Notícias

25 de abril de 2025

Portal das Ações Sociais convoca professores e alunos da USP de São Carlos para cadastrarem suas atividades de extensão social

O Portal das Ações Sociais (PAS) (VER AQUI) é resultado do trabalho realizado pelo Grupo de Estudos de Ações Sociais (GEAS-USP SC), vinculado ao Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP Polo São Carlos), e reúne informações sobre as ações de extensão social oferecidas pelas unidades de ensino e pesquisa da USP no Campus, pelo Centro de Divulgação Cientifica e Cultural (CDCC-USP) e pela Prefeitura do Campus visando a melhorias na educação do município e ampliação da interação com a sociedade.

O objetivo do portal é centralizar as informações sobre tais ações, contribuir para que exista interação entre as ações visando a otimização de resultados e ser um instrumento importante de visibilidade para o público interno que deseja se dedicar a uma das ações de extensão e ao público externo que delas possa se beneficiar. As ações concentram-se atualmente em estudantes de escolas públicas e comunidades de baixa renda do município, especialmente as que vivem no entorno da Área 2 do Campus.

Para viabilizar as ações, o GEAS possui parceiros como a Prefeitura Municipal de São Carlos, Diretoria Regional de Ensino – Região de São Carlos, Inova USP-SC, SENAI, Instituto Inova, EduSCar, INCT – InSAC e empresas como Tese Prime, Pearson Brasil e ANACOM.

Até o momento já foram cadastradas no PAS 24 ações internas, 27 ações externas e 3 ações humanitárias, de acordo com a classificação utilizada pelo portal. No entanto, segundo o coordenador do GEAS, professor José Marcos Alves, estima-se que existam muito mais ações sociais desenvolvidas pelos professores e alunos do Campus.

Diante isso, ele convida os professores e alunos a cadastrarem suas ações de extensão social no PAS e se engajarem com o GEAS a fim de juntos impactar ainda mais pessoas e aumentar significativamente a presença de jovens estudantes no ambiente acadêmico.

Para cadastrar as ações sociais basta entrar no site (AQUI) e acessar o cadastramento de ações de extensão social disponível ou escrever para o e-mail portalacaosocial@usp.br  solicitando mais informações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de abril de 2025

Lipedema – Chamada de pacientes voluntárias para novo tratamento desenvolvido no IFSC/USP

Pesquisador Matheus Henrique Camargo Antonio

O IFSC/USP inicia no próximo dia 05 de maio uma chamada para o tratamento experimental em pacientes portadoras de Lipedema. O estudo, que dá sequência a este tratamento experimental e inovador, visa melhorar a qualidade de vida das pacientes, investigando os benefícios da combinação entre compressão pneumática intermitente e fototerapia, buscando melhorar tanto os sintomas quanto a circulação periférica nos membros inferiores.

Para o fisioterapeuta e pesquisador do IFSC/USP, Matheus Henrique Camargo Antonio, autor do estudo, o tratamento consiste em, através de uma bota pneumática especial, exercer uma pressão nas pernas para melhorar a circulação e assim diminuir o inchaço, sendo aplicado, em simultâneo uma luz laser realizando a fotobiomodulação, sistema inserido na citada bota. “Serão realizadas dez sessões ao longo de cinco semanas em cada paciente, sendo que cada sessão durará cerca de trinta minutos”, sublinha o pesquisador.

Este estudo contará com a participação de vinte mulheres da cidade de São Carlos, com idades superiores a 18 anos e com diagnóstico clínico prévio de Lipedema. Serão excluídas do estudo mulheres com histórico de doenças cardiovasculares, tabagismo, uso de álcool ou com histórico oncológico. A expectativa é que a combinação dessas terapias proporcione alívio significativo para as portadoras da condição, oferecendo uma nova perspectiva de tratamento e melhoria na qualidade de vida.

O que é Lipedema

O Lipedema é uma condição crônica e progressiva caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura subcutânea, afetando principalmente as pernas, quadris e, em alguns casos, os braços.

Esse acúmulo ocorre de maneira desigual, resultando em um formato corporal anômalo, com aumento desproporcional das extremidades inferiores em relação à parte superior do corpo.

Embora a causa exata ainda não seja totalmente compreendida, o Lipedema tende a ocorrer em famílias, sugerindo uma predisposição genética, e geralmente se manifesta durante períodos de mudanças hormonais, como a puberdade, o parto ou a menopausa.

Os sintomas mais comuns incluem acúmulo de gordura nas áreas afetadas, dor e sensibilidade nas regiões impactadas, além de uma sensação de peso nas extremidades. Pessoas com Lipedema também têm maior propensão a desenvolver hematomas facilmente, mesmo após pequenos traumas. Em estágios avançados, a condição pode evoluir para linfedema, caracterizado pelo acúmulo de fluido linfático, o que resulta em distúrbios circulatórios.

As pacientes interessadas em fazer parte deste estudo, que se iniciará no dia 05 de maio, deverão obter todas informações e se inscrever na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) localizada na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, através do telefone (16) 3509-1351 em horário de expediente.

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de abril de 2025

Fibrose pulmonar – IFSC/USP faz chamada de pacientes voluntários para tratamento experimental

(Créditos – Apollo Hospitals – shutterstock)

Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estão iniciando uma chamada de pacientes voluntários portadores de fibrose pulmonar para início de um novo tratamento à base de ultrassom com laser terapêutico, um método que se iniciou há alguns anos com os tratamentos das consequências da fibromialgia.

O que é fibrose pulmonar

A fibrose pulmonar é o resultado de um processo inflamatório crônico que leva à formação de tecido cicatricial (fibrose) nos pulmões. Esse tecido substitui o tecido saudável, tornando os pulmões menos elásticos e mais rígidos. Como resultado, a respiração se torna mais difícil porque os pulmões não conseguem se expandir e contrair como deveriam.

Diferente de infecções respiratórias comuns, a fibrose pulmonar não tem uma causa única e pode estar associada a vários fatores, como, por exemplo, doenças autoimunes, exposição a substâncias tóxicas em ambientes fechados, como poeira de sílica, amianto e mofo, infecções pulmonares de repetição, tabagismo, uso de certos medicamentos, como alguns quimioterápicos e antibióticos e ainda causas genéticas.

Os sintomas da doença são: falta de ar progressiva, que começa aos poucos e vai piorando com o tempo, tosse seca e persistente, fadiga constante e perda de peso e fraqueza, porque o corpo começa a gastar mais energia para compensar a baixa oxigenação.

Fisioterapeuta e pesquisadora do IFSC/USP – Vanessa Garcia

A fisioterapeuta e pesquisadora do IFSC/USP, Vanessa Garcia, que será a responsável pela realização deste novo tratamento, acompanhou ao longo do tempo a ação da utilização de um equipamento desenvolvido no Instituto de Física e que auxiliou – e muito – a tratar indivíduos com sequelas pós-COVID, com resultados muito bons na melhora de parâmetros respiratórios, funcionais, regularização do sono, regeneração tecidual, redução da inflamação e alívio da dor, tendo agora aberto uma oportunidade para testar o tratamento da fibrose pulmonar.

Como funciona o tratamento

Segundo Vanessa Garcia, este tratamento é completamente indolor e bastante fácil de aplicar. “Este tratamento experimental inclui uma avaliação da parte respiratória de cada paciente através de determinados exercícios físicos, seguindo-se a aplicação do tratamento com ultrassom e laser nas palmas das mãos”, explica a fisioterapeuta.

Esta é uma chamada destinada a um grupo de apenas vinte pacientes, sem restrição de idades e que não tenham histórico oncológico e de cirurgias recentes, compreenderá dez sessões, duas vezes por semana, com uma duração total de cinco semanas, sendo que cada sessão demorará uma hora.

Informações e inscrições para este tratamento poderão ser feitas através do telefone da Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos – (16) 3509-1351, sendo que os procedimentos serão realizados a partir do dia 22 de abril na Clínica de Fisioterapia instalada na UNICEP, em São Carlos.

Este estudo é supervisionado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, com coordenação do pesquisador do mesmo Instituto, Dr. Antonio Eduardo de Aquino Jr..

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de abril de 2025

Grupo de Óptica do IFSC-USP atinge a marca de mais de 100 patentes registradas

O vigor e a capacidade de transformar o conhecimento em riqueza e soluções

O envolvimento com a ciência é fundamental para o desenvolvimento da sociedade moderna. Nas ciências estão as soluções para os problemas mais relevantes de uma sociedade. Imagine o quanto o entendimento científico tem ajudado na melhoria da vida do ser humano através dos diversos tratamentos e remédios que estão sendo constantemente desenvolvidos.

A ciência é tão importante, que os atuais confrontos entre nações muitas vezes se dão pela competição científica, sendo que junto com ela vem o desenvolvimento tecnológico. Com o avanço da ciência, tudo o que cotidianamente acontece ao nosso redor passa a ter um melhor entendimento e, com o seu domínio, surgem novas formas de lidar com os problemas. É dessa forma que nascem as tecnologias, que advêm do acúmulo de conhecimento promovido pela ciência. E, quando o conhecimento atinge uma maturidade que pode se tornar em aplicação definitiva na solução de problemas, ou criando formas de se fazer mais eficientemente aquilo que fazíamos antes, nasce a tecnologia.

É natural pensarmos que aqueles que trabalharam duro no desenvolvimento de ideias para o aparecimento de novas tecnologias tenham algum direito quando tais ideias viram produtos e rendem dividendos comerciais: para garantir tais direitos é que existem as patentes.

Patente é um documento que demonstra que determinados princípios colocados juntos – e de uma forma especifica – podem gerar um novo aparelho ou equipamento, ou um procedimento inédito. Um documento de patente é como uma carta de direito aos criadores originais de um certo equipamento, ou aplicação.

Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato

O cientista que avança o conhecimento, cada vez conquistando mais e ampliando o entendimento das coisas, tem grande valor para a humanidade. Quando pessoas são capazes de usar certos conhecimentos para torná-los aplicáveis a uma situação específica, é a partir daí que cabe uma patente ou propriedade intelectual, sendo que o ambiente científico é o local propicio para a evolução de ideias e conhecimentos para patentes.

Cientistas capazes de conjugarem o avanço do conhecimento com aplicações sólidas e relevantes, são aqueles que movimentam, além do progresso da ciência, o progresso da tecnologia. O progresso tecnológico, geralmente demonstrado pelas patentes obtidas, é que de fato faz a ciência ser incorporada no dia a dia das pessoas e que acabam tendo grandes impactos econômicos e sociais. As patentes mostram o vigor e a capacidade de se transformar o conhecimento em riqueza e soluções. Certamente, dentro da USP temos diversos laboratórios e pesquisadores que conhecem este panorama e trabalham na direção de avançar o conhecimento e transformá-lo em benefícios diversos.

O Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) do IFSC/USP é certamente um desses casos. Sua pujança e capacidade em transformar ciências em aplicações é demonstrado pelo elevado número de patentes que o grupo já depositou no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) – o guardião das patentes brasileiras. O CEPOF conquistou agora a marca de 104 patentes depositadas, o que demonstra um elevado teor de ciências, mas, mais importante, uma elevada capacidade de transformar o conhecimento gerado em produtos e riquezas.

Dr. Marcio Loretti – Dedicação ao Grupo de Óptica do IFSC/USP

Segundo um dos pesquisadores líderes do grupo, o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato “Nossa preocupação maior é avançar o conhecimento e produzir gente competente, mas estamos sempre em estado de alerta para aproveitar as boas ideias e o conhecimento em aplicativos uteis para a sociedade e para o fortalecimento da economia do país”. Continuando, Bagnato afirma “Não temos apenas as patentes, temos orgulho em dizer que ajudamos a colocar de mais de quarenta produtos no mercado e que hoje geram empregos e movem a economia. Somos grandes consumidores de recursos públicos para gerar conhecimento, mas somos também grandes contribuidores de geração de recursos através de nossos desenvolvimentos”, pontua o pesquisador.  Segundo o advogado de patentes, Dr. Márcio Loretti, colaborador do grupo “Estamos sempre trabalhando junto aos pesquisadores, técnicos e alunos, para poder ajudar na transformação de ideias e transformar provas de princípios em patentes”.  Marcio, se dedica grande parte do tempo a discutir e ajudar os pesquisadores com a elaboração das patentes dentro dos padrões necessários. “Ter um profissional ajudando todo o tempo nos coloca em situação melhor para alcançarmos estes números de patentes tão significativos” diz Bagnato.

As patentes giram em torno de diversos temas, sempre estando direta ou indiretamente relacionadas com a ótica e seus aplicativos.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de abril de 2025

Aluno de IC do Grupo de Nanofotônica do IFSC/USP conquista Menção Honrosa na 32ª SIICUSP

O aluno de graduação de Engenharia Física da UFSCar e aluno de IC no Grupo de Nanofotônica do IFSC/USP, Kaleb Carvalho de Alencar e Silva, conquistou uma Menção Honrosa na 32ª SIICUSP com o trabalho intitulado “Investigation of vibrational properties of monolayer MOS2 coupled with diferent plasmonic gratings”.

Kaleb destacou, em seu trabalho, materiais bidimensionais, como o dissulfeto de molibdênio monocamada (ML-MoS2), têm atraído interesse significativo na comunidade científica devido às suas notáveis propriedades.

Kaleb é orientado pela Pós-Doc Ana Clara Pimenta, com a supervisão do docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Euclydes Marega Junior.

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de abril de 2025

Radiculopatia lombar por hérnia discal – Novo equipamento permite um tratamento efetivo e rápido

Pesquisadores do IFSC/USP criaram um novo protocolo com base em um novo equipamento desenvolvido no Instituto para a reabilitação de pacientes com radiculopatia lombar por hérnia discal. A pesquisa foi elaborada através de dois estudos de caso de pacientes, publicado na revista científica “Journal of Novel Physioterapies”.

Para entender melhor

A anatomia da coluna vertebral é constituída por vértebras cervicais, toráxicas, lombares, sacrais e coccígeas, existindo entre essas vértebras discos intervertebrais que têm a função de estabilizar a coluna, absorvendo todo o tipo de impactos e proporcionando a sua mobilidade. Quando acontece uma degeneração discal devido a traumas, idade avançada, má postura, sedentarismo ou movimentos repetitivos, entre outros fatores, pode ocorrer um deslocamento do material que compõe esses discos intervertebrais, provocando uma compressão das estruturas nervosas na região afetada. Essa compressão pode ser leve, transmitindo uma sensação de dor radicular que sai da raiz nervosa e percorre todo o membro inferior afetado – uma dor crônica, uma espécie de “agulhada” forte. Por outro lado, a compressão pode provocar uma situação mais grave, apresentando, além da dor crônica, sintomas neurológicos adversos como perda da funcionalidade motora, fraqueza muscular e diminuição da sensibilidade e da massa muscular.

Pacientes com radiculopatia lombar por hérnia discal são predominantemente do sexo masculino e com idades entre os 45 e 65 anos, atendendo a que a compleição física masculina é maior do que a do sexo feminino – os homens têm mais massa muscular, utilizando-a com mais frequência que as mulheres, além de, por exemplo, serem, por isso, mais susceptíveis a traumas. Convencionalmente, a fisioterapia apresenta vários métodos que trabalham para eliminar a dor e as inflamações causadas por essa condição neurológica, para que os pacientes possam, posteriormente, realizar exercícios de fortalecimento, exercícios esses que podem se prolongar (dependendo de caso para caso) por entre 20 ou 30 sessões.

Novo equipamento apresenta protocolo inovador

O novo equipamento desenvolvido pelo IFSC/USP – já patenteado -, mas ainda em formato de protótipo, apresenta de forma inovadora dois recursos fisioterápicos que visam substituir os métodos tradicionais – a estimulação elétrica funcional e o laser de baixa potência. A estimulação elétrica funcional é um recurso com base em correntes elétricas que ativam os músculos paralisados ou enfraquecidos, promovendo dessa forma o restabelecimento do movimento funcional, ou seja, recupera a parte motora e elimina a atrofia muscular, através de dois eletrodos que são posicionados nos pontos motores – onde existe a conexão entre o nervo e o músculo. Entre os eletrodos existe um dispositivo contendo quatro lasers que são organizados de forma alternada. Essa combinação acelera todo o processo de tratamento, já que ela é posicionada em todo o trajeto do nervo.

Pacientes recuperam condição física em menos de dez sessões

Fisioterapeuta, pesquisadora do IFSC/USP e primeira autora do artigo científico, Drª Ana Carolina Negrais Canelada

Com este novo equipamento, os pesquisadores do IFSC/USP avaliaram uma paciente do sexo feminino (29 anos) com diagnóstico de hérnia discal (radiculopatia) em L-5/S-1, conforme explica a Fisioterapeuta, pesquisadora do IFSC/USP e a primeira autora do artigo científico, Drª Ana Carolina Negrais Canelada. “Além de uma dor crônica manifestada pela paciente, ela apresentava um déficit motor, uma fraqueza muscular. Não conseguia fletir o quadril nem estender o joelho, o que provocava uma marcha arrastada. Durante longo tempo se submeteu a diversos processos, sem resultados positivos que dessem esperança de poder concluir sua formação em medicina. Fizemos dez sessões de trinta minutos cada, duas vezes por semana, e acompanhamos a paciente com mecanismos avaliativos destinados a nos dar a evolução do seu estado físico. Não foram precisas dez sessões do tratamento, pois muito antes desse prazo a paciente recuperou a sua qualidade de vida com uma substancial diminuição da dor crônica e a eliminação das limitações motoras”, comemora a pesquisadora, acrescentando que a paciente conseguiu concluir sua formação. “A partir de agora ela está apta a iniciar o processo de fortalecimento muscular para proteção das vértebras”, pontua Ana Carolina Canelada.

Um outro paciente apresentava somente dor (radicular) no membro superior direito, atingindo toda a extensão do braço, mas sem déficit sensitivo e motor. Nesse sentido, Ana Carolina Canelada utilizou, com o mesmo equipamento, uma outra corrente elétrica para estimular as fibras nervosas apenas para eliminar a dor, como explica a pesquisadora. “Usei esse estímulo juntamente com o laser, sendo que o objetivo foi acelerar a recuperação do paciente, algo que acabou por surgir mesmo antes das dez sessões programadas para esse tratamento. Ao final da quinta sessão, o paciente apresentou uma melhora substancial na dor, tendo voltado às suas atividades diárias, sendo necessário, contudo, cumprir um calendário para que ele realize séries de exercícios de fortalecimento”, conclui a pesquisadora.

Acesse AQUI o artigo científico relativo à primeira paciente (estudo de caso) e o artigo do segundo paciente (estudo de caso) AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de abril de 2025

Destaque da Produção Científica do IFSC/USP em março de 2025

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de março de 2025, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP AQUI.

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio”, em frente à Biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC/USP, no periódico “ACS Applied Materials and Interfaces” (VER AQUI).

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2025

Doutorando do IFSC/USP conquista Menção Honrosa na etapa internacional do 32º SIICUSP

No âmbito do 32º SIICUSP – Simpósio Internacional de Iniciação Científica e Tecnológica,  organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação da USP, foram anunciados os trabalhos premiados no evento, relativos à etapa internacional.

Com o trabalho intitulado “Powerful Sources of Cosmic Particles”, o doutorando do IFSC/USP, Gabriel de Freitas de Azeredo, conquistou uma merecida Menção Honrosa.

Este trabalho pontua que raios cósmicos ultraelevados podem interagir com campos de fótons de fundo durante a propagação.

Esses processos atuam como mecanismos de perdas de energia, modificando o espectro de energia emitido pela fonte.

Neste trabalho, Gabriel de Freitas de Azeredo utilizou modelos de física de partículas e cosmologia para realizar a propagação de prótons no meio extragaláctico.

Dessa maneira, calculou-se o fluxo de prótons observado na Terra por meio de uma abordagem pseudoanalítica e métodos de Monte Carlo.

Confira, abaixo, o trabalho apresentado por Gabriel de Freitas de Azeredo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de abril de 2025

Vidros inovadores – A revolução das tecnologias ópticas e o aumento da segurança em diversos setores

Sensor infravermelho (Créditos: “CODE360″/Saumya Gupta)

Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em colaboração com colegas da Université Laval, no Canadá, concluíram um novo estudo fundamental que promete um avanço significativo no entendimento sobre o papel estrutural e íons alcalinos terrosos em vidros fosfato contendo nióbio. Estes vidros encontram aplicações na indústria óptica e em setores que exigem materiais mais resistentes e seguros.

A pesquisa, publicada na revista científica “Materials Research Bulletin”, apresenta um sistema de vidros inovadores que pode ser aplicado em lasers, sensores, fibras ópticas e sistemas de segurança, oferecendo maior durabilidade, eficiência energética e versatilidade para diversas aplicações tecnológicas.

Os cientistas analisaram como a incorporação de elementos químicos como magnésio (Mg), cálcio (Ca), estrôncio (Sr) e bário (Ba) influencia as propriedades do vidro, sendo que o estudo revelou que essas substâncias impactam diretamente na resistência térmica, intensidade da luz emitida e longevidade do material. Este estudo sistemático é fundamental para guiar avanços em setores que demandam materiais de alta performance e confiabilidade.

Dentre o conjunto de propriedades estruturais apresentado por este novo sistema de vidros, destacam-se um maior controle da resistência e estabilidade térmica por meio da escolha adequada de seus constituintes, atendendo a que o vidro enriquecido com magnésio mostrou ser mais resistente a variações de temperatura, tornando-se ideal para aplicações que exigem alta durabilidade, como equipamentos aeroespaciais, satélites e reatores industriais.

Prof. Marcos de Oliveira Júnior

Outra particularidade está na melhoria da qualidade da luz emitida por vidros dopados com terras-raras (Eu3+): o uso de estrôncio resultou em uma emissão de luz mais intensa e duradoura, o que pode beneficiar a fabricação de lâmpadas de alto desempenho, telas de dispositivos eletrônicos e lasers utilizados na indústria, medicina e segurança pública.

Na parte dedicada à segurança, a combinação de resistência térmica e eficiência óptica torna este vidro ideal para sistemas de monitoramento por sensores infravermelhos, detectores de movimento de alta precisão e tecnologias de defesa para identificação de ameaças e controle de acessos em áreas sensíveis. Além das telecomunicações (fibras ópticas de alta velocidade) e do setor médico (equipamentos de imagem avançada, como endoscópios e tomógrafos), os vidros inovadores também podem ser utilizados em transporte autônomo (sensores ópticos para veículos inteligentes) e segurança cibernética (sistemas de criptografia baseada em óptica quântica).

“Um melhor entendimento sobre a relação entre estrutura e propriedades é importante para guiar o desenvolvimento e sistemas vítreos cada vez mais eficazes, sustentáveis e acessíveis,”, destaca o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Marcos de Oliveira Júnior, um dos autores da pesquisa.

A equipe de pesquisa acredita que materiais deste tipo poderão ser incorporados em novas gerações de dispositivos ópticos, reduzindo custos, ampliando a eficiência energética e aumentando a segurança em ambientes críticos. O próximo passo do estudo será a realização de testes mais aprofundados, variando a concentração de outros constituintes estruturais para otimizar ainda mais as propriedades do vidro e explorar novas aplicações industriais.

Para conferir o artigo científico deste estudo, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de abril de 2025

Verrugas genitais do HPV – Novo tratamento reduz recorrências e melhora a recuperação

(Créditos – “Sexual Health and Family Planning ACT”)

A pesquisa, realizada por cientistas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Católica do Chile (PUC-Chile), Universidade A&M Texas (EUA) e do Departamento de Bioengenharia (USP), demonstrou que um novo protocolo de tratamento pode oferecer maior eficácia, menos sessões de tratamento e menor risco de recorrência das lesões, trazendo benefícios tanto para os pacientes quanto para o sistema de saúde.

O HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo, afetando milhões de pessoas todos os anos. Embora muitas infecções sejam assintomáticas e eliminadas pelo organismo, algumas variantes do vírus podem causar lesões em pele e mucosas, incluindo as verrugas genitais. Essas lesões, além do impacto físico, podem afetar a autoestima, causar desconforto e gerar preocupações emocionais nos pacientes.

Atualmente, um dos tratamentos mais usados para remover essas verrugas é a aplicação de ácido tricloroacético (TAA), que destrói o tecido infectado. No entanto, esse método pode exigir várias sessões e tem uma alta taxa de recorrência, pois não trata lesões invisíveis a olho nu.

Mais eficiência e menos recorrências

Pesquisadora Drª Mirian Stringasci

Para buscar uma alternativa mais eficaz, os pesquisadores compararam dois tipos de tratamento: o tratamento tradicional, com aplicação de ácido tricloroacético (TAA) a 80%, recomendado  pelo Ministério da Saúde, e o novo tratamento, com a remoção das lesões com um bisturi de alta precisão (bisturi ultrassônico) seguida por uma terapia à base de luz (terapia fotodinâmica – TFD) que tem a capacidade de destruir também as células infectadas não visíveis.

O estudo acompanhou trinta e seis pacientes e os resultados foram claros. Cem por cento dos pacientes tratados com o novo método não teve recorrência após dezoito meses de acompanhamento, comparativamente ao tratamento convencional onde trinta e três por cento dos pacientes voltaram a apresentar lesões no mesmo período. O novo tratamento também exigiu menos sessões, reduzindo o tempo de tratamento. Além da eficácia, o novo protocolo proporcionou uma recuperação estética superior, deixando menos marcas visíveis, podendo ser um fator importante para o bem-estar emocional e psicológico dos pacientes.

Este novo tratamento pode transformar a maneira como os pesquisadores lidam com o HPV e suas complicações, oferecendo mais segurança, menos tempo de tratamento e um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes.

Para a autora principal do estudo, a pesquisadora do IFSC/USP, Drª Mirian Stringasci “Tratamentos tópicos de condiloma, como aplicação de ácido, muitas vezes demandam múltiplas sessões, o que aumenta o constrangimento do paciente e as chances de abandono do tratamento, além de honorar o sistema público de saúde. O desenvolvimento de tratamentos como este pode beneficiar ambos”.

O estudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Cancer Prevention and Research Institute of Texas (CPRIT-USA).

Confira, AQUI, o artigo publicado no “Journal of Medical Virology”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2025

Oportunidade de Pós-Doutorado no CEPOF-IFSC/USP

O Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF) está em busca de candidatos(as) altamente treinados(as) e motivados(as), de qualquer nacionalidade, para duas vagas distintas de pós-doutorado com duração de um ano, nas seguintes áreas:

1-Física Experimental com Átomos Frios

Áreas de interesse: turbulência quântica; termodinâmica de átomos frios; relógios atômicos com átomos frios.

O projeto tem como foco a investigação de características inovadoras em sistemas atômicos frios, incluindo Condensados de Bose-Einstein de Na, Rb, e Metrologia de Tempo e Frequência com Cs.

2-Biofotônica

Áreas de interesse: Fundamentos e aplicações da terapia fotodinâmica.

Cada candidato(a) selecionado(a) receberá uma Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP ( https://fapesp.br/bolsas/pd).

Requisitos: Doutorado em Física, Engenharia ou áreas afins

Prazo para inscrição: 30 de maio de 2025

Para se candidatar, envie por e-mail os seguintes documentos:

– Currículo atualizado, incluindo lista de publicações e áreas de atuação;
– Carta de interesse (máximo uma página) diminuir a área de pesquisa escolhida;
– Duas cartas de recomendação (ou nome e contato de dois profissionais que serão fornecidos).

Envie as candidaturas e dúvidas para: sec_cientifica_go@ifsc.usp.br .

Por favor, inclua no assunto do e-mail: “Candidatura a Pós-Doutorado – [Área]”.

Os(as) candidatos(as) selecionados(as) deverão iniciar uma bolsa de pós-doutorado em junho ou julho de 2025.

A vaga está aberta para brasileiros e estrangeiros.

O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 12.000,00 mensais e Reserva Técnica equivalente a 10% do valor anual da bolsa para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Confira todas as informações AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de abril de 2025

Úlceras venosas – IFSC/USP inicia tratamentos após resultados de pesquisa

(Créditos – “Melbourne Varicose Vein”)

Após pesquisas e estudos realizados por seus pesquisadores, o Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) iniciou já um novo processo de tratamento de pacientes portadores de úlceras venosas – também conhecidas como úlceras varicosas.

A úlcera venosa é caracterizada por uma ferida na perna, próxima ao tornozelo, que ocorre devido à dificuldade do retorno do sangue das pernas ao coração. É o estágio mais avançado e grave de uma condição chamada “Insuficiência Venosa Crônica”. Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, são múltiplos os fatores que contribuem para seu aparecimento, incluindo varizes, obesidade, trombose venosa profunda e falha da bomba muscular da panturrilha, por exemplo. Aproximadamente 1% da população apresenta úlcera venosa.

Pesquisadora do IFSC/USP Carolaine Bernardo

Habitualmente, a úlcera venosa é precedida por alterações da pele, nessa mesma região, como escurecimento da perna, inflamação da pele e endurecimento/atrofia da pele da perna. Em geral é pouco dolorosa, mas pode demorar para cicatrizar ou aumentar de diâmetro e/ou profundidade se não for adequadamente tratada. Além do impacto social e na qualidade de vida das pessoas, outras complicações podem ocorrer, como uma infecção da úlcera, que se manifesta com dor, mau cheiro, aumento da quantidade de secreção e vermelhidão ao redor da ferida.

O tratamento desenvolvido pela equipe de pesquisadores do IFSC/USP poderá ser uma alternativa aos processos cirúrgicos atualmente existentes, consistindo num procedimento que utiliza luz laser com uma determinada frequência, incidindo diretamente na área da lesão ao longo de várias sessões.

A enfermeira e pesquisadora do IFSC/USP, Carolaine Bernardo, é a profissional que está assumindo os procedimentos do novo protocolo, sob a supervisão dos pesquisadores Dr. Eduardo de Aquino Junior e Fernanda Mansano Carbinatto, também do IFSC/USP, na sequência de uma pesquisa realizada por ela e descrita em um artigo científico onde aparece como primeira autora na revista internacional “Journal of Palliative Care & Medicine”. “O artigo publicado relata o meu trabalho realizado com um paciente que apresentava uma úlcera aberta desde há dez anos e que não cicatrizou ao longo desse tempo.  Com este novo tratamento com laser, aplicado duas vezes por semana, a ferida fechou em nove meses”, informa a pesquisadora. Segundo ela, o paciente possuía muitas comorbidades – diabetes, problemas de retorno venoso e de insuficiência venosa, vítima de infarto por duas vezes, e com amputação de quatro dedos no mesmo pé, algo que contribuiu para o início deste processo do IFSC/USP.

Confira AQUI o artigo científico publicado na  revista internacional “Journal of Palliative Care & Medicine”.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de abril de 2025

Para alunos do ensino médio e dos cursos pré-vestibulares – IFSC/USP organiza visitas monitoradas

Numa iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, estão se iniciando as “Visitas Monitoradas” nas Unidades de Ensino, Museus e Órgãos de Integração e Apoio da Universidade de São Paulo, direcionadas aos estudantes do Ensino Médio e dos Cursos Pré-vestibulares que estão em processo de escolha de carreira para ingresso no ensino superior.

As inscrições para as Visitas Monitoradas são disponibilizadas em dias úteis a partir das 10h.

Para a inscrição de colégios/escolas/cursinhos serão disponibilizadas até 20 vagas por visita monitorada.

A duração média de uma visita monitorada é de 3 horas, podendo variar de acordo com a Faculdade/Instituto/Órgão/Museu.

O IFSC/USP receberá estudantes Ensino Médio (todos os anos), Curso Pré-vestibular, Educadores e/ou acompanhantes, para visitas aos cursos de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares; Física; Física Computacional; Licenciatura em Ciências Exatas.

A primeira visita ocorrerá no dia 14 de abril, entre as 14h00 e as 17h00, com 100 vagas (inscreva-se AQUI  partir do dia 07 de abril), sendo que a segunda visita acontecerá no dia 29 de maio, igualmente entre as 14h00 e as 17h00 e para 100 vagas .

Consulte AQUI o calendário completo das “Visitas Monitoradas”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de abril de 2025

Inovação – Novo gerador de energia feito com niobato de lítio (LiNbO3) promete benefícios para o dia a dia

(ISTOCK)

Futuro mais sustentável

Imagine carregar o celular apenas caminhando ou usar roupas que geram eletricidade sozinhas. Isso pode estar mais perto da realidade do que se imagina. Pesquisadores desenvolveram um novo tipo de gerador de energia capaz de transformar os movimentos do dia a dia em eletricidade. Esse avanço pode ajudar a reduzir a dependência de baterias e oferecer alternativas mais sustentáveis para alimentar pequenos aparelhos eletrônicos.

O estudo, publicado na revista “Crystal Growth & Design”, foi conduzido por cientistas brasileiros da Universidade Federal do Ceará e do IFSC/USP, juntamente com colegas do MIT (EUA) e do Instituto Tecnológico de Monterrey (México). A equipe utilizou uma fibra especial feita de niobato de lítio (LiNbO3), um material altamente eficiente na conversão de movimentos humanos em eletricidade. Nos testes, o gerador foi capaz de produzir energia elétrica suficiente para alimentar sensores e pequenos dispositivos sem precisar de fonte externa.

Prof. Antonio Carlos Hernandes

Com essa tecnologia, no futuro, será possível desenvolver roupas que carregam celulares enquanto a pessoa caminha, tênis que alimentam sensores de saúde, e até implantes médicos que funcionam sem necessidade de recarga frequente. Além disso, o novo material não contém substâncias prejudiciais ao meio ambiente, tornando-o uma opção sustentável e ecológica. Outro grande benefício é a sua durabilidade e eficiência, que minimiza o desperdício de energia e permite a produção em larga escala. Essa inovação tem o potencial de transformar a maneira como utilizamos a eletricidade em nosso dia a dia, tornando-a mais acessível e sustentável.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Antonio Carlos Hernandes, um dos autores desse estudo, explica qual foi a sua contribuição para a pesquisa. “A fabricação das fibras de LiNbO3 foi feita aqui em São Carlos em um equipamento especial que utiliza um laser de alta potência, capaz de atingir temperaturas de até 2.500OC. O pós-doutorando Sérgio Marcondes, que atua em nosso Laboratório, definiu a melhor metodologia para obter fibras com a qualidade desejada”, sublinha.

A pesquisa contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Os próximos passos incluem aprimorar ainda mais o gerador e buscar maneiras de integrá-lo a produtos do cotidiano.

Confira AQUI o artigo científico relativo a esta pesquisa.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de abril de 2025

No Campus USP de São Carlos – Fórum sobre o “Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação”

De modo a popularizar este tema, o próximo dia 11 de abril será dedicado a reflexões sobre o “Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação” no Campus USP de São Carlos

 

Quando se discute as contribuições essenciais da Universidade para a Sociedade, é comum que poucos conheçam o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação, uma legislação que não apenas estimula, mas também oferece diretrizes e oportunidades para promover a integração entre a Academia e a Sociedade de maneira eficaz.

 

No lançamento do Novo Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação (VER AQUI), o Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, fez a seguinte colocação:

 

O Brasil conseguiu constituir nas últimas duas décadas um sistema robusto de pesquisa e pós-graduação, que possibilitou avanços importantes na formação de recursos humanos e na ampliação da produção científica nacional. No entanto, o avanço da ciência brasileira não se refletiu na melhoria dos indicadores tecnológicos e de inovação nas empresas.

 

Pode-se, entretanto, estender suas valiosas palavras, acrescentando que: “No entanto, o avanço da ciência brasileira não se refletiu de maneira significativa na melhoria dos indicadores de Desenvolvimento Socioeconômico Inclusivo e Sustentável”, como destacado nos princípios da construção da Lei, apresentados a seguir. Isso evidencia a necessidade de se direcionarem os esforços para que os benefícios da ciência e da inovação alcancem toda a Sociedade, promovendo um impacto mais amplo e equitativo — um papel fundamental que cabe também à Academia desempenhar.

 

De forma concisa, a Lei foi construída seguindo alguns princípios a apresentados pelo Ministro, a destacar:

 

“1. Promoção das atividades científicas e tecnológicas como estratégicas para o desenvolvimento econômico e social.Promoção da cooperação e interação entre os entes públicos, entre os setores público e privado e entre empresas.

1-Incentivo à constituição de ambientes favoráveis à inovação e às atividades de transferência de tecnologia;

2-Estímulo à atividade de inovação nas empresas e nas ICT.

3-Simplificação de procedimentos para gestão de projetos de ciência, tecnologia e inovação e adoção de controle por resultados em sua avaliação.”

 

De modo a popularizar este tema, o próximo dia 11 de abril será dedicado a reflexões sobre o “Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação” no Campus USP de São Carlos, com a seguinte programação:

1) Mesa Redonda: “O Marco Legal da CT&I é conhecido pela Comunidade e está sendo efetivamente aplicado? Um debate entre membros da Hélice Tríplice

Horário: manhã

2) Fórum: “O Marco Legal da CT&I é conhecido pela Comunidade Acadêmica e está sendo efetivamente aplicado“?

Horário: tarde

Local: Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas – Instituto de Física de São Carlos – Campus USP – Área 1

Participem!

Clique AQUI para conferir os palestrantes, informações atualizadas e inscrições.

Evento apenas presencial e com vagas limitadas. Façam suas inscrições!

Uma iniciativa do InovaUSP – Complexo São Carlos, com o apoio da Reitoria/USP, PRPI/USP, FDRP/USP – CEADIN e InovaUSP – Complexo Ribeirão Preto.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de abril de 2025

Docente do IFSC/USP participa da “Fapesp Week Germany”

Profª Patrícia C. M. Castilho

Na semana passada, entre os dias 25 e 26 de março, aconteceu a “Fapesp Week Germany”, a 24a edição de um evento da Fapesp que visa promover colaborações internacionais entre pesquisadores do estado de São Paulo e pesquisadores do país sede, no caso, a Alemanha.

A docente do IFSC/USP, Profª Patrícia C. M. Castilho, esteve presente no evento, participando da seção de “Tecnologias Quânticas”, um dos quatro temas escolhidos como estratégicos para esta edição. Durante o evento, a docente apresentou os resultados de seu novo laboratório, que visa estudar as propriedades super fluídas de gases bidimensionais e como estes sistemas podem ser usados como plataformas experimentais para simulação quântica.

“Simular materiais complexos, como supercondutores, é um grande desafio da física moderna. Devido à complexidade do sistema, as simulações em supercomputadores clássicos são limitadas a um número muito baixo de partículas. Computadores quânticos podem ajudar nesta questão, mas o número de qubits lógicos ainda é pequeno. Por outro lado, gases ultrafrios configuram sistemas quânticos macroscópicos com milhares de partículas e alto grau de controle das suas propriedades e têm sido vastamente utilizados como simuladores quânticos em diversas áreas”, informa a docente.

O comportamento de sólidos, como os supercondutores, pode ser simulado com o uso de redes ópticas, formadas pela interferência de dois ou mais feixes de laser. “Assim como os elétrons em um sólido estão sujeitos a um potencial periódico resultado da rede cristalina dos íons do material, átomos ultrafrios em redes ópticas estão sujeitos a um potencial semelhante, uma vez que as franjas de interferência apresentam um padrão senoidal. Assim, acompanhando a dinâmica dos átomos nestes sistemas, podemos entender melhor o comportamento de sistemas de matéria condensada e validar teorias”, pontua a professora.

Produzir gases ultrafrios e aprisioná-los em redes ópticas não é uma tarefa simples e a professora estima que em cerca de dois anos será possível realizar essas redes em seu experimento no IFSC/USP.

Com relação ao evento, a Profª Patrícia acredita que foi uma ótima oportunidade de conhecer melhor os grupos na Alemanha e como é possível estabelecer novas parcerias. “Tive a oportunidade de visitar o laboratório de um colega, o primeiro condensado de Bose-Einstein de Berlim. Além disso, assistir palestras em temas diversos, para além da Física, como as da Amazônia +10 e da mesa de discussão sobre o futuro da produção de comida no mundo, é sempre uma experiência muito proveitosa e me ajudou a compreender melhor o papel da FAPESP em outras áreas e ao incentivo de startups, finaliza a docente”.

A programação completa da FAPESP week pode ser conferida no site: https://fapesp.br/week/2025/germany/program

Para quem quiser mais informações acerca da pesquisa da Profa. Patrícia Castilho, pode acessar o site www.ifsc.usp.br/~pcastilho e a página no Instagram https://www.instagram.com/2dklab?igsh=OWRnMjA0aGhoNWdn&utm_source=qr

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de abril de 2025

Pesquisadores do IFSC/USP contribuem para a descoberta de nova forma de procurar Matéria Escura

(Science Alert / sakkmesterke/iStock)

Pesquisadores do IFSC/USP e do Instituto de Física e Matemática da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), junto com colegas da Universidade Paris-Saclay, publicaram recentemente na revista científica “Physical Review D” um estudo inovador que pode ajudar a resolver um dos maiores mistérios da ciência: a natureza da matéria escura, que compõe cerca de 85% do Universo. O grupo de pesquisadores identificou uma nova forma de detectar sinais dessa matéria invisível, observando uma forma de luz extremamente energética vinda do espaço, conhecida como “raios gama”.

Desde há longo tempo que os cientistas sabem que a matéria escura existe, já que ela influencia o movimento das galáxias e das estrelas. No entanto, até hoje ninguém conseguiu observá-la diretamente, pois ela, sob condições normais, não emite luz nem interage com a matéria comum de forma perceptível. Resolver esse mistério pode mudar completamente nossa compreensão do Universo e levar a avanços revolucionários na física.

Uma das pistas mais promissoras para desvendar a matéria escura são as partículas chamadas ALPs (Axionlike Particles), que podem compor essa misteriosa substância e estarem espalhadas ao redor da Via Láctea. Este novo estudo sugere que essas partículas podem interagir com outras partículas espaciais extremamente rápidas, conhecidas como raios cósmicos, resultando na produção de “raios gama”, por sua vez, detectáveis por telescópios avançados instalados no nosso planeta, oferecendo um novo caminho para encontrar a matéria escura.

Uma nova forma de procurar o “invisível”

Prof. Aion Viana

Os pesquisadores mostraram que observatórios modernos, como o Cherenkov Telescope Array e o Southern Wide-field Gamma-ray Observatory, atualmente em construção e desenvolvimento, respectivamente, possuem capacidade para detectar esses sinais pela primeira vez, o que significa estarmos mais perto de encontrar pistas concretas sobre a matéria escura e entender como ela influencia a estrutura do cosmos.

Segundo os pesquisadores, a ciência entra em uma nova era no campo da astronomia, onde existe, finalmente, a hipótese de começar a revelar os segredos da matéria escura, sendo que se essa abordagem for confirmada, pode revolucionar toda a compreensão da física e ajudar a responder a questões fundamentais sobre a origem e a evolução do Universo.

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Aion Viana, um dos autores do artigo científico publicado, comenta esta pesquisa da seguinte forma: “Este estudo é o resultado de quatro anos de trabalho do doutorando Igor Reis, do grupo APOEMA-IFSC-USP, em co-tutela com a Universidade Paris-Saclay (França), em colaboração com nosso colega Prof. Victor P. Gonçalves, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Trata-se do segundo artigo de uma série de pesquisas em que exploramos essa promissora ideia de que a interação entre raios cósmicos de ultra-altas energias, frequentemente observados na Terra, e partículas de matéria escura, pode produzir sinais detectáveis por modernos observatórios de “raios gama”, com os quais estamos diretamente envolvidos aqui no IFSC/USP. Com os avanços nesse campo, estamos cada vez mais próximos de desvendar a matéria escura. A próxima década tem o potencial de transformar nossa compreensão do Universo e, quem sabe, finalmente revelar a verdadeira natureza de um dos maiores mistérios da física”, conclui o pesquisador.

Além de Aion Viana, assinam esta pesquisa: Victor P. Goncalves, Emmanuel Moulin e Igor Reis.

Para conferir o estudo, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de abril de 2025

Abertas as inscrições para o “Prêmio Capes de Tese – Edição 2025”

O Edital nº 6/ 2025 do Prêmio Capes de Tese – Edição 2025 , que contempla as teses defendidas em 2024, bem como as Orientações da CPG sobre à abertura das inscrições e as regras internacionais de seleção da CPG, estão disponíveis na página do programa no menu “Processo Seletivo” (VER AQUI).

Os assuntos relevantes encaminhar a documentação necessária para análise da CPG até às 17:00h do dia 30/04 , impreterivelmente.

Dúvidas sobre o Edital nº 6/2025 da CAPES deverão ser esclarecidas por meio do e-mail: premiocapes@capes.gov.br 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de abril de 2025

“Programa Vem Saber” realiza formação de professores de física em suas instalações no Campus USP de São Carlos

Prof. Antonio Carlos Hernandes recebendo os professores

Pela primeira vez desde a sua criação (2019), o “Programa Vem Saber”, do IFSC/USP, realizou o projeto “Formação de Professores de Física” nas suas instalações localizadas na Área-2 do Campus USP de São Carlos, acolhendo ao longo de todo o dia 27 de março, entre as 08h00 e as 17h00, cerca de quarenta docentes oriundos das escolas públicas pertencentes à rede estadual de ensino – Diretoria de Ensino de Araraquara. Tradicionalmente, o “Programa Vem Saber”, coordenado pelos professores Antonio Carlos Hernandes e Herbert Alexandre João, tem organizado em cerca de seis vezes por ano esse projeto de orientação técnica na formação de professores de Física, visitando inúmeras diretorias de ensino, sendo que, desta vez, o projeto visou acolher docentes.

Profª Sandra Aparecida Martins (Araraquara)

Formação teórico-experimental, levando em consideração, também, uma introdução a aspectos considerados importantes para que os professores possam trabalhar o projeto de vida de seus alunos – acesso e permanência estudantil na USP e política de reservas de vagas na Universidade, entre outros -, conceitos de física e experimentos utilizando metodologias ativas de ensino e uma visita didática aos Laboratórios instalados no prédio do IFSC/USP – Área-2 -, bem como ao hangar da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), constituíram o programa dedicado a essa visita, que incluiu um almoço no refeitório da USP.

Prof. Adilson Cardoso (Matão)

Valéria Santos Lima é professora na EE Professor Oacyr Antonio Ellero (Araraquara), sendo a quarta vez que visita o “Programa Vem Saber”, ou seja, é uma assídua participante junto com seus alunos. Desta vez, Sandra veio com seus colegas professores. “É sempre muito bom para vir aqui, já que sempre encontro algo novo, coisas diferentes, e isso tem contribuído para eu enriquecer a aprendizagem dos meus alunos. Por exemplo, a questão do custo/benefício em relação a experimentos que podemos realizar em sala de aula foi o que mais me despertou a atenção nesta formação, atendendo a que as escolas não possuem verbas suficientes para essa finalidade. Contudo, a possibilidade de podermos adaptar ou improvisar materiais e equipamentos foi algo que despertou minha atenção, bem como a interação com meus colegas, que foi muito boa”, comenta a professora.

Profª Valéria Santos Lima (Araraquara)

Adilson Cardoso é professor na EE José Inocêncio da Costa, em Matão, e considera que esta visita superou suas expectativas, classificando a formação muito interessante, com bastante aprendizado. “Várias inovações e métodos que podem ser discutidos em sala de aula. Foi muito proveitosa esta visita e permanência, até porque o Prof. Hernandes teve a oportunidade de nos mostrar como funciona a USP, algo que podemos replicar para nossos alunos, desmistificando conceitos, já que, independentemente da renda familiar, qualquer um deles pode entrar, sim, na Universidade. Apesar das dificuldades inerentes à escassez de verbas nas escolas, o que vi foi que temos muitas opções para usar materiais baratos, sendo que, na pior das hipóteses, podemos usar vídeos explicando metodologias e experimentos, algo que contribui para “acender algumas luzes” em nós próprios no sentido de nos podermos adaptar a coisas que podem ser utilizadas para aumentar a qualidade de nossas aulas. Enfim, tudo em prol da Educação”, remata o docente.

Por último, a Profª Sandra Aparecida Martins veio de uma escola de ensino integral de Araraquara. A docente é formada na USP de São Carlos (mestrado e doutorado em química) e considera que esta formação é bastante produtiva. “As demonstrações feitas aqui são algo que podemos adaptar nas nossas escolas e tudo o que estamos aprendendo aqui vai fazer com que nós, professores, nos aproximemos ainda mais de nossas comunidades escolares, principalmente da minha, que é muito carente, demonstrando, também, que a USP está completamente acessível aos nossos alunos. Eles podem, sim, ingressar na USP”, comenta a docente, acrescentando que esta formação se traduz em um crescimento profissional importante, valorizado pelo contato enriquecedor com todos os professores participantes.

Estiveram presentes nesta “Formação de Professores de Física” docentes de dez municípios da Diretoria de Ensino de Araraquara, a saber: Araraquara; Trabiju; Boa Esperança do Sul; Gavião Peixoto; Nova Europa; Matão; Américo Braziliense; Santa Lúcia; Rincão e Motuca.

Uma experiência que, com certeza, será repetida.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de março de 2025

Pesquisadores do IFSC/USP criam tecnologia para melhorar dispositivos eletrônicos

Pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em colaboração com colegas da “École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) – Suíça – (colaboração FAPESP/SNSF-Swiss National Science Foundation 2021/03311-3), descobriram uma forma inovadora de melhorar o desempenho de materiais bi-dimensionais, no caso MoS2. O estudo foi publicado em uma das mais importantes revistas científicas internacionais – ACS Nano -, podendo abrir caminho para novas tecnologias no futuro.

O dissulfeto de molibdênio (MoS₂) bi-dimensional é um material semicondutor que tem atraído grande interesse devido às suas propriedades eletrônicas, ópticas e mecânicas únicas. Uma das aplicações mais promissoras é em eletrônica flexível e de baixo consumo de energia, onde o MoS₂ pode ser utilizado como um semicondutor em transistores de efeito de campo (FETs) de alta eficiência. Além disso, sua estrutura atômica fina e alta sensibilidade à superfície o torna ideal para sensores químicos e biológicos, capazes de detectar moléculas específicas com alta precisão. No entanto, ele apresenta um desafio: sua fina espessura faz com que absorva pouca luz, o que pode limitar sua aplicação em determinadas áreas, como telas de celulares e sensores ópticos.

Para superar esse problema, os pesquisadores testaram uma solução criativa, que foi combinar o MoS2 com estruturas de ouro em escala nanométrica. O resultado surpreendeu a equipe, já que, ao colocar o MoS2 sobre essas estruturas metálicas, o material passou a ter um desempenho muito melhor. Sua capacidade de interagir com a luz e de conduzir eletricidade foi aprimorada, tornando-o ainda mais promissor para a criação de novas tecnologias.

Prof. Euclydes Marega Junior

Para o Prof. Euclydes Marega Junior, pesquisador e docente do IFSC/USP e um dos autores da pesquisa, o que se descobriu foi que ao posicionar o MoS2 sobre pequenas aberturas em superfícies de ouro, ele se adapta ao formato da superfície. Esse ajuste altera a maneira como o material conduz eletricidade e absorve luz, tornando-o mais eficiente. Além disso, a interação entre o MoS2 e o ouro gera um efeito que permite um controle mais preciso sobre suas propriedades eletrônicas. Outro ponto importante da descoberta, segundo Marega Junior, é que a maneira como a luz incide sobre o material influencia seu funcionamento. Isso significa que, dependendo da forma como a luz é direcionada, o MoS2 pode responder de maneiras diferentes, o que pode ser explorado para criar sensores mais avançados e dispositivos que funcionem com base em diferentes tipos de radiação.

“O artigo publicado é parte de nossa colaboração com a EPFL – Suíça, parceria que mantemos desde 2019. Esta é nossa primeira publicação conjunta dentro dessa colaboração, cujo objetivo é combinar as expertises dos dois grupos. Nosso grupo de pesquisa tem investigado a interação da radiação com a matéria em nanoescala há mais de uma década e, com a colaboração do grupo do Prof. Andras, conseguimos desenvolver estruturas híbridas envolvendo materiais bidimensionais em plasmônicas ocupacionais. Pretendemos fortalecer essa parceria por meio do intercâmbio de estudantes para projetos futuros”, sublinha o pesquisador.

Assinam esta pesquisa, além do Prof. Euclydes Marega Junior, os pesquisadores Matheus Fernandes Sousa Lemes, Ana Clara Sampaio Pimenta, Gaston Lozano Calderón, Marcelo A. Pereira-da-Silva, Alessandra Ames, Marcio Daldin Teodoro, Guilherme Migliato Marega, Riccardo Chiesa, Zhenyu Wang e Andras Kis.

Para conferir o artigo científico relativo a esta pesquisa, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP