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28 de abril de 2020

O Imprevisível e o imponderável no mundo dos negócios e na carreira profissional

O ECar – Escritório de Desenvolvimento de Carreiras (PRG/USP) realiza no próximo dia 30 de abril, às 18h00, a palestra online, intitulada O Imprevisível e o imponderável no mundo dos negócios e na carreira profissional – Antes das melhores respostas, é necessário fazer as melhores perguntas, ministrada pelo Prof. Ricardo Poli – Engenheiro de Alimentos pela UNICAMP, mestrando em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e atuando como professor universitário há cerca de 25 anos, sempre lecionando disciplinas relacionadas a marketing e estratégia.

De fácil constatação, é inegável a recente onda ligada a transformação do universo dos negócios e da perspectiva de carreira no Brasil e no mundo. Ainda mais agora, em tempos de pandemia. Sendo assim, muitos negócios promissores, considerados inovadores, não chegam a lugar nenhum, ainda que sejam suportados por grandes investimentos, tecnologia ou uma nova maneira de se enxergar uma determinada demanda. Vale o mesmo para muitas carreiras antes associadas às profissões do futuro.

A palestra será realizada à distância, sendo que o link será divulgado por e-mail em momento oportuno.

Para fazer sua inscrição, é necessário acessar o link abaixo utilizando o e-mail institucional:

 https://forms.gle/uevSo3qH5ZzRvdbZ8

Em caso de dúvidas, entre em contato com o ECar pelo e-mail carreiras@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de abril de 2020

Desenvolvimento de genossensores para câncer de cabeça e pescoço

Um trabalho de pesquisa em colaboração entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Hospital de Amor, de Barretos, mereceu destaque com a capa de uma revista científica internacional, de nome “Talanta”.

O destaque é atribuído a uma metodologia inovadora para detectar, com um dispositivo de baixo custo, a propensão de humanos em desenvolver câncer de cabeça e pescoço. Esse dispositivo é um genossensor, ou seja, detecta um gene ou sequência de DNA em células de pacientes. Para o trabalho em questão, a detecção foi feita com um filme nanoestruturado que continha uma sequência de DNA específica para detectar marcadores de câncer de cabeça e pescoço.

Segundo o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., do IFSC-USP, um dos pontos mais relevantes do trabalho foi o design dessa sequência pelos colaboradores do Hospital de Barretos. Chamou a atenção, também, a ausência de falsos positivos e negativos para células tumorais e células sadias, apesar de a técnica de detecção ser bastante simples, a partir de medidas de impedância eletroquímica.

Porque motivo esta técnica de detecção ainda não foi cogitada para o combate da COVID-19?

A menção à técnica de detecção ganha muita relevância no contexto atual da luta contra o Covid-19, cuja detecção mais eficiente é feita com a técnica PCR (do inglês polymerase chain reaction). Um teste de PCR é equivalente a um teste com um genossensor, como o desenvolvido pelas equipes do IFSC/USP e do Hospital de Amor de Barretos. A diferença principal está no alto custo e na necessidade de equipamentos sofisticados com operadores altamente qualificados para a técnica de PCR. Medidas elétricas ou eletroquímicas, como as usadas para os genossensores das equipes brasileiras, podem ser realizadas com equipamentos muito mais simples e a um custo muito menor do que com PCR.

É de se perguntar porque motivo esse tipo de metodologia de genossensores não ter sido difundido para a batalha de testes que são agora necessários para o Covid-19.

O Prof. Osvaldo enfaticamente sublinha: “Em todos os nossos artigos de biossensores, incluindo os genossensores e imunossensores (como os que detectam anticorpos de infectados com o Covid-19), ressaltamos a importância de desenvolver métodos de mais baixo custo. Essa ênfase também é dada por pesquisadores no mundo todo, atuando em biossensores. Ocorre que, para transformar os resultados científicos com esses biossensores em testes clínicos com certificação, são necessários vultosos recursos. Dentre outras ações de pesquisa e desenvolvimento, devem-se implementar processos de manufatura para produção em grande escala dos biossensores e criar equipamentos de medida portáteis e fáceis de usar. Como o número de testes requerido para muitas doenças é relativamente baixo, empresas e governos acabaram por não investir para tornar a tecnologia de biossensores uma realidade para toda a sociedade. Se alguém pudesse imaginar que um dia precisaríamos de milhões de testes de uma vez só, certamente os investimentos teriam sido feitos. Espero que com essa grande crise mundial os investimentos apareçam

Mas, como a Covid-19 é uma infecção inteiramente nova, seria possível adaptar a tecnologia de genossensores rapidamente? A resposta é sim, diz o Prof. Osvaldo. “Para a detecção do Covid-19, a única inovação crucial seria introduzir as sequências que detectam o vírus, algo que poderia ser feito com a identificação do genoma do vírus, como grupos brasileiros já o fizeram.

Para acessar o artigo científico, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

26 de abril de 2020

COVID-19: estrutura exclusiva do GSF garante atendimento em São Carlos

Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Grupo São Francisco – que faz parte do Sistema Hapvida – tem adotado medidas para qualificar sua rede de atendimento, além de ampliar diversos serviços para melhor atender os clientes e combater a Covid-19.

Em São Carlos, o grupo possui uma estrutura completa para o cuidado de seus beneficiários.

Por meio de sua unidade própria e equipada de Pronto Atendimento (PA), o São Francisco conta com profissionais altamente capacitados tanto para o atendimento geral como para possíveis pacientes com suspeitas de Covid-19.

Para os casos que necessitam de internações, o grupo dispõe da estrutura hospitalar da Santa Casa de São Carlos, onde possui uma ala exclusiva para internação com leitos de UTI.

A Santa Casa possui 113 leitos destinados aos planos de saúde, sendo uma ala exclusiva e personalizada para beneficiários São Francisco. Esta estrutura ainda contempla 20 leitos de UTI adulto, 10 pediátricos e 10 neonatal; e uma maternidade também exclusiva e personalizada para os clientes do plano.

Além disso, o Grupo São Francisco possui a retaguarda e a garantia de atendimento em seus hospitais próprios, o que proporciona tranquilidade e qualidade aos profissionais de saúde e beneficiários.

Ações diferenciadas

Mais do que garantir uma estrutura hospitalar completa, o Sistema Hapvida também investe constantemente na sua rede própria de atendimento. Para o ano de 2020, R$ 250 milhões foram previstos para a rede hospital, sendo R$ 50 milhões já sido investidos com custos adicionais, por conta das ações à Covid-19. Fornecimento de suprimentos e dispositivos que garantam a segurança da equipe médica e clientes também é realizado frequentemente. Por meio do fretamento de aeronaves, equipamentos de proteção individual são distribuídos, com frequência, para as unidades de todo o Sistema Hapvida, em todas as cinco regiões.

Ao mesmo tempo, a empresa direcionou dispositivos de segurança para o momento do entubamento de pacientes. Em paralelo, para contribuir com a nova rotina de isolamento domiciliar e distanciamento social de seus clientes, criou canais diretos de comunicação com a equipe de profissionais da saúde.

Por meio do site www.saofrancisco.com.br o serviço de chat está disponível para atender os beneficiários, com enfermeiros e psicólogos. O horário de funcionamento é das 8 às 18 horas, todos os dias. Pelo número 08007373838 – Opção 2, do Grupo São Francisco, é possível tirar dúvidas sobre a doença com os nossos médicos, 24 horas por dia. Além disso, pelo site, é possível fazer uma teleconsulta por vídeo com médicos, sem sair de casa. Já no Instagram – @hapvidasaude -, profissionais dão aulas para que as pessoas fiquem ativas, tiram dúvidas e dão dicas sobre como manter a saúde. São 5 horas de programação ao vivo, todos os dias.

Confira a programação nas redes sociais:

Todos os dias, a partir das 8h:

08h às 08h40 – Yoga

09h às 09h40 – Hiit/Treino Funcional

10h às 10h40 – Aula de ritmos

Todos os dias, às 15h30:

Lives com nossos especialistas sobre diversos temas

Onde assistir:

Instagram: https://www.instagram.com/hapvidasaude/

YouTube: https://www.youtube.com/hapvidasaude

Facebook: https://www.facebook.com/hapvida.saude

Confira, clicando na imagem abaixo, as declarações do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Dr. Antônio Valério Murillas, sobre o convênio que existe com o Grupo São Francisco.

23 de abril de 2020

USP é a 14ª universidade mais comprometida com objetivos sustentáveis

A USP ficou na 14ª posição no ranking THE University Impact, que avalia como as universidades do mundo todo estão contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em termos de pesquisa, divulgação e governança. O ranking foi divulgado nesta quarta, 22 de abril, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE).

O propósito é avaliar o comprometimento e o impacto social das ações desenvolvidas pelas universidades, enfrentando questões como desigualdade de gênero, educação de qualidade, mudanças climáticas, paz mundial e crescimento econômico.

Ao todo foram avaliadas 766 instituições de 85 países. A primeira posição ficou com a Universidade de Auckland (Nova Zelândia), seguida da Universidade de Sydney (Austrália) e da Universidade de Western Sydney.

Na pontuação geral, a USP atingiu 93,9 pontos de um total de 100, ficando na 14ª posição. Em três dos 17 itens avaliados, entretanto, a Universidade ficou entre as dez melhores instituições do mundo: 3º lugar na erradicação à pobreza, 3º lugar em energia limpa e em 10º lugar em vida terrestre. Além da USP, outras 29 universidades brasileiras foram avaliadas.

“Este ranking é uma oportunidade para as universidades mostrarem como estão contribuindo para a construção de uma sociedade mais sustentável e igualitária. Tomando como exemplo a pandemia da covid-19, a resposta da USP e de outras universidades foi imediata, contribuindo com a pesquisa para o desenvolvimento de tratamentos, remédios, vacinas e equipamentos médicos, além de administrar centros de diagnóstico e leitos hospitalares”, afirma o reitor Vahan Agopyan.

Este é o primeiro ano que a USP participa do THE University Impact, já que o ranking foi publicado pela primeira vez em 2019, ainda em caráter experimental.

O ranking avalia o comprometimento das instituições em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa; trabalho e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades sustentáveis; consumo e produção responsável; mudanças climáticas; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.

“A USP está de parabéns por este excelente resultado. Esperamos, a partir de agora, poder acompanhar nosso progresso em cada um dos ODS nos próximos anos. Cabe, também, um especial agradecimento a todas as Unidades de Ensino e Pesquisa e Órgãos da Universidade, que nos forneceram dados para composição do material encaminhado à consultoria”, destaca o coordenador do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Aluísio Segurado.

(Por: Jornal USP/Erika Yamamoto)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

22 de abril de 2020

Nota Cruesp sobre o isolamento social na pandemia COVID-19

Comunicado datado de 21 de abril de 2020

“Em meio aos desafios e hipóteses que ainda cercam a pandemia de COVID-19, está claro que o isolamento social rigoroso é a ação mais eficaz para evitar a rápida disseminação da doença e o consequente colapso do sistema público de saúde.

O CRUESP enfatiza a importância do isolamento e manifesta preocupação diante das pressões pelo afrouxamento precoce da medida.

Quando ocorrer, este deverá basear-se em critérios objetivos e ser posto em prática de forma planejada e cautelosa, com acompanhamento contínuo e manutenção das recomendações para que a população use máscaras e evite aglomerações.

O descrédito de alguns segmentos da sociedade na eficácia do isolamento social fundamenta-se em uma oposição fantasiosa entre desempenho da economia e proteção da saúde pública, alimentada por notícias falsas com viés ideológico. Trata-se de uma visão equivocada,que ignora o fato de que é impossível haver crescimento econômico em um contexto prolongado de epidemia, falta de assistência e crise nos hospitais.

A correlação entre isolamento social e paralisação total do país também é incorreta.

Embora a quarentena de fato afete alguns setores de modo bastante incisivo –para os quais são necessárias políticas públicas urgentes e ações de apoio por parte da sociedade civil –, este pode ser, para outros, um momento de plena produtividade e inovação.

Nas três universidades estaduais paulistas, grupos de pesquisa esforçam-se para encontrar formas de combater a COVID-19, enquanto os alunos dão continuidade aos estudos com o auxílio de tecnologias de comunicação remota.

Seus hospitais, localizados na capital e no interior, prestam atendimento exclusivo pelo SUS a uma parcela significativa da população do Estado e são referência no tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus.

A maior contribuição que as três universidades paulistas podem dar contra esta pandemia e outros males contemporâneos é a produção de conhecimento científico, o qual deve ser sempre o único a embasar a elaboração e justificar a adoção ou o cancelamento de políticas públicas como a que determina, por ora, o necessário isolamento social da população.

Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp)”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2020

IFSC/USP desenvolve câmara de ozônio para descontaminar máscaras

A atual situação de uso intenso de máscaras de proteção respiratória pela população e pelos profissionais da saúde vem causando uma escassez de máscaras respiratórias profissionais  em todo mundo. Isto faz com que se comece a considerar a reciclagem daquilo que era para ser descartado e de uso único.

As máscaras de uso mais comum nos hospitais (EPI- equipamentos de proteção individual) são  as chamadas TNT e PFF, com e sem filtros, inclusive a KN95. Estamos vivendo agora um momento de escassez, ao ponto de profissionais da saúde estarem usando máscaras por até sete dias, ou mais. Isto é um problema que coloca em risco os profissionais da saúde, que neste momento são os que devem ser mais preservados. Para amenizar este problema, teremos que reciclar as máscaras.

Métodos convencionais de autoclave não são apropriados, por destruírem a estrutura destes EPI. O uso do UV (ultra-violeta) pode não ser o mais indicado neste momento, pois os micro-organismos estão emaranhados na estrutura das malhas ou no filtro das máscaras, fazendo com que o UV não penetre nestas regiões.  O melhor, no momento, é o uso de ozônio, que é um gás de grande penetrabilidade e que pode resolver o problema.

O ozônio (molécula reativa de oxigênio – O3) é conhecido como um  dos mais rápidos e eficazes agentes microbicidas, tanto para bactérias quanto para vírus.  Sua ação oxidativa destrói,  principalmente,  lipídios, proteínas e aminoácidos, sendo também bastante agressivo para o material genético.  Especialmente nos vírus, o ozônio age oxidando a camada proteica (envelope do vírus), modificando sua estrutura e destruindo completamente sua funcionalidade, sendo que bactérias e fungos também não resistem a ele. O único problema é sua manipulação, pois ele  também oxida nossos brônquios, se respirarmos ozônio em alta concentração.

Não há dúvida da ação do ozônio como método para descontaminar as máscaras.  A grande vantagem é que o ozônio, depois de trinta minutos, se transforma em oxigênio, e portanto é também amigável ao meio ambiente. A descontaminação é feita em via seca, sem temperatura e sem danos na estrutura das máscaras.

A solução que encontrada pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) foi criar uma câmara de ozônio garantidamente segura, e que, ao colocar em seu interior  as máscaras, o sistema passe por ciclos de vácuo e atmosfera saturada de ozônio, penetrando em todos os lugares das máscaras e promovendo sua descontaminação, sendo que a câmara não necessita de estrutura especial para a operação. Tubos especiais permitem fazer a exaustão do ar de seu interior e do ozônio para fora do local. A tampa da câmara de ozônio é hermeticamente fechada, dando adequada proteção de uso, sendo um sistema totalmente automatizado. Basta colocar as máscaras, apertar o botão e aguardar o tempo: uma luz indica o final da operação.

A operação é feita  da seguinte forma: Primeiro, as máscaras usadas são colocadas dentro de um saco de poliester trançado e colocadas no interior da câmara. Em seguida, inicia-se o processo através de ciclos de vácuo (remoção do ar da câmara) e injeção de ozônio produzido por um gerador próprio acoplado à máquina. Após 7 ciclos, levando um tempo total de 2h, todas as máscaras estarão descontaminadas e prontas para serem usadas novamente. O sistema de válvulas controladas por um microprocessador, comanda todos os passos.

Após remoção da câmara, as máscaras são colocadas em sacos plásticos, também descontaminados com ozônio, e ficam prontas para reutilização. A câmara tem capacidade de descontaminar até 800 a 1000 máscaras por ciclo, podendo também descontaminar outros tipos de EPI (equipamentos de proteção individual). O sistema é todo microprocessado e trabalha com ciclos de vácuo e exposição ao ozônio, que otimizam a eliminação dos micro-organismos.

Após 4 ciclos, todos os micro-organismos foram eliminados, mas os pesquisadores do IFSC/USP operam  com 7 ciclos, para garantia. São 7 ordens logarítmicas (10 milhões de vezes) na diminuição microbiana em todas as partes de cada máscara.

Demonstração da sequência da operação de descontaminação de máscaras por atmosfera saturada de ozônio

Para o Prof. Vanderlei Bagnato, pesquisador do Grupo de Óptica do IFSC/USP, que idealizou e desenvolveu o equipamento, é recomendado que as máscaras sejam identificadas por seus usuários (pequena etiqueta de fita com nome) – para que o mesmo usuário sempre utilize sua própria máscara após a descontaminação. Embora este procedimento não seja obrigatoriamente necessário, o mesmo deixa os usuários mais confortáveis.

Central de Descontaminação

O Grupo de Óptica do IFSC/USP está cogitando criar uma central de descontaminação de máscaras  em  São Carlos, para que os hospitais, UPAS E UBS da região possam trazer suas máscaras a cada dois, ou três dias, para serem descontaminadas e devolvidas à procedência. Desta forma, apenas uma unidade poderia dar conta de uma região, o que nada impede que cada hospital tenha sua unidade própria.

Da forma como o sistema foi criado, ele se apresenta seguro, retirando a principal  objeção com respeito aos cuidados com a manipulação do ozônio. O método é seguro e muito conhecido como eficaz na inativação de vírus e bactérias. Aliás, a preocupação não é só com o novo Coronavirus, mas também com as bactérias que existem um pouco por todo o lado.

O Centro de Óptica e Fotônica do IFSC-USP recebe financiamento da FAPESP, CNPq e Embrapii, e trabalha há mais de 10 anos em processos de descontaminação de alimentos, órgãos para transplantes e infecções do trato respiratório, usando ação fotodinâmica, UV e ozônio.

Muitos trabalhos científicos foram  publicados no tema  pelos nossos pesquisadores ao longo dos últimos anos e estão disponíveis no site http://cepof.ifsc.usp.br

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação  – IFSC/USP

14 de abril de 2020

14 de abril: comemoração do “Dia Mundial da Doença de Chagas”

Declarado em 2019 pela OMS, o “Dia Mundial da Doença de Chagas”, comemorado anualmente no dia 14 de abril, é uma oportunidade para alertar as pessoas sobre a importância de se reunirem esforços globais para o controle, tratamento e erradicação da Doença de Chagas, bem como das restantes “Doenças Tropicais Negligenciadas”.

Assista, clicando na imagem abaixo, ao depoimento do Prof. Adriano Andricopulo, pesquisador e docente do IFSC/USP, sobre este tema.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2020

Grupo de alunos da USP São Carlos incentiva pesquisadores

Alunos da USP de São Carlos criaram, recentemente, um grupo de comunicação científica denominado “Bacuara”, para levar a toda a sociedade informações sobre os esforços que estão sendo realizados pela comunidade científica para combater a COVID-19 – desde a criação de vacinas, medicamentos, equipamentos e até mesmo soluções para enfrentar os problemas econômicos que se avizinham.

Embora tenha sido criado por alunos da USP São Carlos, o “Bacuara” está aberto à participação de todos os estudantes das universidades sediadas na cidade de São Carlos e região.

Desta forma, este movimento serve para incentivar pesquisadores a usarem suas redes sociais para comunicar a população sobre as pesquisas científicas realizadas sobre estes assuntos, utilizando a hashtag #DescrevaUmArtigo, uma forma de conscientizar a sociedade sobre as melhores decisões que devem ser tomadas por todos.

Sigam as redes sociais para se informar sobre a movimentação de pesquisadores sobre o tema.

twitter.com/Bacuara1

instagram.com/bacuara1

fb.com/baquara

linkedin.com/company/bacuara1

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de abril de 2020

O poder da luz ultravioleta (UV-C) no combate à COVID-19

Qual é o poder que a luz ultravioleta tem no combate à COVID-19?

Como ela pode ser utilizada?

O Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Vanderlei Bagnato, pesquisador do Grupo de Óptica do Instituto, responsável por

desenvolver diversos equipamentos com base na luz ultravioleta (UV-C), explica em breves palavras como tudo acontece.

Clique na imagem abaixo para assistir o vídeo.

(Entrevista concedida a Rui Sintra – IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de abril de 2020

CAPES – “A dose errada na ciência” – Artigo de opinião na “Folha”

Em artigo de opinião veiculado pelo jornal “Folha de São Paulo” no dia 01º de abril, os pesquisadores Luis Raul Weber Abramo e Luiz Vitor de Souza Filho, respectivamente, coordenadores dos programas de pós-graduação do Instituto de Física da USP (IFUSP) e Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), criticam a CAPES – (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo modo como está sendo implementada a revisão de critérios para o financiamento da pós-graduação no Brasil, que de forma geral resulta, segundo os articulistas “num modelo matemático simplório e profundamente equivocado. Como resultado, grandes distorções e anomalias foram introduzidas; e o pior, com efeito imediato”.

Confira, abaixo, o artigo em sua versão integral.

Em tempos de crise, a sociedade precisa da ciência para encontrar respostas confiáveis aos desafios. A diferença entre cenários mais ou menos sombrios pode estar na descoberta de vacinas e de medicamentos, no melhor entendimento sobre a propagação das epidemias e no desenvolvimento de novas tecnologias de terapias intensivas.

Desde 1951 o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) são responsáveis pelo financiamento público federal em pesquisa e pós-graduação. As evidências demonstram um acúmulo de acertos nessas décadas. A ciência brasileira cresceu fenomenalmente em quantidade e qualidade, aumentando sua produção em mais de dez vezes em 30 anos. Graças à Capes, quintuplicamos o número de doutores formados no Brasil em 20 anos. Hoje temos cientistas brasileiros no mais alto nível internacional atuando decisivamente na busca por soluções para a crise que enfrentamos.

Esse legado inteiro está sob ameaça após a Capes introduzir, no início deste ano, uma nova metodologia para o financiamento da pós-graduação no Brasil. Uma revisão nos critérios antigos era necessária, e a Capes acertou ao escolher a qualidade, a produtividade e o desenvolvimento social como parâmetros para orientar a sua política. Entretanto, o modo escolhido pela Capes para implementar essa nova metodologia resultou num modelo matemático simplório e profundamente equivocado. Como resultado, grandes distorções e anomalias foram introduzidas; e o pior, com efeito imediato.

A qualidade dos programas de pós-graduação, que é aferida pela própria Capes, passou a ter pouca influência na quantidade de bolsas. Assim, programas de qualidade mediana tiveram aumentos vertiginosos (de até 500%) e programas de alta qualificação tiveram reduções abruptas no número de bolsas.

A nova metodologia também ignorou as características do mercado de trabalho. Estudantes que possuem vínculo empregatício e que portanto não podem ter bolsas, estão matriculados em programas com bolsas sobrando. Por outro lado, muitos estudantes altamente qualificados estão em programas de alto nível sem nenhuma bolsa disponível. Esses jovens cientistas ficaram subitamente sem remuneração e sem perspectivas, justamente quando a pandemia da Covid-19 paralisa o Brasil.

Uma ilustração desse desbalanço são os dois maiores programas de pós-graduação em física do Brasil, sediados no Instituto de Física e no Instituto de Física de São Carlos, ambos da USP. Mesmo obtendo a nota máxima de qualidade dada pela própria Capes, a nova metodologia impõe, respectivamente, cortes de 40% e de 50% das bolsas de doutorado aos dois programas.

É difícil acreditar que a Capes queira intencionalmente afetar de forma tão destrutiva tantas pós-graduações internacionalmente reconhecidas e tantos estudantes promissores. É possível que esse desastre anunciado tenha resultado de uma análise estatística inadequada, que não foi capaz de perceber o desarranjo que a nova metodologia causará no sistema de pós-graduação brasileiro.

Um bom coquetel de remédios necessita de doses adequadas. Assim como na medicina, qualquer novo tratamento precisa ser testado e acompanhado cuidadosamente. Está evidente que a Capes errou na dose —e, ao insistir no erro, está matando o paciente.

O que está em jogo é a sobrevivência do sistema de ciência e tecnologia no Brasil, em particular da pós-graduação. Se não corrigirmos os rumos imediatamente, estaremos comprometendo nosso potencial de enfrentar os desafios do futuro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de abril de 2020

Cientistas da cidade lançam apelo à comunidade de São Carlos e região

O Subcomitê de Comunicação, pertencente ao Comitê Emergencial de Combate ao Coronavirus, emitiu no dia 31 de março um comunicado assinado pela comunidade científica de São Carlos, dirigido a toda comunidade de São Carlos e região, no que respeita à gravidade da situação provocada pela pandemia do COVID-19 e os riscos que a mesma traz para toda a população.

Com a devida vênia, transcrevemos abaixo o conteúdo do comunicado:

“A comunidade científica de São Carlos, representada pela Magnífica Reitora da UFSCar, pelos Diretores da Escola de Engenharia de São Carlos, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, do Instituto de Física de São Carlos, do Instituto de Química de São Carlos, e do Instituto de Arquitetura e Urbanismo, pelos chefes da Embrapa Instrumentação e da Embrapa Pecuária Sudeste, por pesquisadores e cientistas membros da Academia Brasileira de Ciências, vêem a público manifestar a sua preocupação e posição quanto às ações referentes à prevenção e tratamento da pandemia do novo coronavírus (COVID 19), na cidade de São Carlos e região:

-Considerando a gravidade desta pandemia e os riscos a toda a população e a todas as idades;

-Considerando que a expansão da doença se mostra rápida e inexorável, causando morbidade e internações em massa e colocando em risco o sistema de saúde do município;

-Considerando que todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde, e do Governo Estadual insistem na necessidade de isolamento social e quarentena restrita de toda a população, com base em dados científicos e estatísticas disponíveis e de amplo conhecimento da comunidade cientifica;

-Considerando que todos os países e regiões que não atenderam a estas recomendações, a exemplo da Itália, Espanha e Estados Unidos, estão pagando um alto preço em mortalidade, internações em massa, expansão da doença, colapso do sistema de saúde e impactos econômicos e sociais desta pandemia. Recomenda fortemente aos governantes do Munícipio de São Carlos manter a quarentena da população até, no mínimo, o dia 30 de abril.

A comunidade cientifica está ciente e consciente do impacto econômico destas medidas de restrição. Entretanto, a ampla expansão da doença decorrente e a perda de vidas que certamente virão como resultado de uma precoce abertura total do comércio e consequente mobilidade da população, causarão prejuízos econômicos e sociais de ainda maior monta, no longo prazo, do que os prejuízos decorrentes da adoção da quarentena restrita.

Entendemos que neste momento é fundamental acatar as recomendações que têm forte embasamento científico. A ciência e os cientistas sempre trabalharam pela cidade não apenas elevando seu nome em todos os locais do mundo, mas provendo tecnologias que alimentam as empresas e contribuem para a vitalidade econômica da cidade. Continuaremos dispostos a ser úteis para a cidade e trabalhar ainda mais intensamente, se necessário for em prol de alavancar a economia e nosso comércio. Porém neste momento, temos que estar juntos para proteger aqueles que serão a grande força após o término desta situação: os cidadãos de São Carlos.

São Carlos, 31 de março de 2020.

Pelos cientistas e pesquisadores de São Carlos:

*Professora Doutora Wanda Hoffman – Magnifica Reitora da Universidade Federal de São Carlos;

*Professora Doutora Yvone Primerano Mascarenhas – Ex-Diretora do Instituto de Física /USP São Carlos;

*Professora Doutora Maria Cristina Ferreira de Oliveira, Diretora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação /USP São Carlos;

*Professor Doutor Vanderlei Salvador Bagnato Diretor do Instituto de Física /USP São Carlos

*Professor Doutor Edson Cezar Wedland Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos/ USP São Carlos.

*Professor Doutor Emanuel Carrilho – Diretor do Instituto de Química /USP São Carlos;

*Professor Doutor Miguel Antônio Buzzar – Diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo /USP São Carlos;

*Professor Doutor Glaucius Oliva – Professor Titular do Instituto de Física de São Carlos – ex-presidente do CNPq;

*Doutor João, de Mendonça Naime – Chefe Geral Embrapa Instrumentação. São Carlos.

*Doutor Rui Machado – Chefe Geral Embrapa Pecuária Sudeste São Carlos;

*Doutor Silvio Crestana – Pesquisador Embrapa Instrumentação – Ex-Presidente da Embrapa – Brasil;

*Professor Doutor Sérgio Campana Filho – Prefeito do Campus de São Carlos/USP;

*Doutor José Galizia Tundisi – Professor Titular Aposentado da EESC- USP/ São Carlos – Presidente do Instituto Internacional de Ecologia e ex-presidente do CNPq”.

(original para conferir AQUI)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de abril de 2020

“Google” faz homenagem a pesquisadores e profissionais da saúde

No dia 06 de abril, o “Google” prestou uma significativa homenagem a todos quantos se encontram na linha da frente no combate à COVID-19.

Eu sua área de entrada, o “Google” colocou não só uma imagem bem ilustrativa do momento que o mundo atravessa, como também colocou a frase A todos os profissionais da saúde e aos pesquisadores da comunidade científica, obrigado.

Para alguns, pode parecer algo trivial, algo que serve apenas para marcar o momento. Mas, com certeza para muitos, esta é uma homenagem que vai além da simples frase e da imagem, constituindo mais um estímulo para que todos sigam em frente na luta contra a COVID-19.

Que a sociedade saiba reconhecer os esforços daqueles que neste momento lutam. E esse reconhecimento passa, inevitavelmente, por ficar em casa, colaborando.

Todos têm uma missão, cada um com sua responsabilidade.

Saibamos cumprir a nossa.

Parabéns ao “Google”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de abril de 2020

“O IFSC/USP e a COVID-19” – Todos os setores organizados

Atendendo a todas as recomendações das autoridades do país e Reitoria da USP, este Instituto de Física de São Carlos comunica as medidas emergenciais adotadas até o momento, visando preservar ao máximo a manutenção das atividades essenciais e de colaboração com a sociedade sem, contudo, colocar os seus colaboradores em situação de risco. Em todas as decisões prevalece a garantia da segurança física e mental da nossa Comunidade. Aproveitamos para agradecer os esforços de cada um neste triste cenário.

No Ensino:

Todas as aulas presenciais (graduação e pós-graduação) estão suspensas por tempo indeterminado, desde o dia 16 de março. Enquanto isso, estão sendo adotadas medidas para minimizar impactos nos programas de ensino. Neste sentido, os docentes foram incentivados a ministrarem atividades remotas, inclusive com aulas online em tempo real e gravadas.

O atendimento aos estudantes está sendo feito por meio eletrônico.

E-mails para contato: grad@ifsc.usp.br, svposgrad@ifsc.usp.br, atac@ifsc.usp.br

 

Na Extensão:

As visitas monitoradas ao programa “Universitário por um dia” estão suspensas, assim como as demais atividades culturais e de extensão.

Atendendo recomendações do Ministério da Saúde, OMS e decreto estadual, as atividades presenciais estão suspensas, mas as equipes seguem trabalhando para promover a extensão universitária, seja por meio de videoaulas para o Cursinho popular, como também a produção de materiais de divulgação para redes sociais.

E-mails para contato: herbert@ifsc.usp.br, ccex@ifsc.usp.br

 

Na Pesquisa

Parte das atividades de pesquisa do IFSC estão sendo realizadas remotamente, sendo que aquelas cuja interrupção não trariam prejuízo estão suspensas. Pesquisas essenciais ou que não poderiam ser interrompidas estão sendo mantidas seguindo todas as normas estabelecidas.

E-mails para contato: atac@ifsc.usp.br, cpq@ifsc.usp.br

 

Na Biblioteca: 

Os Espaços 24h e a Biblioteca estão fechados ao público.

Atendimentos individualizados, absolutamente necessários, poderão ser realizados pela equipe da biblioteca através dos seguintes meios de comunicação:

WhatsApp (3373-9778) ou através dos telefones pessoais da equipe da biblioteca (disponíveis na portaria do IFSC) ou pelo e-mail: bib@ifsc.usp.br e também pelas redes sociais da biblioteca.

As devoluções foram prorrogadas para 22/04, mas se necessário utilizem as caixas de devolução 24h.

 

Na Informática: 

A Seção de Informática está em constante monitoramento dos serviços essenciais de Informática, mantendo os sistemas, servidores computacionais, sites web, rede Intranet e Internet do IFSC em pleno funcionamento.

Continua realizando suporte aos docentes em dúvidas técnicas na utilização do sistema e-disciplinas da USP para aulas online e, aos funcionários e usuários em geral, fornecendo auxílio técnico para que possam trabalhar em home office.

Os canais para atendimento aos usuários podem ser pelo próprio sistema de solicitação de serviços.ifsc.usp.br (acessível através da VPN USP) ou pelo e-mail scinfor@ifsc.usp.br.

 

Na Assessoria de Comunicação:

Todo o trabalho está sendo realizado em sistema remoto, em tempo integral, atualizando e difundindo as informações mais importantes inerentes ao Instituto, não só em seu site institucional como também em todas as suas mídias sociais – Facebook, Instagram, Youtube e Tweeter -, dando sequência aos pedidos de solicitação de entrevista feitos pela mídia, por telefone, principalmente com o Diretor.

Os contatos com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP serão feitos através do email comunicifsc@ifsc.usp.br ou pelo Whatsapp (16) 98129-7026.

 

No Atendimento Geral:

Os servidores técnico-administrativos estão desenvolvendo suas atividades durante a jornada de trabalho, enquadrando-se em uma das seguintes categorias:
– Turno de revezamento (dias alternados) e/ou escalonamento (entrada e saída diferenciados) para atividades  essenciais que não permitam o trabalho remoto;
– Essencialmente em domicílio, realizando trabalho remoto. Enquadram-se nessa categoria os servidores que possam desempenhar atividades remotas e principalmente os servidores que se enquadram ou que residem com pessoas que se enquadram nas situações abaixo:
(a) com 60 anos de idade ou mais (compulsoriamente);
(b) responsável pelos cuidados de idosos com mais de 60 anos;
(c) com doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, hipertensão ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico;
(d) pai/mãe de criança de até 10 anos;
(e) gestantes e pais de filhos com previsão de nascimento em até 30 dias.

O atendimento por telefone e/ou e-mail está mantido em todos os setores, podendo o servidor em domicílio ser convocado remota ou presencialmente, conforme a necessidade institucional.

Atenciosamente:

Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato

Diretor do IFSC-USP

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de abril de 2020

Iniciativa da FEUSP cria site “Educação em tempos de isolamento”

Atenta aos desafios que a pandemia coloca à sociedade, a FEUSP, por meio da sua Comissão de Gestão Acadêmica, especialmente criada para o presente momento, criou e disponibilizou no site institucional o repositório Educação em tempos de isolamento (AQUI).

Objetiva facilitar o acesso a vídeos, textos e podcasts produzidos ou reunidos por estudantes, funcionários/as e docentes. Espera-se que esses recursos instiguem reflexões a respeito de questões educacionais e propiciem experiências estético-formativas relevantes.

Convidamos à leitura de “Muito além das tarefas a cumprir: notas da FEUSP sobre a educação em tempos de isolamento” , uma análise da adoção da EaD e possibilidades educativas outras no contexto de pandemia, que levem em conta as diversas realidades do país.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de abril de 2020

COVID-19 – A saúde mental de todos nós em tempos de quarentena

Com o surgimento da COVID-19, houve uma mudança brusca na forma como vivemos, o que pode impactar na condição de saúde mental de todos.  Seja pela mudança da rotina, isolamento social, convivência forçada com pessoas em nossas casas, pela sensação de desamparo e incertezas, além de tantas outras situações envolvidas neste novo cenário, sentimentos e emoções negativas podem emergir e acarretar na vivência um sofrimento psíquico.

Sensações de medo, desesperança, percepção de finitude, ansiedade, depressão e outras emoções, são comuns em contextos de crise, como a que estamos vivendo e algumas pessoas podem ser mais abaladas do que outras.

Considerando estes fatos, cuidar da saúde mental é fundamental.

Estão incluídos nestes cuidados a promoção de bons relacionamentos com aqueles que convivemos; manter proximidade, de forma virtual, de amigos e entes queridos; manter rotina de sono, alimentação e atividade física; além de ser criativo para improvisar alternativas para a nova realidade (como propor atividade para as crianças da casa, novas formas de entretenimento com a família etc).

Estes são, em suma, os principais conselhos da psicóloga do IFSC/USP, Bárbara Kolstok, que através de um curto vídeo nos orienta como proceder neste período marcado por uma quarentena obrigatória.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Os atendimentos no IFSC serão mantidos, porém adaptados, sendo realizado virtualmente.

Abaixo estão disponíveis alguns links para materiais que podem ajudar neste momento.

Cartilha com dicas de saúde mental – AQUI.

Orientação da OMS sobre saúde mental e COVID-19 – AQUI.

Saúde Mental: Importância e sugestões de atividades físicas – AQUI.

Desejo muita saúde e cuidado a todos!

Até breve!

Bárbara Kolstok Monteiro

CRP: 06/99394

(Imagem inicial – Zbigniew Bzdak/AP)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

2 de abril de 2020

Comunicado: Rede USP para o Diagnóstico da COVID-19 (RUDIC)

A Rede USP para o Diagnóstico da COVID-19 (RUDIC), divulgou hoje (02/04) o seu segundo comunicado, no qual consta o seguinte:

A RUDIC e seu propósito

“Como divulgado no primeiro comunicado (26/03/20), a Rede USP para o Diagnóstico da Covid-19 (RUDIC), formada a pedido do reitor, está constituída por 5 centros voltados para a realização de testes de diagnóstico molecular para a detecção da covid-19 no Estado de São Paulo: dois na capital, um em Ribeirão Preto, outro em Bauru e outro em Pirassununga.

Os testes moleculares se baseiam na detecção, por reação de PCR em tempo real, do material genético do vírus e, consequentemente, permitem a identificação de indivíduos portadores do vírus. Essa informação é crucial, particularmente neste momento, para o enfrentamento da epidemia, pois permitem:

-a identificação de indivíduos infectados sintomáticos. Essa informação permite que os indivíduos sintomáticos recebam o tratamento adequado e as precauções necessárias para evitar a disseminação da infecção, particularmente, no ambiente hospitalar;

-a identificação de indivíduos infectados assintomáticos. O resultado permite que pessoas que contraíram o vírus, mas não apresentam sintomas, sejam identificadas e encaminhadas para isolamento evitando, dessa forma, o espalhamento da infecção;

-o monitoramento da infecção em funcionários de saúde em hospitais e unidades de pronto atendimento;

-no caso de óbito, o exame permite a confirmação da infecção pelo coronavírus e, com isso, auxiliar parentes nas precauções a serem tomadas para o enterro.

Como amplamente divulgado, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e o Instituto Adolfo Lutz IAL não conseguem atender a demanda represada de testes moleculares. A estruturação e a operação da RUDIC são, portanto, de importância fundamental para toda a sociedade paulistana.

Até o momento, fazem parte da RUDIC, os Hospitais Universitários e centros de pesquisa com competência e infraestrutura adequada à realização dos ensaios moleculares, a saber:

-em São Paulo, campus Butantan – o Hospital Universitário (HU) em parceria com Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), a Plataforma Científica Pasteur USP (PCPU) e a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ);

-em São Paulo, no campus Pinheiros, a Divisão do Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo;

-em Bauru,  a Faculdade de Odontologia;

-em Ribeirão Preto, o Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto em parceria com Hemocentro de RP;

-em Pirassununga, o laboratório de Análises Clínicas da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FEZEA) de Pirassununga.

ões da semana

O trabalho da RUDIC nos últimos 7 (sete) dias focou em duas frentes principais:

-treinamento de equipes para a realização dos testes em condições que permitam a precisão do ensaio e a segurança dos operadores. Destaca-se o trabalho liderado pela equipe do Laboratório de Virologia do ICB no treinamento de equipes da RUDIC;

-credenciamento das unidades e validação das mesmas para a realização de testes moleculares pelas unidades. Foram encaminhadas solicitações de credenciamento, das unidades que ainda não o tinham, à diretoria do IAL, de acordo com a Portaria DG/IAL de 11-03-2020 (publicado no DOE em 13.03.20).

A expectativa, no momento, é que até o final da semana as equipes tenham recebido o treinamento necessário e o credenciamento do IAL para a realização dos testes moleculares para detecção da covid-19.

Situação atual

Foi feito o levantamento das condições para a realização de testes moleculares assim como levantamento das demandas para que os grupos possam atingir a meta proposta de um mínimo de 45.000 testes/mês).  No momento, as equipes tem condição reduzida para realizar os testes em função da falta de insumos necessários a realização dos ensaios. A capacidade atual de resposta imediata dos grupos é inferior a 5.000 testes.

Foram feitos contatos diretos com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, particularmente com o Prof. Dimas Covas, nomeado coordenador da Plataforma de Laboratórios de diagnóstico de coronavírus, para a obtenção de recursos para a rede e a compra centralizada dos insumos para a realização dos testes.

Perspectivas

Espera-se que, ao longo da semana, a rede tenha suas unidades preparadas e validadas para a realização dos testes moleculares para a detecção da Covid-19. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo incluiu a RUDIC como parte da força tarefa encarregada de realizar os exames no Estado de São Paulo. A Secretaria de Saúde também se encarregará de receber recursos e providenciar, de forma centralizada, a compra de insumos que serão distribuídos para a RUDIC, IAL e outras instituições do Estado que trabalharão nesta frente contra a epidemia.

Recomendações

O trabalho da RUDIC será focado no atendimento de demandas da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. No entanto, a infraestrutura instalada, assim como a disponibilidade de pessoal altamente treinado, existente nas unidades da rede e em outras unidades que poderão ser recrutadas em função da demanda, permite que a capacidade de realização de testes seja rapidamente ampliada. Desta forma, será possível atender demandas da rede pública municipal, assim como outras demandas de órgãos públicos.

No momento, há uma enorme demanda mundial para a aquisição dos insumos necessários ao teste de PCR em tempo real para a detecção da covid-19. Existem poucos fornecedores, todos do exterior, que priorizam a entrega de insumos para os mercados americano e europeu. Espera-se que a negociação em bloco para a aquisição de insumos pela Secretária de Saúde deve facilitar as negociações com os fornecedores.

Por outro lado, recomenda-se que as unidades da RUDIC busquem de parcerias e colaborações no sentido de levantar recursos e adquirir insumos que permitam ampliar a capacidade prevista para a realização dos testes para além dos números acordados com secretária de Saúde do Estado de São Paulo. Neste sentido, parcerias com empresas, prefeituras, doações de pessoas físicas e jurídicas, assim como outras fontes de financiamento, público ou privado, nacional ou estrangeiro, devem ser buscadas ativamente.

A comissão da RUDIC recomenda também que grupos de pesquisa da USP busquem alternativas para a substituição de insumos importados necessários ao teste molecular ou mesmo ensaios que detectem a presença do material genético do vírus. Recursos imediatos podem ser obtidos em edital aberto pela FAPESP para equipes que já tenham projetos financiados pela agência.

Apesar das dificuldades e da tensão que todos experimentam, destacamos a determinação das equipes participantes da RUDIC em superar obstáculos e contribuir, de forma competente e dedicada, para o enfrentamento desta emergência mundial. Para isto, uma gestão centralizada, mas comprometida com o compartilhamento de ações e comunicação clara, é fundamental.”

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

1 de abril de 2020

COVID-19 – Atualização das orientações da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP

Face à atual situação de agravamento da epidemia de coronavírus no estado de São Paulo, a Pró-Reitoria de Pesquisa apresenta atualização de recomendações quanto às atividades de pesquisa no âmbito da Universidade e orientações sobre seus programas, editais e atividades administrativas, que podem ser acessadas neste

O documento “COVID-19 – ORIENTAÇÕES DA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA” foi atualizado no dia 1º de abril, com orientações sobre prorrogação de prazo para prestação de contas de recursos de editais da PRP.

Clique AQUI para acessar o documento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

31 de março de 2020

Cloroquina e hidroxicloroquina trazem riscos graves à saúde

Publicado no último dia 23 de março do corrente ano, na revista “Questão da Ciência”, o pesquisador e docente do IFSC/USP, Prof. Adriano Andricopulo, explica, em artigo, os motivos pelos quais a Cloroquina e Hidroxicloroquina trazem riscos para a saúde e não devem ser administrados para o tratamento do Covid-19.

Transcrevemos, abaixo, o conteúdo integral desse artigo.

“O mundo é outro, distinto daquele a que estávamos acostumados. Olhamos ao nosso redor e percebemos que estamos vivendo um momento único, difícil e completamente novo. O novo coronavírus (SARS-CoV2, causador da doença respiratória COVID-19) impôs mudanças drásticas, restrições, medidas de higiene e isolamento social. No momento em que escrevo (22/03 às 19h30), no mundo todo, são 335.403 casos confirmados, com 223.156 casos ativos, 97.636 casos recuperados e 14.611 mortes. No Brasil, são 1.546 casos confirmados e 25 mortes (para o monitoramento da propagação do coronavírus em tempo real no mundo todo, siga mapa interativo – rastreador da COVID-19) .

Se não bastassem todas as implicações deste tsunami global, estamos diante de outra epidemia de grandes proporções: a da desinformação, que ganhou força devastadora nas redes sociais. Neste momento, devemos nos unir e elevar o tom, porque a voz da Ciência tem de ser ouvida no enfrentamento da desinformação e dos boatos e opiniões absurdas sobre temas capitais, tratados sem o menor compromisso com a verdade.

Ninguém está imune ao novo vírus: nem crianças, nem jovens, adultos ou idosos. Da mesma maneira, não estamos protegidos desta nova epidemia da desinformação. É uma situação complexa, que expõe a nossa vulnerabilidade em aspectos fundamentais, sociais e de saúde pública.

Um dos assuntos mais discutidos no momento está relacionado aos possíveis tratamentos para a doença. Tem circulado a (des)informação de que os medicamentos que contêm os princípios ativos cloroquina e hidroxicloroquina (um análogo simples da cloroquina) são úteis para a profilaxia, tratamento ou cura da infecção causada pelo novo coronavírus.

Cloroquina

Apesar dos resultados promissores descritos por alguns estudos na literatura científica, não há evidências ou dados conclusivos que comprovem a eficácia do uso desses medicamentos para o tratamento do novo coronavírus.

Os resultados disponíveis ainda são preliminares e questionáveis, e, portanto, devem ser ampliados, permitindo ampla discussão sobre vários aspectos que precisam ser corretamente considerados. Não existem recomendações de agências reguladoras no mundo para o uso destes medicamentos para a COVID-19. Este é também o caso no Brasil: não há recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus.

Deve ficar claro que, para a inclusão de novas indicações terapêuticas em medicamentos, é indispensável conduzir estudos clínicos em uma amostra representativa de seres humanos, demonstrando não somente a eficácia, mas também a segurança do uso pretendido. Novos e melhores testes estão em andamento, e é preciso aguardar os resultados clínicos e analisá-los, com critérios científicos bem estabelecidos, para subsidiar a nossa interpretação e compreensão dos fatos. Por essa razão, nada justifica a correria desenfreada pela compra destes medicamentos.

Além da simples perda de tempo e dinheiro, tais ações prejudicam as pessoas que realmente precisam dos medicamentos para os tratamentos ativos indicados. O problema foi agravado por declarações desastrosas de alguns governantes, citando estes medicamentos como solução para a pandemia sem, contudo, apresentar dados científicos e comprovação clínica. A falsa esperança levou ao esgotamento dos medicamentos em diversas farmácias.

Mais cedo, foram anunciadas oficialmente, na Nigéria, as primeiras mortes por intoxicação por cloroquina, como consequência do uso indevido para o coronavírus. Contrapondo-se ao surto de falta de bom senso geral, a Anvisa tomou uma decisão correta, em 20/03, ao incluir a hidroxicloroquina e a cloroquina na categoria dos medicamentos de controle especial. Esses medicamentos somente poderão ser entregues mediante receita branca especial, em duas vias.

No Brasil, alguns laboratórios comercializam o difosfato de cloroquina e o sulfato de hidroxicloroquina. Mas é imprescindível lembrar que as únicas indicações aprovadas para uso em seres humanos são para o tratamento de:

A automedicação pode representar um grave risco à saúde das pessoas. As manifestações tóxicas da cloroquina estão relacionadas com efeitos cardiovasculares (hipotensão, vasodilatação, supressão da função miocárdica, arritmias cardíacas, parada cardíaca) e do sistema nervoso central (confusão, convulsões e coma). As doses terapêuticas usadas no tratamento oral podem causar, entre outros efeitos colaterais, cefaleia, irritação do trato gastrointestinal, tontura, distúrbios visuais, urticária. Doses diárias altas podem resultar em retinopatia e problemas auditivos irreversíveis.

O tratamento prolongado com altas doses pode causar, entre outros problemas, miopia tóxica, cardiopatia e neuropatia periférica, visão borrada, confusão, convulsões, erupções e queloides na pele, e embranquecimento dos fios do cabelo. Em casos raros, podem ocorrer problemas graves no sangue. A cloroquina é um fármaco que apresenta estreita margem de segurança, e uma dose única de 30 mg/kg (30 miligramas por quilo de massa corporal, ou cerca de 2 gramas para uma pessoa de 70 quilos) pode ser fatal.

Além disso, há o problema das interações medicamentosas, comum a maioria dos princípios ativos que são administrados oralmente. A cloroquina interage no organismo humano com uma variedade de fármacos, podendo:

Embora o perfil de segurança da hidroxicloroquina seja relativamente superior ao da cloroquina, o seu uso está igualmente sujeito a várias das interações medicamentosas descritas para a cloroquina. A cloroquina e a hidroxicloroquina apresentam sérios efeitos adversos que podem ser experimentados pelas pessoas que optaram pela automedicação contra a COVID-19. É uma condição que poderia ser evitada, mas que tem potencial para representar o desenho de uma nova e indesejável condição, a da epidemia de intoxicações.

Somando-se a todos os problemas mencionados anteriormente, é preciso observar que a cloroquina exibe uma farmacocinética – o modo como se comporta no corpo humano, incluindo os processos de absorção, distribuição, metabolismo e eliminação – complexa. Os níveis do fármaco no sangue são determinados pela velocidade de distribuição (após entrar na via sistêmica, o princípio ativo é distribuído pelos diversos tecidos), e não pela de eliminação (os fármacos são eliminados do organismo humano tanto em sua forma intacta, sem sofrer biotransformações, quanto modificada quimicamente pelo metabolismo).

Prof. Adriano Andricopulo

Há uma extensa ligação com os tecidos, o que requer uma dose de ataque para obter concentrações plasmáticas eficazes. A meia-vida da cloroquina no corpo aumenta aos poucos, à medida que os níveis plasmáticos declinam. A meia-vida terminal varia de 30 a 60 dias, e vestígios do fármaco podem ser encontrados na urina durante anos após o uso terapêutico.

Deve-se ressaltar que algumas outras dezenas de princípios ativos também estão sendo avaliadas no mundo todo para o tratamento da COVID-19. Se os resultados dos estudos em andamento com a cloroquina e hidroxicloroquina forem positivos e resultarem numa indicação para o novo coronavírus, outra questão ganhará grande importância: a produção em larga escala dos medicamentos para o tratamento de centenas de milhares de pessoas.

Laboratórios especializados em medicamentos genéricos nos Estados Unidos, como a Teva e a Mylan, já anunciaram o aumento da produção, o que parece uma medida prudente. No Brasil, a Cristália, que produz o difosfato de cloroquina, e a Apsen, que produz o sulfato de hidroxicloroquina, poderiam se mobilizar no mesmo sentido.

Ao fim e ao cabo, é necessário oferecermos as pessoas os melhores esclarecimentos para que elas sejam capazes de tomar decisões informadas, ou seja, de não comprar medicamentos sem a devida orientação e prescrição médica, e de não tomar nenhum medicamento por conta própria na esperança de um efeito profilático, de um possível tratamento ou mesmo cura para o novo coronavírus.

É sempre importante seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), das Agências Reguladoras e do Ministério da Saúde, porque proteger a vida humana deve sempre estar acima de qualquer outro interesse”.

Adriano D. Andricopulo é professor titular do Instituto de Física de São Carlos IFSC/USP, especialista em Química Medicinal, Fármacos e Medicamentos e diretor-executivo da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de março de 2020

Vale disponibiliza USD 1 milhão em chamada para combater COVID-19

Empresas, startups, instituições, universidades e até mesmo profissionais que possuem soluções para garantir maior acesso da população, estão convidados a participar na chamada feita pela Vale, em colaboração com o Hospital Israelita Albert Einstein e a Rede Mater Dei de Saúde, com o intuito de encontrar soluções para combater a pandemia COVID-19, com investimento de até USD 1 milhão.

As soluções apresentadas deverão ter maturidade suficiente para serem implantadas em até 15 dias (a contar da aprovação) e serem de baixo, ou zero custo, para o usuário final.

As temáticas serão: Prevenção e rastreamento de risco”, “Triagem e Diagnóstico” e “Monitoramento e Acompanhamento de pacientes”, “Cuidados intensivos” e “Open Challenge”.

Para saber mais sobre esta iniciativa, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de março de 2020

Comunicado sobre CRUSP – Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo

Da Superintendência de Assistência Social da USP recebemos as seguintes informações sobre o CRUSP – Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo, no sentido de que todos @s morador@s estejam esclarecidos(as) e orientados(as) sobre as ações da Superintendência de Assistência Social.

A imprensa tem divulgado matérias sobre o CRUSP. Sabendo que os(as) dirigentes da USP têm sido procurados por docentes, alunos e centros acadêmicos para tratar desse assunto, abaixo são mostrados materiais informativos para subsidiá-los(as).

Em entrevista à Rádio USP, Gerson Y Tomanari, Superintendente de Assistência Social – SAS/USP, esclarece à comunidade que muitos dos problemas do CRUSP se acumulam historicamente.

“Com dois meses de gestão, a pandemia magnificou alguns problemas e o que podemos fazer (e estamos fazendo), nesse momento, é agir com os recursos que temos de imediato.

ENTREVISTA – clique AQUI.

A entrevista acima e esses materiais foram replicados na matéria da Faculdade de Saúde Pública – AQUI.

Desde o início da pandemia, a SAS/USP tem enviado regularmente comunicados aos moradores do CRUSP, como se mostra abaixo.Estão todos eles abaixo.

 

Quarto Comunicado aos moradores do CRUSP (28.03.2020)

Prezados(as) Moradores(as) do CRUSP,

Na manhã de hoje, no Hospital Universitário da USP, o estudante do IQ, V.L.T, 56 anos, faleceu em decorrência da Covid19.

Chegou-nos a informação de que o aluno pudesse ser morador do CRUSP. No entanto, segundo consta de nosso sistema, e confirmado por sua filha, ele não residia no CRUSP. Também não há qualquer registro de passagem pelo Serviço Social.

Reforçamos que o Enfermeiro Renato Kazuhiro Ozeki (Email: acolheusp@usp.br / WhatsApp: (11) 97154-6880)  encontra-se disponível para fornecer informações e orientações.

Procurando assegurar as condições de saúde dos Moradores do CRUSP, reiteramos a necessidade de uso rigoroso das medidas de proteção individual, tais como manterem-se de fato em restrição domiciliar pelo período declarado de quarentena, a lavagem das mãos com água e sabão, por ao menos 20 segundos, a limpeza do ambiente, preferencialmente, com uso de água sanitária/hipoclorito, bem como praticar rigorosamente a etiqueta nos casos de tosse e espirros, cobrindo nariz e boca com lenços ou com a dobra interna do cotovelo.

Na semana que passou, todos os apartamentos do CRUSP receberam a primeira parte do Kit de Limpeza, contendo água sanitária, detergente e sacos de lixo. No início da semana que entra, complementaremos com desinfectante, limpador multiuso, sabão em pedra e álcool gel para todos os apartamentos.

Devemos considerar que cerca de 80% dos indivíduos portadores do Coronavírus são assintomáticos e, portanto, o isolamento social torna-se imprescindível. Caso alguém tenha um quadro gripal, a orientação é para que permaneça recluso por 14 dias e, caso more com outra pessoa, deve utilizar máscaras e a limpeza das mãos. Na condição de piora de saúde e dificuldade respiratória, procurar o Hospital Universitário ou o Serviço de Saúde mais próximo de onde estiver.

Lamentamos profundamente o falecimento do nosso aluno. O Serviço Social/SAS e o Escritório de Acolhimento em Saúde Mental/PRG estão em contato com a família do estudante para oferecer o suporte da USP nesse difícil momento.

São Paulo, 28 de março de 2020

Superintendência de Assistência Social – SAS
Superintendência de Saúde – SAU

 

Terceiro comunicado aos moradores do CRUSP (26.03)

Prezados(as) Moradores(as),

1-A partir de hoje forneceremos o kit com materiais de limpeza. Por falta de funcionários, não será mais possível distribuí-los em cada apartamento. O horário de distribuição será das 14h às 16h no Bloco B, Zeladoria.  A entrega será por apartamento mediante documento de um dos moradores. Hoje entregaremos para os apartamentos dos Blocos A1 a C, e na sexta 27/03 para os apartamentos do  Blocos D a G. Faremos horários com escalonamento para evitar filas e o procedimentos será da seguinte forma:

Quinta 26/03

Bloco A1: das 14h às 14h30
Bloco A: das 14h30 às 15h
Bloco B: das 15h às 15h30
Bloco C: das 15h30 às 16h

Sexta 27/03

Bloco D: das 14h às 14h30
Bloco E: das 14h30 às 15h
Bloco F: das 15h às 15h30
Bloco G: das 15h30 às 16h

2-Ontem fizemos algumas mudanças na distribuição das refeições. As marmitas das crianças foram entregues diretamente ao bloco das mães, com o auxílio da guarda universitária. Uma outra medida: os alunos que trouxeram documento de colegas moradores do CRUSP puderam retirar a marmita por eles. Houve também um avanço no processo de checagem e as filas foram bem menores e mais rápidas em comparação ao primeiro dia de entrega das marmitas.

3-Não há funcionários suficientes para a controlar a separação dos alunos nas filas. Por isso, precisamos da colaboração de vocês. Por favor, organizem-se e mantenham-se na fila mantendo a distância de dois metros entre si. É essencial seguir a recomendação dos órgãos de Saúde.

Gerson Y Tomanari e Equipe Gestora
Superintendência de Assistência Social – SAS

 

Segundo Comunicado aos Moradores do CRUSP (25.03)

Prezados(as) Moradores(as) do CRUSP,

Foram espalhados dispensadores de álcool-gel em locais estratégicos do CRUSP, tais como na área de acesso aos elevadores no primeiro pavimento de todos os blocos, no alojamento do Bloco C e no corredor das mães no Bloco A. Estamos em tratativas com fornecedores para garantir a reposição constante do produto, que se encontra em falta no mercado.

1-Forneceremos prontamente a todos os apartamentos materiais de limpeza que dispomos em nosso almoxarifado: água sanitária, detergente e sacos de lixo. A compra de outros materiais está em andamento pela Divisão de Finanças da SAS. Assim que chegarem, faremos a distribuição. Por falar em distribuição, começaremos a montar os kits de limpeza e, em seguida, iremos distribuí-los a cada apartamento, de porta em porta, para evitar aglomerações.

2-Fizemos contato com a direção de todas as Unidades localizadas na CUASO para verificar a possibilidade de receberem, em suas dependências, com toda segurança que o isolamento social requer, moradores do CRUSP que possam usar computadores e/ou acessarem à internet. Até o momento, temos:

IFUSP. Há uma ampla e potente rede WiFi instalada em toda sua área que pode ser mantida funcionando durante o período de quarentena. O WiFi EDUROAM pode ser acessado praticamente de qualquer ponto do Instituto, mas o melhor acesso está na região em torno da biblioteca e da lanchonete, onde há mesas disponíveis. Por razões de segurança, esses espaços poderão ser usados no período diurno, das 6:00 às 18:00 h.

IAG. Disponibiliza o uso da Sala Pró-Aluno para até 5 moradores do CRUSP, adicionalmente aos alunos do próprio IAG, que já possuem acesso à sala. Os interessados devem entrar em contato com a sra. Mirian Sawada <mmsawada@usp.br>, assistente acadêmica da Unidade.

IGc. Estará aberto aos alunos da Unidade para se conectarem à internet e assistirem às aulas virtuais.

1-Estamos atentos à saúde mental dos moradores do CRUSP. O Escritório de Saúde Mental da Pró-Reitoria de Graduação e o Programa Acolhe USP da SAS trabalharão conjuntamente em colaboração para atender as demandas dos moradores do CRUSP por acolhimento, orientação e ajuda relacionados a sua saúde mental. Entrem em contato

Por email: escritoriodesaudemental@usp.br

Pelo formulário: https://sites.usp.br/esm/formulario-do-esm/

Em caso de emergência, ligue para o Centro de Valorização da Vida (CVV): 188.

Atenciosamente,

Gerson Y Tomanari e Equipe Gestora
Superintendência de Assistência Social – SAS

 

Primeiro comunicado aos moradores do CRUSP desde o início da Quarentena (23.03.2020)

Prezados(as) moradores(as) do CRUSP,

Antes de mais nada, queremos agradecer a todos que contribuíram com suas respostas ao levantamento que fizemos na semana passada. O número de respondentes foi expressivo, bem como foram também os comentários e as sugestões, que ora ajudam no estabelecimento das prioridades e no planejamento das ações da SAS.

Amanhã inicia-se um período importante e necessário de quarentena. Com isso, a força de trabalho estará generalizadamente reduzida, não somente na USP, não somente no CRUSP, mas em todo Estado de São Paulo. É nesse contexto de isolamento social que empenhamos os nossos esforços em lidar com cada uma das situações que esclarecemos e orientamos abaixo:

Alimentação

Os restaurantes das Químicas e da Prefeitura funcionarão normalmente no dia de hoje, 23.03, segunda-feira.

A partir de amanhã, 24.03, terça-feira, as refeições serão entregues aos moradores do CRUSP em marmitas descartáveis, mediante identificação pessoal, no restaurante das Químicas. Serão esses os dias e horários de entrega das refeições:

– café da manhã, de segunda a sexta, das 7h às 8h30
– almoço todos os dias, de segunda a domingo, das  12h às 13h30
– jantar, de segunda a sexta, das 18h às 19h

Em se tratando de refeição pronta, é absolutamente necessário que os(as) moradores(as) estejam cientes de que se trata de um alimento para ser consumido imediatamente após tê-lo recebido. Conhecendo esse fato, a qualidade da refeição passa a ser da responsabilidade de cada um que a recebe.

Nesse sistema de entrega de refeição, precisamos passar antecipadamente uma estimativa de demanda para a empresa e controlar o número de refeições servidas para evitar perdas. Precisaremos contar com as informações dos(as) moradores(as) para esse fim.

Consultem sempre o Aplicativo “Cardápio USP” para receberem as informações atualizadas em tempo real.

Segurança 

A Guarda Universitária intensificou as rondas nos arredores do CRUSP. Agentes fazem rondas 24 horas por dia, 7 dias por semana, e estão à disposição para atender os moradores(as) do CRUSP e acionar muito rapidamente a Polícia Militar, caso necessário. Em caso de emergência, informe a Guarda Universitária pelo Aplicativo CAMPUS USP (Android /iOS) ou pelos telefones (11) 3091-3222 / 4222.

Em razão da restrição de funcionários, os recepcionistas terão de servir a mais de um bloco de moradia simultaneamente. Os recepcionistas, articulados com os agentes da Guarda Universitária, estarão a postos em locais estratégicos.

Saúde

Felizmente, não há casos registrados de contaminação por COVID-19 entre funcionários da SAS e moradores(as) do CRUSP. Queremos manter dessa forma. Rogamos a colaboração de todos para continuarmos assim.

Para sanar dúvidas e receber orientações de saúde sobre o COVID-19, a SAS colocou à disposição o atendimento à distância por um enfermeiro. Notem que acrescentamos agora a possibilidade de contato por WhatsApp:

Enfermeiro Renato Kazuhiro Ozeki

E-mail: acolheusp@usp.br

WhatsApp: (11) 97154-6880

Em caso de emergência psiquiátrica, acionem imediatamente a Guarda Universitária, bem como o SAMU – 192.

Higiene e Limpeza

A entrega de álcool em gel prometida para sexta-feira passada (20.03) não foi cumprida pelo fornecedor, que acenou com a possibilidade de nos atender hoje (23.3), segunda-feira, caso consiga superar a falta desse produto no mercado.

O álcool em gel é um importante recurso para evitar a propagação do COVID-19. Lavar as mãos com água e sabão é ainda melhor e mais eficiente. Enquanto nos esforçamos para conseguir um fornecedor de álcool em gel, mantenham-se lavando as mãos adequada e frequentemente.

Estamos buscando garantir que a empresa que executa a limpeza nas áreas comuns do CRUSP mantenha-se atuante, porém sem colocar em risco os seus servidores. À medida que se tornar necessário uma redução no número de agentes de limpeza, será essencial que os(as) moradores(as) zelem pela higiene do CRUSP.

Dada a importância de que o interior dos apartamentos seja mantido limpo e higienizado, a SAS fornecerá um kit de limpeza para cada apartamento do CRUSP. Desencadeamos hoje o processo de compra. Assim que os produtos sejam entregues, buscaremos distribuí-los rápida e eficientemente.

Acesso à internet

Sabemos que o acesso à rede Wi-Fi no interior dos apartamentos é precário. Isso ocorre porque a construção é antiga, as paredes são muito grossas e as janelas são insuficientes para atravessar o sinal adequadamente. As antenas externas atingem um raio de 100 a 200 metros, o que demandaria postes altos para atingir os andares superiores. Frente a essas dificuldades, a alternativa técnica viável é instalar cabos irradiantes e uma antena interna para cada corredor, de cada andar, de cada bloco. A Superintendência de Tecnologia e Informação desenvolveu o projeto que está prestes a entrar em fase de contratação. Essa é uma solução definitiva, porém que não suprirá o que precisamos no momento atual. Para dar conta das necessidades imediatas, a tomamos as seguintes providências:

– A equipe de informática da SAS rastreou as áreas externas do CRUSP e identificou locais onde o sinal é fraco. Informamos a STI foi informada e buscará ampliar as áreas de recepção reforçando os sinais.

– A sala Pró-Aluno do CRUSP encontra-se equipada com monitores e computadores conectados à Internet. Os monitores são moradores do CRUSP, de modo que a sala Pró Aluno funcionará conforme disponibilidade desses monitores. Os horários serão afixados na porta da sala. Fiquem atentos aos procedimentos de higienização de mãos e equipamentos.

– Estão abertas as salas de estudo. Há ao menos uma sala de estudo em cada um dos 8 blocos do CRUSP. Todas elas possuem acesso à rede EDUROAM. Foram colocadas somente duas ou três cadeiras em cada sala, propositalmente, com o intuito de evitar aglomerações. Pedimos, portanto, que usem as salas com responsabilidade. Usem as salas como espaço de estudo. Ao compartilharem a sala, respeitem o isolamento social e mantenham distância de pelo 2 metros entre usuários. Abram as janelas para uma apropriada ventilação.

Para ampliar e diversificar os pontos de acesso à internet no campus, faremos contato com todas as Unidades da Cidade Universitária para solicitar que, na medida do possível, disponibilizem espaços adequados e seguros. Informaremos oportunamente, caso tenhamos uma resposta positiva das Unidades.

Cozinhas Coletivas

As cozinhas coletivas do CRUSP necessitam de manutenção para funcionar. É triste dizer, mas o estado precário das cozinhas se deve, na origem, ao mal-uso, à falta de limpeza pelos usuários, ao roubo de peças, tais como torneiras e queimadores do fogão.

Estamos empenhados em colocar o número máximo possível de cozinhas em funcionamento. Desencadeamos as compras mas, por dificuldade de encontrar fornecedores, principalmente de queimadores para os fogões, ainda não recebemos os materiais. À medida que chegarem, serão instalados e os moradores informados.

A responsabilidade pelo bom uso e pela conservação das cozinhas é coletiva. Cada morador(a) tem sua parcela.

Zeladoria e Manutenção

Reiterando o que dissemos inicialmente, o isolamento social aplica-se também aos funcionários da SAS, o que significa que os serviços de zeladoria e manutenção se encontram sob forte restrição de pessoal. Ainda assim, o atendimento será mantido em contato direto com o Chefe da Manutenção, sr. Luiz Bastos, no endereço luizbastos@usp.br, que colocará o pessoal em ação de acordo com a prioridade de cada caso.

Serviço Social

Para solicitações de atestados, declarações ou demais ações de caráter administrativo, escreva para ssocialsas@usp.br.

As assistentes sociais continuam

à disposição de todos(as) moradores(as). Façam contato com a assistente social que o(a) acompanha:”

Adriana – adrianaribeiro@usp.br
Carla – ccucolo@usp.br
Eliane – elianesq@usp.br
Gina – gmgo@usp.br
Lucimara – lutroiano@usp.br
Luiza – lcanzian@usp.br
Natália – natalia.crispim@usp.br
Neusa – nefranz@usp.br
Rosângela – rosangeladearo@usp.br

(Com informações da SAS/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP