Os primeiros resultados do experimento Muon g-2, hospedado no Fermilab (EUA) mostram partículas fundamentais, chamadas múons, se comportando de uma forma não prevista pelo Modelo Padrão da física de partículas.
Anunciados no passado dia 7 de abril do corrente ano, esses resultados confirmam e reforçam as descobertas de um experimento anterior de mesmo nome realizado no Laboratório Nacional de Brookhaven*.
Combinados, os dois resultados mostram fortes evidências de que o melhor modelo teórico do mundo subatômico é incompleto.
Uma explicação potencial seria a existência de partículas ou forças não descobertas.
O Grupo de Física Teórica do IFSC/USP, coordenado pelo Prof. Diogo Rodrigues Boito, tem trabalhado ultimamente em temas relacionados com este assunto
No vídeo abaixo, é explicado o que é um múon, como o experimento Muon g-2 funciona e a importância desse resultado.
* O Laboratório Nacional de Brookhaven (ou BNL, de Brookhaven National Laboratory) é um laboratório nacional do Departamento de Energia dos Estados Unidos situado em Upton (Nova Iorque), em Long Island, a cerca de 90 quilómetros a este da cidade de Nova Iorque, numa antiga base do exército americano. Funciona desde 1947 e nele foram desenvolvidas pesquisas que conduziram a sete prêmios Nobel. Neste laboratório encontra-se o Colisor Relativístico de Íons Pesados, ou RHIC (Relativistic Heavy Ion Collider), em inglês. Em Brookhaven são desenvolvidas pesquisas nas áreas da física nuclear, física de partículas, ciência e tecnologia da energia, ambiente, nanociência e segurança nacional.
Para acessar o vídeo (em inglês), clique na imagem abaixo.