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26 de fevereiro de 2014

Arterial Spin Labeling: Medindo Fluxo Sanguíneo Cerebral Utilizando Ressonância Magnética

Ocorreu no dia 26 de fevereiro, às 16h, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos, no âmbito do programa Café com Física, a palestra subordinada ao tema Arterial Spin Labeling: Medindo Fluxo Sanguíneo Cerebral Utilizando Ressonância Magnética, ministrada pelo Prof. Dr. Fernando F. Paiva, pesquisador que integra o Centro de Imagens e Espectroscopia In Vivo por Ressonância Magnética – CIERMag/IFSC.

Em sua apresentação, Paiva destacou os avanços consideráveis que ocorreram no desenvolvimento científico e tecnológico durante os últimos anos, sobretudo no que se refere à compreensão do cérebro humano.FERNANDO_PAIVA_-_300

Grande parte da responsabilidade por esse avanço se deve à evolução e popularização das técnicas de imagens cerebrais, incluindo Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, já que, com os avanços tecnológicos, algumas destas técnicas, que muitas vezes forneciam apenas informações estruturais do cérebro, passaram a permitir estudos da dinâmica cerebral.

O fluxo sanguíneo cerebral (CBF) é um dos principais indicativos de viabilidade de um determinado tecido e pode ser combinado a parâmetros fisiológicos para revelar a neurobiologia complexa das funções cerebrais em condições saudáveis e patológicas. Desta forma, o docente destacou que a compreensão dos níveis de CBF, assim como a hemodinâmica cerebral são, ambas, de fundamental importância, uma vez que reduções severas da perfusão cerebral podem causar danos neuronais significativos em áreas afetadas.

Durante o seminário, o docente também abordou aspectos teóricos e experimentais relacionados à quantificação do CBF, utilizando a técnica designada Arterial Spin Labeling (ASL), método completamente não-invasivo que permite o monitoramento quantitativo da perfusão cerebral, tendo-se comprovado, juntamente com outras técnicas de Ressonância Magnética, uma excelente ferramenta para estudos voltados à hemodinâmica e à resolução de problemas vasculares cerebrais.

Por fim, Paiva também apresentou resultados associados à obtenção de parâmetros hemodinâmicos basais, assim como na avaliação da hemodinâmica funcional cerebral.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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