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28 de janeiro de 2011

Glaucius Oliva é empossado por Ministro da Ciência e Tecnologia

correu no último dia 27, quinta-feira, na nova sede do CNPq em Brasília, a posse do novo presidente da instituição, o professor Glaucius Oliva, do Instituto de Física de São Carlos.

O novo presidente do CNPq, além de ex-diretor do IFSC, é criador e coordenador do Laboratório de Cristalografia de Proteínas e Biologia Estrutural do IFSC, onde ainda hoje é professor titular. Também coordena o CEPID “Centro de Biologia Molecular Estrutural (CBME)” da FAPESP e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biotecnologia Estrutural e Química Medicial em Doenças Infecciosas do MCT/CNPq, Ministério da Saúde e FAPESP (INBEQMeDI).

Em seu discurso de posse, Oliva chamou atenção para os avanços da ciência brasileira nos últimos anos, que hoje é responsável por 2,7% da ciência mundial e já é reconhecida como grande potência em áreas do conhecimento como a agricultura tropical, a geofísica e a engenharia associada à prospecção de petróleo e gás em águas profundas, e a parasitologia.

A comunidade científica e tecnológica também tem crescido consideravelmente, do que é prova o próprio CNPq, que tem cadastrados em sua Plataforma Lattes cerca de 1,7 milhões de currículos, dentre os quais 135 mil são doutores e 237 mil são mestres. O censo de 2010 do Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) registrou em 2010 mais de 27 mil grupos de pesquisa pelo Brasil.

Mais especificamente sobre o CNPq, Oliva ressaltou os investimentos do ano de 2010: R$ 1,85 bilhão aplicado em formação de recursos humanos e fomento à pesquisa, além do custo operacional da instituição que é inferior a 5% do orçamento. Segundo ele, o CNPq criou, no passado, mais de 14 mil bolsas de iniciação científica, mil bolsas de produtividade em pesquisa e 4 mil de mestrado e doutorado, além de oferecer 7 mil bolsas de fomento tecnológico e um programa integralmente dedicado às empresas. No fim do ano, ainda, o CNPq inaugurou sua nova sede em Brasília, que deverá suprir suas necessidades administrativas pelas próximas décadas.

Também discursaram durante a solenidade o ex-diretor Carlos Aragão, que ocupou a posição durante um ano e dedicou grandes esforços para a área de inovação e para a internacionalização da Agência, e o ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante. Na fala do último, salientou-se as contribuições do CNPq, durante seus 60 anos de existência, para a formação da inteligência do Brasil, e também os critérios responsáveis pela atribuição do cargo da presidência do Conselho ao professor Glaucius Oliva, citando sua longa e reconhecida carreira acadêmica e sua experiência como diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais da Agência.

O ministro também falou acerca dos desafios e metas da nova gestão, como a divulgação científica com fins de despertar o interesse da nova geração. Destacou a Inovação como melhor arma contra a pobreza e a desigualdade de renda no Brasil.

Na página do CNPq, é possível visualizar o discurso completo do novo diretor.

Nicolle Casanova – Assessoria de Comunicação do IFSC

Fonte: Assessoria de Comunicação do CNPq

Data: 28 de janeiro

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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