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1 de dezembro de 2014

A rotina no Conjunto Didático da Área II

Em 4 de novembro de 2005, a Universidade de São Paulo (USP) ganhou um novo espaço. Nessa data, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve em São Carlos para inaugurar a área II do campus da USP São Carlos abrigada em 102,4 hectares no bairro Santa Angelina.

Conjunto_didaticoDurante os últimos nove anos, diversas instalações foram feitas na nova área, incluindo o prédio do Conjunto Didático, local onde estão localizados diversos laboratórios de pesquisa e salas de aula frequentados por alunos de todos os cursos de graduação e pós-graduação da USP São Carlos.

Também durante este tempo, houve uma “migração temática” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), ou seja, a maior parte dos docentes e alunos da área de Ciências Físicas e Biomoleculares (CFBio), especificamente do Grupo de Cristalografia e do Grupo de Biofísica, tiveram suas atividades transferidas para o local.

Porém, o Conjunto Didático, além de atender aos alunos do IFSC, recebe também estudantes dos outros cursos do campus II, especialmente da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP).

Infraestrutura para todos os cursos

Já é comum alunos de todos os cursos do campus I frequentarem aulas teóricas e práticas nos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), localizados na área I do campus. No Conjunto Didático isso não é diferente: engenheiros, matemáticos e químicos passam parte de seu tempo tendo aulas nos Laboratórios de Física I, II e III da área II. Os laboratórios de física da área II são mais amplos do que aqueles localizados na área I, mas possuem infraestrutura muito semelhante. Ambos contam com grande quantidade de equipamentos, construídos, em sua maioria, pelos funcionários da Oficina Mecânica do IFSC.

O Laboratório de Física III teve seu piso reformado recentemente para melhor adaptação das bancadas (cerca de 15 em cada um dos laboratórios). Além disso, como são realizados experimentos relacionados à eletricidade e eletromagnetismo, os fios elétricos foram embutidos nas bancadas, e as estruturas de ferro foram colocadas na parte de baixo, para não interferir nos experimentos.

De acordo com o técnico do LEF, Amauri Gentil, as aulas na área II são realizadas de segunda à quinta-feira, e alunos dos cursos da área I revezam-se entre os laboratórios das duas áreas, dependendo da disponibilidade. “Temos frequentadores de todos os cursos, mas principalmente daqueles que fazem parte dos cursos que já migraram totalmente para cá”, conta.

Conjunto_didtico-3O educador do IFSC, Herbert Alexandre João, alocado na área I, conta que os Laboratórios de Física I, II e III no prédio dos LEF foram mantidos, sendo que ainda existem dois laboratórios a mais: o de Física IV e o Laboratório Avançado de Física. Porém, ele conta que o diferencial dos laboratórios da área II são os equipamentos. “Em razão da duplicação dos equipamentos para serem trazidos à área II, todos os experimentos precisaram ser reconstruídos, o que implicou em melhoramentos e inovações dos mesmos”, diz.

Integração entre as duas áreas

Mesmo com inovações e uma infraestrutura bem construída, ainda é relativamente pequeno o número de frequentadores da área II da USP São Carlos. Porém, em breve, haverá a finalização do prédio do IFSC, e a partir disso também migrará para área II o Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos (CCMC- IFSC/USP), além da migração integral do Grupo de Cristalografia.

Já existem outras obras em andamento que afetam diretamente o IFSC: o prédio do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), o prédio do Polo Temático em Energias Renováveis e Ambiente (Polo TerRA) e o prédio do Grupo de Ressonância Magnética. “O espaço deixado no IFSC por aqueles que já migraram para área II já foi plenamente ocupado, porém sobre os outros espaços que serão liberados quando todas essas obras forem concluídas é uma discussão posterior”, conta o docente e diretor do IFSC, Tito José Bonagamba.

Uma das preocupações de Tito diz respeito à integração entre os frequentadores das duas áreas. Distantes 4,3 kilômetros da área I, alunos e docentes da área II, atualmente, ficam isolados. Tito diz que uma das áreas de integração é, justamente, o Conjunto Didático. “Docentes que ministram aulas nesse espaço têm a oportunidade de conhecer melhor a área. O espaço do CFBio, por exemplo, é muito agradável! Mas, nem mesmo a interação entre o CFBio e o Conjunto Didático ainda ocorre da maneira que gostaríamos”, lamenta.

Conjunto_didtico-5Para remediar esse fato, uma das ideias de Tito é incentivar a realização de mais eventos na nova área, como, por exemplo, edições dos colóquios e seminários que ocorrem semanalmente no Instituto. Ele conta também que, em breve, o Centro de Convenções será inaugurado e abrigará cerca de oito salas de aula, que serão comuns a todos os cursos. Ele acredita que essas salas serão facilitadoras da integração desejada.

Em alguns anos, a conclusão das obras relacionadas ao IFSC e a outras Unidades da área I influenciarão no quesito integração. Mas, não é preciso que isso ocorra plenamente para que as duas áreas sejam mais integradas. Como tudo, depende da vontade de cada um. E na área II os portões estão abertos e as boas vindas são dadas tanto à comunidade USP quanto à comunidade em geral.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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