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5 de dezembro de 2024

Novo projeto da Unidade EMBRAPII – IFSC/USP: Inovação na desinfecção e descontaminação de colchões hospitalares

Plácido Neto – Empresa “EcoStove”

Um novo projeto apoiado pela Unidade EMBRAPII do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) foi testado com sucesso na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos (SCMSC), correspondendo a um equipamento desenvolvido pela empresa “EcoStove”, sediada na cidade de Salto (SP), em colaboração com a fábrica “Relux”, de Ribeirão Pires (SP), para desinfecção e descontaminação de colchões hospitalares, um produto já patenteado em colaboração com a USP.

O citado equipamento será disponibilizado em duas versões – portátil, com capacidade para 06 colchões, e fixo, neste caso podendo fazer a descontaminação de 12 colchões.

A inovação deste novo equipamento está na combinação que é feita através de UVC, ozônio e índice de temperatura, incluindo a pulverização de Quartenário de Amônio 5, cujo processo total demora apenas entre 60 e 90 minutos. Para o inventor deste equipamento e proprietário da empresa, Plácido Neto, “A utilização do equipamento portátil torna-se bastante interessante para os hospitais e casas de saúde, já que, sendo uma prestação de serviço, os custos são muito atrativos”. O equipamento consegue desinfectar e descontaminar os colchões em até 99,99% nas superfícies externas e 90% na superfície interna das espumas, com a particularidade de apresentar um software que foi concebido unicamente para essa operação e que armazena os dados completos de cada processo de descontaminação, ficando os mesmos disponíveis para serem consultados pelos responsáveis clínicos.

Confira AQUI o relatório técnico emitido pelo IFSC/USP.

Engº Daniel Chianfrone (LAT-IFSC/USP)

Não necessitando de qualquer mão de obra dos estabelecimentos hospitalares, já que o equipamento é operado apenas por um funcionário da empresa, este equipamento portátil foi inicialmente testado no Laboratório de Apoio Tecnológico (LAT) do IFSC/USP antes de ser submetido à prova na SCMSC. O Engº Daniel Chianfrone (LAT) sublinha que é uma inovação que é entregue à sociedade e que numa primeira fase irá atender as demandas da SCMSC. “É um equipamento que dá uma resposta muito positiva às atuais necessidades dos hospitais, que estão cada vez mais impactados pela disseminação de infecções e contaminações transmitidas pelos colchões das enfermarias, pelo que nos sentimos felizes por estar contribuindo com esse desenvolvimento científico e tecnológico. Por outro lado, também foi uma experiência muito gratificante, já que podemos mergulhar em novas tecnologias, e, neste caso concreto, na combinação entre o ozônio e a temperatura”.

Prof. Dr. Daniel Varela Magalhães – Pesquisador EMBRAPII-IFSC/USP

Para o pesquisador da Unidade EMBRAPII – IFSC/USP, Prof. Dr. Daniel Varela Magalhães, este projeto usa a inovação no sentido de uma ação de descontaminação e de controlo microbiológico, sendo que, por isso, ela tem um apelo social muito grande já que o alcance é imediato na área da saúde. “Foi um projeto que saiu da área de pesquisa há pouco tempo e já está sendo aplicado. Além do tempo relativo às pesquisas realizadas para este projeto, e que como era de se esperar demoraram alguns anos até ficarem concluídas, este projeto demorou cerca de um ano para ficar pronto e agora está sendo apresentado este protótipo do equipamento, praticamente igual ao que vai ser o modelo final. Este protótipo ficará em ambientes relevantes, que são as dependências da SCMSC, naquilo que usualmente chamamos de “estágio de maturidade tecnológica”, onde realizaremos todos os últimos testes de segurança avançada”, finaliza o pesquisador.

Recordamos que a EMBRAPII é extremamente importante para a pesquisa e inovação industrial, já que ela permite compartilhar os riscos por que passam as empresas. Assim a EMBRAPII divide esses riscos com as empresas, fazendo com que elas tenham um melhor “arcabouço” para poderem desenvolver seus projetos junto com as universidades, já que com essa interação elas têm caminhos menos arriscados para trilhar. São esses recursos a fundo perdido, oriundos da EMBRAPII, que consolidam os projetos das empresas.

Clique na imagem abaixo para assistir o vídeo.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de dezembro de 2024

Aluna de doutorado do IFSC/USP conquista “Grande Prêmio CAPES de Tese”, edição de 2024

(Créditos – CNPEM-LNNano)

A Dra. Gabriela Dias Noske, egressa do Programa de Pós-Graduação em Física do IFSC/USP – Opção Física Biomolecular – e atualmente pesquisadora do Laboratório Nacional de Nanotecnologia – LNNano/CNPEM, conquistou neste mês de novembro o “Grande Prêmio CAPES de Tese Elisa Esther Maia Frota Pessôa – Edição 2024” (Colégio de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar).

Em setembro último, Gabriela Dias Noske já havia conquistado o “Prêmio CAPES de Tese – 2024 – Astronomia e Física”, uma premiação que distingue os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil em 2023, em cada uma das 54 áreas do conhecimento definidas pela CAPES, e agora foi anunciada como a vencedora do Grande Prêmio CAPES de Tese, concorrendo com outros ganhadores das 19 áreas de conhecimento do Colégio de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar.

A tese de Gabriela Noske foi focada no tema “Caracterização estrutural e busca por inibidores das proteases dos vírus emergentes: Vírus da Febre Amarela e SARS-CoV-2”, tendo como orientador o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Glaucius Oliva e como co-orientador o pesquisador pós-doutorando Dr. Andre Schutzer de Godoy.

Gabriela Dias Noske possui graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), durante o qual fez iniciação científica na área de cristalografia, com enfoque no estudo estrutural e funcional da protease de febre amarela.

É Doutora pelo IFSC/USP, onde desenvolveu projeto de pesquisa em cristalografia e crio-microscopia eletrônica, com enfoque na descoberta e desenvolvimento de fármacos para a febre amarela baseados na estrutura do complexo NS2B-NS3 protease.

A premiada fez parte do projeto colaborativo, também sob supervisão do Prof. Dr. Glaucius Oliva e do pesquisador Andre Schutzer de Godoy, que teve como objetivo a descoberta e desenvolvimento de candidatos antivirais contra o SARS-CoV-2, baseado nas suas proteínas não estruturais, particularmente tendo como alvo as proteases virais.

Entre 2022-2023, realizou estágio de pesquisa no exterior (BEPE-FAPESP) no Centre for Structural System Biology (Desy, Hamburgo, Alemanha) onde trabalhou com as técnicas de crio-microscopia eletrônica e crio-tomografia (cryo-EM e cryo-ET), sob orientação do prof. Dr. Kay Grünewald. Atualmente trabalha como pesquisadora em crio-microscopia eletrônica, no Laboratório Nacional de Nanotecnologia, Centro Nacional para Pesquisa em Energia e Materiais (LNNano/CNPEM)

(Fonte: Currículo Lattes e https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/resultados-dos-editais/18112024_Edital_2497653_SEI_2497210_Edital_N__04_2024___RESULTADO_PRELIMINAR.pdf).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de dezembro de 2024

Com participação de pesquisador do IFSC/USP – Todos os observáveis da Natureza podem ser medidos com uma única constante , o “segundo”

(Créditos – aeditorialbow1/Best of Web)

Um grupo de pesquisadores brasileiros apresentou proposta inovadora para resolver um debate que já dura décadas entre físicos teóricos: quantas constantes fundamentais são necessárias para descrever o universo observável? Aqui, a expressão “constantes fundamentais” refere-se aos padrões básicos necessários para medir tudo.

O estudo, publicado na revista Scientific Reports, teve a participação de George Matsas e Vicente Pleitez, ambos do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (IFT-Unesp), além de Alberto Saa, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Imecc-Unicamp), e Daniel Vanzella, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

O grupo argumenta que o número de constantes fundamentais depende do tipo do espaço-tempo em que as teorias são formuladas. E que, em um espaço-tempo relativístico, esse número pode ser reduzido a uma única constante, utilizada para definir o padrão de tempo. O estudo é uma contribuição original à polêmica instaurada em 2002 por um artigo famoso de Michael Duff, Lev Okun e Gabriele Veneziano publicado no  Journal of High Energy Physics.

A história toda começou dez anos antes, no verão de 1992, quando os três renomados cientistas se encontraram no terraço da cafeteria do Cern, a organização europeia para pesquisa nuclear. Em uma conversa informal, descobriram que divergiam em relação ao número de constantes fundamentais. “No verão de 2001, voltamos ao assunto e descobrimos que as nossas opiniões ainda divergiam. Decidimos, então, explicar nossas posições”, escrevem os três no Abstract de seu artigo.

Em resumo, Okun afirmou que três unidades básicas – metro (comprimento), quilograma (massa) e segundo (tempo) – eram necessárias para medir todas as grandezas físicas. Vale dizer que reafirmou aquilo que era conhecido como Sistema MKS (M, de metro; K, de quilograma; S, de segundo), posteriormente incorporado ao Sistema Internacional de Unidades (SI). Veneziano, por seu lado, argumentou que, em certos contextos, bastariam duas unidades: uma para o tempo e outra para o comprimento. Duff não ficou nem lá nem cá, afirmando que o número de constantes podia variar dependendo da teoria em questão.

Justificando o novo artigo agora publicado, Matsas afirma: “O objetivo é buscar a descrição mais fundamental possível da física. A questão que Okun, Duff e Veneziano levantaram não é, de forma alguma, trivial. Como físicos, somos confrontados com a necessidade de entender qual é o número mínimo de padrões de que precisamos para medir tudo”.

Os pesquisadores brasileiros – apoiados pela FAPESP (projetos 22/10561-9, 21/09293-7 e 23/04827-9) – sustentam que a quantidade de constantes fundamentais depende do espaço-tempo em que as grandezas físicas são consideradas. E analisam dois tipos de espaço-tempo: o galileano, sobre o qual Isaac Newton (1642-1727) construiu a mecânica clássica; e o relativístico, que oferece o substrato para a teoria da relatividade geral de Albert Einstein (1879-1955).

Há vários espaço-tempos relativísticos, que correspondem a diferentes soluções das equações de Einstein. O mais simples deles é o espaço-tempo de Minkowski, assim nomeado em referência ao matemático judeu-lituano de cultura alemã Hermann Minkowski (1864-1909). Trata-se de um espaço-tempo vazio (livre de partículas e tudo mais), homogêneo (em que todos os pontos apresentam as mesmas propriedades) e isotrópico (em que todas as direções espaciais se equivalem). Por uma questão de facilidade, o artigo em pauta utiliza o espaço-tempo de Minkowski. Mas seus autores advertem que as conclusões a que chegaram podem ser generalizadas para qualquer espaço-tempo relativístico.

“No espaço-tempo galileano, são necessárias réguas e relógios para medir todas as variáveis físicas. No espaço-tempo relativístico, porém, relógios são suficientes. Isto porque, na relatividade, o espaço e o tempo estão de tal forma interligados que basta uma única unidade para descrever todas as grandezas. Relógios de alta precisão, como os relógios atômicos utilizados atualmente, são capazes de atender a todas as necessidades de medição”, diz Matsas.

Como se percebe pela frase anterior, até mesmo no espaço-tempo galileano já é possível uma simplificação de grandezas fundamentais que deixa a massa de fora. “Historicamente, a partir de um esforço de padronização adotado durante a Revolução Francesa (1789-1799), o quilograma foi definido como sendo a massa de um litro de água pura em determinada condição de pressão e temperatura. Em termos práticos, é muito conveniente ter um padrão de massa, mas, do ponto de vista fundamental, ele não é necessário”, afirma Vanzella. “A massa de um corpo é dada pela aceleração com que uma partícula é atraída quando está a uma certa distância da massa.”

Em sua versão atual, o Sistema Internacional de Unidades (SI) utiliza sete unidades básicas: metro (comprimento), segundo (tempo), quilograma (massa), kelvin (temperatura), ampere (corrente elétrica), candela (intensidade luminosa) e mol (quantidade de moléculas ou átomos). “Mas essas unidades são básicas apenas porque atendem a objetivos práticos. Por exemplo, se alguém precisa comprar uma lâmpada, o número de candelas informa quanta intensidade luminosa essa lâmpada deverá fornecer. Porém, há muito tempo é sabido que essas unidades apresentam redundâncias. Isto é, que muitas delas podem ser definidas a partir de outras. Após uma revisão realizada em 2019, essas unidades passaram a ser associadas a constantes da natureza, como a velocidade da luz [c] e a constante de Planck [h]”, pontua Matsas.

Pelo critério usado por Duff, Okun e Veneziano, o número de constantes fundamentais está relacionado ao número mínimo de padrões independentes necessários para expressar todas as grandezas físicas. Repetindo, no espaço-tempo de Galileu todos os observáveis podem ser expressos em termos de unidades de tempo e espaço, que, usualmente, são o “segundo” e o “metro”. Em espaços-tempos relativísticos, a unidade de tempo – vale dizer, o “segundo” – é suficiente para expressar qualquer observável.

E a definição de “segundo” é estabelecida, atualmente, a partir de uma constante da natureza: a diferença de energia entre dois níveis específicos da camada eletrônica do césio-133. Um segundo (1s) corresponde ao tempo de 9.192.631.770 oscilações da radiação emitida quando um elétron transita entre esses dois estados do césio-133. “Qualquer artefato capaz de contar com regularidade 9.192.631.770 oscilações dessa radiação terá medido 1s e poderá ser considerado um relógio honesto”, informa Matsas.

Resumindo: no espaço-tempo relativístico (que é o espaço-tempo no qual o estudo em pauta considera que vivemos), qualquer grandeza física pode ser medida a partir do “segundo”, que constitui a unidade de tempo. O tempo é uma variável, pois está em incessante mudança; mas o “segundo” é definido a partir de uma constante, associada a um certo nível de energia da camada eletrônica do átomo de césio-133. “O veredicto de que um observável seja ou não uma constante da natureza é absoluto, pois é proclamado pelos relógios honestos, que precisam existir para que o próprio conceito de espaço-tempo faça sentido. Mas a eleição de qual ‘constante fundamental’ será usada para defini-los é uma construção social e histórica que depende da conveniência”, comenta Vanzella.

O artigo The number of fundamental constants from a spacetime-based perspective pode ser lido na íntegra em: www.nature.com/articles/s41598-024-71907-0

(Agência FAPESP – José Tadeu Arantes)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de novembro de 2024

Pós-Doutoranda do IFSC/USP recebe prêmio de melhor pôster apresentado no Encontro Brasileiro de Espectroscopia Raman (EnBraER)

A Pós-Doutoranda do IFSC/USP, Drª Ana Clara Sampaio Pimenta (bolsista FAPESP), conquistou o prêmio de melhor pôster apresentado na oitava edição do “Encontro Brasileiro de Espectroscopia Raman (EnBraER)”, realizado entre os dias 06 e 08 deste mês de novembro, que ocorreu na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte (MG).

No decurso desse encontro, Ana Clara teve a oportunidade de apresentar um pôster relativo ao seu trabalho de pesquisa subordinado ao tema “Exploring Raman scattering of MoS₂ monolayer on a circular plasmonic gold grating”, algo que muito orgulha o IFSC/USP.

O Encontro Brasileiro de Espectroscopia Raman (EnBraER) foi criado com o objetivo de reunir especialistas, usuários e iniciantes na técnica, em um ambiente propício para discussões sobre desenvolvimentos recentes e perspectivas futuras da técnica e seus desenvolvimentos.

O encontro esteve planejado para abordar tanto os fundamentos quanto as aplicações da espectroscopia Raman, com ênfase especial na resolução espacial, instrumentação, metodologia e medidas operando, sendo também uma oportunidade de integrar no congresso outras espectroscopias como IR, fluorescência ou abordagens não lineares.

O IFSC/USP congratula nossa jovem pós-doc.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de novembro de 2024

Laboratórios do IFSC/USP com portas abertas para jovens estudantes – “Física Quântica em Ação”

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP0 vai abrir as portas dos Laboratórios de Física Moderna no próximo dia 04 de dezembro, a partir das 14h00, para todos os jovens estudantes do Ensino Médio e quaisquer outros interessados que desejem conhecer ou aprofundar seus conhecimentos nessa área do conhecimento.

No final do Século XIX ficou demonstrado que a Física conseguia explicar quase tudo, com exceção do mundo microscópico, ou seja, os átomos, que já se sabia serem muito pequenos (cerca de um milhão de vezes menores que o diâmetro de um fio de cabelo).

No Laboratório de Física Moderna do IFSC/USP os jovens estudantes irão conhecer – e “meter a mão na massa” – os principais experimentos que desvendaram o mundo atômico e levaram à criação da Física Quântica, experimentos esses que mostram o comportamento dos átomos, elétrons, das partículas de luz – chamadas fótons -, os raios e o laser, entre muitos outros.

Será também um “aperitivo” para se discutir como a Física Quântica revolucionou a tecnologia moderna, a eletrônica, computação, fibras óticas, a ressonância magnética na saúde e … muito mais.

Inscreva-se, enviando um email para o Prof. Tomaz Catunda – tomaz@ifsc.usp.br

Acredite… Vão ser momentos inesquecíveis!

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de novembro de 2024

No IFSC/USP – Minicourse – “Principles for experiments in quantum optics”

O IFSC/USP organiza entre os dias 19 e 28 deste mês de novembro o minicurso intitulado “Principles for experiments in quantum optics”, com a participação da Profa. Dra. Visitante: Mayerlin Nuñez Portela (Universidad De Los Andes, Colômbia).

Inscrições:

Os estudantes interessados em assistir a este minicurso deverão se inscrever na disciplina SFI5895 – Tópicos Avançados de Pós-Graduação, até amanhã (12/11/2024), através dos formulários online nos seguintes links:

Alunos regulares de pós-graduação da USP, devem usar o seguinte formulário (AQUI).

Alunos ativos de graduação da USP, alunos de pós-graduação externos à USP ou graduados de qualquer IES, devem usar o seguinte formulário (AQUI).

28 de novembro de 2024

IFSC/USP conquista Menção Honrosa no “Prêmio Alumni USP 2024”

A terceira edição do “Prêmio Alumni USP” homenageou, no passado dia 25 de novembro, profissionais que se destacaram na ciência, no empreendedorismo, na cultura, na promoção da qualidade de vida, na inclusão social e na sustentabilidade ambiental.

O prêmio é dividido em seis categorias: Contribuições em Arte e Cultura; Contribuições em Ciência e Tecnologia; Contribuições em Inovação e Empreendedorismo; Contribuições na Qualidade de Vida das Pessoas; Contribuições nas Relações Humanas e Inclusão Social; e Contribuições na Sustentabilidade Ambiental.

Além do premiado, cada categoria também homenageia um egresso com menção honrosa, como foi o caso da ex-aluna do IFSC/USP Mariana Zuliani Theodoro de Lima, graduada em Ciências Físicas e Biomoleculares e mestre em Física. Atua na área de inovação de produtos para serviços financeiros, foi cofundadora da fintech “Brazilian Investment Technology” e desenvolveu pesquisa entrelaçando a inteligência artificial e a análise de dados para o tratamento oncológico de pacientes com câncer de mama e pulmão. Seu projeto, que uniu a responsabilidade social à inovação científica, levou à criação da deeptech OncoAI, que é uma startup focada na predição de recidiva de câncer superficial de bexiga. A empresa está atualmente participando do programa de aceleração Start Deeptech do Sebrae, que apoia startups inovadoras. Atualmente é docente na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Conforme matéria publicada pelo “Jornal da USP”, este prêmio tem o objetivo de fortalecer o relacionamento da Universidade com seus egressos, criando uma rede profissional que reconecta antigos estudantes com seus colegas.

Organizado pelo Escritório Alumni USP, o prêmio é uma homenagem aos egressos da Universidade que se destacaram por suas contribuições e que impactaram positivamente a sociedade.

O IFSC/USP parabeniza a Profª Mariana Zuliani Theodoro de Lima pela conquista desta nobre Menção Honrosa.

(Rui Sintra IN: Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de novembro de 2024

Colar bovino estimula a reprodução e apoia a saúde animal – Unidade EMBRAPII do IFSC/USP faz testes no Texas (USA)

Equipes brasileira e do Texas testando o colar de estímulos automáticos desenvolvido na Unidade Embrapii do IFSC-USP em parceria com a empresa “BRL Life-Tec”

Uma das formas de promover a ovulação nas vacas para que possa ocorrer a inseminação e a consequente gravidez se procede através da administração de hormônios aplicados de forma periódica, sendo que essa operação é normalmente feita por veterinários.

Agora, através de um processo inovador, pode ser colocado um colar no pescoço das vacas que, devidamente programado, pode realizar a injeção automática de hormônios de forma periódica para estimular a reprodução. Esta foi uma tecnologia desenvolvida dentro da Unidade EMBRAPII do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), tendo já gerado uma patente e um protótipo que foi testado por especialistas da Texas A&M University (USA).

O sistema permite, de forma simples, o manuseio de milhares de vacas simultaneamente, gerando impactos diversos no agronegócio. O projeto foi desenvolvido em parceria com a empresa “BRL LIFE-Tech”, uma startup sediada no Estado de São Paulo e com apoio do SEBRAE, sendo que o protótipo foi devidamente testado perante Luís Gustavo Teodoro – Médico Veterinário (BRL Live Tech) -, Washington Coimbra (EMBRAPII-IFSC/USP), Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) e ainda os especialistas em reprodução animal Dr. R. Cook (Animal Science – Texas A&M University) e Dr. Ramiro Oliveria (Especialista em fecundação – Estado do Texas).

Nesta versão inicial, o colar foi idealizado para injetar três hormônios, e como um deles precisa de refrigeração, o colar também tem a capacidade de se transformar em um mini-refrigerador com o auxílio de uma bateria, podendo assim manter os reservatórios refrigerados em até quinze dias.

Teste iniciais já haviam sido feitos no Brasil, mas os testes no Estado do Texas foram fundamentais para a consolidação da ideia e deste inovador projeto.

Os testes consistiram em manter o animal por diversos dias com o dispositivo, avaliando a fixação do colar no pescoço do mesmo em relação ao seu posicionamento correto, a inserção da agulha e a aplicação de soro fisiológico para simulação da aplicação. Seguidamente, foram feitos testes com hormônio, monitoramento da temperatura interna do reservatório e do hormônio entre 5 a 8 ºC e armazenamento de dados da temperatura e aplicações.

O protótipo passou pelos diversos testes com diversas observações feitas pelos especialistas, tendo em vistas algumas melhorias. O mais curioso, no entanto, foi o interesse que a ideia despertou nos próprios texanos, já que se trata de um dispositivo leve, que pode estimular de forma autônoma a reprodução animal, sendo que esse colar poderá administrar antibióticos em caso de necessidade, tornando-se, assim, um elemento de grande valia para a área da pecuária, uma das principais atividades econômicas do Estado do Texas.

Animal com colar de estímulo reprodutivo em teste

As discussões entre as equipes da Universidade do Texas e da EMBRAPII do IFSC/USP evoluíram no sentido de se introduzirem melhorias consideráveis no dispositivo, que, a partir de agora, se transformará em uma verdadeira plataforma de saúde animal. Os novos protótipos já deverão ter sua produção iniciada no IFSC/USP, sendo que as equipes e a empresa envolvidas neste projeto se encontram extremamente animadas com os resultados e com as possibilidades que esta inovação poderá trazer para a pecuária brasileira e mundial.

Segundo o coordenador da EMBRAPII-IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, “A contribuição em termos de inovação que este projeto poderá trazer é imensa. Por exemplo, hoje, animais jovens em transporte ficam doentes muito facilmente e ter um colar como este que foi projetado e desenvolvido – plataforma para saúde animal – deverá minimizar perdas e aumentar a eficiência da produção de carne e leite “.

A unidade EMBRAPII do IFSC/USP é especializada no desenvolvimento de instrumentação para a saúde e tem uma preocupação não apenas com a saúde humana, mas também com a saúde animal e ambiental. Há grandes perspectivas que a evolução deste projeto produza agora uma patente mundial e que venha a ter um grande impacto, pois os novos protótipos irão se apresentar muito para além da injeção, ou seja, com muito mais funções e, portanto, caracterizando de fato uma plataforma de apoio à saúde animal de um modo geral.

Os engenheiros Coimbra, Vinicius e Guilherme, da unidade EMBRAPII, continuarão com sua dedicação para o desenvolvimento dos novos modelos, marcando este desenvolvimento como mais uma grande contribuição tecnológica para uma das áreas de grande importância da economia brasileira, a nossa pecuária.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de novembro de 2024

Série “Concertos USP – 2024” chega ao fim com último concerto da USP Filarmônica na EE Dr. Álvaro Guião

A Escola Estadual Dr. Álvaro Guião – Centro de São Carlos – recebe no próximo dia 27 deste mês de novembro o último concerto de 2024 com a USP Filarmônica, integrado na série “Concertos USP” nas comemorações do 30º aniversário do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Assim, a partir das 20h00, a USP Filarmônica, sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomano Ricciardi, apresentará o seu 215º concerto com a participação dos melhores solistas da orquestra vencedores do “Prêmio Caio Pagano 2024” entre os estudantes do Departamento de Música da FFCLRP-USP, a saber:

Paola Adelmary Rojas Parra (violino) e Lucas Herrera Andrade Diniz (flautim), e ainda o solista Padre Christian Ferreira (barítono), também estudante do mesmo departamento.

Neste concerto serão interpretadas obras de:

Dmítri Chostakóvitch, Gilberto Mendes, Rubens Russomanno Ricciardi, Radamés Gnattali, Dorival Caymmi, Guerra-Peixe, Hanns Eisler, Pablo Sarasate e Antônio Vivaldi.

Com entrada livre e gratuita, os ingressos para este concerto estarão sendo distribuídos nos dias 25 e 26 de novembro, entre as 08h00/11h00 e 14h00/17h30 na Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, e no próprio dia do evento, na entrada da Escola Estadual Dr. Álvaro Guião, a partir das 18h30.

27 de novembro de 2024

Quarta-sináptica: “Neuroetologia – Desenvolvimento embrionário”

Como um embrião “sabe” quando e onde colocar cada parte do corpo em formação?

E cada parte do sistema nervoso?

Não perca mais esta “Quarta-sináptica” no próximo dia 27 de novembro, entre as 19h30 e 20h30, na Sala F-210 do IFSC/USP

Confira AQUI o material base da discussão.

26 de novembro de 2024

Prof. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) conquista “Prêmio de Ciência e Tecnologia de São Carlos -2024” – Categoria “Cientista Emérito”

A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, divulgou os vencedores do “Prêmio Ciência – Tecnologia São Carlos – 2024”, sendo que o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, é um dos vencedores desse prêmio – na vertente “Prêmio Dietrich Schiel” – Categoria “Prêmio Cientista Emérito), juntamente com o Prof. Sylvio Goulart Rosa Junior.

Confira abaixo os restantes vencedores:

“Prêmio Sérgio Mascarenhas” – Categoria Pesquisador Sênior – Ladislau Martin Neto;

“Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas” – Categoria Pesquisadora Senior – Maria do Carmo Calijuri;

“Prêmio Antônio Pereira de Novaes” – Categoria Pesquisador Junior – Thomas Kauê Dal’Maso Peron e Arthur Vieira da Silva Oliveira;

“Prêmio Wanda Ap. Machado Hoffmann” – Categoria Pesquisadora Junior – Bianca Chieregato Maniglia;

“Prêmio José Galizia Tundisi” – Categoria Professor de Ciência – Tamar Rafael Alves Silva e Rogerio Vargas;

“Prêmio Odete Rocha” – Categoria Professora de Ciência – Ludmila De Marco Zanelatto, Tatiane Agostini Fantin e Luciane Akemi Sato:

“Prêmio Silvio Crestana – Categoria Jovem Cientista de São Carlos – Anita Ilhesca Kramer, Maria Alice da Silva e Thiciany Pereira Evangelista;

“Prêmio Gilberto Orivaldo Chierice – Categoria Clube de Ciências – H2O: O que vive aqui? Aprendendo sobre microorganismos presentes na água de reuso da escola (EE Antonio Adolfo Lobbe); Despertando a consciência: Projeto de redução de desperdício de alimentos (EE Professor Luíz Viviane Filho).

A entrega dos prêmios ocorrerá no dia 29 de novembro, às 14h00, no Paço Municipal.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2024

“18º WFLD Internacional Congress” – IFSC/USP: A única instituição de pesquisa brasileira presente no evento

Inúmeros visitantes no estande do IFSC/USP

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) foi a única instituição de pesquisa brasileira presente no “18º WFLD Internacional Congress”, através de pesquisadores e bolsistas do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), um encontro internacional que ocorreu na cidade de São Paulo entre os dias 11 e 13 de novembro.

O World Federation for Laser in Dentistry (WFLD) é uma associação internacional que reúne os seus membros a cada dois anos, sendo que esta edição do congresso foi coordenada pelo dentista pesquisador, Dr. Aldo Brugnera Jr., reunindo cerca de seiscentos participantes oriundos de todo o mundo.

A programação deste congresso compreendeu a realização de diversas apresentações, bem como contribuições orais e na forma de painéis de inúmeros congressistas. Participaram neste encontro pesquisadores que desenvolvem tecnologias e também procedimentos clínicos na área do laser em odontologia” e em diversas áreas afins, tendo participado instituições de pesquisa e empresas na forma de expositores.

Segundo o pesquisador do CEPOF, Dr. Antônio Aquino Junior, “Estamos presentes não só para conhecer o que se faz no mundo na área de óptica e fotônica, mas principalmente para mostrar as tecnologias que temos desenvolvido sobre aplicações do laser no controle e manutenção de doenças crônicas, como a Fibromialgia, Artrites, e mesmo o Parkinson”.

Ao apresentar um conjunto de pôsteres sobre as pesquisas realizadas e os dispositivos construídos para fins de pesquisa clínica, a equipe do IFSC/USP mostrou sua preocupação com o bem-estar das pessoas acometidas com doenças crônicas diversas, tendo se prontificado a verificar, em seu estande, as condições de operação dos lasers terapêuticos de qualquer marca.

Equipe do CEPOF-IFSC/USP

Segundo Antônio Aquino, “Os lasers terapêuticos devem ser constantemente verificados para que seu efeito seja de fato o esperado, já que eles são instrumentos delicados e que precisam de constante cuidado. Os profissionais devem ficar atentos às condições operacionais de seus aparelhos”, salientou o pesquisador, tendo enaltecido o grande número de visitantes ao pequeno estande do IFSC/USP.

Em exposição – Tecnologia das botas pneumáticas foto-assistidas, um projeto EMBRAPII em parceria com empresas e que agora está próximo de ser um produto final

O esforço feito pelos diversos participantes, estudantes bolsistas e demais pesquisadores para estarem presentes no evento, mostra o quanto o CEPOF está preocupado em ter a devida inserção internacional com seus trabalhos. De fato, os trabalhos do CEPOF, tanto na área do câncer como na terapia de doenças crônicas, são referências nacionais, tendo mesmo o Sistema Único de Saúde (SUS) adotado a terapia fotodinâmica para o tratamento do câncer de pele. “Nosso constante trabalho, mantendo as pesquisas clínicas na Santa Casa de São Carlos e em diversos outros locais, mostra o quanto nossos pesquisadores estão comprometidos com a realização de ciência com responsabilidade social“, salientou Aquino, que trabalha coordenando a unidade de terapias junto com a Santa Casa de São Carlos.

Um dos destaques do IFSC/USP na área de aplicações de laser não fica reduzido às pesquisas, mas também às parcerias proporcionadas pela Unidade Embrapii de Instrumentações Ópticas para a Saúde, abrigada no IFSC/USP. “Através dos mais de quarenta projetos de parcerias realizadas com empresas de todo Brasil, nosso centro de pesquisa vem tornando uma realidade a sua interação com a população, já que os diversos desenvolvimentos feitos são pensando no bem-estar da sociedade.

Pesquisas pagas pelas empresas, em conjunto com a EMBRAPII, têm permitido que a população receba os maiores benefícios em um curto intervalo de tempo, sendo que os desenvolvimentos e produtos gerados já extrapolam as fronteiras do país”, conclui Antonio Aquino.

De fato, a unidade Embrapii do IFSC/USP tem feito um grande esforço para que as ciências desenvolvidas no IFSC/USP tenham não só um impacto técnico-científico, mas também um impacto econômico pensando na sociedade.

Parabéns aos esforços e à participação do IFSC/USP nos eventos internacionais e de relevância para a saúde.

 

 

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de novembro de 2024

Simpósio comemora os 30 anos do IFSC/USP e do IQSC/USP

O Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP) recebeu no dia 14 deste mês de novembro o “Simpósio Comemorativo dos 30 anos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP)”, onde foram abordados os principais destaques acadêmicos e científicos destas duas prestigiadas Unidades da Universidade de São Paulo, congregadas num caminho de excelência conquistada ao longo dos anos.
Com a abertura a cargo dos diretores das duas Unidades – Profs. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP) e Hamilton Brandão Varela de Albuquerque, o evento ficou marcado pelas apresentações de renomados pesquisadores, que, uns oriundos do antigo Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), e outros já “filhos” das duas unidades irmãs entretanto fundadas separadamente, ofereceram um conjunto lato de informações que corroboram com a excelência alcançada pelos dois Institutos.
Assim, a programação deste evento contou com as participações, além dos diretores das duas Unidades da USP, dos seguintes oradores:
* Prof. Dr. Silvio Crestana – Pesquisador da Embrapa-Instrumentação;
* Prof. Dr. Emanuel Carrilho – Docente e pesquisador do Departamento de Química e Física Molecular – IQSC/USP;
* Prof. Dr. Antonio José da Costa Filho – Docente e pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – FFCLRP/USP;
* Prof. Dr. Fabio Henrique Barros de Lima – Docente e Pesquisa do Departamento de Físico-Química – IQSC/USP;
Confira como foi este Simpósio, clicando AQUI.
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP
21 de novembro de 2024

IFSC/USP conquista “Prêmio MERCOSUL de Ciência e Tecnologia 2024” – Categoria – “Estudante Universitário”

Esquema de possíveis resultados

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciaram na semana passada os vencedores do “17º Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2024”, uma iniciativa da Reunião Especializada de Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT) e dos organismos de ciência e tecnologia dos países-membros, cujo tema desta edição foi “Nanotecnologia Aplicada à Saúde”. O aluno Vitor Ribeiro de Almeida Reis (22), do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC/USP, conquistou o primeiro lugar na categoria “Estudante Universitário”, tendo direito, assim, a um prêmio pecuniário no valor de R$ 25 mil.

Este prêmio tem o objetivo de reconhecer e enaltecer os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores(as) e equipes de pesquisa que representem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países membros e associados ao Mercosul, bem como incentivar a realização de pesquisa científica e tecnológica e a inovação no âmbito do bloco e contribuir para o processo de integração regional entre os países, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico no bloco.

Teste rápido para detecção simultânea de tuberculose e pneumonia

Esquema do dispositivo

Natural de Juiz de Fora (MG), Vitor Reis ingressou na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) no curso de Biotecnologia, tendo realizado entre 2023 e 2024 a sua Iniciação Científica no GNano – IFSC/USP sob orientação do Prof. Valtencir Zucolotto no projeto “Desenvolvimento de Testes Rápidos nanoestruturados para detecção diferencial de Tuberculose e Pneumonia”, com bolsa da FAPESP. Com esse projeto, Vitor concorreu e venceu a competição na categoria “Estudante Universitário”.

“A ideia inicial foi fazer um dispositivo que diagnosticasse uma doença que fosse importante no contexto da saúde pública e como a tuberculose e a pneumonia se encontram inseridas nesse contexto e como têm sintomas parecidos, decidimos avançar nessas pesquisas”, salienta Vitor, complementando que a grande diferença que existe nesse projeto foi a utilização de duas nanopartículas – uma de ouro e outra de prata. “De fato, nesses testes a nanopartícula de ouro apresenta uma coloração avermelhada, enquanto a de prata tem uma coloração amarela.  Os diagnósticos para tuberculose e pneumonia são dados e apresentados exatamente através da cor que é apresentada em uma fita que está impregnada com um anticorpo para tuberculose e uma proteína oriunda da pneumonia, bastando, para isso, a coleta de escarro dos pacientes”, pontua o jovem pesquisador. Segundo Vitor Reis, este estudo conduzirá no futuro ao desenvolvimento de um biossensor inovador, de baixo custo e que apresente resultados rápidos.

Segundo a Dra. Isabella Sampaio, co-orientadora e participante do trabalho “(…) Esse dispositivo representa um importante avanço no diagnóstico dessas doenças ao oferecer a possibilidade de testagem no ponto de atendimento, o que é especialmente relevante para áreas periféricas, com resultados rápidos, os quais permitem um tratamento mais eficiente”.

Vitor Ribeiro de Almeida Reis

O tema escolhido para este prêmio – “Nanotecnologia Aplicada à Saúde”, relaciona-se com a crescente tendência de aplicação da nanomedicina e pela possibilidade que ela representa de trazer inúmeros benefícios, como o desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos, além de ajudar na prevenção e diagnóstico de doenças, aumentando, assim, a qualidade de vida da população.

Para o Prof. Valtencir Zucolotto, coordenador do GNano, a temática do prêmio não poderia ter sido mais bem escolhida pelo CNPq, pois “A Nanotecnologia já é uma revolução industrial e não apenas tecnológica. Essa revolução ocorreu inicialmente na área da Saúde, catalisada principalmente pela pandemia de Covid-19, com o desenvolvimento das vacinas de RNA e dos testes rápidos, ambos à base de nanopartículas. Nossa missão é implementar essa revolução em outras áreas, como o agronegócio”, enfatiza Zucolotto.

O “Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia” contempla 5 categorias: Iniciação Científica, Estudante Universitário, Jovem Pesquisador, Pesquisador Sênior e Integração. Nesta 17ª Edição foram recebidas 130 inscrições, distribuídas da seguinte forma: 6 na categoria Iniciação Científica, 23 na categoria Estudante Universitário, 47 na categoria Jovem Pesquisador, 48 na categoria Pesquisador Sênior e 6 na Categoria Integração.

 

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2024

Workshop “NanoWork: Explorando a Nanotecnologia aplicada à Agricultura”

A “Agricultura A a Z” realiza nos dias 19 e 20 deste mês de novembro o workshop “NanoWork: Explorando a Nanotecnologia”, um evento dedicado à aplicação da nanotecnologia na agricultura, salientando como a nanotecnologia pode revolucionar o manejo de culturas, otimizar recursos e aumentar a sustentabilidade no campo.

Palestras com especialistas, exploração de estudos de caso inovadores e o entendimento como essa tecnologia pode transformar o futuro da agricultura, este evento terá transmissão ao vivo no canal “Agricultura A a Z”.

Inscreva-se AQUI.

18 de novembro de 2024

Atualização da produção científica do IFSC/USP em outubro de 2024

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de outubro de 2024, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI)

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio”, em frente à Biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico “Physical Review Letters” (VER AQUI).

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP