Notícias

20 de setembro de 2016

Inscrições até 30 de setembro

Estarão abertas, até 30 de setembro, as inscrições para a 16ª edição do Prêmio Péter Murányi, que tem como objetivo reconhecer trabalhos focados na melhora da qualidade de vida nos países desenvolvidos. O vencedor da edição deste ano, cujo tema é Educação, receberá um prêmio de R$200 mil, um troféu e um certificado válido publicamente.

Fundao_Peter_MuranyiOs trabalhos inscritos deverão ser indicados por uma instituição ou empresa cadastradas na Fundação Péter Murányi. Os trabalhos inscritos passarão pela avaliação de uma comissão técnica e científica e de um júri, com o objetivo de reconhecer publicamente os pesquisadores.

O Prêmio Péter Murányi é apoiado pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), pela Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), pela Associação dos Cônsules no Brasil (Aconbras) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para mais informações sobre o prêmio, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

20 de setembro de 2016

Projeto de IC de aluna do IFSC é transformado em livro

Enquanto ainda era aluna do curso de Licenciatura em Ciências Exatas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Rafaela Masson fez parte, durante três anos e meio, do Ciência Web , projeto desenvolvido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), polo São Carlos, e coordenado pela docente do IFSC, Yvonne Primerano Mascarenhas, que tem como objetivo complementar o ensino de ciências em escolas públicas e divulgar a produção universitária.

Como aluna de iniciação científica, Rafaela propôs o “Clube de Ciência Digital Interativo (CCDI)“*, no qual alunos do 1º e 2º anos do ensino médio, exclusivamente de escolas públicas, participaram de atividades científicas relacionadas à física, matemática, química e biologia, de maneira investigativa, ou seja, realizando experimentos tendo como base sua “intuição científica”. “Oferecíamos material para os alunos e eles desenvolviam, da maneira que julgavam correta, experimentos, comportando-se como verdadeiros cientistas”, relembra Rafaela.

Durante os sete meses de realização do CCDI, com encontros semanais no IEA São Carlos de duas horas de duração, os alunos, além de assistirem a aulas** sobre conceitos de física, química, biologia e matemática, para posterior realização dos experimentos, ao final de cada ciclo*** de atividades , assistiam também a palestras ministradas por docentes da USP. “Nessas palestras, os docentes mostravam alguma pesquisa desenvolvida aqui no campus. Com isso, outro objetivo nosso foi alcançado, que foi aproximar os alunos da universidade”, explica Rafaela. “Além das aulas e palestras, os alunos também participaram de um workshop na biblioteca do ICMC/USP, organizado por nós, e no qual apresentaram alguns dos experimentos feitos durante o curso”.

De curso a livro

Rafaela conta que a ideia principal de seu projeto foi trazer aos alunos de escolas públicas o contato com algo que a maioria deles não tem em suas escolas: experimentos científicos. “A ideia principal era mostrar que a ciência pode ser interessante e divertida, e que ela está presente em nosso dia a dia. Esses alunos acabam não gostando de ciências justamente por não ter esse contato divertido e interativo”, opina.

As 30 vagas disponibilizadas para participação no Clube de Ciência Digital Interativo despertaram o interesse de 314 alunos de cinco escolas públicas de São Carlos. E, para a seleção, Rafaela conta que levou em conta dois “extremos”: alunos que se diziam interessados na ciência e os que declararam não possuir qualquer interesse no assunto.

E o projeto foi tão interessante e didático que não foram somente alunos que se interessaram por ele, mas também uma editora de livros, que transformou os sete meses de projeto em um e-book que reúne todos os experimentos realizados durante o CCDI, a explicação (e motivação) do projeto e seu contexto teórico. “No livro, descrevi cada um dos encontros passo a passo e a finalidade de todos eles, inseri imagens desses encontros e, por fim, incluí também um questionário feito com os participantes, com o feedback deles, contando o que acharam de positivo, de negativo e o que poderíamos melhorar em uma próxima oportunidade”, conta Rafaela.

Mas o aprendizado não foi somente dos alunos, mas também, e principalmente, da própria Rafaela. “Por que não realizar aulas de maneira diferente, com menos teoria e mais prática? Por que não ensinar física durante uma caminhada na USP? O Clube de Ciências me mostrou que isso é possível, e minha visão de ensino foi completamente alterada”, finaliza.

Clube_de_Ciencias_Digital_Interativo

*Além do apoio do Ciência Web, o projeto também foi apoiado pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa em Software Livre (NAPSOL- ICMC/USP)

**As aulas eram ministradas por Rafaela e outros dois bolsistas do Ciência Web, Paulo Henrique Chiari e Gevair Norberto de Souza, ambos alunos do IFSC

***Cada ciclo abordou uma disciplina diferente, totalizando quatro ciclos ao final do curso

****Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação

Imagem: Workshop realizado no ICMC com alunos do CCDI e integrantes do Ciência Web (créditos: portal do CCDI)

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

19 de setembro de 2016

Vagas para docentes (DE) no Campus da Baixada Santista

Estão abertas inscrições para Concurso para Preenchimento de Vagas para docentes (DE) na UNIFESP – Campus Baixada Santista, em diversas áreas do conhecimento.

A data limite para inscrição das vagas termina às 16 horas do dia 04 de outubro.

Clique nos links abaixo para conferir as vagas.

ENGENHARIA MECÂNICA

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

ENGENHARIAS/ENGENHARIA AMBIENTAL

OCEANOGRAFIA FÍSICA

ENGENHARIA CIVIL

ENGENHARIA DE PETRÓLEO

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de setembro de 2016

Pesquisador do IFSC/USP participa de workshop

A SINDUSFARMA – Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo realizou no dia 12 de setembro, em suas instalações, o workshop intitulado Tecnologias Potenciais para Utilização em Controle de Qualidade de Medicamentos.

Destinado a profissionais das áreas de garantia de qualidade, assuntos regulatórios e controle de qualidade, bem como a todos os agentes que se encontram envolvidos no controle de qualidade de insumos e medicamentos das indústrias farmacêuticas, o evento contou com a participação do coordenador de Pós-Graduação em Física, da Universidade Federal do Ceará, Alejandro Ayala, do pesquisador do IQ-USP, Jivaldo do Rosario Matos, da diretora da Associação de Usuários de RMN (AUREMN), Rosane Aguiar e, ainda do Prof. Javier Ellena (IFSC/USP), que dissertou sobre “DRX na indústria farmacêutica: ferramenta versátil na solução de problemas”.

No seu vasto currículo, vale destacar que o Prof. Javier Ellena é Membro da Comissão de Química Estrutural da União Internacional de Cristalografia (IUCr), coordenador da área de concentração de Química Estrutural da Sociedade Brasileira de Química e membro do Comitê de Difração de Raios X do Laboratório Nacional de Luz Sincrotron (LNLS).

Entre as suas diversas linhas de pesquisa destacam-se o desenho e caracterização de complexos de coordenação 3D Metalo-organicos (Metalorganic Frameworks, MFO) e o estudo e caracterização de minerais Naturais, possuindo também uma ampla experiência em temas muito variados, tais como o estudo de complexos de ligantes quelantes com metais pesados, propriedades catalíticas e biológicas de complexos de coordenação contendo, por exemplo, Ru, Cu, V, Ni, etc.

Este workshop procurou abordar tecnologias analíticas pouco usadas na rotina da indústria farmacêutica e que possuem um potencial de uso para identificar polimorfismo, além de auxiliar nos estudos de pré-formulação. Segundo Javier, o evento mostrou ainda a diversidade e a influência da fórmula sólida sobre os insumos farmacêuticos, além de relatar as diferentes técnicas de raio-x e infravermelho que podem ser utilizadas para caracterizar os processos industriais e permitir maior controle de qualidade.

Clique AQUI para assistir a uma breve intervenção do Prof. Ellena sobre o evento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de setembro de 2016

Semana de Arte e Cultura da USP no IFSC

Na próxima segunda-feira, 19 de setembro, tem início mais uma Semana de Arte e Cultura da USP, iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura a Extensão (PRCEU/USP) com o objetivo de integrar a sociedade à universidade, realizando atividades programadas pelas unidades de ensino, órgãos e coordenadorias dos campi da Universidade de São Paulo (USP).

Na USP São Carlos, há uma rica programação cultural, que inclui exposições fotográficas, apresentações de coral, exibições de filmes, entre outras atividades.

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a programação vai até o dia 28 de setembro. Confira abaixo as atividades da SAC no IFSC:

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Para mais informações sobre a Semana de Arte e Cultura da USP, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

16 de setembro de 2016

Fundamentos da Mecânica Estatística: conceitos e aplicações recentes

No Colloquium diei que ocorreu na manhã do dia CONSTANTINO_TSALLIS_25016 de setembro, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Dr. Constantino Tsallis, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/RJ), ministrou o colóquio Fundamentos da Mecânica Estatística: conceitos e aplicações recentes, no qual discutiu a abrangência da termodinâmica clássica, bem como questões conceituais relacionadas às entropias não aditivas.

Tsallis é graduado e mestre em física pela Universidade Nacional de Cuyo (Argentina), bem como doutor em física pela Universidade de Paris em Orsay (França), tendo realizado pós-doutorado tanto na Universidade de Oxford (Inglaterra) como na Universidade Cornell (EUA).

Além de coordenar o Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Sistemas Complexos (INCT-SC/CBPF) e integrar o conselho editorial da publicação científica Physica A, Tsallis é membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Ciências Econômicas, Políticas e Sociais.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de setembro de 2016

“Energia renovável: um panorama nacional”

A próxima edição do programa Ciência às 19 Horas, que ocorrerá no dia 20 de setembro, pelas 19 horas, no Auditório “Prof. Sergio Mascarenhas” (IFSC/USP), terá como tema Energia renovável: um panorama nacional, tendo como palestrante o Prof. James R. Waterhouse , docente e pesquisador do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP).

Em sua dissertação, Waterhouse irá mostrar um quadro geral da energia nacional, focando na energia elétrica e sua geração altamente concentrada, bem como a atual infraestrutura nacional.

Em seguida, o palestrante abordará a possibilidade da geração distribuída e seus possíveis benefícios para o país., bem como os modais eólico, solar, biomassa e hidrocinético na geração distribuída e na geração concentrada.

O programa Ciência às 19 horas é uma iniciativa do IFSC/USP e vem ocorrendo, periodicamente, desde Agosto de 2004, essencialmente dirigido ao público em geral.

A entrada para este evento é gratuita e aberta a todos os interessados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de setembro de 2016

CAD estuda ações de estímulo aos estudantes de graduação

Tal como se verifica em um contexto internacional, estatísticas divulgadas pela Pró-Reitoria de Graduação da USP demonstram que existe um índice expressivo de desvinculação de graduandos de unidades uspianas dedicadas, particularmente, à formação nas áreas de ciências exatas, incluindo física, astronomia, geofísica e matemática.

destaque_250Existem vários fatores que são apontados como responsáveis por esses altos índices de evasão. Entre eles, estão as diferenças entre a realidade da carreira e as expectativas criadas durante a escolha do curso, o formato – pouco atraente ? – das disciplinas oferecidas e a natureza do relacionamento entre comunidade discente e docente. Outro fator relevante é a percepção distorcida da sociedade brasileira de que, por exemplo, a física é uma área que oferece poucas perspectivas profissionais, o que faz muitos alunos qualificados evitarem as carreiras do IFSC/USP e alguns dos ingressantes conviverem com a falta de um autêntico apoio familiar.

Todos esses elementos e suas consequências devem ser investigados no combate à desvinculação, mas certamente há diferenças na forma como as diversas instituições os abordam. Em face dessa realidade, em 10 de junho de 2016, o IFSC/USP criou a Comissão de Acompanhamento do Desenvolvimento Acadêmico dos Alunos de Graduação do IFSC/USP – CAD (Portaria IFSC 023/2016). Congregada por docentes e funcionários* da Unidade, a Comissão, em harmonia com a Comissão de Graduação e as Coordenações de Curso, tem o papel de diagnosticar problemas e sugerir ações para aprimorar a formação dos estudantes da unidade em um amplo espectro, desde a atração de talentos do ensino médio até o auxílio no posicionamento profissional dos formandos, passando pelo suporte pedagógico e psicológico durante a graduação.

De acordo com o coordenador da CAD e docente do Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada do IFSC/USP, Prof. Dr. Leonardo Maia, o objetivo principal da Comissão é dar o suporte necessário aos graduandos durante todo o processo de formação acadêmica, desde o momento que antecede o ingresso na Universidade, até a conclusão do curso de graduação. “Não podemos pura e simplesmente achar que esse alto nível de desvinculação é natural, até porque isso gera uma imagem negativa da carreira e da instituição. Temos motivos para crer que podemos tomar algumas medidas no sentido de melhorar o ambiente acadêmico da graduação”, explica o docente.

Público pré-universitário

A Comissão deverá investir cada vez mais em ações voltadas ao público pré-universitário. Há anos o Instituto tem estabelecido iniciativas que visam à aproximação dos alunos do ensino médio com membros da Universidade, incluindo o programa Universitário por Um Dia (1DIA), a Escola de Física Contemporânea (EFC), além da participação da Unidade em eventos voltados ao mercado de trabalho e à divulgação científica.

O IFSC também oferece oportunidades de Iniciação Científica (IC), bem como o programa de Formação Continuada de Professores de Física do Ensino Médio. Aliás, em parceria com a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, a Unidade está equipando, na Escola Estadual Jesuíno de Arruda, um Laboratório de Ensino de Física dedicado ao ensino médio.

Atividades culturais, como a série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos e a exposição Portinari – Arte e Meio Ambiente, também cumprem o papel de estreitar a relação entre a USP e a comunidade da região de São Carlos – particularmente com os alunos do ensino médio e vestibulandos, bem como com os docentes e familiares desses jovens -, permitindo divulgar as iniciativas e os cursos do Instituto.

Em particular, as ações voltadas aos alunos do ensino médio e suas famílias enfatizam que, embora certamente os cursos de física não gozem do mesmo prestígio de outras carreiras de exatas, como as engenharias, e que as opções fora da academia tenham sido escassas em um passado distante, hoje a realidade do mercado de trabalho fora da academia é muito diferente daquela imaginada por quem não conhece a área. Espera-se que alunos talentosos e interessados em física, que não buscam essa carreira por receio de poucas oportunidades de inserção profissional, mudem de ideia ao conhecer as diversas possibilidades de atuação nessa área, como ilustrado pela comunidade alumni (ex-alunos) do IFSC.

Acolhimento no ingresso

Segundo Maia, há uma percepção que, de forma cada vez mais acentuada, os alunos das gerações mais novas encontram dificuldades na aprendizagem de como viver longe da família, em uma nova cidade (boa parte dos alunos do campus USP São Carlos, por exemplo, é oriunda de outros municípios e estados), além de demorarem a adaptar seus hábitos de estudo, mesmo em cursos que exigem grande dedicação dos estudantes.

O coordenador da CAD destaca que, no curso de medicina da USP, na capital, os estudantes têm à sua disposição tutores, que são docentes periodicamente supervisionados por uma psicóloga, para aprimorarem suas estratégias de suporte aos graduandos. Em Ribeirão Preto (SP), também no curso de medicina, inicia-se um processo de caracterização de vulnerabilidades sócio-emocionais dos ingressantes para seu melhor acolhimento. Se alunos como os de medicina, considerados de elite, requerem esse suporte, é razoável crer que os demais universitários também possam se beneficiar de um suporte análogo.

Além disso, a aprovação no vestibular pode ter um efeito ilusório para os estudantes de exatas. “O Brasil vive uma situação de catástrofe no ensino de ciências e matemática. Mesmo alunos de escolas particulares e que ingressam nas engenharias apresentam lacunas sérias no raciocínio lógico/matemático, sem ter consciência disso”, lamenta o docente. Dessa forma, muitos alunos chegam às graduações do IFSC/USP com preparação insuficiente em matemática, física e até em português, mas sem reconhecerem esse fato ou até mesmo a possível ineficiência de suas técnicas de estudo. Para o Prof. Maia, muitas vezes esses fatores levam a reprovações precoces e rapidamente minam a motivação e a autoestima dos estudantes, potencializando as vulnerabilidades emocionais citadas acima.

O suporte aos alunos, desde o início do curso de graduação, será uma atividade complexa, mas que envolverá a liderança e intensa participação da Comissão de Graduação e da diretoria da Unidade, com o apoio fundamental não só dos docentes do IFSC/USP, mas também de veteranos e egressos do Instituto, e, ainda, de profissionais das áreas de educação, pedagogia e psicologia. A ideia é criar redes de suporte aos estudantes, com tutorias sob responsabilidade dos docentes, que serão, por sua vez, orientados por profissionais da área de saúde, bem como atividades de orientação profissional e direcionamento de carreira, e incentivo à intensificação de cursos optativos de “pré-cálculo”, como os já ministrados espontaneamente por alguns alunos veteranos.

Ao recuperar a formação básica necessária dos alunos e oferecer a eles apoio psicológico, espera-se que os graduandos acompanhem as disciplinas e enfrentem a rotina da vida universitária com mais facilidade, em estreita relação com os docentes, que, por sua vez, deverão estar preparados para lidar com o perfil de cada aluno que ingressa na Universidade.

Acompanhamento dos graduandos

Para o acompanhamento cuidadoso do corpo discente da Unidade, pretende-se instituir no IFSC/USP o Observatório da Vida Estudantil (OVE)**, que será composto pelos docentes que apresentarem os melhores resultados em suas atividades didáticas e que atuarem em diferentes áreas de pesquisa, de modo a orientar os alunos em suas atividades e em seus dilemas profissionais, e a auxiliar a Comissão de Graduação, principalmente, na sugestão de ações com foco no aprimoramento da formação pessoal e profissional dos alunos; no aperfeiçoamento da qualidade didática das disciplinas; no treinamento de docentes e no progresso da relação entre aluno e docente.

Leonardo Maia comenta que, embora grande parte das medidas ainda esteja sendo elaborada, os professores do IFSC/USP já têm promovido encontros com seus alunos de graduação, numa interação mais próxima entre as comunidades discente e docente. Esse contato, diz Maia, é particularmente importante no contexto da reforma curricular que está sendo elaborada para os cursos de bacharelado do IFSC e que deverá entrar em vigor a partir de 2017.

Com a futura nova grade, pretende-se diminuir o horário em sala de aula, sem interferir no conteúdo já ministrado, promovendo, desse modo, maior autonomia dos estudantes. Isso porque há trabalhos científicos relatando que a duração de uma aula expositiva pode implicar na qualidade do aprendizado, principalmente, na área de ciências exatas. “Nossa proposta é diminuir o tempo em sala de aula, para que os alunos tenham mais tempo de estudo, tendo, também nesses horários, mecanismos de tutoria com os docentes”.

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Obviamente, com as medidas citadas acima, espera-se que haja uma diminuição do índice de desvinculação. Contudo, para o Prof. Leonardo Maia, mais importante do que diminuir esse tipo de estatística é tornar o processo de desvinculação mais qualificado, para que ele ocorra apenas quando o estudante tiver uma visão real do curso de física da Unidade e, também, da ampla variedade de atuação que um físico pode encontrar tanto na área acadêmica (ministrando aulas ou desenvolvendo pesquisas) como no setor industrial (hoje, vários egressos do IFSC/USP trabalham no terceiro setor, tendo fundado suas próprias empresas ou desenvolvido tecnologias para aplicações em diversas áreas, como, por exemplo, agrícola e médica), podendo contar com o apoio e a confiança do corpo docente e da diretoria da Unidade.

*A Comissão é constituída pelos Profs. Drs. Leonardo Paulo Maia (coordenador), João Renato Carvalho Muniz (vice-coordenador), Alessandro Silva Nascimento, Fernando Fernandes Paiva, Frederico Borges de Brito, Gonzalo Travieso, Ilana Lopes Baratella da Cunha Camargo, José Fabian Schneider, Leonardo de Boni, Otavio Henrique Thiemann, Sérgio Ricardo Muniz, bem como pelo educador do IFSC/USP, Herbert Alexandre João, pela técnica para assuntos administrativos da Unidade, Cristiane Gomes Lazarini Estella (secretária), e pela chefe administrativa de serviço do IFSC, Isabel Aparecida Possatto de Oliveira (apoio – Assistência Acadêmica do IFSC);

**O nome oficial ainda deverá ser definido.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de setembro de 2016

UFSCar abre edital para contratação de Professor Adjunto A

UFSCar-_logoA Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu edital para contratação de Professor Adjunto A, em regime de dedicação exclusiva, para atuar na área de engenharia de materiais, na subárea de materiais cerâmicos. As inscrições serão realizadas até o dia 20 de setembro.

Para se inscrever, os interessados devem possuir o título de doutor em física, em química ou com tema da tese relacionado a materiais cerâmicos. A remuneração total para o cargo é de R$8.639,50.

Para acessar o edital do concurso, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

14 de setembro de 2016

Física Biológica, Redes Booleanas e Esquistossomose

No Journal Club que decorreu na manhã desta quarta-feira, 14, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Profa. Dra. Rita Maria Zorzenon dos Santos, do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (DF/UFPE), ministrou a palestra Física Biológica, Redes Booleanas e Esquistossomose: uma parceria que permite uma visão sistêmica da doença.

RITA_SANTOS_250Com base numa abordagem de Física Estatística, a Profa. Rita determinou quais são os elementos principais – células e sinalizadores (citocinas) – que regem a dinâmica da resposta imune na fase crônica da infecção pelo Schistosoma Mansoni em humanos. Através da identificação desses elementos e da forma como ocorre sua interação, a docente construiu uma rede entre eles. Tal rede foi analisada dentro de uma aproximação booleana, obtendo-se, assim, os atratores da dinâmica.

Os atratores obtidos reproduzem os diferentes comportamento clínicos observados em humanos, e os tamanhos das bacias de atração que representam os diferentes casos clínicos são proporcionais às taxas de incidência populacional destes casos. Esses resultados são validados por observações específicas de sinalização em humanos e camundongos, e o modelo permite entender as similaridades entre as observações em humanos e aquelas obtidas no estudo de modelo animal.

A Profa. Rita Santos é graduada e mestre em física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), e doutora em física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), com pós-doutorado pela Escola Normal Superior de Paris (ENS/Paris), na França.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de setembro de 2016

São Carlos é destaque na Inovação

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, publicado na edição de agosto da “Pesquisa FAPESP” e subordinado ao tema Terrenos férteis para a inovação, analisou a prevalência em diferentes regiões do estado do chamado “empreendedorismo intensivo em conhecimento” (KIE, na sigla em inglês), onde uma das conclusões foi que a formação de polos de inovação no estado de São Paulo é influenciada por alguns fatores peculiares e nem sempre segue a dinâmica observada em outros países: trata-se da concentração de empresas jovens e inovadoras que utilizam novas tecnologias geradas por universidades e por elas próprias e conseguem tirar partido de oportunidades de negócio em setores diversos, sendo que São Carlos é apontada como a cidade que apresenta o polo mais denso.

De fato, nesse estudo foram analisados 1.130 projetos Pipe distribuídos em 114 cidades que tiveram pelo menos um projeto concedido entre 1998 e 2014. Cinco delas se destacaram pela alta concentração de projetos: São Paulo (298 projetos), Campinas (197), São Carlos (177), São José dos Campos (72) e Ribeirão Preto (55). Observou-se que, embora a capital paulista abrigue a maior quantidade de projetos, em termos relativos é São Carlos que tem mais destaque, com 199 projetos Pipe por grupo de 100 mil habitantes.

Para ler esta matéria na íntegra, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de setembro de 2016

São Carlos Science Park completa oito anos

É num espaço de aproximadamente 2.500 m², cedido pela prefeitura municipal de São Carlos há mais de vinte anos, que está sediado o prédio do São Carlos Science Park, denominado Solar da Inovação, que completou oito anos em 18 de julho último.

Suas janelas retangulares e estreitas, bem como a cor laranja que cobre o prédio, dão à infraestrutura um aspecto de construção moderna, ao mesmo tempo em que contrastam com as paredes altas e os móveis e postes com acabamentos antigos que complementam a instalação, rodeada pela natureza do cerrado.

science_park_250É que a arquitetura do prédio foi baseada na história do desenvolvimento econômico e tecnológico da cidade de São Carlos, que se iniciou em 1831 com a fundação da Fazenda Conde do Pinhal, na qual havia plantação de cana-de-açúcar, criação de gado e, posteriormente, plantação de café, que se intensificou a partir de 1850, se tornando o principal produto de exportação do Brasil. O segundo capítulo relembra a crise de 1929 nos Estados Unidos, que afetou o setor cafeeiro brasileiro, levando os imigrantes a trocar as atividades rurais por trabalhos na região urbana do município.

O capítulo final dessa história perpassa por 1954, ano em se fundou a Escola de Engenharia de São Carlos, dando início ao período de inovação e empreendedorismo da cidade, o que explica a sustentabilidade do prédio do São Carlos Science Park: os ambientes arejados internos dispensam a utilização de aparelhos de ar-condicionado, enquanto que no ambiente externo reinam as plantas, como Cana-da-Índia, e árvores, incluindo Pau-Brasil, Ipê, Eucalipto, Amoreira, Goiabeira e Pitangueira, que atraem os pássaros.

Há também uma dezena de Galinhas d’Angola, além de galos. “Aqui não temos que usar veneno, porque as galinhas combatem formigas, aranhas, lacraias, escorpiões, cupins… Compramos esses galos com penas no pé só para enfeitarmos [o entorno do prédio]… Agora, nós vamos trazer peru pra cá. Se der certo, depois traremos pavão”, diz o presidente da Fundação Parque Tecnológico de São Carlos – ParqTec, Prof. Dr. Sylvio Goulart Rosa Jr.,comentando que, próximo ao ambiente verde, está sendo construída uma área de laser, cuja arquitetura também remonta às antigas fazendas de café.

O complexo, segundo o Prof. Sylvio, foi criado para ser um ambiente tranquilo, agradável e acolhedor, para promover a integração dos funcionários, de modo a que eles não interpretem o trabalho como um “castigo”.

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Criado em 2008 pela Fundação, com o objetivo de fixar e atrair novas Empresas de Base Tecnológica (EBT’s), o São Carlos Science Park abriga duas empresas multinacionais – a suíça Leica Geosystems, que desenvolve softwares para medição e mapeamento de terra, e a indiana AMDOCS, que cria softwares para provedores de serviços de comunicação, entretenimento e mídia, sendo que, juntas, elas empregam cerca de 300 funcionários.

Instituído em dezembro de 1984 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, com o apoio da prefeitura municipal e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o ParqTec foi criado para estabelecer mecanismos de integração entre as universidades, os centros de pesquisa e as empresas, de modo a apoiar o estabelecimento e o desenvolvimento de companhias, promover a inovação tecnológica nas indústrias, aumentar a taxa de sobrevivência e de sucesso das empresas e gerar empregos, contribuindo para o aumento da renda local.

Para isso, em janeiro de 1985, a Fundação deu início ao seu programa de incubação, acolhendo as empresas Opto Eletrônica – startup criada no IFSC/USP -, a Cemapo, Engecer e L&M, tornando-se, assim, a incubadora de empresas mais antiga da América Latina: desde então, o ParqTec tem oferecido infraestrutura física e um pacote de serviços às empresas que tem incubado, em períodos entre três ou quatro anos.

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Hoje, a maior parte do aporte financeiro da Fundação vem da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo – SDECTI, da Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, bem como das quase vinte empresas que tem abrigado e que atuam nas áreas de automação, biomateriais, ecologia e ciências ambientais, informática, instrumentação eletrônica, mecânica de precisão, novos materiais, óptica, química fina, serviços tecnológicos e tecnologia de informação.

De acordo com o Prof. Sylvio, ao contrário das indústrias incubadas pelo ParqTec, que dentro de aproximadamente quatro anos dão espaço a novas jovens marcas, as empresas inseridas no âmbito do São Carlos Science Park são abrigadas de modo permanente, em estruturas físicas ainda mais adequadas.

A contribuição do IFSC/USP com o ParqTec

No período entre 1965 e 1995, o Prof. Sylvio atuou como docente do IFSC/USP. O Instituto teve origem como um departamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). Posteriormente, tornou-se uma unidade uspiana juntamente com o Instituto de Química de São Carlos, dando origem ao Instituto de Física e Química de São Carlos – IFQSC, sendo que em 1994, ambas as unidades se separaram física e harmoniosamente, tendo dado origem, respectivamente, ao IFSC e ao IQSC (USP).

O Prof. Sylvio Goulart chegou à cidade de São Carlos juntamente com outros professores da antiga Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), tendo começado a atuar no IFSC, quando a Unidade ainda era um departamento da EESC/USP. Ele diz que o IFSC teve um papel importante na transformação de São Carlos, uma vez que a Unidade deu origem ao Centro de Divulgação Científica e Cultural – CDCC, ao observatório astronômico do Campus USP São Carlos, ao departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, à Embrapa* e, inclusive, ao ParqTec.

“Nós, físicos do Campus USP São Carlos, somos as pessoas mais importantes para a cidade. Nós fizemos as maiores contribuições e transformações recentes de São Carlos. Desde a época da Fazenda Conde do Pinhal, os melhores personagens da cidade são os físicos que vieram do Rio de Janeiro”, destaca o Prof. Sylvio, acrescentando que o título de Capital da Tecnologia é muito merecido para a cidade, que hoje congrega um aglomerado de 250 EBT’s. “Isso começou com a chegada dos cariocas em São Carlos. Hoje, a cidade é um exemplo de que o Brasil é capaz de fazer inovação tecnológica. São Carlos é um laboratório do Brasil moderno, limpo, decente e rico!”.

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Para Sylvio Goulart, embora as universidades estejam aprendendo a trabalhar – de forma lenta – em sintonia com o setor produtivo, o IFSC/USP tem sido pioneiro na transferência de tecnologia da academia para o terceiro setor e na promoção do conhecimento na região. “Além de São Carlos, qual é a cidade que tem um CDCC? Tem muita pesquisa acontecendo no IFSC. Lá, se testa o uso de laser para curar diversas doenças, existe pesquisa básica e aplicações imediatas… É um milagre! E quem é que está fazendo isso? Os físicos!”, sublinha nosso entrevistado, sorrindo.

Crescimento constante

Assim como as jovens empresas que buscam espaço no ParqTec, a Fundação, apesar de ter completado 31 anos em dezembro de 2015, busca crescer, de modo constante. A apenas alguns metros da sede do São Carlos Science Park está sendo construído um novo prédio, num espaço de 1.200 m². Intitulado “Innovatorium Armando Dias Tavares”, a infraestrutura abrigará uma nova série de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas áreas de Química Fina, Novos Materiais e Biotecnologia, além de outras EBT’s. A previsão, segundo Sylvio Goulart, é que a construção esteja finalizada no final de 2017.

*Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

(Créditos: Imagem 2: ParqTec)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de setembro de 2016

Lançado aplicativo para monitoramento de segurança nos campi

Já está disponível, nos sistemas Android e IOS, o aplicativo Campus USP para o monitoramento dos campi, que permite ALARME250ao usuário relatar qualquer ocorrência de furtos, roubos, sequestros, vandalismos, problemas na iluminação pública, vazamentos de água e presença de animais abandonados.

Especialmente dedicado a alunos, professores e servidores técnico e administrativos da USP dispõem, os registros neste aplicativo podem ser feitos por meio de texto, fotos ou áudio e são encaminhados imediatamente para o atendimento da Guarda Universitária e das Prefeituras dos Campi.

Outra função do aplicativo é que o usuário, durante um deslocamento a pé, pode ativar o sistema de alerta que, em uma situação de emergência, avisa a Guarda Universitária, bastando, para isso, um agito no aparelho celular.

Depois de instalado no seu dispositivo móvel, o usuário deve fazer o login com seu número USP, usando a senha única de acesso aos sistemas institucionais da Universidade. O sistema está em funcionamento em todos os campi da USP e funciona no âmbito de cada campus.

O Campus USP foi desenvolvido por um grupo de técnicos do campus “Fernando Costa”, em Pirassununga, da Superintendência de Segurança e da Superintendência de Tecnologia da Informação (STI).

O aplicativo está disponível nas lojas App Store e Google Play com o nome Campus USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de setembro de 2016

Oportunidades de pesquisa na Universidade de Münster

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI) e a University of Münster (WWU) (Alemanha) promovem no próximo dia 19 de setembro, a partir das 14 horas, no Anfiteatro Rosa do Instituto de Ciências Biomédicas – ICB IV (Av. Prof. Lineu Prestes, 1730 – Cidade Universitária, São Paulo), uma palestra informativa sobre oportunidades de doutorado pleno, doutorado-sanduíche e estadias de pesquisa em Münster, na Alemanha.

O evento faz parte das atividades promovidas pela parceria estratégica entre a USP e a WWU, com o objetivo de sedimentar e ampliar as colaborações existentes por meio do intercâmbio de alunos, professores e pesquisadores, além de novos projetos comuns de pesquisa.

Assim, entre as 14h e 15h30, representantes de University of Münster informarão sobre as opções de financiamento, processo de candidatura, serviços de apoio e dicas práticas sobre a chegada e a vida em Münster. A participação é aberta para estudantes de todas as áreas interessados em realizar pesquisa na University of Münster. A universidade não oferece cursos de engenharia, arquitetura, design, veterinária ou ciências agrárias. Interessados destas áreas poderão fazer doutorado pleno em áreas relacionadas, desde que cumpridos os requisitos específicos.

Já entre as 15h30 e 18h, os representantes da universidade esclarecerão dúvidas específicas dos participantes que agendarem uma entrevista individual. As solicitações de agendamento de entrevista serão recebidas pelo e-mail brazil.centre.sp@uni-muenster.de

Estarão presentes, como palestrantes da University of Münster: Graduate Center: Dr. Jan Schmidt (Diretor) e M. A. Iva Ognjanovic (coordenadora de projeto), Centro Brasileiro: Dr. Ricardo Schuch (Diretor Executivo) e Anja Grecko Lorenz (Diretora no Brasil)

As palestras serão ministradas em inglês (sem tradução) ou português, conforme o palestrante.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de setembro de 2016

Vaga para docente na Kyoto University

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) lançou o Edital 582/2016, visando o preenchimento AUCANI_LOGOde 01 (uma) vaga para a indicação de um docente para desenvolver atividades acadêmicas no Departamento de Estudos Luso-Brasileitos da Kyoto University of Foreign Studies – KUFS, no período de abril de 2017 a março de 2018.

Este programa é destinado aos docentes da USP que estejam ligados contratualmente, ou que exerçam funções de docência na universidade e que possuam o grau de mestre ou de doutor em áreas de estudos de Linguística ou Literatura de expressão portuguesa. Será dada preferência para docentes com experiência de ensino de português como língua estrangeira.

O docente indicado pela Aucani concorrerá a uma vaga como Professor Visitante, juntamente com os docentes das demais instituições convidadas pela KUFS. Não há vagas reservadas para a USP.

As inscrições encerram-se no dia 30 de setembro de 2016 e deverão ser realizadas exclusivamente via Internet, pelo SISTEMA MUNDUS.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos no sistema MUNDUS.

Eventuais dúvidas serão esclarecidas exclusivamente por escrito via FALE CONOSCO do Sistema Mundus (Assunto Editais – Intercâmbio).

Clique AQUI para acessar o Edital.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2016

Lançamento do novo site “Pesquisa para Inovação”

Lançado em 14 de junho último, o boletim Pesquisa para Inovação é enviado semanalmente a quase 100 mil empresários, executivos, consultores, pesquisadores e diversos outros profissionais com um grande ponto em comum, que é a vontade de inovar. A partir do dia 06 deste mês de setembro, Pesquisa para Inovação deixou de ser um produto da Agência FAPESP para se tornar um novo veículo de divulgação da Fundação.

Desta forma, o FAPESP – Pesquisa para Inovação, que pode ser acessado em pesquisaparainovacao.fapesp.br traz reportagens com casos de sucesso de empresas inovadoras, vídeos com depoimentos de empresários sobre os desafios de empreender, oportunidades de financiamento a projetos de inovação, notícias e agenda de eventos de interesse do setor, atualizados diariamente.

Além do site, FAPESP – Pesquisa para Inovação continuará a enviar por e-mail, todas as terças-feiras, um boletim com novidades para inovadores brasileiros. A ideia é estimular a inovação empresarial no Estado de São Paulo e no Brasil e promover a colaboração entre universidades e empresas, bem como o intercâmbio de informações entre parceiros potenciais.

O boletim é gratuito e pode ser assinado clicando AQUI:

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de setembro de 2016

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em agosto de 2016, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Biosensors and Bioeletronics.

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

9 de setembro de 2016

Evoluindo o sistema de circuitos eletrônicos

Os circuitos eletrônicos, aquelas placas que há dentro de aparelhos, como computadores e celulares, poderão ser substituídos apenas por um pedaço de material “treinado” para executar tarefas computacionais. Esse é o tema de uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Durham, no Reino Unido, em colaboração com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde nanotubos de carbono foram treinados para substituir as centenas de componentes discretos (transistores, resistores, capacitores, diodos etc.) que compõem a arquitetura dos circuitos eletrônicos. Os nanotubos de carbono são nanomateriais de estruturas cilíndricas tão finas que só as enxergamos através de microscópio.

circuitos_250Esses nanomateriais foram inseridos em uma base de cristais líquidos e receberam estímulos elétricos para serem treinados, alterando essencialmente sua morfologia e suas propriedades elétricas. O treinamento desses nanotubos foi realizado através de algoritmos evolutivos, que são baseados na biologia evolutiva (mutação, seleção natural etc.) para encontrar soluções em problemas computacionais de otimização e busca. Como resultado dessa pesquisa, a rede treinada de nanotubos mostrou-se capaz de realizar uma determinada tarefa computacional de classificação.

Esse tipo de treinamento de materiais, feito através de um algoritmo evolutivo, é conhecido como evolution-in-materio (EIM), termo introduzido pelo pesquisador Julian Miller da Universidade de Iorque (Reino Unido), que se refere à manipulação de materiais através de algoritmos computacionais. Em parceria com o ex-pesquisador do IFSC/USP, Dr. Diogo Volpati, os cientistas britânicos obtiveram resultados que provam a ligação entre alterações das propriedades físicas de nanomateriais e sua evolução como dispositivos capazes de realizar tarefas computacionais, como proposto inicialmente por Miller.

Os circuitos eletrônicos atuais são populares por permitirem a realização tanto de tarefas computacionais simples como daquelas mais complexas. Propor a substituição dessas placas de computadores por nanomateriais treinados ainda é prematuro. Entretanto, aplicações simples como processamento de sinais analógicos é uma realidade. Além disso, os pesquisadores afirmam que em curto prazo os nanotubos de carbono também poderão substituir substâncias biológicas que hoje são utilizadas em experimentos de treinamento evolutivo na área de EIM.

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Para o Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, do Grupo de Polímeros “Bernhard Gross” do IFSC/USP, esta pesquisa pode resultar numa revolução na maneira de se construir circuitos eletrônicos. “Eles demonstraram ser possível obter um hardware [unidade central de processamento de computadores] feito de um material evolutivamente treinado para realizar diferentes tarefas”, destaca ele.

Este projeto foi desenvolvido no âmbito da Nascence*, uma rede de pesquisa em computação não-convencional criada na União Europeia, com o objetivo de modelar, compreender e explorar o comportamento evolutivo de nanosistemas, para a construção de dispositivos de processamento de informação, sem a necessidade de reproduzir componentes individuais. O projeto contou com a colaboração do Dr. Diogo Volpati durante seu pós-doutoramento na Universidade de Durham em 2014, com o Prof. Dr. Mike C. Petty, que coordena a Escola de Ciências da Computação da citada instituição.

Em agosto último, um artigo relatando a pesquisa em questão foi publicado na Scientific Reports, da Nature. Para acessá-lo na íntegra, clique AQUI.

*NAnoSCale Engineering for Novel Computation using Evolution.

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de setembro de 2016

USP obtém melhor classificação em ranking internacional

A USP subiu 23 posições, passando para a 120ª posição no QS World University Ranking, divulgado no dia 5 de setembro, pela Quacquarelli Symonds, USP_LOGO_MODERNOorganização britânica de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior, sendo considerada a melhor posição alcançada pela Universidade desde que o ranking passou a ser divulgado, em 2010.

Em declarações à Assessoria de Imprensa da USP, o reitor, Prof. Marco Antonio Zago, afirmou que este resultado mostra que o reconhecimento e o prestígio da USP fora do país estão aumentando gradativamente e, embora se constate algumas oscilações anuais, a posição da USP está consolidada como uma das melhores Universidades não só da América Latina, mas também da Ibero-América – fato que já era conhecido, mas que se popularizou com o surgimento dos rankings.

Neste ano, o QS World University avaliou mais de quatro mil universidades no mundo e classificou as 900 melhores instituições, de acordo com seis indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professor para estudante, citações científicas, número de estudantes estrangeiros e corpo docente internacional.

Em 2016, a USP se destacou em dois desses indicadores. No item reputação acadêmica, que considera a opinião de pesquisadores sobre as melhores universidades de pesquisa do mundo, a Universidade subiu quatro posições, passando do 51º para o 47º lugar. No indicador reputação entre empregadores, que avalia a opinião dos empregadores sobre as instituições que formam os melhores profissionais, o avanço foi mais expressivo: a USP passou da 57ª posição, em 2015, para a 45ª, em 2016.

Apesar do bom desempenho, o reitor da USP salientou que essas classificações devem ser analisadas com algumas ressalvas, já que, segundo ele, não podem ser transformadas em metas, já que o que está verdadeiramente em causa é melhorar a Universidade de uma forma geral.

De qualquer maneira, o dirigente entende que a classificação incentiva a coleta e a análise de dados dentro da própria Instituição, revelando aspectos importantes como, por exemplo, que o impacto das pesquisas produzidas pela USP é equivalente ao de outras boas universidades do mundo, embora o percentual de colaboração com pesquisadores internacionais ainda possa e deva ser melhorado, sendo igualmente inegável que a boa reputação da USP nos rankings internacionais tem um impacto muito positivo nas parcerias com outras Universidades, facilitando o intercâmbio de pesquisadores e o desenvolvimento de projetos de pesquisa com financiamento conjunto.

Neste novo ranking, além da USP, a segunda melhor posicionada entre as universidades brasileiras foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 191ª posição, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 321º lugar.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de setembro de 2016

IFSC recebe professores de 27 escolas estaduais de São Carlos

Na manhã da última sexta-feira, 2 de setembro, 58 professores e coordenadores de 27 escolas estaduais de São Carlos estiveram no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) para participar de um curso de capacitação, ministrado pelos docentes Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC/USP) e Daniel Varella (EESC/USP), e pela bióloga Wilma Barrionuevo.

O treinamento, realizado pelo Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), teve como objetivo ensinar aos professores como utilizar os sete kits educativos do projeto “Aventuras da Ciência”, idealizados por professores de universidades públicas renomadas (USP, UFRJ e Unesp) e confeccionados pela diretora executiva da empresa Educar&Cia, Mirian Barbosa.

A coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Carlos, Silvana Belotti, considerou a capacitação um grande sucesso, afirmando que todos os participantes estão comprometidos e motivados a participar de mais atividades desse tipo, que devem ser realizadas ao longo dos próximos dois anos.

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Informações e imagem: Coordenadoria de Difusão Científica do CEPOF

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP