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14 de janeiro de 2016

T&MIBPC encerra com apresentação de projetos

Na manhã do dia 11 de janeiro, o Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), acolheu o encerramento da 10ª edição da Technology and Management International Business Plan Competition (T&MIBPC), que teve início em 3 de janeiro, no Campus USP São Carlos.

Idealizada inicialmente pela Hong Kong University of Science and Technology – HKUST (China) e pelo Programa de Tecnologia e Gestão de Hoeft EncerramentoTMIBPC-1_300da University of Illinois Urbana-Champaign – UIUC (EUA), a competição reúne, desde 2007, alguns dos estudantes que mais se destacam nas universidades participantes (HKUST, UIUC, Universität Bayreuth, da Alemanha, e USP), proporcionando aos participantes a oportunidade de estabelecer o contato com alunos de diferentes países e culturas, e permitindo-lhes conhecer as cidades onde são realizadas as edições do evento, no qual os estudantes são divididos em equipes mistas que, com a orientação de professores mentores, propõem projetos sobre um tema específico. A USP integra a competição desde 2012, tendo participado das edições que aconteceram em São Paulo (2012), Hong Kong (2013) e Bayreuth (2014). Devido a restrições orçamentárias e à falta de patrocinadores, a USP não pôde participar da edição que ocorreu em 2015, em San Francisco (EUA).

Neste ano, 48 alunos de graduação e pós-graduação e oito docentes oriundos das quatro instituições de ensino superior participaram da competição, que foi organizada pelo Departamento de Engenharia de São Carlos (SEM/EESC/USP), e promovida pelas já citadas universidades. Nesta edição, os participantes desenvolveram propostas inovadoras para o uso de drones – aeronaves não tripuladas – e apresentaram uma análise de mercado e viabilidade financeira, a fim de buscar parceiros.

No segundo semestre de 2015, os alunos selecionados participaram de reuniões via Skype e prepararam propostas iniciais, que foram apresentadas aos mentores no dia 3 de janeiro deste ano. Para complementar seus projetos, os estudantes visitaram empresas localizadas na região de São Carlos, como, por exemplo, TAM, Xmobots e Airship do Brasil. No dia 11, as equipes realizaram suas apresentações finais, que foram julgadas por uma banca organizada pela USP, tendo sido entregue as premiações para os 1º, 2º e 3º lugares. A banca avaliadora foi composta por representantes de oito empresas e instituições, nomeadamente: José Guilherme Sabe (Equitron), Paulino Vilas Boas (EMBRAPA), João Passiera (TAM MRO), Eduardo Brito (Agência USP de Inovação), Lucas Fonceca (AirVants), Benedito Maciel (Flight Tech), Giovani Avianti (Xmobots), Carlos Ferraz Machado (AnimallTAG) e André Carmona Hernandes (BeeOAir).

Abaixo, confira os grupos vencedores:

3º Lugar

EncerramentoTMIBPC-3lugar_500O grupo que conquistou o 3º lugar, junto com os mentores e jurados da décima edição da T&MIBPC

2º Lugar

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A equipe que conquistou o 2º lugar, junto com os mentores e jurados da décima edição da T&MIBPC

1º Lugar

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O time que conquistou o 1º lugar, junto com os mentores e jurados da décima edição da T&MIBPC

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O Prof. Dr. Marcelo Becker, docente da EESC/USP, que representou a Universidade de São Paulo na competição, disse que, embora tenha havido diferenças culturais em cada grupo, os times demonstraram enorme capacidade de união e de trabalho conjunto. “Os estudantes realmente trabalharam em grupo e iniciaram amizades duradouras. De acordo com os próprios alunos, a competição foi uma experiência única”, comentou o docente.

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John Edward Quarton, diretor do Programa de Tecnologia e Gestão de Hoeft da UIUC, destacou a capacidade que os alunos tiveram em desenvolver propostas inovadoras e de apresentar uma análise mercadológica em apenas oito dias. “As equipes passaram a maior parte dos últimos dias refinando suas ideias. Os grupos foram incríveis e acredito que os alunos jamais se esquecerão da experiência que a competição proporcionou”.

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Com base nos trabalhos apresentados durante a competição, o Prof. Dr. Chi-Ming Chan, representante da HKUST, acredita que parte dos projetos poderá resultar em um produto final, de modo a ser comercializado. “Acho que alguns projetos poderão ter enorme impacto comercial. Espero que muitos destes participantes invistam para que seus trabalhos sejam comercializados futuramente”, pontuou o docente da universidade chinesa.

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Para a participante Jéssica de Abreu Mateus, que cursa Engenharia Mecatrônica na EESC/USP, o aspecto mais importante da competição foi o fato do evento ter estimulado a criação de um bom modelo de negócio, de modo que os próprios estudantes sentissem orgulho do trabalho desenvolvido. “Isso foi muito legal, porque todos nós desenvolvemos nossos projetos, sem desanimarmos”, comentou a jovem de 22 anos, tendo destacado também a importante interação que teve com estudantes de diferentes culturas e nacionalidades.

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Segundo o participante Bruno Henrique, de 23 anos, de algum modo o evento contribuiu para o setor industrial, que está ávido de novas aplicações envolvendo drones, e também para o estabelecimento de novas aplicações desse tipo de aeronave – fator que poderá aumentar a produtividade de empresas e facilitara vida das pessoas no futuro. “Isso é o cerne da tecnologia”, pontuou o aluno da Escola Politécnica da USP.

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Estudante de Engenharia Industrial na University of Bayreuth, Denis Tschitschenkow reconheceu a oportunidade que teve de fazer amizade com estudantes de diferentes países, tendo sublinhado as diversas possíveis aplicações dos drones. “Os drones têm diversas aplicações, especialmente na área de delivery, segurança e entretenimento. Acredito que eles começarão a sobrevoar as ruas das cidades, diariamente, nos próximos dez anos”, comentou.

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Madeline Hume, que cursa Finanças na UIUC, avaliou o evento como uma “oportunidade única”, uma vez que, embora seu curso estimule a participação em iniciativas como a Technology and Management International Business Plan Competition, a estudante sente que ainda há a necessidade de se investir mais em cooperações internacionais, principalmente na área de drones, já que o crescimento desse campo é nítido.

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O jovem Cheng Lam Fung veio de Hong Kong para fazer parte da T&MIBPC. Ele prefere ser chamado de Lemon, pois acredita que a pronúncia de seu verdadeiro nome seja difícil para aqueles que não têm familiaridade com a cultura e a língua chinesas. Para ele, ainda que o futuro dos drones seja promissor, aqueles que pretendem atuar nessa área poderão enfrentar alguns obstáculos, incluindo o curto tempo de vida desses aparelhos e a regulamentação do uso dessas aeronaves, que tem regras diferentes em determinados países, como, por exemplo, no Brasil e nos EUA. “Ainda existem muitas restrições para o uso de drones, mas as autoridades e as indústrias têm observado que as aeronaves não tripuladas podem ser muito úteis para nós”, disse ele.

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Assim como Lemon, Francesca Li, também oriunda de Hong Kong, participou da décima edição da competição. Ela acredita que o estudo e o desenvolvimento de drones ainda são aspectos demasiado recentes; faz pouco tempo que se descobriu que é possível desenvolver esses aparelhos em diferentes tamanhos e para diversas finalidades. “Agora, é necessário formar profissionais para que se possam explorar todas as aplicações dos drones”.

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Participantes da décima edição da T&MIBPC

(Com informações da Assessoria de Comunicação da EESC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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