A partir do dia 18 de agosto, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética – CIERMag, resolveu unir a paixão pelo cinema e pela ciência, na “Arena de Debates em Ficção Científica”.
Todas as quintas-feiras, das 19 às 22 horas, pesquisadores do campus e de outras universidades são convidados a participar do programa, que começa com a exibição de um longa-metragem de ficção científica e finaliza com debates entre convidados e participantes, tendo em mente promover discussões sobre as produções de ficção científica, envolvendo propostas de interação usuário-computador, manipulação genética, segurança de informações e outros temas relacionados a tecnologias de computação, previstas nos filmes do gênero.
Tendo o apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo (USP), o evento é aberto a toda comunidade e não é preciso inscrição nem pagamento de taxas para participar.
Seguem, abaixo, informações sobre o filme que será exibido no primeiro encontro, marcado para hoje (18/8), no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”:
Substitutos (Surrogates, EUA, 2009, Ficção, 89 min., dir. Jonathan Mostow)
Na sociedade do filme, considera-se indispensável o uso de substitutos, corpos mecânicos controlados à distância por meio de uma interface neural. Os substitutos saem de casa, enquanto seus donos permanecem e experimentam todas as sensações do cotidiano de maneira remota, visando obter um maior grau de segurança, pois o substituto pode ser destruído sem causar dano a seu usuário. Entretanto, tal segurança mostra-se ameaçada quando surge o caso de uma pessoa que foi morta remotamente enquanto controlava seu substituto, levando a uma investigação policial que inicia a trama do filme.
Sobre o convidado para discussão:
Lirio Onofre Baptista de Almeida é pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e especialista em instrumentação eletrônica aplicada à Física e Neurociência Computacional. Desenvolve interfaces de sistemas neurais com computadores há 14 anos, tendo iniciado seu trabalho na área projetando instrumentação para pesquisa com o sistema visual da mosca. Atualmente, é parte do grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada do Instituto, com atuação fundamental para diversas pesquisas na área de neurobiofísica.
Assessoria de Comunicação
