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7 de junho de 2017

Limites da velocidade quântica

SEBASTIAN_DEFFNER_250Pelas 16h30 do dia 07 de junho, na sala de seminários do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Sebastian Deffner, do Departamento de Física da Universidade de Maryland – Baltimore County (UMBC – EUA), apresentou o seminário Quantum speed limits: from Heisenberg’s uncertainty principle to optimal quantum control, promovido pelo Café com Física.

Na ocasião, ele discutiu o limite de velocidade quântica e resumiu aplicações recentes em vários áreas da física quântica, incluindo teoria da informação quântica, computação quântica e termodinâmica quântica.

Deffner é mestre e doutor pela Universidade de Augsburg, Alemanha, desde 2008 e 2011, respectivamente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de junho de 2017

Workshop “Ciência & Indústria”

Organizado conjuntamente pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP/USP), Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP) e Núcleo de Política e Gestão Tecnológica (PGT/USP), com o apoio da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP), realiza-se no próximo dia 19 de junho, a partir das 08h30, no IEA/USP, o Workshop Ciência & Indústria: Construindo novos caminhos em tempos desafiadores.

A USP constitui uma grande comunidade USP_LOGO_MODERNOacadêmica realizando atividades de Pesquisa Básica e Aplicada de qualidade, predominantemente no âmbito acadêmico e com o apoio das Agências de Fomento, com grande potencial para Desenvolvimento e Inovação (DI), além de expressivas possibilidades de inserção no setor industrial. Neste contexto, considera-se “Indústria” o conjunto das atividades produtivas e de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas fora do âmbito acadêmico, tanto de iniciativa pública quanto privada, abrangendo todas os setores econômicos, incluindo: industriais, do agronegócio, extrativas, de serviços, sociais, educacionais, culturais e artísticas, de gestão, e governamentais (municipais, estaduais e federais).

Nem sempre, no entanto, existe suficiente cuidado em disponibilizar os conhecimentos construídos no âmbito acadêmico, alcançados com expressivos recursos provenientes de impostos, para a sociedade em geral, com destaque para a Indústria. Em decorrência, a nação e os brasileiros que investem na geração desse conhecimento, correm o risco de não fruir desses produtos essenciais, que poderiam melhorar as condições socioeconômicas do Brasil e promover o país à sua tão esperada projeção internacional. Não somente o Brasil perde com essa situação, sendo a USP, de fato, quem mais perde nesse processo. É de forte interesse que a comunidade USPiana entenda melhor o seu potencial para DI e o utilize efetivamente em benefício da nação, inclusive explorando melhor a sua Agência de Inovação (AUSPIN) e as Agências de Fomento, e contribuindo também para eliminar uma lacuna existente no Brasil desde seus primórdios, com a condução de uma economia fracamente baseada no conhecimento gerado em suas próprias Universidades.

É importante ressaltar que as Agências de Fomento dos estados brasileiros e da nação estimulam e investem seriamente em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Em São Paulo, com destaque à FAPESP, o Governo do Estado procura estimular a Academia à cooperação por meio de mecanismos como o Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo, em fase final de elaboração. Várias Indústrias nacionais e multinacionais também têm procurado estimular a comunidade acadêmica com a proposição de projetos de alto nível científico e oferta de recursos.

Dentro dessa rica atmosfera, a comunidade acadêmica deve buscar meios para melhor explorar essa disposição favorável das Agências de Fomento e do Setor Industrial, sempre preservando suas fundamentais atividades de Pesquisa Básica, essenciais para o sucesso desse processo. Sob essa perspectiva, o Workshop Ciência & Indústria nasce com o intuito de acelerar essa discussão no âmbito da USP, com a participação de representantes de entidades que se destacam na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – tecnológica, social, educacional e de gestão – e de empresas ou associações de empresas criteriosamente escolhidas.

O objetivo principal do evento é oferecer rumos mais eficientes para o progresso das atividades acima citadas, estimulando debates que contribuam para superar as dúvidas existentes sobre a aproximação recíproca entre Academia e Indústria. Essa aproximação será benéfica para ambas e para toda a sociedade, e poderá abrir novas oportunidades de financiamento à Pesquisa Básica independente na Universidade, fora do âmbito das agências estatais de fomento, aprimorar a formação dos alunos e ampliar a absorção dos egressos da Universidade pela Indústria, principalmente nas áreas de Pesquisa Básica, que ainda são pouco conhecidas pelas empresas.

A programação deste workshop está organizada da seguinte forma:

Abertura:

8h30 às 9h00A visão do Governo do Estado de São Paulo e da USP;

Márcio França – Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e Vice-Governador do Estado de São Paulo;

Marco Antônio Zago – Reitor da Universidade de São Paulo;

Cristovam Buarque – Senador e Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e inovação do Senado;

José Eduardo Krieger – Pró-Reitor de Pesquisa da USP;

Paulo Saldiva – Diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP;

Marcos Silveira Buckeridge – Presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP);

Primeira Sessão:

9h00 às 11h00Quebrando Barreiras Conceituais e Regulatórias

Luiz Davidovich – Presidente da Academia Brasileira de Ciências;

Helena Nader – Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência;

Cristovam Buarque – Senador e Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e inovação do Senado;

Álvaro Toubes Prata – Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC (a confirmar);

Moderador: prof. Marcos Silveira Buckeridge – USP;

Segunda Sessão:

11h00 às 13h00Quebrando Barreiras Conceituais e Regulatórias

Luiz Araújo de Moraes Mello – Diretor-Presidente do Instituto Tecnológico Vale, Gerente Executivo de Tecnologia e Inovação da Vale S.A.;

Gianna Sagazio – Diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Coordenadora Executiva da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI);

Cláudio Pinhanez – Líder do Social Data Analytics group da IBM (Research-Brazil);

Eduardo F. G. Santos – Gerente de Relacionamento com a Comunidade de C&T da Petrobras;

Jarbas Caiado de Castro Neto – Presidente da Opto Eletrônica;

Moderador: Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, Coordenador da Agência USP de Inovação (AUSPIN);

Terceira Sessão:

14h00 às 16h00Interação Ciência & Indústria como Fator Estratégico de Desenvolvimento: o papel das Agências de Fomento

Carlos Américo Pacheco – Diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP;

Mário Neto Borges – Presidente do CNPq;

Jorge Almeida Guimarães – Diretor-Presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII);

Oswaldo Massambani – Titular da Superintendência Regional da FINEP em São Paulo;

Moderador: Prof. Glaucius Oliva (USP);

Quarta Sessão:

16h00 às 17h30Rompendo barreiras e traçando perspectivas – Discussão geral, conclusões e recomendações

Moderadores: Prof. Guilherme Ary Plonski (USP) e Prof. Tito José Bonagamba (USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de junho de 2017

Sistema inovador para se obter imagens via RM

Um novo sistema poderá produzir imagem por Ressonância Magnética (RM), FIT_LOGO_250sem a necessidade da proteção por Gaiolas de Faraday* e uso de hélio líquido, gás natural que está cada vez mais raro, de acordo com pesquisadores da Fine Instrument Technology (FIT), que desenvolvem o aparelho em parceria com a Victoria University of Wellington (Nova Zelândia) e a Rede de Centros de Inovação em Equipamentos Médicos, Odontológicos e Hospitalares (Rede EMOH – SIBRATEC), cujo núcleo de coordenação é integrado por centros, como o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Daniel Consalter, diretor da FIT e doutorando do IFSC/USP, diz que o hélio líquido é essencial à geração do campo magnético necessário para a produção de imagem por RM, mas que, além de estar cada vez mais raro, o gás tem preço elevado e pode vazar dos equipamentos, causando riscos à saúde de pacientes e de quem opera os aparelhos. “É um risco muito baixo, mas existe. Por isso, as salas [onde os equipamentos são instalados] devem ser preparadas”, diz Consalter.

O espectrômetro – o “cérebro” que sincronizará todos os componentes do sistema – foi desenvolvido pela própria FIT, enquanto o software, que auxiliará na coleta de dados e permitirá programar as sequências de pulsos** das imagens, está sendo criado no IFSC/USP. Já o magneto, desenvolvido pela universidade neozelandesa, operará em três teslas (3T), utilizando supercondutores de alta temperatura. Ou seja, ele permitirá gerar um campo magnético maior do que os obtidos a partir dos equipamentos comerciais. O pesquisador da FIT e também doutorando do IFSC, Agide Gimenez Marassi, diz que o campo magnético do novo sistema será trinta mil vezes mais intenso do que o da Terra, na região do Equador.

Outra vantagem do aparelho, segundo os cientistas, será a sua autoblindagem que, neste caso, tornará desnecessária a instalação da Gaiola de Fadaray, o que permitirá que pessoas – inclusive aquelas que usam marcapasso – aproximem-se do aparelho, mesmo portando objetos metálicos, algo que não é possível com os equipamentos já comercializados que, pelo fato de não serem autoblindados, podem causar danos a esse tipo de objeto.

Os pesquisadores explicam que o sistema poderá ser aplicado em pequenos animais (podendo auxiliar testes pré-clínicos dedicados a doenças neurológicas, como epilepsia, que ocasiona crises cerebrais), sementes (para estudos de características estruturais e danos internos), rochas (na indústria petroleira, a RM é aplicada na análise de rochas, para se encontrar novos poços de extração de petróleo) e frutas (permitindo observar infestações e danos internos).

Os especialistas dizem que a aquisição de um aparelho de imagem por RM, juntamente com sua instalação em local adequado, custa em média um milhão de dólares. Já o aparelho em desenvolvimento, segundo eles, poderá ser adquirido pelo preço aproximado de seiscentos mil dólares – valor semelhante ao dos aparelhos convencionais -, oferecendo, eventualmente, uma economia de cerca de 150 mil dólares, já que será autoblindado e não operará com gás hélio.

Em parceria com a academia

Fundada em São Paulo, em 2010, e dedicada principalmente ao desenvolvimento de tecnologias baseadas em RM, a FIT logo foi transferida para São Carlos, devido ao reconhecimento do município como pólo científico e capital da tecnologia. Consalter diz que, hoje, a empresa é composta por quinze especialistas e funcionários administrativos, mantendo vínculos com o setor acadêmico.

Para ele, a conclusão do desenvolvimento do novo sistema será um marco na história da companhia, que por sua vez poderá demonstrar o domínio que tem sobre a área de RM: “[O provável lançamento do equipamento] mostrará ainda mais que temos capacidade de desenvolver alta tecnologia e concluir projetos complexos, como esse, complementando o nosso portfólio de equipamento de RM”.

De acordo com os pesquisadores, esse será o primeiro equipamento comercial para obtenção de imagem por RM desenvolvido no Brasil, em parceria com a universidade neozelandesa. Para Marassi, que se dedicou ao estudo de análises de sementes por imagem via RM durante seu mestrado, participar desse desenvolvimento é fruto dos esforços que tem “garimpado” no IFSC. “Acho que a nossa grande conquista é o conhecimento que sai da academia e vem para a empresa”.

“É um desafio enorme para nós, devido a alta complexidade [do aparelho]. Mas, é uma grande felicidade estarmos próximos de finalizar um produto desse nível”, destaca o ex-aluno da USP e pesquisador da FIT, Antônio Gonçalves, que tem sido responsável pela construção de uma composição eletrônica do sistema.

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Da esquerda à direita: Antônio Gonçalves, Agide Marassi, Guilherme Martins e Daniel Consalter (parte dos profissionais da FIT que desenvolve o novo sistema), juntamente com o aparelho

O intuito dos profissionais é lançar a primeira versão do equipamento no mercado, em outubro ou novembro deste ano.

*Estruturas de aço que são instaladas em paredes para impedir que sinais externos, como ondas de rádio, invadam a sala de experimentos, causando ruídos nos dados obtidos através dos equipamentos de RM;

**Em um equipamento de RM, é preciso controlar a sequência de pulsos das imagens, para ajustar o contraste que será dado em determinada região do objeto a ser estudado. Segundo os pesquisadores de São Carlos, os equipamentos convencionais pré-determinam as sequências, mas, no novo sistema, será possível escolher a sequência de pulsos desejada, bastando programá-la a partir do software cujo desenvolvimento está sendo concluído no IFSC.

(Créditos – Imagem 1: FIT)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de junho de 2017

A Missão Garatéa e tecnologias

Pelas 13 horas de 06 de junho, realizou-se na sala de seminários do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) a palestra A Missão Garatéa e tecnologias, em que o engenheiro Lucas Fonseca, diretor executivo da Airvantis Engineering, falou sobre a participação do Campus USP São Carlos no projeto Garatéa-L, que visa à primeira viagem à Lua através de tecnologias brasileiras.

Fonseca é graduado em Engenharia Mecatrônica LUCAS_FONSECA_250pela USP e mestre em Engenharia de Sistemas Espaciais pelo Instituto Superior de Aeronáutica e do Espaço (ISAE-SUPAERO – França). Sua tese de mestrado foi desenvolvida no Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e dedicada ao projeto Missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA). Após o mestrado, atuou no DLR durante dois anos, sendo atualmente diretor executivo da Airvantis Engineering, que objetiva “promover a Inovação Tecnológica da área aeroespacial no Brasil através da pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia-chave com parceiros nacionais e internacionais”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de junho de 2017

Topology Change of Spacetime and Resolution of Spacetime Singularity in Emergent Gravity

Topology Change of Spacetime and Resolution of Spacetime Singularity in Emergent Gravity foi o tema da palestra que o Dr. Raju Roychowdhury, do Instituto de Física da USP (IF/USP), ministrou na última edição do High Energy Physics Seminars, que ocorreu pelas 11h do dia 06 de junho, na sala F-149 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

RAJU_ROYCHOWDHURY_250Dois anos após se graduar em física na Universidade de Calcutá (Índia), Raju especializou-se pelo Instituto Tata de Pesquisa Fundamental (TIFR – Índia), tendo desenvolvido o mestrado no Instituto Indiano de Tecnologia de Kanpur (IIT Kanpur – Índia), o doutorado na Universidade de Napoli Federico II (UNINA – Itália) e o pós-doutorado nas seguintes instituições: Instituto Saha de Física Nuclear (SINP – Índia), Universidade SOGANG (Coréia do Sul), Universidade Nacional de Seul (SNU – Coréia do Sul), Universidade Jiao Tong de Xangai (SJTU – China) e USP.

Assessoria de Comunicação -IFSC/USP

6 de junho de 2017

Workshop reuniu cientistas do mundo inteiro

Entre os dias 10 e 12 de maio, o Instituto de Física Teórica (IFT/Unesp) recebeu diversos pesquisadores (brasileiros e estrangeiros) para discutir os últimos avanços científicos nos diferentes campos que envolvem a matéria escura.

Workshop_IFT-_ManuelaO South American Dark Matter Workshop contou com a participação de quase uma centena de cientistas de centros de pesquisa da Alemanha, Israel e Estados Unidos, e de outros países da América Latina, como Argentina e Chile. Fabio Iocco, docente do IFT e um dos organizadores do evento, afirmou que o encontro auxilia na consolidação de São Paulo como um hub de pesquisa em matéria escura no continente americano, permitindo a formação de uma rede sólida e, dessa forma, colocando o Brasil no mapa mundial da pesquisa que vem sendo realizada nessa área de estudos.

Além de Iocco, os docentes Manuela Vecchi (IFSC/USP) e Enrico Bertuzzo (USP) também foram responsáveis pela organização do workshop, que teve caráter multidisciplinar, já que englobou diversos conceitos relacionados à matéria escura, como observações astrofísicas, detecção direta e indireta, física teórica, experimentos em física de partículas, entre outros tópicos.

Discussão paralela

Durante o evento, também foi realizada uma mesa-redonda para alinhar as propostas que a comunidade científica apresentará para o projeto Laboratório ANDES, que prevê a construção de laboratórios subterrâneos, juntamente com um túnel de 14 km, que integrará Chile e Argentina.

O projeto, que se encontra em fase de licitação, será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com previsão de entrega de oito a dez anos. Um desses laboratórios receberá experimentos para estudos da matéria escura.

O projeto do túnel tem orçamento inicial previsto de R$1 bilhão, enquanto o projeto do laboratório é orçado em R$30 milhões. Além de investigar matéria escura, o túnel também deverá abrigar laboratórios para experimentos em sismologia, biologia, neutrinos, astrofísica nuclear, entre outros.

Com informações da Assessoria de Comunicação do IFT

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

6 de junho de 2017

77º Concerto da USP-Filarmônica

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31 de maio último foi o dia escolhido para mais um concerto realizado no Teatro Municipal de São Carlos, inserido na série Concertos USP / Prefeitura Municipal de São Carlos – edição 2017, numa organização do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos, evento que mais uma vez registrou lotação esgotada para assistir á tão prestigiada USP-Filarmônica e ao grupo de solistas especialmente convidados para esta apresentação.

Com o 77º Concerto da USP-Filarmônica, sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomanno Ricciardi, os destaques foram, como não poderia deixar de ser, para os solistas Fernanda Brussi, Janaína Lemos e Priscila Cubero (sopranos), Felipe Rissatti (contratenor) e Camilo Calandreli (barítono), que emprestaram toda sua arte através de um repertório bem diversificado, cujo programa esteve organizado da seguinte forma:

Abertura em Ré maior (c. 1815), da autoria de João de Deus de Castro Lobo (1794-1832); Ária Zeffiretti Lunsighieri, da ópera Idomeneo (1781), de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791); Acalanto da Rosa (1958), e Ouve o silêncio (1957), ambos com poema de Vinícius de Moraes, obras especialmente concebidas para soprano solista e orquestra, da autoria de Claudio Santoro (1919-1989), com orquestrações de Rubens Russomanno Ricciardi; Agora que sinto amor (2017), com poema de Fernando Pessoa (Alberto Caeiro), obra para soprano solista e orquestra de cordas, da autoria de Rubens Russomanno Ricciardi; Busque Amor novas artes, novo engenho (2017), com soneto de Luís de Camões, uma obra para barítono solista e orquestra (flautim, flautas: 2, clarinete, fagote, trompa, percussão: 2, cordas), da autoria de Lucas Galon; Venid a sospirar (2017), obra para contratenor solista e orquestra (flautim, flauta, clarinete, fagote, trompa, percussão, piano e cordas), de José Gustavo Julião de Camargo; e uma bela sequência de Fados Portugueses, com os temas Haja o que houver, O Pastor, e Canção do Mar, com arranjos de José Gustavo Julião de Camargo e Lucas Eduardo da Silva Galon, obras para soprano solista e orquestra (flautim, flauta, clarinete, fagote, trompa, percussão, piano e cordas).

Vamos então recordar e dar destaque aos solistas de mais fil-5-300esse concerto da USP – Filarmônica:

A soprano Fernanda Brussi iniciou seus estudos de técnica vocal com o professor Roberto Prieto, em Catanduva. Ao ingressar no curso de História pela UNESP Franca, juntou-se ao coro da universidade, no qual cantou por quatro anos sob a Regência de Cristina Emboaba de Camargo, atuando também como solista. Pelo Madrigal Ademus, teve também a oportunidade de participar, em 2012, do festival italiano de coros de Alta Pusteria.

No ano seguinte iniciou o curso de Bacharelado em Canto e arte Lírica pelo Departamento de Música FFCLRP-USP, sob orientação da professora Maria Yuka de Almeida Prado, onde estuda até hoje. Pela universidade, atua ainda como coralista e solista no coro da Oficina Experimental, sob regência da Profª Silvia Berg, tendo participado também de outros grupos na cidade de Ribeirão Preto, como o coro da Orquestra Sinfônica local, Sinfonietta Ribeirão Preto, e com o coro da UNAERP, com o qual atuou como coralista e solista em uma série de concertos fil-3-300pelas cidades de Ouro Preto e Mariana, sob regência de Lucas Galon. Atualmente, conta ainda com a orientação vocal do barítono Carlos Gonzaga.

A também soprano Janaína Lemos iniciou seus estudos aos seis anos de idade, em violino, tendo sua mãe e sua avó, Marisa e Ed Lemos, como professoras. Em 2016, foi bolsista do Mozarteum Brasileiro na 2ª Academia de Canto Trancoso. É aluna do Bacharelado em Canto pela FFCLRP-USP, na classe da Profa. Yuka de Almeida Prado, recebendo orientação ainda de Davide Rocca e Carlos Gonzaga. Integra também a Oficina Experimental sob regência da Profa. Sílvia Maria Pires Cabrera Berg.

A igualmente soprano Priscila Cubero é natural da cidade do Rio de Janeiro, fil-4-300estudou música na FFCLRP-USP (bacharelado em canto e arte lírica) sob a orientação de Maria Yuka de Almeida Prado. Já esteve como solista à frente da Orquestra Sinfônica de Franca, sob a regência de Nazir Bittar, frente à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob a regência de Reginaldo Nascimento e Cláudio Cruz e USP-Filarmônica, sob a regência de Rubens Ricciardi e Vantoil Sousa Jr.. Tem como orientadora vocal, atualmente, a cantora lírica Juliana Starling, do Teatro Municipal de São Paulo. Fez sua estreia em ópera como Bastienne, em Bastien und Bastienne, de Mozart, sob a direção de Rubens Ricciardi e José Maurício Cagno. Como diretora musical e preparadora vocal de teatro, já trabalhou com o premiado Mulheres Vermelhas, de Gilson Filho, e Antiperipléia, com direção de Renato Ferreira, que estreou no Festival Nacional de Curitiba. Ainda na direção musical, como também com composição de letra e música, nos espetáculos A árvore dos mamulengos, direção geral de Gracyela Gitirana, Canção para Assis e Os Vagalumes, com direção geral de Júlio César Avanci.

O criontratenor Felipe Rissatti iniciou seus estudos de canto aos 11 anos de idade, pelo Centro Municipal de Artes de Barretos, sob orientação da violonista e preparadora vocal Anna Cristina Krick; foi aluno de violino do Projeto Guri e do Conservatório Villa-Lobos. Cursa o bacharelado em violino, sob orientação de Cláudio Rogério Giovanini Micheletti, na FFCLRP-USP. Bolsista da USP-Filarmônica, sob a regência do Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi, participa também da Oficina Experimental de Instrumentos e Oficina Experimental da Voz, sob regência da Profa. Dra. Sílvia Maria Pires Cabrera Berg; cursa ainda disciplinas complementares de bacharelado em canto, sob orientação da Profa. Dra. Maria Yuka de Almeida Prado.

Finalmente, referência ao barítono Camilo Calandreli, que é graduado pela ref200ECA-USP, especialista em Administração Pública Cultural pela UFRGS e mestrando em Arte Lírica pela UNICAMP. Iniciou seus estudos de técnica vocal com Gisele Ganade (2000), aperfeiçoando-se com o Prof. Dr. Mauro Chantal (UFMG) e Carlos Eduardo Marcos. É professor de técnica vocal e solista na Cia. Ópera Minaz de Ribeirão Preto e maestro do Coral Eurípedes Barsanulfo de Batatais. Foi solista em cantatas, música sacra e desenvolve vasto repertório de música de câmara. Desde 2011 é solista à frente das orquestras: Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), Orquestra de Câmara da USP (OCAM), USP-Filarmônica, Sinfônica de Franca, Sinfônica da UnB (Brasília) e Sinfônica de Campinas, tendo sido regido pelos maestros Abel Rocha, David Junker, Cláudio Cruz, Olivier Toni, Nazir Bittar, Rubens Ricciardi e Victor Hugo Toro. Recebeu o prêmio de Melhor Intérprete da Música de Câmara no Concurso Nacional de Canto Lírico Carlos Gomes (2013 e 2014).

O próximo concerto com a USP-Filarmônica ocorrerá dia 28 de junho, pelas 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos.

(Fotos: André Estevão – FFCL-RP/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de junho de 2017

Atualização da Produção Científica do IFSC/USP

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em maio de 2017, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Physical Review Letters.

PC-05-17

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

 

5 de junho de 2017

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). O Programa é destinado aos alunos dos cursos de Licenciatura em Matemática e de Licenciatura em Ciências Exatas (núcleo geral ou habilitação em Matemática) que estejam cursando a partir do terceiro semestre. As atividades começarão no segundo semestre e as inscrições, que são gratuitas, podem ser realizadas até 20 de junho.

PIBID-logoO valor da bolsa é de R$ 400,00 e, durante o período de sua vigência, o bolsista deverá dedicar-se, no mínimo, 30 horas mensais às atividades do Programa. A concessão das bolsas obedecerá a critérios classificatórios que envolvem entrevista, análise de histórico escolar e disponibilidade do candidato. As entrevistas acontecerão no dia 21 de junho em horários que serão informados posteriormente. Já a divulgação dos selecionados acontecerá no dia 3 de julho.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la, por e-mail, à professora Janete Crema (jancrema@gmail.com), juntamente com o histórico escolar completo (incluindo as reprovações). O e-mail deve conter como assunto “Processo seletivo PIBID”. Para acessar o edital completo e ter acesso à ficha de inscrição, clique aqui.

Sobre o PIBID – O Programa é uma iniciativa da Capes para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. São concedidas bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.

Texto- Assessoria de Comunicação- ICMC/USP

5 de junho de 2017

Físicos explicam a relevância de se estudar estruturas sociais

A fim de verificar a relevância de se estudar as estruturas sociais, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) utilizaram redes complexas* para analisar a interação entre indivíduos em e-mails, Facebook, Twitter e outras plataformas online. Segundo os cientistas, às vezes agimos de modo inconsciente e, dependendo de quem é o nosso interlocutor e do nível de conhecimento que temos sobre um assunto, alteramos nosso linguajar.

Um dos objetivos do estudo foi estrutura_social_b_300verificar a estabilidade das características topológicas** das redes complexas, que foram aplicadas na análise das interações humanas. Imagine vários pontos ligados por arestas, compondo uma enorme rede. Nesse trabalho, as redes complexas foram criadas a partir de indivíduos conectados na internet: os super conectados eram chamados de hubs; aqueles que se conectavam muito pouco eram os periféricos; os restantes eram os intermediários. As vértices das redes correspondiam aos indivíduos, enquanto as arestas representavam o contato virtual estabelecido entre eles.

No caso dos e-mails, por exemplo, sempre que um indivíduo respondia a uma mensagem, uma aresta era estabelecida entre ele e quem lhe enviava o e-mail inicial; na análise, via Facebook, as conexões correspondiam a amizades ou eram criadas quando se curtia ou escrevia um comentário em uma publicação; na rede constituída a partir do Twitter, as arestas eram estabelecidas com base no compartilhamento de tweets (retweets).

Assim, pôde-se observar uma forte estabilidade nas curvas dos gráficos referentes às redes complexas. Para o Dr. Renato Fabbri, que desenvolveu a pesquisa durante seu doutorado no IFSC, esse resultado é impressionante, sobretudo porque geralmente a mesma pessoa podia ser hub, intermediária ou periférica em redes diferentes ou inclusive em uma única rede – neste caso, em momentos ou escalas diferentes.

Segundo Fabbri, a literatura científica explica que a chance de um indivíduo se conectar com um participante que tem mil contatos (por exemplo, em uma plataforma virtual) é mil vezes maior do que a de se relacionar virtualmente com um participante que tem apenas uma conexão. Isso significa que, quanto mais pessoas temos em um site de relacionamento, maior é a possibilidade de outros indivíduos se conectarem conosco. Mas, para o pesquisador, a explicação é contraditória pois, quando um hub se conecta conosco, por exemplo, ele pode nos dar pouca atenção, porque tem muitas conexões.

Fabbri sugere que a estabilidade das curvas não se restringe apenas às interações sociais: ela está presente em muitas redes complexas que envolvem lei de potência, uma equação que auxilia na descrição de diversos fenômenos naturais, como a gravidade e a distribuição de intensidade de terremotos.

Sendo assim, essa estabilidade se refere a uma tendência natural e pode ser observada também em nosso próprio comportamento que, segundo Fabbri, é mais inconsciente do que consciente. Para reforçar essa suposição, ele cita o controle corporal: será que controlamos conscientemente o ritmo de nossa respiração, a entonação de nossa fala ou todos os músculos de nosso corpo? “A gente acha que tem muito livre-arbítrio; que a gente escolhe o que a gente está fazendo. Mas parece que não é bem isso”.

Outro objetivo do trabalho foi entender a relação entre a topologia das redes complexas e os textos dos indivíduos, e observou-se uma diferença na escrita de hubs, intermediários e periféricos: quando uma pessoa estava na posição de hub, ela usava um linguajar específico, mas quando passava a ser periférica ou intermediária, seu estilo de linguagem se alterava. Para os especialistas, isso sugere que modulamos o linguajar dependendo do grupo social do qual participamos. “Se eu estou em um ambiente em que conheço todo mundo e conheço muito sobre o assunto, eu uso um linguajar muito diferente do que uso quando eu sou periférico ou intermediário”.

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Fabbri diz ainda que os periféricos tendiam a usar mais substantivos do que quando estavam na posição de hubs, classificação em que geralmente se escrevia mais verbos, adjetivos e advérbios. Aliás, sentenças e palavras menores foram outras características verificadas nas mensagens escritas por indivíduos super conectados.

Essa observação, diz o pesquisador, corrobora informações encontradas na literatura científica, que por sua vez caracteriza os periféricos como indivíduos que trazem diversidade aos seus grupos: “Se você tem mais substantivos trazidos pelos periféricos, eles estão trazendo assuntos que acham relevantes àquelas redes”, explica, concluindo que “os hubs, nesse caso, também fazem sentido, porque têm mais verbos, adjetivos e advérbios. Ou seja, eles propõem ações em cima dos substantivos e qualificam os assuntos”.

O artigo de Renato Fabbri foi supervisionado pelo Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (IFSC/USP) e está disponível na íntegra AQUI.

*As redes complexas têm sido usadas para a observação de padrões existentes entre indivíduos e outras coisas. Pode-se criar uma rede complexa para estudar conexões entre alimentos, animais, neurônios, aeroportos etc.;

**Nesse caso, a conexão entre os indivíduos online.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de junho de 2017

Inscrições terminam em 05 de junho

As inscrições e submissões de resumos para a segunda edição do Encontro Nacional de Física Estatística (ENFE 2017) podem ser feitas até 05 de junho, AQUI. O evento se realizará entre os dias 17 e 20 de setembro, em Ilhéus (BA), com o objetivo de reunir pesquisadores da comunidade brasileira de física estatística, que poderão discutir a física de alta qualidade e debater os rumos desta área, promovendo maior internacionalização de instituições brasileiras e proporcionando o contato direto com especialistas de instituições do exterior.

Entre os tópicos de interesse da conferência, se destacam: Fundamentos de Física Estatística, Fenômenos Críticos, Física Estatística de Não-Equilíbrio, Matéria Mole, Física Estatística Aplicada à Matéria Condensada, Aplicações de Física Estatística a Sistemas Biológicos, Redes, Não-linearidade e Caos, Dinâmica de Populações e Social, e Análise de Séries Temporais.

O evento é apoiado pelas seguintes instituições: CAPES, CNPq, FAPEMIG, FAPESP e SBF.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de junho de 2017

Prazo para inscrição e submissão de resumos termina em 05 de junho

A inscrição e submissão de resumos para a segunda edição do Encontro Nacional de Física Estatística (ENFE 2017) podem ser feitas até 05 de junho, AQUI. O evento se realizará entre os dias 17 e 20 de setembro, em Ilhéus (BA), com o objetivo de reunir pesquisadores da comunidade brasileira de física estatística, que poderão discutir a física de alta qualidade e debater os rumos desta área, promovendo maior internacionalização de instituições brasileiras e proporcionando o contato direto com especialistas de instituições do exterior.

Entre os tópicos de interesse da conferência, se destacarão: Fundamentos de Física Estatística, Fenômenos Críticos, Física Estatística de Não-Equilíbrio, Matéria Mole, Física Estatística Aplicada à Matéria Condensada, Aplicações de Física Estatística a Sistemas Biológicos, Redes, Não-linearidade e Caos, Dinâmica de Populações e Social e Análise de Séries Temporais.

O evento é apoiado pelas seguintes instituições: CAPES, CNPq, FAPEMIG, FAPESP e SBF.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de junho de 2017

Confinamento e desconfinamento em condições extremas

No Colloquium diei que se realizou no dia 02 de junho, pelas 10h30, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Profa. Dra. Letícia Palhares, do Departamento de Física Teórica do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), ministrou a palestra Confinamento e desconfinamento em condições extremas, em que falou acerca da Cromodinâmica Quântica – a teoria que descreve a interação entre os elementos quarks e LETICIA_PALHARES_250glúons.

A Profa. Letícia é graduada, mestre e doutora em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo realizado doutorado sanduíche no Instituto de Física Teórica da Comissão de Energia Atômica Francesa (CEA-Saclay), durante um ano, e pós-doutorado no Departamento de Física Teórica da UERJ e no Instituto de Física Teórica da Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg, na Alemanha.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de junho de 2017

A transmissão matemática de ideias

“Era exatamente isso que eu estava tentando dizer! Parece que você leu meus pensamentos!”. As frases anteriores certamente já foram ditas ou ouvidas diversas vezes pelo leitor desta matéria. Porém, conseguir transmitir precisamente o que estamos pensando a uma terceira pessoa pode não ser tão simples quanto parece, e sabemos que essa dificuldade é corriqueira em nosso cotidiano. Imagine, então, se existisse um modelo matemático que fosse capaz de mostrar o caminho através do qual nossas ideias pudessem ser expressas a alguém exatamente da maneira como gostaríamos?

Luciano_da_Fontoura-_TIEsse “sonho semântico” está mais próximo de se tornar realidade, graças a um estudo encabeçado por Luciano da Fontoura Costa, docente e coordenador do Grupo de Computação Interdisciplinar do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). “Esse é nosso trabalho mais recente, e tem um aspecto bem geral. Nossa inspiração foi a Teoria da Informação, que teve como principal desafio criar uma abordagem que permitisse transportar de forma otimizada e/ou mais íntegra possível mensagens através dos sistemas comunicação existentes à época, principalmente cabos de telefonia, relativamente ruidosos e com banda limitada”, explica o docente.

Com o surgimento da Teoria da Informação (TI), alguns teóricos (inclusive seu próprio propositor, Claude Shannon) passaram a estudar maneiras de compactar a informação de maneira eficiente, removendo redundâncias. “Imagine que tenhamos um texto escrito e queiramos compactá-lo para armazenamento ou transmissão. Escolhe-se um código binário mais curto para a letra que aparece com mais frequência, como a letra ‘A’, por exemplo. Ao usarmos esse código otimizado para representá-la, estamos compactando o texto no sentido de o código binário utilizado para a letra A ocupar menos bits”, elucida Luciano. “A mesma abordagem pode ser também usada a nível de palavras, sentenças etc.”.

Estudando Redes Complexas (RCs) há muitos anos, Luciano teve a ideia de conectar as duas teorias (RCs e TI), focando na seguinte premissa: não existe série temporal ou sequência de símbolos que não tenha um gerador respectivo. Ou seja, qualquer som ou outro tipo de sinal é produzido por algo (um dispositivo ou a natureza) ou alguém (uma pessoa). “A partir de 1999, as RCs surgiram como sendo grafos com estruturas relativamente intrincadas, capazes de modelar virtualmente qualquer sistema discreto. Nossa ideia, então, foi justamente estudar esse tipo de grafo, tendo em vista a busca de novos métodos, conceitos e aplicações”, explica.

Trabalhando com a ideia de que qualquer sistema gerador pode ser representado por um grafo, para otimizar e entender exatamente as mensagens que o sistema gerador possa produzir, Luciano chegou à conclusão que seria muito pertinente estudar as redes que geram as sequências, isto é, “abordar a raiz do problema”. “Estudando o sistema gerador, torna-se mais efetivo se entender as sequências que ele pode produzir. Para entendermos nossas conversas, por exemplo, é melhor estudar nossa fala ou o próprio cérebro? É possível fazer as duas coisas, mas o estudo fica mais completo com o estudo do sistema gerador, as redes neuronais”, exemplifica o docente.

Embora não seja possível ter-se com facilidade acesso aos sistemas geradores e como eles produzem mensagens, é possível se trabalhar com hipóteses e modelos matemático-computacionais, que foi exatamente o que fez Luciano e seus colaboradores em um recente trabalho, que estudou vários tipos de grafos e dinâmicas de geração/transmissão de sequências.

A Reconstrução de Ideias

Mas como o estudo de Luciano pode auxiliar na difícil tarefa de conseguirmos transmitir uma mensagem da maneira mais clara e eficiente, conforme citado no primeiro parágrafo da matéria? De fato, a tarefa continua sendo complexa, mesmo com o modelo matemático proposto. Mas ela pode se tornar muito mais simples, conforme for sendo melhor compreendida.

Luciano_da_Fontoura-_TI_1Ao falarmos, a sequência de símbolos e palavras proferidos vai sendo processada em nosso cérebro de maneira subjetiva, ou seja, de acordo com nosso entendimento — o que pode não ser, necessariamente, a ideia que o emissor está tentando passar. Quanto mais dados tivermos, que no caso de uma conversa envolve maiores quantidades de informações que nos vão sendo passadas, melhor será a reconstrução das ideias originais. “Uma sequência curta tem menos redundância e pode ser transmitida com maior velocidade, mas isto implica em ausência de reforço, desejável em situações envolvendo ruído e/ou volatilidade. Com efeito, ainda é desconhecida a forma ótima de transmissão de ideias. Mas os critérios podem ser escolhidos pelo emissor, ao definir quanto a sequência deve ser compactada, quanta redundância deve conter etc., levando a resultados mais compatíveis com cada caso”, explica Luciano.

O docente e seus colaboradores, portanto, estudam os diversos meios que podem atender aos requisitos necessários para que seja formada uma sequência adequada para o entendimento de algo. E para encontrar esta sequência ótima, o estabelecimento de critérios, como acima comentado, é primordial. “O que se espera que seja bom em uma sequência? A definição de critérios que atendam aos requisitos desejados é de extrema importância”, afirma, “pois tais critérios podem, então, ser incorporados na análise e projeto de respectivas dinâmicas para percorrer as redes geradoras”.

Como já dito anteriormente, as aplicações são ilimitadas. Buscar algoritmos que descrevam uma sequência ótima de aprendizado, que possa ser transmitida verbalmente ou escrita em texto, é uma delas. Mas a ideia pode ser expandida para a compreensão de qualquer sistema, inclusive biológico, computacional, ou mesmo artístico. “Um bom modelo matemático permite validação. Ou seja, ao construir um modelo assim, é preciso que ele permita previsões sobre o objeto de estudo. O que fizemos foi construir um modelo adaptável e preditivo”, explica o docente.

Luciano já tem alguns resultados experimentais dessa pesquisa, e pretende explorar outros modelos de redes. “Já estudamos diversas topologias de grafos, e trabalhamos com diferentes dinâmicas de exploração dos mesmos. Aplicamos cada dinâmica em cada um dos modelos, para averiguar qual delas é mais eficiente em cada caso, e já tivemos resultados interessantes”, adianta Luciano. “Verificamos, por exemplo, que certos modelos de redes geradoras, mais especificamente as livres de escala, como a WWW, redes sociais e aeroportos, podem levar a uma reconstrução muito rápida ou muito lenta, dependendo criticamente da dinâmica utilizada para percorrê-las”.

O modelo construído por Luciano traz mais uma pista a respeito do entendimento sobre a natureza, ao integrar vários elementos que dela fazem parte.

Imagem- Arcabouço básico da integração entre Redes Complexas e Teoria da Informação. Rede original, por exemplo, representando uma ideia a ser transmitida, seu mapeamento em uma sequência de símbolos obtido por amostragem através de uma certa dinâmica D, e a reconstrução da rede original realizada por um receptor (Crédito da imagem: Luciano da Fontoura Costa)

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

1 de junho de 2017

IFSC sedia workshop sobre matéria condensada, topologia e informação quântica

Entre os dias 24 e 28 de julho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) sediará o primeiro “Workshop on topological quantum phenomena and quantum information science”, que terá como objetivo trazer discussões a respeito da atual fronteira da matéria condensada, topologia e informação quântica.

O evento, organizado pelos docentes do IFSC Diogo Pinto, Eric Andrade, Sérgio Muniz e José Carlos Egues (organizador principal), contará com quatro mini cursos, que serão ministrados por pesquisadores internacionais, além de palestras com outros convidados, que abordarão os tópicos supracitados.

Para se inscrever no evento ou obter mais informações, acesse http://www.ifsc.usp.br/topophenomena-infoscience-workshop/

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

1 de junho de 2017

Docente do IFSC é nomeado membro titular

Adriano-_IUPAC_2017Recentemente, a International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) elegeu Adriano Defini Andricopulo, docente do Grupo de Cirstalografia do Instituto de Física de São Carlos (GC-IFSC/USP), membro titular da Divisão de Química e Saúde Humana da instituição.

Adriano, único pesquisador da América Latina a receber essa titulação da IUPAC, terá seu mandato iniciado em 2018, que terá duração de dois anos, com possível renovação por mais 24 meses. Como membro titular da Divisão, Adriano participará de reuniões do Comitê para revisar projetos atuais da IUPAC, e terá autonomia para sugerir novos projetos, além de participar de outras importantes atividades promovidas pela União.

Adriano irá também presidir o Comitê do 46º Congresso Mundial de Química, promovido pela IUPAC, que terá sua primeira edição realizada no Brasil este ano, na cidade de São Paulo, entre 9 e 14 de julho.

Sobre a IUPAC

A International Union of Pure and Applied Chemistry (União Internacional de Química Pura e Aplicada, na tradução para o português) foi fundada em 1919, e é a autoridade mundial em nomenclatura e terminologia química, definindo inclusive sobre os nomes de novos elementos químicos na tabela periódica, além de criar métodos padronizados para medição, pesos atômicos, e muitos outros dados avaliados criticamente.

Sua criação, que contou com a participação ativa de químicos acadêmicos e industriais de todo o mundo, teve como objetivo unir a comunidade química global para o avanço das ciências químicas, através da colaboração e livre troca de informações científicas.

Os trabalhos da IUPAC são conduzidos por meio de sistemas formais, nos quais propostas de químicos de todo o mundo são revisadas por pares e, se meritórias, são aprovadas e apoiadas.

Para mais informações sobre a IUPAC, acesse https://iupac.org/

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

1 de junho de 2017

Recent status of dark matter searches with cosmic rays

Na tarde de 31 de maio, na Sala Celeste do ALESSANDRO_CUOCO_250Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Dr. Alessandro Cuoco, pesquisador da Universidade RWTH Aachen (Alemanha), ministrou o seminário Recent status of dark matter searches with cosmic rays, que se realizou através do High-Energy Physics Seminars.

Ele discutiu os princípios da detecção indireta de matéria escura através de raios cósmicos, tendo comentado uma recente medida de antiprótons de raios cósmicos, realizada a partir do projeto internacional intitulado The Alpha Magnetic Spectrometer Experiment (AMS-02).

O Dr. Alessandro Cuoco é pós-doutorando do Instituto de Física Teórica de Partículas e Cosmologia da universidade alemã.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de junho de 2017

MAC/USP visita acervo do professor Ernesto de Souza Campos

Através da ação direta do Pró-Reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP, Prof. Marcelo de Andrade Roméro, uma equipe da Divisão Técnico-Científica de Acervo, do ernesto200Museu de Arte Contemporânea (MAC/USP) visitou no dia 26 de maio último o valiosíssimo acervo daquele que é considerado não só o idealizador da Universidade de São Paulo, como também o principal responsável pela implantação dos campi da USP no interior do estado – Prof. Ernesto de Souza Campos -, um conjunto de importantes documentos cuidadosamente depositado e preservado pela família Malta Campos, na Fazenda Santa Maria do Monjolinho (São Carlos).

A equipe, constituída pelo Chefe da Divisão Técnico-Científica do MAC, Dr. Paulo Roberto Amaral Barbosa e pela Técnica de Conservação e Restauro, Dra. Renata Cassatti, foram recebidos na Fazenda Santa Maria do Monjolinho pela Bibliotecária e integrante da família Malta Campos, Drª Vera Regina Zavaglia Malta Campos, e ainda pelo Diretor do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, que foi, juntamente com os Profs. José Marcos e Carlos Goldenberg, ambos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), grande entusiasta e impulsionador pelo reconhecimento e publicitação da valiosa obra de Ernesto de Souza Campos junto à USP e à restante comunidade.

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Tito José Bonagamba, Renata Cassatti e Paulo Barbosa

Além de inúmeros documentos pessoais, que marcam e testemunham a vida e obra do acadêmico, médico e político – cujo nome ainda se encontra humildemente lembrado pela USP -, a equipe do MAC teve oportunidade de contatar com verdadeiras preciosidades relacionadas com a idealização e construção da USP na Cidade Universitária, em São Paulo, através de vários manuscritos, memorandos e esboços feitos com gravite pelas mãos de Ernesto de Souza Campos, imaginando e idealizando a Universidade de São Paulo.

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Para Paulo Barbosa “a primeira ação da equipe da Divisão Técnico-Científica de Acervo, do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, será fazer um levantamento de todo o acervo pessoal do Prof. Ernesto de Souza Campos que remete aos primórdios da USP e de seus campi no interior do estado, seguindo-se, após isso, a elaboração do projeto de avaliação das necessidades de preservação do citado acervo. Efetivando-se essa primeira fase do trabalho e dependendo de cada caso, procede-se seguidamente às respectivas técnicas de higienização dos documentos e sua digitalização, por forma a que todo o material possa ficar disponível na USP para futuros estudos por parte dos historiadores. Este é um acervo importantíssimo para a Universidade de São Paulo”.

Os desejos da família Malta Campos e de Tito José Bonagamba é que a Fazenda Santa Maria do Monjolinho e todo seu acervo possam ficar incluídos, em um futuro próximo, num roteiro turístico e histórico de São Carlos, com a participação ativa da Universidade de São Paulo.

Sobre a vida e obra do Prof. Ernesto de Souza Campos, o IFSC/USP teve oportunidade de recentemente publicar um pequeno livro com o resumo das ações desenvolvidas pelo mesmo, assinado pelo Prof. Tito José Bonagamba, Diretor do IFSC/USP e pelo jornalista Rui Sintra, uma pequena obra que teve apenas o intuito de servir como semente para a elaboração de uma eventual obra bem mais completa sobre essa personalidade importante para a Universidade de São Paulo e particularmente para a cidade de São Carlos.

(CONFIRA AQUI O PDF DA OBRA)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de maio de 2017

Escuela de Verano – UIU

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) lançou recentemente o seu Edital 713/2017 – Escuela de Verano UIU: Smart cities: Innovación, Cambio climático, Planificación Urbana, Gobernanza y participación creativa, promovido pela Unión Iberoamericana de Universidades (UIU), uma aliança estratégica da qual a Universidade de São Paulo faz parte, bem como a Universidad Complutense de Madrid (UCM), a Universidad de Barcelona (UB), a Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM) e a Universidad de Buenos Aires (UBA), que tem como um de seus objetivos a promoção da pesquisa conjunta de alta qualidade científica entre as instituições parceiras.

O edital selecionará alunos de Doutorado da USP para a concessão de até 5 (cinco) bolsas, oferecendo a possibilidade de completar a sua formação acadêmica no curso Smart cities: Innovación, Cambio climático, Planificación Urbana, Gobernanza y participación creativa, ministrado por docentes das cinco instituições, na Universidad de Barcelona, Espanha, entre os dias 10 e 14 de julho do corrente ano, sendo que o curso será ministrado em espanhol e inglês.

As inscrições deverão ser realizadas até o dia 09 de junho de 2017, exclusivamente via Sistema Mundus (CLIQUE AQUI).

Não é necessário login. Consultas e inscrições devem ser feitas exclusivamente na área de acesso público.

É responsabilidade do candidato verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos previstos no Edital 713/2017.

As inscrições e as dúvidas devem ser enviadas através do Fale Conosco – Assunto Editais – Intercâmbio (CLIQUE AQUI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de maio de 2017

Pós-doutorando do IFSC vence prêmio destinado a jovens pesquisadores

O pós-doutorando do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), SBPMat_250Kassio Papi Silva Zanoni, ficou entre os quatro finalistas do prêmio Young Researcher Award (YRA 2017), realizado pela Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat), em parceria com a Sociedade Europeia de Pesquisa em Materiais (E-MRS).

Em 2009, Kassio graduou-se em química pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e, entre 2010 e 2016, desenvolveu o doutorado na USP, tendo realizado doutorado sanduíche na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos Estados Unidos, durante um ano.

Para o prêmio, Kassio submeteu o resumo de seu estudo sobre compostos emissores de luz de diferentes cores que apresentam potencial para serem usados em dispositivos OLED (Diodo Emissor de Luz Orgânico). Produzidos a partir de camadas de filmes finos, compostos por materiais orgânicos ou híbridos orgânico-inorgânicos, os OLED’s podem ser aplicados em iluminação e telas flexíveis para aparelhos, como televisores e smartphones.

Esse estudo teve início no doutorado de Kassio, mas hoje é uma das vertentes de seu projeto de pós-doutorado desenvolvido no IFSC, através do Center for Research, Technology and Education in Vitreous Materials, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (CeRTEV/CEPID’s/FAPESP). No âmbito de seu pós-doutorado, Kassio estudará também novas maneiras sustentáveis de converter energia solar em elétrica.

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Para o jovem pesquisador, estar entre os finalistas do prêmio era um sonho que passou a ser um incentivo para que dê continuidade à sua formação acadêmica, até porque a pós-graduação é, segundo ele próprio, uma fase difícil, em que os pesquisadores muitas vezes precisam se automotivar. “Um prêmio desses é importante, porque ajuda a definir certas visões de futuro”.

Os finalistas do YRA 2017 poderão participar de dois congressos internacionais que se realizarão somente para convidados, na segunda quinzena de novembro deste ano, na Europa, sendo eles o Forum for the Next Generation of Researchers 2017 e o 6th World Materials Summit, nos quais provavelmente não faltarão ocasiões para que o pesquisador do IFSC eventualmente estabeleça colaborações com cientistas estrangeiros.

O prêmio é mais uma conquista de Kassio, que já esteve entre os destaques do 21º Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP – 21º SIICUSP (2013), em que recebeu menção honrosa; da 38ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química (2015), ocasião em que recebeu o título de melhor apresentação de pôster na área de fotoquímica; e do Humboldt Kolleg / Royal Society of Chemistry – RSC Green Chemistry (2016), onde teve um pôster premiado. Além disso, em 2015, seu estudo envolvendo compostos emissores de luz foi destacado na capa interna da 33ª edição da Dalton Transactions, uma publicação da RSC.

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A supervisora do projeto de pós-doutorado de Kassio é a Profa. Dra. Andrea Simone Stucchi de Camargo Alvarez Bernardez, do Grupo de Ressonância Magnética, Espectroscopia e Magnetismo do IFSC. Para ela, além de indicar a qualidade e relevância do projeto, o prêmio da SBPMat constitui uma importante motivação para o pesquisador em seu início de carreira. “O Kassio ainda é bastante jovem e será muito valioso para ele, neste estágio da vida acadêmica, ter a oportunidade de interagir com os cientistas bem estabelecidos, bem como com outros jovens promissores como ele, que estarão presentes nestes dois eventos de prestígio”.

No total, vinte pesquisadores concorreram ao prêmio, cuja comissão julgadora selecionou os vencedores com base em seus currículos e pesquisas. Kassio foi finalista ao lado dos pós-doutorandos Gisele Amaral-Labat (USP), Seyedeh Parinaz Akhlaghi (UNICAMP) e Eduardo Guilherme Cividini Neiva (Universidade Federal do Paraná – UFPR).

A comissão julgadora do YRA 2017 foi composta pelos docentes Christoph Deneke (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Iêda Maria Garcia dos Santos (Universidade Federal da Paraíba – UFPB ) e Newton Barbosa (Universidade Federal do Pará – UFPA).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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