A equipe de Difusão Científica do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CEPOF, sediado no Instituto de Física de São Carlos, na USP, participou ativamente da Semana de Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo CNPq. A equipe foi convidada por coordenadores do Instituto Federal de São Paulo- IFSP, Campus de Registro, para participar no evento subordinado ao tema Ciência Alimentando o Brasil, naquela que é considerada a região financeiramente mais carente do Estado de São Paulo – Vale do Ribeira.
O CEPOF participou inicialmente com uma aula ministrada por coordenador, Prof Dr. Vanderlei Bagnato, com o tema Oficina de Cores, Visão e Sensações, tendo o docente participado, seguidamente, em uma mesa redonda sobre a temática Caminhos para Inovar.
A aluna do IF, Júlia Melissa, deu o seu depoimento sobre as atividades: “Fiquei bastante empolgada desde que vi o nome do Prof. Bagnato na programação, pois era um sonho conhecê-lo. Eu assisti a várias aulas dele de Física Básica, no VEDUCA, e já havia me encantado por todo seu conhecimento e didática excelentes. Pessoalmente, além de ter aprendido mais, de forma descomplicada, me diverti imensamente. O Prof. Bagnato é um exemplo. Ouso até dizer, um ídolo!”
A Coordenadora de Difusão Científica do CEPOF, Dra. Wilma Barrionuevo, foi a responsável pela organização das atrações de Difusão, que incluíram o Planetário, a Oficina Ciências para Todos: kits educativos interativos e o Show da Física. Todas as atividades foram abertas à ampla participação da comunidade, em especial às escolas da região, tendo-se contado com cerca de 800 visitantes em cada dia.
A atração Ciências para Todos: kits educacionais interativos foi coordenada por Wilma e contou com os kits interativos do programa Aventuras da Ciência, criados por professores da USP, UFRJ e UNICAMP. Os kits abordam diversas áreas da ciência, especialmente biologia, física, matemática, geologia e química. Na parte de Biologia, Wilma Barrionuevo preparou células de mucosa bucal e levou um painel com uma célula gigante e um busto de corpo humano, cujas partes eram desmontáveis. Todos puderam interagir com as partes biológicas e saíram da atividade com um maior conhecimento sobre os sistemas que compõem o corpo humano, bem como sobre o funcionamento das células.
Os demais kits foram apresentados por monitores, alunos formandos do IF, os quais adoraram a experiência. A monitora Joana Lúcia Pierrot elogiou a experiência: “Eu aprendi coisas que vou levar para a minha vida toda e só tenho a elogiar o modo como o CEPOF divulga ciência por vários lugares, tornando-a acessível a todos. Sobre a Profa. Wilma, quero agradecê-la por ter confiado em nossas habilidades. O seu otimismo sempre será lembrado quando eu pensar que nada dará certo. Sobre essa experiência, levarei comigo cada sorriso de cada aluno que passou por nós. Foi como uma loteria para mim”.
Além dessa atividade, Wilma Barrionuevo participou também da mesa redonda subordinada ao tema Importância da Pesquisa e da Divulgação Científica na Sociedade, ao lado do Prof. Rogério Giorgion, também da USP, onde ambos enfatizaram a importância do ensino prático de ciências e da interação entre as universidades e as escolas de ensino básico e médio.
O planetário, com o tema O Nascimento do Sistema Solar, foi apresentado pelo técnico do LIEPO/CEPOF, Rogério Ferreira de Barros, tendo os horários do planetário sido imensamente disputados, com todas as suas sessões lotadas durante os cinco dias que durou o evento.
A terceira atividade de Difusão foi o Show da Ciência, coordenada pelo Licenciado em Física do IFSC/USP, dos Laboratórios Didático de Ensino de Física, Cláudio Boense Bretas, que, como sempre faz em eventos similares, tem o dom de cativar e atrair a atenção dos mais novos através de exemplos práticos e engraçados, envolvendo conceitos da física.
E o sucesso foi tanto, que a comunicação social também não resistiu ao “Show”, sempre regado com paixão, inclusão e ânsia de ensinar, que a todos contagiou, inclusive a comunidade de alunos da APAE, que estiveram presentes em alguns momentos. Segundo o monitor do IF, Matheus Ariel, “o Bretas foi e sempre será o cara, mensageiro de toda empolgação, que trouxe o conhecimento da ciência e que fez brilhar nossos olhos”.
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(Com informações da Dra. Wilma Barrionuevo – CEPOF/IFSC)
Assessoria de Comunicação – IFSC/USP
