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20 de setembro de 2018

Nota de pesar: informe IQSC – Missa de Sétimo Dia de Falecimento

Faleceu no último sábado, 15 de setembro de 2018, aos 88 anos, uma das pioneiras da Química da Universidade de São Paulo, no campus de São Carlos.

Vinda da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, a pesquisadora ingressou na USP em 26 de agosto de 1961, junto à Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Sua atuação na pesquisa e ao ensino, contribuíram para os primeiros passos do que hoje é o Instituto de Química de São Carlos. 

À Professora Mabel, como era carinhosamente chamada, nossas homenagens!

(Diretoria do IQSC – Assessoria de Comunicação do IQSC)

Informamos que a Missa de Sétimo Dia de Falecimento da Profa. Dra. Maria Mabel Magalhães de Medeiros Rodrigues será amanhã (21/09/2018), às 18h30, na Igreja São Sebastião (Av. Dr. Carlos Botelho, 2371 – Centro).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de setembro de 2018

Pesquisadores do IFSC/USP desenvolvem laser para tratamento da mucosite

Pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP desenvolveram um laser para tratar mucosite em pacientes com câncer, cujo tratamento está sendo oferecido, de forma gratuita, na Unidade de Terapia Fotodinâmica, estrutura localizada na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.

Segundo o Dr. Vitor Hugo Panhoca (pesquisador do IFSC/USP e dentista), a inflamação atinge a mucose, tecido que protege a boca e a garganta, sendo que as feridas brancas que se formam nessa região são semelhantes a aftas.

Segundo o pesquisador, a principal diferença entre uma afta e a mucosite é o tamanho da lesão, já que a mucosite apresenta uma dimensão maior, causando no paciente muito desconforto para mastigar e falar.

Normalmente, pacientes com câncer costumam ter mucosite, que é um efeito colateral do tratamento de rádio e quimioterapia, sendo que as aplicações do laser nas feridas costumam durar cerca de seis minutos. A luz aplicada através do aparelho de laser vai provocar nesse tecido mucoso, onde está a mucosite, um efeito anti-inflamatório, um efeito cicatrizante e também provoca o alívio da dor nessa região, fazendo com que o paciente consiga falar sem dor, fazer a deglutição também sem dor e tudo isso vai provocar melhora no quadro geral do paciente, ao contrário do que acontece com o tratamento mais comum, indicado pelos especialistas, que é o bochecho com antisséptico, cujo resultado não é tão rápido. As lesões podem demorar várias semanas para desaparecer.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de setembro de 2018

IFSC/USP em destaque nos “Prêmios SBF de Tese de Doutorado”

A Sociedade Brasileira de Física (SBF) divulgou recentemente os vencedores dos Prêmios SBF de Tese de Doutorado 2016, um evento que tem o propósito de estimular e valorizar os trabalhos de excelência e padrão internacional nas diferentes áreas da Física.

Prof. Lino Misoguti e o Dr. Luis Felipe Barbosa Faria Gonçalves

Conforme está estabelecido no regulamento dos Prêmios SBF de Tese, a seleção dos premiados foi realizada pelas comissões de área da Sociedade Brasileira de Física, sendo que, dentre os vencedores, se destacam alunos e professores de nosso Instituto.

Assim, na área de Óptica e Fotônica, o vencedor do Prêmio foi o Dr. Emerson Cristiano Barbano com a tese Third-harmonic generation at interfaces wfemtosecond pulses: self-focusing contribution and nonlinear microscopy, orientada pelo Prof. Lino Misoguti, e na área de Física Atômica e Molecular o IFSC/USP conquistou mais um novo Prêmio, através do Dr. Luis Felipe Barbosa Faria Gonçalves com a tese Interações entre átomos de Rydberg no regime de bloqueio de excitação orientada pelo nosso docente, Prof. Luis Gustavo Marcassa.

Os nossos alunos vencedores concorrerão agora ao Grande Prêmio Professor José Leite Lopes de melhor Tese de Doutorado, cuja divulgação será realizada no próximo mês de outubro.

A comunidade do IFSC/USP parabeniza os nossos vencedores – alunos e professores.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de setembro de 2018

No IFSC/USP – Missão espacial “Gaia”: uma nova era da Astronomia

Realiza-se no próximo dia 18 de setembro, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, com a palestra do Prof. Ramachrisna Teixeira (IAG/USP) subordinada ao tema Missão espacial Gaia: uma nova era da Astronomia.

O palestrante convidado iniciará sua apresentação falando de como há milhares de anos o Homem admira e se encanta com o céu estrelado. Através de observações cuidadosas e sistemáticas, vem construindo e refinando o seu conhecimento que vai muito além dos corpos celestes que se observam.

Hoje, dá-se mais um salto gigantesco. As grandezas observacionais sobre as quais repousa o conhecimento do Sistema Solar, da Galáxia e do Universo em geral foram, finalmente, abundantemente medidas com precisões inimagináveis.

Ramachrisna Teixeira mostrará como a Missão Espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia, colocou nas mãos dos cientistas, em 25 de abril de 2018, dados observacionais em quantidade e com qualidade, com as quais até há bem pouco tempo nem se sonhava.

Entre eles, a grandeza mais importante de toda a Astronomia: a distância de mais de um bilhão de estrelas, que permite dizer onde se encontram, como são e como dançam, iniciando assim, uma nova era no estudo do Universo. Não se trata de uma nova descoberta, mas sim de uma base de dados sem precedentes sobre a qual repousará o conhecimento astronômico nos próximos 40-50 anos.

Desde a publicação do segundo e mais importante release de dados do Gaia, cientistas do mundo todo estão mergulhados nesse oceano de posições, movimentos, brilhos, cores, etc., confirmando, revendo e refinando o conhecimento que temos do Universo e prestes a descobrirem aquilo que nem se suspeitava que existia.

Em sua apresentação, Ramachrisna Teixeira irá penetrar nessa nova realidade da Astronomia e nesse momento histórico que o mundo está vivenciando.

*Esta palestra, bem como todas as outras do programa “Ciência às 19 Horas”, é aberta a todos os interessados, tem entrada gratuita e será transmitida ao vivo pela IPTV

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de setembro de 2018

IFSC/USP abre portas para o ingresso na área da física médica

O engenheiro Eduardo Gomes da Silva graduou-se na Escola de Engenharia de São Carlos – USP e em seguida realizou seu mestrado, em física, no IFSC/USP, para seguidamente se estabelecer em São Paulo, onde iniciou sua carreira profissional numa empresa de segurança, aos vinte e sete anos. Após atuar na empresa paulista, percebeu que tinha um diferencial, consubstanciado no conhecimento na área de física médica, o que o fez procurar uma colocação nas grandes empresas do setor de equipamentos de radiologia. Atuou por dois anos na área de manutenção de equipamentos de raios-X e ressonância magnética na Toshiba Medical e, posteriormente, mudou seu rumo para a área de marketing na Phillips Medical, atuando em raios-X e ultrassom, por mais dois anos. Seguidamente, Eduardo trabalhou por treze anos na empresa GE Healthcare, onde atuou como gerente de produto de ressonância magnética, gerente comercial regional e, finalmente, ao longo de cinco anos, ocupou o cargo de diretor comercial responsável pela América Latina em ressonância magnética, onde foi responsável pelo faturamento anual de USD 120 milhões; em 2013, regressou à Toshiba, onde hoje responde pela gerência comercial no Brasil, para todas as linhas de produto.

De forma bem-humorada, o ex-aluno do IFSC/USP não esconde a verdade quando conta o real motivo pelo qual escolheu a área técnico/comercial: “Foi por causa da maior remuneração e pelas melhores oportunidades de carreira”, comenta nosso entrevistado. Para ele, um engenheiro que está começando na área profissional para trabalhar com manutenção, por exemplo, pode auferir de quatro a cinco mil reais, enquanto que, se escolher a área comercial, além desse salário, ainda recebe uma comissão. Para Eduardo, o físico deve procurar opções fora da academia, uma vez que há diversas áreas que podem ser exploradas dentro da física.

Na área da medicina, por exemplo, um especialista pode atuar no controle de qualidade de diversos equipamentos e de todos os processos inerentes a raios-X, tomografia ou medicina nuclear, PET, além da radioterapia. No sul do Brasil existe uma grande tradição na área da física médica, em clínicas radiológicas e hospitais. Nessa parte do país existem físicos que cuidam das partes relativas a imagens, para que os técnicos possam usar os equipamentos de raios-X da melhor forma, para que haja menos prejuízos para os pacientes, para que melhorem a durabilidade dos tubos de raios-X, mantendo, também, uma melhor qualidade de imagem para o diagnóstico. Esse modelo está começando a ser adotado também em São Paulo e nos demais estados, sendo um mercado profissional em crescimento, com muitas oportunidades.

Segundo Gomes, na medida em que o físico aprofunda seus conhecimentos, começa a ser visto como alguém que entende de tecnologia e que é capaz de opinar, com segurança, na hora da aquisição desses equipamentos, com capacidade técnica para fazer comparações de performances e descobrir as melhores tecnologias para as necessidades da clínica /hospital, otimizando o investimento inicialmente programado por ela.

Ainda usando o sul do país como exemplo, existem muitas empresas criadas por físicos que prestam consultorias às clínicas e hospitais, não só no momento da aquisição dos equipamentos, como também para manter/melhorar o padrão de qualidade da radiação, processamento das imagens e revelação dos filmes, motivo pelo qual a física médica já se estabeleceu fortemente. Contudo, segundo o ex-aluno do IFSC, resta ampliar essa vertente pelo Brasil todo: “É um trabalho de alto valor, reconhecido principalmente no sul do Brasil, onde os físicos têm mais tradição em atuar e são bastante reconhecidos, mas a tendência é que esse trabalho cresça cada vez mais em todo o país”, diz Eduardo Gomes. Por outro lado, existem diversos produtos novos no exterior e, para aqueles que se aventurarem na carreira de física médica, existe a possibilidade de trazerem esses produtos para serem comercializados no Brasil e ganhar dinheiro, sendo, por isso, um mercado totalmente aberto.

Atualmente, Eduardo pensa em ter uma vida mais tranquila, mudar-se para o interior do estado de São Paulo, fazer um doutorado e até se dedicar a algum serviço próprio, como montar uma empresa: “Eu não sei se esse sonho vai ser realizado brevemente, ou não. Neste momento, estou ajudando a Toshiba com a experiência que tenho, meu plano mais imediato é trazer um bom resultado para a Toshiba nos próximos vinte e quatro meses e depois disso logo verei o que vou fazer”, revela o nosso entrevistado. Para ter sucesso na vida profissional, Eduardo afirma que dominar o idioma inglês foi fundamental para sua carreira: “Fez toda a diferença. Se eu não soubesse inglês, não teria conseguido os meus primeiros empregos na área comercial, por exemplo. Então, isso é básico. Se foi fundamental para mim, há dezesseis anos, hoje é ainda muito mais importante, com a abertura do mercado globalizado”, enfatiza Eduardo.

Algo que contribuiu e que também fez muita diferença em sua carreira foi o fato de Eduardo ter sido voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço onde os colaboradores conversam com pessoas que passam por momentos difíceis, como fases de depressão. “Durante um ano eu fui voluntário do CVV, em São Carlos. Isso me deu uma vantagem profissional na área comercial, porque um bom profissional da área de vendas tem que ser capaz de escutar muito bem o cliente e entender como ele se sente na hora de fazer uma compra, como ele pensa, o que valoriza; saber escutar bem e conseguir colocar-se no lugar do cliente (empatia) é um grande diferencial”, explica Eduardo Gomes.

Para os alunos do IFSC/USP, Eduardo adverte que todos têm que aproveitar ao máximo o aprendizado, olhando sempre para onde o mercado exterior se move, além de terem a necessidade de conquistar uma habilidade prática: “Isso dará a eles um diferencial muito grande, porque os alunos terão um conhecimento profundo de um tema importante que pouca gente domina. Foi isso o que aconteceu comigo: eu tinha conhecimento profundo em ressonância, área que estava começando a despontar no Brasil e que ninguém sabia o que era. Além disso, eu tinha habilidade comercial e muito boa capacidade de escutar o cliente e entendê-lo. Isso fez de mim uma pessoa muito diferenciada no mercado de trabalho e hoje sou muito reconhecido por isso”, finaliza.

(Foto principal: Fundação Técnico-Educacional Souza Marques)

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bogamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de setembro de 2018

Universidade de São Paulo: luto pela morte do Prof. Warwick Estevam Kerr

A Universidade de São Paulo (USP) está de luto, com o falecimento do professor aposentado da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), Warwick Estevam Kerr, ocorrido no último sábado (15/09), em Ribeirão Preto.

Kerr formou-se em Engenharia Agronômica pela Esalq em 1945 e doutorou-se em Genética Animal em abril de 1948, defendendo tese com o título “Estudos sobre o gênero Melipona”. Defendeu tese para o concurso de Livre-Docente da Cadeira de Genética em junho de 1950, com o título “Estudos sobre a genética de populações dos himenópteros em geral e sobre os apídeos sociais em particular” e tornou-se professor titular em 1965.

Entomologista e geneticista reconhecido internacionalmente, é considerado uma das autoridades mundiais em genética de abelhas, a ponto de ser o primeiro cientista brasileiro eleito na Academia de Ciências dos Estados Unidos.

Foi professor visitante nas Universidades de Columbia e da Califórnia entre 1951 e 1952. Organizou o Departamento de Biologia Geral da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, a partir de 1957, e o Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, a partir de 1964. Foi o primeiro diretor científico da Fapesp, cargo que ocupou no início da década de 1960.

Orientou mais de uma dezena de teses de doutoramento e ministrou diversos cursos no Brasil e no exterior. Foi contemplado, também, com várias bolsas de estudo, tanto para atividades no Brasil como em outros países. Participou de inúmeros congressos, reuniões científicas, conferências e palestras. Realizou diversas pesquisas e publicou muitos trabalhos científicos e de natureza didática, no Brasil e no exterior.

Foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência em 1969, foi também diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, presidente da Sociedade Brasileira de Genética e reitor da Universidade Estadual do Maranhão, de 1988 a 1989.

Em 2008, foi homenageado durante as comemorações dos 75 anos da USP como um dos pioneiros da pós-graduação da Universidade.

Warwick Estevam Kerr foi velado no Memorial Campos Elísios e a cerimônia de cremação ocorreu na manhã de domingo (16/09).

(Foto:Francisco Emulo/Usp Imagens)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de setembro de 2018

D. Maurício de Melo Jr. apresenta Seminário no NaCa

Em mais um seminário realizado no dia 14 de setembro, pelo Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NaCA), no Campus II da USP São Carlos, o Dr. Maurício Alves de Melo Jr. – Pós-Doutorando em Física da Matéria Condensada de nosso Instituto – apresentou o trabalho intitulado Overall Water Splitting by a Direct-Contact Z-Scheme Photocatalyst Using Visible Light.

A classe de fotocatalisadores em tandem surgiu como uma atualização do sistema de absorção única para a geração de combustível de hidrogênio sustentável, a partir da divisão geral da água. A combinação adequada de um fotocatalisador de oxigênio em evolução com um fotocatalisador em evolução de hidrogênio permite uma absorção mais ampla do espectro solar, especialmente se ambos forem absorvedores de luz visível.

Neste seminário, Maurício de Melo Jr. concentrou sua apresentação no desenvolvimento e avaliação de eficiência do primeiro sistema em tandem de agregado único, com contato direto bem definido, formado por microcristais de BiVO4 e nanocristais de SrTiO3 dopado com Rh, dois dos mais promissores fotocatalisadores.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de setembro de 2018

Programa “Bem Estar” (TV Globo) destaca trabalho de pesquisadores do IFSC/USP

Os efeitos da luz no tratamento de um conjunto lato de doenças: este foi o grande destaque do programa Bem Estar, transmitido pela TV Globo em sua edição do dia 10 deste mês de setembro.

O diretor de nosso Instituto, Prof. Vanderlei Bagnato, explicou de forma sublime como se utiliza a luz para as ciências da vida, nomeadamente para aplicações em tratamentos da fibromialgia, dores de garganta, HPV, câncer de colo do útero, câncer de pele e mucosite, tendo sido exibidos exemplos práticos coordenados por pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP, nos casos específicos de Antônio de Aquino Júnior e Vitor Hugo Panhoca, tudo configurado em novas alternativas a tratamentos convencionais.

Vale a pena conferir esse programa, clicando na figura abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de setembro de 2018

“Colloquium diei” recebe palestra do físico Prof. Carlos Fiore

O Prof. Carlos Fiore, docente e pesquisador do Instituto de Física da USP (IFUSP), foi o palestrante convidado de mais uma edição do Colloquium diei, que ocorreu no dia 14 de setembro, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP).

Subordinada ao tema Aspectos gerais sobre transições de fase descontínuas em sistemas fora do equilíbrio, a palestra abordou as a manifestação das transições de fase em diversos sistemas na natureza. Dentre os inúmeros exemplos, o palestrante citou aquele que ocorrem na água, em sistemas magnéticos, cristais líquidos, reações químicas, fenômenos de sincronização ou ainda em mudanças catastróficas responsáveis por processos de desertificação em ecossistemas ou em surtos epidêmicos.

Neste colóquio, Fiore fez uma descrição acerca dos principais aspectos sobre transições de fases, tanto no escopo de sistemas em equilíbrio termodinâmico (descritos por uma Hamiltoniana) quanto em sistemas fora do equilíbrio termodinâmico, no qual a dinâmica precisa ser especificada a priori, tendo apresentado também os resultados recentes para transições de fase descontínuas em sistemas fora do equilíbrio, que aprecem na descrição de diversos sistemas físicos e comparativamente têm sido menos estudadas do que as transições críticas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de setembro de 2018

No Vaticano: debate sobre segurança alimentar reúne cientistas

Em recente visita ao Vaticano, onde exerce as funções de membro e cônsul da Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano, o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, participou de um seminário que ocorreu nos dias 12 e 13 de setembro, subordinado ao tema Segurança alimentar e Regimes Alimentares Saudáveis. O encontro, que contou com a presença do diretor-geral da FAO, Graziano da Silva, reuniu especialistas em diversos campos da ciência, que dissertaram e discutiram quais as ações práticas que devem ser tomadas não somente para acabar com a fome, mas também para nutrir de maneira saudável a humanidade, sem degradar o meio ambiente.

A finalidade do seminário foi compartilhar as inovações científicas sobre a segurança alimentar, desenvolvendo recomendações – com especial atenção aos sistemas alimentares nos países mais pobres – que conduzam a ulteriores conferências e ações por parte da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo que o diretor do IFSC/USP apresentou um projeto inovador de descontaminação de alimentos.

Em entrevista ao Vatican News e à Rádio Vaticano, Vanderlei Bagnato salientou que, no caso dos alimentos, já existe um programa que conta com a parceria de diversas empresas para a produção de dispositivos e técnicas que descontaminem os alimentos sem a adição de produtos químicos, como, por exemplo, os tão conhecidos pesticidas. “Por exemplo, se você produz carne e quer embalá-la utilizando ultravioleta e ozônio, você é capaz de fazer com que essa carne fique estéril antes mesmo de ser embalada”, pontua Bagnato.

Segundo o diretor do IFSC/USP, existe uma forte preocupação com os alimentos in natura, que têm grande consumo no mundo, como carne, frutas e legumes, motivo pelo qual se está utilizando técnicas avançadas para preservá-los.”Hoje, para limpar os alimentos, utilizam-se processos complicados com a utilização de ácidos, gastando-se em simultâneo uma enorme quantidade de água. E é nesse sentido que estamos trabalhando com técnicas, utilizando a Física, no sentido de aprendermos melhor a maneira de controlar e destruir os microorganismos que existem nos alimentos.

(Com informações de Bianca Fraccalvieri / Vatican News)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de setembro de 2018

Tratamentos disponíveis na Unidade de Terapia Fotodinâmica (SCMSC)

Inaugurada em 2015, nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, a Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) oferece tratamentos para as seguintes doenças:

Fibromialgia;
Artrose;
Câncer de pele;
Úlceras varicosas:
Úlceras de pé de diabetes;
Quelóide;
Psoríase;
Mucosite
Onicomicose ;
Avaliação de bioimpedância;

As marcações para avaliações e tratamentos poderão ser feitas através do telefone (16) 3509-1351, ou pelo email fotodinamica@santacasasaocarlos.com.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de setembro de 2018

“Aproximantes de Padé e os decaimentos hadrônicos do tau”

Fábio Oliani (IFSC/USP) foi o palestrante convidado em mais uma edição do programa High Energy Physics, organizado pelo nosso Instituto no dia 12 de setembro, tendo com o tema Aproximantes de Padé e os decaimentos hadrônicos do tau.

Neste seminário, Oliani lançou a discussão sobre o uso de aproximantes de Padé (PAs) na série perturbativa da Cromodinâmica Quântica (QCD), tendo feito uma breve revisão sobre os decaimentos hadrônicos do tau, que são um dos processos mais limpos para se estudar a QCD perturbativa e, através do qual, se pode extrair o acoplamento com boa precisão.

A série perturbativa é, na melhor das hipóteses, uma expansão assintótica e, para esse processo, atualmente, é conhecida até a quarta ordem. A principal incerteza na extração do acoplamento é devida ao truncamento da série.

O uso de PAs visa reduzir essa incerteza, reproduzindo os termos de ordem mais alta.

O palestrante explicou como aplicar PAs, primeiro, no limite de grande número de sabores da QCD, onde a série é conhecida em todas as ordens, para depois comparar as previsões com os resultados exatos.

Finalmente, Oliani exemplificou como aplicar este método na QCD completa e obter previsões para os coeficientes de seis, sete e oito loops.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de setembro de 2018

“Fofoquem sobre ciência” – diz a Profª Yvonne Primerano Mascarenhas

Entre os dias 24 e 28 de setembro, realiza-se no Instituto de Física de São Carlos, a 8ª Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC), em conjunto com a 13ª Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SeLic). O evento tem como cerne a integração entre os alunos de graduação, pós-graduação, pós-doutores, professores e funcionários ao redor da difusão científica, através da divulgação dos trabalhos de pesquisa mais recentes realizados no instituto e palestras.

A menos de um mês para a o início da oitava edição da SIFSC, em uma conversa informal, a pioneira do IFSC/USP, Profª. Drª. Yvonne Primerano Mascarenhas, abordou de questões que tangem a ciência e uma de suas funções mais fundamentais: a disseminação do conhecimento.

“O despertar para a ciência é um acontecimento muito pessoal, individual e único para cada um, sendo múltiplos os caminhos que nos levam a ela”, inicia a Profª Yvonne, proeminente cientista que dedicou e dedica ainda sua vida à pesquisa. “Todavia, enquanto nação, não temos uma cultura, um projeto educacional para incentivar essa aproximação. A mídia também não colabora, dando espaço a notícias e não à difusão das ideias científicas”, sublinha a pesquisadora. Para ela, educação e cultura são duas bases essenciais da sociedade, no entanto, o que se observa é uma fase na qual reina o desinteresse pelo conhecimento. “A educação que não falha no país é a do futebol, enquanto isso há uma grande lacuna de alfabetização científica. Entretanto, mesmo nesse contexto de desvalorização da ciência por parte do grande público, estamos cercados de iniciativas positivas e benéficas para difundi-la e despertar a vontade de investigar, entender como o mundo funciona.

A Profª Yvonne nomeia alguns projetos e destaca como a cidade de São Carlos é um ambiente propício para movimentos deste cunho, visto o tamanho de sua população e a proximidade a duas importantes universidades – a USP e a UFSCAR. O Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), assim como o Observatório Dietrich Schiel, são, para Yvonne Mascarenhas, iniciativas positivas, mas que necessitam de apoio e adesão tanto da parte de financiadores, quanto por parte da própria população. “A ciência não se difunde sozinha”.

Frente a esse quadro, Yvonne Mascarenhas reitera a necessidade de existir uma comunicação cada vez maior entre áreas de pesquisa. “O conhecimento é apenas um, sua separação em especializações inibe o pesquisador de ver o todo. O desenvolvimento científico e tecnológico é fruto de um contínuo trabalho em grupo, não de cabeças individuais”, pontua a cientista. Ela destaca a dificuldade enfrentada na realidade das universidades: a aplicação do conhecimento é interdisciplinar, formação dos estudantes, futuros pesquisadores, não é. “No caminho do expansão das fronteiras de conhecimento individuais, tem a iniciativa do Instituto de Física de São Carlos de toda semana reservar um horário destinado para colóquios, nos quais pesquisadores das mais diferentes áreas, tanto de dentro quanto de fora do Instituto, têm um espaço para divulgar seus avanços”. Sobre a integração proporcionada pela SIFSC entre a graduação e pós-graduação do IFSC, a Profª Yvonne considera a ideia muito boa e que deveria se expandir até mesmo para fora do Instituto.

Um dos destaques da SIFSC é a concessão do Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas, destinado às melhores apresentações de pesquisa realizadas por alunos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Quanto ao impacto de prêmios como este, tendo em vistas o desenvolvimento dos pesquisadores jovens, Yvonne Mascarenhas ressalta a importância de se reconhecer o mérito acadêmico quando merecido. Principalmente quando este está atrelado ao trabalho e dedicação. No entanto, ressalva que a motivação não deve vir apenas do prêmio em si, mas que este deve servir como estímulo para continuar na trilha da ciência. Quanto ao fato do prêmio levar seu nome, no Instituto no qual foi pilar importante da fundação, a própria resume a sensação em poucas palavras: “É um reconhecimento do trabalho de uma vida, do constante e contínuo trabalho de “formiguinha”, pouco a pouco, passo a passo, dentro do amplo cenário da ciência e sua difusão”.

A Profª Yvonne Primerano Mascarenhas tem presença confirmada, como em todo ano, na entrega do “Prêmio YPM”, sendo para ela uma honra e uma oportunidade de vislumbrar as novidades de pesquisa que estão sendo desenvolvidas no Instituto. Por fim, a decana do IFSC/USP deixa uma dica, um conselho que traz uma antiga sabedoria popular: “Fofoquem sobre ciência”.

Para Krissia Zawadzki, que concluiu recentemente seu doutorado no IFSC e que já conquistou o “Prêmio YPM”, sua principal motivação para se inscrever no prêmio foi tentar incluir na lista de destaques a área física da matéria condensada computacional, na qual seu projeto é contextualizado. “Em geral, problemas dessa área são vistos como muito abstratos e complicados e eu queria ter uma oportunidade para mostrar que um problema nessa área pode ser bastante interessante e divertido de se estudar. Eu poderia dizer que minha esperança era que colegas (graduandos e pós-graduandos) e professores pudessem ver minha área como “que legal, isso parece divertido de se pesquisar!”, ao invés de “nossa, que coisa chata, difícil de entender!”, comenta Krissia.

Quanto às apresentações programadas para esta edição do Prêmio, Krissia dá um conselho aos participantes: “Tentar expor seu trabalho de forma simples e contagiante no resumo e, principalmente, na apresentação. Nós aprendemos em escrita científica que a forma mais eficiente de divulgar nosso trabalho é tentar contextualizá-lo de forma simples e destacar o seu potencial para o progresso da grande área de pesquisa que estudamos. Essa é uma dica para o resumo: tentar ser conciso e explicar de forma simples como o seu trabalho se insere no contexto da sua área e qual a sua contribuição. Quanto à apresentação, eu diria para tentar fazer uma apresentação em que os espectadores possam ter uma perspectiva geral do seu trabalho e consigam sair com uma bagagem de conhecimento extra. Transmitir sua empolgação com o seu trabalho, de forma que qualquer pessoa consegue aprender algo, é especial. Essa dica eu aprendi com o meu orientador, o Prof. Luiz Nunes, cuja didática é tão eficaz que ele é capaz de explicar física para públicos diversos (de crianças na pré-escola até idosos)”.

Krissia participa da SIFSC desde sua primeira edição: “Além de participar, fiz parte da organização em duas edições. Vi a evolução do evento ao longo desses últimos sete anos e gostaria de parabenizar todos os envolvidos em cada etapa. Eu adoro a SIFSC. Acho a ideia do evento genial e sempre tentei aproveitar o máximo de todas as atividades que a semana se propõe a oferecer. É uma oportunidade incrível para, em uma semana, assistir a apresentações de palestrantes de renome, ver o trabalho de colegas e interagir com diversas áreas, além de participar de diversas atividades e discussões sobre o futuro profissional.”

Para mais informações sobre a SIFSC, consulte o site: http://sifsc.ifsc.usp.br/ e acompanhe nossas redes sociais Instagram e Facebook: @SIFSC8 e SIFSC.

(Roberto Furuta – Comissão Organizadora da SIFSC VIII)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de setembro de 2018

Nova epopeia do Prof. Sérgio Mascarenhas nos confins da ciência

Uma interessante matéria publicada semana passada em diversos meios de comunicação pertencentes ao “Grupo Folha” – incluindo o jornal “Folha de São Paulo”, conta como o Prof. Sérgio Mascarenhas – pesquisador e professor emérito do IFSC/USP – “após operar crânio, colocou o cérebro a serviço da revolução médica”.

Repercutindo na media e apaixonando todos quantos sabem que a ciência tem que ser vista como área fundamental para o desenvolvimento do país, “a doença maldita virou bendita”, como afirma Sérgio Mascarenhas, já abriu um novo caminho para que nosso pesquisador mergulhe ainda mais nas profundezas da ciência, promovendo agora um novo passo rumo a um projeto que usa a inteligência artificial para tratar Alzheimer.

Com a devida vênia, destacamos neste espaço a citada matéria, neste caso a publicada na edição de dia 07 de setembro do corrente ano, no jornal “Correio do Estado” (Grupo Estado) – (LEIA AQUI).

(Foto: USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de setembro de 2018

Saindo do IFSC/USP em direção à área da indústria médica

Danilo Americano, de 31 anos, nasceu em Jaboticabal, mas vive em São Carlos desde seus nove anos. Casado, ainda sem filhos, diz que sempre gostou das ciências exatas. Seu pai trabalhou na área de eletrônica e eletrotécnica, fator que sempre manteve Danilo intrinsecamente ligado a esse campo. Durante o ensino fundamental, estudou na E. E. Arlindo Bittencourt e, posteriormente, na E. E. Eugenio Franco, ambas as escolas de São Carlos. Danilo ainda conta que no ensino médio, concluído na E. E. Juliano Neto, teve muito apoio do Prof. Dr. Milton Ferreira, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), para seguir em frente na área de ciência exatas.

Tudo começou quando o Prof. Milton visitou a sala de aula de Danilo, a fim de incentivar os alunos a ingressar na Universidade. Assim, Danilo Americano participou de alguns testes de proficiência e passou pelas etapas de seleção: os alunos selecionados tiveram os materiais didáticos e o terceiro colegial totalmente pagos em um colégio particular de São Carlos. Essa iniciativa foi possível devido a alguns recursos que Milton Ferreira havia conseguido em conjunto com a USP, através do “Projeto Acesso”, uma iniciativa que durou apenas dois anos. Danilo e os demais alunos beneficiados com essa medida foram acompanhados pelo Prof. Milton Ferreira até a véspera do vestibular.

Ao mesmo tempo em que realizava o colegial, Danilo também cursava mecatrônica na Escola Industrial, em São Carlos, o que serviu de base para sua escolha acadêmica, que recaiu no curso de física do IFSC-USP – com ênfase em informática, atualmente denominado Curso de Física Computacional. Ainda nessa época, Danilo não tinha noção do que iria fazer quando saísse da Universidade, embora sua tendência fosse passar a vida fechado nos laboratórios e “colocar a mão na massa”: antes mesmo de terminar sua graduação no IFSC-USP, recebeu um convite para trabalhar em uma empresa no interior do estado de São Paulo, no desenvolvimento de alguns hardwares para diagnóstico automotivo. O jovem pesquisador atuou nessa firma durante nove meses, depois voltou para São Carlos e começou a trabalhar na empresa Sensoft – Indústria e Automação, firma que ainda hoje desenvolve softwares para automação industrial. Ele lembra que um dos primeiros trabalhos que realizou naquela firma envolvia análises de imagem, algo que ele já tinha bastante experiência, porque havia estudado na Universidade.

Ainda na Sensoft, Danilo trabalhou com programação de meios controladores e de computadores. Na empresa havia um trabalho relacionado com a área médica e que estava parado: era um insuflador para vídeo-cirurgia. Com a finalidade de resolver o problema, ele se dedicou a estudar as áreas eletrônicas e suas normas e começou a se envolver com a vertente administrativa, fazendo com que o projeto crescesse, dando origem a novos trabalhos no campo médico. No ano de 2012, ele e seus antigos patrões se tornaram sócios e fundaram a empresa Clustertec – Equipamentos Ltda-ME, que tinha como objetivo criar equipamentos para vídeo-cirurgias. Todos os trabalhos desenvolvidos nessa empresa lhe renderam uma grande bagagem de conhecimento na área médica e, de acordo com nosso entrevistado, esses conhecimentos só foram adquiridos devido ao forte treinamento que recebeu no IFSC-USP. “A Universidade não visa um produto, mas a empresa sim. Então, eu tive que aprender a direcionar o meu foco para o produto, porque na indústria as coisas funcionam de forma rápida. É preciso desenvolver um equipamento e colocá-lo no mercado quanto antes”, explica Danilo.

Em 2014, Danilo saiu da Clustertec, mas continua atuando na área médica, dando consultoria a diversas empresas. Além disso, ele trabalha com várias indústrias, no desenvolvimento de eletrônica, reservando ainda algum tempo para treinar equipes na criação de equipamentos para diferentes áreas, principalmente, a médica. Hoje, Danilo sente-se satisfeito pela escolha que fez. “Eu gosto muito do desafio e do aprendizado e faço aquilo que gosto. Gosto de encarar quaisquer desafios, porque aprendi a olhá-los de frente, sem hesitar. E acho que isso serve para qualquer um que pretende seguir uma carreira fora da academia, mas formado nela: é preciso aproveitar as dificuldades que aparecem em nossa vida. Se algo é difícil para um, isso vale para todos. Então, se um profissional faz uma tarefa de forma excelente, ele sairá sempre na frente”, sublinha Danilo, que ressalta que os físicos possuem visões diferentes quando comparadas com as de outros profissionais, porque os físicos têm a habilidade de enxergar a essência de cada problema e formular soluções específicas.

Inicialmente, um jovem estudante que queira ingressar na mesma área que Danilo, poderá receber cerca de dois ou três mil reais. Já no futuro, com anos de experiência, ele poderá auferir um valor entre dez e vinte mil. Em suma, para Danilo Americano, os alunos que anseiam seguir a área industrial devem buscar sempre dar o melhor que puderem, porque, quando se conclui um trabalho bem feito, isso dá uma sensação de prazer e rende bons resultados.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bogamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP