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20 de julho de 2017

Cidade de Belo Horizonte (MG) acolhe a Reunião Anual da SBPC

Com o tema Inovação, Diversidade, Transformações, decorre entre os 16 e 22 de julho, no campus Pampulha da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, a 69ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), um evento que integra o calendário comemorativo dos 90 anos daquela universidade mineira.

Desde a sua primeira edição, em 1948, o encontro científico tornou-se o maior do gênero na América Latina, configurando-se como um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e do debate sobre as ações e as políticas públicas para a ciência e tecnologia desenvolvidas no Brasil.

Durante os sete dias do evento, pesquisadores, estudantes e público em geral podem conferir conferências, mesas-redondas, encontros, minicursos e sessões de pôsteres, visitar as instalações da SBPC Cultura, SBPC Jovem ExpoT&C e participar do Dia da Família na Ciência, com destaque para o papel da ciência no cotidiano das pessoas, além de atividades com temáticas específicas.

Ao todo, o programa da 69ª Reunião Anual da SBPC compreende 69 conferências, 82 mesas-redondas, 57 minicursos, 16 sessões especiais, além de encontros, reuniões e assembleias, perfazendo mais de 240 atividades.

O Diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Tito José Bonagamba, contribuirá para este evento, apresentando a palestra intitulada A Cultura de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação no Instituto de Física de São Carlos – Universidade de São Paulo, uma apresentação que versará sobre como a comunidade acadêmica do IFSC/USP construiu ao longo de sua trajetória de mais de 60 anos um ambiente multi e interdisciplinar, com importantes resultados, tanto em pesquisa básica e aplicada, quanto na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação, aproveitando as oportunidades oferecidas pelas agências de fomento.

Parte dessa trajetória é decorrente do fato do IFSC/USP possuir no seu quadro de docentes e funcionários, profissionais empreendedores de diversas áreas de atuação, incluindo engenharia, química, bioquímica, farmácia, biologia, ciência da computação, odontologia, ciências médicas, entre outras, que permitem que a física, em conjunto com essas áreas de conhecimento, possa contribuir de forma mais eficiente, tanto para a formação de pessoal e a evolução do conhecimento científico, quanto para o desenvolvimento socioeconômico do País, ao conseguir transmitir parte do conhecimento adquirido para setores externos à academia.

Como resultado de todas essas atividades de pesquisa básica e aplicada, que ocorrem de forma imbricada, sendo apoiadas, por exemplo, por INCT’s (CNPq), CEPID’s (FAPESP), e, mais recentemente, por uma Unidade da EMBRAPII, o IFSC/USP apresenta considerável produtividade científica, ao mesmo tempo que coleciona ao longo de sua história grande número de patentes e startups, bem como bom relacionamento com empresas.

Paralelamente a este evento, ocorre o 5º Salão Nacional de Divulgação Científica da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), com o tema Os impactos da ciência na sociedade, com o objetivo de promover a divulgação da ciência, da cultura nacional e a integração entre estudantes, professores, pesquisadores e comunidade em geral.

Mais informações sobre a 69ª Reunião Anual da SBPC podem ser obtidas clicando AQUI

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de julho de 2017

1st. Workshop: Topological Quantum Phenomena / Quantum Inform. Science

Realiza-se entre os dias 24 e 28 de julho, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o 1st. Workshop on Topological Quantum Phenomena and Quantum Information Science, cuja organização se encontra sob a responsabilidade dos docentes do IFSC/USP, professores Diogo Pinto, Eric Andrade, Sérgio Muniz e José Carlos Egues.

A matéria quântica topológica encontra-se na interface entre a física da matéria condensada e a informação quântica, permitindo que se faça um interessante cruzamento de ideias, abrangendo uma série de temas fundamentais como a teoria quântica de muitos corpos, a complexidade quântica e a computação quântica topológica.

Este workshop reunirá especialistas de renome internacional que apresentarão tutoriais e conversarão sobre uma série vasta de tópicos de interesse para estudantes de pós-graduação – mestrado e de doutorado.

Para participarem neste evento, os alunos poderão solicitar apoio financeiro, sendo que os que forem selecionados receberão cobertura total ou parcial (acomodação e despesas de viagem), dependendo do número de candidatos.

Para se inscrever ou obter mais informações sobre este workshop, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de julho de 2017

Falecimento da Profª Ada Pellegrini Grinover – Faculdade de Direito (USP)

Em virtude do falecimento da Profª. Drª. Ada Pellegrini Grinover, professora da Faculdade de Direito da USP e Pró-Reitora de Graduação no período de 1997 a 2001, a Reitoria decretou luto de 03 (três) dias, a partir desta data (14/07/2017).

A Portaria GR 6945, de 14 de julho de 2017, da Universidade de São Paulo, informa que a bandeira da USP deverá permanecer a meio mastro, nas Unidades e Órgãos que a possuir, no período de vigência mencionado.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de julho de 2017

Formandos do IFSC/USP colam grau em cerimônia institucional

Em mais uma cerimônia carregada de emoção, o IFSC/USP realizou no dia 10 de julho, no Auditório Prof. Horácio C. Panepucci, a Colação de Grau Institucional de um novo contingente de formandos pertencentes aos cursos de Física (áreas Teórico-Experimental e Óptica e Fotônica), Física Computacional, Ciências Físicas e Biomoleculares e Licenciatura em Ciências Exatas (Física), evento que foi presidido pelo Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Tito José Bonagamba e pelo Presidente da Comissão de Graduação do Instituto, Prof. Luís Gustavo Marcassa.

Na circunstância, coube ao Diretor do Instituto enaltecer a história do IFSC e da própria Universidade de São Paulo como baluartes para a excelência acadêmica e científica do Estado de São Paulo e do País, motivos pelos quais manifestou sua satisfação por ver mais um lote de alunos devidamente habilitados, independente de quais os rumos que cada um quiser tomar no futuro – seguir a Academia ou optar por ingressar no setor produtivo nacional. Tito José Bonagamba parabenizou também os familiares dos alunos, presentes na cerimônia, que, segundo o orador, foram as pedras basilares para o sucesso agora alcançado por esses jovens.

Por seu turno, o Prof. Luís Gustavo Marcassa teceu várias considerações sobre os cursos do IFSC e sobre a dinâmica dos mesmos, tendo parabenizado todos os formandos por terem chegado até aquela Colação de Grau com sacrifício e mérito próprio.

Colaram grau os seguintes formandos: Edmur Braga Martins; Moacyr Vieira Botelho Junior; Augusto José Peterlevitz; Flavio Pinto de Almeida Filho; Guilherme Augusto Tujera; Humberto Ribeiro de Souza; Karin Talisin Targas; Matheus Duzi Ferreira Costa; Naomy Duarte Gomes; Noel Araujo Moreira; Kevin Felipe Simões; Raphaela Makki; Jennifer Machado Soares; Letícia Palombo Martinelli; Ana Carolina da Silva e Tiago Gardim de Carvalho.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2017

USP de luto com a morte da Profª Ecléa Bosi (Instituto de Estudos Brasileiros)

 

Profª Ecléa Bosi (Instituto de Estudos Brasileiros)

Em nota publicada no dia 10 de julho, o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP comunicou o falecimento da professora Ecléa Bosi, tendo a Reitoria decretado luto oficial na Universidade nos dias 10, 11 e 12 de julho.

Professora Emérita do Instituto de Psicologia (IP), Ecléa foi a idealizadora do Universidade Aberta à Terceira Idade na USP, projeto que traz idosos para as salas de aula da Universidade, com cursos e atividades gratuitas. A iniciativa atende anualmente cerca de 9 mil pessoas com mais de 60 anos.

 

A professora coordenou o programa até o final de 2016.

Em março deste ano, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP prestou uma homenagem à professora, na ocasião dos 23 anos do programa Universidade Aberta à Terceira Idade.

Recebeu o Prêmio Internacional Ars Latina em 2009 pelo conjunto de sua obra. Foi reconhecida também pelo Prêmio Averroes 2011 por seus estudos sobre memória e sociedade, pelo pioneirismo e espírito compartilhador expressados na trajetória do programa Universidade Aberta à Terceira Idade. No mesmo ano, recebeu a láurea Loba Romana, entregue a italianos e descendentes que se destacaram pela atuação social, econômica e cultural e contribuíram para o estreitamento das relações entre Brasil e Itália.

Ecléa Bosi era casada com o crítico Alfredo Bosi, professor titular aposentado de Literatura Brasileira na USP.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de julho de 2017

Trabalho de ex-aluna do IFSC/USP é publicado na revista PNAS

Há pouco mais de cinco anos, Valéria Spolon Marangoni, ex-doutoranda do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNaNo-IFSC/USP), passou uma curta temporada na Rice University (EUA), logo no início de seu doutoramento no IFSC. Durante esse período, o expressivo aprendizado obtido em solo estadunidense serviu como estímulo para que alguns anos depois, em 2015, Valéria regressasse à Rice University para realizar o doutorado sanduiche.

O objetivo era aprender mais sobre o desenvolvimento de sistemas multifuncionais para aplicação em medicina, sob a supervisão da pesquisadora Naomi Halas, coordenadora do Laboratório de Nanofotônica da Rice University. “Estes sistemas estavam totalmente relacionados à grande área de minha pesquisa de doutorado, e são sistemas baseados em nanomateriais, conhecidos como teranósticos, que podem ser aplicados simultaneamente no tratamento e diagnóstico de doenças”, explica.

O sistema teranóstico desenvolvido nos EUA por Valéria consiste em uma nanoparticula multicamada formada por um núcleo de Ouro, coberto por uma camada de Sílica, onde íons de Gadolínio (Gd) foram encapsulados e, novamente, recobertos por uma camada de Ouro. “Esse sistema apresenta uma elevada absorção na região do infravermelho próximo, o que é importante para aplicações em fototerapia, pois, nessa região, o laser consegue penetrar mais profundamente na pele”, elucida a pesquisadora. “Quando essas nanopartículas são irradiadas com o laser, elas absorvem essa energia, que é posteriormente dissipada na forma de calor, o que pode ser utilizado para eliminar seletivamente células tumorais”.

No IFSC, orientada pelo docente Valtencir Zucolotto, Valéria trabalhou na parte terapêutica do método, mas a grande surpresa deste estudo, nos EUA, esteve relacionada ao diagnóstico. “Uma das técnicas mais utilizadas no diagnóstico é a imagem por ressonância magnética. Quelantes de Gd são muito utilizados clinicamente para melhorar o contraste das imagens e, consequentemente, a precisão do diagnóstico. Porém, hoje já se sabe que o Gd pode ser tóxico ao organismo humano, e foi justamente por isso que tentamos encapsula-lo na camada de Sílica”, relembra.

Entretanto, o Gd só oferece um alto contraste ao entrar em contato com as moléculas de água presentes do organismo, o que não aconteceria de maneira eficiente no experimento de Valéria, uma vez que o elemento havia sido encapsulado entre camadas de Ouro. E foi aí que veio a surpresa do estudo, que rendeu a publicação de um artigo na notória revista Procedings of the National Academy of Sciences (PNAS): uma vez encapsulado, o Gd ofereceu um contraste muito maior do que o esperado. “O artigo do PNAS focou no entendimento sobre como o encapsulamento entre as camadas de Ouro pode ter influenciado nesse aumento de contraste do Gd. Foram realizados estudos experimentais e teóricos, variando inclusive a espessura das camadas, para tentar entender esse fato inesperado”, diz Valéria.

O estudo realizado por Valéria, bem como os resultados encontrados por ela e publicados na PNAS, abrem também novas possibilidades de estudos, no geral relacionadas ao entendimento sobre os nanomateriais multifuncionais e, mais especificamente, sobre o aumento de contraste em sistemas multicamadas. “Nossos alunos no GNaNo são motivados diariamente a buscarem avanços na Fronteira do Conhecimento, ou no estado-da-arte. O estágio de doutoramento no exterior da Valéria foi ótimo para consolidar esse conceito, além de consolidar sua formação como cientista. O sucesso de sua experiência no exterior contribui bastante para motivar outros alunos do grupo”, finaliza Zucolotto.

Figura: Representação esquemática da nanopartícula multicamada (Créditos: Valéria Marangoni)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de julho de 2017

Atualização da Produção Científica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC)

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em junho de 2017, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Accounts of Chemical Research.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

6 de julho de 2017

Pesquisadoras do IFSC/USP recebem prêmio internacional de excelência

No dia 12 de junho, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estiveram reunidos em Coimbra (Portugal) na Associação Internacional de Fotodinâmica (International Photodynamic Association, IPA). A razão do encontro em terras lusas foi para prestigiar as pesquisadoras Natália Mayumi Inada e Mariana Carreira Geralde, que, nesta data, receberiam dois dos dez prêmios de excelência entregues no IPA Awards.

Mariana, que é doutoranda no IFSC, realizou um estudo com o objetivo de desenvolver uma técnica de tratamento eficaz e acessível para pneumonia. “Como sabemos, por conta do uso indiscriminado de antibióticos e do aparecimento de micro-organismos resistentes, surgiu a necessidade de terapias alternativas, e a terapia fotodinâmica vem sendo muito utilizada para o tratamento de infecções gerais”, conta.

A pesquisadora propôs, então, um tratamento de infecções pulmonares através de terapia fotodinâmica, utilizando um composto fotossensibilizador, chamado “indocianina verde”, cuja ativação foi feita em conjunto com um equipamento de iluminação extracorpóreo no comprimento de 780 nm (infravermelho próximo). “Até o momento, foram realizados testes com camundongos para a validação da técnica e, nestes experimentos, tivemos resultados promissores, nos quais 80% dos animais tiveram eliminação total da bactéria dos pulmões”, comemora.

A pesquisa de Mariana é um dos exemplos que podem “justificar” o prêmio recebido por Natália, que consiste numa soma dos excelentes resultados atingidos por diversas pesquisas realizadas no Grupo de Óptica (GO-IFSC) na última década. “A evolução das pesquisas realizadas no Grupo desde 2008 envolvendo projetos clínicos, ou seja, o tratamento de pacientes, foi avaliada pelo comitê do IPA Awards, e envolve desde as pesquisas de tratamento ginecológico, como as de tratamento de lesões no colo do útero causadas pelo vírus HPV, que evoluíram para o tratamento de lesões pré-malignas no colo do útero, câncer de pele, onicomicose, até uma nova área de pesquisa no grupo, que é a melhoria dos protocolos clínicos através de nanoformulações”, explica. “Posso afirmar que temos aqui laboratórios de ponta para produzir tudo o que é necessário para as pesquisas, além de um forte financiamento, que nos permite avançar nesses resultados e estudos”.

Olhos internacionais no IFSC

Quem acompanha as pesquisas realizadas no IFSC e, mais especificamente, no Grupo de Óptica, rapidamente compreende- e endossa- o recebimento dos dois prêmios acima. Natália faz questão de destacar que todo material produzido para as pesquisas do GO é feito no Brasil, sendo que os equipamentos utilizados são produzidos no próprio IFSC. “Na premiação, muitos pesquisadores internacionais se surpreenderam com o fato de tudo ser feito no Brasil, e em um instituto de física. O IFSC hoje é visto como um Instituto no qual as pesquisas clínicas se destacam mundialmente! Esse prêmio é um reconhecimento para um trabalho de décadas de dedicação e que agora é reconhecido em um evento de grande importância na área”, afirma Natália.

Para ela, o prêmio serve como um incentivo ainda maior para que as pesquisas cheguem, de fato, até a sociedade. Natália conta que já houve participação de inúmeros pacientes nos testes clínicos, atendidos no sistema público e privado, inclusive em regiões remotas do Brasil e do mundo. “Temos um parceiro clínico no Equador, por exemplo, que atende pacientes carentes, na área do câncer de pele e de doenças causadas pelo HPV”, diz Natália.

E a pesquisa de Mariana caminha justamente nessa direção, somando a isso o caráter inovador. “A terapia fotodinâmica já é bastante utilizada para tratamento de câncer e de algumas infecções, porém ainda não havia sido descrito na literatura o uso da técnica para infecções pulmonares. Acredito que o prêmio foi dado justamente por esse aspecto inovador e inédito da pesquisa”, afirma a doutoranda, que já adianta que os testes clínicos devem começar em breve. “Já foi desenvolvido um equipamento com iluminação extracorpórea para humanos, e nos próximos meses faremos os testes de eficiência de luz”.

Mesmo com sucesso já garantido, Natália afirma que todos esses processos e produtos são revistos continuamente, e os trabalhos são agora voltados à melhora dos protocolos clínicos. Ela ainda enfatiza que a parceria de médicos e de outros agentes de saúde é essencial para os bons resultados. “Nosso maior desafio é que haja a promoção da saúde, principalmente no setor público. Esses parceiros clínicos acreditarem que somos capazes de avançar nas pesquisas e levar nossas técnicas para quem realmente precisa é essencial. Sem essa confiança em nós, nada disso seria possível. Temos hoje quatro grandes parceiros clínicos no Brasil, e um no México para o tratamento de neoplasias no colo do útero. Já para o tratamento do câncer de pele, contamos com aproximadamente 70 parceiros no País e cerca de 20 distribuídos na América Latina, Estados Unidos e Europa”.

Ela diz que os próximos passos caminham em direção à expansão do número de parceiros clínicos, especialmente na área da ginecologia, que hoje só conta com quatro parceiros (em São Carlos, Araraquara, São Paulo e Passo Fundo/RS). “Os números de infecções causadas pelo HPV são muito altos no país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Esse prêmio é mais um incentivo para que levemos o tratamento até essas regiões”, diz.

De acordo com Natália, o tratamento das lesões do útero causadas pelo vírus HPV desenvolvido pelos pesquisadores do GO é rápido, indolor e preventivo. Ampliando o tratamento para outras regiões do país, ela ambiciona reduzir o número de casos da doença no Brasil. Em Araraquara, 75% das pacientes tratadas com apenas uma sessão de Terapia Fotodinâmica estão há 2 anos sem nenhuma  lesão no colo do útero . Com um número tão elevado de casos de sucesso não é de se espantar que tenha aumentado o número de troféus para os pesquisadores do IFSC.

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatos deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. As informações contidas na reportagem são de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

5 de julho de 2017

Reitor da USP defende recursos federais para as universidades estaduais

Em entrevista concedida ao portal de notícias G1, o reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago, afirmou ser a favor da contemplação das universidades estaduais com recursos federais.

Na reportagem, além de falar sobre as recém aprovadas cotas raciais na USP, o reitor também falou sobre o aumento da inclusão social na universidade e sobre o crescente problema relacionado a esse fato. “Neste ano, por exemplo, nós já tivemos que fazer uma manobra, que foi transferir algumas bolsas que nós tínhamos, que eram bolsas de natureza acadêmica, para cobrir a necessidade de auxílio-moradia”, relatou o reitor.

Para ler a reportagem na íntegra, clique aqui.

 

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

5 de julho de 2017

Conselho Universitário da USP aprova curso de Medicina em Bauru

Nesta terça-feira, 4 de julho, o Conselho Universitário (Co) da USP aprovou a criação de um novo curso de Medicina. Ele será vinculado à Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP e oferecerá 60 vagas no vestibular 2018, sendo 42 vagas via Fuvest e 18 pelo Sisu.

Durante a reunião, o reitor Marco Antonio Zago assumiu o compromisso com os conselheiros de que o curso será implantado concomitante à formalização de convênio com Secretaria de Estado da Saúde, que assumiria o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), mais conhecido como Centrinho, a partir de 2018. A USP ficaria apenas com a gestão acadêmica do hospital. A cessão deverá ser formalizada por meio de um convênio.

Vinculado à FOB, o Centrinho é especializado na reabilitação de pessoas com fissuras labiopalatinas, anomalias congênitas do crânio e da face, síndromes associadas a essas malformações e distúrbios da audição. Ele atende exclusivamente a usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e é referência mundial na área.

De acordo com diretora da FOB e do Centrinho, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, o hospital será utilizado para o ensino e pesquisa dos estudantes do novo curso de Medicina, assim como ocorre, atualmente, com alunos dos cursos de Fonoaudiologia e Odontologia da USP em Bauru.

O Centrinho é formado por duas unidades. A primeira concentra os 91 leitos e 200 consultórios. A unidade II é um prédio de 11 andares, com uma área total de aproximadamente 22 mil metros quadrados e está sendo utilizado apenas parcialmente – apenas o térreo e mais três andares estão ocupados.

Com a parceria, a Universidade deixaria de gastar mais de R$ 2 milhões com a manutenção do hospital, segundo dado apresentado por Maria Aparecida. Caso a secretaria responda pelo espaço, Bauru ganharia 220 novos leitos que poderiam ser instalados na unidade II. Hoje, o Centrinho tem 69 mil pacientes ativos.

Novo curso de Medicina

De acordo com o pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes, o curso é para atender a uma grande demanda pelos cursos de Medicina da Universidade. Atualmente, os cursos de São Paulo e Ribeirão Preto somam 350 vagas e são as duas carreiras mais concorridas da Fuvest.

A proposta é aumentar gradativamente o número de vagas no curso oferecido em Bauru, com 80 vagas em 2020 e 100 vagas a partir de 2021.

“Esse curso será apoiado em metodologias ativas, ou seja, um projeto pedagógico centrado no estudante e com o professor como facilitador e mediador do processo de aprendizagem”, disse Hernandes.

Texto: Jornal da USP

5 de julho de 2017

USP terá reserva de vagas para alunos de escolas públicas e PPIs

Este ano, todas as 42 Unidades de Ensino e Pesquisa da USP disponibilizaram vagas para o Sisu, das quais três aderiram ao sistema pela primeira vez: a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), a Faculdade de Medicina (FM) e o Instituto de Física (IF). Nos links a seguir estão publicadas as tabelas com a distribuição das vagas por área – Humanas, Exatas e Biológicas.

Os bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp) continuarão a ser oferecidos a alunos oriundos de escolas públicas que se inscreverem na Fuvest. Os bônus do Inclusp podem chegar a 25%, conforme o grupo no qual o candidato se inserir, que incidem sobre a nota da primeira fase e a nota final do Vestibular.

Novo curso de Medicina

Outra deliberação do Conselho foi a criação do curso de Medicina no campus da USP em Bauru. O curso, que será oferecido pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) já a partir do próximo Vestibular, terá duração de seis anos e oferecerá 60 vagas em período integral. Dessas, 42 vagas serão reservadas para a Fuvest e 12 para a seleção via Sisu, na modalidade destinada a estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas.

Este será o terceiro curso de Medicina da USP, que já é ministrado nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto e, tradicionalmente, se configura como uma das carreiras mais concorridas no vestibular.

Com a criação do novo curso, a USP deverá ceder o prédio do Hospital de Anomalias Craniofaciais (HRAC), conhecido como Centrinho, à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, cabendo à Universidade a gestão acadêmica do Hospital. A cessão deverá ser formalizada por meio de um convênio. O prédio, cuja construção foi concluída em 2012, tem 11 andares e área total de 22 mil metros quadrados. Atualmente, as atividades do HRAC ocupam três pavimentos, com custeio anual à Universidade de mais de R$ 19 milhões.

“Vamos manter as características reconhecidamente de excelência do Centrinho e, ao mesmo tempo, expandir o escopo de atuação do Hospital e de formação de novos profissionais. Hoje, a USP não dispõe de recursos para manter ou ampliar a infraestrutura e o quadro de pessoal do Hospital”, considerou o reitor.

Número de vagas ampliado

O órgão máximo da Universidade aprovou a ampliação do número de vagas em dois cursos já existentes: o Bacharelado em Sistemas de Informação, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), que passou de 40 para 50 vagas; e o Bacharelado em Biblioteconomia, oferecido pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), que passou de 15 para 20 vagas.

Com o novo curso e a ampliação de vagas, a USP oferecerá, em 2018, o total de 11.147 vagas – 75 a mais do que o ano passado.

Também foi aprovada a criação do curso de Bacharelado em Biotecnologia, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), que substituirá o curso de Licenciatura de Ciências da Natureza, que era ministrado no período matutino. O novo curso abarcará as 60 vagas oferecidas pela Licenciatura e será oferecido no período diurno.

A partir do próximo vestibular, o Bacharelado em Música com habilitação em Instrumento de Sopro, oferecido pela ECA, passará a oferecer a ênfase em Clarone, em soma às outras oito ênfases já oferecidas (Clarinete, Fagote, Flauta, Oboé, Trombone, Trompa, Trompete e Tuba).

Texto: Assessoria de Comunicação da Reitoria da USP

5 de julho de 2017

Os 330 anos da publicação “Philosophiae naturalis principia mathematica”

Comemora-se hoje, dia 05 de julho, os 330 anos (1687) da publicação da primeira edição do livro Os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (em latim: Philosophiae naturalis principia mathematica, também referido como Principia Mathematica ou simplesmente, Principia), obra escrita por Isaac Newton e que teria sua continuidade através da publicação de outras duas edições, nomeadamente nos anos de 1713 e 1726.

Certamente que esse é o livro de ciências naturais mais importante já publicado, contendo as leis de Newton para o movimento dos corpos, a fundamentação da mecânica clássica e a lei da gravitação universal. Nessa publicação, Newton demonstrou as leis de Kepler para o movimento dos planetas.

O Philosophiae naturalis principia mathematica é composto de três volumes, a saber:

1 – De motu corporum – Sobre o movimento dos corpos;
2 – De motu corporum – Sobre o movimento dos corpos (cont.);
3 – De mundi systemate – Sobre o sistema do Mundo;

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2017

Programa Pró-Aluno da EESC seleciona alunos para monitoria

O Programa Pró-Aluno da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) recebe, até o dia 7 de julho, inscrições para o processo seletivo de bolsas de monitoria. Podem se candidatar estudantes de graduação de todos os cursos da USP, regularmente matriculados e que tenham completado o primeiro semestre do curso.

O Programa Pró-Aluno tem por objetivo fornecer recursos básicos de informática aos alunos de graduação para uso exclusivo em suas atividades acadêmicas, e os monitores devem dar apoio ao encarregado local pelo funcionamento e operação da sala.

A monitoria terá a duração de 12 meses, de 1º de agosto de 2017 a 31 de julho de 2018, com bolsa mensal no valor de R$ 400,00 e dedicação de 10 horas semanais, em turnos a serem combinados.

Os interessados em se candidatar devem preencher a ficha disponível clicando aqui e entregá-la pessoalmente, das 8 às 22 horas, na sala Pró-Aluno EESC, localizada no prédio Anexo da Seção Técnica de Informática (SCINFOR), situado na área 1 do campus da USP em São Carlos.

É vedado ao monitor desenvolver as atividades de monitoria em mais de uma unidade. Além disso, o aluno não poderá acumular outra bolsa ou estágio da USP, exceção feita a apoios da Superintendência de Assistência Social (SAS).

O edital e outros detalhes podem ser consultados neste link.

[+] informação

Pró-Aluno EESC
Tel.: (16) 3373-9268
E-mail: proaluno@eesc.usp.br

Texto: assessoria de comunicação- EESC/USP

3 de julho de 2017

AUCANI: Edital de propostas USP – Instituto Pasteur – Fundação Oswaldo Cruz

Estão abertas até dia 15 de agosto do corrente ano, as inscrições para candidaturas ao edital de propostas de projetos entre o Institut Pasteur, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de São Paulo.

O principal objetivo da chamada é facilitar a colaboração em áreas prioritárias dos programas de pesquisa e saúde pública, particularmente no âmbito do acordo tripartite assinado entre o Institut Pasteur, a Fiocruz e a USP.

As propostas deverão apresentar em suas equipes ao menos um pesquisador do Institut Pasteur, um pesquisador da Fiocruz e um docente da USP.
Para conferir o edital completo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de julho de 2017

“Ensemble Mentemanuque” encanta auditório no Teatro Municipal em São Carlos

Em mais um concerto da série Concertos USP / Prefeitura Municipal de São Carlos (Edição 2017), promovido pelo Grupo Coordenador de Cultura e Extensão da USP de São Carlos, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prefeitura Municipal de São Carlos, e Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP), coube ao grupo de música de câmara Ensemble Mentemanuque encantar todos quantos participaram desse evento ocorrido no dia 28 de junho último, no Teatro Municipal de São Carlos, que registrou, uma vez mais, lotação esgotada.

Fundado em 1993 e, desde então, sob a direção artística do Prof. Rubens Russomanno Ricciardi, o Ensemble Mentemanuque é um grupo de música de câmara voltado principalmente à divulgação da música brasileira contemporânea e a recuperações histórico-musicológicas (numa relação indissociável entre composição, interpretação/execução e pesquisa musical).

Constituído inicialmente por solistas da OSRP – Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, o Ensemble Mentemanuque também conta, desde 2002, com os solistas (docentes, alunos e funcionários) do Curso de Música de Ribeirão Preto da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da USP). Finalmente, desde 2011, o Ensemble Mentemanuque passa a ser integrado por solistas do Departamento de Música da FFCLRP-USP e, em especial, da USP-Filarmônica. Desde 2012, suas atividades estão também estreitamente relacionadas com o Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM) da FFCLRP-USP.

No exterior, o Ensemble Mentemanuque já se apresentou na Sala de Concertos da Academia de Música da Basileia (Suíça); no Teatro Municipal de Münster (Alemanha) em trabalho conjunto com a Universidade de Münster; no Teatro Savoia em Campobasso (Itália); no Museu Internacional de Cerâmica de Faenza (Itália) e no Teatro Municipal de Cento (Itália), em trabalho conjunto com a Escola de Música Municipal de Faenza – sempre com repertório de música brasileira e, em especial, com apresentação de obras dos compositores da USP de Ribeirão Preto.

O Ensemble Mentemanuque tem na sua constituição os seguintes membros: Rubens Russomanno Ricciardi (piano e direção); Janaina Lemos (soprano); Felipe Rissatti (contratenor); Luis Felipe Sousa (baixo); Alexandre Rosa (flauta); Gilberto Ceranto (violino); Renan de Melo Santos (violino); Walisson Higor da Cruz (violoncelo) e Giovana Ceranto (cravo).

O repertório apresentado no concerto do dia 28 esteve organizado da seguinte forma:

Sonata para cravo com acompanhamento de violino (Johann Schobert); Sonata em lá maior – para violino e cravo; Fuga canônica – da Oferenda Musical para violino e cravo / Esurientes implevit bonis – ária do Magnificat paracontratenor, flauta, violino, violoncelo e cravo (Johann Sebastian Bach); Delizie, contenti – para contratenor, dois violinos, violoncelo e cravo (Francesco Cavalli); Ich woolt’, meine lieb’ ergösse sich – para soprano, contratenor e piano (Felix Mendelssohn-Bártholdy); Melodia sentimental – para soprano, violoncelo e piano (Heitor Villa-Lobos); Quem sabe – modinha violoncelo e piano, para soprano (Antônio Carlos Gomes); Après un revê – para baixo e piano (Gabriel Fauré); La dama blanca – para baixo e piano (Rubens Russomanno Ricciardi); e Erlkönig – para baixo e piano (Franz Schubert).

Neste mês de julho não haverá concerto, sendo que o próximo está agendado para dia 30 de agosto, às 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos.

(Fotos de André Estevão – FFCLRP-USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de junho de 2017

A ciência que ELAS fazem

Não é novidade dizer que mulheres não recebem os mesmos holofotes que homens por suas conquistas científicas- mesmo que a história não seja pródiga em trazer inúmeros exemplos de pesquisadoras que desenvolveram estudos que são, hoje, referência no mundo acadêmico (e fora dele).

Felizmente, iniciativas que exaltem as conquistas científicas feitas por mulheres têm, cada dia mais, ganho espaço, e uma delas foi lançada recentemente pelas alunas, Jacqueline Garutti Lopes (IFSC/USP) e Juliana Gimenez (ICMC/USP), coordenadas por Thaís Jordão, docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), com o ciclo mensal de seminários “Ciência que elas fazem”.

A ideia começou a ganhar corpo após a exposição “Elas: expressões de matemáticas brasileiras”, realizada no ICMC em março deste ano, em comemoração ao dia das mulheres. “Foi a partir dessa exposição que começamos a refletir sobre o fato de que o trabalho de mulheres na ciência é pouco divulgado, não só nos dias de hoje, mas historicamente. Nossa ideia inicial era fazer esse tipo de divulgação nas escolas, trazendo informações sobre as mulheres na ciência, e estimulando alunas do ensino médio a seguir essas carreiras”, relembra Juliana.

A partir de então, Juliana e Jaqueline conversaram com Thaís, e a ideia ganhou um novo formato, resultando no “Ciência que elas fazem”, no qual alunas, docentes e pesquisadoras da USP São Carlos e de outras universidades e instituições de pesquisa têm a oportunidade de mostrar seus trabalhos ou, simplesmente, falar sobre as pesquisas de outras mulheres, de maneira simples e descomplicada, permitindo que todos compreendam e tenham conhecimento destes trabalhos, mesmo que não estejam relacionados às suas áreas de pesquisa. “Gostaríamos que, de alguma forma, esse seminário auxilie na permanência de mulheres nos cursos oferecidos na USP São Carlos, mas queremos também que isso estimule as mulheres, em geral, a ingressar em carreiras científicas”, afirma Jacqueline.

O “Ciência que elas fazem” ocorre na última ou penúltima quarta-feira de cada mês, às 13 horas, no auditório do ICMC “Fernão Stela”. O seminário é aberto ao público e todos estão convidados a participar- como espectadores e palestrantes.

Para mais informações sobre a programação ou sobre o “Ciência que elas fazem”, acesse https://thsjordao.wixsite.com/elascientistas

28 de junho de 2017

Feira reuniu 55 clubes de ciências no Campus USP São Carlos

No último domingo (25), no Salão de Eventos do Campus USP FEIRA_DE_CeT_CEPOF_2017_1_250São Carlos, o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF/FAPESP) e a Diretoria de Ensino – Regional São Carlos realizaram a Feira de Ciência e Tecnologia do CePOF/USP-2017, que reuniu 55 clubes de ciências, formados por alunos de escolas públicas das cidades paulistas de Corumbataí, Descalvado, Dourado, Ibaté, Itirapina, Ribeirão Bonito e São Carlos (incluindo os distritos de Água Vermelha e Santa Eudóxia), que apresentaram os projetos que desenvolveram com os kits educativos do programa Aventuras na Ciência, dedicados às áreas de astronomia, biologia, geofísica, matemática, física óptica, cores, química e termodinâmica.

Nessa edição do evento, a adesão de clubes foi tão alta – na feira que se realizou no ano passado, participaram 30 equipes – que a organização não incluiu a participação de escolas particulares. Além do maior número de clubes, a qualidade dos trabalhos também foi outro destaque do evento: “Os trabalhos dessa Feira estão em um nível muito mais elevado do que os do ano passado. Os alunos, no ano passado, estavam pedindo auxílio aos professores. Este ano, não. Eles mesmos [os alunos] estão explicando, estão respondendo a todas as argumentações”, disse a Dra. Wilma Barrionuevo, integrante do CePOF.

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Wilma Barrionuevo e Silvana Belotti

Silvana Belotti, Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Carlos, destacou a importância de professores estimularem, em seus alunos, o interesse pela pesquisa. “Aconteceu um crescimento científico dentro das escolas. Escolas que não tinham clube criaram seus clubes; as escolas que tinham clubes aumentaram o número de clubes. E isso foi, para nós, muita satisfação”.

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Débora Gonzalez

Débora Gonzalez Costa Blanco, Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, destacou o prazer dos jovens em desenvolver os projetos de ciência; o potencial que esses alunos têm para ingressar em uma universidade pública; e o auxílio que iniciativas como a Feira oferecem para que o público pré-universitário esteja suficientemente preparado para se formar em instituições, como a USP. “A escola pública tem que marcar o seu espaço, porque, afinal de contas, nós temos todas as ações afirmativas, as cotas, as vagas que são reservadas a ela, e queremos ocupá-las da melhor maneira possível, com alunos bons”.

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Franciele Araújo

Na Feira, houve inclusive grupos que personalizaram marcadores de livros, em referência aos seus clubes, enquanto outros comercializaram as próprias ideias. Foi o caso de um grupo de sete alunos da Escola Estadual Professor Sebastião de Oliveira Rocha, de São Carlos. A estudante Franciele Araújo (16 anos), que faz parte da equipe, explicou que, com a infraestrutura da própria escola, seu grupo começou a estudar como se faz extração de óleos essenciais e, depois, obtiveram aromas de laranja, lavanda, limão e citronela.

Assim, os estudantes misturaram esses aromas e PROJETO_-_E_E_SEBASTIAO_250criaram produtos, como aromatizantes e sabonetes. Os alunos dessa escola e seus pais apoiaram tanto a ideia que os desenvolvedores do projeto empreenderam, comercializando os produtos. Franciele disse que todo o dinheiro arrecadado tem sido investido no desenvolvimento do projeto, que poderá ser aprimorado assim que os jovens empreendedores regressarem das férias escolares. “A gente ainda está com a ideia de, quem sabe, fazer um mini perfuminho ou aprimorar mais o nosso trabalho”.

Além dos clubes de ciências, pôde-se, por exemplo, conferir o planetário itinerante, bem como os aparelhos e experimentos do CePOF, e experimentos de física que foram apresentados por pessoal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Durante o evento, foram premiados clubes, professores e escolas participantes:

Ensino Fundamental

E.E. Jardim Zavaglia – São Carlos – Experimento: Análise Geológica do Cerrado

E.E. Prof. João Marmorato – São Carlos – Experimento: Comparação da Variação de

Temperatura entre dois planetas do Sistema Solar.

 

Ensino Médio

E.E. Jardim Zavaglia – São Carlos – Experimento: Cromatix: As Aventuras no mundo das Cores.

E.E. Sebastião de Oliveira Rocha – São Carlos – Experimento: Extração de óleos essenciais.

E.E. Sebastião de Oliveira Rocha – Experimento: Acidificação de uma solução de gás carbônico.

E.E. Antonio Militão – São Carlos – Experimento: Chuva ácida.

 

Escolas mais participativas

E.E. Sebastião de Oliveira Rocha – São Carlos: onze clubes de ciências

E.E. Luciano Ivo – Descalvado: sete clubes de ciências

E.E. Joaquim de Toledo – Itirapina: cinco clubes de ciências

 

Professores mais participativos

Claudio Goyano: orientou sete clubes de ciências

James Coleman: orientou cinco clubes de ciências

Isabel Kakuda e Sergio Rodrigues: cada professor orientou três clubes de ciências

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de junho de 2017

USP e as Profissões no interior: Milhares conferiram atividades do IFSC

ESTANDE_IFSC_2017_USP_E_PROFISSES_CAMPI_INTERIOR__DEST_250Milhares de pessoas conferiram as atividades promovidas pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na 15ª edição da USP e as Profissões 2017 (Feira Campi Interior) que ocorreu nos dias 22 e 23 de junho, no Centro de Convenções da Área II do Campus USP São Carlos. Promovida pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (PRCEU/USP), a Feira é uma oportunidade para que o público pré-universitário interessado em ingressar na graduação da USP interaja com alunos, pesquisadores e docentes da Universidade, podendo se informar sobre os pormenores dos cursos, bem como das formas de acesso e das iniciativas de permanência estudantil da USP, e do mercado de trabalho.

O educador Herbert Alexandre João coordenou as atividades do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) na Feira, tendo representado a Unidade na comissão organizadora do evento. Segundo ele, das 17.570 pessoas que visitaram o local, milhares estiveram na tenda cultural onde aconteceram edições do Show da Física, compostas por demonstrações de experimentos geralmente apresentados durante o Programa Universitário por Um Dia, que periodicamente atrai visitas de alunos do ensino médio ao Campus USP São Carlos; duas mil visitaram o planetário itinerante do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CePOF/FAPESP); e centenas conheceram o EDUCADOR_HERBERT_ALEXANDRE_JOO_250estande do IFSC onde, além da exposição de instrumentos dedicados à explicação de alguns conceitos físicos, puderam conferir uma mostra com aparelhos desenvolvidos na Unidade, que exemplificaram as diferentes aplicações da física, como, por exemplo, na área da saúde, para a qual foram desenvolvidas metodologias para o tratamento de osteoartrose e onicomicose, baseado no uso de luz. Essa exibição, segundo Herbert, teve como finalidade mostrar que o empreendedorismo é também uma característica da física.

Outro propósito do estande foi a divulgação dos cursos oferecidos pelo Instituto (Bacharelado em Física, Bacharelado em Física Computacional, Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares e o curso interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas) e das PROF_DR_JOAO_RENATO_CARVALHO_MUNIZ_250oportunidades profissionais para físicos. De acordo com o Prof. Dr. João Renato Carvalho Muniz (IFSC/USP), geralmente a função do físico é o aspecto que mais intriga aqueles que visitam os estandes da Unidade, nas edições do evento. “O físico está em todos os lugares. Então, na verdade, é uma pergunta difícil de se responder. O físico faz muita coisa. Muita coisa”, explicou, citando a educação (níveis básico e superior), computação e a biologia, como alguns exemplos de áreas em que um físico pode atuar.

Na segunda-feira (22), as Profas. Dras. Manuela Vecchi (IFSC/USP) e Thaís Jordão (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP) conversaram com dezenas de visitantes, a respeito da igualdade de gênero na ciência. PROFA_DRA_MANUELA_VECCHI_250Segundo a Profa. Manuela, ainda há um preconceito contra a atuação das mulheres na ciência e foi importante chamar a atenção dos jovens participantes, principalmente do público masculino, para que percebessem que essa questão é uma realidade não só brasileira. “As pessoas falam que esse preconceito não é uma verdade, porque não estão acostumadas a perceberem o que acontece aos seus redores”, disse ela: “Fatores culturais e sociais fazem com que o mundo tenha 50% de mulheres, mas que a ciência não seja feita por 50% de mulheres”.

Outros docentes do Instituto também participaram de sessões de bate-papo com os participantes. No dia 23, por exemplo, o Prof. João Renato apresentou uma palestra, em que falou sobre as formas de ingresso e as ações de apoio à permanência estudantil na USP, o IFSC e o mercado de trabalho.

Confira algumas imagens da 15ª edição da Feira:

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

Colloquium diei: Desafios e pesadelos da resistência a antibióticos

ANA_DARINI_250Decorreu nesta sexta-feira (23), pelas 10h30, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), no âmbito do Colloquium diei, a palestra Desafios e pesadelos da resistência a antibióticos, apresentada por Ana Lúcia da Costa Darini, Professora Titular da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP de Ribeirão Preto.

A Profa. Ana Lúcia graduou-se em Farmácia Bioquímica pela USP, onde especializou-se em microbiologia clínica e desenvolveu o mestrado e doutorado em ciências biológicas. Entre 1998 e 1999, realizou pós-doutorado no Laboratório Central de Saúde Pública – CPHL, na Inglaterra.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2017

High-Energy Physics Seminars: Exploring the high energy frontier

No High-Energy Physics Seminars que se realizou na tarde de 21 de junho, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a oscilação de neutrinos foi o tema que norteou a apresentação Exploring the high energy frontier with neutrinos, ministrada pelo Prof. Dr. Orlando Peres, do Instituto de ORLANDO_PERES_250Física “Gleb Wataghin” da Universidade Estadual de Campinas (IFGW/UNICAMP).

O docente é graduado em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutor em física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), tendo pós-doutorado pela USP, Universidade de Valência (Espanha), UNICAMP e Centro Internacional de Física Teórica – ICTP (Itália).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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