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19 de setembro de 2022

Seminário no IFSC/USP aborda tratamentos pós-Covid de olfato e paladar

Prof. Vitor Hugo Panhóca

O Grupo de Óptica do IFSC/USP, em parceria com a Santa Casa das Misericórdia de São Carlos e o CITESC INOVA, realizou no passado dia 17 do corrente mês um seminário interno dedicado a profissionais e estudantes da área de odontologia, cujo foco foi os tratamentos que estão sendo realizados em pacientes com alterações no olfato e paladar, resultados de sequelas pós-Covid.

Para o Prof. Vitor Hugo Panhóca, Pesquisador do IFSC/USP e coordenador desses tratamentos, que atua conjuntamente com o Prof. Vanderlei Salvador Bagnato e o Dr. Antonio de Aquino Junior, este seminário visou juntar técnicos e estudantes de odontologia para trocar ideias, protocolos e compartilhar casos clínicos, por forma a que o grupo possa trabalhar de forma padronizada. “Tivemos aqui um compartilhamento de material didático e experimental de grande valor, e a troca de experiências não só nos quesitos de olfato e paladar, mas também nos tratamentos de DTM, zumbido do ouvido e paralisia facial, tendo em vista podermos difundir estes resultados para toda a Universidade, com ênfase naquilo que se pode fazer com a aplicação de laser na área da saúde. Da Universidade, queremos que esse conhecimento possas ser divulgado para a população”, pontua o pesquisador.

Este seminário foi o primeiro de outros que serão realizados em um futuro próximo, não só para a disseminação do conhecimento, mas, também, para que se possa evoluir nos tratamentos e nas pesquisas. “O importante é que cada vez mais possamos fazer trabalhos de qualidade em prol da sociedade”, sublinha Panhóca.

Nos tratamentos de olfato e paladar, que ocorrem nos períodos de manhã e tarde nas instalações da Unidade de Terapia Fotodinâmica, na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, os pesquisadores já atenderam perto de 260 pacientes, sendo que outros 110 se encontram em lista de espera.

Técnicas e estudantes participantes do seminário

Recordamos que as alterações de olfato e paladar constituem uma das sequelas pós-Covid mais predominantes, atingindo cerca de 70% dos pacientes infectados com o vírus.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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