Desde que a humanidade começou a compreender com mais fundamento a evolução da vida, no século 19, este conjunto de ideias é um dos mais mal compreendidos e condenados pelo senso comum. A maior razão disso é que essas ideias pressupõem uma inversão nas tradições de criação presentes em nossas culturas. Não é mais necessária a existência de algo mais complexo do que as coisas que vemos para servir de criador; a complexidade simplesmente brota. Também por esta razão temos em mãos uma das ferramentas mais poderosas que poderíamos desejar ao termos a pretensão de entender a dinâmica da criação de forma detalhada. Na apresentação, veremos como um algoritmo de evolução foi capaz de gerar toda a vida que vemos, como este algoritmo se expande para espaços mentais e virtuais e como ele também foi capaz de gerar mentes e culturas. Nos guiando pelo poder deste algoritmo, vamos entrar no âmbito da neurociência e investigar a emergência de nós mesmos, olhando de perto a composição da consciência. Com esta visão, estaremos prontos para nos ver dentro do algoritmo, com a possibilidade de criar uma nova perspectiva da realidade, de nós mesmos e do futuro. A brisa será livre.