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30 de junho de 2015

Grupo de Óptica do IFSC/USP com múltiplas atividades

Por ocasião da realização da 67ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o sbpc2015-150Progresso da Ciência (SBPC-2015), que ocorrerá na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) entre os dias 12 e 18 do próximo mês de julho e que este ano se subordinará ao tema Luz, Ciência e Ação, o Grupo de Óptica do IFSC/USP promoverá uma série de atividades, não só alusivas ao evento, como também, às comemorações do Ano Internacional da Luz, uma efeméride patrocinada pela UNESCO e apoiada por diversas instituições científicas, principalmente pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), com o intuito de informar e de conscientizar a sociedade para a importância da luz no âmbito da vida e da qualidade de vida do ser humano, bem como o quanto ela se tornou imprescindível, nos dias atuais, como fonte soberana para o desenvolvimento de novas tecnologias e de metodologias que previnem e tratam diversas doenças, como, por exemplo, o câncer e a osteoporose, sendo também elemento preponderante no combate a diversos tipos de infecções e no alívio de dores.

Tendo presente a importância da luz, começando por aquela que nos dá e sustenta a vida – o Sol -, passando pela descoberta de novas fontes de luz artificial que proporcionaram o prolongamento treinamentoprofes-300da expectativa de vida do ser humano, o Grupo de Óptica do IFSC/USP vai apostar muito forte em atrair a sociedade ao seu redor no decurso da SBPC, com a realização de cursos, exposições e demonstrações em diversos em locais da cidade de São Carlos.

Um dos destaques será a realização, entre os dias 13 e 17 de julho, nas salas 302 e 305 do IFSC/USP, em meio período, de um curso de treinamento de professores para o aprimoramento da prática de ciências em sala de aula, cujo público alvo será o conjunto de docentes que atuam no ensino médio de São Carlos e região. Nesta iniciativa, os professores serão treinados para a prática em ciência, por meio de kits educativos de áreas diversas. O mini-curso, com duração de 8 horas, consistirá de atividades práticas a serem realizadas juntamente com os professores, sendo uma oportunidade única para o aperfeiçoamento do ensino prático, utilizando-se modernas metodologias. Esses kits fazem parte do programa Aventuras na Ciência e foram idealizados por um grupo de professores da USP, da Unicamp e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, envolvendo cinco disciplinas: Física, Química, Biologia, Astronomia e Matemática. A função dos citados kits é despertar a curiosidade dos alunos, desenvolvendo o raciocínio científico e despertando o espírito criativo e a melhora do aprendizado, com o objetivo de PLANETRIO-300que o aluno saia do estado de mero receptor do conhecimento, para aquele em que realiza a ação*. As vagas para este curso são limitadas e a entrada é franca.

Outras duas iniciativas que merecem iguais destaques serão, o Planetário Itinerante da USP, que ficará exposto entre os dias 14 a 18 de julho, no Museu de Ciências Prof. Mario Tolentino, em São Carlos, com entrada franca, e ainda a cerimônia de premiação de alunos e professores da Olimpíada Brasileira de Física em Escolas Públicas (OBFEP), uma cerimônia que ocorrerá no dia 17 de julho, pelas 10 horas, no espaço dedicado à Exposição do Ano Internacional da Luz – CEPOF (UFSCar).

Durante a SBPC-2015, o Grupo de Óptica do IFSC/USP promoverá uma Exposição Itinerante de Ciência e Tecnologia, distribuída em três espaços situados na UFSCar – stand maior dedicado unicamente ao CEPOF e duas outras áreas menores inseridas nos espaços da FAPESP e do CNPq -, destinados à exibição das pesquisas desenvolvidas pelo grupo e por colaboradores do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF) em várias regiões do país e do mundo. No stand maior, deficintes-300o destaque será a exposição Ano Internacional da Luz, com atividades relacionadas a apresentação de kits de ensino para alunos do ensino fundamental e médio (kits de óptica, matemática, geologia, biologia, astronomia, termodinâmica, química, etc.), bem como o ensino da óptica a deficientes visuais, por forma a que esses aprendam conceitos de óptica.

Também a História do Ano Internacional da Luz será outro destaque, com a apresentação de experimentos de importantes cientistas que contribuíram para o entendimento da luz, e a exposição Light Beyond the Bulb, com a apresentação de imagens ilustrando qual o impacto da luz na nossa vida cotidiana. Por fim, a exposição Luz na Saúde, que com certeza causará grande impacto no público visitante, já que ela mostrará, ao vivo, o conjunto de equipamentos e protótipos médicos e odontológicos que foram desenvolvidos no Brasil e que já estão ao serviço da sociedade. Estas exposições serão abertas ao público, com entrada franca.

Por último, uma chamada de atenção para o workshop Light: Life & Science, que ilustracao-300ocorrerá no Auditório Bento Prado (UFSCar), entre os dias 14 e 17 de julho, um evento promovido conjuntamente pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Sociedade Brasileira de Física (SBF), com a presença de renomados palestrantes nacionais e internacionais, visando discutir os vários aspectos da luz na nossa vida e na ciência. Inserido nas comemorações do Ano Internacional da Luz, este evento terá como público alvo alunos do ensino médio, graduação e pós-graduação, oriundos de todas as áreas do conhecimento.

O Comitê Local de Organização é constituído pelos Profs. Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC – USP), Sebastião Pratavieira (IFSC – USP), Gustavo Deczka Telles (IFSC – USP) e Nelson Studart Filho (UFSCar) .

*Os interessados deverão se inscrever diretamente com Benê, pelo e-mail eventosoptica@ifsc.usp.br, (tel 3373-9810 ramal 201)

Assessoria de Comunicação

29 de junho de 2015

Momentos de emoção em mais um concerto

Sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomano Ricciardi, a USP – Filarmônica realizou mais um concerto USPLEADno Teatro Municipal de São Carlos, no passado dia 24 de junho, pelas 20 horas, inserido na série Concertos-USP / Prefeitura Municipal de São Carlos. Nesse concerto – que lotou por completo o Teatro Municipal -, dividido em duas partes, a USP – Filarmônica brindou o público, primeiramente com as obras Abertura da Ópera – As Bodas de Fígaro KV 492 (Viena – 1786) e Sinfonia nº4l “Júpiter – I – Allegro vivace / II – Andante cantábile / III – Menuetto – Allegretto / IV – Molto alegro”, ambas de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), naquilo que se pode classificar como uma interpretação de altíssimo nível.

Após o intervalo, foi a vez da apresentação do Concerto para piano e orquestra nº 3 em Dó menor Op. 37 (Viena – 1803): I – Allegro con brio / II – Largo / III – Rondo – Allegro, de Ludwig van Beethoven (1770-1827), com uma suprema interpretação do solista convidado, pianista Prof. Caio Pagano.

USPFILA-1

A sensibilidade na execução, a profunda inspiração demonstrada por Caio Pagano cada vez que exigia das cordas do piano aquilo que elas não estavam habituadas a dar, fez com que, por vezes, o artista transformasse a alternância da sonoridade de seus solos, ora em verdadeiras súplicas musicais, ora em protestos lancinantes bem característicos de USPFILA-2Beethoven, todos eles amparados pelo extraordinário, sóbrio e eficiente acompanhamento da USP – Filarmônica, supremamente dirigida pelo Maestro Rubens Russomano Ricciardi. E isso provocou alguns (vários) momentos em que um clima inebriante de emoção fluísse pelo Teatro Municipal de São Carlos, contagiando um público que se rendeu a um verdadeiro monstro artístico, tendo exigido dele um justo e mais que merecido bis, que foi atendido com simpatia e humildade pelo pianista.

O Prof. Caio Pagano é o tipo de pessoa que é difícil não se gostar dela logo à primeira vista. Simpático no diálogo, aberto no sorriso e com olhar sereno e confiante, quase paterno, Caio Pagano é extraordinariamente organizado, principalmente na sua vida pessoal, preservando os seus horários de descanso, de meditação, de estudo, de diversão, de reflexão, de ensaio… De êxtase.

Caio Pagano iniciou seus estudos em piano com Lina Pires de Campos, na Escola Magda Tagliaferro, entre 1948 e 1958, tendo em 1954 iniciado sua carreira como recitalista e, logo em 1956, assumido a responsabilidade de solista frente à OSB – Rio de Janeiro, sob a regência de Eleazar de Carvalho. Completou seus estudos com Magda Tagliaferro (Paris e Salzburg) em 1958, Moises Makaroff (Buenos Aires) 1961, Sequeira Costa (Lisboa) 1964, Helena Costa (Porto) 1965, Karl Engel (Hannover) 1966-1968, e com Conrad Hansen (Hamburgo) 1968-1970. Em 1984 foi professor no Departamento de Música da ECA – USP. Em 1981, Caio Pagano se transfere para os Estados Unidos a fim de realizar seu doutorado em música, pela Universidade Católica da América, grau que obtém em 1984, no mesmo ano no qual se torna PAGANO-1professor visitante da Universidade Cristã do Texas (1984-1990) e, posteriormente, na Lübeck Hochschule (1990). Em 1996 inicia sua atuação como professor da Universidade do Estado do Arizona, cargo que ocupa até hoje. Dentre os prêmios que recebeu, destaca-se o Prêmio Eldorado de Música. Desde 1990 é um artista Steinway, além de ter sido condecorado com o título de Comendador da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo (1981).

Mesmo antes do concerto, quando o Prof. Caio Pagano adentrou pelo Teatro Municipal de São Carlos para um curto ensaio, seus olhos de repente repousaram, com súbita alegria, no piano em que iria tocar. Um sorriso se aflorou em seus lábios, enquanto suas sobrancelhas se erguiam lentamente, acompanhando seu visível semblante de satisfação. Porquê???

O reencontro com um velho companheiro

Em 1962, o jovem Caio Pagano conquistava, no Brasil, o Prêmio Nacional Eldorado, fato que trouxe uma imensa publicidade ao pianista, já que, onde quer que ele estivesse, a imprensa estava presente. Pagano estudava num piano modesto que tinha em casa e, nessa época, seu pai, que já tinha uma idade de alguma forma avançada, frequentava com frequência PAGANO-2uma roda de amigos que costumavam se encontrar num bairro típico da cidade de São Paulo. Integrado nesse grupo havia um judeu, oriundo da Europa central, bem posicionado na vida, cuja esposa tocava piano, tendo a certa altura comentado com os restantes amigos que decidira comprar um piano de cauda longa, um Steiner de concerto, para ofertar à esposa.

Seis meses depois a esposa faleceu e o judeu, completamente destroçado pelo desgosto, decidiu desfazer-se do piano, tendo perguntado ao pai do jovem Pagano se queria adquiri-lo. Embora soubesse que seu filho necessitava de um instrumento de qualidade para seus estudos, o pai de Pagano recusou, já que não tinha recursos suficientes para comprar um piano tão valioso. O amigo judeu acabou por convencer o pai do jovem Pagano a comprar o citado piano por uma quantia muito, mas muito inferior ao que o instrumento valia e, com orgulho e uma felicidade imensa, Caio Pagano decidiu colocar sua assinatura no interior do instrumento, marcando-o como seu.

Dois anos após ter adquirido o piano, o jovem Pagano começou a viajar pela Europa, em estudos, e em 1965 decidiu estabelecer- se nesse continente. Necessitando de dinheiro para enviar para o filho, por forma a viabilizar os estudos do jovem, o pai de Pagano decidiu vender o piano, que naquele momento jazia silencioso em sua casa; e o comprador foi… O Teatro de São Carlos, naquela época. Quatro anos depois, o Prof. Caio Pagano, que então residia na Alemanha, viu uma noticia na TV relacionada com um acidente que tinha acontecido no Brasil, num teatro, onde o palco tinha cedido e literalmente engolido um coro inteiro, junto com um piano. Anos mais tarde, em visita ao Brasil, soube que esse acidente tinha acontecido exatamente no Teatro de São Carlos e que o piano que tinha sido seriamente danificado, era de fato o dele. Cinquenta anos depois, o Prof. Caio Pagano vem ao Teatro Municipal de São Carlos para um concerto com a USP – Filarmônica, marcado para o dia 24 de junho de 2015 e, para sua PAGANO-3surpresa, ao subir no palco, reencontrou seu velho amigo piano, perfeitamente restaurado, pronto a proporcionar-lhe mais uma noite de sucesso.

Com alguma emoção, o Prof. Caio Pagano comentou que momentos antes do concerto, ao fazer um pequeno ensaio, passou por sua cabeça, de forma vertiginosa, o filme quase inteiro de sua vida profissional: cada tecla que ele pressionava, cada som que o piano produzia era como se fosse um frame na sua memória – lembrou-se de sua casa, de seu pai, de seus amigos, dos momentos inesquecíveis vividos a tocar aquele piano. Foi quase como uma inspiração para sua atuação no Teatro Municipal de São Carlos, obviamente coberta de sucesso.

No dia seguinte ao concerto, o Prof. Pagano não resistiu e decidiu voltar ao Teatro Municipal de São Carlos para tentar encontrar sua velha assinatura, mas ela estava escondida algures sob o novo material que tinha sido colocado quando do restauro do piano. Para a posteridade, o Prof. Caio Pagano voltou a assinar seu nome no velho amigo, desta vez com uma dedicatória.

O Prof. Caio Pagano prometeu voltar a São Carlos em breve.

PAGANO-4

Tal como aconteceu nas anteriores edições, este concerto inserido na iniciativa Concertos USP / Prefeitura Municipal de São Carlos contou com os apoios do Reitor da Universidade de São Paulo, Prof. Marco Antonio Zago, Vice – Reitor, Prof. Vahan Agopyan, Pró-Reitor de Graduação, Prof. Antonio Carlos Hernandes, Pró-Reitora de Pós-Graduação, Profª. Bernadette Dora de Melo Franco, Pró-Reitora de Cultura e Extensão, Profa. Maria Arminda do Nascimento Arruda, do Pró-Reitor de Pesquisa, Prof. José Eduardo Krieger, que esteve representado neste concerto pelo Prof. Hamilton varela (IQSC/USP), do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, através do seu presidente, Prof. João Marcos de Almeida Lopes, Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária, do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Valtencir Zucolotto, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), através do seu Diretor, Prof. Fernando Luís Medina Mantelatto, e, finalmente, do Diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Tito José Bonagamba, que em conjunto com o Coordenador de Artes e Cultura da Prefeitura Municipal de São Carlos, Roberto Mori Roda, continuam a assumir a responsabilidade pela concretização deste projeto.

Julho é mês de férias, por isso a iniciativa Concertos-USP / Prefeitura Municipal de São Carlos só regressará no próximo mês de agosto, com novo concerto marcado para o dia 26 e cuja programação será divulgada em breve.

Assessoria de Comunicação

26 de junho de 2015

5ª Escola de Bioanalítica

Nos dias 8, 9 e 10 de novembro de 2015, ocorrerá a 5ª edição da Escola de Bioanalítica, evento satélite já confirmado no 19º Encontro Regional de Química, que será realizado em Ribeirão Preto (SP).

Na última edição da Escola de Bioanalítica, promovida pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioanalítica (INCT-Bio), decidiu-se realizar a próxima Escola em Ribeirão Preto.

Na mesma direção, foi mencionado no workshop das regionais, realizado na 38ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química (RASBQ), que as regionais de Campinas e São Paulo não estavam realizando encontros Regionais.

Dessa forma, foi proposta uma ação simbiótica incluindo a realização da V Escola de Bioanalítica e do 1º Encontro Paulista de Química com o objetivo de agregar participantes da Região de Campinas, São Paulo e Grande São Paulo.

Mais informações a respeito da Escola Bioanalítica serão apresentadas posteriormente.

Assessoria de Comunicação

26 de junho de 2015

Lançada a edição Nº 19

Já se encontra disponível a edição Nº 19 da Revista CPC, publicação eletrônica do Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo.

De caráter acadêmico e científico, a revista busca promover a discussão e reflexão de questões afeitas ao patrimônio cultural em seus múltiplos aspectos, publicando trabalhos inéditos na forma de artigos, resenhas e depoimentos sobre patrimônio material e imaterial, coleções e acervos, conservação e restauração.

Para acessar o conteúdo integral dos artigos, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

26 de junho de 2015

Pulsos de femtossegundos e processos ópticos não lineares

Realizou-se no dia 26 de junho outra edição do Colloquium diei, onde o Prof. Dr. Cleber Renato Mendonça, do Grupo de Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), apresentou a palestra Pulsos de femtossegundos e processos ópticos não lineares, um evento que decorreu no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do IFSC/USP.

Ao longo da história da óptica e até recentemente, acreditava-se que todo meio óptico fosse linear, ou seja, que os processos ópticos pudessem ser descritos por uma polarização induzida proporcional à amplitude do campo elétrico da luz. Contudo, a partir do desenvolvimento do laser foi possível estudar a interação da luz com a matéria no regime de altas intensidades, permitindo observar que meios ópticos respondem de maneira não linear com a amplitude do campo incidente.

Sendo assim, a óptica não linear estuda fenômenos que ocorrem como consequência da modificação das propriedades ópticas de um sistema material pela presença de luz intensa, tipicamente obtida com lasers de pulsos ultracurtos. A partir de então, vários efeitos não lineares foram descobertos, o que permitiu aprofundar o conhecimento a respeito da interação da luz com a matéria, bem como uma revolução tecnológica em óptica com implicações em diversas áreas.

CLEBER_MENDONA_350Em sua palestra, Mendonça apresentou alguns aspectos da interação não linear da luz com a matéria, incluindo problemas, como as mudanças induzidas pela luz nas propriedades ópticas de um meio, com ênfase para o fenômeno de absorção multi-fotônica, tendo discutido como esse processo contribui para estudos de espectroscopia óptica em sistemas moleculares, com consequências no desenvolvimento de materiais, visando às aplicações em dispositivos fotônicos. Por último, ele mostrou como as características peculiares do processo de absorção multi-fotônica podem ser exploradas para aplicações em diversas áreas do conhecimento.

Cleber Mendonça obteve sua graduação, seu mestrado e doutorado em física pela USP, tendo realizado pós-doutorado no College of Optics and Photonics – CREOL (USA) e na Harvard University (USA). Ele tem experiência na área de óptica, com ênfase em processos não lineares e pulsos ultracurtos, atuando principalmente no estudo de não linearidades ópticas em materiais e microfabricação com pulsos de femtossegundos.

Assessoria de Comunicação

26 de junho de 2015

USP discute divulgação científica

Ocorrerá nos próximos dias 10 e 11 de julho, no Parque CienTec, da USP, em São Paulo, o I Seminário Internacional de Políticas Universitárias de Difusão Científica e Educação em Ciências – Ciência à Vista, um evento realizado pela Pró-Reitoria de Cultura e proreitoria_cultura_e_extensaoExtensão da Universidade de São Paulo e que terá como foco os museus de ciência e a difusão da ciência, reunindo, em seu redor, os principais nomes ligados à difusão científica do Brasil e do exterior, que trocarão experiências e apresentarão resultados em suas áreas de atuação.

A abertura do evento contará com palestras retratando alguns destaques museológicos mundiais vindos da Espanha, Inglaterra e Irlanda, seguindo-se mesas de debate com temáticas específicas nas áreas de arquitetura de museus de ciências, mediação com o público e financiamento e gestão.

Para o coordenador do evento, o Pró-Reitor Adjunto de Cultura da USP, João Marcos de Almeida Lopes, trata-se de uma oportunidade rara para conhecer experiências variadas de uma forma mais próxima, colocando os participantes em contato direto com os palestrantes, por forma a facilitar um debate para a formulação de novas propostas, passíveis de serem aproveitadas por todos.

A programação completa deste seminário está organizada da seguinte forma:

Dia 10/07

08h30 – Recepção;

09h30 – Abertura;

10h00 – Ciência à Vista! – I Seminário Internacional de Políticas Universitárias de Difusão Científica;

10h15 – Vocações e “provocações”: propostas museológicas e museográficas;

10h30 – Sarah Durcan, Science Gallery – Irlanda;

11h15 – Jo Quinton-Tulloch, National Media Museum – Inglaterra;

12h00 – Jorge Wagensberg, Cosmocaixa – Espanha;

12h40 – Debate e questões;

13h00 – Almoço;

14h30 – Ciência no espaço: propostas de arquitetura para museus de ciências (mediação);

14h45 – Ricardo Pisanelli, Museu Catavento;

15h30 – Leandro Medrano, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP;

16h15 – Daniela V. Coelho, Base 7;

17h00 – Marcelo Ferraz, Brasil Arquitetura;

17h40 – Debate e questões contemporâneas (mediação Hussam El Dine Zaher – Museu de Zoologia da USP) João Marcos de Almeida Lopes – Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP/São Carlos e Estação Ciência da USP);

Dia 11/07

08h30 – Recepção;

09h30 – A mediação e o protagonismo do público (mediação Alessandra Bizerra – Parque;

9h45 – Martha Marandino, Faculdade de Educação da USP;

10h25 – Stelio Marras, Instituto de Estudos Brasileiros da USP;

11h05 – Yurij Castelfranchi, Universidade Federal de Minas Gerais;

11h45 – Debate e questões;

12h05 – Almoço;

13h30 – Novas estratégias para um velho problema: financiamento e gestão de museus ciências (mediação Fabio Dias – Parque CienTec da USP);

13h45 – Douglas Falcão, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação;

14h25 – Francisco Vidal Luna, Museu do Futebol e Museu da Língua Portuguesa;

15h05 – Diego Bevilaqua, Museu da Vida – FIOCRUZ;

15h45 – Diógenes de Almeida Campos, Academia Brasileira de Ciências;

16h25 – Debate e questões;

16h45 – Resultado das Sessões CienTec da USP) Discussão sobre as Políticas Universitárias de Difusão Científica / Questões / Considerações Finais;

18h00 – Encerramento;

A participação no evento é gratuita para todos os interessados, estando condicionada a 75 vagas. Será oferecido almoço aos participantes inscritos e disponibilizada tradução simultânea.

Para obter mais informações ou fazer sua inscrição, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

25 de junho de 2015

Há futuro para a Ciência brasileira?

A ciência brasileira adentrou o século XXI submetida a múltiplos desafios, externos e internos, clamando por mudanças, outras posturas e ideais, mas, apesar disso, tudo crianca200indica que essa demanda parece não ter sido assimilada por alguns dos atores mais proeminentes da área. Esta será talvez a melhor introdução que podemos dar à palestra carregada de clarividência e objetividade, proferida pelo Prof. Glaucius Oliva, no passado dia 12 de junho, em mais uma iniciativa promovida e realizada habitualmente pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), denominada Colloquium diei, cujo tema foi Há futuro para a Ciência brasileira?

Em sua apresentação, o docente – ex-presidente do CNPq (2010-2015) e ex-diretor do IFSC/USP (2006-2010) – explicou que o custo benefício da pesquisa científica tem crescido exponencialmente e os recursos disponíveis têm sido cada vez mais escassos, enquanto a classe política e as empresas, que são os responsáveis pelo financiamento público e privado da ciência, clamam por um radical engajamento em inovação e número de patentes, mantendo, com isso uma visão enviesada de que a ciência brasileira está interessada somente em papers, ao invés de focarem nas reais demandas do Brasil. Essa foi uma das principais críticas que ouvia em Brasília, quando atuei como diretor e presidente do CNPq*. Isso é muito grave, porque é nesse universo que se decide o orçamento de pesquisa em nosso país, pontuou Glaucius Oliva.

A importação de equipamentos foi outro assunto destacado pelo docente, em sua palestra, não sendo segredo para ninguém que grande parte dos equipamentos utilizados nos laboratórios de pesquisa brasileiros é importada, principalmente da Alemanha e China,o que, para o docente do IFSC/USP, é Pblico-350sinônimo de que o Brasil gasta mais do que vende, processo que dificulta todo o processo de inovação nacional. Outro problema abordado por Glaucius Oliva esteve diretamente ligado ao depósito de patentes, já que para o pesquisador cobra-se das universidades um grande número de depósito de patentes, cabendo, por outro lado, lançar a pergunta se é missão da universidade depositá-las? Para Oliva O Brasil tem dificuldade em reconhecer a qualidade das pesquisas, atentando apenas à quantidade de trabalhos publicados e isso é um problema universal.

Outra crítica profunda do cientista, é o fato da sociedade em geral desconhecer, quase por completo, qual o impacto que a ciência tem em seu bem-estar cotidiano, não a valorizando e nem entendendo-a como solução para os grandes problemas nacionais: Um exemplo disso foi a completa ausência do tema na discussão da política eleitoral recente, desabafou o pesquisador. Além disso, Glaucius Oliva afirmou que diversos cientistas não dão a devida atenção à necessidade de divulgar a ciência que fazem em seus laboratórios, o que tem motivado que a área tenha ficado sitiada pela sociedade e, consequentemente, a falta de interesse das pessoas pelo universo científico.

Contudo, nem tudo é tão mau assim, já que Glaucius Oliva enalteceu a existência de instituições e de profissionais que unem esforços para levar a ciência até a sociedade, como é o caso do IFSC/USP, que investe na difusão científica através de palestras, dos CEPID’s**, de eventos voltados aos alunos de ensino fundamental e médio, bem como ao público em geral, entre tantas outras iniciativas que também incluem o Centro de Divulgação Científica e Cultural – CDCC, disse ele.

O cenário interno da ciência apresenta-se igualmente complexo, com instituições engessadas por uma gestão pública ineficiente, sitiadas por pressões corporativas e que não valorizam devidamente a qualidade na pesquisa e o mérito acadêmico na progressão da carreira dos cientistas. Neste âmbito, Glaucius Oliva sublinhou a necessidade de ter que se formar profissionais de qualidade, para que seja possível investir, sobretudo, em Produção & Desenvolvimento (P&D).

Já no campo dedicado às avaliações de projetos, propostas pelas agências de financiamento à pesquisa, Oliva afirmou que os comitês de pares insistem em apenas contabilizar a quantidade de publicações e resistem em considerar, entre seus critérios, os diferentes impactos da pesquisa, nomeadamente nos campos científico, econômico, social, educacional e/ou cultural. Ainda de acordo com ele, o ensino de graduação e, crescentemente, o ensino de pós-graduação, seguem modelos antiquados que não priorizam a criatividade, que não abrem portas para a iniciativa própria e para o empreendedorismo. Inovação é questão de atitude e é preciso ter gente de qualidade para empreender, sublinhou o orador. Como bons exemplos de empresas brasileiras que souberam inovar, Glaucius Glaucius_Oliva_1-350Oliva citou a Petrobras, que através do profundo conhecimento de profissionais brasileiros pôde avançar na exploração de petróleo; a Embrapa, que de forma notável evoluiu para que o Brasil se tornasse líder mundial em P&D na área de agropecuária tropical, produzindo açúcar, suco de laranja, soja, carne bovina e milho, entre outros produtos alimentícios; e a Embraer, que antes de se autointitular empresa, fundou uma escola para formar bons profissionais que cooperaram na criação e no crescimento da companhia.

Afinal, há futuro para a Ciência brasileira?

O Brasil tem tudo para que a nossa ciência dê certo, afirmou Oliva, tendo acrescentado a necessidade de conquistar recursos para desenvolver novas pesquisas e de adotar ferramentas para que a comunidade científica se comunique mais com o setor político, empresarial, bem como com a sociedade.

O impacto e a relevância da produção científica também foram destacados como alguns dos obstáculos que prejudicam o avanço científico e tecnológico. Aliás, o palestrante enalteceu a importância da relação entre os universos acadêmicos e industriais, tendo em vista que a ciência básica e a inovação são duas faces da mesma moeda.

Glaucius Oliva destacou, ainda, outros tópicos importantes que podem fortalecer o avanço da ciência brasileira, tais como a necessidade de investir em internacionalização, inovar em patentes, aproveitar ainda mais os investimentos em infraestruturas para pesquisas, apoiar os jovens pesquisadores, atrair novos talentos, estimular o investimento e inovação nas empresas e investir na educação básica, sendo este último aspecto um fator indispensável para que o crescimento e avanço da ciência sejam contínuos.

Glaucius Oliva é coordenador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos – CIBFar/CEPID (IFSC/USP), é Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências e da The World Academy of Sciences for the Advancement of Science in Developing Countries (TWAS), Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e Fundador e Membro do Governing Board – Global Research Council (GRC).

Esta palestra foi transmitida, ao vivo, pela IPTV e caso deseje revê-la, clique AQUI.

*Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;

**Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão.

Assessoria de Comunicação

25 de junho de 2015

USP aprova ENEM como nova forma de ingresso

O Conselho Universitário aprovou, em sessão realizada no dia 23 de junho, a adesão da USP ao Sistema de Seleção Unificada USP_LOGO_MODERNO(Sisu) como nova forma de ingresso a seus cursos de graduação. Do total de 11.057 vagas oferecidas no próximo concurso Vestibular, neste ano, 1.499 serão destinadas ao Sisu e 9.558 vagas continuarão a ser selecionadas pela Fuvest. O Sisu é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A participação da USP no Sisu será em caráter experimental. Das 1.499 vagas destinadas ao Sisu, 423 vagas são na área de ciências exatas e tecnologia, 348 na área de ciências biológicas e 728 em humanidades.

As discussões sobre as novas formas de ingresso nos cursos de graduação da USP tiveram início em junho do ano passado e envolveram as 42 unidades de ensino e pesquisa da Universidade. Trata-se de uma das metas estabelecidas pela gestão do Reitor, Marco Antônio Zago, quanto ao aperfeiçoamento das políticas de inclusão social da Instituição: Essa foi uma decisão histórica para a Universidade, pois representa uma grande oportunidade para estudantes do Brasil inteiro ingressarem na USP e principalmente aqueles que são oriundos de escolas públicas, destacou o reitor, logo após o término da reunião.

Dentre as modalidades de vagas adotadas pelo Sisu, as unidades poderiam optar por três: ampla concorrência; vagas disponibilizadas para candidatos que, independentemente de renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas; e vagas disponibilizadas para candidatos autodeclarados pretos, pardos ou indígenas que, independentemente da renda, tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas.

Das 42 unidades de ensino e pesquisa da USP, sete não disponibilizaram vagas para o Sisu. Além dessas, a Escola de Comunicações e Artes (ECA), a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e o Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU) não aderiram ao sistema, pois a seleção dos novos alunos dessas Unidades conta também com provas de habilidades específicas.

Os bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp) continuarão a ser oferecidos a alunos oriundos de escolas públicas que se inscreverem na Fuvest. Os bônus do Inclusp podem chegar a até 20%, variando de acordo com o grupo em que o candidato se inserir, que incidem sobre a nota da primeira fase e a nota final do Vestibular.

A Pró-Reitoria de Graduação definirá a forma de compatibilização dos resultados de candidatos aprovados nos dois processos – Sisu e Fuvest – privilegiando, sempre que possível, o resultado do Vestibular.

Clique AQUI e acesse a tabela completa dos cursos e vagas.

Errata: Na tabela de vagas e cursos, no curso de Ciências Exatas (Licenciatura – São Carlos / IFSC/IQSC/ICMC), o número correto de vagas do Sisu é 15. No curso Matemática Licenciatura, do IME, as vagas são destinadas para escolas públicas (EP) e não AC, como consta.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

24 de junho de 2015

Pesquisa do IFSC/USP repercute no país

Devido à reportagem exibida no dia 20 de junho no programa Como Será?, na TV Globo, dedicada ao trabalho de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que desenvolveram um aparelho para o tratamento de doenças através da luz, centenas de pessoas de todo o país têm contatado o nosso Instituto com o intuito de saber mais pormenores sobre essa pesquisa.

Desta forma, informamos aos interessados o contato direto de uma das pesquisadoras responsáveis por esse trabalho e que se encontra apta a fornecer todas as particularidades relativas às pesquisas.

Drª Fernanda Paolillo – Telefone: 016 3373-9810 (Ramal: 218).

Assessoria de Comunicação

24 de junho de 2015

Governo de São Paulo lança “Movimento pela Inovação”

Foi lançado no dia 22 de junho, por iniciativa do Governo de São Paulo, através da Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista, o denominado Movimento pela Inovação, cujo objetivo é aproximar as instituições de fomento ,pesquisadores, startups e empresas, por forma a impulsionar os investimentos em inovação no Estado.

A iniciativa conta com o apoio da FAPESP, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do Centro Paula Souza, do Sebrae-SP, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e também de fundos de investimento e parques tecnológicos.

O Movimento reunirá periodicamente as instituições apoiadoras e organismos multilaterais do campo da inovação e da pesquisa, para orientar e atender individualmente – dentro de incubadoras, universidades e parques tecnológicos – os interessados em desenvolver projetos inovadores.

Nesses encontros, a expectativa é apoiar empreendedores na definição de ação, com orientação sobre como obter crédito sustentável para investimentos, indicação para uma eventual subvenção ou buscar aportes diretos por meio de fundos de investimento, entre outras opções disponíveis. Encurtar a distância entre os centros de pesquisa, empresas e instituições de fomento, transformar o conhecimento científico produzido em produtos e negócios de sucesso, gerando riqueza para a sociedade e o desenvolvimento do país, são, sumariamente, os grandes focos da iniciativa.

A Desenvolve SP é responsável por oferecer linhas de crédito exclusivas para projetos inovadores com condições especiais e também por repassar recursos da Finep e do BNDES. A instituição trabalha também com cinco Fundos de Investimentos em Participações (FIP) para investimento direto, entre eles, o Fundo de Inovação Paulista, criado pela própria Desenvolve SP, e que tem o Sebrae-SP, a FAPESP e a Finep como investidores.

Os primeiros eventos do Movimento pela Inovação ocorrerá nos dias 29 de junho e 3 de julho, no Parque Tecnológico de São Carlos (ParqTec), quando a equipe da Desenvolve SP realizará atendimento individual aos empresários, para tirar dúvidas e dar encaminhamento a projetos de inovação.

Para obter mais informações sobre esta iniciativa, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

24 de junho de 2015

Pesquisadora discute o glicerol e as superfícies de platina

POLINA_TERESCHCUCK_250Em mais uma iniciativa do Journal Club que decorreu no último dia 24 de junho, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Dra. Polina Tereshchuk, do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), ministrou o seminário Glycerol Adsorption on Platinum Surfaces: A Density Function Theory Investigation.

Em sua apresentação, a pesquisadora discutiu a interação entre o glicerol e as superfícies de platina, tendo em vista que, embora alguns estudos experimentais não tenham permitido boa compreensão sobre essa interação, diversos trabalhos têm apontado o glicerol como excelente candidato para a produção de hidrogênio.

Tereshchuck obteve seu mestrado pelo Department of Nuclear Physics, da The National University of Uzbekistan (Uzbequistão), além de ter realizado o seu doutorado no Institute of Nuclear Physics of Uzbekistan (Uzbequistão). Hoje, ela atua no Instituto de Química de São Carlos, onde realiza pesquisas envolvendo estrutura e adsorção molecular em superfícies de metal de transição e clusters. Confira o currículo completo da pesquisadora, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

24 de junho de 2015

Pesquisadores aprimoram diagnóstico precoce

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) obtiveram resultados significativos para o aprimoramento do diagnóstico precoce do câncer de mama, patologia responsável por 12% de todos os casos de câncer no mundo, segundo a International Agency for Research on Cancer – IARC. O tumor maligno surge quando células da mama se dividem desordenadamente. Esse trabalho foi realizado em parceria com especialistas do Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas, da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e do Instituto de Química, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

diag-prec-cancer-de-mama_250O artigo referente a esse estudo, publicado recentemente na ACS Applied Materials & Interfaces, descreve o design de biossensores produzidos com filmes nanoestruturados. Esses filmes contêm anticorpos que interagem especificamente com marcadores de câncer, que são moléculas extraídas de algum fluído do paciente, tal como do sangue, suor, da saliva, etc. A interação entre os anticorpos e marcadores provoca alteração nas propriedades dos filmes, permitindo a detecção, ou seja, o diagnóstico que o paciente tem a doença.

No artigo, foram testados diferentes tipos de arquiteturas para os filmes, na busca de condições otimizadas para que o biossensor tenha alta sensibilidade e seletividade. Pois um desafio importante a ser vencido é detectar pequenas quantidades de marcador específico para o câncer de mama, para fazer o diagnóstico precoce, e que outros tipos de moléculas ou marcadores não sejam detectados. Isto é, com um biossensor seletivo evitam-se falsos positivos, que são casos em que um paciente recebe diagnóstico de ter uma doença, quando na verdade não tem.

De acordo com o Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (IFSC/USP), que participa do referido trabalho, os resultados publicados demonstram alta sensibilidade para o diagnóstico precoce, sem falsos positivos. Estudamos duas arquiteturas de filmes nanoestruturados, e a detecção do biomarcador de câncer de mama foi realizada com técnicas de processamento de dados que permitem diagnóstico precoce, com alta sensibilidade e seletividade, explica ele.

Além do diagnóstico do câncer de mama…

O trabalho que deu origem ao artigo vem sendo estendido em parcerias entre as já citadas instituições, a Universidade Federal de São Carlos, Campus de Sorocaba, e o Instituto de Química da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Minas Gerais. O objetivo é estudar em detalhe a interação entre as biomoléculas nos filmes dos biossensores, responsáveis pela detecção, e os marcadores a serem detectados. Isso vem sendo feito com modelagem teórica e medidas com um microscópio de força atômica, o que leva ao design de novos nanobiossensores. Um artigo sobre estes nanobiossensores pode ser acessado AQUI.

Além de desenvolver CHU15_350dispositivos para diagnosticar novas doenças, principalmente de forma precoce, o objetivo deste estudo é entender como esses dispositivos funcionam, para que possamos aprimorar os diagnósticos. Por exemplo, queremos detectar um marcador de câncer e identificar quais interações são responsáveis pela detecção, diz Novais.

No nanobiossensor, uma ponta extremamente fina do microscópio é recoberta com uma biomolécula, que pode ser um anticorpo, um antígeno ou uma enzima. Mede-se então a força entre a biomolécula sobre a ponta e outra molécula que se quer detectar, aproximando-se a ponta numa célula líquida que contém a amostra do paciente. Caso a interação seja forte, haverá grande atração entre as moléculas. Com essas medidas, podemos obter informações sobre as interações, permitindo o design de novos sensores, diz ele, complementando que, através dessa técnica, é possível detectar uma quantidade muito pequena de substâncias, garantindo extrema sensibilidade e seletividade no diagnóstico.

Agora, segundo Novais, os pesquisadores estão trabalhando no aprimoramento do diagnóstico de outros tipos de câncer, com amostras reais, já que nas pesquisas com câncer de mama os especialistas atuaram com um marcador inserido em uma solução, ao invés de utilizarem uma célula cancerosa. Assim como no trabalho sobre câncer de mama, esses outros estudos recentes também trouxeram resultados positivos.

Uma meta de mais longo prazo é diminuir o tamanho dos dispositivos, até que se tornem portáteis. O intuito final é obter dispositivos baratos que permitam o diagnóstico precoce de diferentes doenças, e que possam ser operados pelo próprio paciente ou pessoas não especializadas.

Assessoria de Comunicação

23 de junho de 2015

Docente do IFSC/USP é eleito Membro Afiliado

O Prof. Dr. Rafael Victório Guido, pesquisador pertencente ao Grupo de RAFAEL_GUIDO_-_2015-250Cristalografia de nosso Instituto, foi eleito Membro Afiliado da TWAS – The World Academy of Sciences for the Advancement of Science in Developing Countries – Regional Office of Latin America, uma importante distinção que reflete o reconhecimento de todo o seu trabalho ao longo dos anos.

Através de um processo bastante competitivo, o conjunto de eleitos ficou constituído da seguinte forma:

Andres Eduardo Chave Navarrete – Neurosciences – Chile;

Flavia Ribeiro Gomes – Medical and Health Sciences – Brazil;

Marcelo Farina – Medical and Health Sciences – Brazil;

Rafael V C Guido – Structural, Cell and Molecular Biology – Brazil;

Roberto Galvan Madrid – Astronomy and Space Sciences – Mexico;

Assessoria de Comunicação

23 de junho de 2015

Docente do IFSC/USP lança livro sobre Mecânica Clássica

 

MCLIVRO-150Mecânica Clássica – Uma abordagem para licenciatura é o título do livro lançado no passado mês de maio, da autoria do Prof. Dr. José Alberto Giacometti, docente do Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Editado pela Livraria da Física, o lançamento da publicação aconteceu durante a realização do XXXVIII Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada, evento organizado recentemente pela Sociedade Brasileira de Física – SBF, em Foz do Iguaçu, no Paraná.

O conteúdo do livro é baseado no material capa-250didático utilizado por Giacometti na disciplina de Mecânica Clássica, que foi ministrada aos alunos do terceiro ano do curso de licenciatura em Física, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP – Campus de Presidente Prudente). Após alguns anos ministrando aulas na UNESP, José Giacometti voltou a integrar o corpo docente de nosso Instituto.

Além da cinemática, o livro aborda a dinâmica e o sistema de partículas e os referenciais acelerados, abrangendo a mecânica clássica Newtoniana, de maneira mais detalhada e com uma linguagem constituída por reduzidos recursos matemáticos avançados. Aliás, esse material didático, segundo o docente, também pode ser consultado por alunos de outros cursos, incluindo o de bacharelado em física.

Elaborar um livro não é tarefa fácil… dá muito trabalho. Então, agradeço muito ao falecido Prof. Guilherme Fontes (IFSC/USP), que cooperou comigo na revisão final do livro, tendo contribuído também com algumas sugestões, disse o docente, que foi pioneiro na criação do Grupo de Polímeros do IFSC/USP, ao lado dos Profs. Guilherme Fontes e Roberto Mendonça Faria.

JOS_GIACOMETTI_300O livro Mecânica Clássica – Uma abordagem para licenciatura pode ser adquirido através do site da editora Livraria da Física.

O Prof. Dr. José Alberto Giacometti obteve sua graduação em Bacharel em Física pela USP, mestrado e doutorado em Física Aplicada, também pela Universidade de São Paulo, e livre-docência pelo IFSC/USP. Com experiência na área de física, o docente do IFSC/USP atua com ênfase em Materiais Dielétricos e Propriedades Dielétricas, com foco em eletrônica orgânica, polímeros para óptica não-linear, polarização elétrica, polianilina, filmes de langmuir-blodgett e polímeros ferroelétricos.

Para entrar em contato com o autor, envie um e-mail para giacometti@ifsc.usp.br.

(Capa do livro: Arquivo pessoal)

Assessoria de Comunicação

22 de junho de 2015

Teste da invariância de Lorentz com raios cósmicos

RODRIGO_GUEDES_LANG_250Na tarde do dia 22 de junho, o estudante Rodrigo Guedes Lang, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), ministrou o seminário Teste da invariância de Lorentz com raios cósmicos. A palestra, que se inseriu na programação do Astro-Cosmo-Particle Journal Club, decorreu na sala F-210, do IFSC/USP.

Em sua apresentação, Lang discutiu o artigo Planck-scale Lorentz violation constrained by Ultra-High-Energy Cosmic Rays, publicado em 2009 no Journal of Cosmology and Astroparticle Physics e assinado por Luca Maccione, Andrew M. Tayler, David M. Mattingly e Stafano Liberati. Para conferi-lo, clique AQUI.

Atualmente, Rodrigo Lang cursa Bacharelado em Física em nosso Instituto, com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), na área de Astrofísica de Partículas.

Assessoria de Comunicação

22 de junho de 2015

Projeto visa ao desenvolvimento de fármacos inéditos

CIBFar-logo_cpiaCom o intuito de oferecer suporte aos grupos de pesquisa com foco no estudo de compostos naturais que podem atuar como agentes terapêuticos contra diversas doenças, incluindo Malária, Doença de Chagas, ou Leishmaniose, o National Institutes of Health (NIH), instituição norte-americana, criou o projeto International Cooperative Biodiversity Groups (ICBG), no qual se inclui o Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar*), alocado no IFSC/USP. Em síntese, o objetivo da iniciativa é encontrar compostos naturais com potenciais aplicações terapêuticas, a partir de bactérias que são simbiontes das formigas, incentivando o uso de recursos sustentáveis e reunindo especialistas de diversos países em torno do tema.

Entendendo melhor os objetivos

Nos formigueiros, existem jardins de fungos cultivados para o consumo de sua população – as formigas -, mas esses ninhos estão sempre sujeitos a inúmeras contaminações por outros microorganismos, sendo que existem patógenos – organismos causadores de doenças – que podem atacar esses fungos. Com isso, há mais de 50 milhões de anos que as formigas se associaram às bactérias capazes de produzir anti-fungos – produtos naturais -, protegendo os formigueiros contra esses organismos. Esses produtos intrigaram os cientistas, nomeadamente os pesquisadores que atuam no IFSC/USP, que desde há algum tempo têm estudado os citados compostos.

No âmbito do ICBG, o Instituto de Física de São Carlos recebeu, no dia 17 de junho, a visita do Prof. Jon Clardy, da Harvard University (USA) e da Dra. Flora Katz, diretora da Division International Training and Research, do NIH (USA), que participaram de diversas reuniões com docentes e pesquisadores membros do CIBFar, com o objetivo MONICA1-300de consolidar a cooperação entre as três instituições.

De acordo com a Profa. Dra. Mônica Tallarico Pupo, que é docente da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) e coordenadora do CIBFar, a parceria entre a Universidade e essas duas instituições internacionais irá se consolidar através do citado projeto. Nós já tínhamos uma parceria informal com Jon Clardy e Flora Katz, mas, com o desenvolvimento deste projeto, acreditamos que essa colaboração se consolidará de forma muito mais intensa e próxima, disse ela.

ADRIANO1-350Por outro lado, segundo o Prof. Dr. Adriano Andricopulo**, docente do IFSC/USP e pesquisador do CIBFar, que acompanhou os visitantes durante todo o encontro, a inserção do Instituto nessa rede de cooperação é de suma importância, tendo em vista que a Unidade tem grande interesse por pesquisas que visam ao desenvolvimento de fármacos para o combate de doenças como a Doença de Chagas e Leishmaniose. Através desse projeto financiado pela FAPESP*** e o NIH, pesquisaremos moléculas que tenham uma diversidade química inédita, para desenvolvermos possíveis novos candidatos a fármacos, afirmou ele, tendo acrescentado que os mais de mil substratos já encontrados serão analisados nos laboratórios do IFSC/USP, o que eleva muito o grau de responsabilidade.

A pesquisadora Flora FLORA1-350Katz afirmou que esse projeto nasceu através do interesse em buscar novos caminhos para descobrir agentes terapêuticos, uma vez que há plena convicção de que existem milhares de moléculas capazes de solucionar doenças que ainda não têm cura. Para que possamos tentar desenvolver fármacos efetivos, precisamos entender como funciona o sistema biológico desses microorganismos, explicou ela, que ressaltou a importância da cooperação entre as universidades e institutos de pesquisa, para possibilitar o melhor avanço das investigações referentes à área de saúde.

JON2-350Ainda durante a visita dos pesquisadores ao IFSC, o Prof. Jon Clardy, que atua no Department of Biological Chemistry & Molecular Pharmacology, da Harvard University, apresentou a palestra intitulada Ants, Genes, and Antibiotics, onde ilustrou a importância dos estudos envolvendo as pequenas moléculas biologicamente ativas, que exibem notável diversidade. Além disso, Clardy esclareceu que, através de estudos, já foi possível compreender alguns dos mecanismos genéticos dessas bactérias. O pesquisador norte-americano também destacou a importância da colaboração que existe entre pesquisadores de diversos países que, mesmo atuando em diferentes áreas, têm como objetivo desenvolver novos fármacos, bem como estudar os produtos naturais liberados pelas bactérias antifúngicas. Com o desenvolvimento desse projeto, vamos cooperar com a área da saúde e tentar desenvolver possíveis fármacos, inclusive, para o tratamento de câncer, completou ele. Clardy pontuou que é preciso reconhecer a importância da existência desses microorganismos, pois embora sejam responsáveis por muitas de nossas doenças, as bactérias podem também ter um duplo-papel, podendo ser a solução para a cura de muitas patologias cujas soluções ainda não foram descobertas.

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Pesquisadores durante visita à área II do Campus USP – São Carlos, onde tiveram a oportunidade de analisar os resultados de algumas pesquisas desenvolvidas no Instituto

*O CIBFar é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID’s) apoiados pela FAPESP;

**Coordenador do Laboratório de Química Medicinal e Computacional do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural, Coordenador do Centro de Referência em Química Medicinal da Organização Mundial da Saúde para Doença de Chagas;

***Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Assessoria de Comunicação

21 de junho de 2015

Inscrições para Bolsas de Intercâmbio Internacional

Estão abertas até às 12 horas do próximo dia 2 de julho, as inscrições para o Edital 473/2015 –Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional para os Alunos de Graduação USP, que oferece 60 (sessenta) bolsas dirigidas aos estudantes de graduação da USP já aprovados/indicados para intercâmbio por meio de edital da Agência de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) ou de processo seletivo da unidade USP de origem.

Para consultar o edital ou fazer inscrição, acesse o SISTEMA MUNDUS na área de acesso público.

Para tirar dúvidas, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

19 de junho de 2015

ENEM é aprovado no Conselho de Graduação

O Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) aprovou ontem, dia 18 de junho, a introdução do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como alternativa à Fuvest, vestibular tradicional da instituição. Para entrar em vigor, a medida precisa passar por avaliação do Conselho Universitário (CO), cuja próxima reunião ocorrerá no próximo dia 23 de junho.

De acordo com a proposta que já tinha sido feita pela Pró-Reitoria de Graduação, cada unidade definiu quais cursos adotarão o sistema, assim como a quantidade de vagas e demais critérios.

A proposta da pró-Reitoria colocada para avaliação de cada unidade é a reserva de 15% das vagas para alunos de escolas públicas através do Enem.

Com o avanço dos debates, a expectativa é que o uso do Enem já esteja valendo no próximo processo seletivo.

A necessidade de revisão do processo seletivo já tinha sido apontada pelo reitor, Marco Antonio Zago, logo após a sua posse no começo do ano passado, onde defendeu a criação de mecanismos adicionais de ingresso na USP.

Assessoria de Comunicação

19 de junho de 2015

USP integra movimento internacional da ONU

A USP foi uma das dez universidades mundiais escolhidas para fazer parte do movimento solidário ElesPorElas [HeForShe], desenvolvido pela UN Women, instituição das Nações Unidas dedicada a projetos na área de igualdade de gêneros e empoderamento das mulheres., sendo a única universidade latino-americana selecionada.

O ElesPorElas é um movimento global de solidariedade, que convoca pessoas ao redor do mundo para desenvolver iniciativas e advogar pela igualdade de gêneros.

O projeto faz parte do programa Impacto 10x10x10, lançado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em janeiro deste ano, que reúne 30 líderes mundiais em três setores – público, privado e academia. As Universidades são selecionadas a partir de critérios baseados em sua reputação ética, excelência no serviço público, relevância e alcance global e a boa vontade em usar sua influência para comandar e inspirar mudanças no ensino superior.

Além das missões tradicionais das Universidades, relacionadas com ensino, pesquisa e extensão, a USP deve ter um papel significativo para promover o progresso social da região. A educação universitária representa uma oportunidade especial para contribuir para a mudança de comportamento, como a erradicação da violência e todos os tipos de discriminação, destaca o reitor da USP, Marco Antonio Zago.

Uma das principais iniciativas da USP, que integra o projeto da ONU, é a criação do Programa USP Mulheres, que será coordenado pela professora da Faculdade de Medicina (FM), Lilia Blima Schraiber. A docente é responsável por um grupo de pesquisas que desenvolve estudos e intervenções sociais voltadas à violência, gênero e práticas de saúde.

Esse programa, que terá um escritório no campus de São Paulo, será responsável pela coordenação do relacionamento entre a Administração da Universidade e a comunidade universitária e a proposição e implementação de iniciativas e projetos voltados para a igualdade de gêneros.

A USP também estabelecerá uma linha de pesquisa interdisciplinar para desenvolver estudos voltados para a diversidade dos aspectos de gênero e o papel do gênero no desenvolvimento urbano. Essa linha será desenvolvida em programas já existentes; em centros de pesquisa da Universidade, como o Núcleo de Estudos da Violência e o Centro de Estudos da Metrópole, e como parte de um novo programa de pesquisa do Instituto de Estudos Avançados.

Além da USP, as nove Universidades selecionadas para o Impacto 10x10x10 foram a Georgetown University; University of Hong Kong; University of Leicester; Nagoya University; Oxford University; Sciences Po; Stony Brook University (of the State University of New York); University of Waterloo; e University of the Witwatersrand.

Está previsto, para o segundo semestre de 2016, um encontro internacional com a participação das dez universidades, que terá como tema Erradicando a violência contra as mulheres nos campi universitários.

(Com onformações da Assessoria de Comunicação da USP)

Assessoria de Comunicação

19 de junho de 2015

IFSC participa de Feira do Conhecimento em Santa Eudóxia

No último dia 3 de junho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através dos servidores dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF) Herbert Alexandre João e Cláudio Boense Bretas, fez parte da Feira de Conhecimentos da Escola Estadual “Professora Alice Madeira João Francisco”, localizada no distrito de São Carlos, Santa Eudóxia.

A presença do Instituto foi marcada primeiramente pela realização do Show de Física, atividade realizada no período da manhã e durante a qual os alunos puderam interagir através dos diversos experimentos realizados. No período da tarde, uma palestra sobre os cursos de graduação do IFSC foi realizada, sendo que também foram repassadas informações a respeito do processo seletivo da USP, a FUVEST, e sobre o ENEM.

Confira abaixo algumas imagens:

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Credito das imagens: Cláudio Boense Bretas

Assessoria de Comunicação