Em mais uma edição do High Energy Physics Seminars, que decorreu na tarde do dia 10 de junho, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o pesquisador Patrick Peter, do Institut d’Astrophysique de Paris – IAP (França), ministrou o seminário Singularidade Cosmológica e Mecânica Quântica.
A relatividade geral implica que o Universo começou com uma singularidade, o que, afinal, não quer dizer nada, senão que não se pode usar essa teoria até esse momento, e que portanto é necessário quantizar a gravidade. De fato, existem outras indicações semelhantes: as perturbações primordiais são entendidas atualmente como flutuações quânticas do vácuo.
Partindo desse pressuposto, é possível explicar todos os dados que tangem o universo primordial, inclusive os recentes do Planck. Por outro lado, esse regime quântico é bem diferente de tudo que se pode testar em laboratório. Dessa forma, o estudo dessa fase nos permite testar diferentes teorias, como, por exemplo, as de variáveis escondidas ou as que implicam em uma equação de Schrödinger modificada não-linearmente. Com um exemplo simples, Patrick Peter mostrou quais são as consequências possíveis e como vinculá-las.
Assessoria de Comunicação