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1 de outubro de 2015

E o público pediu “bis”

Uma vez mais, sob os auspícios do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Teatro Municipal de São Carlos recebeu no dia 30 de setembro, pelas 20 horas, mais um concerto com a USP – Filarmônica, um grande evento cultural que esteve inserido em um orq250outro que está ocorrendo nesse mesmo espaço cultural até dia 23 de outubro – Exposição Portinari – Arte e Meio Ambiente -, constituído por uma mostra de 26 réplicas das obras de Candido Portinari, além de um conjunto de outras manifestações culturais que ocorrem em paralelo à mostra, como são os casos das palestras que irão acontecer e cujas temáticas coincidem com as áreas que são destaque na exposição, cuja sequência e datas se encontram já devidamente divulgadas no SITE do IFSC/USP.

Escusado será dizer que este grande movimento cultural promovido pelo IFSC/USP, na pessoa de seu Diretor, Prof. Tito José Bonagamba, tem o principal objetivo de aprofundar a aproximação da Universidade de São Paulo à sociedade não só da cidade de São Carlos, como de cidades vizinhas.

Refira-se que todos estes eventos, incluindo o concerto que é destaque nesta matéria, contam com os apoios da Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Coordenadoria de Artes e Cultura, do Reitor da Universidade de São Paulo, Prof. Marco Antonio Zago, Vice-Reitor, Prof. Vahan Agopyan, Pró-Reitor de Graduação, Prof. Antonio Carlos Hernandes, Pró-Reitora de Pós-Graduação, Profa. Bernadette Dora de Melo Franco, Pró-Reitora de Cultura e Extensão, Profa. Maria Arminda do Nascimento Arruda, do Pró-Reitor de Pesquisa, Prof. José Eduardo Krieger, do Grupo Gestor das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, na pessoa de seu presidente, Prof. João Marcos de Almeida Lopes, do Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária, do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Valtencir Zucolotto, do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e do Instituto de Física de São Carlos, na pessoa de seu diretor, Prof. Tito José Bonagamba, principal impulsionador desta vasta série de eventos.

Uma “fera” em palco

O concerto do dia 30 de setembro, que lotou o Teatro Municipal de São Carlos, teve características verdadeiramente internacionais, já que contou com as participações do maestro Felix Krieger, do saxofonista Samuel Pompeu e do violista Felix Schwartz, tendo este solista assumido o destaque da noite, com uma notável interpretação do Concerto para Viola e Orquestra (2014), da autoria de Arturo Pantaléon. Felix Schwartz foi uma verdadeira “fera” no palco do teatro, tendo extraído de sua viola sons e “arremessos” sonoros vibrantes, como se sua viola tivesse entrado em um monólogo com dois timbres.

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A interpretação de Schwartz – que inteligentemente foi reservada para o final do concerto – empolgou o público que, de pé, pediu um merecido “bis” que foi atendido pelo solista em uma interpretação “solo” improvisada, brilhante. Destaque, também, para a excelente interpretação e acompanhamento de toda a USP – Filarmônica.

O repertório deste concerto incluiu, ainda, a obra datada de 1747 – Ricercar a Seis Vozes da Oferenda Musical, de Johann Sebastian Bach, com orquestração do nosso bem conhecido Maestro Prof. Rubens Russomanno Ricciardi; The Unanswered Question, de 1906, assinada por Charles Ives; e a Fantasia para Saxofone Soprano e Orquestra, obra datada de 1948, de Heitor Villa-Lobos, com o solista Samuel Pompeu.

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Quanto ao Maestro Felix Krieger, que fez a regência deste concerto, destacaram-se vários pormenores, como, por exemplo, o enorme entrosamento com a USP Filarmônica, sua serenidade e sensibilidade em todos os momentos. Natural de Freiburg (Alemanha), o Maestro Felix Krieger estudou na Escola Superior de Música e Teatro de Hamburgo. Em 1999, venceu o concurso de jovens maestros europeus em Fiesole (Itália), onde se especializou em regência, tendo posteriormente atuado como assistente em diversos festivais.

Desde 2003 atua regularmente como maestro convidado da Ópera Estatal (Unter den Linden) em Berlim e já regeu orquestras, como Sinfônica Estatal de Atenas, Sinfônica Escocesa da BBC, Sinfônica de Bochum, Filarmônica de Bucareste, Sinfônica de Chicago, Sinfônica Alemã de Berlim, Rádio de Munique, Sinfônica Siciliana, entre muitas outras, tendo participado também na regência de inúmeras produções operísticas, como, por exemplo, na Cidade do Cabo (África do Sul), Berlim, Oslo, Stuttgart, Lisboa, Trieste, Gênova, Londres e na Ópera Nacional de Paris. No Brasil já atuou como maestro convidado em Ribeirão Preto e São Paulo, e desde 2010 é diretor artístico do Grupo de Ópera Berlinense.

Quanto ao violinista Felix Schwarz, ele já recebeu dois prêmios no concurso internacional de música em Genebra (Suíça) e atuou ao lado de artistas importantes, como, por exemplo, Elena Bashkirova, Yefim Bronfman, Lawrence Foster e Boris Pergamenshikov, entre outros. Schwarz é professor na escola superior de música de Rostock e supervisor de jovens músicos junto à academia da Orquestra da Ópera Estatal (Unter den Linden) de Berlim.

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Finalmente, mas não menos importante, algumas considerações sobre o saxofonista Samuel Pompeu, nascido na cidade de Americana (estado de São Paulo).

Samuel Pompeu participou como músico convidado de concertos com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, Orquestra Experimental de Repertório, e USP-Filarmônica, tendo participado de vários concertos juntamente com nomes importantes do jazz, tais como, Banda Mantiqueira, Tad Nash, Ben Alisson, Ohad Talmor e Bepi Damati (Itália).

Atualmente é professor na Escola Municipal de Música de São Paulo, é líder do Samuel Pompeo 5teto, participando ainda da “Soundscape Big Band”.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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