A importância do “SPIE STUDENT CHAPTER – IFSC/USP”: Ano de 2023 em alta congregando alunos no desenvolvimento da ótica e fotônica

    Uma sociedade internacional vocacionada à ótica e fotônica, visando disseminar o conhecimento dessas duas áreas científicas no mundo. Essa é a denominada SPIE, sendo que dentro dela existem os designados “CHAPTER”, que são grupos formados por alunos de graduação e de pós-graduação de diferentes universidades que se dedicam à realização de inúmeras atividades […]

A importância do “SPIE STUDENT CHAPTER – IFSC/USP”: Ano de 2023 em alta congregando alunos no desenvolvimento da ótica e fotônica

    Uma sociedade internacional vocacionada à ótica e fotônica, visando disseminar o conhecimento dessas duas áreas científicas no mundo. Essa é a denominada SPIE, sendo que dentro dela existem os designados “CHAPTER”, que são grupos formados por alunos de graduação e de pós-graduação de diferentes universidades que se dedicam à realização de inúmeras atividades […]

COLÓQUIOS E SEMINÁRIOS

NOTÍCIAS

Programa “Vem Saber” – Em defesa da educação pública: “É viver pensando que você pode ajudar as pessoas”

 

Sala do programa “Vem Saber”

 

O programa “Vem Saber”, da Universidade de São Paulo e desenvolvido no Campus USP de São Carlos (Área-2) é uma iniciativa onde ocorrem atividades de ciência e tecnologia que têm o intuito de transformar as pessoas, principalmente os jovens, por meio da educação, um projeto que, segundo o seu criador e atual coordenador, o docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Antonio Carlos Hernandes, tem os seus primórdios no ano 2000.

Tudo começou no laboratório de pesquisa em física dos materiais do IFSC/USP com uma ação focada nos alunos das escolas da cidade de São Carlos, cujo objetivo foi incentivá-los a visitar o campus da USP de São Carlos e sentirem o verdadeiro ambiente que se vive na Universidade de São Paulo. E, de fato, ao longo destes anos foram criados vários programas, até se chegar no que é hoje o programa “Vem Saber”, onde se busca focar o trabalho nos alunos do Ensino Médio das 1ª, 2ª e 3ª séries, sempre tendo em vistas duas motivações principais: a primeira, para que esses jovens não parem de estudar, porque é isso que vai fazer uma transformação social neles, em suas famílias e em todos quantos orbitam em seu redor. A segunda motivação é propiciar ferramentas para que eles possam conquistar o ensino superior público, ou seja, serem estudantes da USP, UFSCAR, UNESP, UNICAMP, ou de qualquer universidade federal. O Prof. Antonio Carlos Hernandes explica qual foi o motivo desses dois focos principais. “O motivo tem a ver com um processo relativo à questão social dos alunos das escolas públicas. Então, o trabalho é focado nos alunos do ensino médio das escolas públicas, mas sempre pensando que esses jovens, que na grande maioria das vezes desconhecem o que é uma universidade e o que ela faz, passem a ter a chance de se voluntariarem a um processo de transformação – transformação social -, que é o que aconteceu comigo mesmo e aconteceu com muitos dos que estão hoje na universidade e que também foram os primeiros de suas famílias a fazer um curso no ensino superior. E não estamos falando de um curso específico; estamos falando de todos os cursos, de qualquer curso que o aluno tenha interesse em fazer. Então, o resultado desses nossos objetivos foi ver alunos que, sem quaisquer projetos de vida, passaram a ter interesse em estudar numa universidade, em passar por um processo seletivo do vestibular, a entrar numa universidade, se formando e se transformando em um exemplo para toda a família”, sublinha o pesquisador.

Um processo amplificador

Essa “corrente” acaba por se amplificar, influenciando outros jovens dentro da mesma família. “Aconteceu recentemente, que um jovem que está fazendo agora a universidade, disse assim: ‘Ah! Você foi a pessoa que ajudou meu irmão a entrar na universidade! Ele já se formou, sabe? Aí, eu vim aqui para este projeto e foi pelo meu irmão que estudei’. Então, esse é o grande mote deste programa e isso é o que eu chamo de transformação social.  Inclusive, temos um aluno aqui, de São Carlos, que está trabalhando comigo agora, sendo que o irmão dele, mais velho, fez um dos projetos”, pontua o Prof. Hernandes, recordando um  projeto mais antigo, consubstanciado em uma visita ao campus e que ainda está em curso, que acontece na designada “Sala do Conhecimento” – igualmente localizada na Área-2 do Campus USP de São Carlos -, chamado “Universitário por um Dia”.

Prof. Antonio Carlos Hernandes

O início desse projeto começou exclusivamente com alunos de São Carlos, só que esse cenário mudou com o passar do tempo, já que hoje o citado projeto recebe alunos de todo o Estado de São Paulo. E o “Universitário por um Dia” não se caracteriza por ser uma simples visita, ou seja, não é um processo qualquer. Os alunos vão na Área-2 do campus USP de São Carlos para sentirem e verem o que é a vida de um universitário durante um dia inteiro. Eles ficam sete horas no campus e a equipe do “Universitário por um Dia”, explica o que é uma universidade, o que é que se faz no Campus da USP de São Carlos, bem como todas as particularidades que existem na UFSCar, na UNICAMP, na UNESP… “Além disso, explicamos quem pode ajudá-los, como podem ganhar uma bolsa de estudo, onde podem morar,  etc.. E, esses alunos vão almoçar no restaurante da USP junto com os universitários, vão dialogar com eles e vão sentir que podem, sim, ser os próximos alunos da universidade. É um projeto onde damos sustentação para que tudo isso aconteça, para que os alunos se sintam motivados em se transformar”, sublinha o pesquisador.

O futuro do “Vem Saber”

Alunos iniciando seus trabalhos

Atualmente, abrangendo todo o Estado de São Paulo, o programa “Vem Saber” tem todas as condições para se expandir para todo o país, bem como outros projetos que se encontram em execução. “Temos um outro projeto que acontece nos 645 municípios do Estado de São Paulo, que é a designada ‘Competição USP de Conhecimentos e Oportunidades’ e que, na verdade, está dentro dessa lógica de transformação social que eu falei. Você faz uma competição em cada escola e os ganhadores são só daquelas escolas. Então, você tem 3.900 escolas, você tem até 9 ganhadores por escola, equivalendo a dizer que quase 36 mil jovens se sagram vencedores porque eles competem apenas com os amigos, com os seus colegas. E, qual é a ideia? Que esses alunos treinem… Que eles treinem para abrir portas para o futuro. Então, por que nós não fazemos isso no Brasil todo? Vamos pensar muito sobre essa hipótese”, pontua o Prof. Hernandes.

Quanto ao programa “Vem Saber”, o Prof. Antonio Carlos Hernandes admite que ele pode também ficar focado nos professores em um futuro muito próximo, sendo que a ideia é trabalhar no processo de formação dos professores, de ajudá-los a desenvolver as atividades dentro da sala de aula. Da mesma forma  que é feita com os alunos, com o intuito de incentivá-los a ingressar no ensino superior, a intenção é prover instrumentos para esses professores possam desenvolver aulas de Física ou de Química de uma maneira muito mais tranquila para que os alunos se sintam entusiasmados, e para que possa haver, também, uma transformação na forma de ensinar.

Nestes 23 anos de trabalho ininterrupto em prol da Educação e dos mais jovens, o Prof. Antonio Carlos Hernandes não tem dúvidas em afirmar que: “É viver pensando que você pode ajudar as pessoas”.

Rui Sintra/Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Pesquisador do IFSC/USP ministra Palestra de Abertura no “IV INOVATEC” em Brasília – Encontro Internacional de Inovação em Saúde

O Salão Nobre da “Arena BRB Mané Garrincha”, em Brasília (DF), recebeu entre os dias 10 e 12 do corrente mês o “IV Encontro Internacional de Inovação em Saúde” e a “II Feira de Inovação Tecnológica do Distrito Federal”, considerado o maior evento para o Ecossistema de Inovação e Saúde do Distrito Federal em 2023.

Com o tema central “A inovação em Saúde como ferramenta para a transformação social”, um dos palestrantes convidados foi o docente e pesquisador do IFSC/USP e coordenador do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia de nosso Instituto (GNano), Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, que no dia 11 proferiu a conferência de abertura intitulada “A revolução da Nanotecnologia na Saúde”, tendo como moderadora Aline Kelen Vesely Reis, da Associação dos Biomédicos do Distrito Federal.

A conferência do Prof. Zucolotto permeou, de forma direta e abrangente, alguns dos tópicos que se destacaram nesta edição do evento, tais como: inovação em diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças; doenças infecciosas, inovações na saúde pública e saúde ambiental; inovações em gestão e empreendedorismo em saúde; vacinas; nanotecnologia; produtos naturais; inovação em estética; tecnologias disruptivas, técnicas computacionais e inteligência artificial aplicada à Saúde; e medicina personalizada e saúde esportiva.

O evento foi realizado pela “People&Science Pesquisa Desenvolvimento e Inovação Ltda CDT-UnB”, “Núcleo de Pesquisa em Morfologia e Imunologia Aplicada da Faculdade de Medicina da UnB (NuPMIA-FM-UnB)”, em parceria com a Embaixada de Portugal e a Câmara do Comércio e Indústria do BRICS.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Circuito Florístico – Implantação de trilhas arbóreas no Campus 1 da USP de São Carlos

Se você é um visitante ou frequentador assíduo da área 1 da USP, campus São Carlos, e costuma estar atento à paisagem já deve ter observado que ao lado de algumas árvores há plaquinhas novas de identificação…mas não em todas.

Essas plaquinhas fazem parte de um projeto do IFSC, apoiado pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão,  idealizado para permitir que todos os visitantes do campus  vivenciem, de forma mais próxima, a flora arbórea aqui existente.

No nosso campus há espécies que carregam história e cultura, desbravam as alturas e produzem frutos saborosos. Porém, enquanto andamos rápido e desatentos à paisagem, perdemos a chance de apreciar, conhecer e até usufruir das espécies do nosso entorno. Pensando nisso, foram estabelecidas trilhas  que demarcam espécies nativas, exóticas e frutíferas, num passeio agradável, que ainda destaca a importância das espécies visitadas. Para que o visitante possa identificar prontamente as espécies ao longo das trilhas, foram instaladas as tais plaquinhas, as quais  trazem o nome científico e popular de cada espécie, além de um  QR Code para acesso a outras informações específicas.

Ao todo, há três opções de percurso e duração.

A primeira trilha, denominada Trilha para quem tem pressa, foi pensada para ser rápida (cerca de 15-20 minutos) e com percurso mais próximo à área central do campus. Assim, se você tem pouco tempo disponível, nesta trilha encontrará rapidamente uma seleção das árvores que não pode deixar de ver.

A segunda trilha, denominada Trilha de árvores nativas, é a mais longa, com cerca de 45 min. de duração, mas permite a visualização de 14 espécies de árvores nativas do Brasil, incluindo espécies marcantes como o pau-Brasil, Guapuruvu e Jequitibá, por exemplo.

Por fim, a última trilha, chamada de Trilha para quem tem fome de fruta, foi idealizada para que que o visitante conheça 12 espécies frutíferas (nativas e exóticas) enquanto faz uma caminhada curta (~30 min.) e fácil de ser realizada.

Se ficou interessado em conhecer as trilhas e as espécies, clique AQUI.

(Profª Ana Paula Ulian de Araújo)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Ensino de Física fica mais pobre com o falecimento da Profª Beatriz Alvarenga Álvares (UFMG)

Faleceu no dia 19 deste mês, aos 100 anos de idade, vítima de pneumonia e com um quadro do Mal de Alzheimer, a professora Beatriz Alvarenga Álvares (UFMG), uma das maiores personalidades e referência nacional na produção de material didático na área do ensino de física.

A coleção “Física – contexto e aplicações” se tornou um best-seller didático e muito utilizado nas salas de aula por todo o Brasil, tendo chegado  a vender 1,3 milhões de exemplares por ano.

Em 1968, a professora ajudou a criar o Departamento de Física no Instituto de Ciências Exatas da UFMG.

Em 2016, venceu o “Prêmio Bom Exemplo”, iniciativa da TV Globo, sendo que, oito anos depois, ficou entre as dez Mulheres Pioneiras da Ciência do Brasil, do “Programa Mulher e Ciência”.

Ao nos curvarmos em sua homenagem, deixamos aqui a sua indelével passagem pelo IFSC/USP, no Curso de Licenciatura, em 2002.

Confira AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

IFSC EM PROL DA SOCIEDADE

Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) completa oito anos de sua criação – Inovações tecnológicas do IFSC/USP já beneficiaram cerca de cinco mil pacientes de todo o país

A Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), localizada na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC), fruto de uma feliz parceria entre essa entidade e o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está comemorando oito anos de sua criação, com uma atividade intensa dedicada à saúde e à qualidade de vida da sociedade. As […]

Pesquisa-piloto para tratamento de fissuras mamárias – IFSC/USP faz chamada de pacientes

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), alocado no mesmo Instituto, iniciam hoje (18/09) uma nova pesquisa-piloto para tratamento de fissuras mamárias, um projeto que irá durar trinta dias com chamada de dez pacientes lactantes voluntárias, com idades iguais ou superiores a 18 anos. O novo tratamento, […]

Pesquisa do IFSC/USP aponta caminho para tratamento associativo na melhoraria da qualidade do sono – Aplicação conjugada de laser e ultrassom

A partir de resultados obtidos no tratamento das consequências da fibromialgia, desenvolvido no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e no Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF), um CEPID da FAPESP alocado no mesmo Instituto, surge agora a possibilidade de se desenvolver  um tratamento específico para melhorar a […]

Composto combate bactérias resistentes em menos de uma hora

A eficácia dos antibióticos é um problema que alarma a comunidade médica e científica, não sendo raro encontrar bactérias resistentes a três tipos diferentes de medicamentos (chamadas multidroga resistentes, ou MDR), ou até mesmo a todos os tratamentos disponíveis na atualidade (pandroga resistentes, PDR). Elas estão associadas a infecções perigosas e são listadas pela Organização […]

Microbiota residencial: Projeto de pesquisa busca bactérias resistentes a antibióticos

Um projeto em curso no Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Moleculares (LEMiMo), vinculado ao IFSC-USP, está buscando voluntários para participarem numa pesquisa destinada a encontrar bactérias resistentes a antibióticos na comunidade. Para que se possa entender melhor esta pesquisa, os cães que vivem em residências contribuem diretamente para a microbiota da casa – que é o […]

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