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4 de dezembro de 2015

Membros de Secretaria do Estado visitam o IFSC

Na tarde da última quarta-feira, visitaaa-35002, o Prof. Dr. Tito Bonagamba, Diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), recebeu a visita da Profa. Dra. Ana Abreu, Subsecretária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, que conheceu a Unidade, juntamente com as pesquisadoras da Secretaria, Andréa Franco e Margareth Lopes Leal, e com o Prof. Dr. Sylvio Goulart Rosa Junior, Diretor e Presidente da Fundação Parque Tecnológico de São Carlos (ParqTec). Também participaram deste encontro os Profs. Drs. Richard Garratt (IFSC/USP), José Carlos Egues de Menezes (IFSC/USP), Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (IFSC/USP), Jarbas Caiado de Castro Neto (IFSC/USP), o educador Herbert João (IFSC/USP), o Analista Administrativo da Agência USP de Inovação do Campus USP São Carlos, Eduardo Brito, e a Chefe Administrativa do Serviço de Convênios desta Unidade, Ana Paula Plazza.

Na ocasião, o Prof. Tito Bonagamba fez uma apresentação, na qual falou sobre a Universidade de São Paulo, cujo número da população – que inclui alunos, docentes, pesquisadores e funcionários – é da ordem de 120 mil pessoas. Logo após ter dissertado sobre a USP, o Prof. Tito falou TITO-350sobre o IFSC, uma unidade que surgiu em 1953 e que hoje é constituída por cerca de 83 docentes, que atuam em 17 grupos de pesquisa dedicados aos estudos sobre biofísica molecular, cristalografia, filmes finos, física computacional e instrumentação aplicada, nanomedicina e nanotoxicologia, ressonância magnética, crescimento de cristais e materiais cerâmicos, óptica, fotônica, polímeros, semicondutores, bem como a outras áreas da física.

O diretor do IFSC também citou os laboratórios de ensino desta Unidade, que contam com a atuação de quinze técnicos e quatro docentes. Ainda em sua apresentação, o Prof. Bonagamba destacou o fato do IFSC/USP ser a Unidade mais produtiva do Campus USP São Carlos, sendo a responsável por 40% do total de patentes produzidas neste Campus e por 8% do total de patentes produzidas na Universidade de São Paulo. Ao longo das últimas décadas, os pesquisadores do Instituto têm trabalhado intensivamente não apenas com estudos teóricos e experimentais, mas também com pesquisa, desenvolvimento e inovação, pontuou Tito, que sublinhou a parceria que o IFSC/USP tem com várias empresas e instituições, tais como Braskem, Faber-Castell, Bayer, Embrapa, Petrobras, entre outras. O docente também ressaltou as atividades científicas e culturais promovidas pelo Instituto, como, por exemplo, o Universitário por 1 Dia, a Escola de Física Contemporânea e os Concertos USP-Filarmônica. Tais iniciativas buscam estreitar o contato da Universidade com a sociedade e atrair os estudantes do ensino médio.

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Após a fala de Tito Bonagamba, Ana Abreu elogiou o trabalho realizado pelo IFSC/USP tanto no âmbito da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação, como no sentido de tentar atrair o público pré-universitário. Acredito que São Carlos seja a cidade da física, porque há diversas pesquisas, know-how e inovações aqui, pontuou ela, tendo acrescentado que todo esse esforço do IFSC – e também da USP – se perde, quando não há um bom ensino de física na educação básica. Na escola pública não se fala sobre o ensino de física, e as universidades não têm ações que mantêm os alunos em cursos de ciências exatas. 

Ser apresentado à física por um doutor é diferente do que ser apresentado à ela por um pedagogo, afirmou a docente, tendo comentado sobre a necessidade de se estabelecer políticas públicas que sejam capazes de desmistificar essas áreas do conhecimento. Fico feliz em saber que o IFSC tem buscado atrair alunos do ensino médio e que se preocupa com o número de evasão dos estudantes nos cursos de ciências exatas da Universidade. Este Instituto é referência no Brasil e no exterior.

No que se refere à crise que abarca o Brasil, Ana Abreu comentou que é necessário dar continuidade aos recursos orçamentários do país. Embora estejamos no início de uma crise, não iremos interromper as ações públicas destinadas às reorganizações ou ao sistema de inovações do Estado de São Paulo, disse a subsecretária, em entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP.

Apesar do Estado de São Paulo ser o responsável por 2/3 de toda a pesquisa executada no Brasil, muitos pesquisadores se queixam da falta de verba da União para desenvolverem suas pesquisas. Muitos especialistas, inclusive, já cogitam deixar o Brasil para darem continuidade aos seus trabalhos no exterior. Contudo, para Ana Abreu, a FAPESP* movimenta 70% da pesquisa nacional, o que torna o Estado destaque no que se refere ao desenvolvimento de pesquisas e ao subsídio de bolsas. O que podemos fazer é rever as linhas de financiamento da FAPESP. Por exemplo, podemos cogitar a possibilidade de redirecionar as verbas para linhas diferenciadas e de criar novas linhas, dialogando com as transformações sociais necessárias para o momento em que vivemos, concluiu.

*Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

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Na imagem: Eduardo Brito, Andréa Franco, Tito Bonagamba, Ana Abreu, Sylvio Goulart, Margareth Lopes e Ana Paula Plazza

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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