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26 de janeiro de 2017

XXII SNEF tem início no campus USP São Carlos

Eram aproximadamente 10h30 do dia 23 de janeiro, quando teve início a cerimônia 1_DESTAQUE_250de abertura do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, no Salão de Eventos do campus USP São Carlos. O evento, que ocorre até o dia 27, tem como finalidade a troca de experiências, análises e discussões acerca do ensino de física para diferentes públicos e em diferentes espaços formativos, objetivando elevar e valorizar a física que, ao longo dos últimos anos, tem fornecido substanciais avanços científicos e tecnológicos à sociedade.

A mesa de honra da cerimônia foi composta 2_MESA_DE_HONRA_300pelos seguintes docentes: Tomaz Catunda (coordenador do XXII SNEF e docente do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Tito José Bonagamba (Diretor do IFSC/USP), Carlos Gilberto Carlotti Júnior (Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP), Wanda Aparecida Machado Hoffmann (Reitora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Orlando Gomes de Aguiar Júnior (Secretário de Ensino da Sociedade Brasileira de Física – SBF) e Débora Gonzalez Costa Blanco (Diretoria de Ensino da Região de São Carlos).

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O Prof. Tomaz iniciou os discursos, mencionando sua satisfação com a qualidade da programação desta edição do Simpósio e reproduzindo algumas reflexões do Prof. Dr. Rodolpho Caniato para resumir a situação do ensino de física no Brasil, que, para ambos, é mais passivo do que ativo no sentido de que o aluno não aprende a ser crítico em relação ao conteúdo que lhe é transmitido. Em seu blog, Caniato escreveu que “muitos de nossos cursos, não só no fundamental, se assemelham a cursos de natação por correspondência. Faltam a experimentação, a discussão”. Catunda destacou também que o ensino tradicional de física ainda é predominante em todos os níveis de educação, mas que, felizmente, o interesse por novas tecnologias e metodologias de ensino tem crescido, trazendo novas perspectivas para esta área.

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O Prof. Orlando Gomes, por sua vez, fez questão de destacar aos participantes o prestígio do Simpósio Nacional de Ensino de Física no cenário nacional. Segundo ele, o evento tem ajudado a estreitar a relação entre as instituições de ensino básico e as universidades.

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Débora Gonzalez aproveitou o ensejo para salientar a alegria que sentia ao representar a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos na cerimônia. Ela ressaltou o privilégio que a comunidade são-carlense sente pelo fato de seu município abrigar tanto a USP como a UFSCar, e mencionou a parceria que há entre a Diretoria e o IFSC/USP, tendo citado alguns exemplos, como os projetos relacionados a Portinari e Santos Dumont.

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Com base na temática da 22ª edição do SNEF, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, relembrou que o Instituto se preocupa em divulgar o papel da física na sociedade contemporânea, reforçando a necessidade de atrair a sociedade, em especial o público pré-universitário, às instituições de ensino superior e de pesquisa, principalmente na aproximação entre a academia e a indústria, para o desenvolvimento nacional.

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Já o Prof. Carlos Carlotti discursou a respeito do programa de pós-graduação da USP. Criado inicialmente para formar professores que já atuavam na universidade, hoje o programa tem como público-alvo uma série de profissionais, formando especialistas em várias áreas. O Pró-Reitor ainda comentou sobre a melhora crescente da situação orçamentária do programa: em 2017, por exemplo, centenas de alunos da USP desenvolverão doutorado-sanduíche ou dupla titulação no exterior.

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Minutos depois, a Profa. Wanda Hoffmann, que recentemente passou a ocupar o cargo de Reitora da UFSCar, fez um agradecimento a todos aqueles profissionais que, assim como a Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas (IFSC/USP), têm colaborado com o crescimento da física na região de São Carlos. Ao citar as perspectivas futuras da UFSCar, ela enfatizou a (longa) parceria que há entre essa universidade e a USP, através da qual se pretende gerar o conhecimento necessário para colaborar com o desenvolvimento do país.

Homenagens

Após os discursos da mesa de honra, os Profs. Drs. Yvonne Primerano Mascarenhas e Rodolpho Caniato foram homenageados, em reconhecimento às suas contribuições nas áreas de ensino e divulgação da física, durante as últimas décadas.

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O Prof. Dr. João Renato Muniz (IFSC/USP) foi quem agraciou a Profa. Yvonne, decana do Instituto de Física de São Carlos. Em sua fala, o docente reforçou a dificuldade de sintetizar toda a história de dedicação exaustiva que Yvonne Mascarenhas tem depositado ao longo dos anos, seja no desenvolvimento de pesquisa, seja no ensino de física. Segundo ele, Yvonne tem superado as limitações do desenvolvimento científico do Brasil, tendo se estabelecido como pioneira da cristalografia moderna no país.

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Ao receber a homenagem, Yvonne Mascarenhas discursou no contexto da temática do evento, relembrando um fato que decorreu em 1954: ela e seu ex-marido e também decano do IFSC/USP, Prof. Dr. Sérgio Mascarenhas, estavam noivos um do outro e já haviam marcado a data do casamento, quando receberam um convite para ministrarem um curso de ciência experimental para educadores. “Foi a melhor lua de mel que nós poderíamos ter tido, já que todos os dias apresentávamos experimentos àqueles curiosos professores”, brincou a docente.

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A homenagem ao Prof. Dr. Rodolpho Caniato ficou a cargo da docente Alice Pierson (UFSCar), que destacou a grande dimensão da atuação do homenageado, que por sua vez criou uma disciplina intitulada Cosmografia, em 1955, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas – SP).

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Na circunstância, o Prof. Rodolpho disse que a homenagem que estava sendo prestada era certamente um dos momentos mais emotivos de sua vida. Em seu discurso, o docente rememorou um acontecimento que talvez tenha sido uma das principais razões pelas quais criou a citada disciplina. Criança e acostumado com a rotina urbana do Rio de Janeiro, Rodolpho se mudou para o sertão quando era jovem. Foi ali, que o céu e suas incontáveis estrelas chamaram-lhe a atenção, lhe levando para os estudos na área da matemática, onde não encontrou o que mais esperava: a relação entre os números e a beleza de um céu estrelado. Mais tarde, em busca de algo que ligasse os símbolos matemáticos à beleza em questão, Caniato construiu um telescópio com recursos “pobres” para fotografar o céu e sugeriu à reitoria da PUC-Campinas a criação da citada disciplina, que ele passou a lecionar ainda na década de 1950.

Conferência de abertura

Após a cerimônia, o Prof. Caniato13_RODOLPHO_CANIATO_2_300 ministrou a conferência de abertura do SNEF subordinada ao tema O ensino e a aprendizagem de Ciências como um exercício de cidadania do Mundo, em que abordou perspectivas para o futuro; a crescente demanda por ciência na produção de alimentos, medicamentos, energia e comunicação; as ameaças ao progresso da ciência; a evidência do baixo rendimento no ensino da ciência; a importância da atividade, da iniciativa e da discussão; o registro de desempenho como alternativa para avaliação; entre outros tópicos.

Ao longo da 22ª edição do SNEF, haverá diversas atividades, incluindo palestras, mesas-redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais, lançamento de livros, atividades culturais etc.

O XXII SNEF é organizado conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebendo o apoio do CNPq, FAPESP, CAPES, Rede EMOH-SIBRATEC e CIERMAG.

Esta é a segunda vez que o Simpósio se realiza no campus USP São Carlos. Em 1991, o campus, com o substancial apoio do então Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), recebeu a 9ª edição do evento, cujas atividades se voltaram ao tema A Física na Formação do Profissional e do Cidadão.

A última edição do SNEF ocorreu em 2015, em Uberlândia (MG), onde a discussão se deu em torno da temática Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de janeiro de 2017

Livro coordenado por docente do IFSC é lançado em inglês

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Neste ano, a Elsevier lançou o livro Nanoscience and its Applications, no idioma inglês. O material é o primeiro volume da coleção Nanociência e Nanotecnologia, que apresenta os principais conceitos e aplicações referentes às áreas de nanociência e nanotecnologia, em três livros redigidos por dezenas de pesquisadores, sob a coordenação dos cientistas Alessandra Luzia da Róz (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP), Fábio de Lima Leite (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Marystela Ferreira (UFSCar) e Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP).

O primeiro volume (Nanoestruturas – Princípios e aplicações, em português), que acaba de ser lançado em inglês com dois novos capítulos, descreve os principais conceitos e fundamentos da nanociência, enfatizando as características e propriedades de inúmeras nanoestruturas.

O principal objetivo dos nanocientistas é explorar novas propriedades para futuras aplicações tecnológicas, e tanto materiais como sistemas em nível molecular podem fornecer propriedades e fenômenos (físicos, químicos e biológicos) significativamente novos. Tais aplicações e as principais vertentes da nanociência compõem Grandes áreas da nanociência – Princípios e aplicações, o segundo volume da coleção.

O terceiro volume, intitulado Técnicas de Nanocaracterização – Princípios e aplicações, envolve as principais técnicas de caracterização de nanomateriais e nanoestruturas. Nele, os temas ocupam um espaço apreciável nos programas de pós-graduação do Brasil – os textos são dedicados aos aspectos básicos das técnicas de caracterização nas suas distintas abordagens, facilitando o acesso às noções gerais e especificas de determinados instrumentos.

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Os livros, indicados tanto para o público que desconhece as áreas de nanociência e nanotecnologia como para pesquisadores que já têm alguma afinidade com elas, traz mais de vinte capítulos, que foram escritos por uma média de cinquenta cientistas, sendo que alguns desses especialistas são oriundos do IFSC/USP, como os Profs. Drs. Valtencir Zucolotto e Osvaldo Novais, e os pesquisadores Adriano Moraes Amarante, Juliana Cancino e Valéria Spolon Marangoni.

Espera-se que, em breve, os outros dois volumes também sejam lançados no idioma inglês.

O volume em inglês pode ser adquirido AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de janeiro de 2017

LEAR promove “III Workshop on Porous Media”, no Cenpes/Petrobras

Realiza-se no próximo dia 19 de janeiro, ao longo de todo o dia, CENPESno Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras), o III Workshop on Porous Media – LEAR/IFSC/USP, um evento promovido e coordenado pelo Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por Ressonância Magnética (LEAR), do IFSC/USP, com o apoio de uma equipe composta por alunos de Doutorado e Pós-Doutores.

Desde 2009, o LEAR, coordenado pelo Prof. Tito José Bonagamba, desenvolve intensa colaboração com o Cenpes, através de vários projetos apoiados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Petrobras, envolvendo Ciência do Petróleo, com destaque para Fluidos presentes em Rochas Reservatório.

Neste III Workshop, serão apresentados os resultados obtidos com as principais linhas de pesquisa desenvolvidas no Grupo, bem como a entrega oficial de um novo Espectrômetro de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), que foi montado no LEAR para o estudo da dinâmica de fluidos presentes em rochas reservatório e que será utilizado para pesquisa no Cenpes.

Neste evento, o Prof. Tito José Bonagamba apresentará uma visão geral sobre TITO_-_OUTUBRO_2016as atividades do LEAR/IFSC/USP na área de fluidos presentes em rochas reservatório, ao que se seguirão diversas palestras sob responsabilidade dos alunos de Dourado e Pós-Doc´s do Grupo: Elton Tadeu Montrazi (NMR Exchange e Rochas Sintéticas), Everton Lucas de Oliveira (NMR & Rocha Digital: Simulação da Dinâmica de Fluidos em Meios Porosos), Arthur Gustavo de Araújo Ferreira (PIETA – Uma nova Forma de Medir Distribuições de T2), William Andrighetto Trevizan (NMR e Difusidade: Aproximações Analíticas e Medidas em Poço), Roberto Saraiva Polli (Imagens por Ressonância Magnética (IRM): Estudo de Rochas Acidificadas – Wormholes), e Mariane Barsi Andreeta (Rocha Digital, IRM & Wormholes: Análise via Redes Complexas).

Fará parte da equipe que visitará o Cenpes, o Prof. Fernando Fernandes Paiva, que está se inserindo nas linhas de pesquisa do LEAR, dentro da área de Imagens por Ressonância Magnética, fato que trará grandes progressos ao Grupo de Pesquisa.

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CENPES / PETROBRAS

A reportagem sobre este evento será publicada em breve, neste site.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de janeiro de 2017

Cerimônia de abertura do XXII SNEF acontece hoje

SNEF_logo_-_com_borda_250Na próxima segunda-feira, 23, pelas 10h, ocorrerá a cerimônia de abertura do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá até o dia 27, no campus USP São Carlos.

A mesa de honra da cerimônia será composta pelos seguintes docentes: Tomaz Catunda (coordenador do XXII SNEF e docente do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Tito José Bonagamba (Diretor do IFSC/USP), Carlos Gilberto Carlotti Júnior (Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP), Wanda Aparecida Machado Hoffmann (Reitora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Orlando Gomes de Aguiar Júnior (Secretário de Ensino da Sociedade Brasileira de Física – SBF) e Debora Gonzalez Costa Blanco (Diretoria de Ensino da Região de São Carlos).

Na circunstância, haverá duas homenagens: a Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas (IFSC/USP) será agraciada pelo Prof. Dr. João Renato Muniz (IFSC/USP), enquanto o Prof. Dr. Rodolpho Caniato será homenageado pela Profa. Dra. Alice Pierson (UFSCar).

Conferência de abertura

Na sequência, o Prof. Caniato ministrará a conferência derodolpho_caniato_150 abertura subordinada ao tema O ensino e a aprendizagem de Ciências como um exercício de cidadania do Mundo. O docente abordará perspectivas para o futuro; a crescente demanda por ciência na produção de alimentos, medicamentos, energia e comunicação; as ameaças ao progresso da ciência; a evidência do baixo rendimento no ensino da ciência; a importância da atividade, da iniciativa e da discussão; o registro de desempenho como alternativa para avaliação; entre outros tópicos.

Programação intensa

A programação da 22ª edição do SNEF será demasiada intensa: haverá palestras, mesas-redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais, lançamento de livros, atividades culturais etc.

O Prof. Dr. Hélio Takai será um dos vários palestrantes do Simpósio. Há mais de dez anos, ele atua no Laboratório Nacional Brookhaven (EUA) e demonstra vasto interesse por divulgação científica e atividades de ensino. Durante o SNEF, o docente apresentará as palestras Estamos no século XXI, vamos aproveitá-lo antes que termine? e Em quantos pedaços podemos dividir a matéria? Elas ocorrerão nos dias 24 e 25, respectivamente.

No dia 24, também ocorrerão as palestras Ondas gravitacionais, A origem histórica da relatividade e Física Médica, que serão ministradas pelos docentes Daniel Vanzella (IFSC/USP), Roberto de Andrade Martins (Universidade Estadual da Paraíba – UEPB) e Gabriela Castellano (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP).

No dia 25, a Profa. Yvonne Mascarenhas abordará a Educação em Física pela sociedade contemporânea, enquanto o Prof. Sérgio Muniz apresentará “Ferramentas digitais para personalizar o ensino.

No dia 26, destacam-se as palestras dos docentes do IFSC/USP, Profs. Drs. Luiz Victor de Souza Filho e Vanderlei Salvador Bagnato, que falarão sobre a abordagem de raios cósmicos em sala de aula e tecnologias alternativas para o ensino de física.

No que se refere às mesas-redondas, na segunda-feira, os docentes Luiz Marcassa (IFSC/USP), Fernando Catalano (EESC/USP) e Daniel Magalhães (EESC/USP), comporão a mesa intitulada O Ensino de Física na graduação para não físicos.

Já na terça-feira, as propostas e experiências de ensino de física para a graduação serão discutidas na mesa-redonda a ser composta pelos docentes Carmen do Prado (USP), Messias Borges da Silva (campus USP Lorena) e Elmo Salomão Alves (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG).

No mesmo dia, os docentes Valter Líbero (IFSC/USP e Centro de Divulgação Científica e Cultural de São Carlos – CDCC), Anibal Fonseca (Ciência Prima) e Adilson Aparecido de Oliveira (UFSCar), discorrerão em torno da temática Museus, Centros de Ciência e educação científica, enquanto os especialistas Sylvio Goulart Rosa (Fundação Parque Tecnológico de São Carlos – ParqTec), Silvio Crestana (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA) e Bruno Bernardes (SANTANDER) participarão da mesa-redonda subordinada ao tema A atuação do físico em empresas.

Vale a pena destacar também alguns cursos e oficinas programados para ocorrer no campus: nos dias 24 e 25, o Prof. Vanderlei Bagnato ministrará o curso Ensino experimental de física com kits de uso em grupo ou individual; nos dias 24, 25 e 26, haverá o curso Observação do céu, com participação da Profa. Dra. Cibelle Celestino Silva (IFSC/USP), do Prof. Dr. Jorge Honel (CDCC) e do pesquisador André Luiz da Silva (CDCC)

No dia 24, o Prof. Dr. Euclydes Marega Junior (IFSC/USP) apresentará a oficina Utilização dos kits experimentais da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas em sala de aula. Em 26 de janeiro, o docente também coordenará a oficina Ensino experimental de óptica geométrica com componentes de acrílico para uso em sala de aula. Ambas terão como público-alvo professores do ensino médio.

No mesmo dia, os professores do ensino médio também serão o público-alvo da oficina A utilização de um planetário, que será ministrada pelos especialistas Vanderlei Bagnato, Wilma Barrionuevo e Rogério Barros, que integram o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (CEPOF/CEPID’s/FAPESP).

Todas as atividades desta edição do SNEF podem ser conferidas AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de janeiro de 2017

Atualização da Produção Científica do IFSC/USP

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em dezembro de 2016, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico ACS Applied Materials and Interfaces.

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

20 de janeiro de 2017

Conferência plenária com docente da Universidade do Oregon

Em 23 de janeiro, a partir das 14h, o Prof. Dr. David Sokoloff, do Departamento de Física da Universidade do Oregon (Estados Unidos), ministrará a conferência plenária intitulada Engaging Students with Sokoloff_250Research-Validated Users of Technology, que ocorrerá no Salão de Eventos do campus USP São Carlos, através do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá entre os dias 23 e 27 de janeiro, no campus em questão.

A tecnologia é uma ferramenta capaz de fornecer novas estratégias de ensino. Nessa conferência, Sokoloff discutirá a incorporação de tecnologias em cursos de física e como elas têm viabilizado novos desenvolvimentos no ensino à distância.

Clique AQUI para conferir a programação completa da 22ª edição do SNEF.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de janeiro de 2017

Lançamento de livros

SNEF_logo_-_com_borda_250No próximo dia 24, das 17h30 às 19h, seis livros serão lançados no Espaço Primavera da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), se integrando na programação do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá entre os dias 23 e 27 de janeiro, no campus USP São Carlos.

Uma das obras a serem lançadas é Uma casa na visão da Física (Editora Autêntica). Escrito pelas Profas. Dras. Regina Pinto de Carvalho e Abigail Pinto de Carvalho, ambas do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o livro mostra como a física pode ser um elemento de proteção e tranquilidade, através de uma temática baseada na edificação de uma casa.

Outro livro programado para ser lançado na ocasião é o Aprendendo a ler o céu: pequeno guia prático para a astronomia observacional (Editora Livraria da Física). Escrito pelo Prof. Dr. Rodolfo Langui, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), o material traz informações que ajudam a localizar planetas, estrelas, aglomerados estelares e nebulosas; a saber quando ocorrerão os principais fenômenos astronômicos (fases da lua, eclipses, chuvas de meteoros etc.); e a construir simples instrumentos didáticos para entender a esfera celeste e seus movimentos. No livro, o autor descreve atividades, a partir das quais é possível introduzir conteúdos fundamentais de astronomia observacional no ensino de ciências.

O Prof. Dr. Maurício Pietrocola, da Faculdade de Educação da USP (FEUSP), lançará a Coleção “Professor Inovador” (Editora Livraria da Física), que tem como finalidade apresentar orientações, atividades e conteúdos que garantam formas de gerenciamento de risco num ensino inovador. A coleção, de acordo com o autor, visa a uma educação científica compatível com os desafios do século XXI.

Já os Profs. Drs. Nilson Marcos Dias Garcia (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR), Milton Antonio Auth (Universidade Federal de Uberlândia – UFU) e Eduardo Kojy Takahashi (UFU), lançarão a obra Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea (Editora da Sociedade Brasileira de Física e Editora Livraria da Física), que une reflexões e propostas apresentadas por docentes e pesquisadores durante a 21ª edição do SNEF, que ocorreu em 2015, em Uberlândia (MG).

Mecânica Quântica Básica (Livraria da Física) é outro livro a ser lançado no dia 24. Escrito pelos Profs. Drs. Marcel Novaes (UFU) e Nelson Studart (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), o registro apresenta – de forma introdutória, concisa e pioneira – os conceitos da mecânica quântica, sem recorrer a concepções da Física Clássica. Segundo os autores, o livro poderá ser utilizado como ferramenta complementar em cursos de licenciatura, bacharelado e mestrado na área de ciências exatas.

A obra Qualidade do Ensino de Ciências na voz de professores (Fino Traço), que complementa a lista de lançamentos literários no XXII SNEF, apresenta as vozes de docentes que ministram ciências da natureza e matemática em variados contextos escolares. O livro é da autoria das Profas. Dras. Glória Regina pessoa Campello Queiroz (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ), Alcina Maria Testa Braz da Silva (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ), Silvania Sousa do Nascimento (UFMG), Fernanda Ostermann (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS) e Flávia Rezende (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de janeiro de 2017

Treze mesas-redondas acontecem nos dias 23, 24 e 26 de janeiro

Nos próximos dias 23, 24 e 26, ocorrerão treze mesas-redondas durante o XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá no campus USP São Carlos no período de 23 a 27 de janeiro. Nos três dias, as mesas-redondas decorrerão das 15h45 às 17h30, no Anfiteatro Jorge Caron (Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP), Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Auditório Fernão Stela R. Germano (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP), Auditório CETEPE I (EESC/USP) e EC07 (Bloco C da EESC/USP).

Mesas-redondas programadas para o dia 23

No “Anfiteatro Jorge Caron”, as Profas. Dras. Elizabeth Barolli (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Glória Regina Pessôa Campello Queiroz (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ) e Maria Regina Kawamura (Instituto de Física da USP – IFUSP), comporão a mesa-redonda intitulada Professor, por que tenho que aprender Física?

No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, O Ensino de Física na graduação para não físicos será o tema da mesa a ser integrada pelos docentes Daniel Varela Magalhães (EESC/USP), Luis Gustavo Marcassa (IFSC/USP) e Fernando Martini Catalano (EESC/USP).

Enquanto isso, as Profas. Dras. Maria Lucia Vital dos Santos Abib (Faculdade de Educação da USP (FEUSP), Marcia Onofre (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar) e Ivanilda Higa (Universidade Federal do Paraná – UFPR), estarão no Auditório Fernão Stela R. Germano, onde discutirão a respeito do Desenvolvimento profissional do professor frente às demandas atuais da educação.

Já no Auditório CETEPE I, os docentes Ana Paula Bispo (Universidade Estadual da Paraíba – UEPB), Breno Arsioli Moura (Universidade Federal do ABC – UFABC) e Leandro Londero (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP), participarão da mesa-redonda intitulada Superando desafios na inserção de abordagens históricas no ensino de física.

Mesas-redondas programas para o dia 24

As Propostas e Experiências de Ensino de Física para a Graduação serão os tópicos discutidos pelos docentes Carmen Pimentel Cintra do Prado (IFUSP), Messias Borges da Silva (campus USP Lorena) e Elmo Salomão Alves (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG). A discussão se dará no Auditório Fernão Stela R. Germano.

Já o EC07 receberá os Profs. Drs. Frederico Augusto Toti (Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL), Deise Miranda Viana (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ) e Décio Auler (Universidade Federal de Santa Maria – UFSM), que abordarão a temática A formação Cidadã segundo a Perspectiva CTS: Diferentes Modelos de Cidadãos.

O Prof. Dr. Valter Luiz Líbero é docente do IFSC/USP e diretor do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC); o Prof. Dr. Anibal Fonseca é coordenador científico da Ciência Prima; e o Prof. Dr. Adilson Aparecido de Oliveira atua na UFSCar. No dia 24, eles estarão no Anfiteatro Jorge Caron, onde comporão a mesa-redonda Museus, Centros de Ciência e educação científica.

No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, A atuação do físico em empresas será abordada pelos especialistas Sylvio Goulart Rosa (Fundação Parque Tecnológico de São Carlos – ParqTec), Silvio Crestana (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa) e Bruno Bernardes (SANTANDER).

No Auditório CETEPE I, os especialistas Andreia Guerra (Centro Federal de Educação Tecnológica “Celso Suckow da Fonseca” – CEFET/RJ), Rubens Barbosa de Camargo (FEUSP) e Marcelo Andrade, integrarão a mesa-redonda subordinada ao tema Há educação científica em uma escola “sem partido”?

Mesas-redondas programadas para o dia 26

No Anfiteatro Jorge Caron, os docentes Cristiano Rodrigues de Mattos (IFUSP), Lucia Sasseron (FEUSP) e Nilson Marcos dias Garcia (UTFPR), participarão da mesa-redonda referente à temática Reformas curriculares e a formação do cidadão contemporâneo

Enquanto isso, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, acontecerá a mesa-redonda Permanência e evasão nos cursos superiores – o papel da física, que será composta pelos docentes Paulo Roberto Menezes Lima Junior (Universidade de Brasília – UnB), Alessandra Arantes (UFU) e Thiago Antônio de Oliveira Sá (UNIFAL).

Os docentes Silvania Sousa do Nascimento (UFMG), Isabel Martins (UFRJ) e Henrique Silva (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC), comporão a mesa-redonda Conversando sobre física – o discurso científico, o texto didático e a linguagem e cultura do estudante. O evento acontecerá no Auditório Fernão Stela R. Germano.

Por fim, no Auditório CETEPE-1, haverá a mesa-redonda intitulada Aspectos para se pensar o conhecimento físico e a infância, que será integrada por Marcos Pires Leodoro (UFSCar), Jorge Megid (UNICAMP) e Beatriz Aparecida Caprioglio de Castro (USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de janeiro de 2017

Mostras e exposições

Nos dias 23, 24, 25 e 26 de janeiro, o campus USP São Carlos receberá 17 mostras e 8 exposições integradas no XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, que se realiza entre os dias 23 e 27 deste mês. Grande parte das mostras e exposições* ocorrerá das 17h30 às 19h, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Mostras:

Dia 23

Na sala 138 do IFSC/USP, a mostra A mecânica quântica nua e crua apresentará o conceito quântico, a partir de maquetes, desenhos e outras formas visuais, com o intuito de possibilitar melhor entendimento a respeito da história da física quântica a alunos de licenciatura.

Já na sala 149, a mostra OSA Campina StudentChapter compartilhará projetos e atividades de divulgação científica na área de óptica, desenvolvidos pelo OSA Campina StudentChapter do Departamento de Física da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em parceria com a Optical Society of America (OSA).

A mostra História do Átomo, a ser realizada no Espaço Panepucci (IFSC/USP), terá como finalidade contar a história do átomo. Para isso, será composta por protótipos de modelos atômicos e de outros experimentos, que foram trabalhados no ensino médio.

Também no Espaço Panepucci, a mostra Ensino popular de Física com ferrofluido apresentará o aparato interativo de ferrofluido do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF/FAPESP), que ficou conhecido durante feiras de ciências e outros eventos de divulgação científica. A mostra também ocorrerá nos dias 24 e 25.

A Experimentoteca do CDCC-USP é uma mostra que deverá racionalizar o uso de material experimental, da mesma maneira que uma biblioteca pública facilita o acesso a um grande número de publicações, através de um sistema de empréstimo sem custos para o usuário. O evento, que ocorrerá no Espaço Panepucci, é fruto de uma discussão entre professores que participaram do primeiro Simpósio de Integração Universidades – Escolas de Ensino Fundamental, que ocorreu em 1979, em São Carlos. A mostra também ocorrerá nos dias 24 e 25.

Na Sala do Conhecimento (laboratório 301 dos Laboratórios de Ensino de Física -LEF), haverá o Show da Física, no qual os participantes poderão assistir a experimentos que apresentarão os conceitos de física, de forma lúdica.

Dia 24

No Espaço Panepucci, através de oito banners a mostra Escola de Física CERN trará os principais tópicos e lugares explorados na Escola de Física do CERN.

No mesmo local, a mostra Ciência da Destruição (Card Game) destacará nomes de homens e mulheres que contribuíram para a ciência atual. A ideia será despertar o interesse científico dos visitantes do evento.

Já na sala 149, a mostra O uso do Software livre Algodoo no processo de Ensino Aprendizagem de Conceitos de Física Clássica permitirá que os participantes aprendam fundamentos básicos do software Algodoo, a partir do qual se pode simular conceitos de Física Clássica, em animações 2D interativas.

Dia 25

No Anfiteatro Verde (IFSC/USP), ocorrerá o Show Física no palco, cujo objetivo será difundir e popularizar a ciência para o público, estimulando a curiosidade e o interesse pelos fenômenos físicos, que serão apresentados de forma lúdica e interativa.

No Espaço Panepucci, o principal objetivo da mostra Estudo da Dinâmica Rotacional através de “Beyblades” artesanais será tornar a disciplina de física extremamente divertida, aliando a matéria assistida em sala de aula com uma brincadeira, que compreenderá a análise do movimento feito pelas “Beyblades” – piões que aparecem no desenho japonês que leva o mesmo nome.

Ainda no Espaço Panepucci, ocorrerá a mostra Laboratório com materiais alternativos, que apresentará um método experimental, baseado na utilização de materiais alternativos para se trabalhar conceitos de física.

Enquanto isso, na sala 138, a mostra Experimentoteca de Física estimulará o interesse e a curiosidade pela ciência. Nela, serão apresentados diversos experimentos que mostram fenômenos de forma lúdica e instigante.

Exposições:

Dia 23

Na sala F-149, a exposição intitulada Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia Intercampi (GEDAI) do CEFET-MG trará atividades de ensino e divulgação de astronomia realizadas pelo GEDAI, no estado de Minas Gerais.

Dia 24

No Espaço Panepucci (IFSC/USP), a exposição Astrofotografias será composta por fotografias do Prof. Dr. Rodolfo Langhi (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP), que já teve quatro imagens publicadas na extinta revista Astronomy Brasil. A exposição já foi vista em diversos outros encontros científicos.

Câmara escura de orifício será o tema de outra exposição a ser montada no Espaço Panepucci, proporcionando a interação entre os participantes do SNEF, com uma câmara escura de orifício de tamanho “gigante” .

Na exposição Design de Mobiliário expositivo itinerante para atividades de divulgação científica, será difundido um projeto de divulgação científica realizado com o apoio do CNPq e se compartilhará experiências de elaboração de atividades de divulgação científica interativas, itinerantes e de baixo custo, contribuindo para a articulação entre atividade informal de divulgação científica e a educação formal no ambiente escolar, e inspirando ideias e soluções expositivas, bem como a troca de informações.

No Espaço Panepucci, também haverá a exposição Física através da Arte, que consistirá na apresentação de uma atividade pedagógica desenvolvida com alunos do Colégio Pedro II (RJ), que produziram obras como pintura, fotografia e poesia, nas quais contêm fenômenos físicos já estudados ou conceitos que aguçaram a curiosidade individual desses jovens.

Planetário Itinerante

planetario_250

Nos dias 24, 25 e 26, das 08h30 às 13h, os visitantes poderão participar da exposição Ciência para Todos: Planetário Itinerante do CEPOF/USP, que será instalada no Anexo 18 do IFSC (ao lado do Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, no 1º piso do prédio da administração do Instituto). A exposição terá como objetivo despertar o prazer pela ciência nos jovens; levar a ciência de qualidade para estudantes e população geral; dar suporte às aulas teóricas; e fornecer acesso igualitário à ciência. 

A programação completa do XXII SNEF pode ser acessada AQUI.

*O Planetário Itinerante será a única exposição que ocorrerá em horário alternativo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de janeiro de 2017

SNEF promove três encontros

Nos dias 23 e 24 de janeiro, ocorrerão três encontros, que se realizarão no âmbito do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, pelas 19h, nos Anfiteatros “Professor Horácio C. Panepucci” e “Verde”, ambos localizados no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

No dia 23, o Prof. Dr. Nilson Marcos Dias Garcia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), organizará o Encontro dos participantes da Escola de Física no CERN, a ser realizado no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci”, com o intuito de reunir interessados nesta temática e professores brasileiros que já tenham participado das diversas edições da Escola de Física da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês).

Em 24 de janeiro, no mesmo Anfiteatro, a Profa. Dra. Katemari Diogo da Rosa, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), coordenará o I Encontro de professoras, professores e estudantes negras e negros na Física, no qual os participantes poderão compartilhar suas experiências radicalizadas em suas instituições de origem, além de discutir as possibilidades de inserção da temática étnico-racial no ensino de física. Aliás, o encontro será uma oportunidade para eventuais colaborações, que visem à elaboração de projetos e/ou materiais didáticos que compreendam a atuação da população negra nas ciências.

Por fim, no mesmo dia, porém no Anfiteatro “Verde”, o Prof. Dr. Marcos Pires Leodoro, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenará o encontro Física “masculina”, Cultura de Gêneros e o Ensino de Física, cujo debate compreenderá questões da cultura de gêneros e suas implicações no engajamento de estudantes da educação básica e superior.

A programação completa da 22ª edição do SNEF pode ser acessada AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de janeiro de 2017

Diabetes poderá ser diagnosticada pelo hálito

Um sensor para diagnosticar a diabetes e avaliar o nível de açúcar no sangue, através do hálito, está em processo de desenvolvimento no Campus USP São Carlos. O dispositivo, cuja pesquisa está ainda em estágio preliminar, já permitiu detectar níveis de acetona produzida em laboratório.

halito_250Mas qual é a relação entre diabetes e acetona?

Sabe-se que a diabetes ocorre em razão do acúmulo de glicose (açúcar) no sangue, podendo ocasionar uma série de sintomas, como vontade frequente de urinar, fome e sede em excesso e emagrecimento. Num organismo saudável, as moléculas de glicose entram em células, onde são transformadas em energia – a glicose é uma das principais fontes energéticas de nosso organismo. Elas só conseguem entrar nas células graças à insulina, hormônio que é produzido pelo pâncreas. Contudo, quando o pâncreas fica comprometido, a glicose se torna incapaz de entrar nas células e se mantém no sangue sem fornecer a energia para o nosso organismo, que em alternativa é forçado a buscar outras fontes energéticas. Uma delas é a quebra de ácidos que são degradados por componentes conhecidos como “cetônicos”: acetoacetato, beta-hidroxibutirato e acetona! Este último, por sua vez, não se oxida facilmente, e é eliminado pela urina e expelido pelo hálito, sendo que este segundo processo é chamado de “hálito cetônico”, e seu odor é semelhante ao de frutas envelhecidas.

Atualmente, a coleta de sangue, feita obviamente de modo invasivo, é a principal forma de diagnóstico da diabetes e de controle da glicose, que pode se dar em diversos tipos, como diabetes tipo 1 (quando o pâncreas não é capaz de produzir insulina, em razão de defeito no sistema imunológico), pré-diabetes (pode acometer pacientes que têm pré-disposição genética à doença e à má produção de insulina), diabetes tipo 2 (quando há pouca secreção de insulina, bem como resistência ao hormônio) e diabetes gestacional (quando há resistência à produção saudável de insulina, durante a gestação, aumentando o nível de glicose no sangue).

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O Dr. Luís Fernando da Silva é pós-doutorando do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IQ/UNESP/Araraquara) e ex-pesquisador da USP, instituições nas quais tem desenvolvido o dispositivo acima citado, que foi capaz de detectar a acetona graças ao composto tungstato de prata (fórmula química: Ag2WO4), que, ao entrar em contato com as moléculas de acetona, enviou sinais elétricos a um equipamento, permitindo que Silva concluísse que, se o dispositivo detectava a acetona, poderia detectar o hálito cetônico, diagnosticando a diabetes e permitindo controlar o nível de glicose.

O desafio dos três “s”

Embora esse resultado preliminar e a ideia de que esse sensor talvez possa ser comercializado futuramente sejam empolgantes, há uma série de pesquisas que deverão ser ser realizadas por Silva nos próximos meses. Com a comprovação do fato de que o tungstato de prata é “sensível” às moléculas de acetona, agora o pesquisador terá que investigar a seletividade (selectivity, em inglês) do sensor: no hálito cetônico, existem diversos componentes, e é preciso garantir que o Ag2WO4 possa ignorá-los, detectando com eficácia apenas os gases desejados – neste caso, a acetona. Além disso, será necessário garantir a estabilidade (stability, em inglês) do dispositivo: o sensor é eficaz? É eficiente? Pode ser usado apenas uma vez ao dia ou mais do que isso? Daqui a um mês, ele precisará ser descartado ou durará meses? O custo será baixo?… Em suma, Silva tem investigado os três “s” (selectivity, sensitivity e stability), como ele prefere chamar.

Ao longo dos próximos testes, Silva também pretende diminuir a temperatura necessária para fazer o dispositivo operar – hoje, o protótipo funciona apenas quando é aquecido a 300ºC. “Se nós conseguirmos diminuir para 50ºC, por exemplo, sem interferir no desempenho da detecção, o sensor gastará bem menos energia”, comenta o pesquisador, cujo objetivo é desenvolver um dispositivo que opere à temperatura ambiente. Outros testes também serão desenvolvidos, para buscar possíveis compostos que sejam ainda mais eficazes que o Ag2WO4, na detecção do hálito cetônico.

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Nas próximas fases dessa pesquisa, Silva também analisará se a umidade do hálito poderá impactar na eventual detecção. “Suponhamos que alguém queira medir a glicemia [nível de glicose no sangue], mas tenha acabado de tomar um copo d’água. Talvez, o resultado da avaliação desse paciente seja diferente do diagnóstico de um indivíduo que não bebia água há três horas, quando fez o exame”, explica Silva, sugerindo que talvez possa haver a necessidade de se fazer jejum para se submeter ao eventual teste com o sensor.

Silva começou a trabalhar com o composto Ag2WO4 em 2013, quando realizava o doutorado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), sob a orientação do Prof. Dr. Valmor Roberto Mastelaro (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), cuja linha de pesquisa se concentra no estudo de sensores capazes de detectar diferentes tipos de gases tóxicos (clique AQUI para conferir um artigo referente a um trabalho de Silva, que envolveu a aplicação do Ag2WO4 em um sensor de gás ozônio). O interesse de Silva em detectar a acetona surgiu, quando o pesquisador se deparou com alguns artigos científicos da área médica, que reportavam o uso de outros compostos – exceto do tungstato de prata -, na detecção de acetona, para uma possível quantificação da glicemia.

O estudo sobre o citado sensor, desenvolvido no âmbito do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – CEPID’s/FAPES), tem sido feito em parceria com pesquisadores da Universidade Aix-Marseille (França), onde Silva teve a oportunidade de realizar seu “doutorado sanduíche”, quando era pesquisador da USP.

A pesquisa em questão, realizada sob a orientação do Prof. Dr. Elson Longo (UNESP) e com a co-autoria do Prof. Dr. Valmor Mastelaro (IFSC/USP), já resultou num artigo que foi publicado em 2016, no Journal of Alloys and Compounds.

*A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de janeiro de 2017

SNEF promove mais de 100 atividades

De 24 a 26 de janeiro, o XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo” realizará dezenas de cursos e oficinas no campus USP São Carlos.

No total, ocorrerão 53 cursos e 57 oficinas, sendo que algumas atividades serão abertas a todos os participantes, enquanto outras serão realizadas com públicos específicos, como professores do ensino médio e alunos de graduação.

Haverá cursos com foco no uso de tecnologia em sala de aula, no ensino de física através de elementos culturais, na observação do céu, na construção de projetores portáteis de baixo custo e em diversos outros temas.

As oficinas também envolveram várias temáticas, como, por exemplo, a construção de um rádio de galena, o esclarecimento a respeito da obtenção das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e até a localização do centro de gravidade do corpo humano, em suas diversas posturas.

Todos os cursos e oficinas serão ministrados das 08h30 às 10h30, sendo possível escolher mais de uma atividade. As inscrições para participar das oficinas e/ou dos cursos devem ser feitas AQUI.

A 22ª edição do SNEF realiza-se entre os dias 23 e 27 de janeiro, no campus USP São Carlos. A programação completa do Simpósio pode ser acessada AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de janeiro de 2017

Atividades culturais complementam programação científica

Além de mesas-redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais e lançamento de livros, o XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo” irá promover mais de dez atividades culturais no período de 23 a 27 de janeiro.

No dia 23, os alunos Gilberto Ceranto Júnior (violino), Felipe Cardoso Rissatti (violino e canto), Luis Felipe de Sousa (canto) e o Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi (Cravo), do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), se apresentarão no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pelas 20h.

pi_250No mesmo dia e horário, o Cineclube exibirá o filme Pi (1998), no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci” (IFSC/USP). Dirigido por Darren Aronofsky, o longa-metragem conta a história de Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e da computação que constrói um supercomputador, através do qual obtém o número completo do Pi, compreendendo a existência da vida na Terra e percebendo que todos os eventos se repetem após um determinado espaço de tempo. Com isso, Max sabe o que vem a acontecer no mercado da bolsa de valores, o que o torna cobiçado por membros da Wall Street e inclusive por uma seita que busca a compreensão dos mistérios da matemática.

Na terça-feira, 24, pelas 19h, o Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) será palco do espetáculo teatral “Alice no País da Física”, do Grupo Ciência e Arte do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP (Campus Sertãozinho). Com roteiro assinado por Ricardo Meloni Martins Rosado e Bruno Molero Ribeiro, a peça apresenta Alice, uma jovem que aprende Física em um lugar incomum, que mistura cientistas de diversas épocas com personagens do escritor inglês Lewis Carroll.

Pelas 20h30, no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci” (IFSC/USP), o Cineclube exibirá o filme Einstein & Eddington (2008), dirigido por Philip Martin. A obra retrata o desenvolvimento da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, bem como a relação entre o físico e o cientista Sir Arthur Eddington.

Enquanto isso, o Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO) promoverá uma apresentação de blues com Netto Rockfeller Blues Combo, ao lado do Restaurante Universitário da USP. Confira alguns trabalhos do artista AQUI.

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No dia 25 de janeiro, o premiado ilusionista Caio Ferreira apresentará a arte do ilusionismo em “Caio Ferreira. Stand up magic”, que acontecerá no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), pelas 19h30. Ele é o único artista na história a se tornar bicampeão Latino-Americano de ilusionismo, colecionando prêmios nacionais e internacionais.

Pelas 20h30, o Cineclube exibirá Primer (2004), filme dirigido por Shane Carruth que conta a história de dois engenheiros, capazes de ter tudo o que quiserem, graças a uma descoberta científica. A obra recebeu o Grande Prêmio do Júri (Drama), no Sundance Film Festival de 2004.

No mesmo horário, Lê Lopes e Seus Batutas farão um show com clássicos do samba, no CAASO, ao lado do Restaurante Universitário.

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Já no dia 26, pelas 19h, no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci” (IFSC/USP), o Cineclube fará a exibição de Ponto de Mutação (1990). Sob a direção de Bernt Capra, o filme apresenta três personagens (uma cientista, um candidato à presidência dos Estados Unidos e um dramaturgo) que dialogam sobre uma série de assuntos, envolvendo os caminhos da ciência, a natureza e o homem, Descartes, Einstein, ecologia, política e física quântica. A discussão se dá num castelo medieval, construído no litoral da França.

Também pelas 19h, o grupo de samba Conversa de Botequim se apresentará no CAASO (ao lado do Restaurante Universitário).

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Por fim, no dia 27, haverá atividades livres e turismo de aventura.

Todas as atividades culturais citadas acima serão coordenadas pelo educador do IFSC/USP, Herbert Alexandre João.

A programação completa da 22ª edição do SNEF pode ser conferida AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de janeiro de 2017

“V PANIC-2017”

Entre os dias 20 e 23 de deste mês, Hilton Head Island, no panic-200estado da Carolina do Sul (EUA) irá receber a 5ª edição do PANIC 2017 – Practical Applications of NMR in Industry Conference.

Esta conferência internacional é organizada pela PANIC NMR Association Inc., uma entidade sem fins lucrativos composta por profissionais de RMN oriundos de laboratórios industriais e regulatórios, sendo um dos principais objetivos do evento abordar tópicos que ocorrem diariamente em laboratórios de pesquisa industriais, governamentais e acadêmicos, cuja tarefa primária envolve a aplicação da RMN a um conjunto diversificado de problemas analíticos.

Os tópicos desta conferência incluem quantificação, caracterização de estruturas moleculares, análise de componentes e misturas de traços e suporte de produtos para uma variedade de materiais que incluem moléculas pequenas, polímeros, misturas heterogêneas, produtos naturais, biossimilares, polissacarídeos e proteínas.

Este evento irá acolher diversos debates relacionados com experiências básicas de RMN que destacam as melhores práticas subjacentes desenvolvidas para resolver problemas cotidianos, explorando igualmente aspectos regulatórios das aplicações desses experimentos.

Os participantes terão a oportunidade de aprender e discutir aplicações de NMR para produtos farmacêuticos, polímeros, petróleo, alimentos / agricultura e produção de plantas, temas que raramente são discutidos em outras reuniões de RMN.

Este evento é especialmente dedicado a cientistas e gerentes de laboratórios industriais, governamentais e acadêmicos, que usam a RMN para a resolução de um amplo espectro de problemas analíticos, profissionais de regulamentação que supervisionam as aplicações de RMN nas indústrias de medicamentos e alimento e, ainda, gerentes de controle de qualidade.

Estarão presentes neste evento, como palestrantes, renomadas individualidades pertencentes ao setor industrial mundial – Bristol-Myers Squibb, National Institute of Standards and Technology (NIST), Swedish National Forensic Center, Pfizer, FDA (USA), Exxon Mobil Chemical Company e Merck Research Laboratories, entre outras.

Da academia, estarão igualmente representantes de universidades e de centros de pesquisa renomados, como, por exemplo: Aachen University, Harvard Medical School, DePauw University, University of Bayreuth, Aix-Marseille University, University of Technology, Hamburg e University of Kaiserslautern (Germany), University of Cambridge (UK) e University of Maryland.

Representando o Brasil, estarão presentes, como palestrantes, o Dr. Luiz Colnago (EMBRAPA – Instrumentação) e o Prof. Dr Tito José Bonagamba (IFSC/USP), que irá abordar o tema Pesquisa e Desenvolvimento em Meios Porosos RMN com Aplicações para a Indústria Petrolífera“.

Para acessar a programação deste evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de janeiro de 2017

Áreas 1 e 2

Considerando que a USP possui apenas um Campus em São Carlos, com Áreas distintas, a Prefeitura do Campus USP de São Carlos faz saber, através do Comunicado nº1/17/PUSP-SC/GP, que a partir do dia 12 de janeiro do corrente ano deverá constar em todos os documentos, processos e e-mails gerados no âmbito da PUSP-SC, as seguintes denominações:

* Área – 1, no lugar de Campus – 1;

* Área – 2, no lugar de Campus – 2.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de janeiro de 2017

Dezessete palestras compõem o evento

Nos dias 24, 25 e 26 de janeiro, ocorrerão 17 palestras no SNEF_logo_-_com_borda_250campus USP São Carlos, inseridas no XXII SNEF – Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”.

Em cada um desses dias haverá uma média de seis palestras que se realizarão simultaneamente a partir das 11h, em diversos locais do campus, sendo eles: o EC07 (Bloco C da Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP), Auditório CETEPE I (EESC/USP), Anfiteatro Professor “Horácio C. Panepucci” (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Auditório Fernão Stela R. Germano (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP), Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) e o Anfiteatro Jorge Caron (Bloco E1 da EESC/USP).

Palestras programadas para o dia 24

No EC07, o Prof. Dr. Paulo Carrano, da Faculdade de 1_paulo_carrano_200Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), dissertará a respeito dos desafios da criação de escolas capazes de fazer sentido aos jovens contemporâneos, haja vista que a escola, em especial aquela do ensino médio, se vê desafiada a se constituir como espaço-tempo significativo para seus estudantes. Uma das maneiras mais confortáveis e improdutivas de enfrentar os desafios da escolarização dos jovens contemporâneos encontra-se em lançar para os alunos a responsabilidade do desinteresse pela aprendizagem e pelo conhecimento.

Será que uma pessoa negra já inventou algo? Tente se lembrar de algum cientista ou de alguma cientista negra. Nenhum nome veio a mente, correto? Embora tenham sido ocultados da história da ciência devido à escravidão e ao racismo, cientistas negros assinam invenções que hoje fazem parte de nosso cotidiano. Essa temática será discutida na palestra “Negras e Negros na Ciência”, que será apresentada no Auditório CETEP I, pelo Prof. Carlos Eduardo Dias Machado, da Secretaria Municipal de Educação (SME/PMSP).

No 2_roberto_martins_200Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci”, o Prof. Dr. Roberto de Andrade Martins, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), apresentará uma abordagem histórica da Teoria da Relatividade, creditando um grande número de pesquisadores – e não apenas Albert Einstein -, que contribuíram para o desenvolvimento da Teoria que completou cem anos em 2015. Nesta apresentação, o palestrante mostrará que nenhuma teoria científica tem um autor isolado, sendo sempre fruto do trabalho coletivo.

No Auditório Fernão Stela R. Germano, a Profa. Dra. Gabriela Castellano, do Instituto de Física “Gleb Wataghin” da Universidade Estadual de Campinas (IFGW/UNICAMP), descreverá, de forma sucinta, as principais áreas da Física Médica e os cursos de graduação existentes nessa área, retratando o panorama da atuação de físicos médicos no Brasil. Mais do que isso, a Profa. Gabriela falará, de maneira mais aprofundada, a respeito da Física aplicada à Neurociência.

Nos anos 1940-1950, Isaac Asimov escreveu sobre um futuro no qual robôs são 3_helio_takai_200uma parte integral da sociedade. Ele e outros autores de ficção científica imaginaram uma sociedade onde a ciência e a tecnologia ajudam uma sociedade a alcançar um nível adequado de qualidade de vida. Porém, esse mundo fictício está cada vez mais próximo da realidade graças ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, os desafios da sociedade contemporânea diante do rápido avanço tecnológico serão dissertados pelo Prof. Dr. Helio Takai, da Universidade Stony Brook (EUA), do Laboratório Nacional Brookhaven (EUA) e da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear – CERN (Suíça).

As ondas gravitacionais são ondulações do “tecido” do espaço-tempo cuja existência foi prevista logo após Albert Einstein ter formulado a Teoria da Relatividade Geral – que, ainda hoje, prevê o melhor entendimento que temos para a gravidade. No entanto, cem anos foram necessários para que nossa tecnologia permitisse detectar tais ondas diretamente. No Anfiteatro Jorge Caron, o Prof. Dr. Daniel Vanzella (IFSC/USP) apresentará brevemente a Teoria de Einstein, a dificuldade associada ao processo de detecção e as perspectivas futuras para a área da astronomia.

Palestras programadas para o dia 25

Na sociedade contemporânea, permeada pela cultura da mídia, a escola interage permanentemente com as produções midiáticas e as tecnologias de informação e comunicação. Em relação especificamente ao ensino das ciências, professores e estudantes estão em contato com conteúdos e, assim, também com representações da ciência e da tecnologia presentes nessas produções. Considerando essa realidade, a palestra “Ciência e Mídia”, a ser ministrada por Mariana Pezzo (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), no Auditório “Fernão Stela R. Germano”, abordará possibilidades de interação entre educação e comunicação social e, mais especificamente, entre ensino de ciências e jornalismo científico; ferramentas para seleção de materiais midiáticos a serem usados no ensino das ciências e a relevância da inserção de atividades de educação para as mídias em todos os níveis de ensino e, particularmente, nos cursos de formação de professores de ciências.

Como seria uma pedagogia que não cai nas armadilhas da diferença? Os processos de ensino e de aprendizagem precisam ser revistos em razão das exigências da inclusão escolar, que provoca mudanças na atuação de professores e estudantes. Se o intuito dos professores é promover uma escola que conceba a educação escolar como um projeto de formação que tenha como mote o desenvolvimento pleno das capacidades de cada estudante, o desafio que há pela frente é o de diferenciar para incluir. O assunto será abordado no EC07, pela Profa. Dra. Maria Teresa Eglér Mantoan, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Já no 5_yvonne_mascarenhas_200Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci”, a Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas, decana no Instituto de Física de São Carlos, conversará sobre a educação em Física na sociedade contemporânea. A docente é graduada em Física e Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutora em Química pela USP. Em 1971, conquistou o título de livre-docência pela Universidade de São Paulo, tendo, em 1973, concluído um pós-doutorado na Universidade de Harvard (EUA).

Embora a capacidade atual dos meios de comunicação seja fantástica, a linguagem de cada pesquisador encontra-se protegida pela especificidade de seus próprios códigos. Assim, tanto no que se refere à codificação particular da linguagem como no que diz respeito ao controle e privatização inerentes aos interesses econômicos, o conhecimento científico sempre esteve envolvido com a questão do poder. Nessa palestra, que ocorrerá no Auditório CETEP I, o Prof. Dr. Marcelo Germano (UEPB) defenderá a tese de que só se pode vislumbrar as possibilidades e limitações envolvidas no debate público de popularização e comunicação pública sobre o universo científico a partir de uma perspectiva crítica da ciência, aliada a uma visão utópica da emergência de um novo paradigma científico.

O Prof. Sérgio Muniz (IFSC/USP), por sua vez, estará no Anfiteatro 6_SERGIO_MUNIZ_200“Jorge Caron”, onde falará sobre ferramentas digitais para personalizar o ensino. Através de exemplos práticos e objetivos, ele discutirá como as ferramentas digitais de apoio ao ensino presencial podem ser recursos importantes na personalização do processo de ensino e aprendizagem. Em particular, o docente mostrará casos concretos do uso de diversas tecnologias educacionais e de ensino híbrido, tanto na implementação de métodos de aprendizagem ativa, como na personalização de estratégias educacionais para diferentes perfis de estudantes.

Na escola aprendemos que a matéria é constituída por átomos. Aprendemos também que os elétrons em órbitas quânticas ao redor de um núcleo atômico são a menor parte da matéria. O conceito do átomo, introduzido por Demócrito na antiga Grécia, permaneceu como sendo a menor subdivisão da matéria por vários séculos. Com o advento do acelerador de partículas e as observações de raios cósmicos, se descobriu que o núcleo e os seus constituintes são formados de objetos mais fundamentais: quarks! Hoje, sabemos que existem vários quarks e leptons (por exemplo elétrons) que formam o nosso universo. Com esses constituintes é possível dar forma ao que chamamos de modelo padrão de partículas elementares. A última peça deste modelo foi descoberta em 2012 no acelerador LHC. No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, o Prof. Helio Takai discutirá a pesquisa que está sendo feita para estender o conhecimento acerca da estrutura da matéria.

Palestras programadas para o dia 26

A evolução humana está intimamente associada às ferramentas que suas culturas dispõem. Comunidades virtuais, redes sociais, tecnologia móvel, impressoras 3D e sensores para aquisição automática de dados são alguns dos recursos digitais já disponíveis, com potencial para provocar significativas mudanças na aprendizagem formal e não formal de Física. No EC07, a Profa. Dra. Eliane Angela Veit, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS), refletirá sobre possibilidades, condições e restrições associadas ao uso de tecnologias de informação e comunicação no ensino de Física

Enquanto isso, no Anfiteatro Jorge Caron, o Prof. Dr. Maurício Pietrocola, da Faculdade de Educação da USP, abordará as “emoções e cultura didática”, discutindo sobre a noção de cultura e sua relação com as emoções, tendo como referência a sociologia das emoções e a história cultural. A ideia desta apresentação é oferecer resultados de pesquisa sobre a atuação de professores de Física.

O Prof. 7_LUIZ_VITOR_200Dr. Luiz Victor de Souza Filho (IFSC/USP), por sua vez, estará no Auditório CETEPE I, para discutir como a pesquisa em raios cósmicos (astrofísica de partículas) pode ser usada em sala de aula. Ele ilustrará como experimentos simples, baseados em dados de observatórios sofisticados, podem se transformar em ferramentas didáticas para abordar questões de física básica, tais como conservação de momento linear e de energia. Ele também mostrará experimentos caseiros que tornam efeitos atômicos visíveis e atraem a atenção dos alunos, abordando também como a histórica participação brasileira na área de astrofísica de partículas e a ficção científica podem motivar os jovens.

Já no Auditório Fernão Stela R. Germano, a Profa. Dra. Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, do Departamento de Psicologia da UFSCar, falará sobre violência intrafamiliar e escolar, sumariando dados para apresentar a interface entre ambos os tipos de violência, bem como formas ideais de prevenção desse tipo de problema, bastante complexo.

E no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, 8_VANDERLEI_BAGNATO_200o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) dissertará em torno da necessidade de se ensinar física com atividades práticas. A maneira mais comum de despertar a curiosidade dos alunos e passar o conhecimento é improvisar experimentos. Outra forma é a construir kits de alta qualidade e eficiência, que permitam ao estudante descobrir de modo quantitativo as leis básicas e, ao mesmo tempo, criar seus próprios experimentos, explorando diversos temas.

No SNEF, também haverá mesas redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais, lançamento de livros e atividades culturais. Para conferir a programação completa do Simpósio, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de janeiro de 2017

IFSC/USP organiza Simpósio Nacional de Ensino de Física

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebe entre SNEF200os dias 23 e 27 de janeiro, a 22ª edição do Simpósio Nacional de Ensino de Física (XXII SNEF), este ano subordinado ao tema A Física e o Cidadão Contemporâneo, mantendo a diretriz iniciada em 1970 e assumindo-se como um espaço privilegiado de troca de experiências, análises e discussões sobre o ensino de Física para diferentes públicos e em diferentes espaços formativos.

Já com cerca de 1.500 inscritos, este grande evento acadêmico tem como objetivo elevar e valorizar a Física que, nos últimos anos, ofereceu substanciais avanços científicos e tecnológicos à sociedade, acentuando, dessa forma e paralelamente, a preocupação de questionar e descortinar qual o papel a Física, ensinada na educação formal ou em outros espaços educativos, e de sua divulgação nos diferentes contextos sociais, bem como indagar de que forma a mesma se poderá aprimorar como instrumento, não apenas de compreensão do mundo, mas igualmente de intervenção e transformação da realidade.

A última edição do SNEF, ocorrida em Uberlândia, foi organizada em torno da discussão sobre os Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea, havendo agora a necessidade de dar continuidade a essa discussão e alcançar um novo patamar de qualidade, ampliando os espectros dessa experiência e assim construir compreensões que possam ser socializadas na comunidade e que permitam avanços na direção de um ensino de física que faça sentido para o cidadão contemporâneo.

Recordamos que esta é a segunda vez que o SNEF se realiza no Campus USP de São Carlos, sendo que a 9ª edição deste evento ocorreu em janeiro de 1991, com a participação ativa do então IFQSC no evento, que teve como tema central  A Física na Formação do Profissional e do Cidadão.

Para conferir a programação do evento, clique AQUI.

O XXII SNEF é organizado conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e congregará conferências, palestras, comunicações orais, exibição de trabalhos, cursos, oficinas, mesas redondas, lançamento de livros, encontros, mostras, exposições, e ainda um vasto programa cultural com teatro, cinema, ilusionismo e espetáculos musicais com blues e samba.

O evento conta com os importantes apoios do CNPq, FAPESP, CAPES, Rede EMOH-SIBRATEC e CIERMAG

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de janeiro de 2017

Ciência básica: cura do câncer com vácuo e antimatéria?

Há uma grande confusão causada pela ignorância pública e dos políticos responsáveis por políticas de Ciência Tecnologia e Inovação no Brasil. Maior prova disso foi a RADIOTERAPIArecente degradação do MCTI a um órgão secundário, agregando-o ao Ministério de Comunicações, sem qualquer consulta à comunidade científica e, pior, cortando drasticamente verbas e órgãos de sua estrutura. E isso justamente quando a Academia Brasileira de Ciências comemora seu Centenário!

Outra face da ignorância: não reconhecer a importância central da Ciência Básica para o desenvolvimento da Inovação e, consequentemente, do próprio desenvolvimento Econômico e Social, incluindo, é claro, o desenvolvimento do tripé: Industrial, do Agro e dos Serviços. É tal a ignorância vergonhosa e destruidora, que decidi usar nesta crônica um Título Bizarro – “Cura do Câncer com Vácuo e Antimatéria?”

Será que os políticos e burocratas de plantão, inclusive os responsáveis pelo atual MCTI, sabem a resposta? E a maioria dos leitores, incluindo os muitos que não são leitores e até jovens que passaram no ENEM? Quando digo resposta, não é apenas buscar no Google ou na enciclopédia: é saber o conteúdo histórico e até conceitual no seu mais alto sentido – o Epistemológico. Vou esclarecer: por volta de 1930, a Física estava em ebulição conceitual, com a quebra de paradigmas da Física Clássica e a entrada da Relatividade e da Física Quântica. Essa época talvez só possa ser comparada ao da revolução do conhecimento humano na Grécia, ou ao alto Renascimento que desembocou na Revolução Científica com Galileu, Newton e Leibniz, Descartes e culminando no século XIX com Faraday, Maxwell e Boltzman.

Pois bem, PAUL_DIRACum jovem físico por nome Paul Adrien Maurice Dirac , inglês, da Universidade de Cambridage, entra na discussão com mentes brilhantes, como Bohr, Pauli, Heisenberg, Schrodinger, Born sobre problema de uma partícula fantasma proposta por Pauli, inicialmente chamada por ele de nêutron, mas com a descoberta do verdadeiro nêutron por Chadwick, em 1932, o grande Enrico Fermi, sugeriu que a tal partícula de Pauli fosse italianizada para neutrino.

Dirac, essencialmente físico teórico matemático, propõe um cenário radical, até para os físicos acostumados a viajarem em hipóteses surrealistas: o vácuo não é vazio! Ao contrário, é cheio de partículas com energia negativa, partículas essas que seriam a antimatéria das existentes no mundo externo ao vácuo!

Essa foi uma dose muito forte de intoxicação teórica até para o próprio Dirac, que disse “se as equações têm tal beleza, o que elas nos dizem devem ser verdades”. Parece incrível para um capitalista de Wall Street ou um corrupto praticante poder acreditar que tudo isso é coisa séria, transformável no Deus dinheiro sonante. Mas, os fatos mostraram que Dirac estava correto e que sua aparente ingenuidade teve bases profundas: da tal beleza formal nasceram verdades práticas, reais, sonantes como ouro, não de Wall Street, mas da Casa da Moeda da Natureza – a realidade experimental.

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Dirac ganhou o Prêmio Nobel em 1933 – na época foi o mais jovem até então ganhador de um Nobel. E a pergunta inicial da cura do câncer? Explicação: se acelerarmos uma partícula, por exemplo um elétron negativo com energia suficiente para ela arrancar do vácuo sua anti-partícula, ela formará com a anti-particula pósitron um verdadeiro átomo tipo hidrogênio nomeado como positronium. Porém esse positronium é super instável, os dois se aniquilam e é criado um raio gama de alta energia. Esses raios gama podem matar as células cancerígenas e curar o câncer! A máquina que acelera os elétrons é um acelerador de elétrons já fabricados por várias empresas e há muito já instalados no mundo e no Brasil.

Se você então disser que um acelerador para a cura radioterápica do câncer funciona com o vácuo e anti-matéria, estará absolutamente certo!

E viva a Ciência básica!

(Artigo do Prof.Sérgio Mascarenhas – Acad.Brasil.Ci./Presid.Honor.SBPC Projects Coordinator – Inst.Physics,Univ.S.Paulo ,S.Carlos, Brazil – Director Latin American Studies)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de janeiro de 2017

Atividades culturais animam férias nos campi

Os Museus e as várias Unidades, Órgãos e Institutos Especializados da USP programaram atividades culturais para animar a Universidade durante o período de férias. São exposições, cursos, visitas monitoradas, palestras e oficinas que acontecem durante os meses de janeiro e fevereiro de 2017.

Confira:

Visitas monitoradas no Cebimar

No mês de janeiro, o Centro de Biologia Marinha (Cebimar) programou visitas monitoradas gratuitas para receber visitantes interessados em conhecer o Cebimar e aprender um pouco mais sobre o oceano, seus animais e plantas. As visitas têm duração média de duas horas, e compreendem uma excursão à praia, informações sobre os diferentes ecossistemas e observação de animais vivos expostos em tanques. Mais informações sobre as atividades na página do Centro ou pelo telefone (12) 3862-8450. O Cebimar está localizado na Rodovia Manoel Hypólito do Rego, km 131,5 – Praia do Cabelo Gordo, São Sebastião.

Além das visitas, o Cebimar também está promovendo a exposição fotográfica “Cebimar 60 Anos”, com imagens de ambientes e seres marinhos feitas por cientistas e amantes da natureza. A exposição está aberta de terça a domingo, das 14h às 22h, no Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (MACC), localizado no Polo Cultural Profª Adaly Coelho Passos, na Praça Dr. Cândido Motta nº 72, no Centro de Caraguatatuba. A entrada é franca.

Museus

Nos dias 11 e 12 de janeiro, das 14h às 16h30, crianças de 5 a 12 anos podem visitar a exposição “Polis Viver na Cidade Grega Antiga”, no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), e participar de atividades como contação de histórias e oficinas temáticas. Além disso, nos dias 23 e 24 de janeiro, haverá uma escavação arqueológica simulada e visita aos laboratórios e reserva técnica do Museu. As atividades são gratuitas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail educativo.mae@usp.br.O MAE está localizado na Av. Almeida Prado, 1.466, na Cidade Universitária, em São Paulo.

No Museu de Arte Contemporânea (MAC), o público pode conferir nove exposições gratuitas. O destaque é para a exposição “Visões da arte no acervo do MAC USP 1900-2000: Bastidores”, que exibe o processo de montagem da exposição de mesmo nome, que entrará em cartaz no ano que vem e exibirá, até 2020, o acervo permanente do Museu. No dia 25 de janeiro, o MAC também proporciona atividades lúdicas de integração entre crianças, jovens e adultos, motivadas pelas exposições em cartaz no Museu. A atividade é gratuita e indicada para crianças a partir de 6 anos. O MAC Ibirapuera fica na Av. Pedro Álvares Cabral, 1301, em São Paulo. Mais informações na página do MAC ou pelo telefone (11) 2648-0254.

O setor Educativo do Museu Republicano “Convenção de Itu”, ligado ao Museu Paulista, preparou uma programação especial de férias que começa com a abertura da exposição “Minha coleção é de…”, no dia 14 de janeiro. No decorrer do mês haverá ainda oficinas, concertos, exibição de filmes e outras atividades. O Museu Republicano “Convenção de Itu” fica na Rua Barão de Itaim, 67, em Itu. Mais informações pelo telefone (11) 4023-0240, ramal 3.

O Museu de Zoologia também oferecerá uma programação especial aos seus visitantes durante o mês de janeiro. Entre as atividades mais aguardadas estão a Oficina de Brinquedos e a Caminhada Noturna “Museus do Ipiranga”, que acontecerão, respectivamente, nos dias 22 e 27 de janeiro. Ambas as atividades são resultado de uma parceria entre o Museu de Zoologia, o Museu da Cidade e o Museu Paulista. Ao longo de todo o mês de janeiro, ainda serão oferecidas edições especiais do programa Interação Animal e da Caçada no Museu; oficinas de desenho, pintura e origami; e sessões de documentários sobre Biodiversidade pelo programa VerCiência. O Museu de Zoologia fica na Av. Nazaré, 481, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A programação completa pode ser conferida na página do Facebook do Museu.

Parque Cientec

O Parque Cientec também estará de portas abertas durante as férias. Os frequentadores do Parque podem mergulhar na ciência e na tecnologia por meio das sessões do Planetário, que acontecem às 10h30 e às 14h30; ou participar de uma trilha e conhecer um pouco dos 120 hectares de mata que constituem a reserva ecológica da Universidade, com lagos e as nascentes do riacho do Ipiranga. O Parque Cientec funciona de segunda a sábado, das 9h às 16h, e fica na Av. Miguel Stéfano, 4.200, no bairro da Água Funda, em São Paulo. Mais informações pelo e-mail agendaparque@usp.br ou pelo telefone (11) 5077-6312.

Centro de Preservação Cultural

O Centro de Preservação Cultural (CPC) preparou uma programação especial por ocasião dos 130 anos do nascimento de Sebastiana de Mello Freire, a dona Yayá, no dia 21 de janeiro. A programação inclui a exposição de longa duração “Yayá um lugar de memória” – aberta para visitação de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h –, espetáculos musicais, peças de teatro, mesas-redondas, dança etc. O CPC fica na Rua Major Diogo, 353, Bela Vista, em São Paulo. Mais informações na página do Centro do Facebook ou pelo e-mail cpcpublic@usp.br.

Ginástica em Bauru

A Seção de Práticas Esportivas da Prefeitura do Campus USP de Bauru (PUSP-B) promove, entre os dias 10 de janeiro e 2 de fevereiro, a atividade Ginástica nas Férias de Verão 2017. As atividades acontecerão no ginásio de esportes do campus, às terças, quartas e quintas-feiras, das 18h às 19h. As inscrições devem ser feitas até o dia 6 de janeiro, pelos e-mails alerosa@usp.br ou tadeu@ccb.usp.br.

USP de São Carlos

O campus de São Carlos está repleto de atividades para o mês de janeiro como aulas de música, tai-chi, hatha yoga e dança de salão. O Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) também preparou uma programação muito especial para a criançada com exposição de ciências, atividades agroecológicas, filmes, contação de histórias e experimentos de ciências.

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Música na Esalq

A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” promoverá dois concertos em janeiro, no gramado em frente ao Edifício Central. No dia 20, às 18h, acontece a apresentação da Orquestra Sinfônica de Piracicaba, sob regência do maestro Jamil Maluf e com participação de Fábio Peron (bandolim) e do Projeto Guri. No dia 21, às 17h, o Octeto Bachiana se apresenta sob regência do maestro João Carlos Martins e com participação da soprano Giovanna Maira e do Grupo Ternamente Eclético.

Cursos de Verão do Cepeusp e Cefer

O Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp) e os Centros de Educação Física, Esportes e Recreação (Cefer) dos campi de Ribeirão Preto e de São Carlos estão oferecendo cursos especiais de verão. São cursos de hidroginástica, natação, condicionamento físico, alongamento, corrida, capoeira e muito mais.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de janeiro de 2017

O “upgrade” no WIFI da Unidade

Desde o final de novembro de 2016, a rede sem fio (WIFI) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) passou por diversas melhorias que, em 2017, poderão ser sentidas – e aproveitadas – por todos os funcionários, docentes e estudantes do Instituto.

Lu_Joioso-_WifiEm razão do projeto USPNet sem fio 2.0, concebido pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI/USP), e concluído em 2016, foram adquiridos Access Points via um pregão de registro de preços. Em 2015, os chefes e/ou responsáveis por seções de informática foram acionados para fazer um mapeamento da quantidade de access points já instalados em suas respectivas Unidades e, paralelamente, apontar a quantidade ideal das antenas a ainda serem instaladas, com o objetivo de cobrir plenamente com o sinal WIFI as Unidades. “Fizemos esse levantamento em 2015, e estimamos 73 antenas como a quantidade ideal para cumprir o objetivo da proposta”, explica Luciano Joioso, chefe da Seção Técnica de Informática (ScInfor- IFSC/USP). “As antenas adquiridas tem padrão 802.11a/b/g/n/ac e suportam velocidades de conexão de até 1.3Gbps, dependendo do mobile conectado a elas”.

Luciano conta que, na primeira fase do projeto, a STI repassou ao IFSC, sem qualquer custo, 58 antenas. Até o momento, 26 já foram instaladas e distribuídas nos três prédios do Instituto (Administração, Departamentos e LEF). Ainda de acordo com Luciano, até fevereiro deste ano, todas as antenas recebidas deverão ser instaladas. “Nessa primeira fase, não será possível cobrir toda área do IFSC. Porém, na segunda fase do projeto, quando as 15 antenas restantes serão adquiridas, somadas à aquisição de mais algumas para cobrir locais do IFSC que em 2015 não existiam, todo o IFSC será coberto e, inclusive, a área II também será contemplada”, explica.

Outra vantagem que o maior número de antenas instaladas trará será a melhora na conexão com a internet. “Cada antena, em média, consegue suportar, com boa velocidade de conexão, em torno de 30 dispositivos. Isso no caso de uso comum, ou seja, acesso a sites, WhatsApp, Youtube etc.”, diz Luciano.

Além da melhora na conexão, o maior número de access points também deve trazer melhorias no chamado roaming, ou seja, no sinal WIFI, que não deverá mais ser perdido ao se caminhar de um local para o outro, já que a maioria deles estará coberto pelas antenas. “Ao se migrar de uma célula WIFI para outra, a perda de sinal era recorrente. Com maior número de antenas, será possível caminhar por grande parte do Instituto, sem que a perda de conexão ocorra”, afirma o chefe do ScInfor.

Sinais WIFI no IFSC

Lu_Joioso-_WifiAtualmente, no IFSC há dois sinais de redes sem fio disponíveis para utilização dos usuários: o WUSP-IFSC e EDUROAM. De acordo com Luciano, eles pertencem à mesma rede USP, e ambos os sinais são propagados pelos mesmos access points, não tendo vantagem de velocidade de um sobre o outro, sendo que a diferença é a maneira de se autenticar neles.

O WUSP-IFSC, que faz parte da rede “USPNet Sem Fio”, exige uma autenticação através do nome de usuário e senha, que para docentes e funcionários do IFSC são cadastrados no próprio ScInfor/IFSC, e para alunos de graduação são gerados pela USP na matrícula. Já o EDUROAM é um consórcio mundial de rede WIFI, do qual a USP faz parte, e que possibilita a conexão nessa rede em qualquer universidade do mundo, que também faça parte do consórcio. Nesse caso, a autenticação é feita através do número USP e senha única do USPdigital definida pelo usuário, e utilizada em todos os sistemas intranet da USP.

Mais informações sobre a rede WUSP-IFSC e EDUROAM podem ser obtidas no site do ScInfor.

Imagem: Um dos access points instalado na biblioteca do IFSC

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

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