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4 de março de 2016

Saúde humana e os desafios dos novos medicamentos

O uso de estratégias experimentais e computacionais para o planejamento de candidatos a novos fármacos, voltados ao combate do câncer e de doenças tropicais negligenciadas, foi o tema da palestra Saúde humana e os desafios dos novos medicamentos, ministrada pelo Prof. Dr. Adriano Andricopulo, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na manhã de 4 de março, no auditório do IFSC/USP “Professor Sérgio Mascarenhas”, em mais uma edição do Colloquium diei.

Além de docente do Grupo de Cristalografia do Instituto e ADRIANO_ANDRICOPULO_300membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP), Adriano é mestre e doutor em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tendo desenvolvido o pós-doutorado em Química Medicinal na University of Michigan (EUA). O docente é também editor da revista científica Current Topics in Medicinal Chemistry, membro titular do Comitê de Assessoramento de Química do Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CA-QU/CNPq), integrante da Royal Society of Chemistry (RSC) e presidente do Congresso Mundial de Química (IUPAC-2017).

Andricopulo atua nas áreas de Química Medicinal e Planejamento de Fármacos, com ênfase em doenças tropicais negligenciadas e de câncer.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de março de 2016

Homologação da indicação de pró-reitores

Em sessão realizada no dia 1º de março, o Conselho Universitário (Co) da USP homologou as indicações dos quatro pró-reitores da Universidade para o biênio 2016-2018.

Dois deles já ocupavam o cargo no biênio anterior — Antonio Carlos Hernandes (Graduação) e José Eduardo Krieger (Pesquisa) – e dois assumem o cargo pela primeira vez — Carlos Gilberto Carlotti Junior (Pós-Graduação) e Marcelo de Andrade Roméro (Cultura e Extensão Universitária).

O pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes, é professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) desde 2008, onde foi diretor no período de 2010 a 2014. Em sua nova gestão, Hernandes pretende consolidar as ações já desenvolvidas para a modernização do ensino e da valorização docente. Dentre elas, destacam-se a implantação do programa dos Centros de Aperfeiçoamento Didático; a consolidação das medidas afirmativas de inclusão social e étnica na graduação; e o estímulo às Unidades de Ensino e Pesquisa para a incorporação de metodologias inovadoras de ensino e para a criação de mecanismos para reduzir a evasão.

O professor do Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina (FM), José Eduardo Krieger, continuará como titular da Pró-Reitoria de Pesquisa. Sua gestão dará prosseguimento aos projetos já iniciados com vistas ao aumento da excelência da pesquisa na USP; à criação e à consolidação das redes de apoio à pesquisa; à institucionalização da pesquisa no organograma da USP; à divulgação científica; e à identificação de nichos de oportunidade em áreas de ponta, entre outras ações.

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação terá à frente o professor titular e diretor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Carlos Gilberto Carlotti Junior, que assume com os principais desafios de discutir o financiamento da pós-graduação; aprimorar a qualidade dos programas e aumentar sua internacionalização; criar disciplinas que visem à formação inicial e holística dos alunos; e fomentar mecanismos eletrônicos de interação com a comunidade acadêmica, além de outros projetos.

Marcelo de Andrade Roméro, professor titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), definiu como premissas de sua gestão à frente da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária a mobilização de alunos para novas formas de manifestações artísticas e culturais; o estímulo à participação externa, por meio de Conselhos Consultivos, nos órgãos da Pró-Reitoria; e o desenvolvimento de atividades conjuntas com as Unidades, Institutos e Museus da Universidade.

No que se refere às Pró-Reitorias, também foi aprovada a alteração nos artigos do Estatuto e do Regimento Geral da Universidade que regem sobre os pró-reitores adjuntos, que passarão a ser indicados pelo reitor, dentre os professores titulares da Universidade, e homologados pelo Co. Anteriormente, os pró-reitores adjuntos eram indicados dentre os membros dos Conselhos Centrais das Pró-Reitorias.

Controlador geral

Além da homologação das indicações dos pró-reitores, o Conselho Universitário deliberou sobre a indicação do controlador geral da Universidade, função que será ocupada pelo professor titular da Faculdade de Direito, Fernando Dias Menezes de Almeida. Especialista na área de Direito Administrativo, Almeida é, há dois anos, coordenador de Controle Interno da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A criação da Controladoria Geral da Universidade havia sido aprovada pelo Conselho, em sessão realizada no dia 25 de agosto do ano passado. A Controladoria atuará como uma nova estrutura ligada ao Co e será responsável pelo acompanhamento da gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Universidade, bem como da execução orçamentária e sua conformidade com as diretrizes estabelecidas. O novo órgão também realizará atividades de auditoria e fiscalização, dentre outras atribuições.

Também foram eleitos os membros titulares e suplentes das Comissões Permanentes do Co – Comissão de Legislação e Recursos (CLR), Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) e Comissão de Atividades Acadêmicas (CAA) – e da Comissão de Ética.

O vice-diretor da Escola de Comunicações e Artes (ECA), Eduardo Henrique Soares Monteiro, foi escolhido para integrar o Conselho Deliberativo do Coral da USP.

(Com informações da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de março de 2016

Como se comunicam os peixes-elétricos

Já imaginou se fosse possível entender a comunicação entre os animais?

Comum na América do Sul, e no cardápio brasileiro, a Gymnotus carapo, uma espécie de peixe-elétrico conhecida popularmente como Tuvira, foi estudada pelo pesquisador Paulo Matias, em um trabalho de doutorado orientado pelo Prof. Dr. Jan Frans Willem Slaets e co-orientado pelo Dr. Lirio Onofre Baptista de Almeida, do Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Paulo criou uma técnica experimental inovadora que poderá ajudar a compreender a comunicação (ou eletrocomunicação) do peixe-elétrico, a partir de modelos matemáticos.

Comumente usada como isca por muitos pescadores, tuvira_250a Tuvira emite sinais elétricos tanto para se comunicar com outros peixes (principalmente para se acasalar e disputar território), como para localizar objetos ou outros animais que estejam ao seu redor. O estudo desses pulsos elétricos começou a ganhar notoriedade em meados da década de 1970, quando o pesquisador Max Westby, da University of Sheffield (Reino Unido), aplicou as Cadeias de Markov nas análises da comunicação desses animais.

As Cadeias de Markov são ferramentas utilizadas por pesquisadores para indicar probabilidades de transição. Um exemplo bastante simples para compreender o conceito desses métodos está nas possibilidades que existem para se chegar mais rápido em um ambiente. Suponha que alguém esteja na sala de um apartamento, mas deseja ir até a cozinha. Para chegar lá, é necessário passar por alguns cômodos adjacentes, tais como corredores. Qual seria o caminho mais curto até a cozinha? As Cadeias de Markov poderiam lhe predizer as possíveis transições para se chegar até ela e o caminho mais rápido para fazer isso.

Atendendo a que essas Cadeias geram probabilidades de transição, elas foram aplicadas em estudos sobre linguística, para prever as possibilidades que existem de se estruturar uma frase, tendo como base uma única palavra: quando alguém inicia uma frase com um sujeito, muito provavelmente essa pessoa usará algum verbo em seguida. Isso é uma probabilidade que dá forma a uma estrutura gramatical e foi com base nesse contexto que Max Westby transformou os sinais emitidos pelos peixes-elétricos em dados binários. Ele tentou associar a sequência das pulsações dos peixes-elétricos com os comportamentos que esses animais tinham nos instantes em que os sinais eram emitidos, tendo mostrado que havia uma relação entre o comportamento e a pulsação elétrica.

Contudo, a tecnologia disponível naquela época fez com que Westby e outros pesquisadores interessados nos estudos com peixes-elétricos abandonassem esses trabalhos e se dedicassem à análise comportamental de outros seres-vivos, como, por exemplo, das abelhas. “O interessante de se estudar os peixes-elétricos é que seus sinais são emitidos pelos neurônios e não passam pelo processo de transdução [no qual os sinais emitidos pelos neurônios de um indivíduo, por exemplo, são convertidos em fala pelas cordas vocais, vibrando o tímpano de uma segunda pessoa e permitindo que ela ouça e entenda a mensagem]. Ou seja, no caso dos peixes, não há transdução e sim a amplificação desses sinais. Nesse sentido, percebe-se que o sistema de comunicação desses peixes permite um estudo mais direto que o de outros animais”, explica Paulo Matias.

No IFSC/USP, a série de estudos com peixes-elétricos teve início quando o Prof. Dr. Reynaldo Daniel Pinto veio do Instituto de Física da USP (IF/USP) para integrar o corpo docente do Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada do IFSC, onde desenvolveu alguns trabalhos com a Dra. Caroline Garcia Forlim, ex-pesquisadora desta Unidade, que também foi aluna do docente no IF/USP. “A Caroline retomou esses estudos quando veio ao IFSC e usou ferramentas de teoria da informação para quantificar os bits [dígitos binários] úteis de informação que um peixe-elétrico transmitia para outro”, diz Matias, destacando que os estudos da pesquisadora permitiu analisar o quanto havia de redundância (fenômeno recorrente na natureza) nesses sinais, tendo em vista que pode haver ruído durante o processo de emissão dessas pulsações elétricas.

Para quantificar os bits em várias situações, Caroline Forlim utilizou uma montagem experimental, constituída por dois aquários, dois peixes-elétricos (sendo que o peixe A ficava no aquário A, e o peixe B, no aquário B) e um circuito eletrônico, que, por sua vez, media o sinal dos peixes e o retransmitia. Portanto, quando o peixe A emitia um sinal, essa pulsação era retransmitida para o peixe B. O mesmo processo ocorria quando o peixe B emitia alguma pulsação elétrica.

Mas, será que seria possível saber qual peixe (A ou B) emitia determinado sinal, caso ambos fossem colocados em um mesmo aquário ou estivessem na natureza? Foi a partir desse questionamento que Paulo deu inicio à sua pesquisa de mestrado, na qual utilizou métodos de aprendizado de máquina – em que algoritmos são treinados para identificar automaticamente uma série de situações -, tendo permitido analisar, com 95% de acerto, qual peixe emitia determinada pulsação. “O novo método permitiu observar uma série de comportamentos que não acontecia nos experimentos anteriores, quando os peixes estavam em aquários diferentes”.

Após isso, Matias deu início ao seu projeto de doutorado, no qual aumentou essa porcentagem de PAULO_MATIAS_300acerto para 99,99%, além de ter construído um sistema capaz de realizar essa detecção de modo tão rápido quanto um peixe elétrico. “No doutorado, consegui trabalhar com disparos quase simultâneos, porque, por vezes, quando um peixe disparava uma pulsação, um segundo peixe-elétrico emitia outra logo em seguida”, explica Paulo que, além de ter utilizado a técnica de aprendizado de máquina, aplicou um método que permitiu descobrir qual peixe emitia determinado sinal, a partir da análise de uma série de sequência de disparos já emitida pelo animal. Os dados eram captados por oito eletrodos distribuídos pelas vértices de um aquário, enquanto as análises das informações eram processadas em um computador, com o apoio de um circuito eletrônico especialmente projetado pelo pesquisador para essa tarefa, e de um software capaz de produzir resultados em tempo real.

Com o objetivo atingido e o doutorado finalizado, o pesquisador comenta que seu sistema abre novas possibilidades para se estudar o comportamento desses animais a partir do disparo de pulsos elétricos artificiais. “Será que eu posso disparar uma terceira pulsação elétrica, quando dois peixes-elétricos estão disputando território, de modo a fazê-los pensar que a minha emissão corresponde à de um outro peixe dominante?”, indaga Paulo, cujo grupo de pesquisa tem trabalhado em parceria com a equipe do Prof. Angel Caputi, um dos principais pesquisadores sobre o assunto, que atua no Instituto de Investigaciones Biológicas “Clemente Estable” (IIBCE), no Uruguai.

Os resultados da pesquisa de doutorado de Matias originaram uma nova etapa dessa série de estudos, que agora está sendo complementada pelo pesquisador Rafael Tuma Guariento, doutorando do IFSC/USP, que deverá aplicar as técnicas usadas por Max Westby, em 1970, juntamente com métodos mais atuais de linguística computacional, para tentar decodificar a linguagem dos peixes-elétricos e converter as pulsações emitidas pela Tuvira em frases.

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Atualmente, acredita-se que o desafio para a compreensão da comunicação dos peixes-elétricos está em correlacioná-la com o comportamento desses animais, que varia de acordo com o intervalo de cada pulsação elétrica. Uma vez decifrada a eletrocomunicação da Tuvira, Paulo Matias espera que essa linha de pesquisa contribua tanto para a área de pesquisa básica, que poderá estudar com mais eficiência a comunicação de outros animais (além da comunicação “interna” entre diferentes neurônios de um organismo), como para a indústria que atua na área ambiental. “O professor Reynaldo Pinto, por exemplo, já foi procurado pela Petrobras para verificar a possibilidade de esses peixes-elétricos serem utilizados na detecção de vazamentos de petróleo em dutos. Ou seja, se conseguirmos entender a comunicação dessa espécie, talvez possamos monitorar o comportamento dos peixes que vivem próximos a esses canais, de modo a descobrir se há, ou não, vazamentos”. Nesse contexto, num futuro próximo, o comportamento desses peixes-elétricos talvez possa ser analisado, inclusive, para a verificação da qualidade da água nas bacias hidrográficas do Brasil.

Na imagem 3: O Rio Amazonas, principal rio da Bacia Hidrográfica Amazônica. Com 40% de sua área localizada em território brasileiro, a Bacia Amazônica é a maior do mundo (Foto: Portal de notícias da Veja).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de março de 2016

Inscrições abertas para concorrer a vagas de intercâmbio

Recentemente, a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI) lançou o Edital 504/2016, que visa ao oferecimento de quatro vagas de intercâmbio com bolsa, para estudantes de graduação da Universidade. As inscrições para concorrer a uma das vagas já estão abertas e se encerram em 10 de março.

Os intercâmbios poderão ser realizados nas seguintes instituições parceiras da USP: King’s College London (Inglaterra), University of Toronto (Canadá), Freie Universität Berlin (Alemanha) ou Humboldt Universität Zu Berlin (Alemanha).

Os interessados podem conferir o Edital na íntegra e se inscrever AQUI. Já as dúvidas podem ser esclarecidas através do sistema Mundos, lembrando que o assunto da mensagem deve ser “Editais – Intercâmbio”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de março de 2016

O Ensino da Bioética nos Cursos de Graduação

Ocorrerá no próximo dia 17 de março, entre as 08 e as 14 horas, no Auditório da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, o V Simpósio Temático da Pró-Reitoria de Graduação: O Ensino da Bioética nos Cursos de Graduação – experiências e perspectivas.

O evento, promovido e organizado pela Pró-Reitoria de Graduação da USP, abordará o ensino da Bioética na perspectiva de uma reflexão crítica diante de diversas situações relacionadas ao impacto das novas tecnologias sobre a vida, procurando habilitar para deliberação sobre o comportamento eticamente mais adequado.

Para os cursos de graduação, considerando-se a diversidade das áreas de conhecimento, o ensino desta disciplina deverá se adequar aos distintos perfis, não só em termos de pertinência de conteúdos, mas também em termos de estratégias de ensino.

O V Simpósio Temático pretende reunir diferentes experiências pedagógicas em curso na USP, visando ao compartilhamento e integração dessas experiências.

A palestra de abertura estará a cargo do Prof. Dr. Miguel Kottow Lang (Escuela de Salud Publica – Universidade de Chile), que abordará o tema Conteúdos para o ensino da Bioética, seguindo-se as apresentações dos Profs. Dalton Ramos (Faculdade de Odontologia-USP) e Josimário João da Silva (UFPE), que dissertarão, respectivamente, sobre os temas O ensino da bioética no cenário da USP e O ensino da bioética no cenário brasileiro.

O evento contará, ainda, com as participações de diversos docentes em relatos e estratégias de ensino, a saber: Arsênio Sales Peres (Fac. Odontologia – USP/Bauru); Claudio Cohen (Fac Medicina – USP), Elma Lourdes Zoboli (Esc. Enfermagem – USP); Luiz Eugênio Mazzilli (Fac. Odontologia – USP); Marco Aurélio Guimarães (Fac. Medicina – USP); Ana Maria Aguirre (Inst. Psicologia – USP); Eduardo Saad Diniz (Fac. Direito – USP/Ribeirão Preto); e Harnoldo Colares Coelho (Fac. Ciências Farmacêuticas – USP/Ribeirão Preto).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de março de 2016

Research Project Results and Aspects of Collaboration

Em 14 de março, pesquisadores do Estado de São Paulo e da Leiden University (Países Baixos) se reunirão no Alto da Lapa, em São Paulo, onde ocorrerá o Research Project Results and Aspects of Collaboration, encontro no qual alguns cientistas apresentarão os resultados de suas pesquisas e no qual especialistas poderão consolidar possíveis parcerias. A programação do evento pode ser conferida AQUI.

Embora seja gratuito, o encontro tem um limite de inscrições, que podem ser realizadas no endereço www.fapesp.br/eventos/leiden/registration. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3838-4394, ou pelo e-mail rbs@fapesp.br.

O evento é resultado de uma colaboração entre a Leiden University e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de março de 2016

IF/USP oferece curso a professores da educação básica

IF-USP-_logoEstão abertas, até 11 de março, as inscrições para dois cursos de astronomia voltados a professores da educação básica. A iniciativa é do Instituto de Física (IF/USP) e do Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG/USP).

Os cursos serão oferecidos no formato semipresencial, sendo que os participantes deverão dedicar 10 horas semanais para interagir através de fóruns e chat de discussões, ler o roteiro da semana, assistir a vídeos e baixar textos. Os encontros presenciais ocorrerão aos sábados na Cidade Universitária (USP São Paulo).

Para mais informações a respeito do curso, acesse http://portal.if.usp.br/extensao/

Com informações da assessoria de comunicação do IF/USP

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

2 de março de 2016

Avaliação de fármacos para o tratamento da esquistossomose

Na tarde dessa quarta-feira (02), ocorreu na sala 101 do Instituto de Física de São Carlos (na Área II do campus USP São Carlos) a palestra Abordagens e estratégias na avaliação biológica de fármacos para o tratamento da esquistossomose, na qual o Prof. Dr. Josué de Moraes, do Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas da Universidade Guarulhos (UNG), apresentou os desafios para o desenvolvimento de fármacos para o combate de helmintíases, tendo como modelo a esquistossomose. O evento foi organizado pelo Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (CEPID’s/FAPESP).

Josu_de_Moraes_250Josué é graduado em Ciências Biológicas e Matemática e mestre e doutor em Parasitologia pela USP. O docente, que desenvolveu o pós-doutorado no Instituto Butantan (SP) e que tem experiência na área de Biotecnologia aplicada à Parasitologia Humana, recebeu os prêmios: Tese Destaque USP, Vale-CAPES e Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Teses na Área de Biotecnologia. Ele é membro do corpo editorial da PLoS One e docente da UNG, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP) e da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

2 de março de 2016

Intercâmbio com Università Cá Foscari Venezia

Estão abertas até dia 10 de março de 2016, as inscrições para o Edital 505/2016 para oferecimento de 03 (três) vagas de intercâmbio no 2º semestre de 2016 na Università Ca’ Foscari Venezia.

O programa é voltado a estudantes de Graduação para a realização de parte de suas atividades de aprendizado relacionadas ao seu curso de graduação.

O intercâmbio ocorrerá no âmbito da Ação-chave 1 – Mobilidade de Indivíduos (Key Action 1 – Mobility of Individuals) do Programa Erasmus +, programa da União Europeia cujo intuito é impulsionar qualificações e empregabilidade por meio da educação, formação, juventude e desporto.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos previstos no Edital 505/2016, acessível na área pública do Sistema Mundus

(Não é necessário fazer o login no sistema para consultar os editais e se inscrever).

As dúvidas poderão ser encaminhadas ao setor de Mobilidade pelo Fale Conosco do sistema Mundus – (Assunto Editais – Intercâmbio).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de março de 2016

Inscrições abertas para bolsas de permanência estudantil

USP_LOGO_MODERNOOs alunos de Graduação da USP têm até o dia 4 de março para se inscreverem para a seleção de bolsas e apoios do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil da Superintendência de Assistência Social (SAS) da USP.

São quatro tipos de auxílios, com duração de 12 meses: o apoio-moradia, que consiste em vaga gratuita nas moradias estudantis da USP ou auxílio financeiro mensal de R$ 400; auxílio-alimentação; auxílio-livros, no valor de R$ 150, para serem utilizados nas livrarias da Editora da USP; e o auxílio-transporte, no valor de R$ 200, apenas para alunos dos campi do interior – sendo que estes dois últimos auxílios, livros e transporte, serão pagos apenas nos meses letivos.

As bolsas e apoios do programa são voltados aos alunos de Graduação com dificuldades socioeconômicas para se manter na Universidade – para alguns tipos de bolsas é necessário ter renda per capita de até três salários mínimos, como é o caso da vaga em moradia estudantil, ou de até dois salários mínimos, a exemplo do auxílio-alimentação. O programa tem como objetivo fornecer condições para que o estudante mantenha e amplie suas atividades na universidade, visando concluir o curso ao qual está vinculado, reduzindo a evasão e contribuindo para a formação acadêmica integral.

As inscrições deverão ser feitas de forma eletrônica, pelo Sistema Jupiterweb até o dia 4 de março. Depois da inscrição, o estudante tem até o dia 31 de março para a entrega dos documentos que comprovem a situação socioeconômica informada.

Confira no site da SAS a relação dos documentos necessários, o edital do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil e as orientações gerais (estas duas últimas informações, no canto superior direito da página).

As bolsas terão início em 6 de maio deste ano. O número disponível de bolsas e apoios será estabelecido pelos Órgãos e Unidades de Ensino que os oferecerem, e o critério de seleção dos alunos será socioeconômico.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de março de 2016

Escola atraiu dezenas de participantes ao IFSC

Aproximadamente vinte e cinco estudantes de graduação das regiões sudeste e nordeste do Brasil participaram da School on Theoretical High Energy Physics – Introduction and current research, que aconteceu entre os dias 22 e 26 de fevereiro, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). O principal objetivo desse workshop foi motivar os alunos a conhecer os conceitos e trabalhos relacionados à área de física de altas energias, na qual se estuda fenômenos que provavelmente já existiam no universo primordial e que podem (talvez) trazer respostas sobre a origem do Espaço.

Ao longo de uma semana, esses estudantes assistiram a palestras ministradas pela Profa. Dra. Betti Hartmann (IFSC/USP), que discutiu a gravitação e a relatividade geral; pelo Prof. Dr. Daniel Vanzella (IFSC/USP), que abordou os campos quânticos em espaço-tempo curvo; pelo Prof. Dr. Gabriel Luchini (Universidade Federal do Espírito Santo – UFES), que falou sobre as teorias de campo e de calibres; pelo Prof. Dr. Jon Urrestilla (University of the Basque Country – Espanha), que dissertou sobre as cordas cósmicas; e pelo pesquisador Vincent Vennin (University of Portsmouth – Inglaterra), que discorreu a respeito da cosmologia. Após cada palestra, os participantes do evento tiveram cerca de uma hora para debater sobre os temas propostos.

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De acordo com a professora Betti Hartmann, que organizou a Escola, os palestrantes do workshop se destacam em razão de seus trabalhos desenvolvidos neste campo, o que motivou os participantes a discutir e a aprender ainda mais sobre esta área de pesquisa, cujos conceitos não são de fácil compreensão. “Ao longo da semana em que ocorreu o evento, conversei com alguns alunos que elogiaram as ideias expostas pelos pesquisadores”, comentou ela, tendo acrescentado: “Com o fim da Escola, esperamos que os alunos interessados nessa área se esforcem para aprender cada vez mais”.

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Esse evento recebeu o auxílio de uma bolsa no valor de dez mil reais da CAPES*, que permitiu apoiar os alunos participantes em suas viagens e em suas estadias em São Carlos.

Segundo Betti, uma nova edição da Escola, com maior duração, poderá ocorrer no IFSC/USP daqui a cerca de dois anos.

*Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

(Créditos: Imagem 1 – NASA)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de março de 2016

Nova substância natural contra esquistossomose

A revista científica internacional Chemico-Biological Interactions recentemente publicou um artigo de autoria da pesquisadora Ana Carolina Mafud, pós-doutoranda do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (GC-IFSC/USP) e da docente aposentada Yvonne Primerano Mascarenhas, no qual foram analisadas as atividades de terpenos* contra o Schistosoma mansoni, platelminto causador da esquistossomose, verminose muito comum principalmente em áreas que não possuem saneamento básico, e que acomete cerca de 10 milhões de brasileiros.

Carol_Mafud-_CitronelolDos 38 terpenos testados, um deles, o citronelol, mostrou uma atividade favorável contra o Schistosoma, sendo capaz de danificar o tegumento de proteção do verme dependendo da concentração de citronelol presente. “O tegumento do Schistosoma é o que permite que o verme consiga se camuflar. Isso impede que o organismo hospedeiro crie anticorpos para exterminá-lo, pois o verme também incorpora partes de proteínas do organismo do hospedeiro, o que dificulta ainda mais seu reconhecimento como um corpo estranho”, explica Ana Carolina.

Os pesquisadores também verificaram que o citronelol, dependendo da concentração no Schistosoma mansoni, não só rompe seu tegumento, como também é capaz de matar o verme.

Testes in vitro foram realizados no Núcleo de Enteroparasitas do Instituto Adolfo Lutz, colaborador do IFSC na pesquisa através do pesquisador Pedro Luiz da Silva Pinto, e no Núcleo de Pesquisa em Doenças Negligenciadas da Universidade Guarulhos, cujo coordenador, Josué de Moraes, estará no IFSC, no próximo dia 2 de março, para ministrar uma palestra.

Embora com diversos resultados positivos, testes in vivo são requeridos para atestar a eficácia do terpeno no organismo humano. No entanto, como o citronelol já é uma substância liberada pela ANVISA e pelo FDA, os testes com humanos poderão ser feitos mais rapidamente, e, caso os resultados sejam novamente favoráveis, um fármaco também poderá ser desenvolvido e disponibilizado com mais rapidez. “Nossos últimos testes têm sido feitos somente com medicamentos já existentes, a fim de propor o reposicionamento de fármacos”, adianta Ana Carolina.

Principais resultados e previsões

Os pesquisadores verificaram que o citronelol age de maneira “dose- dependente” no Schistosoma, ou seja, quanto maior a dose, maior a atividade. “Verificamos também que, quanto maior for o tempo de incubação do verme, maior o efeito do citronelol. Isso, porque, quanto mais tempo o citronelol fica em contato com o Schistosoma, mais ele altera as propriedades físico-químicas do verme”, elucida a pesquisadora.

Diante disso, os pesquisadores concluíram que o modo de ação do citronelol pode ocorrer pela alteração das propriedades físico-químicas do meio, assim como anestésicos, que atuam no organismo por interações não-específicas. Estudos futuros do grupo irão em direção a essa comprovação, bem como ao melhor detalhamento dos mecanismos de ação do próprio citronelol.

*Classe de substâncias naturais que geralmente se encontram em sementes, flores, folhas, raízes e madeiras de plantas superiores. A essência de diversas plantas é considerada terpenos, como a essência de eucalipto e a citronela, por exemplo.

**Com uma quantidade de 12μM já é possível verificar atividade

Assessoria de Comunicação

29 de fevereiro de 2016

Cátedra José Bonifácio

Estão abertas até dia 03 de março as inscrições para a participação de alunos matriculados em programas depós-graduação da USP, em grupo de pesquisa vinculado á Cátedra José Bonifácio, voltado à geração e disseminação de copnhecimento sobre a Ibero-América.

Este é uma iniciativa do Centro Ibero-Americano (CIBA) – Núcleo de Apoio à Pesquisa integrado à Pró-Reitoria de Pesquisa e ao Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo.

Para conferir o edital, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

29 de fevereiro de 2016

Pesquisa sobre eletrodos impressos flexíveis é destaque em revista

A capa da edição de 16 de fevereiro da revista científica Advanced Functional Materials foi ilustrada por uma imagem correspondente a uma pesquisa, na qual um especialista do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) desenvolveu arranjos de eletrodos impressos e flexíveis que podem ser usados em dispositivos bioeletrônicos do tipo wearable (tecnologia vestível).

Essa pesquisa, relacionada a outro estudo coberto em reportagem que pode ser lida na íntegra AQUI, foi desenvolvida pelo Dr. Felippe Pavinatto, em parceria com pesquisadores da University of California, em Berkeley (EUA). Embora o estudo tenha sido elaborado na instituição norte-americana, boa parte do trabalho, incluindo a pesquisa do mecanismo de condutividade dos eletrodos impressos na placa, foi desenvolvida nos laboratórios do Instituto de Física de São Carlos.

No artigo destacado na já citada edição capa_240da Advanced Functional Materials, os pesquisadores descreveram a fabricação dos eletrodos flexíveis de ouro, que foram produzidos a partir de jato-de-tinta (técnica de impressão) diretamente sobre o plástico, com grande versatilidade e alta resolução. Alguns estudos fundamentais envolvendo os eletrodos também foram enfatizados neste artigo. “O uso da técnica de jato-de-tinta na fabricação de arranjos de eletrodos de ouro com as características descritas neste artigo é inédito e muito vantajoso, já que permite uma rápida prototipagem de dispositivos bioeletrônicos”, disse Pavinatto à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP.

Esta não é a primeira publicação referente ao trabalho sobre o desenvolvimento de eletrodos flexíveis a ser divulgada neste tipo de veículo. Outros artigos relacionados ao tema já foram publicados nas revistas científicas Biosensors and Bioelectronics e Nature Communications.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de fevereiro de 2016

Magnetos frustrados

No Colloquium diei dessa sexta-feira (26), o Prof. Dr. Eric de Castro e Andrade, do Departamento de Física e Ciência dos Materiais do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), ministrou a palestra Magnetos frustrados. O evento ocorreu às 10h30, no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, sediado nesta Unidade.

Magnetos frustrados são materiais isolantes, nos quais momentos magnéticos localizados, ou ERIC_ANDRADE_250spins, têm interações de troca competitivas que não podem ser todas satisfeitas simultaneamente. Apesar de serem sujeitos a muitos vínculos, os sistemas frustrados apresentam uma grande degenerescência em seus estados fundamentais. Esse comportamento peculiar dá origem a estados da matéria muito interessantes, como, por exemplo, ordem magnética. Nesse colóquio, Eric discutiu esses estados exóticos e mostrou como as perturbações em sistemas têm um efeito profundo e dão origem a uma gama de efeitos físicos fascinantes e inexplorados.

O docente, que é graduado e doutor em Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), realizou o pós-doutorado na Technische Universität Dersden (Alemanha). Ele tem experiência em Física da Matéria Condensada, em especial nos seguintes tópicos: Sistemas Eletrônicos Fortemente Correlacionados, Sistemas Desordenados, Quase Cristais, Transições Metal-Isolante, Antiferromagnetos e Magnetos Frustrados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de fevereiro de 2016

Magnetos frustrados

No Colloquium diei dessa sexta-feira (26), o Prof. Dr. Eric de Castro e Andrade, do Departamento de Física e Ciência dos Materiais do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), ministrou a palestra Magnetos frustrados. O evento ocorreu às 10h30, no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, sediado nesta Unidade.

Magnetos frustrados são materiais isolantes, nos quais momentos magnéticos localizados, ou ERIC_ANDRADE_250spins, têm interações de troca competitivas que não podem ser satisfeitas simultaneamente. Apesar de serem sujeitos a muitos vínculos, os sistemas frustrados apresentam uma grande degenerescência em seus estados fundamentais. Esse comportamento peculiar dá origem a estados da matéria muito interessantes, como, por exemplo, ordem magnética. Nesse colóquio, Eric discutiu esses estados exóticos e mostrou como as perturbações em sistemas têm um efeito profundo e dão origem a uma gama de efeitos físicos fascinantes e inexplorados.

O docente, que é graduado e doutor em Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), realizou o pós-doutorado na Technische Universität Dersden (Alemanha). Ele tem experiência em Física da Matéria Condensada, principalmente nos seguintes tópicos: Sistemas Eletrônicos Fortemente Correlacionados, Sistemas Desordenados, Quase Cristais, Transições Metal-Isolante, Antiferromagnetos e Magnetos Frustrados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de fevereiro de 2016

Bate-papo com os novos alunos da Licenciatura em Ciências Exatas

Na noite da última quinta-feira (25), os calouros do curso de Licenciatura em Ciências Exatas da USP São Carlos tiveram a oportunidade de saber mais sobre as diversas oportunidades que lhes aguardam nos próximos anos oferecidas pela USP.

Precedido por uma breve apresentação da disciplina “Biologia I”, realizada pelo docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) Otávio Henrique Thiemann, um bate-papo, descontraído e informativo, foi conduzido pela coordenadora do curso de Licenciatura e docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) Miriam Utsumi.

Durante a conversa, realizada no anfiteatro novo do prédio dos LEF do IFSC/USP, e que durou cerca de uma hora, Miriam apresentou aos ingressantes parte da infraestrutura do IFSC e do campus como um todo que é disponibilizada aos alunos, como as bibliotecas, salas pró-aluno e laboratórios de pesquisa.

A docente também destacou as diversas possibilidades de intercâmbio, auxílios (moradia, alimentação, livros e transporte), bolsas de pesquisa, tutorias e monitorias, enfatizando que se espera desses alunos independência, iniciativa e comprometimento.

Finalizado o bate-papo, os alunos se dirigiram ao Laboratório de Computação para assistir a uma nova apresentação, desta vez conduzida pela bibliotecária do IFSC/USP, Maria Cristina Cavarette Dziabas, que mostrou aos alunos os serviços oferecidos pela biblioteca do Instituto, demonstrando também como utilizar bancos de dados (DEDALUS, Portal de Busca Integrada, Scielo, BDTD etc.) seguidos de práticas no laboratório.

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

26 de fevereiro de 2016

Pré-inscrições abertas para a EFC 2016

EFC_logo_200Estão abertas desde 22 de fevereiro as pré-inscrições para a Escola de Física Contemporânea – EFC 2016, que ocorrerá no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), entre 10 e 16 de julho próximo.

Voltada para alunos do ensino médio, especialmente àqueles com interesse pela área da Física, a Escola, que é realizada anualmente, tem como principal objetivo imergir os estudantes no universo da pesquisa, incluindo a interação com profissionais do Instituto, para a compreensão da importância da ciência e da tecnologia na geração do conhecimento.

Para satisfazer esse objetivo, os participantes (que sempre são acompanhados por monitores do IFSC), ao longo de uma semana, assistem a aulas expositivas e experimentais, nas quais os docentes da Universidade de São Paulo abordam tópicos de Física Clássica e Moderna, promovendo também palestras sobre temas atuais da Física. Além disso, os estudantes também visitam algumas dependências do IFSC/USP, como alguns laboratórios de pesquisa, biblioteca e salas de aula.

A pré-inscrição pode ser feita AQUI, até o dia 06 de maio. Os alunos selecionados para participar da EFC 2016 serão informados via e-mail até o dia 10 de junho.

A programação completa desta edição da EFC será divulgada em breve, na página da Escola.

Para obter mais informações referentes à Escola de Física Contemporânea – 2016, visite o endereço www.ifsc.usp.br/efc/2016.

EFC 2015

Na edição de 2015, na qual o evento recebeu cerca de 190 inscrições, os trinta alunos selecionados, oriundos de várias regiões do país (como, por exemplo, São Paulo, Paraná, Espírito Santo e Pernambuco), assistiram a palestras e a aulas teóricas e experimentais ministradas por docentes do Instituto, incluindo os Profs. Drs. Tito José Bonagamba, Fernando Paiva, Vanderlei Bagnato, Sérgio Muniz, Valtencir Zucolotto, Leonardo Maia, Rodrigo Pereira, Daniel Vanzella, Federico Brito, Alessandro Nascimento e Luiz Nunes de Oliveira, pelo educador do IFSC/USP, Herbert João, e pelo docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Prof. Dr. Herch Moysés Nussenzveig. Além dessas atividades, os participantes visitaram o IFSC, cujo roteiro incluiu a Biblioteca, alguns laboratórios e algumas salas de aulas do Instituto. 

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Participantes da EFC 2015

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de fevereiro de 2016

Evento discutirá o futuro da Universidade

No âmbito da comemoração dos 80 anos da Universidade de São Paulo, realiza-se no dia 08 de março a Conferência USP 2024, um evento que ocorrerá no Auditório “István Jancsó”, localizado no Complexo Brasiliana da USP São Paulo.

Promovido pela Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI), e organizado pela USP e pelo jornal O Estado de S. Paulo, o evento terá como objetivo reunir autoridades de importantes instituições de ensino superior, para discutir temas como modelos de governança, avaliação da universidade e estratégias e desafios para os próximos anos.

O encontro contará com a presença de José Goldemberg (docente representante da Universidade no evento), Jacques Marcovitch (docente da USP), Raul Machado Neto (docente da USP que preside a AUCANI), Ricardo Gandour (diretor do Grupo Estado) e Felipe Gonzáles (ex-primeiro-ministro da Espanha).

No evento, também estarão presentes os representantes das seguintes instituições de ensino superior: Humboldt-Universität zu Berlin (Alemanha), The Ohio State University (EUA), Université Sorbonne Paris Cité (França), University of Tsukuba (Japão), Université de Lyon (França) e Universidad de Buenos Aires (Argentina).

O evento será aberto ao público, e os interessados podem se inscrever, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de fevereiro de 2016

Método poderá detectar a síndrome do olho seco

Um método não invasivo que poderá diagnosticar a síndrome do olho seco, de modo the-eye_5_250mais prático, rápido e barato, está sendo desenvolvido no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). A síndrome ocorre quando há pouca produção de lágrima, que é responsável pela formação de uma espécie de camada (conhecida como filme lacrimal), que lubrifica, nutre e protege a região do globo ocular. Quando esse filme não é produzido em quantidade suficiente pelas glândulas lacrimais, o indivíduo pode sentir uma série de incômodos, como, por exemplo, ardor, coceira, sensação de areia nos olhos, vermelhidão, dificuldade para ficar em ambientes com ar condicionado ou em frente ao computador.

Atualmente, o diagnóstico da doença inclui dois testes, sendo eles o Teste de Schirmer, no qual se coloca uma tira de papel de filtro no olho do paciente, e o Teste de Rosa Bengala, em que se aplica um colírio com propriedades corantes e se analisa a resposta do olho (se houver pontos secos, eles absorverão o corante, de forma diferente, delimitando a área afetada).

O início do trabalho

A pesquisa, que está sendo realizada por Tiago Trojahn, doutorando do ICMC/USP e docente do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), foi idealizada por Luis Alberto de Carvalho, empreendedor e pesquisador colaborador do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF)*, que é sediado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Nos anos de 2005 e 2006, Luis desenvolveu seu pós-doutorado na University of Rochester, em Nova Iorque (EUA), onde havia um docente que tentava simplificar o diagnóstico da síndrome. “Ele possuía um equipamento enorme e muito caro, que era inviável comercialmente e, por isso, nunca se tornou um produto disponível no mercado”, disse Luis Alberto à Assessoria de Comunicação do ICMC. Após ter notado que às vezes Luis ficava com os olhos vermelhos, esse docente o convidou para ser voluntário em uma pesquisa, a partir da qual Luis descobriu que tinha a síndrome do olho seco, porém, em um grau leve.

A nova metodologia

O objetivo da pesquisa de Tiago é construir o protótipo de óculos com microcâmeras acopladas e diodos emissores de luz LED. “Por meio da análise das imagens captadas e de outros recursos, poderemos identificar se a pessoa possui a síndrome”, disse ele. Portanto, o LED atuará como fonte emissora de luz para os olhos, enquanto as microcâmeras registrarão o que ocorre na região ocular do paciente.

Além da construção desse protótipo, a pesquisa em questão visa ao desenvolvimento de um software, que por sua vez analisará automaticamente os vídeos captados pelas microcâmeras. Isso será necessário, porque os pesquisadores precisarão estudar todos os momentos em que houver alguma perturbação no fluxo da luz, que pode ocorrer em razão de haver alguma ruptura no filme lacrimal ou de o paciente piscar. “Primeiro, será necessário selecionar as imagens significativas que devem ser analisadas, porque, quando gravamos o que está acontecendo no olho do indivíduo, captamos também a imagem da pálpebra, dos cílios, além das perturbações que ocorrem quando o paciente se move. Será preciso excluir todas essas informações das imagens”, explicou o doutorando.

De acordo com Trojahn, que espera ver o produto final dessa pesquisa disponível no mercado futuramente, as técnicas computacionais empregadas nesse trabalho também poderão ser aplicadas na detecção de outras doenças, tais como deformações no globo ocular, pressão no olho e alguma complicação que possa causar a cegueira.

*O CEPOF é um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (CEPOF/CEPID’s/FAPESP).

(Créditos: Imagem – Shutterstock)

(Com informações da Assessoria de Comunicação do ICMC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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