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11 de abril de 2019

Seminário do Grupo de Óptica com Prof. Matthias Weidemüller

Devido às suas latas propriedades, os átomos altamente excitados (Rydberg) atraíram a atenção dos físicos por mais de um século e o estudo desses gigantes está intimamente ligado aos grandes avanços da moderna teoria quântica.

Nos últimos anos, um novo aspecto foi adicionado a esse fascínio, sendo que as forças entre os átomos de Rydberg são enormes, causando efeitos mensuráveis ​​sobre as distâncias macroscópicas na faixa do micrômetro. Como uma característica importante, essas interações dipolares podem não apenas ser sintonizadas em força, mas também em sua dependência característica da distância entre os átomos. Esse controle, em combinação com métodos modernos de resfriamento e aprisionamento a laser, abre perspectivas interessantes para usar átomos de Rydberg como simuladores para sistemas quânticos de vários corpos, a fim de abordar problemas fundamentais como, por exemplo, o surgimento de magnetismo em matéria condensada ou transporte de energia em complexos fotossintéticos.

De fato, segundo o palestrante, pensava-se primeiro que a fragilidade dos átomos de Rydberg (a energia de ligação do elétron é de apenas alguns millielectronvolts ou abaixo) impediria aplicações significativas. No entanto, os recentes avanços na engenharia quântica promoveram os átomos de Rydberg a um dos candidatos mais importantes para a simulação quântica em larga escala.

Nesta palestra palestra, o Prof.  Matthias Weidemüller  apresentou uma introdução a este novo campo de rápida expansão da física moderada, tendo dado exemplos proeminentes de realizações recentes.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2019

Biblioteca do IFSC/USP realiza inventário de seu acervo

A equipe da Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) fará entre os dias 15 e 18 do corrente mês (Semana Santa) o inventário do acervo de livros, teses, dissertações e materiais especiais.

Neste período, estarão suspensos os empréstimos, exceto em casos de extrema necessidade, sendo que o horário de funcionamento continuará normal.

Em caso de dúvidas, os contatos deverão ser feitos através dos ramais 73-9779, 73-9778 ou e-mail bib@ifsc.usp.br

A Biblioteca do IFSC/USP agradece a compreensão dos seus usuários.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de abril de 2019

Nanomedicina é sonho de jovem ingressante no IFSC/USP

Para Karen Mai Takahashi (17), ingressante no Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), seu envolvimento desde muito pequena em Olimpíadas e o gosto e curiosidade por ciências exatas, foram motivos que a incentivaram a cursar um curso de graduação que só existe na USP de São Carlos.

Natural de Londrina (PR), Karen sempre esteve muito atenta com a regular participação de seus colegas do colégio em que estudava nas olimpíadas científicas, tendo decidido, na 3ª série do Ensino Fundamental (4º ano) participar pela primeira vez da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (OBA), algo que se tornaria quase um hábito nos anos seguintes. “Desde que decidi prestar a OBA não parei mais, já que percebi que era uma área que me agradava muito e trazia curiosidade. Além disso, eu gostava de fazer a prova: todo ano, próximo da data de aplicação, eu ficava empolgada para prestar mais uma vez”, relata. “Na época, eu não sabia o que era Física e tinha apenas alguma noção do que era Astronomia”, brinca Karen.

Durante os períodos dos ensinos fundamental e médio, Karen estendeu o interesse por provas em Olimpíadas de outras áreas do conhecimento, como física, matemática e química. “Além da OBA, eu comecei a prestar as Olimpíadas de Matemática, Química e Física. Os meus resultados eram sempre relativamente bons, mas além da relativa facilidade em fazer essas provas, as matérias me agradavam muito, especialmente física”, menciona Karen. “Biologia também sempre foi uma área de grande interesse, embora meu desempenho em matemática, por exemplo, fosse melhor. Então, eu queria unir as duas – física e biologia – na minha graduação”, completa.

Embora o gosto evidente da paranaense pelas ciências exatas e biológicas, Karen admite as dificuldades enfrentadas durante o processo de decisão da graduação. “Já no primeiro ano do ensino médio, eu tinha claro que gostaria de me tornar pesquisadora; além disso, relacionar física e biologia em um mesmo curso era fundamental para mim. Por isso, até o primeiro semestre de 2018, na metade do meu terceiro ano, eu pensava em prestar engenharia biomédica, mas ainda tinha minhas dúvidas se seria o curso ideal para mim”, relembra. “Foi quando eu descobri a existência da graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC/USP, que tive a certeza do percurso que queria percorrer: a interligação da Física com uma pontinha de Biologia e o foco em pesquisa chamaram-me a atenção; então eu concluí que aquele era o curso perfeito para mim. Faltavam três meses para as provas do vestibular, mas eu decidi o curso”, brinca Karen, com o prazo apertado da decisão perfeita como vestibulanda.

Ainda segundo a estudante, o apoio dos pais foi determinante para a escolha do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares. “Os meus pais sempre me apoiaram muito e constantemente destacavam o quão importante era estudar. Apesar disso, nunca precisaram me falar para estudar – eu estudava sem que me pedissem. O que eles faziam era exatamente o contrário: por vezes me freavam porque eu estudava demais”, brinca Karen com o próprio empenho nas atividades escolares. “Eles sempre me incentivaram a fazer o que eu gostasse sem nunca tentar me influenciar a seguir a profissão deles – minha mãe é médica e meu pai é químico, mas atua como fungicultor. Quando eu decidi o curso, eles me deram apoio incondicional”, conclui.

Entretanto, a decisão da paranaense envolveu muito mais do que a aprovação no vestibular e a matrícula na universidade: seria necessário não só mudar de cidade, como de estado. “O Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares existe unicamente no IFSC/USP e, além disso, São Carlos é um grande polo tecnológico, o que pra mim – que quero me tornar pesquisadora – é ótimo. Pra finalizar, a Universidade de São Paulo (USP) é uma das melhores do país e de reconhecimento internacional. Tudo isso contribuiu para a minha decisão de deixar Londrina e vir cursar a graduação em São Carlos. Atualmente, estou alugando um quarto, mas já sinto o peso da independência. Ainda estou me adaptando, fora isso, foi uma mudança muito tranquila”.

Quanto ao futuro no Instituto, Karen está certa do interesse em seguir na pesquisa e, atraída pela área de nanotecnologia, já está certa dos projetos que quer vir a se envolver. “Eu pesquisei bastante e, pelo que vi, um dos professores do IFSC/USP (Prof. Valtencir Zucolotto) desenvolve pesquisa na área de nanomedicina. Tenho muito interesse em me envolver no projeto futuramente”, destaca.

Em relação às suas primeiras impressões relativamente ao ensino superior, a estudante sente certa diferença em relação ao ensino médio, mas está clara que tomou a decisão certa. “Percebi que preciso modificar meu método de estudo, até porque muitas coisas vou precisar ver por mim mesma; os professores nos fornecem as bases daquilo que precisamos estudar de forma independente. Mas, apesar de estar há poço no tempo no IFSC/USP, já vi que fiz a escolha certa: tenho física e biologia na medida ideal”.

Para os futuros ingressantes, Karen enfatiza a importância do saber o que quer e pesquisar por cursos que se aproximem ao máximo da ideia de “perfeito”. “Embora Ciências Físicas e Biomoleculares tenha ‘Bio’ no nome, é um curso com muito mais física que biologia. Para minha sorte, essa é a medida certa!”, finaliza.

(Carolina Falvo – estag .jornalismo – Superv. Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de abril de 2019

Preparem-se: “SIFSC-9” acontecerá entre 06 e 09 de agosto

Está praticamente ultimada a organização a 9ª edição da Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC), que este ano ocorrerá entre os dias 06 e 08 de agosto do corrente ano.

São muitas as novidades que acontecerão nesse período especialmente dedicado á integração de ações e trabalhos desenvolvidos pelos alunos de graduação e de pós-graduação do IFSC/USP: palestras, minicursos, talks, workshops, atividades culturais e o “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas”, entre outras iniciativas, agitarão o Instituto de Física de São Carlos, colocando todos os alunos num salutar diálogo aberto.

Fique atento, pois a organização do evento estará postando todas as novidades relativas ao evento em suas redes sociais – Facebook: facebook.com/sifsc e Instagram: @sifsc9

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

9 de abril de 2019

“USP e as Profissões”: IFSC/USP recebe visitas monitoradas

No âmbito de sua abertura à comunidade e inserido na iniciativa USP e as Profissões, que tem como objetivo promover um dia inteiro de visita monitorada às unidades de ensino, museus e órgãos de integração e apoio à Universidade de São Paulo, o IFSC/USP recebe no próximo dia 11 de abril, nos períodos de manhã (09h00/11h00) e tarde (14h00/16h00), a visita de duas turmas de alunos do ensino médio e de pré-vestibulandos, com a apresentação da unidade pelos alunos de graduação e pós-graduação, docentes e funcionários do Instituto.

Neste encontro serão fornecidas informações sobre os cursos do IFSC/USP (Física / Ciências Físicas e Biomoleculares / Física Computacional / Licenciatura em Ciências Exatas), atividades de extensão e pesquisa, prestação de serviços à comunidade, promoção de eventos culturais, científicos, tecnológicos e esportivos, bem como a infraestrutura que se encontra disponível para formação, como salas de aula, laboratórios, auditórios e biblioteca. Em ambos os períodos, um dos bolsistas do projeto Universitário por Um Dia fará um show de física para os visitantes.

Assessoria de Comunicação – IFSC-USP

9 de abril de 2019

Artigo de aluno do IFSC/USP é destaque na Physical Review Letters

Henry Passagem

Publicado pela Physical Review Letters – um dos periódicos da American Physical Society -, o artigo do doutorando do IFSC/USP, Henry Fernandes Passagem (28), denominado Continuous Loading of Ultracold Ground-State 85Rb2 Molecules in a Dipole Trap Using a Single Light Beam, escrito conjuntamente com pesquisadores brasileiros e franceses – Ricardo Colín-Rodríguez, Jonathan Tallant, Paulo Cesar Ventura da Silva, Nadia Bouloufa-Maafa, Olivier Dulieu, e Luis Gustavo Marcassa –, é motivo de celebração para a comunidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP). Publicado em 26 de março último, o artigo apresenta conclusões que facilitam a obtenção de moléculas frias que, diferentemente dos átomos, não possuem um método de aprisionamento bem estabelecido devido a alta complexidade dos níveis energéticos moleculares.

A pesquisa publicada no periódico acadêmico americano, de prestígio internacional, é resultado das pesquisas de doutorado de Henry e de seu orientador e coautor da pesquisa, Prof. Luis Gustavo Marcassa (IFSC/USP), que vêm trabalhando em aprisionamento de átomos frios de rubídio (Rb) em armadilha magneto-óptica (MOT) e armadilha óptica de dipolo elétrico. Segundo Henry, o objetivo dos pesquisadores é o estudo de moléculas frias, tendo colocado dois átomos de rubídio (Rb) para colidir. “O que aconteceu foi a absorção do fóton de um laser de alta potência por esses átomos. Com essa absorção, o processo de colisão dos átomos de rubídio resultaram em uma molécula fria, que é o que queríamos estudar”, comenta Henry. “O estudo da molécula é mais interessante porque, além de níveis eletrônicos,  moléculas têm níveis de vibração e rotação – coisa que os átomos não têm: então precisamos controlar esses graus de liberdade da molécula também. Foi isso que conseguimos fazer: ou seja, “domar” a molécula ao colocá-la em um nível quântico vibracional específico, que é o nível quântico de menor energia – o vibracional fundamental”.

Mesa óptica com lasers para geração da armadilha magneto-óptica

Segundo Henry, o ponto de partida para obter as moléculas frias necessárias para estudo deu-se ainda em seu mestrado, por meio da formulação de armadilhas magneto-ópticas e de dipolo elétrico. A partir de um feixe de alta potência de 50 W, posicionado sobre o MOT, Henry montou a armadilha de dipolo e assim conseguiu sintonizar o comprimento de onda do feixe de luz (fótons), fazendo com que esses átomos colidissem e formassem moléculas no nível vibracional fundamental aprisionadas na armadilha de dipolo. “Para observá-las e determinar o estado quântico que elas ocupam, utilizamos um laser pulsado de comprimento de onda sintonizável, que ioniza os átomos e moléculas. Há um campo elétrico estático que acelera os íons até um detector. Devido a diferença de massa entre átomos e moléculas, é possível distingui-los pelo tempo de voo dessas partículas, que partem da armadilha até ao detector de íons”, completa Henry.

Quanto à importância da pesquisa para a ciência, Henry sublinha a contribuição na física fundamental experimental em relação à metodologia de aprisionamento e resfriamento de moléculas. “Para os átomos há um método de aprisionamento e de resfriamento já bem estabelecido na comunidade científica. As moléculas, devido à existência de graus de liberdade de vibração e rotação, são experimentalmente muito mais complexas”, explica o aluno do IFSC/USP. “A nossa proposta é exatamente esta: formular uma nova técnica aplicável em diferentes espécies atômicas, para obter moléculas frias”.

Câmera de aprisionamento de ultra-alto vácuo

Embora seja um conceito abstrato para leigos da física experimental, Henry garante que a obtenção e estudo de moléculas frias é de grande impacto, principalmente quanto à utilidade do momento dipolo elétrico interno de moléculas heteronucleares. “A obtenção de moléculas frias, especialmente as heteronucleares, é de extrema utilidade em interações de longo alcance (dipolo-dipolo), computação quântica e, inclusive, no estudo de física básica. Algumas teorias físicas sugerem que os elétrons – assim como os prótons – possam conter partículas internas. A molécula no estado fundamental, por sua vez, pode ser utilizada na busca de estruturas mais internas do elétron que, se existentes, podem resultar em um momento de dipolo elétrico não nulo do elétron”.

Em relação ao futuro da pesquisa, Henry comenta a proximidade da última etapa do projeto:  a busca por moléculas heteronucleares. “As moléculas obtidas até então, com a colisão de átomos de rubídio (Rb),  eram homonucleares. Nós sabemos que é possível, com o método desenvolvido, obtermos moléculas heteronucleares e é esse o nosso objetivo. Queremos colidir amostras de potássio e rubídio para obter moléculas heteronucleares, que são fundamentais para o avanço da física básica”, completa.

Quanto à sua trajetória acadêmica e o próprio futuro, Henry Passagem iniciou o curso de Física em 2010 no IFSC, onde fez mestrado e agora está prestes a concluir o doutorado. “Tenho interesse em ir para o pós-doutorado com a minha pesquisa e depois continuar pesquisando: é onde eu me sinto mais confortável”, finaliza.

(Carolina Falvo -estag. jornalismo- c/superv. Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de abril de 2019

“Base Nacional Comum Curricular – BNCC e sua aplicação”

Base Nacional Comum Curricular – BNCC e sua aplicação” – Encontro para o Aprimoramento da Educação na região de São Carlos foi o tema do encontro que reuniu uma vasta plateia constituída majoritariamente por professores dos ensinos fundamental e médio, que exercem suas atividades nas escolas de São Carlos e região, bem como personalidades e autoridades ligadas à política local e educação, inseridas no EduSCAR, um projeto que visa melhorar o nível de ensino e de aprendizagem nas escolas públicas, consubstanciado em um estudo piloto que ocorrerá no município de São Carlos ao longo de seis anos, para que eventualmente possa ser aplicado em nível nacional.

O evento, que ocorreu no dia 04 de abril, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), contou com as presenças de todos quantos fazem parte do citado projeto – CEPID e CPE da FAPESP, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT’s), Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, Secretaria Municipal de Educação do Município de São Carlos, além de muitos docentes e pesquisadores das duas grandes universidades sediadas na cidade de São Carlos – UFSCar e USP.

Profª Ghislaine Trigo

A Profª Ghislaine Trigo (coordenadora da última versão da BNCC) foi a palestrante convidada para este encontro, tendo apresentado os fundamentos pedagógicos da BNCC, desde a educação infantil até o ensino médio, com destaque para este último.

Para a palestrante “A base já foi aprovada e foi homologada pelo MEC, portanto, é um documento normativo, sendo que estou aqui para apresentar esse documento a todos”, tendo acrescentado à nossa reportagem que “Como todos os documentos, este também poderá ser aperfeiçoado. Contudo, ele é um instrumento que prevê a melhoria da qualidade das aprendizagens, como as dos alunos, da melhoria da qualidade do ensino na educação básica e, como tal, tem que ser encarado como um instrumento e não como algo que já está pronto”, argumentou.

Nomes como os dos cientistas Elson Longo (UFSCar), Tomaz Catunda (que representou o diretor do IFSC na abertura do evento), Glaucius Oliva, Leila Beltramini e Euclydes Marega Júnior, ambos do IFSC/USP, entre outros, e diversas personalidades, entre as quais destacamos a Profª Débora Gonzalez Costa Blanco, Dirigente Regional da Diretoria de Ensino da Região de São Carlos, Dr. Azuaite França, Vereador da Câmara Municipal de São Carlos e Orlando Mengatti Filho, Secretário de Educação do Município de São Carlos.

Dra. Wilma Barrionuevo (organização do evento), Prof. Elson Longo, Profª Débora Gonzalez Costa Blanco, Profª Ghislaine Trigo e Dr. Orlando Mengatti Filho

Antecedendo a palestra da Profª Ghislaine Trigo, coube ao Prof. Glaucius Oliva dar as boas vindas aos participantes do evento, na qualidade de representante da EduSCAR, tendo manifestado, no início de sua fala, a felicidade que sentia por ver o auditório completamente lotado por professores que, para o cientista “são verdadeiros heróis”, tendo salientado que a iniciativa nasceu através de grandes projetos de pesquisa que acontecem na cidade de São Carlos. “Nós estamos na conhecida “Capital da Tecnologia”, temos duas grandes universidades – USP e UFSCAR -, que são instituições que, além de darem educação, formação de alunos de graduação e pós-graduação em grande escala, têm também a missão de estender esse conhecimento para a comunidade. Muitos de nós coordenamos projetos de pesquisas de maior escala, através dos CEPID’s, que são Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiados pela FAPESP, um órgão que desde há muitos anos atrás descobriu que era importante financiar projetos, não por um, dois, ou três anos, mas por períodos longos que podem passar dos dez anos, juntando pesquisadores de diferentes instituições, mas que estejam focados num determinado tema, numa determinada área de pesquisa”, sublinhou Oliva.

Prof. Glaucius Oliva

Enaltecendo os estudos e pesquisas desenvolvidas por largas dezenas de pesquisadores de São Carlos, como, por exemplo, os que se dedicam a materiais cerâmicos, computação matemática aplicada à indústria  e óptica e fotônica, entre muitos outros, Oliva enfatizou o fato de cada um deles ter um braço fundamental estendido para a educação e divulgação. “É nesse âmbito que pretendemos juntar os professores para integrar esforços; alunos separados aprendem bem, mas juntos sempre acabam tendo desempenho melhor. Foi assim que nasceu esta ideia de se fazer uma iniciativa que juntasse todas essas ações que hoje procuramos fazer dentro das universidades públicas, para, em conjunto com vocês, apoiando as atividades dos professores, podermos mobilizar a educação na cidade de São Carlos. Nós temos em São Carlos uma comunidade que diretamente gravita em torno das universidades – cerca de quarenta e cinco mil pessoas entre os alunos da Universidade Federal, que tem cerca de vinte mil alunos, e o Campus da USP, que tem cerca de dez mil alunos, acrescentando ainda a UNICEP, que tem cerca de cinco mil alunos, as duas unidades da EMBRAPA e outros institutos”, sublinhou Glaucius, tendo enfatizado que não existe educação superior, não existe capital da tecnologia, não existe uma sociedade mais justa e mais desenvolvida se não existir uma educação básica de qualidade. “A EduSCAR vem com esse objetivo de ajudar vocês, ajudar o professor, ajudar os alunos e ajudar os dirigentes da educação são-carlense para que se consiga avançar nessas avaliações”.

Em suma, a EduSCAR pretende engajar o contingente de cientistas que desenvolvem seu trabalho em São Carlos para que, em colaboração com os professores da rede pública de ensino, se levem atividades para dentro das escolas, gerando materiais didáticos para trazer a ciência para dentro da sala de aula de uma forma compreensível, sair dos muros da universidade e junto com os professores da rede pública atingir toda a população escolar da cidade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de abril de 2019

USP São Carlos: alteração no calendário escolar da Graduação

As Unidades do Campus USP de São Carlos, através de consenso entre todas as Comissões de Graduação, aprovaram uma alteração no calendário escolar, por forma a que os alunos que frequentam os cursos do referido Campus – Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e Instituto de Química de São Carlos (IQSC) -, iniciem as aulas do segundo semestre do corrente ano mais cedo – dia 29 de julho – terminando mais tarde – dia 07 de dezembro.

A alteração foi considerada necessária para compensar os feriados municipais dos dias 15 de agosto e 4 de novembro e os recessos dos dias 16 e 17 de agosto, cumprindo assim, determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determina que o ano letivo tenha 200 dias de atividades.

A adequação foi já aprovada pela Pró-Reitoria de Graduação da USP.

Para acessar o ofício, clique AQUI.

Veja abaixo o calendário escolar com as alterações.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

5 de abril de 2019

“Colloquium diei” – Computação quântica com chips fotônicos

O Colloquium Diei relativo ao dia 05 do corrente mês teve como palestrante convidado o Prof.Ernesto Galvão, do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (IF/UFF), que apresentou o tema Computação quântica com chips fotônicos.

Galvão começou por salientar que desde 1994 já se sabia que seria possível resolver problemas computacionais aparentemente intratáveis, explorando efeitos quânticos como o emaranhamento e superposições. O palestrante destacou que já houve diversas pequenas demonstrações de protótipos desses computadores quânticos e de lá para cá se aprendeu muito sobre o potencial e as limitações desse novo tipo de computador.

O palestrante descreveu algumas ideias que têm sido propostas para demonstrar um computador quântico prático, ou seja, que efetivamente resolva um problema considerado difícil para um computador clássico. Também foram discutidas algumas implementações de computadores quânticos restritos capazes de resolver um só tipo de problema.

Ernesto Galvão exemplificou um computador quântico ótico, em que fótons indistinguíveis evoluem em um interferômetro linear multímodo, tendo afirmado que Aaronson e Arkhipov mostraram que a simulação clássica desse tipo de sistema é bastante difícil, sendo que essa proposta, conhecida como amostragem bosônica (“boson sampling”), motivou diversos trabalhos experimentais.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de abril de 2019

Balanço do maior evento científico na área de biofotônica

Cento e quarenta trabalhos inscritos – o que equivale ao número de estudantes de pós-graduação que participaram -, cerca de trinta observadores e convidados especiais, onze cursos que resultaram em dezenas de aulas, inúmeras palestras apresentadas por nomes importantes da área de Biofotônica, e diálogos ininterruptos dentro de um dos mais importantes eventos com espectro internacional: este é, de forma resumida, o balanço da São Paulo School of Advanced Science on Modern Topics in Biophotonics, evento realizado no IFSC/USP, sobre responsabilidade do Grupo de Óptica e inserido na Escola São Paulo de Ciência Avançada, apoiada pela FAPESP, que começou no dia 20 do corrente mês e terminou no dia 29.

Profª Cristina Kurachi

A Profª Cristina Kurachi (IFSC/USP), líder da comissão organizadora, sublinha, em primeiro lugar, a qualidade dos cursos oferecidos por este evento, a maioria deles focando aspectos relevantes de técnicas ópticas para uso nas diversas áreas da saúde. “Foi muito gratificante oferecer ao nosso público-alvo esses conceitos que desaguam inevitavelmente em possíveis aplicações, permitindo-me destacar aqui a participação do pesquisador russo, Prof. Valery Tuchin, uma personalidade de renome mundial e um dos pioneiros no desenvolvimento e no entendimento físico e na matemática envolvida nessa interação com a luz. Além dele, tivemos a satisfação de contar com a participação de destacados acadêmicos que abordaram temas igualmente importantes, como ótica difusa, neurofotônica, nanomedicina, ótica não linear, etc., temas que se interligaram com os que foram trazidos por pesquisadores brasileiros, igualmente de renome internacional, bem como por pesquisadores que pertencem ao nosso Grupo de Óptica e que explanaram  sobre a importância e os resultados da terapia fotodinâmica, fotossensibilizadores, terapia fotodinâmica antimicrobiana, terapia fotodinâmica para tratamento de tumores na área de dermatologia, etc..”, relata Cristina Kurachi.

Outra área também em destaque neste evento foi a aplicação de técnicas ópticas para a agricultura e meio-ambiente, algo que se enquadra na especialidade da Embrapa e que foi devidamente explanada pela pesquisadora Débora Marcondes Pereira Milori, cuja sua área de pesquisa na Embrapa é ótica e fotônica aplicada à agricultura e ao meio ambiente, trabalhando com o desenvolvimento de métodos, sensores e equipamentos para a análise de solos, plantas e fertilizantes.

Participantes da edição de 2019

Nesta linha, destacam-se o desenvolvimento de métodos utilizando a espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser para quantificação de carbono, nutrientes e contaminantes no solo, e o desenvolvimento de sistemas portáteis para o diagnóstico de doenças em plantas. “É uma área realmente em expansão, com o desenvolvimento de instrumentação  óptica. A ideia toda é que esses instrumentos possam cada vez mais portáteis – de menores dimensões – para benefício da agricultura, associados com robótica, aproveitando o que já foi desenvolvido, com veículos e mini-veículos que vão a campo para fazer toda a análise e diagnóstico de doenças em plantas, fungos etc., bem como a avaliação da qualidade do solo, detectando se falta algum nutriente, se falta algum tipo de composto químico para melhoria da qualidade de produção agrícola”, enfatiza Cristina Kurachi.

Pesquisadora do Grupo de Óptica do IFSC/USP – Drª Natália Inada

Além dos cursos e das palestras, a São Paulo School of Advanced Science on Modern Topics in Biophotonics realizou várias atividades no âmbito do SPIE Student Chapter do IFSC/USP, que integra a maior sociedade de ótica no mundo – SPIE International Society for Optics and Photonics. Tendo como público-alvo alunos de pós-graduação e pesquisadores em início de carreira (pós-doutorados), a Escola apresentou e discutiu temas de relevância na área de Biofotônica, a saber: Óptica Tecidual / Microscopia e Imagem / Nanomedicina / Neurofotônica / Terapia Fotodinâmica / Biossensores / Diagnóstico e Tratamento do Câncer / Técnicas não lineares e Técnicas de Espectroscopia, um evento que contou com o apoio fundamental da FAPESP, que financiou, através do “Travel Credit”, cerca de quarenta e oito alunos do Brasil e do exterior, tendo em consideração seus trabalhos e sua qualidade científica. Do exterior, podemos elencar neste evento as participações de estudantes oriundos da Índia, Austrália, África do Sul, Nigéria, Finlândia, Rússia, Noruega, Itália, Alemanha, EUA, Canadá, México, Argentina, Colômbia e Peru, o que demonstra a diversidade cultural e científica, e, neste último caso, através do lato conjunto de trabalhos apresentados nas sessões de pôsteres que ocorreram durante o evento.

Este é um evento do IFSC/USP que a cada ano ganha maior notoriedade internacional, motivo pelo qual a edição de 2020 já está sendo esboçada.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de abril de 2019

“Café com Física”: seminário com Prof. Ernesto Galvão (IF/UFF)

No último dia 04 do corrente mês, a iniciativa Café com Física contou com a participação do Prof. Ernesto Galvão, docente do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (IF/UFF), que apresentou a palestra intitulada Inferindo o grau de semelhança entre pares de estados clássicos e quânticos.

Galvão discorreu sobre estados quânticos desconhecidos, valores de overlaps que são igualmente desconhecidos, soluções completas para o problema de três estados com um overlap desconhecido e a obtenção de cotas para o problema mais geral.

O palestrante também discutiu como estados quânticos violam cotas clássicas referentes a estados diagonais em uma base fixa (ou seja, sem coerências), além de ter descrito duas aplicações dos resultados: caracterização de indistinguibilidade fotônica e uma testemunha de dimensionalidade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de abril de 2019

Por uma melhor Educação: ex-aluno do IFSC/USP e seu desafio em ser professor

Quer se queira, quer não, ser professor é uma espécie de montanha russa, um trabalho com altos e baixos, mas que inunda de felicidade e de prazer todo aquele que opta por transmitir o conhecimento aos outros, uma satisfação que está vinculada diretamente com o sucesso obtido no que faz e que pode ser encarado tanto na área financeira, como de reconhecimento.

Márcio Lourenço teve a chance de crescer dentro dessa carreira e trabalhar em escolas privadas de grande porte, que remuneram muito bem seus funcionários, não sem ter chamado a atenção para a falta de professores, já que ser professor é uma profissão que vale a pena e que está carente de bons profissionais. De forma bem humorada, este ex-aluno do IFSC/USP sempre questiona se os seus alunos pretendem seguir a carreira de licenciatura, já que o número de interessados é sempre pequeno. “Não sei se é por vergonha, ou se a carreira  não atrai tanto como antes”. O salário para um profissional que escolhe a área de licenciatura é bastante atrativo: um docente que está no início da carreira pode faturar entre R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00, enquanto aquele que está na metade de sua carreira poderá ganhar entre R$ 8.000,00 a R$ 10.000,00: outros, cujas trajetórias profissionais são avançadas, podem faturar acima de R$ 15.000,00.

Márcio Ferreira Lourenço tem 43 anos, é casado e pai de duas meninas, mora em São Carlos e atua como professor de física em escolas particulares nas cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Carlos e Rio Claro. Descobriu o interesse pelas ciências exatas durante o ensino fundamental, embora suas grandes paixões fossem as áreas biológicas e de ciências da natureza. Contudo, a atração pelas ciências exatas surgiu no ensino médio (E. E. Dr. Álvaro Guião), uma das mais tradicionais escolas públicas do município de São Carlos, não só devido a forte influência de seus professores, que inflaram seus sonhos em poder tornar-se professor, independente de que área fosse. Já na universidade, o prazer de passar o conhecimento aos outros veio por influência de sua mãe – também ela professora.

Quanto à experiência de desfrutar e absorver o conhecimento desses mestres, Márcio conta que, mesmo nos dias de hoje, os jovens não aproveitam todo o aprendizado que têm à disposição e só valorizam a perda quando o tempo passa e já é tarde demais para refletir. Apesar disso, Márcio afirma que no início de sua profissão teve a chance de conviver com professores de gerações mais distantes, como, por exemplo, alguns mestres bem conhecidos, como foram os casos dos Profs. Mario Tolentino e José do Prado Martins, dentre outros.

Arquivo

Ao recordar vários momentos de sua juventude, Márcio Lourenço destaca, entre outros episódios, as passeatas reivindicativas que renderam no tombamento do prédio da E. E. Dr. Álvaro Guião, o qual foi fechado e reformado, tendo finalmente recuperado a histórica aparência que tinha há cem anos. Quanto à difícil transição entre o ensino médio e a universidade, nosso entrevistado afirma que é um constante problema, já que é nesse momento que a influência familiar ganha maior peso. Antes de ingressar no IFSC/USP, em física, a família de Márcio debatia-se com sérias dificuldades inerentes a uma classe média que praticamente se extinguia e que, por esse motivo, tinha muitas dificuldades para mantê-lo em uma cidade distante, mesmo que fosse numa universidade pública: “Eu não tinha chance de ingressar numa universidade particular”, afirma Márcio Lourenço: “Morando numa cidade que sedia duas grandes universidades, eu tinha que optar por um dos cursos que essas universidades ofereciam e o leque em São Carlos era muito grande. Então, se eu não tivesse me apoiado nas exatas ou nas áreas biológicas, ainda teria algum outro campo para estudar”. Apesar de afirmar que não era aluno brilhante em exatas, Márcio diz que era bom estudante, obtendo boas notas em todas as disciplinas. Já no ensino médio, a física, com toda sua abrangência, conseguiu conquistar o atual docente, porque dentro de um único curso haviam diversas áreas para serem estudadas. Para Márcio, a física possui esse chamado muito especial.

Aos alunos que estão ingressando ou cursando Licenciatura em Ciências Exatas, Márcio Lourenço pede para que olhem a área da física como algo que contribuirá muito para uma carreira feliz, principalmente devido ao que promove. Para ele, não há nada mais maravilhoso do que terminar o convívio com algum jovem e ouvir dele um agradecimento especial por tudo o que foi feito ao longo de todos aqueles anos, indiscutivelmente importantes para ele. Contudo, Márcio espera que os jovens físicos procurem a licenciatura para que possam fazer com que a educação do país melhore.

“Vista a camisa da docência e trabalhe para ser um bom professor”, finaliza o ex-aluno.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bogamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

3 de abril de 2019

Prof. Valmor Mastelaro apresenta colóquio no PPGF – UFSCar

Dia 04 de abril, quinta-feira, a partir das 16h30, na Sala de Seminários “Swieca Nova”, o docente do IFSC/USP, Prof. Valmor Mastelaro, do Grupo de Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NACa, apresentou um colóquio no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar, subordinado ao tema “Correlação entre Estrutura e Propriedades Físicas de Materiais Desordenados através da técnica de XAFS”.

Em sua apresentação, o palestrante abordou o progresso alcançado na área de Ciência dos Materiais, que ocorreu em grande parte pelo uso de técnicas de caracterização estrutural, como a difração de raios-X.

Embora a aplicação desta técnica permitisse a determinação exata da estrutura de ordem de longo alcance (LRO) em materiais que têm uma estrutura perfeitamente regular, em alguns casos, a determinação da estrutura atômica “real” não pôde ser completamente descrita usando apenas esta propriedade. Entre estes casos, podem-se citar os materiais que apresentam uma desordem local em uma estrutura cristalina periódica com um elevado grau de simetria cristalina, materiais vítreos que apenas apresentam somente ordem a curta distância e materiais nanoestruturados cuja ordem de longo alcance é limitada pelas dimensões de domínios estruturais que caracterizam o padrão de difração.

Como as interações locais, nesses casos, determinam muitas de suas propriedades, a caracterização precisa da estrutura local, tornando-se essencial para uma melhor compreensão dessas propriedades, bem como para o desenvolvimento de novos materiais.

Nesta palestra, Valmor Mastelaro apresentou as principais contribuições de seu grupo de pesquisa em relação ao estudo da estrutura local e eletrônica de diferentes tipos de materiais, que permitiram uma compreensão mais detalhada da correlação entre propriedade e estrutura.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

3 de abril de 2019

Biblioteca do IFSC/USP – “Coffe-Talks” com Prof. Euclydes Marega

Inteligência artificial, internet das coisas, computação quântica: qual a relação destes temas com a descoberta de novos materiais?: este foi o tema em destaque da iniciativa Coffee-Talks, promovida pela Biblioteca do IFSC/USP no dia 25 do corrente mês, pelas 19 horas, onde uma xícara de café foi o mote para que a sociedade, bem como alunos e professores do Campus USP de São Carlos, dialogassem abertamente sobre temas do cotidiano que têm impacto direto no mundo em que vivemos.

O Prof. Euclydes Marega Junior, docente e pesquisador do Grupo de Óptica do IFSC/USP, foi protagonista de uma conversa bastante agradável e produtiva perante uma plateia descontraída, constituída por cerca de trinta participantes, em torno da temática acima citada.

Como a inteligência artificial poderá colocar ponto final em determinadas profissões, quais os impactos causados com a introdução dos veículos autônomos, entre os quais se contam caminhões, quais os benefícios e como funciona o processo de identificação facial, como funcionam os novos supermercados, em que você entra, pega as coisas que necessita e sai sem pagar, porque a despesa já cai diretamente em sua conta bancária?

Achou interessante? Fique atento às futuras edições do Coffe-Talks e, entretanto, assista a esta primeira edição clicando na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de abril de 2019

Seminário -“Efimov effect in D spatial dimensions in AAB systems”

Inserido na série Seminários do Grupo de Óptica do IFSC/USP, o Prof. Marcelo Takeshi Yamashita (IFT-UNESP) foi o palestrante convidado no seminário realizado no dia 02 de abril, com a apresentação do tema Efimov efeito em dimensões espaciais D em sistemas AAB.

O docente mostrou um sistema AAB formado por dois bósons idênticos A e uma terceira partícula B, a dimensionalidade D para a qual o efeito Efimov pode existir, tendo mostrado uma predição para o fator de escala discreto de Efimov, exp {pi / s}, como uma função de uma ampla faixa de proporções de massa e D.

Yamashita salientou que a existência do efeito Efimov é drasticamente afetada pela dimensionalidade do espaço no qual o sistema está embutido e que a possibilidade atual de sintonizar vários parâmetros em armadilhas atômicas ultracold, incluindo sua dimensão espacial efetiva, fornece um playground muito rico para estudar esse interessante fenômeno que se transformou em um tema “quente”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP