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13 de outubro de 2011

Evento foi marcado por ricas discussões

Muito saudosismo, entusiasmo, discussões e reflexões. Foi nesse clima que decorreu a comemoração dos “100 mil títulos de pós-graduação da USP” do campus São Carlos, que contou com presenças e participações ilustres de pesquisadores e empreendedores do mundo científico.

O evento, que foi oficialmente inaugurado em 6 de outubro, com uma exposição no saguão do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), contou com a presença de Vahan Agopyan, professor titular da Escola Politécnica da USP e atual Pró-Reitor de Pós-graduação da referida universidade, para celebrar a inauguração.

No dia seguinte, 7 de outubro, apresentações motivadoras com foco, especialmente, na educação e inovação tecnológica brasileira foram realizadas. Compuseram a mesa Tito Bonagamba, coordenador da câmara de avaliação da Pró-Reitoria de Pós-graduação, Luiz Agostinho Ferreira, docente do IFSC, que representou o diretor da Unidade, Antonio Carlos Hernandes, José Carlos Maldonado, diretor do ICMC, Albérico Borges Ferreira da Silva, diretor do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Geraldo Roberto Martins da Costa, diretor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e Renato Anelli, presidente da comissão de pós-graduação do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP).

Tito, brevemente, discorreu sobre a história da fundação da USP, desde 1827, quando Dom Pedro I fundou a Academia de Direito de São Paulo (atual Faculdade de Direito da USP), passando pela fundação do CNPq (1951), CAPES (1951), EESC/USP (1952), Petrobrás (1953) e FAPESP (1962) e citando importantes nomes, como José de Alencar, Castro Alves e Raul Pompéia, que passaram pela Universidade.

Após uma breve introdução, foi a vez de Sílvio Goulart Rosa Júnior, presidente do ParqTec, trazer uma discussão polêmica, onde sugeriu que é preciso que o Brasil trabalhe na resolução de problemas internos, especialmente de cunho social, para chegar ao efetivo desenvolvimento. Afirmou que a inovação tecnológica deve ser centro de discussões no Brasil.

Sílvio deu lugar a João Fernando Gomes de Oliveira, presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do estado de São Paulo, que traçou um breve histórico do IPT, assim como conceitos básicos para produção de projetos tecnológicos, defendendo a transmissão de conhecimentos em todas as áreas.

Na sequência, foi a vez de Sílvio Crestana, presidente da Embrapa que, como seus colegas, traçou um breve panorama dos institutos agronômicos brasileiros e discutiu, rapidamente, segurança energética, alimentar, territorial e ambiental. Apresentou diversos números relacionados à produção agropecuária, no Brasil, e parabenizou a USP por ser uma das principais fornecedoras de talentos na pesquisa nacional.

Finalmente, o debate reflexivo foi encerrado por Paulo Edson Lopes, coordenador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CENPES) e, também, engenheiro do Petrobrás, que discorreu sobre a parceria tecnológica entre USP e Petrobrás, frisando que a empresa, em princípio, só possuía um eixo tecnológico e, hoje, abriga a pesquisa.

Depois dos debates, convidados e participantes prestigiaram a exposição no saguão da biblioteca do ICMC. Às 19h15 houve o concerto do Ensemble Mentemanuque, no auditório do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas”, que apresentou composições de Antonio Vivaldi, Johann Sebastian Bach e Georg Friedrich Händel, encerrando com chave-de-ouro uma comemoração que teve muitos motivos para ser realizada.

Clique aqui para ver algumas fotos do evento.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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