Realizou-se nos dias 17 e 18 de outubro, na Praça XV de Novembro, em São Carlos, o Circo da Ciência, uma mostra de ciência e tecnologia coordenada pelo Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, docente do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, e organizada pela Dra. Wilma Barrionuevo, coordenadora de Difusão Científica e Inovação do IFSC-USP. O evento, que atraiu milhares de pessoas, contou com a colaboração da Prefeitura de São Carlos, tendo integrado a Semóptica 2014 – Semana de Óptica e a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo CNPq.
Os milhares de crianças e adultos que visitaram a exposição puderam interagir com os diversos equipamentos e painéis educativos. Um dos destaques do Circo foi o projeto Aventuras da Ciência, que disponibilizou kits desenvolvidos por cientistas, a fim de contribuir com a difusão científica no país junto dos mais novos. Esses kits, mini-laboratórios de ciências exatas e biológicas, foram projetados para jovens entre 12 e 17 anos, tendo como objetivo suprir a carência de equipamentos de laboratório e a falta de atividades práticas que os alunos têm em salas de aula. Além de todas essas atividades de divulgação científica, o Circo da Ciência também contou com atrações musicais.
De acordo com o Prof. Dr. Euclydes Marega Júnior, 
docente do IFSC-USP e um dos coordenadores do evento, os experimentos disponibilizados demonstraram o trabalho que é realizado dentro da Universidade, no sentido de motivar as crianças e os adolescentes a conhecerem o âmbito prático das ciências exatas. Escolhemos a palavra ‘Circo’, porque ela nos remete a entretenimento. A ideia de abordar esse tema foi justamente para que as crianças encontrassem diversão aqui, explica.
A Dra. Wilma Barrionuevo conta que há mais de quinze anos o Grupo de Óptica do IFSC-USP realiza a difusão científica, tendo como objetivo despertar, principalmente nos jovens, o gosto pela ciência. Hoje, as crianças possuem c
omputadores e celulares, ou seja, suas formas de compreensão mudaram. Elas precisam de métodos mais práticos do que giz e lousa.
Diego Ribeiro, de oito anos, conta que achou “muito legal” o Circo da Ciência, e que gostou das demonstrações de ferromodelismo, microscópio caseiro, hologramas e nitrogênio líquido: Eu coloquei a bexiga dentro do nitrogênio líquido e o ar se comprimiu. Depois que a retirei do nitrogênio, o ar se expandiu novamente. Outro experimento que despertou o interesse de Diego foi o do gás hélio, 
famoso por afinar a voz.
Jarina Rodrigues Fernandes, de 45 anos, visitou o Circo ao lado de seu marido e de seus dois filhos. Para ela, é compromisso da Universidade levar parte de sua riqueza à sociedade, mostrando, tanto 
para os jovens, quanto para os adultos, o quanto é “fantástico” o mundo da pesquisa.
O Circo também foi bastante interessante, na opinião do são-carlense José Celso. O jovem, de apenas treze anos, diz que aprendeu muito com as demonstrações, tendo destacado o gás hélio e uma grande maquete, inspirada na cidade de São Carlos.
Após o sucesso do evento, que contribuiu grandemente para a difusão científica, uma nova edição poderá ser realizada na próxima Semóptica, em 2015.
Assessoria de Comunicação
