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24 de agosto de 2021

USP lança projeto móvel social com atividades culturais e científicas

A USP inaugura nesta quinta-feira (26) os eventos públicos e gratuitos com as unidades móveis do projeto “USP na Comunidade”, dando início a atividades sociais em todo o Estado de São Paulo. As duas carretas, nomeadas de “Saúde e Ciência” e “Cultura e Educação”, serão apresentadas no Memorial da América Latina, no bairro da Barra Funda, Zona Oeste da capital, em uma programação que segue até o domingo (29). Os novos veículos são equipados com salas de aula e palestras, contém telas de projeção para apresentações externas e transportam uma ampla variedade de materiais didáticos e científicos.

A iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) dá início a diversas ações que deverão ser desenvolvidas fora dos campi da USP na capital e no interior. As atividades são baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A meta é promover a integração com as comunidades locais e contribuir para melhorias na qualidade de vida, permitindo que docentes, estudantes de graduação e de pós-graduação, além de servidores da USP, promovam atividades de extensão em suas áreas de especialização.

O reitor da USP, professor Vahan Agopyan, destaca que a proposta segue exemplos no exterior e visa ampliar a interação social. “As universidades do mundo todo têm se debruçado na importante discussão sobre a terceira missão das instituições, que vai além das ações de extensão universitária. Hoje é essencial a contribuição das universidades na criação de conhecimentos que contribuam para elevar o bem-estar humano e a sustentabilidade e, durante a pandemia da covid-19, esses esforços se tornaram mais evidentes”, afirma.

Para a pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, professora Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, o aspecto social do projeto foi decisivo para sua implementação. “As unidades móveis ‘USP na Comunidade’ representam a concretização de um esforço conjunto. São duas carretas para a USP estabelecer uma via de mão dupla com a sociedade, oferecendo à população atividades que transmitem o conhecimento e a excelência do que produzimos na Universidade, buscando uma sincronia relevante com a comunidade e, mais do que isto, oferecendo ações que impactam positivamente na vida das pessoas.”

A inauguração oficial e apresentação pública dos veículos no Memorial da América Latina seguirão todos os protocolos sanitários para que o público em geral participe de diversas ações culturais e científicas, totalmente gratuitas.

Para o evento de inauguração, a unidade móvel “Saúde e Ciência” vai promover testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites com os visitantes. O Centro de Referência em Alimentação e Nutrição (CRNutri) da Faculdade de Saúde Pública da USP vai exibir filmes e distribuir materiais educativos sobre alimentação sustentável e plantas alimentícias não convencionais. Também serão realizadas oficinas de biossegurança sobre a covid-19 e uma roda de conversa sobre a prevenção do HIV com a parceria do Unaids no sábado (28), a partir das 10 da manhã.

Já a unidade móvel “Cultura e Educação” vai promover atividades interativas com objetos do projeto Matemateca. O acervo do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP provoca a curiosidade dos visitantes a partir de peças criativas e desafiantes.

Serviço:

Quando | De 26 a 29 de agosto de 2021, das 10h às 16h00. Evento inaugural dia 26 às 10h30.
Onde | Memorial da América Latina. Praça da Sombra, ao lado do Prédio da Administração
Acesso pelos portões 8 e 9. Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, São Paulo-SP.

Programação completa

Cultura e Educação

26 a 29/08 (quinta a domingo)
10h às 19h: Exposição Matemateca com mediadores da USP.
Confira mais aqui.

Saúde e Ciência

26 e 27/08 (quinta e sexta) 

10 às 16h
Testagem rápida de HIV, sífilis, hepatite B e hepatite C – ONG Barong (exceto dia 27/08);
Orientação e distribuição de material educativo;
Aferição da pressão arterial;
Varal da diversidade: personalidades negras;
Exposição de painéis da Declaração dos Direitos Humanos;
Exposição da obra de arte “Asas da Liberdade”;
Exibição da exposição virtual dos Direitos Humanos;
Exibição do documentário “Saúde do homem” e “Projeto balaio”.

10 às 15h
Distribuição do autoteste de HIV, sob supervisão – CRT/DST/aids – 10-16h Distribuição de preservativos e gel lubrificante.

11h e 15h
Oficinas de biossegurança Covid-19: uso, limpeza e descarte correto da máscara, como higienizar adequadamente as mãos com álcool gel (70%).

28 e 29/08 (sábado e domingo)

10 às 16h
Testagem rápida de HIV, sífilis e hepatites B/C – ONG Barong;
Varal da diversidade: personalidades negras;
Exposição de painéis da Declaração dos Direitos Humanos;
Exposição da obra de arte “Asas da Liberdade”;
Exibição da exposição virtual dos Direitos Humanos;
Exibição do documentário “Saúde do homem” e “Projeto balaio”;

Distribuição de preservativos e gel lubrificante;
Orientação prevenção Covid-19 e distribuição de material educativo;

Aferição da pressão arterial.

10 às 15h
Distribuição do autoteste de HIV, sob supervisão – CRT/DST/aids (sábado).

10 às 12h
Roda de conversa sobre prevenção do HIV – Silvia Almeida UNAIDS (sábado).

14h às 16h
Exibição do filme “Cartas para além do muro” com diretor André Canto (sábado).

11h e 15h
Oficinas de biossegurança Covid-19: uso, limpeza e descarte correto da máscara, como higienizar adequadamente as mãos com álcool gel (70%).

(Texto: PRCEU/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de agosto de 2021

Exposição virtual assinala os 40 anos do CDCC-USP

Em maio de 2020, o Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo (CDCC-USP) completou 40 anos e idealizou uma exposição comemorativa para ocorrer no edifício sede, que não aconteceu devido à pandemia, mas que foi adaptada ao formato virtual para chegar à comunidade.

A exposição está hospedada no site comemorativo,  no qual o visitante poderá fazer um tour virtual na sala de exposições e conhecer as principais ações do CDCC ao longo desses anos, bem como conhecer o prédio onde está situado.

O site também mostra vídeos curtos com depoimentos de usuários e colaboradores do CDCC, ajudando a reconstruir sua história e a promover o entendimento sobre o seu impacto social.

O visitante poderá, ainda, conhecer a história anterior à ocupação do prédio sede pela USP, “folheando” algumas fotos e registros antigos da Sociedade Italiana Dante Alighieri, que construiu e ocupou esse edifício histórico, hoje tombado como patrimônio cultural.

A missão educadora do CDCC também se fez presente na elaboração desta exposição e tour virtual, cuja equipe realizadora foi composta essencialmente por estudantes dos cursos do campus USP São Carlos, supervisionados por docentes da USP e pela equipe de servidores do CDCC.

Destaque deve ser dado à parceria estabelecida com o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP, que tornou possível o tour virtual

Visite a exposição, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de agosto de 2021

“Research & Learning Networking – Sparking Collaboration for a Sustainable World”

A “Australia-Brazil Women’s Research Engineers Network” (WREN) e o Escritório USP Mulheres, como parceiro e promotor da  rede WREN, realizam no dia 30 de agosto, entre as 19h00 e as 21h20. o terceiro seminário dedicado a alunas e alunos de graduação e de pós-graduação, pesquisadoras, pesquisadores e docentes de Engenharia subordinado ao tema “Research & Learning Networking – Sparking Collaboration for a Sustainable World”.

O evento tem como proposta estabelecer networking e discutir oportunidades de colaboração, buscando relacionar seus trabalhos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS, em português; SDG, na sigla em inglês) da agenda ONU 2030.

A primeira parte será composta por palestrantes que abordarão os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e experiências de aplicação para recursos de pesquisa e colaboração de ensino.

A segunda parte tem como foco o estabelecimento de networking. Serão cinco salas simultâneas, nas quais cada pequeno grupo discutirá possibilidades de colaboração relacionadas a um dos ODS selecionados. Cada sala contará com o apoio de uma moderadora.

Ao final, os tópicos discutidos em cada sala serão brevemente apresentados.Os seminários da WREN serão online, gratuitos e abertos para todas e todos!

Esse evento será realizado em inglês.

Para se inscrever, clique AQUI.

Sobre a WREN

Com o objetivo de ampliar as oportunidades de colaboração internacional de ensino e o acesso a financiamentos de pesquisa, além de compartilhar experiências e tecnologias entre Brasil e Austrália, a “Women’s Research Engineers Network” (WREN), rede de pesquisadoras em Engenharia no Brasil e na Austrália, está sendo construída.

A estruturação da WREN visa a mitigar as desigualdades de gênero existentes na área de Engenharia e a assegurar a representação das mulheres nas respostas à pandemia, em consonância com as recomendações da ONU sobre as mulheres e meninas no centro dos esforços de recuperação da Covid-19.

Com o suporte da Commonwealth por meio do Council on Australia Latin America Relations (COALAR), Departamento de Relações Exteriores e Comércio, o projeto busca fortalecer as relações entre Austrália e América Latina por meio de tecnologias digitais, contribuindo para a recuperação econômica pós-Covid. A Austrália e o Brasil consideraram o investimento em infraestrutura como um aspecto central na reconstrução de suas economias.

Entre maio e setembro de 2021, serão realizados cinco seminários mensais com o intuito de fomentar o intercâmbio entre as pesquisadoras de Engenharia em relação às suas experiências profissionais, aspectos culturais e discussões sobre as barreiras e estratégias para promoção da igualdade de gênero na academia, considerando outros marcadores interseccionais. Uma plataforma online será lançada para conectar as mulheres pesquisadoras na engenharia e dar visibilidade às possibilidades de colaborações, parcerias e intercâmbios profissionais. Ao final do projeto, um relatório com boas práticas para a promoção da igualdade de gênero será elaborado e apresentado aos órgãos internos das universidades envolvidas buscando apoio para sua implementação.

A iniciativa é liderada pela Universidade de Wollongong (UOW, Austrália) e conta com o apoio e colaboração da Universidade de São Paulo (USP, Brasil), por intermédio do Escritório USP Mulheres e da Escola de Engenharia de São Carlos. Ambas as instituições participam da University Global Partnership Network (UGPN), rede acadêmica que se propõe a criar uma base para a colaboração internacional, permitindo que membros de algumas das melhores universidades do mundo trabalhem juntos em questões de importância global.

Confira a programação:

Research & Teaching Networking: Sparking Collaboration for a Sustainable World

Parte 1 (60min) – Palestras

*Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – Prof. Jennifer Martin (Deputy Vice-Chancellor Research and Innovation, University of Wollongong – UOW);

*Como aplicar para um grant abordando os ODS – Lia Sherwood (Research Development and Impact Manager, UOW);

*Formas de colaboração focadas no ensino (perspectiva australiana) – Prof. Belinda Gibbons (Deputy Associate Dean Education, UOW);

*Formas de colaboração focadas no ensino (perspectiva brasileira) – Profa. Dra. Vera Lúcia Arantes (Professora da Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo – USP);

Parte 2 (50 min) – Networking

A parte 2 será dividida em duas sessões de 25 min cada.

Em cinco salas temáticas, participantes poderão compartilhar seus interesses em pesquisa e ensino relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e discutir possíveis colaborações. Após a primeira sessão, é possível mudar de sala ou permanecer na mesma para aprofundar a discussão. 

Os temas das salas serão:

*ODS 5 – Igualdade de gênero – Moderação: Profa. Dra. Talita Martins Lacerda (USP);

*ODS 6 – Água potável e saneamento – Moderação: (nome a confirmar);

*ODS 7 – Energia limpa e acessível – Moderação: Profa. Dra. Maria Cristina (UNICAMP);

*ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura – Moderação: Dr Leela Kempton (UOW);

*ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis – Moderação: Prof. Pascal Perez (UOW);

Parte 3 (20 min) – Fechamento

*Panorama dos moderadores sobre as discussões em cada sala;

*Encerramento;

Research & Teaching Networking: Sparking Collaboration for a Sustainable World

Block 1 (1 hour) – Guest Speakers

*The United Nations Sustainable Development Goals (SDGs)* – Prof. Jennifer Martin (Deputy Vice-Chancellor Research and Innovation, University of Wollongong – UOW) ;

*How to write a successful grant application to address SDGs – Lia Sherwood (Research Development and Impact Manager, UOW);

*Ways to collaborate – teaching focused (Australia perspective) – Prof. Belinda Gibbons (Deputy Associate Dean Education, UOW);

*Ways to collaborate – teaching focused (Brazil perspective)- Prof. Vera Lúcia Arantes (Professor at Escola de Engenharia de São Carlos, University of São Paulo – USP);

Block 2 (50 mins) – Networking

Block 2 will have two networking sessions, each held for 25 min.;

There will be five breakout rooms with each focusing on an SDG. Participants will have the opportunity to discuss their research and teaching interests related to the SDG and meet potential collaborators. After the first session, you may either swap rooms, or stay in the same room to develop the conversation deeper.

The available breakout rooms are:

*SDG 5 – Gender equality – Moderator: Prof. Talita Martins Lacerda (USP);

*SDG 6 – Clean water and sanitisation – Moderator: TBC;

*SDG 7 – Affordable and clean energy – Moderator: Prof. Maria Cristina (UNICAMP);

*SDG 9 – Industry, innovation, and infrastructure – Moderator: Dr Leela Kempton (UOW);

*SDG 11 – Sustainable cities and communities – Moderator: Prof. Pascal Perez (UOW);

Block 3 (20 mins) – Wrap Up

*Overview from moderators (interesting things discussed in each room);

*Closing remarks;

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de agosto de 2021

USP promove feira de profissões on-line pela segunda vez consecutiva

Foto de arquivo (antes da pandemia)

Pelo segundo ano consecutivo, tradicional evento acontece em versão digital, totalmente gratuita, com lives, estandes virtuais, vídeos exclusivos e informações sobre cursos, carreiras, ingresso na Universidade e políticas de permanência estudantil.

Um dos maiores e mais tradicionais eventos da USP na área de extensão e relacionamento com a sociedade, a Feira USP e as Profissões vem sendo marcada, há 20 anos, por uma intensa participação de jovens em busca de seu futuro profissional. A cada edição, o público tem contato com professores e pesquisadores, além de estudantes universitários, possibilitando conhecer de perto os cursos e carreiras, tirar dúvidas e ampliar horizontes. Também são oferecidas atividades culturais, exibições de acervos, orientação vocacional e informações de políticas de acesso e permanência estudantil.

Em 2020, diante da pandemia de covid-19, a Universidade se viu com o desafio de preparar um evento com os mesmos conteúdos, porém de forma digital. Por não ser presencial, a Feira USP e as Profissões foi realizada em edição única, abrangendo todos os campi da USP. Na ocasião, mais de 1 milhão de pessoas tiveram acesso à primeira edição virtual do evento, expandindo o alcance para outros estados e para diversos países em uma ação de democratização do ensino público e de redução da evasão escolar. Em um comparativo com as duas versões presenciais de 2019, uma na capital e outra no interior de São Paulo, houve um aumento de mais de 1000% em participação.

Com o sucesso alcançado e as restrições ainda necessárias para grandes eventos presenciais, em 2021 o evento será oferecido mais uma vez nos moldes digitais. Nos dias 2 e 3 de setembro de 2021, todas as unidades de ensino e pesquisa, museus e institutos estarão compondo uma programação dinâmica e interativa. Serão lives, bate-papos, vídeos exclusivos e conteúdos culturais, sempre oferecendo ao público informações e atividades elaboradas pelas equipes de seus 142 cursos, em oito campi, além dos museus e órgãos de cultura.

A participação no evento é totalmente gratuita e não demanda inscrições prévias, bastando acessar o site uspprofissoes.usp.br.

Para a professora Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP, o formato digital se comprovou eficaz para ampliar o alcance da feira. “Esperamos em breve novamente receber presencialmente o público em nossos espaços, mas certamente manteremos também o oferecimento de conteúdos online, que chegam para aqueles que estão mais distantes sem as barreiras do deslocamento. A enorme quantidade de acessos na edição de 2020 demonstra a demanda que existe por estas informações entre os jovens e nosso comprometimento é democratizar cada vez mais o acesso à Universidade”, afirma.

A pró-reitora ressalta ainda o trabalho da equipe e das unidades de ensino para garantir a qualidade e o dinamismo da Feira. “Não se trata apenas de um mero site com textos e vídeos”, explica. “Todo o conteúdo está sendo montado de forma específica para o evento, com muitas horas de transmissões ao vivo, interações, vídeos e atividades produzidos exclusivamente para esta edição”.

“Os bastidores das ciências do mar: curiosidades biológicas e experiências pessoais de um cientista”; “Oficina de extração de DNA”; “A arte no preparo de medicamentos: o papel da farmacotécnica e nanotecnologia”; “Seminário: Arquitetura de Computadores”; “Empreendedorismo e Startup”; “As cavernas e as Geociências”; e “A carreira do internacionalista” são algumas das dezenas de palestras e oficinas que os estudantes poderão conferir na Feira USP e as Profissões.

As atividades culturais também serão contempladas. A partir de bate-papos, os participantes poderão conhecer diversas atividades que são oferecidas no Parque CienTec, incluindo Planetário, brinquedos de física e outras atrações. Haverá diversas atividades com Coralusp, como o projeto Quarentécnica que traz técnicas vocais preparadas pelos especialistas e lives e vídeos sobre o músico de orquestra com a Osusp, entre diversas outras atrações.

Entre as atrações mais procuradas nas edições anteriores, o “Show da Física” e a Orientação Profissional do Instituto de Psicologia (IP) da USP também estarão na edição digital. O primeiro traz experimentos lúdicos há mais de 25 anos de forma descomplicada para os estudantes. Já a orientação vocacional terá estande virtual próprio para auxiliar os jovens na procura de sua profissão.

Serviço
Feira USP e as Profissões 2021 – Edição Digital
Quando | 2 e 3 de setembro de 2021 (quinta e sexta) das 10h às 16h.
Quanto | gratuito, sem necessidade de inscrição
Endereço | uspprofissoes.usp.br

Contato para dúvidas e informações | uspprofi@usp.br

(Texto: Elcio Silva /PRCEU-USP)

 Assessoria de ComunicaçãoIFSC/USP

23 de agosto de 2021

Retorno às atividades presenciais na Universidade de São Paulo. Portaria GR 7670 (12/08/2021) consolidada pela Portaria 7671 – USP

“D.O.E.: 13/08/2021

[Consolidada] Portaria GR Nº 7670 de 12 de agosto de 2021

(Alterada pela Portaria GR 7671/2021)

Dispõe sobre o retorno às atividades presenciais na Universidade de São Paulo.

O Reitor da Universidade de São Paulo, usando de suas atribuições legais, com fundamento no art 42, I, do Estatuto, e considerando que:

1. o interesse maior da Universidade é a proteção da vida e da saúde de toda a comunidade;
2. as atividades desenvolvidas dentro dos diversos campisão bem diferenciadas e complexas, razão pela qual diretrizes generalizadas demandarão ajustes e adaptações às diferentes realidades locais;
3. tanto os alunos como os professores e servidores técnicos e administrativos estão exaustos pelas demandas decorrentes das atividades remotas;
4. o afastamento de alunos dos campié prejudicial, principalmente para os que necessitam do apoio institucional;
5. o grande diferencial de uma universidade de pesquisa como a USP é oferecer o ensino num ambiente de pesquisa, situação esta que não está ocorrendo regularmente desde março do ano passado, o que pode resultar num possível prejuízo à formação dos nossos alunos;
6. as aulas práticas, tanto as laboratoriais, as de campo, como as visitas/viagens didáticas, são parte integrante da formação do estudante e estão bastante prejudicadas ou vêm sendo substituídas por outras atividades;
7. a eventual redução do trabalho laboratorial ou de campo dos alunos de pós-graduação não é desejável para a manutenção dos prazos de conclusão dos programas;
8. além das pesquisas relativas ao combate da pandemia, que vêm sendo conduzidas num ritmo muito intenso, há outros estudos em andamento, importantes para a sociedade, que por conta da restrição das atividades não estão se desenvolvendo no ritmo previsto;
9. com o avanço da vacinação, diversas atividades estão sendo retomadas nos municípios onde estão localizados os campi da USP;
10. na Universidade, várias Unidades, notadamente as vinculadas à área da saúde, já retomaram, presencialmente, quase todas as suas atividades;
11. no momento, a maior parte dos docentes e dos servidores técnicos e administrativos tomaram pelo menos a primeira dose de uma das vacinas disponíveis, que uma boa parte deles já recebeu a segunda dose e, ainda, que parte do alunado também teve essa oportunidade.
Ponderando, ainda, que as diretrizes a seguir mencionadas:
1. podem ser alteradas num curto espaço de tempo, conforme o comportamento da pandemia;
2. podem ser adequadas às condições locais, pelos Dirigentes das Unidades;
3. devem observar, enquanto perdurar a pandemia e para garantir a proteção da vida e da saúde das pessoas, os protocolos de biossegurança, em particular o uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento social de um metro e evitar atividades que possam provocar aglomerações, baixa a seguinte

PORTARIA:

Artigo 1º – Todas as atividades de Educação Básica na Universidade de São Paulo, por terem regulamentação própria estabelecida pelo Conselho Estadual de Educação, devem ser retomadas presencialmente no dia 16 de agosto próximo.

Artigo 2º – O segundo semestre letivo de 2021 da Graduação, conforme decisão do Conselho de Graduação da Universidade, começará no próximo dia 16 de agosto, com as aulas teóricas inicialmente oferecidas de maneira remota.

Artigo 3º – O retorno das atividades presenciais de graduação será obrigatório para todos os alunos imunizados, a partir do dia 4 de outubro próximo, ressalvado o disposto nos artigos 7º-A e 7º-B desta Portaria, devendo-se observar os protocolos de biossegurança e as regras definidas pela Pró-Reitoria de Graduação e pela Unidade. (caput alterado pela Portaria GR 7671/2021)

1º – No retorno presencial dos alunos de graduação, dever-se-á priorizar as aulas práticas (laboratoriais, de campo ou de exercícios) e demais atividades definidas pela Unidade, considerando a necessidade de eventuais repetições dessas atividades, em virtude da existência de alunos que, pela idade, serão imunizados posteriormente.
§ 2º – No tocante às aulas teóricas, poderão continuar sendo remotas ou de modo misto (parte dos alunos presentes e os demais remotos), a critério da Unidade.

Artigo 4º – O retorno presencial das atividades de pós-graduação deve priorizar as atividades de pesquisa. O oferecimento das disciplinas bem como os exames e as defesas podem continuar de maneira remota neste ano, seguindo as orientações do Conselho de Pós-Graduação.

Artigo 5º – Todos os docentes e servidores técnicos e administrativos já imunizados deverão voltar ao trabalho presencial no próximo dia 23 de agosto, apresentando a respectiva comprovação de vacinação à chefia imediata.

1º – Os docentes e servidores técnicos e administrativos que ainda não estejam imunizados em 23 de agosto próximo deverão retornar ao trabalho presencial, conforme atinjam a sua imunização, ressalvado o disposto nos artigos 7º-A e 7º-B desta Portaria. (alterado pela Portaria GR 7671/2021)
§2º – Os docentes e servidores técnicos e administrativos que não se vacinaram por decisão própria não poderão retornar ao trabalho presencial, para não prejudicar as demais pessoas da comunidade. Excepcionalmente, terão eles até sete dias úteis, após a publicação desta Portaria, para iniciar a imunização e seguir as diretrizes aqui elencadas. A comprovação do cumprimento desta orientação evitará a incidência de medidas legais cabíveis.
§3º – Casos omissos e específicos relativos a este artigo devem ser notificados pelas chefias correspondentes ao DRH, para orientação.

Artigo 6º – Todas as atividades da Universidade que porventura ainda não estejam funcionando deverão ser retomadas a partir do próximo dia 23 de agosto.

Artigo 7º – Para efeitos do disposto nos artigos anteriores, entende-se por imunizadas as pessoas que tenham tomado a segunda dose ou dose única, conforme o caso, da vacina há pelo menos 14 dias.

Artigo 7º-A – As gestantes docentes, pesquisadoras, servidoras técnicas e administrativas, alunas e estagiárias, ainda que estejam completamente imunizadas, deverão permanecer afastadas das atividades presenciais, enquanto perdurar a emergência de saúde pública de importância nacional decorrente da Covid-19. (acrescido pela Portaria GR 7671/2021)

Artigo 7º-B – Excepcionalmente, por absoluta e inadiável necessidade local do serviço ou de natureza acadêmica, os docentes, pesquisadores, servidores técnicos e administrativos, alunos e estagiários poderão, a critério dos Dirigentes das Unidades, retornar imediatamente ao trabalho presencial e às atividades acadêmicas presenciais, desde que tenham recebido a primeira dose da vacina. (acrescido pela Portaria GR 7671/2021)

Parágrafo único – Caberá aos Dirigentes das Unidades zelar para que as pessoas, de que trata o caput, completem o esquema vacinal nos prazos determinados pelas autoridades sanitárias.

Artigo 8º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Reitoria da Universidade de São Paulo, 12 de agosto de 2021.

VAHAN AGOPYAN
Reitor”

(Versão original – AQUI).

Acesse também  a página “USP – Retorno Seguro” (AQUI)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de agosto de 2021

Diretor do IFSC/USP ministra Aula Magna na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos

O diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, foi o palestrante convidado para proferir a Aula Magna para os trinta e dois alunos aprovados na primeira turma do Curso Técnico de Enfermagem do Instituto de Ensino e Pesquisa da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, um evento que ocorreu no dia 16 deste mês, naquela instituição.

“Desafios atuais na Saúde e como a tecnologia poderá ajudar” foi o tema  abordado pelo nosso docente e pesquisador em sua Aula Magna, onde explanou a importância que os profissionais de enfermagem têm no seio da sociedade e sua relevância no contexto da saúde pública.

Ao se referir aos estudantes, o Prof. Bagnato enfatizou que eles deverão sempre procurar uma formação adequada ao longo de suas carreiras, já que são o principal apoio dos pacientes, e, por isso, são considerados servidores de uma causa muito própria e particular, sendo que, por esses fatos, todos eles deverão estar a par das tecnologias que podem auxiliá-los no desempenho de suas funções.

(Com informações da SCMSC / Foto: SCMSC)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de agosto de 2021

A água metálica

Figura 2 – A gota de Cloro-Potássio, sem vapor de água, tem cor prateada, com diâmetro aproximado de 5 mm. Na presença de vapor de água, ela adquire uma forte tonalidade amarelo-ouro [(c)…(f)]. É a água metálica. Em (g), a cor da película passa a ser bronze; em (h), roxo azulado e em (i), branco acinzentado (com a formação de hidróxidos alcalinos) (Crédito: P.E. Mason et al 3)

Por: Prof. Roberto N. Onody *

Desde pequenos aprendemos o quão perigoso é uma descarga elétrica se estivermos imersos na água. Quando uma tempestade se aproxima, devemos sair da piscina ou da água do mar. A água, como a encontramos na natureza, é uma boa condutora de eletricidade. Isso ocorre, porque a água é um ótimo solvente e nela encontramos sais minerais e outras substâncias dissolvidas. A água pura, formada somente por moléculas de H2O, é um isolante.

Para entendermos melhor a posição que a água ocupa como condutora elétrica, precisamos compará-la com outros materiais. A resistência elétrica R de um material é diretamente proporcional ao seu comprimento L e inversamente proporcional à secção transversal A do fluxo de carga elétrica, isto é, R = ρ L/A, onde ρ é a constante de proporcionalidade (que, na verdade, depende da temperatura) denominada resistividade elétrica. O inverso da resistividade é a condutividade elétrica σ = 1/ρ.

Na Tabela ao lado, apresentamos a condutividade elétrica (medida a 20oC) de alguns materiais 1.

Consultando a tabela, vemos que a condutividade elétrica é uma quantidade que varia por 32 ordens de grandeza… de 10 – 25 a 10 7. Pela enorme densidade de elétrons livres, os metais encabeçam a lista como os melhores condutores elétricos; no centro, temos os semicondutores como o Arsenieto de Gálio e, fechando a tabela, temos os melhores isolantes elétricos como o Teflon. Vemos que a água ocupa uma posição intermediária.

Tentativas de metalizar a água por aumento de pressão sobre o gelo, até aqui, não tiveram nenhum sucesso. Segundo Hermann et al. 2, a pressão necessária para obter água metálica é da ordem de 48 milhões de atmosferas!… um valor inacessível hoje nos laboratórios. Pressões dessa ordem de grandeza, só podem ser encontradas no interior de grandes planetas ou de estrelas.

Uma equipe internacional de cientistas3 encontrou uma alternativa muito criativa para o problema – conseguiram metalizar a água, lançando vapor de água diretamente sobre gotas de uma liga metálica de Sódio-Potássio. Essa liga é um metal alcalino (ou seja, é um grande doador de elétrons) e, à temperatura ambiente, se encontra no estado líquido. Dessa forma, eles puderam não só ver, mas também filmar, a transição de fase vapor de água – água metálica (veja vídeo 4).

Figura 1 – Na câmera de vácuo, a liga de NaK goteja num ritmo de 10 gotas/segundo. Quando vapor de água entra na câmera, a uma pressão de 10 -7 atmosferas, forma-se sobre a superfície da gota, uma fina camada de cor dourada – é a água metálica! (Crédito: HZB)

Metais alcalinos em contacto com a água formam uma mistura explosiva (veja vídeo 5). Para evitar isso, o experimento foi realizado no interior de uma câmera de vácuo, com um controle fino da entrada de vapor de água (veja Figura 1). Quando o vapor se deposita, forma uma camada fina sobre a gota de liga Sódio-Potássio, suprimindo dessa forma, a explosão. O bico goteja a uma razão de 10 gotas/segundo. Quando a pressão do vapor de água aumenta para cerca de 10 -7 atmosferas, ocorre a transição.

Entre a formação de uma gota e sua posterior queda, passam-se cerca de 10 segundos. Na Figura 2 (a), temos a gota da liga Sódio-Potássio na ausência total de vapor de água – ela é cor de prata, sem nenhuma mancha de outra cor e com diâmetro aproximado de 5 mm. Porém, na presença de vapor de água, entre 2 e 5 segundos após a sua formação, ela adquire uma forte tonalidade amarelo-ouro – estamos vendo uma película de água metálica!

Após 6 segundos, a cor da película passa a ser bronze, em seguida roxo azulado e, finalmente branco acinzentado. Esta última etapa, corresponde à formação de hidróxidos alcalinos em consequência da reação química da água com a liga metálica. A película transiente de água metálica apareceu em todas (centenas) gotas consecutivas, desde que a pressão fosse mantida em 10 -7 atmosferas.

A formação temporária (e não homogênea) da película de água metálica ocorre porque a velocidade com que a liga fornece elétrons é maior do que a velocidade de crescimento da camada de água, que foi estimada em cerca de 80 monocamadas por segundo3. Durante um certo tempo, a água está dopada com 5 1021 elétrons por centímetro cúbico.

Para caracterizar e comprovar que a película de água estava no estado metálico, a equipe iluminou as gotas de Sódio-Potássio (NaK) e coletou a luz refletida num espectrômetro que detectava da luz visível até a luz ultravioleta. Depois de subtrair o espectro devido à lâmpada, eles compararam o espectro da luz refletida sem e com a presença de vapor de água. Na presença de vapor de água, um pico de absorção de luz, bem proeminente, surge a 2,74 eV, que corresponde a uma frequência plasmônica de 664 THz (no visível, violeta). Na superfície de metais, o acoplamento de uma onda eletromagnética com o movimento de elétrons livres ou de condução, gera um movimento oscilatório que pode entrar em ressonância. O valor crítico, em que essa ressonância ocorre, é chamado de frequência plasmônica. Nessa frequência, a luz é quase totalmente absorvida, não havendo, praticamente, reflexão. Para o NaK puro, o pico de absorção ocorre em 4,5 eV, que corresponde a uma frequência plasmônica de 1091 THz (ultravioleta).

Utilizando as facilidades do sincrotron BESSY II, em Berlim, eles realizaram medidas de espectroscopia fotoeletrônica de raios-x. A energia de raios-x utilizada foi de 330 eV. Como no caso do experimento com reflexão de luz, eles estudaram o NaK com e sem a presença de vapor de água. A largura de banda de condução encontrada foi de 2,7 eV e 1,1 eV, respectivamente.

Conforme declarou R. Seidel, supervisor do experimento no sincrotron BESSY II, “Você pode ver a transição de fase para a água metálica a olho nu! A gota de Cloro-Potássio prateada se cobre de um brilho dourado, é muito impressionante!”

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Referências:

1 Electrical resistivity and conductivity – Wikipedia

2 A. Hermann et al., Proc. Natl Acad. Sci. USA 109, 745–750 (2012),

https://doi.org/10.1073/pnas.1118694109

3 P.E. Mason et al., Nature, volume 595, 673–676 (2021)

DOI: 10.1038/s41586-021-03646-5

4 Veja o filme em

https://www.youtube.com/watch?v=DlDb_zWZC_w&feature=emb_rel_pause

5 Metais Alcalinos: Reações Com Agua – YouTube

6 Water as a metal (phys.org)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de agosto de 2021

Portaria GR-7670 – Retorno às atividades presenciais na USP – Orientações do IFSC

Prezados Colaboradores, Funcionários e Docentes do IFSC,

Com base na Portaria GR-7670 do Magnífico Reitor, expedida no dia 12 e publicada no dia 13 últimos, comunico que:

1-A partir de 23/ago/2021, todos os funcionários, docentes e colaboradores já imunizados com uma das vacinas (14 dias após ter completado a vacinação), devem retornar ao trabalho presencial em jornada normal e horários regulares. Para isso devem apresentar o comprovante de vacinação à Chefia Imediata e devem registrar o ponto de forma regular, tal como era praticado antes da pandemia.

2-Aqueles que ainda não concluíram a imunização (faltando ambas as doses, faltando a última dose ou ainda não decorridos os 14 dias desde a última dose ou dose única), devem retornar ao trabalho assim que completarem o ciclo de imunização ou através de convocação, tal como vinha sendo praticado até então.

3-Casos em que a vacinação deveria ter sido realizada e não ocorreu, têm até o dia 24/ago/2021 para iniciar a regularização e comunicar ao IFSC.

4-Casos excepcionais de impedimento para obediência à Portaria reitoral, serão tratados individualmente pela Diretoria do IFSC.

5-Tudo será feito para recebê-los dentro das regras sanitárias recomendadas. Esperamos que todos obedeçam de forma rigorosa às regras que serão praticadas para esta primeira etapa do retorno presencial.

6-Recomendo que todos leiam a Portaria GR-7670 em sua íntegra (AQUI):

Contamos com a colaboração de todos.

Atenciosamente,

Prof. Vanderlei S. Bagnato

Diretor do IFSC

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

12 de agosto de 2021

IFSC/USP lança programa de vídeos em apoio à saúde mental de sua comunidade

Numa iniciativa do IFSC/USP, será lançado no próximo dia 12 de agosto, às 15h, através do Canal Youtube de nosso Instituto (youtube.com/ifscusp1) uma coleção de vídeos em apoio à Saúde Mental de nossa comunidade, com a participação da psicóloga Bárbara Kolstock Monteiro, profissional-parceira em nossa instituição.

“Conversando sobre saúde mental: o IFSC/USP e o bem-estar de sua comunidade – A saúde mental no contexto da pandemia”, será o tema desta programação que será lançada neste momento crucial da pandemia, onde, esse apoio e diálogos tornam-se cada vez mais necessários, cuidando assim nossa comunidade, principalmente, a atenção aos nossos alunos, que se mantêm em regime de confinamento. Além dos com nossos funcionários e docentes, que também estão em teletrabalho.

De fato, os nossos estudantes, que permanecem pelo segundo ano consecutivo em seus respectivos cursos (on-line), sem nunca terem frequentado aulas presenciais, é o maior público-alvo desta iniciativa, que abordará temas relativos à manutenção de uma boa saúde mental, tais como: ansiedade, estresse, depressão e pânico – dentre outros. Esta ação se configura como forte ferramenta e de grande importância em apoio a nossa comunidade, num momento tão desgastante.

Não esqueça: no próximo dia 12 de agosto, às 15h, no Canal Youtube do IFSC/USP, esperamos vocês!

(CLIQUE NA IMAGEM ACIMA)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de agosto de 2021

Prof. Glaucius Oliva é o novo vice-presidente da ABC para a região São Paulo

A diretoria da Academia Brasileira de Ciências (ABC), em sua reunião virtual realizada no passado dia 06 de agosto, elegeu o docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Glaucius Oliva, para o cargo de vice-presidente Regional da ABC para a Região de São Paulo, ocupando, assim, o cargo deixado em aberto desde 11 de julho último com o falecimento do Prof. Oswaldo Luís Alves. O mandato do Prof. Oliva, bem como de todos os membros desta Diretoria, segue até maio de 2022.

Glaucius Oliva é professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo em São Carlos (IFSC-USP). É coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CIBFar/Cepid) da Fapesp.

Doutorado em cristalografia de proteínas pela Universidade de Londres (1988), seus principais interesses de pesquisa estão centrados em biologia estrutural e química medicinal aplicados ao planejamento e desenvolvimento de novos fármacos, com particular ênfase em doenças infecciosas endêmicas brasileiras. Hoje lidera uma equipe de pesquisas com composição multidisciplinar de físicos, biólogos e químicos. Também tem liderado projetos em colaboração com empresas farmacêuticas nacionais.

Foi diretor (2010) e presidente (2011-2015) do Conselho Nacional e Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), bem como fundador e membro do governing board do Conselho Global de Pesquisas (GRC, na sigla em inglês).

É comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, membro da TWAS (The World Academy of Sciences for the advancement of science in developing countries) e fellow do Birkbeck College da Universidade de Londres.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de agosto de 2021

Colação de Grau no IFSC/USP – 06 de agosto de 2021

“A diferença entre força e coragem”

O IFSC/USP realizou no dia 06 de agosto mais uma Colação de Grau (remota) de vinte aluno(a)s pertencentes aos cursos de Bacharelado em Física, Bacharelado em Física Computacional, Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares, e Licenciatura e Ciências Exatas, uma cerimônia que foi presidida pelo diretor do Instituto, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, e pelo Presidente da Comissão de Graduação, Prof. Luiz Gustavo Marcassa, marcando, assim, o fim da formação básica dos estudantes e o início de seu caminho rumo a uma profissão.

Salientando as dificuldades em face à pandemia e após ter parabenizado aluno(a)s, familiares e seus amigos, o diretor do IFSC/USP salientou que é na Universidade que o/a aluno/a aprende como ser e como não ser, tendo como resultado final que “de qualquer forma, ele aprende”… O Prof. Vanderlei Bagnato pontuou que o(a)s aluno(a)s completam agora sua formação porque quer o Instituto de Física de São Carlos, quer a própria USP, como um todo, não abaixaram a cabeça, e ao contrário de outras instituições, fizeram o melhor que estava ao seu alcance para que os jovens estudantes chegassem à Colação de Grau sem que ficassem ainda mais prejudicados devido ao período de pandemia. ”Quando chegamos e este momento, percebemos que não é o conhecimento que muda o mundo, mas sim as pessoas, e a partir de agora vocês fazem parte dessa realidade, ou seja, vocês estão inseridos na categoria daquele(a)s que devem ajudar: deixaram de ser uma promessa e passaram a ser parte de um processo de mudança”, sublinhou o diretor do IFSC/USP.

Para o orador, o tempo correspondente à graduação sempre é inesquecível, não se comparando a uma pós-graduação, já que é um período onde o(a) aluno(a) se molda, fato que determinará aquilo que ele/ela será no futuro, tendo em consideração as reflexões que cada jovem terá que fazer mediante algumas questões e ponderações que foram colocadas pelo Prof. Bagnato. “Será que conquistei tudo e todos? Será que aproveitei tudo aquilo que podia? Será que fiz bons amigos? Esta minha etapa foi feita com paixão? As respostas você encontra para que com elas você atinja seus objetivos”. Afirmando que a maior escuridão que existe não é quando o Sol ou as mais poderosas fontes de luz podem resolver, já que a maior escuridão está na mente das pessoas “e por isso estamos vivendo uma época de escuridão mental”, o orador afirmou que a partir daquele momento o(a)s aluno(a)s, com suas contribuições para a Ciência e Tecnologia terão agora que se tornar em fontes de luz para a mente de muitos. “Espero que vocês sejam fortes o suficiente para sempre manterem o brilho acesso; lembrem-se que a partir de hoje há uma escuridão de mentes esperando pela vossa luz, a luz que esperamos ter dado e contribuído modestamente aqui, no IFSC/USP”, ponderou o diretor do IFSC/USP. Já para o Presidente da Comissão de Graduação do Instituto, Prof. Luiz Gustavo Marcassa, que usou brevemente da palavra, o fato mais destacado é que, embora tenham havido as piores consequências possíveis devido à pandemia, o certo é todo(a)s – docentes e discentes – conseguiram, de alguma forma, ganhar novas habilidades, até aí desconhecidas. “Vocês estão duplamente de parabéns pelos esforços que fizeram e por sua vitória, atendendo a que todo(a)s possuem agora as ferramentas necessárias para abordarem os problemas da sociedade e como educar as pessoas. Vocês tão prontos para o futuro”

A diferença entre força e coragem

Como fonte de reflexão para todo(a)s o(a)s estudantes, o diretor do IFSC/USP leu o seguinte texto intitulado “A diferença entre força e coragem”, que nos permitimos transcrever abaixo:

“É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil;

É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda quando necessário;

É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render;

É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida;

É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé;

É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores;

É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrar os próprios males a todos;

É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para fazê-lo parar;

É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio;

É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado;

É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso ter muito mais coragem para viver”.

Já no final da cerimônia de Colação de Grau, o Prof. Vanderlei Bagnato homenageou os pais, amigos e restantes familiares do(a)s aluno(a)s do IFSC/USP, tendo recitado um poema dedicado às comemorações do “Dia dos Pais” (08 de agosto). O diretor do IFSC/USP encerrou a cerimônia com seguinte frase dedicada a tod(a)s. “Nós escolhemos uma profissão que é fundamental para a sociedade, mas que demanda de nós a análise e não a intolerância aos pequenos fracassos. Aqui, no IFSC/USP queremos sempre transmitir que só é bem sucedido(a) aquele(a) que sabe administrar o fracasso. Nossa rotina é uma rotina de sacrifício, por isso, nunca desanimem, pois tudo que receberam aqui irá permanecer para sempre com vocês, pois serão sempre vencedore(a)s. Usem os elementos que vocês têm, rumo à vitória”

Aluno(a)s formado(s)

Bacharelado em Física

Clara Rodrigues Vidor

Felipe Pereira Alves

Gabriel dos Reis Trindade

Gabriel Henrique Armando Jorge

João Hiroyuki de Melo Inagaki

Renato Mafra Moysés

Bacharelado em Física Computacional

Bruno Sartorelli Laissener

Felipe Maraboli Simões Neves

Filipe Antunes Marinho

Gabriela Ruiz

Henrique Félix da Silva

Victor Foscarini Almeida

Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares

Camilla dos Santos Costa

Ian Berthold de Haan

João Paulo Cassucci dos Santos

Juliana Naomi Yamauti Costa

Nayla Naomi Kusimoto Takeuti

Renan dos Reis

Licenciatura em Ciências Exatas

Alessandra Rodrigues Santos

Vinicius Bianchi

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2021

Produção científica do IFSC/USP na WOS – bimestre março e abril  de 2021

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como interessantes no bimestre de março/abril  de 2021 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

 

ÁREA:   Agricultural Sciences

Development of cellulose-based bactericidal nanocomposites containing silver nanoparticles and their use as active food packaging

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Folding of xylan onto cellulose fibrils in plant cell walls revealed by solid-state NMR

Molecular docking and structure-based drug design strategies

Plasmonic biosensing: focus review

Yolk-shelled ZnCo2O4 microspheres: Surface properties and gas sensing application

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Prevention of viral transmission during lung transplantation with hepatitis C-viraemic donors: an open-label, single-centre, pilot trial

 

ÁREA:   Computer Science

Clustering algorithms: a comparative approach

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

Functional and evolutionary insights from the genomes of three parasitoid Nasonia species

 

ÁREA:   Pharmacology & Toxicology

ADMET modeling approaches in drug discovery   

 

ÁREA:   Physics

Analyzing and modeling real-world phenomena with complex networks: a survey of applications

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers

Bose-Einstein condensation: twenty years after

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Design concepts for the Cherenkov Telescope Array CTA: an advanced facility for ground-based high-energy gamma-ray astronomy

Detection of variable VHE γ-ray emission from the extra-galactic γ-ray binary LMC P3

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

Observation of a large-scale anisotropy in the arrival directions of cosmic rays above 8 x 1018 eV

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de agosto de 2021

Até 12 de agosto: Inscrições abertas para DANÇA TUSP 60+

Estão abertas as inscrições para o curso DANÇA TUSP 60+, uma parceria entre o Teatro da USP, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP e o Grupo Coordenador de Atividades de Cultura e Extensão da USP São Carlos.

O curso teve a sua primeira versão no primeiro semestre de 2021, integrando a programação de atividades de cultura e extensão universitária do programa USP60+ da PRCEU.

DANÇA TUSP 60+ acontecerá entre os meses de agosto e novembro, de forma gratuita e on-line, em decorrência da pandemia do COVID-19, e atenderá pessoas de todo o estado de São Paulo. O nosso objetivo é promover bem estar físico e mental, a partir de um programa que contempla exercícios de alongamento, flexibilidade, coordenação, equilíbrio e postura.

Trata-se de um curso de curta duração para o público adulto acima de 60 anos. Esperamos, adicionalmente, promover a proteção da saúde física e mental a partir de modalidades artísticas inclusivas. A Dança, que pode ser praticada por qualquer indivíduo em qualquer idade, ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade, diminuir a tensão muscular, estimular a concentração e a memória; além de ser um importante mecanismo de socialização por conta da  prática coletiva.

As inscrições para o Dança TUSP 60+ acontecem entre os dias 01 e 12 de agosto de 2021 e as vagas serão distribuídas por sorteio dos inscritos, mantendo-se uma lista de espera. Serão oferecidas 40 vagas. Os interessados não precisam ter vínculo com a universidade e devem ter mais de 60 anos.

O curso será ministrado por Fabiana Granusso – arquiteta e urbanista pelo IAU-USP, bailarina formada em dança contemporânea pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Atualmente participa junto a coletivos artísticos no interior do estado de São Paulo produzindo trabalhos com artistas locais e é assistente de produção do TUSP, na cidade de São Carlos, onde coordena os Módulos de Dança.

O curso é coordenado pela Profª Drª Maria Helena Franco de Araujo Bastos, diretora do TUSP e professora do Departamento de Artes Cênicas da USP, e está sob a supervisão pedagógica de Claudia Alves Fabiano, orientadora de arte dramática do TUSP no campus, além de doutoranda em Pedagogia do Teatro pela ECA-USP.

Para participar da atividade não é necessário ter experiência com dança.

Para fazer a inscrição, acesse AQUI o link e clique em (inscrever) no tópico inscrição.

E não esqueça de preencher (também) o formulário AQUI.

Período de realização do curso: 16 de agosto a 15 de novembro de 2021

horário: segundas-feiras – 8h30 às 9h30

Curso On-line via Plataforma Zoom

Coordenação: Fabiana Granusso – TUSP – campus São Carlos

Observações/pré-requisitos: necessário computador/celular com acesso à internet que permita realização de videoconferência; cadeira ou sofá. Desejável um tapete confortável (de yoga/colchonete).

A confirmação dos selecionados será enviada por e-mail com outras informações. Os inscritos serão incluídos em grupo de whatsapp referente à atividade.

Contato para dúvidas e esclarecimentos sobre o Dança TUSP 60+:  tuspdesaocarlos@usp.br

Ou acessem: instagram @tuspdesanca; facebook /tuspdesaocarlos

Siga o TUSP nas mídias sociais!

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de agosto de 2021

Vídeo Tour do Campus USP de São Carlos

VÍDEO TOUR REALIZADO NUMA PARCERIA ENTRE O ICMC/USP E O IFSC/USP

IMAGENS FORAM COLHIDAS E TRATADAS PELA EMPRESA PARCEIRA DO IFSC/USP – PROVE

AUTORIA DE BRÁS JOSÉ MUNIZ E ANDERSON MUNIZ (CHITÃO)

CONFIRA CLICANDO NA IMAGEM ABAIXO

6 de agosto de 2021

USP passa a integrar o Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (SISFOTON)

Através da chamada pública realizada em março do corrente ano do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), A Universidade de São Paulo (USP) foi selecionada a integrar o Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (SISFOTON), dentre quarenta propostas apresentadas.

Cada universidade teve direito a apresentar uma proposta, sendo que a Universidade de São Paulo apresentou a proposta de criação do Laboratório de Apoio à Inovação e ao Empreendedorismo em Tecnologias Fotônicas, envolvendo cerca de quarenta pesquisadores oriundos de diversas instituições da USP, e que se dedicam à área de Fotônica, sob a supervisão dos Profs. Vanderlei S. Bagnato e Cléber R. Mendonça, ambos pesquisadores do IFSC/USP.

O fundamento para a criação desta rede é de incentivar ainda mais as pesquisas nas áreas de Óptica e Fotônica, universalizando a infraestrutura existente na USP, ou seja, disponibilizando todos os equipamentos existentes para um maior número de cientistas oriundos não só de instituições públicas, como privadas, com destaque para as empresas que desenvolvem pesquisa e desenvolvimento nesta área do conhecimento.

Tendo como base a cedência de todos os equipamentos por cerca de 30% de seu funcionamento total, os pesquisadores de excelência internacional na área, com cerca de quarenta anos de atuação, permitirão o reforço no desenvolvimento de tecnologias e aplicações de materiais em diversas linhas de pesquisa, como, biofotônica, óptica não-linear, nanotecnologia e aprendizagem de máquina, entre outras. Nossa equipe possui uma grande experiência e infraestrutura ágil para formalização de parcerias institucionais com universidades e empresas, para pesquisa colaborativa em projetos, ou como prestação de serviços. Fazem parte da Proposta os seguintes laboratórios:

– Laboratório de apoio tecnológico – IFSC/USP;

– Laboratório de microscopia Raman, SNOM e AFM – IFSC/USP;

– Laboratório de microscopia óptica confocal de fluorescência – IFSC USP;

– Laboratório de biofotônica para cultura de células – IFSC/USP;

– Laboratório de biofotônica para cultivo e estudo de microrganismos – IFSC/USP;

– Laboratório de instrumentação e desenvolvimento – IFSC /USP;

– Laboratório de espalhamento de luz e átomos frios – IFSC/USP;

– Laboratório de gases quânticos – IFSC /USP;

– Laboratórios de aplicações ópticas em agricultura – IFSC/USP;

– Laboratório de nano-fármacos e foto-fármacos – IFSC/USP;

– Laboratório de síntese de fotossensibilizadores – DQ/UFSCAR;

– Laboratório de metrologia de tempo e frequência – Relógio Atômico e MASER – IFSC/USP;

– Laboratório de óptica oftálmica – IFSC/USP;

– Laboratório de ensaios ópticos interferométricos – OCT-IFSC/USP;

– Laboratório de óptica não-linear – IFSC/USP;

– Laboratório de microfabricação e nanoestruturas – IFSC/USP;

– Laboratório de instrumentação óptica aplicada a oftalmologia e a agricultura – IFSC/USP;

– Oficina de óptica – IFSC/USP;

– Laboratório de e metrologia de tempo e frequência – IFSC/USP;

– Laboratório de sensores ópticos e robótica – EESC/USP;

– Laboratório de medidas ópticas e ultravioleta – FFCL/USP – Ribeirão Preto;

A USP junta-se, assim, às outras sete instituições de pesquisa que foram igualmente selecionadas para este projeto e passará a oferecer os seguintes serviços:

-Espectroscopia linear, não linear e resolvida no tempo para a caracterização de novos materiais fotônicos na região espectroscópica do ultravioleta, visível, e infravermelho, incluindo as janelas terapêuticas e telecomunicações;

-Serviços de fabricação de lentes, espelhos dielétricos e metálicos, filtros de absorção e filme finos, elementos ópticos refrativos, divisores de feixe ópticos;

-Corte, polimento e lapidação de vidros ópticos;

-Evaporação de materiais dielétricos e metálicos;

-Técnicas de microfabricação a laser de materiais fotônicos em escalas nanométricas a micrométricas e suas caracterizações ópticas visando aplicações em telecomunicações e fotônica;

-Técnicas de processamento a laser de materiais fotônicos visando alterações pontuais das estruturas químicas e assim suas propriedades elétricas, ópticas e químicas para aplicações em dispositivos fotônicos e de catálise voltadas ao meio ambiente;

-Desenvolvimento de plataformas de Lasers aleatórios para fontes de luz em dispositivo fotônicos e sensores;

-Desenvolvimento de plataformas LIBS (Laser induced breakdown spectroscopy) com lasers de femtossegundos e de alta taxa de repetição;

-Nanofabricação, por exemplo, de materiais semicondutores para micro e nanoeletrônica;

-Obtenção de imagens multiespectrais no visível e utilizando-se o sistema de aquisição de imagens do tipo tomografia de coerência óptica – OCT de domínio espectral;

-Medidas de irradiância, absorção, fluorescência e espectro na região do UV, visível e infravermelho próximo;

-Medidas de microscopia óptica de transmissão, fluorescência e Raman;

-Caracterização óptica de equipamentos;

-Aferição de potência óptica de fontes de luz (UV-VIS-NIR, contínuo);

-Análise de microscopia confocal de fluorescência;

-Análise de microespectroscopia Raman;

-Espectroscopia UV-VIS, de Fluorescência e FTIR;

-Prototipagem de equipamentos ópticos nas áreas da saúde;

-Testes de nanopartículas;

-Síntese de nanopartículas;

-Testes com sensores;

-Caracterização de nanomateriais;

-Medidas de índice de refração, por exemplo, para a identificação das contribuições térmica e eletrônica de materiais dopados com íons emissores visando o desenvolvimento de novas tecnologias;

-Espectroscopia óptica não linear de materiais (e de novos materiais), por exemplo, por meio de aplicações de pulsos de femtossegundos para o processamento de materiais;

-Determinação de espectro de absorção, transmitância e fluorescência de materiais, por exemplo, para a determinação de propriedades óticas não lineares por meio de varredura-z, controle coerente da fluorescência excitada via absorção de dois fótons em misturas de compostos orgânicos, bem como, para análises de lentes solares;

-Desenho óptico de sistema integrados e de componentes individuais.

-Caracterização e Síntese de moléculas fotoativas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de agosto de 2021

Produção Científica do IFSC/USP no mês de agosto de 2021

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de agosto de 2021, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

 

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Nature Communications (VER AQUI).

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de agosto de 2021

IUCr parabeniza Profª Yvonne Primerano Mascarenhas

A União Internacional de Cristalografia (IUCr) publicou em sua última newsletter um destaque especial sobre a conquista do “Prêmio Joaquim da Costa Ribeiro”, promovido pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), por nossa docente e pesquisadora, Profª Yvonne Primerano Mascarenhas.

Sublinhando o fato de a Profª Yvonne ter sido a primeira mulher a conquistar o citado prêmio, a publicação enfatiza todo o percurso acadêmico da pesquisadora, parabenizando-a por seu desempenho e dedicação.

Para acessar a publicação, clique AQUI.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de julho de 2021

Doença de Alzheimer… 115 anos depois

Placas da proteína beta-amilóide presentes no cérebro de portadores da doença de Alzheimer (Crédito: Thomas Deerinck, NCMIR/SPL)

Por: Prof. Roberto N. Onody *

Há exatamente 115 anos, o Dr. Alois Alzheimer, médico alemão, teve uma paciente de 51 anos que apresentava sintomas de perda de memória, dificuldades na fala e comportamento imprevisível. Ao falecer, em 1906, a autópsia revelou a presença de emaranhados de fibras no seu cérebro.

A doença de Alzheimer é progressiva, degenerativa e, até agora, não tem cura. Estima-se que 50 milhões de pessoas padecem desta doença em todo o mundo 1. No Brasil, este número é de, aproximadamente, um milhão e quatrocentas mil pessoas 2. Com o aumento da expectativa de vida, o número de portadores do mal de Alzheimer tem crescido em todo o mundo. Acima de 85 anos, 33 % dos idosos sofrem da doença. A maioria é de mulheres.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. O termo demência designa, genericamente, pessoas que devido a alterações no cérebro têm perda de memória, fala e locomoção. Há um profundo e severo declínio das habilidades cognitivas que afetam o comportamento, as emoções e os relacionamentos. Outras formas de demência são a vascular, frontotemporal, Parkinson e Huntington. De maneira incorreta, usa-se muitas vezes o termo senilidade como sinônimo de demência. Deixa a impressão de que a demência vem junto com o envelhecimento, o que não é verdade.

Os principais sintomas são: perda de memória recente, datas e eventos (já na mudança típica que acompanha um envelhecimento sadio – há esquecimento de nomes e compromissos, mas, recordando-os mais adiante); dificuldades com números, pagamento de contas, dirigir para locais antes conhecidos ou as regras de um jogo favorito (já na mudança típica que vêm com a idade – erros ocasionais nas contas domésticas e necessidade esporádica de auxílio na utilização, por exemplo, do micro-ondas);  dificuldade de fala, escrita, de acompanhar ou continuar uma conversa (já no idoso saudável – esquecer a palavra apropriada numa conversação) ; colocar objetos em lugares não usuais e não se lembrar de tê-los posto ali (também acontece com idosos saudáveis, mas com menos frequência) e, finalmente, uma mudança de humor e personalidade (é normal porém, com a idade, o desenvolvimento de hábitos, manias e certa irritabilidade com a quebra de rotina) 3. Já foi dito que esquecer onde deixou as chaves é esquecimento, mas não lembrar para que elas servem é Alzheimer.

Na fase terminal, o doente está acamado ou numa cadeira de rodas, tem incontinência urinária e fecal, dificuldade de engolir, de compreender o que se passa ao seu redor e de reconhecer as pessoas. Necessita de um cuidador 24 horas. Infecções e pneumonia podem acelerar o óbito.

Para se diagnosticar o Alzheimer, várias ferramentas e testes devem ser utilizados. Na consulta médica, uma das primeiras perguntas será sobre a existência de familiares que tem ou tiveram algum tipo de demência. Em seguida, vem os testes de avaliação geral da saúde do paciente: pressão sanguínea, temperatura, pulso e a auscultação do coração e do pulmão. O paciente deve informar a dieta, a nutrição e a lista de medicamentos consumidos. Sintomas parecidos com os do Alzheimer podem ser causados pela depressão, insônia, problemas na tiróide, efeitos colaterais de certos medicamentos, drogas e consumo excessivo de álcool. O médico deverá testar os reflexos, coordenação, tônus muscular, força, movimento dos olhos e fala.

Existem 2 testes cognitivos (clínicos) importantes que ajudam muito o diagnóstico. O MMSE (Mini-Mental Status Exam), em que o profissional de saúde faz uma série de perguntas envolvendo habilidades mentais necessárias no nosso dia a dia. A pontuação máxima é 30. Se o indivíduo obtém entre 24-20, 20-13 ou menos de 12 pontos, o Alzheimer é considerado leve, moderado e severo, respectivamente. Uma pessoa com Alzheimer pontua de 2 a 4 pontos menos a cada ano que se passa. O segundo teste, o Mini-Cog, é o mais simples. Solicita-se que a pessoa memorize e repita, alguns minutos depois, 3 nomes de objetos comuns. Em seguida, pede-se a ela que desenhe um relógio com os 12 números na posição correta e coloque os ponteiros na hora escolhida pelo examinador.

Ao lado dos testes clínicos, é interessante realizar testes baseados em programas computacionais. A FDA (Food and Drug Administration) dos EUA autorizou os programas Cognigram, Contab Mobile, Cognivue, Cognision e ANAM (Automated Neuropsychological Assessment Metrics).

Imagens estruturais do cérebro, através de Ressonância Magnética Nuclear, Tomografia Computadorizada e PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons) permitem descobrir acumulação excessiva da proteína beta-amilóide no cérebro. Junto com a proteína tau, ela forma a dupla vilã responsável pela doença de Alzheimer.

A proteína beta-amilóide é produzida em excesso e esse excesso vai se acumular no neurópilo, área em que se encontram os dendritos e células da glia, impedindo o tráfego correto de nutrientes (como a glicose) para os neurônios. A aglomeração de beta-amilóides junto com células mortas, acabam formando as chamadas placas senis, que sempre estão presentes na autópsia de pessoas com Alzheimer.  A formação da proteína tau ocorre nos microtúbulos que ligam o axônio do neurônio ao dendrito. Sua acumulação excessiva e emaranhada impede essa ligação. A quantidade de proteína tau, pode ser razoavelmente estimada pela análise do líquido cefalorraquidiano, mas este é um procedimento médico extremamente invasivo.

(Newsweek – Science)

Por este motivo, pesquisadores têm se debruçado sobre a possibilidade de diagnosticar o Alzheimer através de testes sanguíneos. A neurocientista Nancy Ip e sua equipe da Universidade de Hong Kong, desenvolveram testes para identificação do Alzheimer a partir da presença de 19 proteínas presentes no sangue. A beta-amilóide se agarra a outras proteínas e se degrada rapidamente. Utilizando espectrômetro de massa, está disponível nos EUA (desde outubro de 2020) o diagnóstico C2N, que mede o decaimento do nível de beta-amilóide no sangue, indicando sua acumulação no cérebro 4 .

Como acontece com todas as doenças, um diagnóstico precoce é muito importante, não para a cura (que não existe ainda) mas, para desacelerar o avanço da doença e, com medicamentos, que atenuam os efeitos mais pernósticos da doença. É raro o próprio paciente reconhecer sua condição. Pelo fato de o esquecimento fazer parte de um envelhecimento normal (saudável), a família também demora muito a reconhecer os sintomas e procurar ajuda médica.

Até aqui, os medicamentos utilizados para tratamento do Alzheimer são meros paliativos, apenas aliviam os sintomas buscando dar ao paciente uma melhor qualidade de vida. Na fase leve e moderada da doença, são indicados a Galantamina, a Donezepila e a Rivastigmina, que atuam no neurotransmissor acetilcolina. Na fase grave, recomenda-se a Memantina, um medicamento que atua no neurotransmissor glutamato.

Durante cerca de 18 anos, nenhum novo remédio contra o Alzheimer foi lançado pela indústria farmacêutica. Mas, em junho de 2021, a companhia de biotecnologia Biogen de Cambridge, Massachusetts, teve o medicamento Aducanumab aprovado, de forma acelerada, pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA 5.

Como dissemos antes, os medicamentos utilizados, até agora, para o Alzheimer visam apenas atenuar os seus efeitos e sintomas. Já O Aducanumab propõe, de fato, uma terapia para a doença, ao diminuir a produção de beta-amilóide. Aducanumab injeta anticorpos de forma intravenosa. Os estudos clínicos da fase III foram tumultuados e controversos. Somente após uma reanálise dos dados, foi que a Biogen obteve a aprovação da FDA.  A Biogen terá até 9 anos para provar (em novos testes clínicos) a eficiência da droga. Terá também que resolver o maior efeito colateral da Aducanumab, que é o inchamento do cérebro.

Segundo o ICER (Institute for Clinical and Economic Review) de Boston, o custo da droga deve ficar entre 2.500 e 8.300 dólares.  Como existem pelo menos outras 3 empresas (Lilly, Roche e Eisai) testando, na fase III, anticorpos anti-amilóide, o preço deve diminuir. A aprovação da Aducanumab já foi submetida à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

*Físico, Professor Sênior do IFSC – USP

(Agradecimento: ao Sr. Rui Sintra da Assessoria de Comunicação)

Referências:

1Alzheimer’s & Dementia | Alzheimer’s Association

https://www.alz.org/alzheimer_s_dementia

2 ABRAz: Associação Brasileira de Alzheimer – Idosos

https://idosos.com.br/abraz-associacao-brasileira-alzheimer/

3 Alzheimer: perda de memória e outros sintomas (uol.com.br)

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/10/09/alzheimer-entenda-como-doenca-prejudica-o-cerebro-e-quais-seus-sintomas.htm

4 Alzheimer’s drug approval spotlights blood tests | Science (sciencemag.org)

1.Servick, Science Vol. 373 , 373 (23 jul 2021)

https://doi.org/10.1126/science.373.6553.373

5 Landmark Alzheimer’s drug approval confounds research community (nature.com)  

1.A. Mullard, Nature594, 309-310 (2021)

https://doi.org/10.1038/d41586-021-01546-2

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de julho de 2021

Pesquisadores do IFSC/USP desenvolvem novas abordagens para combater vírus da AIDS

Após um trabalho que durou mais de três anos, pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), liderados pelo pesquisador Prof. Francisco Eduardo Gontijo Guimarães, desenvolveram um tratamento novo para combater o vírus do HIV, um trabalho que foi capa da Revista ACS (American Chemical Society) no passado mês de junho.

No trabalho, os pesquisadores desenvolveram dois tipos de tratamento com base em fotoimunoterapia, utilizando anticorpos iguais aos presentes no corpo humano, tendo em seu interior fotossensibilizadores que têm a particularidade de combater não só as células infectadas com o vírus do HIV, mas também neutralizando o vírus circulante, que é fonte de novas infecções, tanto internas como externas.

Capa da Revista ACS

Ao contrário do que acontece com a administração dos vários fármacos que combatem o HIV (na forma de coquetel) e que apenas atuam principalmente no vírus que circula no sangue dos pacientes, a primeira abordagem realizada pelos pesquisadores do IFSC/USP, em colaboração com colegas da UNIFESP e do Reino Unido, teve como base a ligação de fotossensibilizadores (molécula ativa) que foram introduzidos no interior de um anticorpo. Quando iluminado por um tipo específico de luz, os fotossensibilizadores têm a propriedade de gerar uma quantidade grande de espécies reativas (radicais livres) que produzem a morte da célula alvo e a inativação do vírus circulante. O anticorpo atua com altíssima especificidade e é interpretado pelo organismo humano como se fosse real, propiciando uma baixa resposta autoimune. Esta estratégia é considerada importante atendendo ao fato de que na maioria dos casos os fotossensibilizadores mostram-se instáveis em meio aquoso, o que inviabiliza muito o processo de terapia fotodinâmica. Com esta forma de inserir os fotossensibilizadores dentro de um anticorpo, eles não sofrem qualquer ação contrária ao objetivo de se ligarem  ao vírus e às células doentes infectadas e destruí-los. A pesquisa contou com a expertise do pós-doutorando Dr. Mohammad Sadraeian, bolsista da FAPESP, que desenvolveu duas estratégias distintas, sendo que a primeira, descrita acima, compreendeu quatro fotossensibilizadores que foram inseridos no interior do anticorpo, sendo que eles ficaram blindados pela estrutura molecular dele.

Prof. Dr. Francisco Eduardo Gontijo Guimarães

A segunda estratégia, completamente desenvolvida no nosso país, foi ligar os fotossensibilizadores na estrutura externa do anticorpo. Assim, os anticorpos teriam capacidade de carregar entre um a quatro fotossensibilizadores. “Nós queríamos estudar a eficácia do tratamento alterando o número de moléculas fotossensibilizadoras por anticorpo e comparar os resultados da primeira estratégia de quatro fotossensibilizadores inseridos no anticorpo”, conforme explica o Prof. Dr. Francisco Eduardo Gontijo Guimarães. “O estudo compara as duas estratégias. Irradiando com um determinado tipo de luz, esses fotossensibilizadores provocam não só a degradação das proteínas dos “Spykes” existentes no “envelope” do vírus, mas também do próprio envelope, acabando por eliminá-lo”, acrescenta o Dr. Mahammad. Ou seja, esta segunda estratégia modifica os “Spykes” após a irradiação com luz, e com isso o vírus não consegue se ligar às células de defesa sadias, sendo que esta metodologia poderá ser utilizada para neutralizar outros tipos de vírus, incluindo o da COVID. “Como o vírus do HIV infecta as células de defesa do organismo, também demonstramos que conseguimos eliminar somente as células infectadas, utilizando a estratégia de anticorpos, algo que abre as portas para que no futuro possamos ir muito mais além em nossas pesquisas”, celebra o pesquisador.

Este trabalho também contou com a participação indispensável da Profª Drª Ana Paula Ulian de Araújo, do Grupo de Biofísica e Biologia Estrutural “Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP).

Para conferir o trabalho publicado na Revista American Chemical Society, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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