A Terapia Fotodinâmica surgiu como uma modalidade terapêutica promissora, devido ao seu papel como tratamento para neoplasias e outras doenças de pele. Ela é baseada no acúmulo seletivo de um fotossensibilizador no tecido tumoral, seguido pela iluminação com fonte de luz de um comprimento de onda apropriado, ocasionando na morte do tumor. Embora a cultura celular convencional em monocamada tenha sido uma ferramenta essencial para a biologia moderna, uma vez que permite avaliar o comportamento das células fora do organismo, ela recria inadequadamente o ambiente natural no qual as células residem. Essa limitação tem levado a pesquisas em cultivo celular tridimensional in vitro, como o método de levitação magnética (MLM). No MLM, nanopartículas ferromagnéticas são ligadas a células em cultura em monocamada para torná-las magnéticas. Quando suspensas em meio de cultura, é possível a utilização de um campo magnético externo, assim as células levitam na interface ar-líquido, formando matriz extracelular e agregando-se para formar cultura tridimensional ou um tecido in vitro. Dessa forma, esse estudo busca avaliar a eficácia da Terapia Fotodinâmica em modelo de tumor de melanoma humano, usando levitação magnética, uma vez que um modelo de tumor in vitro permite observar a resposta fotodinâmica em função da profundidade e também se há ocorrência de recrescimento tumoral pós-tratamento.