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15 de abril de 2016

Inovação para melhorar a vida

Um artigo publicado recentemente no site da Maxetron – Serviços de Tecnologia e Informações, assinado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, enfatiza como o desenvolvimento de um país está intimamente ligado à capacidade de seus cidadãos em criar produtos inovadores, abrindo novos mercados e possiblidades comerciais, sendo que a rapidez do desenvolvimento tecnológico nas últimas décadas trouxe novos paradigmas para as nações.

No citado artigo, Bagnato reafirma o fato de que para se manter competitivo VANDERLEI_BAGNATO_-_FEV2015-200em um ambiente de negócios cada vez mais ágeis, o país precisa criar um terreno fértil para florescer o espírito empreendedor, transformando conhecimento em inovação. Uma pesquisa realizada pela Desenvolve SP (Agência de Desenvolvimento Paulista), entre julho e novembro de 2015, reforça essa premissa. Segundo o estudo, 76% dos empreendedores defendem que inovação é essencial para aumentar a competitividade.

Aos poucos, o Brasil vem buscando alternativas para fortalecer esse ambiente. Um dos primeiros passos foi a criação da Lei de Inovação, de 2004. Ela estabeleceu medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica, promovendo atividades estratégicas, assegurando recursos humanos e financeiros, buscando reduzir as desigualdades regionais, entre outros pontos. Um dos principais avanços da nova legislação foi aproximar organizações do setor público e privado, universidades e empresas. Assim, se estabelece um círculo capaz de agrupar diversos setores pelas suas necessidades e demandas. Em São Paulo, desde a década de 1980, acompanhando as tendências pioneiras em vários países, a USP (Universidade de São Paulo) mantém um grupo responsável por promover a disseminação da política de inovação e a importância do registro de proteção da propriedade, sublinha o docente no artigo.

Para fortalecer essa proposta, a Agência USP de Inovação (órgão que o Prof. Bagnato coordena) se transformou no instrumento responsável por gerir a política de inovação da Universidade, oferecendo instrumentos para um ambiente empreendedor. Nos últimos cinco anos, por exemplo, a instituição registrou uma média de aproximadamente 100 patentes por ano, nas mais diversas áreas de conhecimento. As novas descobertas são resultado do empenho de centenas de pesquisadores da USP, que reforçam nosso potencial inovador.

Além disso, por meio de incubadoras de empresas, de parques tecnológicos e de treinamentos específicos, a Agência promove o empreendedorismo, oferecendo suporte técnico, gerencial e formação complementar ao empreendedor. Trabalha também na transferência de tecnologias, preocupando-se em colocá-las à disposição da sociedade.

Vale destacar que o maior número de patentes está diretamente ligado ao setor de saúde e de cuidados pessoais. Principalmente os pesquisadores das áreas de Biotecnologia, Química e Física têm se debruçado em novas descobertas, que estão melhorando a qualidade de vida de muitas pessoas. Com certeza, graças aos produtos inovadores que vêm sendo produzidos nas nossas universidades, encontramos uma série de tratamentos até então indisponíveis para a população.

Entre essas conquistas, estão novos equipamentos para uma série de doenças que afetam milhões de brasileiros, como o câncer de pele. Também temos novas conquistas, que facilitam o diagnóstico de determinadas enfermidades. Enfim, poderíamos elencar aqui uma série de outros produtos inovadores que, com certeza, estarão em breve no mercado. Por isso, continuamos a fazer essa aproximação entre os mais diversos segmentos da nossa sociedade. Um país que deseja um futuro melhor precisa investir nos seus talentos, finaliza o docente em seu artigo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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