeadura à consolidação

Na última chamada do INCT, a proposta de renovação do INEO foi não somente aprovada, como bem classificada (16º lugar), o que, em princípio, renderá ao Instituto uma verba maior, possibilitando um melhor e maior desenvolvimento de pesquisas no INEO.

Contando atualmente com 42 grupos de pesquisa, distribuídos em nove estados do Brasil, o INEO atua em parceria com institutos de pesquisa de todo o mundo, entre eles grupos da University of California- Berkeley (EUA), Stanford University (EUA), Imperial College London (UK), Technical University of Darmstadt (Alemanha), entre outras instituições internacionais. “Em um primeiro momento, o INEO dedicou-se principalmente à formação de pesquisadores e à criação de infraestrutura de laboratórios necessária à realização de pesquisas competitivas na área. Nessa nova etapa, pretendemos colocar o país num patamar mais elevado, procurando equiparar-se ao que de melhor se produz nos países mais avançados”, conta Faria, atual coordenador do INEO.

INEO-LEOO INEO, através de seus pesquisadores, já produziu protótipos de dispositivos optoeletrônicos, que são confeccionados no Laboratório de Eletrônica Orgânica (LEO), sediado no IFSC, e está instalando um Laboratório de Eletrônica Impressa (LEI). Esse laboratório constitui-se de tecnologias avançadas na área de processamento de dispositivos e de circuitos eletrônicos e optoeletrônicos, e será o primeiro laboratório de Eletrônica Orgânica no Brasil.

Ainda na busca de consolidação, os pesquisadores do INEO continuam trabalhando ativamente, o que se concretiza na grande quantidade de artigos publicados por seus membros. Somente no ano de 2015, os pesquisadores do INEO publicaram mais de uma centena de artigos em revistas indexadas, formaram cerca de 40 pós-graduandos entre mestres e doutores, e estabeleceram vários projetos de desenvolvimento tecnológico em parceria com o setor privado.

Imagem: Laboratório de Eletrônica Orgânica sediado no IFSC

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

30 de maio de 2016

Esposa do Prof. Reginaldo de Jesus Napolitano

É com pesar que comunicamos o falecimento da esposa do Prof. Reginaldo de Jesus Napolitano, Sra. Lia Munhoz Benati Napolitano, fato ocorrido na madrugada do dia 29 de maio.

O corpo foi velado nessa mesma data, até às 18 horas, no Velório Nossa Senhora do Carmo, tendo sido cremado posteriormente.

A comunidade do IFSC/USP apresenta os mais sentidos votos de pesar à família enlutada, principalmente ao Prof. Reginaldo de Jesus Napolitano.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de maio de 2016

Sra. Lia Munhoz Benati Napolitano

Foi com consternação que o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) tomou conhecimento do falecimento, no dia 29 de maio, da Sra. Lia Munhoz Benati Napolitano, ex-aluna de nossa Unidade (TESE DE MESTRADO) (TESE DE DOUTORADO).

Aos familiares e amigos enlutados, a comunidade do IFSC/USP apresenta as mais profundas condolências.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de maio de 2016

A luz no tratamento do câncer de pele não-melanoma

Uma pesquisa desenvolvida por pesquisadores do Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em colaboração com cientistas da Universidade da Carolina do Norte, em Charlotte, nos Estados Unidos, propõe a associação de nanopartículas* recentemente estudadas e de Terapia Fotodinâmica** para um eventual tratamento do câncer de pele não-melanoma, cuja expectativa é diminuir os efeitos colaterais causados pelos tratamentos convencionais.

cancer_pele_250De acordo com o Instituto Nacional de Câncer “José Alencar Gomes da Silva” (INCA), existem mais de cem tipos de câncer, ou seja, doenças provocadas pelo crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos corporais e que podem formar tumores (acúmulo de células cancerígenas em uma determinada região corpórea) ou neoplasias malignas (crescimento acelerado das células doentes). O câncer de pele não-melanoma é o mais comum no Brasil, representando 25% de todos os registros de tumores malignos diagnosticados no país. Apenas em 2016, o INCA estima que haverá cerca de 175.760 casos deste tipo de câncer, sendo 80.850 em homens e 94.910 no público feminino.

A cirurgia é a opção mais utilizada para tratar o câncer de pele não-melanoma, que pode ser tratado também com medicação tópica ou, em casos mais avançados, apenas com radioterapia ou com a associação da cirurgia com a radioterapia. Contudo, quanto mais elevado for o nível da doença, menor será a chance de eficácia do tratamento.

Ao ser excitada por um laser ou LED, a Protoporfirina IX (PpIX), uma substância fotossensibilizadora utilizada pelos pesquisadores, libera moléculas que podem causar a morte das células malignas. Por este motivo, o Prof. Dr. Juan Vivero-Escoto, docente do Departamento de Química da já citada universidade norte-americana, tem estudado as tais nanopartículas, com a finalidade de utilizá-las juntamente com a substância fotossensibilizadora no tratamento de câncer de pele não-melanoma, através da TFD. Esta associação é benéfica porque as nanopartículas são capazes de melhorar o sistema de entrega da Protoporfirina IX no organismo humano, para que as moléculas da substância excitada pela luz sejam ativadas próximas ao alvo desejado.

As propriedades das nanopartículas foram analisadas pelo Prof. Juan nos Estados Unidos e, mais recentemente, os pesquisadores do GO, Vanderlei Bagnato, Natalia Inada e Ilaiáli Souza Leite, têm estudado a eficácia das nanopartículas no combate de células cancerígenas em testes in vitro, nos quais os cientistas conseguiram matar células tumorais, sem causar danos às células saudáveis. Os experimentos in vivo com modelo animal de câncer de pele não-melanoma deverão ser iniciados no segundo semestre deste ano. A expectativa dos pesquisadores do Grupo de Óptica é que, após realizarem todos os experimentos in vitro e in vivo, possam obter aprovação para iniciarem os testes clínicos em 2018, no Hospital Amaral Carvalho (Jaú – SP), onde o Grupo já mantém um histórico de colaboração.

Fortalecendo a parceria com o Grupo de Óptica

Este estudo teve início nos Estados Unidos, com o grupo do Prof. Juan. O interesse em estabelecer uma parceria com o Grupo de Óptica do IFSC/USP surgiu em razão dos pesquisadores norte-americanos não terem expertise na área de óptica, mais especificamente em TFD. “Conheci o Grupo durante o ‘SPIE Photonics West-BIOS’, um congresso científico que ocorreu em 2014, em São Francisco [Estados Unidos], onde os pesquisadores do IFSC fizeram uma apresentação interessante que envolvia a técnica de Terapia Fotodinâmica. Posteriormente, entrei em contato com eles e estabelecemos essa primeira parceria”, relembra o docente, em entrevista à Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos.

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Para fortalecer ainda mais a colaboração com os pesquisadores do Grupo de Óptica, entre os dias 9 e 11 de maio o Prof. Juan esteve no Instituto, onde participou de uma série de reuniões a respeito da já citada pesquisa que, segundo ele, é apenas o primeiro projeto dessa parceria internacional, que poderá resultar no desenvolvimento de outros estudos relacionados às áreas de Terapia Fotodinâmica, biomedicina, entre outras.

*Essas partículas são tão pequenas, que seu tamanho é medido a nível atômico (em escala nanométrica); Essa escala pode ser definida como “a compreensão e controle da matéria em dimensões compreendidas entre 1 e 100 nanômetros, nas quais fenômenos únicos permitem novas aplicações”. KOO, O. M.; RUBINSTEIN, I.; ONYUKSEL, H. Role of nanotechnology in targeted drug delivery and imaging: a concise review. Nanomedicine: Nanotechnology, Biology and Medicine, v. 1, n. 3, p. 193-212, 2005.

**Técnica que consiste na associação de luz, oxigênio e alguma substância (neste caso, os fotossensibilizadores nanoestruturados) que seja excitada pela luz, gerando espécies reativas de oxigênio, que são tóxicas para as células tumorais.

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

(Créditos: Imagem 1 – Center of Dermatology)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de maio de 2016

Palestra: “Método investigativo no ensino de química”

Participação ativa do aluno e do professor na construção do conhecimento: essa é a ideia geral a que o termo “método investigativo” remete.  Quais são os parâmetros necessários para que esse método tenha êxito no ensino de Química?

IQSC-logoEssa e outras questões serão abordadas pelopesquisador Luiz Henrique Ferreira, na próxima terça-feira (31/5), às 16h, no anfiteatro térreo do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP).

A palestra tem como público alvo os alunos do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (P.A.E.) do IQSC, mas é aberta à participação de todos os interessados, gratuitamente.

O palestrante é pesquisador do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e coordena o Laboratório de Ensino e Aprendizagem de Química (LENAQ), além de orientar pesquisas principalmente sobre formação de professores de Química, desenvolvimento e avaliação de materiais didáticos e experimentação para o ensino.  Também é revisor de várias publicações, dentre elas “Química Nova na Escola” e “Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos”.

Texto: Assessoria de Comunicação do IQSC/USP

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

25 de maio de 2016

Exercícios e fotoestimulação: resultados até 12 vezes melhor

Durante seu doutoramento, o pesquisador do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO-IFSC/USP) Antonio Eduardo de Aquino Junior teve acesso à seguinte informação: a aplicação da fotoestimulação, ação promovida pelo uso de lasers e/ou LEDs, associada a exercícios físicos, é capaz de aumentar a capacidade de consumo de energia do organismo humano em até duas vezes e meia. “Desta forma, foi possível otimizar a ação do exercício, possibilitando um emagrecimento mais rápido e eficiente, sempre de forma saudável”, explica o pesquisador.

Antonio_Aquino-resultados_da_pesquisaDiante desse resultado promissor, eu seu pós-doutoramento, orientado pelo docente do IFSC Vanderlei Salvador Bagnato, Antonio decidiu novamente trabalhar com fotoestimulação verificando sua atuação na perda de gordura do fígado, associada à reeducação alimentar, em pessoas do sexo masculino, com idade entre 30 e 40, e obesidade Grau 1, isto é, com Índice de Massa Corporal entre 30 e 34,9 Kg/ m².

Durante os seis meses de duração do tratamento realizado por Antonio com 24 voluntários, 12 realizaram somente o tratamento padrão, ou seja, exercícios físicos e reeducação alimentar (Grupo Controle), e o restante realizou o mesmo tratamento (reeducação alimentar e exercícios físicos) associado à fotoestimulação com duração de 16 minutos.

Principais resultados

Em relação ao peso corporal, o Grupo Controle perdeu duas vezes e meia menos do que o grupo que fez o tratamento com fotoestimulação; em relação à gordura corporal, o Grupo Controle perdeu seis vezes menos do que o segundo grupo; em relação à gordura visceral*, o Grupo Controle perdeu 12 vezes menos; finalmente, em relação às enzimas hepáticas, o Grupo Controle reduziu dez vezes menos.

Antonio também verificou, no grupo de voluntários que foi tratado com a fotoestimulação, uma expressiva diminuição de colesterol, LDL e triglicerídeos (redução duas vezes maior do que o Grupo Controle), sendo que o “colesterol bom” (HDL) aumentou consideravelmente no grupo tratado com fotoestimulação.

Embora a pesquisa de Antonio seja finalizada em agosto, ele afirma que já há outros projetos em andamento, inclusive para introduzir o tratamento em questão como clínico e, portanto, disponível à população em geral. “Também queremos elaborar novas terapias relacionadas a doenças que se associam à obesidade, como hipotireoidismo, diabetes etc. Mas isso ainda se encontra em estudo e análise”, finaliza o pesquisador.

Para mais informações a respeito do projeto em questão, basta enviar e-mail a antonioaquino@ifsc.usp.br

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatos deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

*Gordura localizada na região abdominal, corresponsável pelo surgimento de diversas doenças no organismo, como hipertensão, resistência à insulina, diabetes melitus tipo II e esteastose hepática não alcóolica

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

25 de maio de 2016

Diagnóstico médico: o futuro está aí

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), as despesas relacionadas ao sistema de saúde dos Estados Unidos, em 2009, corresponderam a 17,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), esses custos foram afetados principalmente por gastos ineficazes decorrentes de decisões mal comunicadas e má gestão. Considera-se que uma maneira de tornar o sistema de saúde mais eficiente é desenvolver softwares para diagnóstico auxiliado por computador, inclusive para oferecer serviços de saúde personalizados, o que por sua vez requer a adoção de prontuários médicos eletrônicos.

Nanotecnologia, Big Data e convergência de tecnologias

No artigo On the convergence of nanotechnology and Big Data analysis for computer-aided diagnosis, publicado este ano na revista científica Nanomedicine, os Profs. Drs. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Fernando Vieira Paulovich (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP), José Fernando Rodrigues Junior (ICMC/USP) e Maria Cristina Ferreira de Oliveira (ICMC/USP) descrevem três pilares que entendem ser fundamentais para aprimorar o sistema de saúde, tanto no Brasil como em outros países.

O primeiro deles se refere à nanotecnologia, área em que se estudam substâncias e materiais em nível atômico e molecular, pois nanomateriais são essenciais para produzir os sensores e biossensores de interesse para a comunidade médica. A nanotecnologia já contribui para a medicina com dispositivos eletrônicos para diagnóstico de doenças, como diabetes, dengue, hipertensão arterial, câncer, entre outras patologias. Conceitos e métodos de Big Data formam o segundo pilar, em que se destaca a necessidade de usar métodos computacionais para armazenar e analisar grandes volumes de dados de natureza diversa. Já o terceiro pilar é calcado nos métodos que permitam integrar diversas ferramentas e técnicas computacionais (como o aprendizado de máquina*), de modo que a grande quantidade de informação produzida ou capturada se transforme em conhecimento.

No arcabouço descrito no artigo em questão, um dos objetivos é permitir que dados clínicos de pacientes sejam armazenados em nuvem, de forma a serem compartilhados com outros médicos, podendo facilitar futuras consultas. Se a citada convergência de tecnologias e esse tipo de armazenamento de dados se tornarem reais, Maria Cristina Oliveira prevê maior quantidade de diagnósticos preditivos no futuro: “Com as informações distribuídas e integradas, talvez seja possível obter antecipadamente dados suficientes para tentar entender, por exemplo, onde podem ocorrer novos surtos e epidemias”.

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Essa integração de informações, na perspectiva de José Fernando, será apenas mais uma transformação ocasionada graças ao avanço tecnológico, que substituirá modelos tradicionais de diagnóstico médico. Será algo similar ao que ocorreu com as cartas que perderam espaço para os telefones, que posteriormente foram substituídos pelos e-mails e que antecederam a comunicação através das redes sociais. “Acredito que algo semelhante ocorrerá na medicina, porque o modelo atual utilizado para fazê-la é muito caro e ineficiente, e não se adapta à velocidade das mudanças na sociedade, em virtude das tecnologias disponíveis”, comenta José Fernando, acrescentando que o alto custo da medicina é uma motivação para que aconteçam mudanças significativas na área.

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Para os autores, a racionalização de recursos com a melhora na qualidade de diagnóstico requer uniformização de dados de pacientes. José Fernando explica que não há, por exemplo, um método padrão para que médicos registrem informações referentes aos pacientes. E essa liberdade, segundo o docente, é prejudicial para a integração de dados. “Têm surgido padrões que levarão esses especialistas a descrever um determinado tratamento de forma mais sistemática, normalizada e padronizada”.

A substituição de médicos por máquinas, para algumas tarefas em diagnóstico, pode representar uma quebra de paradigma. “Obviamente, há casos mais complexos na medicina, nos quais talvez nunca seja possível substituir um especialista por um equipamento”, comenta Fernando Paulovich, acrescentando que, hoje, as buscas na internet – em sistemas com dados confiáveis – já podem fornecer informações semelhantes àquelas que se obtém na avaliação de um médico. Além disso, Paulovich enfatiza que alguns procedimentos, como ir a um consultório simplesmente para buscar um resultado de exame, já deveriam ser substituídos, uma vez que os dados dos exames podem ser obtidos online ou via e-mail.

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Desafios para construir esse futuro

Para os quatro pesquisadores, existem grandes desafios no sentido de desenvolver um sistema de integração capaz de analisar dados de um paciente, obtidos via Big Data, e de transformar essas informações em conhecimento. Para Maria Cristina Oliveira, os obstáculos a serem enfrentados não são apenas científicos, mas também políticos e sociais. “Acho que os desafios maiores não são exatamente os técnicos, mas sim aqueles em que você precisa fazer com que as pessoas aceitem mudanças e cheguem em um consenso para viabilizar o uso desse tipo de sistema de integração de tecnologias e dados”.

Para Osvaldo Novais de Oliveira Junior, a medicina já tem passado por transformações ao longo dos últimos anos. Atualmente, médicos têm suporte tecnológico que não existia há trinta ou quarenta anos. “Hoje a atuação de um profissional da saúde é muito diferente, porque em geral ele não emite uma opinião antes de analisar resultados de exames. Então, de certa forma, essa mudança já está ocorrendo”, diz o docente do IFSC, complementando que essa possível futura transformação exigirá que os profissionais da área médica aprendam a lidar cada vez mais com novas tecnologias.

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No que concerne a outras ações dos autores do artigo e de seus grupos de pesquisa, José Fernando já mantém colaboração com o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor/HC/FM/USP), a fim de analisar as dificuldades dos especialistas do InCor no armazenamento e processamento de dados de pacientes. Osvaldo, Fernando e Maria Cristina têm atuado conjuntamente em técnicas de visualização de informação para melhorar o desempenho de biossensores para análises clínicas de doenças tropicais e câncer – neste último caso, em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos.

Além disso, há outras sugestões no artigo publicado na revista Nanomedicine para implementação futura, que talvez possam impactar positivamente os sistemas de saúde nacional e internacional. Um desejo dos entrevistados é aproximar grupos de pesquisadores no Brasil que estejam se dedicando aos diversos tópicos – de computação, medicina, física, química, biologia, ciência dos materiais, farmácia –, para ações concertadas que levem ao desenvolvimento de sistemas de diagnóstico assistidos por computador.

Segundo Osvaldo Novais de Oliveira Junior, as propostas apresentadas no artigo podem abrir caminhos para pesquisas que não tenham relação só com a medicina. Os mesmos conceitos preconizados no artigo podem ser usados para desenvolver sistemas aplicados na predição de poluição, no monitoramento do uso de armas químicas e biológicas e até de eventuais ataques terroristas.

*O aprendizado de máquina é uma área da computação que aborda o desenvolvimento de técnicas que, baseadas em treinamento, podem exercer determinadas tarefas.

(Créditos – Imagem 1: iStockPhoto)

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de maio de 2016

Desenvolvido material para analisar produtos transgênicos

Um novo material a ser usado como sensor (dispositivo eletrônico) para analisar produtos transgênicos está sendo desenvolvido por uma pesquisadora do Instituto Superior de Engenharia do Porto – ISEP (Portugal), em parceria com pesquisadores brasileiros e argentinos, incluindo especialistas do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

transgenicos_-_250Os produtos transgênicos contêm organismos geneticamente modificados (GMO’s, na sigla em inglês), que podem aumentar a produtividade e qualidade de alimentos e plantas. No Brasil, a soja é um dos alimentos transgênicos mais comercializados. Embora sejam grandes aliados do setor produtivo, esses organismos causam controvérsia entre cientistas e órgãos governamentais, justamente pelo fato de poderem causar mutações genéticas no organismo humano, em longo prazo.

Ao contrário do que ocorre em países como o Brasil, na Europa existe uma preocupação muito grande a respeito do uso desses organismos, motivo pelo qual existem regras estabelecidas para a comercialização de produtos transgênicos. Por essa razão, criou-se o GMOsensor (Monitoring Genetically Modified Organisms in Food and Feed by Innovative Biosensor Approaches), um consórcio coordenado pela portuguesa Dra. Cristina Delerue-Matos e formado por dezenas de pesquisadores europeus e sul-americanos, que tem o objetivo de desenvolver dispositivos para aplicação na área de transgênicos e verificar se produtos comercializados contêm, ou não, GMO’s.

No âmbito dessa rede internacional, a doutoranda Alexandra Plácido, do ISEP, desenvolveu um novo material para uso em biossensor para analisar e identificar a presença de proteínas de GMO’s em qualquer tipo de produto, principalmente em alimentos e plantas. Neste sentido, para fazer a análise, as amostras suspeitas são inseridas em uma placa de vidro modificada com ITO (substância que contém os elementos índio e titânio) e localizada no sensor, que é formado por uma série de camadas de polímeros e peptídeos imobilizados com uma proteína chamada Cry1Ab16, retirada da bactéria Bacillus thuringiensis e utilizada em plantas, para afastar a presença de insetos.

Quando uma amostra entra em contato com a placa do biossensor, ocorre uma reação eletroquímica que permite verificar se a substância analisada contém, ou não, organismos geneticamente modificados. “Os filmes de ITO, que são bastante usados nas telas de smartphones para permitir comandos pelo toque de mão, têm baixa resistência. Isso facilita a captação do sinal da amostra, tornando a leitura do sensor mais confiável”, enfatiza a pós-doutoranda do Grupo de Cristalografia do IFSC e bolsista pela FAPESP*, Ana Carolina Mafud, que participa do projeto, juntamente com a Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas, docente do citado grupo.

Ambas analisaram cada etapa da organização das camadas estruturadas no biossensor, permitindo que ele possa ser comercializado futuramente para indústrias interessadas em verificar seus próprios produtos, ou para instituições da área de qualidade. “Estudamos essas camadas para analisar como elas estavam estruturadas, se era necessário aprimorar o produto, ou se algum dos filmes era responsável por alguma interferência no sensor”, explica a Profa. Yvonne Mascarenhas.

Mais do que isso, Alexandra Plácido estudou um peptídeo derivado da Cry1Ab16, tendo observado a sua estrutura através da técnica de Dicroísmo Circular. Baseada em um tipo de luz (polarizada), essa metodologia permite observar o comportamento de substâncias em solução aquosa. “A partir de todas as análises, obtivemos informações que agora podem ser utilizadas para entender melhor o funcionamento da proteína”, complementa a Profa. Yvonne Mascarenhas.

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Ana Carolina e Profa. Yvonne Mascarenhas

Pesquisa interdisciplinar

A docente do IFSC/USP destaca a interdisciplinaridade do trabalho, que conta não apenas com a colaboração das especialistas do Instituto de Física de São Carlos, mas também de pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), sob a coordenação do Prof. José Roberto Leite, e do CENPAT-CONICET (Centro Nacional Patagônico-Conselho Nacional de Investigação Científica e Tecnológica), através da Dra. Mariela Marani (Argentina). “Neste projeto, cada pesquisador tem contribuído com a sua competência. Essa característica facilita a obtenção de bons resultados com mais agilidade”, enfatiza a Profa. Yvonne Mascarenhas.

Em paralelo ao desenvolvimento do citado biossensor, os cientistas envolvidos na pesquisa em questão já estão trabalhando na criação de um segundo dispositivo que, ao invés de fazer a análise de modo eletroquímico, poderá verificar produtos transgênicos de forma óptica a partir da aplicação de outras técnicas.

O artigo correspondente à pesquisa descrita nesta reportagem foi publicado em abril último na revista científica Materials Science and Engineering: C. Para acessá-lo, clique AQUI.

*Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de maio de 2016

O processo de Lavoisier

No Journal Club que se realizou no dia 24 ROGRIO_TRAJANO_250de maio, pelas 10h30, no Anfiteatro “Professor Horacio C. Panepucci” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Rogério Cantarino Trajano da Costa, do Grupo de Física Teórica desta Unidade, ministrou a palestra O processo de Lavoisier, na qual falou sobre a vida do cientista Antoine Lavoisier, tendo enfatizado as contribuições do pesquisador para o desenvolvimento da ciência e evidenciado as circunstâncias que o levaram a ser processado durante o regime do Terror da Revolução Francesa.

Docente aposentado do IFSC/USP, o Prof. Rogério Trajano é bacharel em física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde também obteve seu doutorado em 1966, tendo feito seu estágio de pós-doutorado na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. O Prof. Trajano também ministrou aulas no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e na Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de maio de 2016

Intercâmbios na Polônia

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) lançou dois novos editais que visam à atribuição de bolsas a alunos de graduação da Universidade, para o desenvolvimento de intercâmbio na Polônia, mais especificamente, na Universidade Bialystok de Tecnologia – BUT (confira o edital AQUI) e na Universidade Silesian de Tecnologia – SUT (confira o edital AQUI).

Ambos os intercâmbios deverão ser realizados durante o segundo semestre de 2016, no âmbito do Programa Erasmus +. As inscrições podem ser feitas até às 12h do dia 31 de maio, AQUI.

Dúvidas podem ser esclarecidas através do Fale Conosco (Assunto Editais – Intercâmbio).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de maio de 2016

3rd IONS South America

3rd_IONS_South_America_250Estão abertas até o dia 1º de junho as inscrições para o 3rd IONS South America. Organizado pelo OSA Student Chapter da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e financiado pela Sociedade de Óptica (OSA, em inglês), o congresso ocorrerá entre os dias 14 e 17 de julho deste ano, em Campinas (SP), tendo como objetivo reunir aproximadamente cinquenta estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e do exterior para abordar a óptica, através de apresentação de pôsteres e de palestras ministradas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

“O evento é uma oportunidade muito bacana para que alunos e jovens pesquisadores possam conhecer especialistas de renome internacional na área de óptica, bem como novas linhas de pesquisa que estão surgindo inclusive no Brasil, e estabelecer colaborações com outros participantes”, pontua Nathália Tomázio, pesquisadora do Grupo de Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e membro do IFSC OSA Student Chapter, cuja parte dos integrantes comporá o comitê científico que avaliará alguns dos pôsteres relacionados às áreas de biofotônica, fabricação via pulsos de femtossegundos e espectroscopia não-linear, que serão apresentados no congresso.

As palestras da conferência serão ministradas pelos pesquisadores Andrew Watt (Universidade de Oxford – Reino Unido), Carlos Lopez-Mariscal (OSA – México), Lucas Gabrielli (UNICAMP) e Philip Russel (Max Planck Erlangen – Alemanha). Em paralelo às atividades científicas, ocorrerão duas atividades sociais durante o evento, sendo elas um tour pela cidade de São Paulo e um passeio pela Feira Hippie de Campinas.

Os dois chapters citados acima são grupos formados por estudantes que têm a finalidade de divulgar a área de óptica e fotônica a diversos públicos, como, por exemplo, alunos dos ensinos fundamental, médio e superior. “Ultimamente, o IFSC OSA Student Chapter tem priorizado uma série de iniciativas que possam beneficiar o Instituto de Física de São Carlos”, destaca Nathália.

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Estudantes de graduação e pós-graduação podem se inscrever gratuitamente no congresso, AQUI.

(Créditos: Imagem 1 – Shutterstock)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de maio de 2016

Reformulação de kits didáticos para ensinar física

A pesquisadora de doutorado em Física Aplicada do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Renata Batista, tem buscado novas metodologias para ensinar física em sala de aula, a partir da reformulação dos kits didáticos disponibilizados pela Experimentoteca do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) a professores da região de São Carlos.

mao-ensino-250Desenvolvida por uma equipe chefiada pelo falecido Prof. Dr. Dietrich Schiel (USP), responsável pela criação do Centro na década de 1980, a Experimentoteca do CDCC é composta por 102 kits didáticos voltados às áreas de Física, Matemática, Biologia e Química. Cada conjunto contém dez exemplares do mesmo experimento, possibilitando que os alunos dos ensinos fundamental e médio se dividam em dez grupos em sala de aula, para desenvolver as práticas sugeridas.

Esses conjuntos temáticos são alternativas que substituem os tradicionais gizes e lousas por aulas práticas, nas quais os alunos fazem cada experimento, seguindo um passo a passo descrito num roteiro. A fim de trocar essa “receita” seguida pelos alunos por uma abordagem histórico-investigativa, Renata reelaborou o conteúdo informacional que acompanha os kits de física voltados ao ensino médio, inserindo informações históricas sobre o desenvolvimento dos conceitos de física (mecânica, calorimetria, óptica e eletricidade).

A abordagem histórico-investigativa objetiva contextualizar as atividades práticas e fazer com que tanto os alunos como os professores compreendam melhor as motivações históricas para a realização do experimento proposto e como ele foi usado no passado para embasar a construção de determinados conceitos científicos. “Com isso, esperamos que os alunos, olhando para o passado, aprendam a obter resultados e analisá-los; a argumentar sobre hipóteses explicativas; e que tenham noção de quais são as grandezas importantes de um experimento”, explica a Profa. Dra. Cibelle Celestino Silva, docente do Grupo de Física Teórica do IFSC, que orienta Renata nesse projeto.

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Para elaborar uma metodologia de ensino que traga benefícios para alunos e educadores, há cerca de um ano e meio Renata tem desenvolvido uma pesquisa em parceria com sete professores de São Carlos, na qual analisa as propostas desses especialistas, estudando e testando roteiros que favoreçam a utilização da abordagem histórico-investigativa pelos professores. Com base nessas discussões, em breve a doutoranda acompanhará as aulas em que os professores aplicarão os conjuntos didáticos, reformulados pela doutoranda e pela docente do IFSC/USP. Analisar o uso e as dificuldades dos alunos e docentes durante a aplicação dos conjuntos será fundamental para responder questões que ajudarão Renata a desenvolver a metodologia de ensino com a já citada abordagem. “Estamos bastante positivos com a elaboração dos roteiros, principalmente, pelo fato de mantermos contato com os professores que, com base no saber docente, nos predizem o que pode dar certo ou não, em sala de aula”, diz Renata Batista.

Apesar de o projeto de Renata ter como foco apenas os conjuntos didáticos de física, há um interesse por parte do Centro de Divulgação Científica e Cultural em reformular todos os outros conjuntos disponibilizados na Experimentoteca, com base na abordagem que tem sido utilizada pelas especialistas do Instituto de Física de São Carlos.

Novas alternativas de ensino ainda são pouco buscadas

Além da física, disciplinas como química, biologia e matemática continuam sendo as grandes “vilãs” dos alunos no ensino médio. Tanto para Renata como para a Profa. Cibelle Celestino, isso é comum em razão do modelo tradicional de ensino, que é considerado por muitos um sistema obsoleto. Mesmo assim, a grande maioria dos professores do ensino médio, por exemplo, insiste que essas disciplinas devem ser ensinadas unicamente com giz, lousa e exercícios retirados de livros.

Na visão de Renata, existem professores que buscam atualizar a forma como ensinam, mas grande parte dos educadores enfrenta dificuldades ao tentar inovar suas práticas em sala de aula. “Quando mostramos algumas alternativas e explicamos que elas têm funcionado nas escolas, alguns professores começam a se interessar pelo assunto”.

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No início de seu projeto, Renata enviou um questionário para professores de física de São Carlos, a fim de analisar o uso dos conjuntos didáticos do CDCC por esses educadores. Nessa pesquisa, Renata avaliou que os kits sobre eletricidade e reflexão e refração da luz são os dois mais emprestados. Ainda através dessa pesquisa, a pesquisadora avaliou que grande parte dos professores não usa os conjuntos didáticos em sala de aula por “falta de tempo para conhecê-los”. Os resultados do questionário mostraram também que os professores adeptos ao uso dos kits do CDCC têm mais facilidade para ministrar aulas que envolvam os alunos e proporcionam um melhor aprendizado.

O mais interessante dessa avaliação feita por Renata é que, após a aplicação do questionário, o número de docentes que utilizam os conjuntos aumentou, o que demonstra que ainda há a necessidade de incentivar os professores a, no mínimo, testar o uso de kits ou de outras alternativas que prendam a atenção dos estudantes e que façam com que os alunos aprendam o conteúdo apresentado em sala de aula, tendo em vista que, num cenário tão moderno, é preciso muito mais do que apenas giz e lousa para conquistar a atenção dos jovens.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de maio de 2016

Programa oferecerá 6 mil bolsas para graduandos

Docentes da Universidade de São Paulo podem inscrever seus projetos no Programa Unificado de Bolsas de Estudo para Estudantes de Graduação (PUB) até o dia 13 de junho, através do Sistema Juno. O Programa, que integra a Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil da USP, tem como objetivo estimular os alunos a desenvolver atividades de investigação científica ou projetos associados às vertentes da Universidade (ensino, pesquisa ou cultura e extensão) que contribuam para a formação acadêmica e profissional dos graduandos.

O Programa oferecerá seis mil bolsas de estudo no valor de R$ 400, que terão validade de doze meses, contando a partir do dia 1º de setembro de 2016. Os alunos interessados em concorrer às bolsas devem se inscrever a partir do dia 22 de junho, no sistema Júpiter Web. Contudo, os candidatos devem estar inscritos no Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil da Superintendência de Assistência Social (PAPFE/SAS), cujo período de inscrição termina em 22 de junho. Para se inscrever no PAPFE, clique AQUI.

Para mais informações, acesse o edital referente à atribuição das bolsas, AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de maio de 2016

Diretor da Poli/USP é o vencedor

O prof. José Roberto Castilho Piqueira, diretor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e professor titular do Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle, ganhou o Prêmio Lagrange.

Concedido pela Society for Industrial and Applied Mathematics (SIAM), dos Estados Unidos, o prêmio foi entregue durante a sexta edição da Conferência Internacional em Sistemas Não Lineares e Complexidade, que terminou em 20 de maio no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos (SP).

Piqueira é graduado em Engenharia Elétrica pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP (1974). Tem mestrado em Engenharia Elétrica pela mesma escola (1983) e é doutor em Engenharia Elétrica pela Poli-USP (1987), onde também é livre-docente (em Controle e Automação, 1997). Tem 100 artigos indexados na principal coleção da Web of Science, orientou 23 mestrados, 22 doutorados e supervisionou nove pós-doutorados.

É presidente do Conselho Superior do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) e membro efetivo da Academia Nacional de Engenharia. Tem experiência nas áreas de Engenharia Elétrica e Biomédica, com ênfase em Teoria Geral dos Circuitos Elétricos, atuando principalmente nos seguintes temas: dinâmica, bifurcação, sincronismo, caos e modelos matemáticos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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