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17 de novembro de 2014

Artigo do vice-diretor do IFSC é destaque em revista científica

big_data-150O termo “Big Data”, ainda sem tradução consagrada para o português, suscita muito interesse tanto nos meios científicos como na mídia em geral, em virtude da revolução que está em curso a partir da manipulação e exploração do enorme volume de dados disponíveis eletronicamente, principalmente com a Internet. O impacto do “Big Data” já está sendo sentido em muitas aplicações, com grande perspectiva de mudar radicalmente algumas delas, como o diagnóstico médico e o monitoramento de sistemas por meio de sensores e biossensores distribuídos.

O impacto que se espera do “Big Data” na área de sensores e biossensores foi assunto de um artigo produzido pelo Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (IFSC-USP), em colaboração com os pesquisadores Tácito Neves (Universidade Federal de Viçosa – MG), Fernando Vieira Paulovich e Maria Cristina Ferreira de Oliveira (ICMC-USP), destacado na Chemistry Letters, revista científica da Chemical Society of Japan.

O artigo, intitulado Where Chemical Sensors May Assist in Clinical Diagnosis Exploring “Big Data”, apresenta uma visão geral das vantagens e desafios da utilização de conceitos associados ao “Big Data” no tratamento de dados gerados por sensores químicos e biossensores. Entre as questões abordadas está a necessidade de tornar os dados passíveis de serem processados por computadores e como integrar dados de diferentes naturezas que podem ser adquiridos e armazenados em vários locais. Os obstáculos a serem superados incluem uniformização na formatação, transformação e filtragem de dados, para tornar sua representação adequada para uma determinada aplicação. Osvaldo-350Os pesquisadores afirmam que, na prática, é preciso desenvolver protocolos para distribuir dados e estabelecer formatos comuns que tornarão o compartilhamento de informações mais viável e simples.

Como exemplo concreto de possível aplicação, os pesquisadores propõem um sistema especialista dedicado ao diagnóstico clínico, que prevê a integração de dados de vários tipos de sensores, imagens, prontuários médicos e descrição de sintomas e doenças, para fornecer diagnósticos clínicos bem mais precisos. Um sistema como este só é possível com convergência de tecnologias bastante distintas. De um lado com o uso de métodos computacionais e estatísticos sofisticados e, em outra vertente, a utilização de sensores e biossensores, cujo desempenho em termos de sensibilidade e seletividade tem aumentado nos últimos anos. Isso se deve principalmente à criação de novos materiais – líquidos iônicos, grafeno ou materiais a base de carbono, nanopartículas, pontos quânticos e uma série de biomoléculas – utilizados nos métodos de detecção.

A colaboração de pesquisadores do IFSC-USP, ICMC-USP e Universidade Federal de Viçosa vem permitindo o desenvolvimento de métodos que buscam a convergência das tecnologias citadas, com contribuições pioneiras para que em breve o “Big Data” possa ser rotineiramente usado em diagnósticos.

Para conferir o artigo completo, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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