Que sentido tem para um jovem o fato de ir à escola, o fato de estudar (ou não estudar) na escola, o fato de aprender e compreender, quer na escola quer fora dela? De acordo com os alunos, o que é “uma aula interessante”? Na lógica dos alunos, quem é responsável do sucesso ou do fracasso escolar: o aluno ou o professor? Qual a diferença entre “aprender na escola” e “aprender na vida”? Por que, apesar da inegável desigualdade social frente à escola, encontram-se também nas famílias populares alunos bem-sucedidos e nas classes médias alunos fracassados?
Essas questões e mais algumas outras foram investigadas, na França, no Brasil e em alguns outros países, pelas pesquisas sobre a relação dos alunos com o saber e com a escola. Respaldada em pesquisas de campo desenvolvidas na França, no Brasil e em alguns outros países, a teoria da relação com o saber associa abordagens pedagógicos, psicanalíticos, sociológicos, antropológicos e didáticos.
