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22 de novembro de 2019

Organismos simples são capazes de tomar as mais complexas decisões

Cognição bacteriana: como um ser tão simples toma decisões tão complexas para se adaptar a ambientes em constante mutação. Este foi o título da palestra proferida pelo Prof. Marcos Vicente de Albuquerque Salles Navarro, docente e pesquisador de nosso Instituto, em mais uma edição do programa Colloquium diei apresentado no dia 22 de novembro.

O palestrante sublinhou que o termo “cognição” é frequentemente usado de maneiras pouco relacionadas para se referir a faculdade de processamento de informações. Em uma forma mais abrangente, a cognição pode ser considerada como uma função biológica relacionada à capacidade de um organismo sentir estímulos em seu ambiente e responder de acordo.

Bactérias utilizam uma linguagem química, envolvendo a regulação da expressão e atividade de milhares de genes, para se adaptarem as mudanças de seu ambiente. Através de sistemas de transdução de sinais compostos por fatores de transcrição, RNA polimerases, receptores de membrana e moléculas mensageiras, esses microorganismos controlam eficientemente as mais diversas funções fisiológicas.

Neste colóquio, Navarro apresentou exemplos de mecanismos moleculares envolvidos em quimiotaxia, assimilação de nutrientes, bem como a formação de biofilmes, no sentido de ilustrar que mesmo organismos muito simples são capazes de tomar as mais complexas decisões.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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