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12 de julho de 2016

Começa a EFC-2016

No início da tarde de 10 de julho, docentes e monitores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pais e os trinta jovens alunos oriundos de dezessete estados brasileiros, compareceram no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), para a abertura da Escola de Física Contemporânea – EFC-2016. Voltada a alunos do ensino médio, especialmente para aqueles com interesse pela área da Física, a Escola tem como finalidade imergir os estudantes no ambiente da pesquisa, para que compreendam a importância da ciência e da tecnologia na geração do conhecimento.

Sendo assim, até o próximo dia 16, os trinta alunos participantes – que estão sendo acompanhados por monitores do IFSC – assistirão a aulas expositivas e experimentais, nas quais os docentes da USP abordarão tópicos de Física Clássica e Moderna, bem como diversas palestras sobre temas atuais da Física.

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Pelas 13h30 desse mesmo dia, o Prof. Dr. Fernando Paiva, um dos organizadores da Escola, fez a abertura do evento, onde abordou as regras da Escola aos pais e aos participantes. Segundo ele, em 2001, o IFSC/USP tornou-se um dos primeiros institutos do Brasil a trazer o conceito de escola avançada – até então já existente no exterior – para o ensino médio. “As primeiras escolas, denominadas Escolas Avançadas de Física, foram fundamentais para o estabelecimento do conceito no Instituto”.

Para Paiva, o sucesso da Escola deve-se, principalmente, à excelência dos alunos participantes. No período de 2010 a 2014, dez ex-participantes da EFC ingressaram no IFSC/USP, sendo que só em 2015, quatro ex-participantes ingressaram na Unidade, enquanto outros dois se tornaram alunos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), tendo um ingressado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP).

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Após a introdução, o Prof. Dr. Tito Bonagamba, Diretor do IFSC/USP, fez uma apresentação, na qual versou sobre a Universidade de São Paulo e sobre o IFSC/USP. No que se refere à USP, o docente frisou o fato da Universidade ser composta por uma comunidade de aproximadamente 120 mil pessoas (incluindo, docentes, alunos e funcionários) e desde sempre se manter entre as melhores universidades do mundo, embora sua posição oscile em cada ranking divulgado anualmente pela Times Higher Education.

Em parte de sua apresentação, o Prof. Banagamba enfatizou a multidisciplinaridade do IFSC/USP, instituição cujos 25% de seu corpo docente são representados por cientistas que não são físicos, mas que têm especialização em outras áreas do conhecimento. “Nossos pesquisadores trabalham não apenas com aspectos teóricos e experimentais, mas também com pesquisa, desenvolvimento e inovação”, destacou ele, acrescentando que o Instituto ocupa o posto de unidade uspiana com maior produção per capita de patentes.

O Prof. Bonagamba também falou sobre as oportunidades que os físicos têm em atuar fora do ambiente acadêmico, como, por exemplo, no setor industrial. Hoje, vários profissionais que se formaram no IFSC/USP ocupam cargos de relevância em grandes companhias (Itaú, Embrapa, Microsoft, Samsung, Philips, Toshiba, UOL, Petrobras, Novartis, entre outras).

Para o dirigente, é importante investir em atividades científicas e culturais para atrair jovens talentos à Universidade e aproximar o contato dela com a sociedade e comunidade universitária. Nesse âmbito, o Prof. Bonagamba abordou uma série de atividades que o Instituto tem promovido, incluindo a própria EFC, o programa Universitário por 1 Dia, o Programa de Pré-Iniciação Científica, o programa de Educação Continuada (voltado a professores de física), e a série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos.

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Profa. Debora Gonzalez Costa Blanco, Dirigente Regional de Ensino da Região de São Carlos, ao lado do Prof. Bonagamba

Posteriormente, os pais dos alunos visitaram parte da infraestrutura do IFSC/USP (imagens abaixo), enquanto seus filhos participaram de uma reunião com os organizadores da EFC 2016.

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Expectativas de pais e alunos

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Thales entre seus pais, Márcia Maolina e Luiz Carlos Rodriguez

Márcia Maolina Souto, mãe do jovem Thales Augusto (16 anos), veio de São Paulo para acompanhar a abertura da EFC. “A Escola é uma oportunidade para o Thales conhecer o universo acadêmico, visando facilitar a sua opção de carreira no momento do vestibular, em 2018”. Thales participa da Escola pela primeira vez. Soube do curso pela internet e está animado para imergir no ambiente da física e conhecê-lo melhor, já que ainda não sabe o que deverá cursar futuramente.

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Marclin Félix Moreira, do Espírito Santo, acompanhou as primeiras atividades da programação da Escola, ao lado de seu filho, Pedro Duarte Moreira (15 anos). Para Marclin, são várias as expectativas de ter o filho na EFC, tendo em vista que, durante o evento, Pedro poderá se socializar com colegas que têm interesses semelhantes e com pesquisadores do Instituto. “A participação dele na Escola é uma satisfação para nós, pais”, destacou Marclin.

Pedro, que quer cursar engenharia nos Estados Unidos, disse que gosta muito de física e que através da Escola de Física Contemporânea pretende aprofundar o conhecimento em física e ter contato com os demais alunos da EFC que, assim como ele, participam de olimpíadas científicas.

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“A Escola é uma porta para ele fazer cursos e conhecer novos ambientes”, comentou Ana Claudia Ferraz da Silva Pinto, referindo-se à participação de seu filho, Alex da Silva Pinto (17 anos), no evento. O fato da EFC ser conhecida nacionalmente tem empolgado o jovem são-carlense a integrar a turma da EFC-2016: “Tenho muitas expectativas, porque a EFC é uma forma de me conectar com a USP”, frisou o estudante, que pretende cursar química no futuro.

Primeira palestra da EFC-2016

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Pelas 16h, os participantes assistiram à palestra Relatividade Geral: 100 Anos Encurvando Como Vemos o Universo, na qual o Prof. Dr. Daniel Vanzella (IFSC/USP) discutiu, de maneira bastante didática, a Teoria da Relatividade Geral, conceito que foi formulado por Albert Einstein e que completou cem anos em 2015. Nesse sentido, Vanzella também dissertou a respeito da gravidade: a primeira interação estudada pelo ser humano, sendo a mais complexa para se compreender a nível fundamental.

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Pela primeira vez, a aluna Bianca Xavier (17 anos), de Recife, foi apresentada ao tema em questão. A jovem estudante, que está no terceiro ano do ensino médio, nunca havia pesquisado sobre Relatividade Geral: “A palestra foi uma boa oportunidade, porque pude ter uma noção básica do tema”.

Ao longo desta semana, o site do Instituto de Física de São Carlos será atualizado com reportagens referentes às atividades da EFC-2016.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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