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3 de setembro de 2013

I Workshop de Física Aplicada à Medicina

Destacar a importância e a contribuição do trabalho dos físicos na missão da medicina parrmn-stelutaa o bem-estar da sociedade: este foi o principal objetivo do 1º Workshop de Física Aplicada à Medicina, um evento que decorreu ao longo do dia 30 de agosto, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC), que reuniu uma vasta plateia constituída por pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação.

O Diretor do IFSC, Prof. Dr. Antônio Carlos Hernandes, abriu o evento comentando sobre as linhas de pesquisas do IFSC, onde muitas delas são voltadas a interfaces como, por exemplo, nas vertentes da engenharia, química, medicina, ente outras, tendo salientado o quanto é importante para o Instituto criar este tipo de workshops ligados a essas interfaces, atéIMG_1879 para que a sociedade conheça melhor o que o IFSC faz e quais são os principais vectores que estão direcionados à sociedade. Por exemplo, a realização deste workshop surgiu através da demanda de um dos ex-alunos do IFSC – Renato Dantonio Paciência -, que hoje é residente em Física Médica no Hospital das Clínicas, de Ribeirão Preto, do qual resultou a participação de renomados cientistas nos trabalhos.

O Prof. Dr. Glaucius Oliva, docente, pesquisador, ex-diretor do IFSC e atual Presidente do CNPq, foi uma das individualidades convidadas a participar neste evento e o primeiro a apresentar sua visão sobre a temática do workshop, através da palestra intitulada “Lições do Programa Ciência sem Fronteiras: graduação e pós-graduação interdisciplinares no topo da agenda mundial”.

IMG_1890Para o presidente do CNPq, existe a necessidade de estabelecer prioridades no Programa Ciência sem Fronteiras e, por isso, um dos principais focos do Programa é, nitidamente, expandir as áreas em que o Brasil possui desafios e isso se manifesta, principalmente, nas áreas das indústrias e da inovação, onde há oportunidades competitivas.

Quanto às principais lições do Programa Ciência sem Fronteiras, na graduação, o presidente do CNPq comentou que os alunos participantes têm alcançado grande sucesso no exterior, mas que existe a necessidade de se repensar o sistema de educação no nosso país: “Nossos cursos de graduação estão bastante defasados quando comparados aos conteúdos e metodologias usadas nas melhores universidades do mundo. No exterior, os cursos possuem poucas horas de aulas – aproximadamente 13 a 16 horas de aulas por semana -, sendo que, por outro lado, isto tem um bom preço: uma participação mais ativa dos alunos no processo de aprendizado. Eu estou no IFSC há 36 anos e as evoluções que vejo nos conteúdos de graduação decorreu da mudança do giz para a transparência e, depois, da transparência para o power point”.

Outra fala importante de Glaucius Oliva foi referente à multidisciplinaridade que existe no IFSC: “A multidisciplinaridade do IFSC está no nosso DNA, já que desde sempre fomos e continuaremos a ser multidisciplinares e interdisciplinares, e a interface com a medicina, por exemplo, faz parte desta nossa história”.

Em seguida, o Prof. IMG_1893Dr. Tadeu Kubo, Físico-Médico e Conselheiro da Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), deu inicio a sua palestra intitulada “SPECT e PET/CT – Física Básica e Radioproteção”, onde, além de explicar algumas das técnicas da medicina nuclear, apresentou a instalação da Clínica de Diagnóstico por Imagem – CPDPI – tendo destacado alguns equipamentos Spect e Pet, tais como: Ventri – GE, Discovery NM530- GE, Biograph 16 Hi-Rez – Siemens.

Este I Workshop de Física Aplicada à Medicina contou ainda com duas intervenções dignas de registro. A primeira, trazida pelo ex-aluno do IFSC e atual Professor Titular da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP, Prof. Dr. Oswaldo Baffa, fez IMG_1901uma interessante viagem no tempo e nas realidades da área da Física Médica, através do tema “Física Médica: Passado, presente e futuro”. A segunda intervenção esteve a cargo do docente e pesquisador do IFSC, coordenador do CIERMag – Centro de Imagens e Espectroscopia in Vivo por Ressonância Magnética, Prof.Dr. Alberto Tannús, que discorreu sobre o tema “Oportunidades na Academia e na Empresa para Física Médica.

A fechar este evento decorreu uma mesa redonda especialmente dedicada e com participação ativa dos alunos do IFSC, IMG_1907subordinada ao tema “Egressos do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares atendem os requisitos para atuar em física médica?”. Nos diálogos que se estabeleceram com a plateia estiveram na mesa de debate a Profa. Dra. Ana Paula Ulian de Araújo, Coordenadora do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC; Prof. Dr. Glaucius Oliva, Presidente do CNPq, Prof. Dr. Tadeu Kubo, Conselheiro da ABFM – Associação Brasileira de Física Médica; Prof. Dr. Alberto Tannús – Coordenador do CIERMag-IFSC; Renato Dantonio Paciência, Residente em Física Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; Joseane Fonseca Souza, Física Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; e Paula Duarte Correia, igualmente Física Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

Assessoria de Comunicação

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