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4 de fevereiro de 2016

Sistema de pesquisa já teve mais de mil acessos únicos

Lançado em junho de 2015, durante um evento que ocorreu no âmbito da comemoração dos cinquenta anos de Tecnologia da Informação na Universidade de São Paulo, o WeR_USP, um sistema de pesquisa do DataUSP, já teve mais de mil acessos únicos.

Funcionalidades e características do sistema

prp_logo_200O sistema une e organiza, automaticamente, dados disponibilizados no Lattes, Scopus, Google Scholar e na Web of Science. Além disso, o WeR_USP permite gerar um relatório gráfico de citações, que podem ser comparadas com colegas pesquisadores.

Facilidade para o levantamento de dados para relatórios institucionais, atualização diária de dados e praticidade para a inserção de identificadores, e alimentação de anuários com dados mais fidedignos e atualizados são outras características relevantes da plataforma em questão.

Docentes que tiverem dificuldade para acessar o WeR_USP devem contatar a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade (PRP/USP), AQUI.

(Com informações da Assessoria de Comunicação da PRP/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2016

240 vagas para o Language Education Programme at USP

Foi lançado recentemente o Edital 501/2016, que corresponde ao preenchimento de até 240 (duzentos e quarenta) vagas para o Language Education Programme at USP, curso presencial com base na preparação para exames de proficiência em inglês, dirigido aos alunos de graduação que planejam participar dos programas de mobilidade acadêmica da USP.

O programa é fruto da parceria entre a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) e o Programa de Pós-Graduação Estudos Linguísticos e Literários em Inglês da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

O programa Language Education consiste no oferecimento de curso presencial de inglês gratuito e atividades extraclasses com foco na preparação para a realização de exames de proficiência em inglês, para os alunos de graduação da USP. O curso será dividido em dois módulos I – Writing & Reading e II – Listening & Speaking, e o bolsista poderá optar por participar em um ou nos dois módulos.

Este edital selecionará interessados para o Módulo I – Writing & Reading, sendo que as inscrições encerram-se no dia 11 de fevereiro de 2016.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos previstos no Edital 501/2016, acessível na área pública do Sistema Mundus (CLIQUE AQUI): https://uspdigital.usp.br/mundus/editalintercambiopublicoListar?nivpbcavo=G&codmnu=2070

Todas as dúvidas poderão ser encaminhadas exclusivamente para o email aucani.idiomas@usp.br

Para conferir o edital, CLIQUE AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2016

Abertas inscrições para livre-docência

No período de 26 de janeiro a 28 de abril de 2016, estarão abertas as inscrições do concurso público para a obtenção do título de livre-docente junto ao Museu Paulista da USP, nas linhas de pesquisa História do Imaginário, Cotidiano e Sociedade e Universo do Trabalho.

Para participar é necessário possuir o título de doutor concedido pela Universidade de São Paulo ou por ela reconhecido, apresentar memorial circunstanciado, carta de intenção, dentre outros documentos (veja detalhes no edital completo).

O concurso possui quatro provas, consistindo em (1) prova escrita, (2) defesa de tese original ou de texto que sistematize criticamente a obra do candidato ou parte dela, (3) arguição do Memorial e (4) prova didática.

Contato e Informações:Divisão de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura e Extensão Universitária do Museu Paulista – Telefone: 2065-8075/8061 – E-mail: acadmp@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2016

Atualização da produção científica do IFSC/USP

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de Janeiro de 2016, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) do lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). 

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS).

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2016

IFSC/USP com vaga disponível para bolsista TT-3 da FAPESP

Graduados que não têm reprovações no histórico escolar nem vínculo empregatício podem concorrer a uma bolsa de treinamento TT-3 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP (saiba mais a respeito da bolsa AQUI e AQUI), no valor de R$ 1.023,60, para atuação em um projeto de pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

O bolsista, que deverá dedicar 40 horas semanais ao projeto Septinas: estudos comparativos visando correlacionar estrutura e função, desenvolverá atividades envolvendo a expressão, purificação e cristalização de proteínas recombinantes e os complexos protéicos.

A bolsa, que terá início no dia 1º de março deste ano, poderá durar até 24 meses. Os interessados devem contatar a Profa. Dra. Ana Paula Ulian de Araújo (IFSC/USP) até o dia 20 de fevereiro, enviando um e-mail para anapaula@ifsc.usp.br, com o título “Interesse em bolsa TT-3”.

Nesse e-mail, o candidato deverá anexar uma breve descrição de suas especialidades, qualificações e experiências (caso tenha), bem como o currículo atualizado.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de fevereiro de 2016

Spin-off do IFSC participa da construção de satélite brasileiro

Em 07 de dezembro de 2014, pesquisadores da OPTO Eletrônica S/A (uma spin-off do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), sediada em São Carlos, acompanharam o lançamento do foguete Longa Marca 4B, que aconteceu no Taiyuan Satellite Launch Center, na China, que colocou em órbita o Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres CBERS-4, em que 55% da produção foi desenvolvida no Brasil, com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O CBERS-4, que pesa cerca de duas toneladas,AMA1-250 é composto por quatro câmeras que permitem captar imagens para monitorar áreas de desmatamento da Amazônia, expansão de regiões agrícolas e analisar mapas de queimadas, bacias hidrográficas e o desenvolvimento urbano. As duas câmeras principais do satélite (Câmera Multispectral e Câmera Imageadora de Amplo Campo de Visada) foram desenvolvidas pela OPTO, sendo que a câmera Imageadora foi fabricada em parceria com outra empresa nacional. Ambas as câmeras têm sensores CCD visíveis e infravermelhos que permitem destacar através de imagens de cores distintas as áreas de desmatamento.

A missão, que ocorreu com sucesso, estava programada para acontecer no final de 2016. A antecipação do lançamento deveu-se a uma falha que foi registrada em um dos estágios finais do lançamento do foguete responsável por colocar em órbita o CBERS-3 e que resultou na destruição de todo o equipamento, ocorrida em dezembro de 2013. Como já se sabe que nesse tipo de missão podem ocorrer inúmeras falhas, os pesquisadores brasileiros e chineses haviam se precavido, tendo produzido outros dois conjuntos de equipamentos similares – o que possibilitou o lançamento do CBERS-4, em 2014.

Satélite 100% nacional

amazonia-1-250Graças ao sucesso na produção das citadas câmeras e, inclusive, do lançamento do CBERS-4, a OPTO foi novamente convidada pelo MCTI para fabricar as três câmeras do Amazonia-1, satélite que está sendo produzido inteiramente no Brasil e que deverá entrar em uma órbita com distância aproximada da Terra de 750 quilômetros. As imagens capturadas por suas câmeras poderão ser utilizadas para monitorar o desmatamento na Amazônia e os recursos naturais brasileiros, e reforçar as áreas de segurança de fronteira e de vigilância contra o tráfico de drogas.

Com um orçamento estimado em R$ 233 milhões, o Amazonia-1, que pesará cerca de quinhentos quilos, está sendo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a partir da Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura criada pelo INPE e que será composta pelos diversos componentes básicos que constituem um satélite, como, por exemplo, os coletores solares, o computador de bordo, as baterias, etc.

Ao ter aceitado este segundo convite do MCTI, a OPTO enfrentou um grande desafio: fabricar câmeras que fossem capazes de fazer imagens de uma faixa de 850 quilômetros de largura, ou seja, imagens com faixa de largura três vezes maior que as capturas pelas câmeras do CBERS-4. O desafio foi aceito – e cumprido. Embora a qualidade da imagem das novas câmeras não seja melhor que as processadas pelo CBERS-4, o certo é que elas permitem visualizar com facilidade uma área desmatada. Para se ter uma noção da capacidade das novas câmeras da OPTO, imagine que, se elas fossem instaladas na cidade de São Paulo, elas permitissem visualizar a circulação de carros em Brasília (DF).

Devido à largura de faixa das imagens, as câmeras fabricadas pela OPTO para o Amazonia-1 levam cerca de dez minutos para capturar cada faixa de imagem: isso permitirá que o satélite dê uma volta completa pela Terra em cinco dias. O CBERS-4, por exemplo, só consegue revisitar a Terra a cada vinte e sete dias, mesmo tendo um tempo semelhante ao do Amazonia-1 para fazer a imagem de uma única faixa.

De acordo com o Prof. Jarbas Caiado de Castro Neto, docente do Grupo de Óptica do IFSC/USP, empreendedor e acionista da OPTO, o JARBAS_CAIADO_350curto tempo de revisita do equipamento é muito importante neste caso, porque, em 27 dias, por exemplo, a probabilidade de se identificar os responsáveis pela causa de um desmatamento na Amazônia é baixa. “Em cinco dias, é difícil praticar desmatamento em uma determinada área e conseguir escapar ileso. Então, o tempo de revisita do satélite faz uma grande diferença”, explica ele, destacando que a tecnologia das câmeras (no que se refere à qualidade, durabilidade, etc.) desafia o limite tecnológico daquelas existentes atualmente no mercado. “Se o Amazonia-1 realmente for lançado, existem chances do satélite fazer história”, diz.

O protótipo funcional do satélite, estrutura que é submetida a diversas avaliações, já tem passado por diversos testes. Em dezembro de 2014, o INPE finalizou com êxito os testes térmicos do satélite, onde simulou condições que o Amazonia-1 deverá enfrentar quando estiver em órbita, tendo em vista que, no espaço, há radiação espacial, vácuo e temperaturas extremas que variam entre -50ºC e +100ºC. Em 2016, também deverão ser feitos alguns testes de compatibilidade eletromagnética para analisar o funcionamento dos subsistemas do satélite. Todos os testes são feitos em um mega laboratório pertencente ao INPE, em São José dos Campos (SP).

Com o protótipo do satélite já fabricado, o próximo passo da OPTO será desenvolver as câmeras que serão acopladas ao modelo de vôo – a versão finalizada do satélite – que será enviado à China, onde deverá ser lançado em 2018. Pelo fato do Brasil não ter um foguete para esta finalidade, o INPE ainda não decidiu qual modelo produzido internacionalmente fará o lançamento do Amazonia-1.

Embora existam expectativas de que o satélite seja lançado em 2018, o Prof. Jarbas Caiado mostra-se cético quanto a esta previsão, principalmente em razão da falta de orçamento na área de pesquisa e desenvolvimento nacionais. “As questões orçamentárias estão bastante complicadas. Então, eu diria que esta previsão para 2018 é bem otimista. Se a OPTO não receber recursos para este projeto em 2016, dificilmente o Amazonia-1 será lançado em 2018”, opina o docente.

Para o Prof. Jarbas, o projeto prova a capacidade que o país tem de produzir um satélite totalmente nacional. Além disso, segundo Jarbas, esse trabalho demonstra a importância que o Instituto de Física de São Carlos tem no processo de formação de excelentes profissionais, já que parte dos especialistas da OPTO passou pelo IFSC/USP. “O Grupo de Óptica do IFSC formou um grupo extremamente diferenciado de cientistas que se dedica ao desenvolvimento de instrumentos ópticos, e que hoje participa deste projeto do MCTI”.

André Orlandi, de 27 anos, aluno do Grupo de Óptica do IFSC, esteve na ANDR_ORLANDI_300OPTO durante vários anos, tendo participado do desenvolvimento de ambas as câmeras do CBERS-4. Atualmente, Orlandi está desenvolvendo o doutorado no IFSC/USP, mas espera, futuramente, voltar à spin-off, com a esperança de integrar o time de pesquisadores que desenvolverá novas câmeras para o Amazonia-2, cujo projeto ainda está sendo definido. “Eu sempre tive muita vontade de trabalhar em empresa privada, porque os resultados são mais rápidos. Além disso, sempre gostei de trabalhar na OPTO, porque o estilo de desenvolvimento dela é fantástico”.

O desmatamento da Amazônia em números

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(Créditos da imagem: WWF Brasil/Bruno Taitson)

De acordo com dados obtidos a partir do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (PRODES/INPE), a taxa de desmatamento na Amazônia, em 2015, teve um crescimento de 16% (5.831 quilômetros quadrados de desmatamento), em comparação com os dados referentes ao ano de 2014 (5.012 quilômetros quadrados). Em contrapartida, os dados atuais, que foram colhidos entre agosto de 2014 e julho de 2015, representam uma redução de 79% do desmatamento, em relação àqueles obtidos em 2004.

A imagem abaixo, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), destaca as principais áreas da Amazônia, onde ocorre o desmatamento:

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Rica em biodiversidade, a Amazônia compreende os estados do Acre (AC), Amapá (AP), Amazonas (AM), Mato Grosso (MT), Pará (PA), Rondônia (RO), Roraima (RR) e Tocantins (TO), e corresponde a 59% de todo o território brasileiro.

(Imagem 1: Wikimedia Commons)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de fevereiro de 2016

Molecular mechanisms of tubulin heterogeneity

Ocorreu no dia 02 de fevereiro, ANNEMARIE_WEHENKEL_250na sala 201 do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP (Área 2 do Campus USP de São Carlos), o seminário Molecular mechanisms of tubulin heterogeneity, que foi ministrado pela Dra. Annemarie Wehenkel, do Institut Pasteur, Paris (França). Em sua apresentação, organizada pelo Grupo de Cristalografia do IFSC, a pesquisadora destacou os recentes resultados de sua pesquisa, que envolve a expressão heteróloga e a caracterização funcional da enzima tubulina.

Fundado em 1887, o Institut Pasteur é uma instituição privada que tem como principal missão desenvolver estratégias que permitam combater determinadas doenças, em especial as patologias infecciosas, como, por exemplo, dengue, ebola, chikungunya, leptospirose, malária, Zika vírus, HIV/AIDS, entre outras.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de fevereiro de 2016

A behavioral analysis of cellular automata

Na tarde do dia 02 de fevereiro, o Dr. Jan JAN_BAETENS_250Baetens, do Department of Mathematical Modelling, Statistics and Bioinformatics da Ghent University (Bélgica), esteve no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde ministrou o seminário A behavioral analysis of cellular automata, no qual discutiu, em especial, o comportamento de um Autômato Celular.

Atualmente, o Dr. Jan Baetens realiza seu pós-doutorado na já citada universidade, onde desenvolve pesquisas sobre Autômato Celular e modelos de paradigmas, a fim de modelar uma variedade de processos comumente estudados na área de ciências biológicas aplicadas. Saiba mais sobre o currículo do pesquisador, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de fevereiro de 2016

24 Maneiras de Morrer com um Buraco Negro

Ocorrerá no dia 8 de março, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a primeira edição do programa Ciência às 19 Horas de 2016, na qual o Prof. Dr. Rodrigo Nemmen, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG/USP), ministrará a palestra 24 Maneiras de Morrer com um Buraco Negro.

Por que os buracos negros são tão C19H-buraco-negro-250fascinantes? Será por causa da física envolvida neles? Do seu incrível poder destrutivo? Qualquer que seja a explicação, o fato é que os buracos negros são “perigosos”. Existem várias maneiras de ser morto por um buraco negro e, nesta apresentação, Rodrigo Nemmen discutirá algumas delas. Segundo o docente, algumas dessas maneiras são simples, enquanto outras são verdadeiramente bizarras.

Membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências, Rodrigo Nemmen realizou a graduação, o mestrado e o doutorado em Física, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tendo desenvolvido o pós-doutorado na UFRGS e no Goddard Space Flight Center, na NASA*.

O evento é gratuito e o IFSC/USP está localizado no Campus USP São Carlos, na Av. Trabalhador São-Carlense, 400. Para mais informações, ligue para (16) 3373-8075/8689.

*National Aeronautics and Space Administration.

(Imagem: Getty Images)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de fevereiro de 2016

Language Education Programme at USP

Recentemente, a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI) lançou um edital (501/2016), pelo qual selecionará 240 estudantes de graduação da USP para participarem do Language Education Programme at USP. O curso, que é gratuito e presencial, tem como objetivo preparar estudantes interessados em realizar exames de proficiência em inglês.

Criado pela Agência, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em “Estudos Linguísticos e Literários em Inglês”, oferecido pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP), o programa em questão é divido em dois módulos (I – Writing & Reading e II – Listening & Speaking), sendo que os candidatos poderão cursar um, ou ambos. Cada módulo do curso, que será ministrado no campus Butantã (SP), terá duração de sete semanas.

As inscrições para a seleção devem ser feitas no Sistema Mundus, até 11 de fevereiro. Já as dúvidas podem ser esclarecidas, através do e-mail aucani.idiomas@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de fevereiro de 2016

Prof. Vanderlei Bagnato discute o cenário da inovação em 2016

A quarta edição do informativo “Inovação Informa”, da Agência USP de Inovação, traz uma entrevista com o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, docente do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e coordenador da citada Agência, que debate o cenário da inovação em 2016.

No boletim, o docente destaca os principais desafios para a inovação e o empreendedorismo neste ano, as próximas iniciativas da Agência USP de Inovação, no sentido de mudar certos paradigmas, discute a relação da universidade com o setor produtivo, comenta a divulgação das patentes da Universidade e avalia a inovação em 2015.

Nessa entrevista, o Prof. Vanderlei também ressalta a relação da Agência USP de Inovação com uma comitiva argentina, bem como um workshop que foi organizado em dezembro de 2015 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a Agência, com o objetivo de debater a situação de crianças vulneráveis no Brasil e em outros países.

Para conferir o boletim, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de fevereiro de 2016

Recursos do exterior poderão favorecer pesquisas em 2016

Mesmo em época de crise econômica, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) prevê que o cenário da ciência brasileira será positivo em 2016. Em entrevista ao blog Imagine só!, do jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Celso Pansera, titular da pasta, afirmou que buscará recursos no exterior para fortalecer o investimento do país em pesquisa. As iniciativas relacionadas a essa busca poderão ser anunciadas durante os próximos meses.

Para o ministro, que considera o ano de 2015 “muito virtuoso”, já que pôde quitar todas PESQUISA-2016_250as dívidas do Ministério, existem diversos motivos para crer que 2016 será um ano favorável para a ciência brasileira. A partir deste ano, por exemplo, o programa Ciência sem Fronteiras não deverá ser financiado com recursos do Fundo Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – FNDCT. Além disso, em 20 de janeiro último, foi assinado em Pequim (China) um acordo entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), para a criação de um fundo de R$ 24 milhões, voltado ao financiamento de projetos conjuntos de pesquisa. Na reportagem consta também que o Brasil contribuiu com R$ 1,2 milhão da quantia em questão. O primeiro edital desse acordo deverá ser lançado em abril.

Com o caixa do Ministério em dia, nas próximas semanas novas iniciativas que visam alimentar o sistema de pesquisa e inovação do país deverão ser anunciadas, “obviamente, em meio a uma crise fiscal, mas com um governo que está apostando em saídas de longo prazo para o país”, disse o ministro, complementando que tais ações serão desenvolvidas através de fundos setoriais (petróleo, entre outros), do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico e das Telecomunicações (Funttel), do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

O BNDES, por exemplo, já tem R$ 2 bilhões à disposição do MCTI. Com essa quantia, o caixa da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP/MCTI) está reforçado com R$ 4,5 bilhões, valor que deverá permitir que o Ministério pague todos os compromissos que já tem neste ano e assuma mais R$ 2 bilhões ou R$ 3 bilhões de novos financiamentos voltados à inovação.

Ainda de acordo com Pansera, o orçamento do Ministério em 2016 reflete um final de ano passado que foi muito duro do ponto de vista fiscal. Mesmo assim, o ministro disse que o governo está tomando iniciativas positivas. “Contamos, inclusive, com dinheiro que será arrecadado com a repatriação de recursos e com a criação da CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras] para voltarmos a respirar”, comentou ele, tendo destacado também que o MCTI tem conversado com a Fazenda nacional e buscado recursos no exterior, com operações em conjunto com a União Européia e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo o ministro, o MCTI e o BID mantêm uma negociação do empréstimo de US$ 2 bilhões do Banco, que serão investidos em cinco áreas da ciência brasileira, nomeadamente: biotecnologia, nanotecnologia, segurança alimentar, setor aeroespacial e tecnologias da informação e comunicação (TICs), mais especificamente na área de segurança cibernética. “É um dinheiro que virá ao longo de 6 anos, com juros muito baixos”, pontuou o Celso Pansera.

Na entrevista, o ministro destacou também que, atualmente, o MCTI CELSO_PANSERA_300pretende investir em quatro linhas de “trabalho internacional”. Primeiro, o Ministério deverá reforçar a relação do Brasil com os países do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), de modo a reforçar o apoio que oferece a uma cadeia de pesquisa e desenvolvimento científico. Neste âmbito, um “grande seminário” deverá ocorrer na Argentina, em fevereiro. Além disso, o ministro espera firmar novos convênios com a União Européia, já que “ela têm muito dinheiro para pesquisa e muito interesse no Brasil, sobre questões como segurança alimentar, biomassa, biocombustíveis e controle das áreas oceânicas”.

O terceiro tópico da lista de prioridades do MCTI objetiva o trabalho do Ministério junto à comunidade de língua portuguesa, enquanto o quarto item compreende a busca por financiamento para pesquisa e inovação nos BRICS. “É esse protagonismo que estamos buscando retomar com muita força e que será uma das marcas aqui do ministério em 2016”, concluiu Pansera.

(Créditos – Imagem 1: Stock Image / Imagem 2: Assessoria de Comunicação do MCTI)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de fevereiro de 2016

Prof. Sérgio Mascarenhas é destaque

Foi lançada nesta sexta-feira, 29, a nova edição da Revista Revide, cuja capa trouxe como destaque o Prof. Dr. Sérgio Mascarenhas, decano do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que há mais de sessenta anos contribui para a ciência, com seus estudos reconhecidos nacional e internacionalmente.

À Revista, o docente falou sobre a paixão que sente pela ciência (principalmente em razão da importância dessa área à economia e à qualidade de vida dos cidadãos) e, inclusive, pelas artes. Além dessas particularidades, o docente, de 87 anos, destacou uma de suas recentes pesquisas, cujo objetivo foi desenvolver dois métodos de monitoramento da pressão intracraniana: um método minimamente invasivo e outro não invasivo.

De acordo com a reportagem, o aparelho invasivo está em fase de testes clínicos, no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, onde tem sido aplicado em gestantes, com o intuito de detectar precocemente alterações na pressão intracraniana. Com este trabalho, segundo a reportagem, o docente provou que tais modificações são capazes de deformar a estrutura óssea do cérebro.

Nessa entrevista, o Prof. Sérgio também destacou outro trabalho, no qual estudou o nível de radiação registrado nos ossos de vítimas da Little Boy, bomba atômica que atingiu Hiroshima (Japão), em 1945 (confira AQUI a reportagem sobre esse trabalho que foi publicada recentemente no site do IFSC/USP).

A nova edição da Revista Revide já deve estar disponível nas bancas da região de Ribeirão Preto, bem como no site da revista (www.revide.com.br).

Fundada há quase trinta anos, a Revista Revide é uma publicação impressa e digital gratuita, com tiragem semanal de 55 mil exemplares, cujo conteúdo editorial compreende matérias especiais, colunas, cobertura de eventos sociais e reportagens sobre gastronomia, moda, qualidade de vida, imóveis, veículos, mercado de luxo, programação cultural regional e da capital, agronegócio, política, esporte, entre outros temas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de fevereiro de 2016

Universidade Aberta à Terceira Idade

A USP abre inscrições para as atividades do primeiro semestre de 2016 do programa Universidade Aberta à Terceira Idade.

Em sua 44ª edição, a iniciativa gratuita, realizada na capital e nos campi do interior, oferece 4.500 vagas divididas em disciplinas regulares nos cursos de graduação da USP, bem como atividades complementares que englobam cursos, palestras, excursões, práticas esportivas e didático-culturais. Os interessados não precisam ter vínculo com a universidade e devem ter mais de 60 anos.

Mercado de Trabalho para quem tem 50 anos ou mais, História Medieval, Letramento Digital: inclusão digital do adulto idoso e Ecologia do Mar Profundo são algumas das 534 atividades disponíveis para inscrição em todos os campi da USP nesse semestre. Algumas disciplinas exigem pré-requisito, mas para a maioria nada é exigido.

Acesse AQUI todas as informações sobre as atividades.

O programa é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP e é realizada pelo Núcleo de Direitos da USP.

Inscrições para disciplinas regulares – De 1 a 5 de fevereiro de 2016 − Vagas limitadas disponíveis por ordem de chegada.

As disciplinas regulares seguem o Calendário de Graduação, com início em 15 de fevereiro e término em 30 de junho de 2016.

Em caso de dúvidas, os interessados deverão entrar em contato com a unidade responsável pelas atividades ou com a coordenação do programa, pelo telefone (11) 3091-9183, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h, ou pelo e-mail 3idade@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de janeiro de 2016

The challenge of zika virus in South America

Nesta sexta-feira, 29, pelas 10h, ocorrerá no Anfiteatro “Luiz Rachid Trabulsi”, do Instituto de Ciências Biomédicas III (ICB/USP), na Cidade Universitária em São Paulo, o workshop The challenge of zika virus in South America, cujo objetivo será destacar os atuais resultados científicos referentes ao surgimento e à propagação do zika vírus nos países americanos, bem como à adaptação genética e às consequências clínicas e epidemiológicas da doença.

O workshop, cuja língua oficial será o inglês, trará duas palestras, sendo elas a The recent introduction of Zika virus to Guiana shield, que será ministrada pelo Dr. Mirdad Kazanji (virologista e diretor do Instituto Pasteur da Guiana Francesa), e a Molecular evolution of Zika virus during its emergence in the 20th century, que será apresentada pelo Dr. Paolo Zanotto (pesquisador do ICB/USP e coordenador da rede de pesquisadores que estudam o zika vírus no estado de São Paulo).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

28 de janeiro de 2016

Candidatos aprovados matriculam-se na USP São Carlos

CANDIDATOS-MATRICULAS-USP-2016_200Ao longo da última terça-feira, 26 de janeiro, diversos candidatos aprovados nos cursos de graduação da USP, através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)*, estiveram no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde realizaram suas matrículas. Outros candidatos também se matricularam nos dias 22, na Administração Central da Cidade Universitária, e 25 de janeiro, na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

Esta foi a primeira vez que candidatos puderam ingressar nos cursos de graduação da USP, através do Sisu. A adesão da Universidade ao Sistema foi aprovada pelo Conselho Universitário, em 23 de junho de 2015. Das 11.057 vagas oferecidas no vestibular da Fuvest** em 2016, 1.489 delas foram destinadas ao Sisu. Destas 1.489 vagas, 728 foram atribuídas à área de humanas, 413 à área de ciências exatas e tecnologia, e 348 à área de ciências biológicas.

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Eder Augusto Ferreira Sena, de 17 anos, foi um dos candidatos aprovados na graduação do IFSC/USP, através do Sisu. Ele, que veio de Campo Grande (MS) para fazer sua matrícula na Unidade, sempre se sentiu atraído pelo fato da Física explicar como diversos fenômenos ocorrem. “Sou fascinado por essa característica da Física”, comentou ele, que pretende promover o conhecimento, após se formar na Universidade.

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Eder não veio sozinho à cidade de São Carlos. Seu amigo de escola, Cauê Lima Curvelo da Silva, se apaixonou pela área em questão, quando assistiu à primeira aula de Física. “Escolhi o IFSC porque aqui tem grupos de pesquisa que trabalham com áreas [teorias de campos quânticos, entre outras] que me interessam. Além disso, acho que a USP é uma universidade completa”, disse o jovem de 17 anos, referindo-se às pesquisas que são desenvolvidas na Universidade. “Acho que a USP é o lugar perfeito para mim. Quero aprender tudo o que puder, e mais um pouco”, afirmou ele, que já pensa, inclusive, no desenvolvimento de um mestrado e de um doutorado.

ADRIANO_500

O engenheiro elétrico Adriano Ademar Curvelo da Silva é pai de Cauê. Para o engenheiro, a sensação de ter o filho longe de casa, estudando no IFSC/USP, é ótima. “Ele está fazendo o processo inverso do pai. Porque eu saí de São Paulo e fui estudar em Mato Grosso do Sul. Agora, ele está saindo de casa, para se formar na USP”. Quando o filho lhe contou que cursaria Física, Adriano ficou “espantado”, mas, hoje, incentiva Cauê a seguir a carreira desejada.

ORLANDO_500

Orlando Nogueira, de 18 anos, mora em Curitiba (PR). Durante o ensino médio, o jovem foi bastante influenciado pela Física, motivo pelo qual se matriculou no IFSC/USP neste ano. “Escolhi o IFSC, porque sempre via o nome de São Carlos quando pesquisava cursos de Física”, disse o estudante, que sempre recebeu o apoio da família e de seus professores, os quais o incentivaram a buscar o conhecimento tanto dentro da sala de aula, como fora dela.

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Isabel Silva de Almeida é mãe de um dos novos ingressantes do Instituto. Como seu filho não pôde vir à Unidade, Isabel veio matriculá-lo. “A sensação de ter o filho longe de casa é boa, porque confio muito nele. Ele é muito estudioso e tem uma vontade grande de aprender. Creio que dará conta”, disse ela, esperançosa. Em breve, seu filho se mudará para a cidade de São Carlos para estudar no Instituto.

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César Filho, um jovem de Goiânia (GO), enfrentou 700 km de viagem para vir ao IFSC, na manhã do dia 26, onde se matriculou no curso de Ciências da Computação, que é oferecido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). Aos 10 anos de idade ele começou a se interessar por programação e, desde então, sabe que quer atuar nessa área. “Pretendo estudar bastante e me destacar no curso”, afirmou o estudante de 17 anos.

*Gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), o Sisu é um sistema, pelo qual os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) podem ingressar em uma instituição pública de ensino superior;

**Fundação Universitária para o Vestibular.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de janeiro de 2016

Biossensores baratos poderão diagnosticar câncer de pâncreas

Um dispositivo eletrônico (biossensor), composto por polissacarídeos (carboidratos) da casca de camarão, proteínas da semente do feijão-de-porco e uma camada ativa de anticorpos, poderá futuramente auxiliar no diagnóstico do câncer de pâncreas nos estágios iniciais da doença. Localizado no abdômen, atrás do estômago, o pâncreas é dividido em três partes (cabeça, corpo e cauda) e mede cerca de 15 centímetros em sua extensão, tendo a missão de produzir as enzimas que são responsáveis pela digestão de alimentos, bem como a insulina, substância responsável pelo controle do equilíbrio energético do organismo.

O consumo excessivo de tabaco, bebida alcoólica, ou gordura de carnes, bem como a exposição a compostos químicos, tais como solventes e petróleo, e à radiação ionizante, são alguns dos principais fatores de risco do câncer de pâncreas. O tratamento deste tipo de câncer só é possível quando o tumor PESQUISA_CANCER_PANCREAS_275é detectado precocemente, mas a localização do pâncreas dificulta o diagnóstico precoce da patologia, cujos sintomas raramente se desenvolvem.

Segundo o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) que coordenou o desenvolvimento do protótipo do biossensor acima citado, numa colaboração entre a Unidade e o Hospital de Câncer de Barretos (SP), estima-se que atualmente 98% dos casos de câncer de pâncreas resultam em falecimento.

Substâncias naturais e de baixo custo aprimoram a detecção da doença

O projeto de biossensor desenvolvido no Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross” do IFSC/USP é composto por algumas camadas de filmes nanométricos – películas incrivelmente finas – que contêm quitosana (substância retirada da casca de camarão), a Concanavalina A (proteína que pode ser extraída das sementes de feijão-de-porco), e uma camada ativa de anticorpos que é capaz de reconhecer o antígeno CA19-9, em pequenas quantidades de amostras.

ANDREY_SOARES_250O CA19-9 é uma proteína presente em todos os organismos humanos, mas sua concentração se torna elevada quando um indivíduo é acometido pelo câncer de pâncreas. “Quando colocamos a amostra do paciente sobre o biossensor, há uma interação com a camada ativa, gerando um sinal elétrico que nos permite saber se há ou não uma quantidade excessiva de CA19-9 no material coletado”, explica Andrey Soares, doutorando do IFSC/USP que desenvolveu este estudo, sob a orientação do Prof. Osvaldo.

Já existem outras maneiras de se detectar o câncer de pâncreas, como, por exemplo, através de exames de sangue e de outros tipos de biossensores. O diferencial do novo método está na possibilidade de miniaturização do sistema de detecção e no uso de materiais biodegradáveis e de baixo custo. Futuramente, essas características poderão tornar o novo biossensor uma alternativa prática e eficaz, que inclusive poderá ser utilizada no consultório médico ou até em residências, sem a necessidade de laboratórios sofisticados de análises clínicas. Isso, obviamente, só será possível se houver investimentos para a engenharia de dispositivos, que pode requerer alguns anos. “Como o nosso objetivo é desenvolver um equipamento de baixo custo, portátil e de fácil manuseio, a ideia é que os filmes do biossensor sejam descartáveis, por forma a que não hajam alterações nos diagnósticos seguintes obtidos através do mesmo aparelho”, explica o docente do Instituto.

Outro objetivo da pesquisa, segundo o OSVALDO_NOVAIS_300Prof. Osvaldo, é identificar os mecanismos de detecção, tendo-se empregado, para isso, uma espectroscopia no infravermelho que permite analisar apenas a superfície do biossensor. Assim, foi possível determinar os grupos químicos dos anticorpos e antígenos que interagem e comprovar que a detecção se deve à adsorção das moléculas de antígeno sobre o biossensor.

Com esta pesquisa rendendo resultados promissores, os pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos e do Hospital de Câncer de Barretos mantêm a parceria, sendo que um dos próximos passos será realizar os exames em amostras de sangue reais, uma vez que os vários testes do estudo foram desenvolvidos com linhagens de células cancerosas, produzidas em laboratório. Outro intuito dos pesquisadores é comprovar que a produção do dispositivo pode ser economicamente viável, tendo em vista que os materiais utilizados em sua fabricação são de baixo custo.

Os resultados de diagnóstico precoce de câncer de pâncreas, através do citado biossensor, foram publicados em novembro de 2015 na revista ACS Applied Materials & Interfaces. Os pesquisadores também deverão aplicar no futuro conceitos similares na elaboração de biossensores que sejam capazes de detectar precocemente outros tipos de câncer, tal como é mostrado em uma publicação na citada revista científica sobre aprimoramento da detecção do câncer de mama.

Decifrando os dados

Como é imensa a quantidade de dados obtidos com biossensores, podendo ser difícil distinguir entre amostras biológicas muito semelhantes, o Grupo de Polímeros estabeleceu uma colaboração com os Profs. Maria Cristina Ferreira de Oliveira e Fernando Vieira Paulovich, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), com o intuito de desenvolver métodos computacionais de análise e visualização de dados. Um dos resultados dessa colaboração foi o software PEx-Sensors, que, além de auxiliar no desempenho da detecção, gera visualizações que facilitam a interpretação dos resultados. Assim, dados que parecem “indecifráveis” à primeira vista para um não especialista em física e computação, são facilmente interpretáveis por médicos e pacientes.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de janeiro de 2016

Brasil pode lançar satélite 100% nacional

Em 2018, o Brasil poderá lançar o Amazonia 1, o primeiro satélite de médio porte construído inteiramente no país. Desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o equipamento foi fabricado a partir da Plataforma Multimissão (PMM), uma estrutura criada pelo Inpe para a fabricação de satélites que pesam aproximadamente 500 quilos.

O Amazonia 1, cujo custo de desenvolvimento SATELITE_BRASILEIRO_250gira em torno de R$ 233 milhões, poderá ser lançado em uma órbita de 750 quilômetros, levando 100 minutos para circundar a Terra e passando sobre o Brasil a cada cinco dias. A câmera WFI, que integra o equipamento, é capaz de captar imagens de 850 quilômetros de largura. Feita em parceria com a empresa Opto Eletrônica (spin-off do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP) e Equatorial Sistemas, de São José dos Campos (SP), a câmera permitirá que o satélite monitore os recursos naturais brasileiros e auxilie no controle do desmatamento da floresta amazônica, através da previsão de safras agrícolas, do monitoramento de zonas costeiras e do gerenciamento de recursos hidrográficos.

Em entrevista à Revista Pesquisa FAPESP, Adenilson Roberto da Silva, pesquisador do Inpe responsável pela área de satélites baseados em PMM, disse que o Amazonia 1 é o primeiro satélite de alta complexidade projetado, montado e testado no país. “Com ele, como vários outros países, vamos dominar o ciclo completo de desenvolvimento de satélites estabilizados em três eixos”.

Em dezembro passado, o Inpe finalizou com êxito os testes térmicos do satélite, onde simulou condições que o Amazonia 1 deverá enfrentar durante a órbita, tendo em vista que, no espaço, há radiação espacial e temperaturas extremas. “As partes mais expostas do satélite enfrentarão temperaturas de cerca de -80ºC no período noturno e +80ºC nas horas iluminadas”, disse Adenilson Roberto.

No primeiro semestre de 2014, os seis propulsores do satélite, que foram desenvolvidos pela empresa brasileira Fibraforte (São José dos Campos) e que permitem a realização de manobras no espaço, foram qualificados. Neste ano, espera-se que o modelo elétrico do satélite passe por uma bateria de testes que verificarão as interfaces entre os subsistemas e equipamentos do Amazonia 1.

Em 2016, também deverão ser feitos alguns testes de compatibilidade eletromagnética, para comprovar que os subsistemas do satélite estão em perfeito funcionamento. “Se tudo correr bem, partimos para integração e testes do modelo de voo, programados para acontecer em 2017”, comentou Adenilson à Revista.

Em razão do Brasil ainda não ter foguetes voltados para colocar em órbita satélites, o lançamento do Amazonia 1 deverá ocorrer através de algum foguete de origem internacional. Entre os principais candidatos, destacam-se os Dnepr (de origem ucraniana), Minotaur-C (fabricado nos Estados Unidos) e Vega (de origem européia).

Se tudo ocorrer dentro do planejado, o Amazonia 1 deverá entrar em órbita 25 anos após o lançamento do Satélite de Coleta de Dados 1 (SCD-1), o primeiro satélite brasileiro. Cinco anos depois, em 1998, o SCD-2 (da mesma família que o anterior) também entrou em órbita.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de janeiro de 2016

Cosmic Strings@Brazil

csab-200No período de 15 a 19 de fevereiro acontece no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Cosmic Strings@Brazil. Com foco em estudantes e pesquisadores do Brasil e do exterior interessados no tema “defeitos cósmicos”, o workshop promoverá sessões de pôsteres e discussões sobre a origem desses defeitos, suas estruturas microfísicas, evoluções em redes, consequências cosmológicas, assinaturas observacionais, entre outros tópicos.

O Cosmic Strings@Brazil é organizado pela Profa. Dra. Betti Hartmann, do Grupo de Física Teórica do IFSC/USP, em conjunto com os especialistas Patrick Peter, do Institut d’Astrophysique de Paris (França), Danièle Steer, da Université Paris Diderot (França) e Jon Urrestilla, da University of the Basque Country (Espanha).

A programação do workshop está disponível no site do evento (confira AQUI).

Para participar do Cosmic Strings@Brazil, envie um e-mail para bhartmann@ifsc.usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de janeiro de 2016

Página online traz informações sobre a fosfoetanolamina

A fim de manter a população informada sobre o andamento do estudo com fosfoetanolamina, desenvolvido pelo Prof. Dr. Gilberto Orivaldo Chierice (Instituto de Química de São Carlos – IQSC/USP), na última quarta-feira (20) o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou uma página online que traz informações referentes à pesquisa.

A página pode ser acessada através do endereço www.mcti.gov.br/fosfoetanolamina

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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