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17 de junho de 2016

Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF

No próximo domingo, 19 de junho, no salão de eventos da USP São Carlos, será realizada a Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF, iniciativa do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), que objetiva despertar vocações científicas e tecnológicas em jovens potencialmente talentosos, além de aproximar mais a universidade da comunidade geral.

A Feira, que terá alcance regional, será realizada em conjunto com o Museu Itinerante do CEPOF e o Planetário do CEPOF, atrações que objetivam trazer ao público contato com os experimentos mais recentes e expressivos da ciência.

Além disso, para a realização do evento, diversas escolas públicas e particulares de São Carlos e região receberam kits educativos do programa “Aventuras na Ciência”, produzidos por docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e de outras universidades brasileiras.

A entrada para a Feira é gratuita e todos estão convidados a comparecer.

Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF

Data: 19 de junho

Hora: das 10 às 18 horas

Local: Salão de Eventos da USP São Carlos (entrada pela rua próxima ao Habib´s da Avenida Trabalhador sancarlense)

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Planetário CEPOF (Créditos: arquivo CEPOF)

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

17 de junho de 2016

A Física no Brasil

No dia 17 de junho, pelas 10h30, o Prof. Dr. Ricardo Magnus Osorio Galvão, docente do Instituto de Física da USP (IF/USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), ministrou a palestra A Física no Brasil, que ocorreu no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos, no âmbito do programa Colloquium diei.

Neste colóquio, o docente falou sobre a SBF, que em RICARDO_GALVO_2502016 comemora cinquenta anos de existência – a Sociedade foi fundada em 14 de julho de 1966, em assembleia presidida pelo docente da USP e presidente do conselho superior da FAPESP*, Prof. Dr. José Goldemberg, durante a XVIII Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Blumenau, Santa Catarina. Ao longo dessas cinco décadas, segundo o Prof. Ricardo Galvão, a SBF tem desempenhado um importante papel na promoção da pesquisa científica no país, assumindo sempre uma posição independente e construtivamente crítica nos grandes assuntos que dominaram o cenário científico e tecnológico brasileiro.

O Prof. Galvão também citou as diversas atividades programadas pela Sociedade Brasileira de Física para comemorar os cinquenta anos da entidade, que inclui a realização do Encontro de Física 2016, que ocorrerá entre os dias 3 e 7 de setembro em Natal, no Rio Grande do Norte, bem como a publicação de um livro que aborda, entre outros panoramas, aspectos do passado da física no Brasil.

O Prof. Galvão é graduado em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e doutor em Física de Plasmas Aplicada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Com pós-doutorado pelo Instituto de Física de Plasma (FOM-RIJNHUIZEN), na Holanda, e livre-docência em Física Experimental pela USP, o Prof. Ricardo Galvão é membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Brasileira de Ciências, do Instituto de Física (IOP) e do Conselho da Sociedade Europeia de Física.

*Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de junho de 2016

Os desafios da regulação de nanotecnologias

Em 1994, foi aprovada a comercialização do tomate FlavrSavr TM, primeiro produto transgênico a ser comercializado no mundo. Enquanto alguns comemoravam, outros olhavam a novidade com cautela, afinal, não se sabia quais os reais benefícios e, principalmente, quais os riscos que a inovação poderia oferecer às pessoas e ao meio ambiente.

De 1994 para cá, a engenharia genética e a biologia molecular deram um significativo salto, e novos processos e produtos, de igual ou maior relevância do que os alimentos transgênicos foram surgindo e ganhando a mente e o coração das pessoas. Exemplo disso são os nanomateriais, que hoje estão presentes em vários produtos que utilizamos em nosso dia a dia, marcando presença desde em band-aids e protetores solares até tintas e automóveis. E, como no caso dos transgênicos, ainda não se sabe totalmente quais os riscos que produtos feitos com base em nanotecnologia oferecem.

Para auxiliar na devida regulamentação de produtos e processos científicos que envolvem nanomateriais e, portanto, nanotecnologia, o Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano- IFSC/USP) tem desenvolvido diversas pesquisas com foco exclusivo em nanotoxicologia, cujo objetivo principal é trazer informações a respeito do potencial de toxicidade de nanomateriais à Saúde e ao Meio Ambiente.

Nanotoxicologia na saúde

Atualmente, o GNano trabalha com duas linhas de pesquisa*, sendo que a linha em nanotoxicologia surgiu em 2010, e o primeiro artigo publicado pelo grupo em uma revista de impacto na área foi em 2012. Nessa linha, há seis pesquisas de pós-doutorado em andamento no GNano, focadas em saúde e meio ambiente (ecotoxicologia).

Zuco-Nanotoxicologia-saudeEm relação a pesquisas voltadas à saúde, a grande maioria se baseia na comparação do efeito de nanopartículas em culturas de células saudáveis e tumorais, que é justamente o alvo da pesquisa da pós-doutoranda Juliana Cancino Bernardi que, através dessas comparações, tenta compreender a eficiência dos nanomateriais no combate às células tumorais, atentando-se para esses mesmo efeitos em células saudáveis. “É preciso sempre ter em mente que um nanomaterial teranóstico eficiente é aquele capaz de matar apenas as células de câncer, sem fazer o mesmo com as células saudáveis”, exemplifica a pesquisadora.

Juliana já teve oportunidade de trabalhar com culturas de células tumorais do fígado e leucêmicas, focando sua pesquisa atual em células tumorais do rim. Além da observação dessas culturas celulares, ela também se utiliza da técnica de extração de membranas extracelulares para posterior reconstituição das mesmas na forma da camada de Langmuir, que traz um novo ângulo de análise para essas comparações. “Se existem quaisquer diferenças em termos de área molecular e pressão superficial, por exemplo, eu consigo fazer aferições a esse respeito. Faço novas comparações entre esses dois métodos [in vitro e monocamada de Langmuir], pois ambos são fundamentais para se observar interações entre as células e as nanopartículas”, explica Juliana.

Até o momento, Juliana já pôde observar que há maior interação entre certas nanopartículas e membranas cancerígenas, cenário ideal para atuação das nanopartículas. “Para um futuro próximo, trabalharemos com outras técnicas de observação, entre elas a microscopia eletrônica”, adianta.

Outra pesquisa do GNano na área da saúde humana é desenvolvida pela pós-doutoranda Iêda Maria Martinez Paino. Trabalhando com nanotoxicologia in vitro, Iêda foca seu estudo na comparação entre células saudáveis primárias e células tumorais. “Já tenho aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa para trabalhar com humanos, então extraio células do sangue de humanos saudáveis para fazer essas avaliações”, conta.

Os resultados encontrados por Iêda até o momento vão ao encontro daqueles já encontrados por Juliana: nanomateriais parecem ser muito mais sensíveis a células tumorais do que a células saudáveis, o que reforça a possibilidade de incorporação desses materiais a fármacos para terapia. “Ao se conjugar quimioterápicos convencionais a nanomateriais**, a ideia é que esses medicamentos tenham mais facilidade para se ligar a células cancerígenas, aumentando sua penetração nessas células, melhorando sua distribuição e tornando o tratamento mais eficiente, por diminuir a dose e, consequentemente, diminuir os efeitos adversos”, explica Iêda.

A esse respeito, vale a pena uma observação: normalmente, os fármacos convencionais apresentam problemas de biodistribuição e efluxo (quando a célula rejeita o medicamento). Fármacos feitos a base de nanomateriais têm uma grande chance de sanar alguns desses problemas. “Conjugar o quimioterápico com uma nanopartícula ou, pelo menos, ‘mascará-lo’ com a nanopartícula, poderá aumentar o poder de captação desse quimioterápico para dentro da célula”, ressalta Juliana***.

Nanotoxicologia no meio ambiente

Diferente do foco de pesquisas na área de saúde, a ecotoxicologia avalia os efeitos dos nanomateriais no meio ambiente e nos organismos vivos que dele fazem parte.

A pós-doutoranda do GNano Jaqueline Pérola de Souza realiza estudos que avaliam o efeito de nanomateriais em organismos aquáticos específicos: peixes, algas e zooplanctons (organismos intermediários entre algas e peixes na cadeia trófica). “Estudamos quais os efeitos tóxicos dos nanomateriais para cada um desses organismos, pois, compreendendo o impacto desses materiais em organismos mais simples, poderemos prever possíveis efeitos no organismo humano”, explica Jaqueline.

Zuco-Nanotoxicologia-ambientePara avaliar os efeitos do grafeno, um dos nanomateriais com o qual o GNano trabalha no organismo dos peixes, Jaqueline realizou um experimento que consistiu na exposição dos peixes ao nanografeno de forma aguda (4 dias) e de forma crônica (14 dias de duração). “Vimos que, durante a exposição crônica, há efeitos tóxicos sobre os peixes. O próximo passo é fazer o mesmo experimento com nanorods de ouro para, posteriormente, fazer comparações com resultados já encontrados no grafeno”, explica.

Seguindo a mesma linha de estudo de Jaqueline, a pós-doutoranda Francine Perri Venturini focaliza sua pesquisa na linha de regulamentação de nanomateriais, avaliando quais as concentrações seguras de diversos tipos de nanomateriais na biota aquática. “Embora a produção de nanomateriais já ocorra em escala industrial, não há uma faixa de concentração segura estipulada para seu despejo, e os nanomateriais podem apresentar algum tipo de prejuízo aos organismos que vivem na água”, elucida Francine.

De acordo com a pesquisadora, trabalhos dessa natureza (com foco em regulamentação) têm como base dados resultantes de exposições agudas que, por sua vez, avaliam somente a mortalidade dos organismos. “Esse tipo de avaliação é muito radical. As concentrações subletais também podem ter graves consequências ecológicas, interferindo na reprodução dos organismos, em suas buscas por abrigo, entre outros fatores”, afirma.

Já o estudo da pós-doutoranda Adrislaine da Silva Mansano Dornfeld avalia os efeitos de nanopartículas de cobre em algas, cladóceros e peixes. “O cobre é essencial aos organismos, mas em baixas concentrações. Em razão da utilização de nanopartículas de cobre em produtos de consumo, a concentração deste elemento pode aumentar no ambiente aquático”, explica.

Portanto, seu trabalho consiste em avaliar a transferência de nanopartículas de cobre em uma cadeia trófica aquática, verificando quais as consequências para cada um dos elos da cadeia. Como perspectiva futura de sua pesquisa, Adrislaine adianta que quer estudar organismos tropicais. “Mesmo que tenhamos bons resultados estudando organismos exóticos [não típicos da fauna brasileira], as condições tropicais são diferentes de países de regiões temperadas, e por isso é importante adequar as avaliações de risco das nanopartículas utilizando os organismos nativos”.

Ainda na linha de ecotoxicologia, a pós-doutoranda Helena Janke foca seus estudos em uma área recente de pesquisas do GNano, a microbiologia ambiental. Ela trabalha mais especificamente com fungos biodegradadores, isto é, fungos capazes de decompor diversos materiais, entre eles os nanomateriais. “Esse tipo de fungo pode auxiliar em processos de biorremediação, modificando o material antes e após o descarte no ambiente. Esse processo pode resultar na mineralização completa e ainda em produtos menos tóxicos a outros organismos, dependendo das condições”, explica.

Ela adverte que, antes da etapa de estudos de biodegradação, é necessário um estudo preliminar para avaliar como as partículas de nanomateriais podem afetar os microrganismos. “Precisamos avaliar o quanto as próprias nanopartículas são tóxicas aos microrganismos, observando a concentração de partículas que esses microrganismos são capazes de suportar”, complementa Helena****.

A importância dos estudos em nanotoxicologia

A inserção do GNano em pesquisas dedicadas exclusivamente ao estudo da toxicidade de nanomateriais  foi reforçada recentemente pela inserção do grupo no NaNoREG, consórcio internacional, financiado pela União Europeia, que envolve mais de 50 instituições (empresas, universidades, institutos de pesquisa, institutos de metrologia e governo) com um único objetivo: regulamentar a nanotecnologia. “A NanoREG trabalha com protocolos que objetivam regulamentar esse tipo de atividade. E quem irá utilizar esse material são as agências reguladoras “, explica Valtencir Zucolotto, docente do IFSC e coordenador do GNaNo. “Nesse caso, o conhecimento gerado não se traduz na forma de um produto, mas os resultados darão suporte para normas nos processos de regulação”.

Estudos dessa natureza são, obviamente, de interesse do cidadão comum. Primeiro, é preciso que ele tenha toda informação necessária em mãos a respeito daquilo que utiliza em seu dia a dia. “São esses estudos que estipulam limites de segurança para os produtos, pois, como toda molécula ou reagente, o nanomaterial pode ser tóxico, e o cidadão precisa saber em quais circunstâncias é possível utilizá-lo sem danos”, afirma Zucolotto.

Além disso, é importante que o cidadão tenha ciência de que há esforços direcionados para compreender essa nova tecnologia. “A informação que chega ao usuário final faz parte do processo de regulação. E a primeira coisa que precisamos para dar continuidade a essas etapas são, justamente, os testes científicos, que irão trazer respostas relativas ao uso seguro dos nanomateriais”, diz o docente.

Assim como ainda não se tem respostas conclusivas a respeito da toxicidade de alimentos transgênicos, não se sabe ainda quais os efeitos que os nanomateriais podem causar aos seres humanos e ao meio ambiente. O GNano, através de todas as pesquisas mencionadas anteriormente, busca essas respostas. E, se depender da disposição e competência de seus pesquisadores, elas devem chegar logo ao mundo científico e, consequentemente, ao cidadão comum.

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Pós-doutorandas do GNaNo. Da esquerda: Juliana, Iêda, Helena, Jaqueline, Adrislaine e Francine

As pesquisas descritas nesta matéria de divulgação podem se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de suas aplicações para uso humano, animal, agrícola ou correlatos deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. As informações contidas na reportagem são de inteira responsabilidade dos pesquisadores responsáveis pelos estudos, que foram devidamente conferidas pelos mesmos, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

*No GNaNo, atualmente, existem duas linhas de pesquisa: uma voltada para o desenvolvimento de materiais para diagnóstico e terapia de doenças (nanomedicina), e outra voltada para análise da toxicidade dos materiais utilizados nessas pesquisas (nanotoxicologia)

**Tanto Juliana quanto Iêda trabalham com nanomateriais de grafeno e nanopartículas metálicas, especialmente nanorods (nanomaterial em forma de bastão) de ouro, e também com nanopartículas poliméricas

***Estudos acerca da toxicidade de nanomateriais em células também contam com o trabalho do pesquisador Willian Waissmann

****As linhas de pesquisa em Ecotoxicidade do Gnano também contaram com o apoio das ex pós-doutoras do Grupo, Patricia Mayrink e Emanuela Freitas

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

16 de junho de 2016

Inscrições abertas para curso online de inglês básico

Estão abertas até o dia 24 de junho as inscrições para o Curso online de Inglês Básico A1 – Aucani Idiomas, oferecido pela Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), para alunos de graduação e pós-graduação, docentes e funcionários da Universidade de São Paulo.

O oferecimento do curso, desenvolvido por docentes da Universidade, é resultado da parceria entre a USP, Universia Brasil e Santander Universidades. Além de gratuitas e inteiramente online, as aulas podem ser acessadas pelos alunos, conforme suas disponibilidades de tempo e seus ritmos de aprendizagem.

No que se refere ao curso, no total, foram lançadas 1.701 licenças para alunos de graduação, 1.000 para alunos de pós-graduação, 500 para docentes e 1.000 para funcionários técnico-administrativos da Universidade.

As inscrições podem ser feitas AQUI. A previsão é de que os resultados das seleções de inscritos sejam divulgados no sistema Mundus e no site da Aucani em 28 de junho.

O curso online deverá ter início em 04 de julho (a data limite de conclusão é 04 de janeiro de 2017). Para assistir a um vídeo demonstrativo do curso de inglês, clique AQUI.

O edital correspondente ao oferecimento em questão pode ser acessado AQUI.

Dúvidas podem ser esclarecidas através do e-mail aucani.idiomas@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de junho de 2016

USP busca financiamento para levar alunos à competição na China

A Universidade de São Paulo tem buscado financiamento, com a finalidade de levar oito estudantes de graduação e pós-graduação, bem como dois docentes, à Hong Kong (China), para a 11ª edição da Technology and Management International Business Plan Competition (T&MIBPC), que ocorrerá entre os dias 3 e 11 de janeiro de 2017.

A competição e sua dinâmica

Idealizada inicialmente pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) e pelo Programa de Tecnologia e Gestão da Universidade de Ilinois Urbana-Champaign (IUIC – Estados Unidos), a competição reúne, desde 2007, alguns dos estudantes de graduação e pós-graduação que mais se destacam nas universidades participantes (HKUST, UIUC, Universidade de Bayreuth, na Alemanha, e USP), proporcionando aos alunos a oportunidade de estabelecer o contato com participantes de diferentes países e culturas.

Outra proposta da competição é permitir que os estudantes conheçam as cidades onde são realizadas as edições do evento, no qual os alunos são divididos em equipes mistas que, com a orientação de professores mentores, propõem projetos sobre um tema específico. A USP integra a competição desde 2012, tendo participado das edições que aconteceram em São Paulo (2012), Hong Kong (2013), Bayeruth (2014) e em São Carlos (2016). Parte da programação da última edição, que foi organizada pelo Departamento de Engenharia da Escola de Engenharia de São Carlos (SEM/EESC/USP), realizou-se no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A cada edição, os participantes desenvolvem propostas inovadoras sobre um determinado tema. Em 2016, os 48 alunos participantes desenvolveram planos de negócio para o uso de drones. Já na edição de 2017, os estudantes deverão elaborar projetos relacionados ao desenvolvimento de sistemas de assistência a terceira idade. Para auxiliar os jovens ao longo da competição, já está agendada uma série de visitas técnicas a empresas que desenvolvem produtos nessa área tanto em Hong Kong quanto em Taiwan (China).

Pelo fato da T&MIBPC ser uma competição e não um evento científico, a USP não pode captar apoio financeiro das agências de fomento (CAPES, CNPq e FAPESP). Além disso, não conseguiu nenhum recurso de empresas. A estimativa de orçamento para viabilizar a participação dos membros da USP na 11ª edição da competição gira em torno de US$ 46, 292, 00, incluindo hospedagens e transportes:

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Os interessados em contribuir para a participação dos alunos e docentes da Universidade podem entrar em contato com o Prof. Dr. Marcelo Becker (SEM/EESC/USP), representante da USP na T&MIBPC, através do telefone (16) 3373-8646 ou pelo e-mail becker@sc.usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de junho de 2016

IFSC/USP apresenta concerto com o grupo “AD LIBITUM”

Organizado pelo IFSC/USP, realiza-se no próximo dia 16 de junho, a partir das 18h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, um concerto com o grupo AD LIBITUM – Grupo Amador de Música de Câmera, que apresentará um repertório inserido no tema Do Barroco ao Choro.

A programação deste concerto está organizada da seguinte forma:

Trio Sonata em sol maior – Antonio Vivaldi (1678 – 1741) (duas flautas e cravo);

Allegro cantábile;

Largo;

Allegro non molto;

Sinfonia 94 “Surpresa” – Joseph Haydn (1732 – 1809) / arranjo J. P. Salomon – (dois violinos, violoncelo, flauta e piano)

Adagio;

Vivace assai;

Andante;

Minuetto;

Allegro di molto;

Gaucho – O corta jaca (1895) – Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935)*

Doce de Côco (Choro 1951) – Jacob do Bandolim (1918 – 1969)*

Carinhoso (Choro 1917) – Pixinguinha (1897 – 1973)*

Choro nº 1 (1920) – Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959)*

Pot-pourri Infantil *

• Arranjos de Manoel Schiavi para flautas, violinos, violoncelo e piano.

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O AD LIBITUM é constituído por Carlos Ribeiro e Marcelo Ribeiro (violinos), Iza D’Anciães (violoncelo), Christian Folz (flauta transversal), Newton Cury (flauta soprano), Fátima Vianna (flauta contralto) e Maria Inez Botta (cravo / piano).

As entradas para este concerto são gratuitas, sem necessidade de inscrição ou convite.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

“Petiscos e Mautner”

O Centro Cultural “Espaço – 7”, localizado na Rua 7 de setembro (Centro de São Carlos), recebe hoje, dia 15, a partir das 20 horas, a iniciativa intitulada “Petiscos e Mautner”, integrada na “Semana de Jorge Mautner em São Carlos”, que se prolonga até 18 do corrente mês.

A não perder, com entrada gratuita.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

Docentes discutem propostas de novas regras de avaliação

Os docentes da Universidade de São Paulo tiveram a oportunidade de, nos dias 06 e 07 de junho, discutir propostas para a criação da nova Comissão Permanente de Avaliação (CPA), especificamente nos aspectos voltados a novas regras de avaliação, sendo que os debates ocorreram nos campi de São Paulo, Ribeirão Preto e São Carlos, com o apoio da Reitoria da USP.

Em São Paulo, o encontro foi promovido pelos representantes das categorias docentes no Conselho Universitário – Simone Rocha de Vasconcellos Hage e Marcílio Alves (associados); José Renato de Campos Araújo e Marcello Modesto dos Santos (doutores); Oswaldo Baffa Filho e Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira (titulares).

Em Ribeirão Preto, o evento teve a promoção do Conselho Gestor do Campus, presidido pela diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), Maria Vitória Lopes Badra Bentley.

Por último, no campus de São Carlos, as reuniões foram coordenadas pelos Profs. Carlos Martins (IAU/USP) e Alexandre Nolasco (ICMC/USP). Os debates contaram com cerca de 450 participantes.

A base das discussões foram os documentos encaminhados para a manifestação das Unidades de Ensino e Pesquisa, Institutos e Museus referentes às minutas do Regimento da nova CPA e do Estatuto Docente, além das Alterações no Estatuto e no Regimento Geral no que se relaciona à avaliação docente e institucional (a íntegra dos documentos e as manifestações das Unidades estão disponíveis no site da Reitoria).

O objetivo é que a proposta seja aperfeiçoada a partir dessas contribuições antes de ser encaminhada ao Conselho Universitário, onde deverá ser apreciada, provavelmente a partir do segundo semestre deste ano.

Em linhas gerais, a nova CPA terá duas câmaras específicas – Câmara de Avaliação Institucional e de Gestão e Câmara de Atividades Docentes – e deverá dedicar-se à articulação dos processos de avaliação dos órgãos da USP e à aprovação das diretrizes e do calendário de avaliação.

A Câmara de Avaliação Institucional e de Gestão terá como atribuição a avaliação dos Departamentos e Unidades.

A Câmara de Atividades Docentes, por sua vez, abarcará os trabalhos hoje realizados pela Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert) e será responsável pela avaliação individual dos professores. Essa avaliação será integrada em um panorama mais amplo, que levará em conta os projetos acadêmicos tanto da Unidade quanto do Departamento, permitindo eixos de atuação segundo as qualidades e preferências do docente: pesquisa, ensino ou extensão.

“Esse programa contribuirá para a melhoria da Universidade e de suas relações internas”, afirmou o vice-reitor Vahan Agopyan, na abertura do evento, em São Paulo. Agopyan ressaltou que a proposta prevê o acompanhamento do docente a partir de um projeto acadêmico, e não somente de pesquisa. Além disso, a participação do Conselho Universitário será ampliada no que tange à definição de parâmetros e indicadores.

A superintendente jurídica da Universidade, Maria Paula Dallari Bucci, que participou das discussões em São Paulo e em Ribeirão Preto, considerou que a comunidade universitária “está abraçando esse debate”, tendo em vista o grande número de contribuições recebidas. Maria Paula compõe o grupo de trabalho, formado pela Reitoria, que discute novos mecanismos institucionais e procedimentais de avaliação dos docentes. “Críticas mais duras não nos impedem de analisar os fundamentos dessas manifestações para perceber se algum ponto precisa ser alterado ou esclarecido”, disse.

Uma das principais discordâncias foi a apresentada pelo representante da Associação dos Docentes da Universidade (Adusp), Ciro Correia, no evento promovido em São Paulo, sobre a ausência de um diagnóstico relativo à avaliação na Universidade.

O professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Ricardo Ribeiro Terra, que também faz parte do grupo de trabalho ao lado de Maria Paula, esclareceu que a proposta apresentada se refere às estruturas institucionais de avaliação, visto que as normas relativas a esse assunto constam em resoluções distintas na Universidade. “É imperativo que se articule tudo em um único documento, principalmente para os novos docentes”, destacou.

As discussões também contaram com a participação do presidente da Cert, Luiz Nunes de Oliveira; do diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e presidente da Comissão de Atividades Acadêmicas (CAA) do Conselho Universitário, Alexandre Nolasco de Carvalho; e do professor do Instituto de Arquitetura Urbanismo (IAU) de São Carlos, Carlos Alberto Ferreira Martins.

Tanto em São Paulo quanto em Ribeirão Preto, os presentes puderam fazer questionamentos aos convidados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

Buracos negros: formação, evaporação e informação

No Astro-Cosmo-Particle Journal Club que ocorreu na tarde de 14 de junho, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Daniel Augusto Turolla Vanzella, do Grupo de Física Teórica do IFSC, ministrou o seminário Buracos negros: formação, evaporação e informação, no qual discutiu o artigo Soft Hair on Black Holes, publicado em 6 de junho na Physical Review Letters e assinado pelos cientistas Stephen Hawking, Malcolm Perry e Andrew Strominger.

DANIEL_VANZELLA_250O Prof. Daniel Vanzella graduou-se em física pelo Instituto de Física da USP (IF/USP), tendo realizado o doutorado em física no Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IFT/UNESP) e o pós-doutorado na Universidade de Wisconsin em Milwaukee, nos Estados Unidos. O docente tem experiências nas áreas de energia do vácuo em campos gravitacionais, expansão cosmológica acelerada, efeito Unruh, efeitos de aceleração em processos de partículas e em buracos negros.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

CNPq lança “Projeto Pioneiras da Ciência”

Destacar a história das mulheres pesquisadoras que participaram, em algum momento, e contribuíram de forma relevante para a formação de recursos humanos e ao desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil, é o objetivo principal do Projeto Pioneiras da Ciência, já em sua 6a edição, uma iniciativa lançada pelo CNPq no último dia 9 de junho e que faz parte do Programa Mulher e Ciência, uma parceria com a Secretaria de Política para as Mulheres.

Nesta sexta edição, o CNPq divulga as histórias inspiradoras de nove pesquisadoras em diversas áreas do conhecimento, por meio de verbetes. Esses textos contam as trajetórias pessoais e acadêmicas e permitem observar não somente os resultados do sucesso de cada uma, como também os obstáculos enfrentados no seu caminho.

Até à quinta edição, foram homenageadas 70 pesquisadoras que tiveram vida acadêmica ativa a partir dos anos 1920. Muitas dessas histórias são contadas por pesquisadores e orientandos que foram influenciados pela atuação e obra das pioneiras.

Para o CNPq, a importância de escrever a história das mulheres brasileiras cientistas é reconhecer que a participação feminina foi e é fundamental para o avanço do conhecimento.

Essas pioneiras abriram as portas do saber e do poder: do saber, porque cada uma delas teve um importante papel para sua área de conhecimento, e do poder, porque provaram que as mulheres não são só aptas para a ciência quanto esta não pode prescindir de sua contribuição.

Para conhecer a Sexta Edição das Pioneiras da Ciência, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de junho de 2016

Mapeamento de empreendedores da USP

A Agência USP de Inovação está desenvolvendo um mapeamento de empreendedores da USP, com a finalidade de localizar membros e ex-membros da comunidade uspiana que decidiram empreender. O mapeamento é uma iniciativa criada de modo a contribuir para que a Universidade entenda o impacto que tem, direta e indiretamente, na geração de negócios.

Portanto, alunos, ex-alunos, docentes e funcionários da Universidade de São Paulo que se tornaram empresários, são convidados a colaborar com este mapeamento, fornecendo informações referentes às suas empresas, através do preenchimento de um formulário, que pode ser acessado AQUI.

A Agência USP de Inovação, que hoje é coordenada pelo Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), objetiva gerir política de inovação, promovendo a utilização do conhecimento científico, tecnológico e sustentável.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de junho de 2016

Semana Jorge Mautner em São Carlos

Começa hoje, em São Carlos, numa iniciativa do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos da USP, em conjunto com o SESC São Carlos e inserido no Projeto Contribuinte da Cultura, a “Semana Jorge Mautner em São Carlos”, com o primeiro evento intitulado “Grite Mautner!”, que ocorrerá na Praça XV de Novembro, a partir das 18 horas.

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Neste primeiro evento, o público é convidado a subir no palco e ler poemas e textos de Jorge Mautner – cantor, compositor e escritor brasileiro.

Jorge Mautner é filho de Anna Illichi, de origem iugoslava e católica, e de Paul Mautner, judeu austríaco, tendo nascido pouco tempo depois de seus pais desembarcarem no Brasil, fugindo do Holocausto.

No Brasil, seu pai atuava na resistência judaica. A mãe passou a sofrer de paralisia em razão do trauma sofrido pela impossibilidade da irmã de Jorge, Susana, ter embarcado para o Brasil com a família. Assim, até os sete anos, Jorge ficou sob os cuidados de uma babá, Lúcia, que era ialorixá e o apresentou ao candomblé.

Em 1948, seus pais se separam. Jorge estuda no Colégio Dante Alighieri e, apesar de ótimo aluno, é expulso do colégio antes de concluir o 3º ano científico, por ter escrito um texto considerado indecente.

Mautner começa a escrever seu primeiro livro, Deus da chuva e da morte, aos 15 anos de idade. O livro foi publicado em 1962 e compõe, com Kaos (1964) e Narciso em tarde cinza (1966), a trilogia hoje conhecida como Mitologia do Kaos.

Em 1962, adere ao Partido Comunista Brasileiro, convidado pelo professor Mário Schenberg, para participar, com José Roberto Aguilar, de uma célula cultural no Comitê Central.

Após o golpe militar de 1964 é preso. É libertado, sob a condição de se expressar mais “cuidadosamente”. Em 1966, vai para os Estados Unidos, onde trabalha na UNESCO e trabalha na tradução de livros brasileiros, dando, inclusive, palestras sobre esses livros para a Sociedade Interamericana de Literatura. A partir de 1967 passa a trabalhar como secretário do poeta Robert Lowell. Conhece Paul Goodman, sociólogo, poeta e militante pacifista anarquista da nova esquerda, de quem recebe significativa influência.

Em 1970, vai para Londres, onde se aproxima de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Volta ao Brasil e começa a escrever no jornal O Pasquim. Nessa época, conhece Nélson Jacobina, que será seu parceiro musical nas décadas seguintes.

Em 10 de dezembro de 1973, no período mais duro da ditadura militar, participa do Banquete dos Mendigos, show-manifesto idealizado e dirigido por Jards Macalé, em comemoração dos 25 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No espetáculo participam também Chico Buarque, Dominguinhos, Edu Lobo, Gal Costa, Gonzaguinha, Johnny Alf, Luiz Melodia, Milton Nascimento, MPB4, Nélson Jacobina, Paulinho da Viola, Raul Seixas, entre outros artistas.

Com apoio da ONU, o show acontece no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, transformado em “território livre”, resultando em álbum duplo gravado ao vivo. O disco foi proibido durante seis anos pelo regime militar e liberado somente em 1979.

Em 1975, nasce sua filha Amora (com a historiadora Ruth Mendes).

Em 1987 lança, com Gilberto Gil, o movimento “Figa Brasil” no show O Poeta e o Esfomeado, ligado ao movimento Kaos, voltado à discussão da cultura brasileira.

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Uma iniciativa a não perder até dia 18 de junho.

Para obter mais informações sobre os eventos que constituem a “Semana de Jorge Mautner em São Carlos”, consulte o setor de eventos neste site.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de junho de 2016

Docente do IFSC/USP é homenageado

Ao abordarmos a Optical Society of America (OSA), que este ano completa seu centenário, falamos de uma associação por onde passaram eminentes cientistas que marcaram a história das ciências modernas e que transformou a óptica em uma disciplina essencial para o desenvolvimento de praticamente todas as áreas do conhecimento.

Dentro desta associação e com a ativa participação de seus membros, nasceram vanderlei_homenageado-250os mais importantes desenvolvimentos na área da microscopia e as diversas aplicações do laser, tendo sido no seu seio que surgiu a Biofotônica, que trata do uso da luz nas ciências da vida.

Tanto a parte básica do uso da luz, para mapear átomos e moléculas, quanto na invenção do laser do LED, chegando ao fantástico mundo das fibras ópticas e de seu papel nas telecomunicações, a OSA sempre se posicionou de forma muito atuante, invariavelmente presente em todo mundo.

Todos os anos a sociedade homenageia um restrito número de cientistas em todo o mundo, com o intuito de enaltecer publicamente seus trabalhos, atribuindo a classe de Fellow: este ano, uma das 17 personalidades homenageadas foi o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e coordenador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), que recebeu das mãos do presidente da OSA, Dr. Allan Vilner, a merecida homenagem e título, no decurso do encontro da CLEO-2016, na cidade de San José, na California – USA.

Perante mais de três mil membros da sociedade, presentes no evento, dentre os quais destacamos o diretor do Instituto de Física da UNICAMP, Prof. Newton Frateschi, que cumprimentou entusiasticamente o colega brasileiro, Vanderlei Bagnato foi citado pelos seus estudos fundamentais de colisões entre átomos frios na presença de luz, bem como por seus trabalhos de aplicação da óptica na medicina.

Vanderlei Bagnato é um dos poucos brasileiros a receber esta honraria, que representa um reconhecimento mundial pelo trabalho que realiza no IFSC/USP, tendo salientado que Esta é uma homenagem que tenho de dividir com meus quase 80 alunos de Pós-Graduação que formei ao longo de minha vida acadêmica. Eles têm sido a grande força de meu trabalho e cada um deles é um pouquinho Fellow da OSA.

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Segundo o Presidente da OSA, em seu discurso, os Fellows escolhidos este ano têm um caráter especial, pela comemoração do centenário da Sociedade. Por seu turno, Bagnato é enfático ao afirmar que A óptica tem sido muito especial para mim e para a cidade de São Carlos. Diversos grupos de pesquisa aqui localizados têm feito contribuições expressivas para a área. Veja quantas empresas nasceram de pesquisas nesta área. Espero que isto continue a ocorrer e a trazer progresso acadêmico e tecnológico para todos.

(Com informações de Kleber Chicrala – CEPOF-IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de junho de 2016

“Ciência às 19 horas” no IFSC/USP

Com a palestra subordinada ao tema A Grande Aceleração: Vetores de aceleração da tendência ao colapso socioambiental no Antropoceno, realiza-se no próximo dia antropo14 de junho, a partir das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), mais uma edição do programa Ciência às 19 horas, com a participação do Prof. Luiz César Marques Filho, docente do Departamento de História / Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

A engrenagem expansiva do capitalismo está levando à falência as estruturas de sustentação e da funcionalidade dos ecossistemas. Diferindo dos colapsos civilizacionais anteriores, o colapso que se desenha à frente é global e ocorre no nível mais amplo da biosfera, da qual as sociedades humanas, tanto quanto as demais espécies, dependem existencialmente.

O Antropoceno, a nova época geológica em que ingressamos, caracteriza-se pelo que se tem chamado A Grande Aceleração.

Quebrar recordes anuais de emissões de gases de efeito estufa, de temperatura, de desmatamento, de retrações de geleiras, de elevação do nível do mar e de diminuição da biodiversidade, tornou-se agora a norma.

Por outro lado, a compreensão de que a economia é um subsistema da ecologia, não está avançando no tabuleiro político global.

Capitalismo e colapso ambiental permanecem duas faces de uma mesma moeda. Não se pode conservar um, sem sofrer as consequências do outro.

Este evento tem entrada livre.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de junho de 2016

Empreendedorismo Social – Negócios de Impacto Social

O Escritório de Carreiras e a Pró-Reitoria de Graduação da USP realizam no próximo dia 15 do corrente mês, a partir das 11 horas, no Auditório da FEA-V/FEAUSP, a palestra subordinada ao tema Empreendedorismo Social – Negócios de Impacto Social, tendo, como palestrante, Robson Shimada, que dissertará sobre a possibilidade de unir propósito de vida e trabalho e como fazer o empreendedorismo social ser o seu negócio.

Robson Shimada atua no movimento Choice, que é a maior rede de jovens engajados em transformar o jeito de fazer negócios no Brasil com a missão de difundir o tema de Negócios de Impacto Social entre os universitários brasileiros.

A palestra, que terá aproximadamente duas horas de duração, abordará os conceitos de Pobreza e Negócios de Impacto Social, mostrando casos reais bem sucedidos e propondo uma atividade prática, na qual o aluno irá discutir problemáticas sociais, criar possíveis soluções e apresentar para o grupo, gerando debate sobre o tema.

Nesse evento, o perfil empreendedor dos alunos é estimulado, assim como a consciência a respeito dos problemas sociais.

O objetivo maior é mostrar uma nova forma de se fazer negócios, abrindo um novo ramo de oportunidades e estimulando o aluno a pensar de forma diferente.

Negócios de Impacto Social são empresas que oferecem, de forma intencional, soluções escaláveis para os problemas sociais da população de baixa renda.

Atualmente, o assunto é tema de conferências no Brasil e no mundo, inclusive em cursos de pós-graduação e MBA.

Para se inscrever, clique AQUI.

Acompanhe AQUI o evento no Facebook

Assessoria de Comunicação IFSC/USP

13 de junho de 2016

Novos elementos já têm nomes

Os quatro novos elementos, que foram acrescentados à tabela periódica, em dezembro de 2015, já têm prováveis designações oficiais.

A União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP) e a União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC), recomendaram no dia 08 de junho que o elemento químico 113 seja chamado de nihônio, o 115 de moscóvio, o 117 de tennessino e o 118 de oganessono.

O nome de um elemento pode se referir a um conceito ou personagem mitológico; a um lugar ou região geográfica; a um mineral ou substância similar; a uma propriedade do próprio elemento químico; ou a um cientista.

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Uma comissão internacional de químicos e físicos indicada pelas duas instituições havia analisado as evidências de que esses novos elementos existem e a primazia da descoberta. Agora, seguindo a tradição, a comissão sugere que sejam aceitos os nomes indicados pelos grupos que produziram os novos elementos.

Foi sugerido que seja adotado o nome de nihônio, de símbolo Nh, para o elemento químico de número 113. Nihon é uma das duas formas de dizer “terra do sol nascente” em japonês e homenageia o país em que esse elemento químico foi descoberto em 2004. No Instituto Riken, pesquisadores conseguiram as provas mais robustas de que haviam produzido o agora dito nihônio ao lançar, a velocidades altíssimas, átomos de zinco contra um alvo de bismuto.

Também foi promovendo colisões de dois elementos químicos mais leves – o cálcio e o amerício – que, naquele mesmo ano, pesquisadores da Rússia e dos Estados Unidos obtiveram um elemento químico contendo 115 prótons em seu núcleo. Esse elemento passa a ser conhecido como moscóvio (Mc). É uma referência à capital russa, Moscou, vizinha à cidade de Dubna, onde está instalado o Instituto Conjunto de Pesquisa Nuclear (JINR), local em que foi feita parte dos experimentos.

A comissão internacional decidiu homenagear o estado norte-americano do Tennessee ao atribuir o nome tennessino (Ts) ao elemento de número 117. No Tennessee estão sediados o Laboratório Nacional Oak Ridge e a Universidade Vanderbilt, que já haviam descoberto outros elementos químicos além deste, obtido a partir da colisão de íons de potássio e berquélio.

O elemento químico 118, o oganessono ou Og, homenageia Yuri Oganessian, físico nuclear de origem armênia que coordenou a descoberta de vários novos elementos no JINR em Dubna. Em 2007, os pesquisadores de Dubna, trabalhando em colaboração com equipes dos Estados Unidos, bombardearam com potássio um alvo composto do elemento químico califórnio, produzindo o oganessono.

Oganessian é um dos autores de uma hipótese conhecida como ilha de estabilidade. Segundo essa proposta, elementos pesados contendo determinado número de partículas – prótons, de carga elétrica positiva, e nêutrons, sem carga elétrica – em seu núcleo seriam mais estáveis e existiriam por mais tempo do que outros. Essa é a segunda vez que se atribui o nome de um pesquisador vivo a um elemento químico. Antes do oganessono, a Iupac havia chamado de seabórgio o elemento químico de número 106 por causa de seu descobridor, o químico norte-americano Glenn Seaborg – ele estava vivo na época da nomeação e morreu em 1999.

(Com informações da FAPESP – Ricardo Zorzetto)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de junho de 2016

Criada Comissão de Apoio ao Esporte no Ensino de Graduação

A USP criou, no início deste mês de junho, a denominada Comissão de Apoio ao Esporte no nadador250Ensino de Graduação (CAEG), com o objetivo propor programas, disciplinas optativas livres, editais de fomento e a realização de ações.

Visando elevar a importância de entender as atividades esportivas como um pilar na formação e integração de estudantes e de inserir o esporte como uma ferramenta de qualificação do ensino de graduação, fortalecendo, dessa forma a identidade institucional, e tendo como necessidade estimular novas e diversificadas vivências acadêmicas no ensino de graduação e de conferir autonomia aos alunos, a CAEG ficará subordinada à Pró-Reitoria de Graduação da USP, tendo como missão difundir entre os estudantes diversos princípios, destacando-se a ética, solidariedade, respeito às diferenças e o fortalecimento das relações universitárias.

A CAEG será composta pelos seguintes membros: Profs. Drs. Júlio Cerca Serrão (Presidente da Comissão e Vice-Diretor da Escola de Educação Física e Esporte), António Herbert Lancha Jr. (Docente da Escola de Educação Física e Esporte), Emílio Miranda (Diretor do Centro de Práticas Esportivas da USP) e, ainda, João Pedro Stéphano Martins (Presidente da Liga das Atléticas – USP Ribeirão Preto), João Francisco Vargas Meirelles (Ex-presidente da Liga das Atléticas Acadêmicas da USP e discente da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), e Daniele Roberto Bezerra (Servidora da Pró-Reitoria de Graduação).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de junho de 2016

Inscrições abertas para o “Falling Walls Lab 2016”

Estão abertas até 14 de junho as inscrições para a quarta edição do Falling Walls Lab 2016 – Etapa São Paulo, que ocorrerá em 19 de setembro, no Auditório “Abrahão de Moraes” do Instituto de Física da USP, na Cidade Universitária. Organizado pela A. T. Kearney, em conjunto com o Centro Alemão de Ciências e Inovação São Paulo (DWIH-SP), o Instituto de Física da USP e com o Falling Walls Foundation, o evento é voltado a estudantes, pesquisadores, profissionais e empreendedores, que têm ideias capazes de impactar a sociedade.

No evento, cujo idioma oficial é o inglês, os participantes terão três minutos para apresentar suas ideias. As apresentações serão analisadas por um comitê constituído por CEO’s, membros acadêmicos e um sócio da A. T. Kearney. Os vencedores das duas melhores apresentações poderão viajar à Berlim (Alemanha), com todas as despesas pagas, para divulgarem suas ideias inovadoras no Falling Walls Conference, que ocorrerá nos dias 8 e 9 de novembro deste ano.

As inscrições para o Falling Walls Lab 2016 – Etapa São Paulo podem ser feitas em www.falling-walls.com/lab.

Para obter outras informações, envie um e-mail para fwlab.brazil@atkearney.com ou ligue para (11) 3040-6200.

Clique AQUI para conferir mais detalhes sobre o evento.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de junho de 2016

Emaranhamento e descoerência: estudos experimentais

Pelas 10h30 do dia 10 de junho, no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, o Prof. Dr. Steve Patrick Walborn, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresentou a palestra Emaranhamento e descoerência: estudos experimentais, que decorreu no âmbito do programa Colloquium diei.

Nesta palestra, ele fez uma breve revisão da produção de fótons emaranhados através da conversão paramétrica descendente e de seu uso no estudo experimental de Informação Quântica, uma vez que esses fótons têm sido uma ferramenta importante no estudo de aspectos fundamentais da Física Quântica e da Informação Quântica.

Graduado em Física pelo Reed College STEVE_WALBORN_250(Estados Unidos), Steve Walborn obteve o mestrado e o doutorado em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Desde janeiro de 2007, é professor adjunto do Instituto de Física da UFRJ, tendo experiência em temas, como, por exemplo, emaranhamento, conversão paramétrica descendente, informação quântica e estados não clássicos da luz. Jovem associado da Academia de Ciências do Mundo em Desenvolvimento (TWAS) e eleito afiliado da Academia Brasileira de Ciências (2014-2018), ganhou o prêmio CFPF de Física em 2015.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de junho de 2016

Edital 527/2016

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI) lançou o edital nº 527/2016 Novos docentes, novas parcerias internacionais dentro do Programa USP Santander de Mobilidade Docente, onde são oferecidos 50 auxílios para docentes recém-contratados consolidarem relações com grupos de pesquisa internacionais.

Os candidatos deverão ter vínculo com a USP, como docente, e ter sido contratado a partir de 2013 (data de início das atividades a partir de 01/01/2013). Também deverá apresentar projeto de pesquisa com docente da Instituição estrangeira, com o aval do Diretor de sua Unidade e da IES estrangeira.

Cada Unidade poderá encaminhar até 2 propostas.

As inscrições deverão ser realizadas até às 12 horas do dia 22 de julho de 2016, exclusivamente via Internet, pelo Sistema Mundus.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos no Sistema Mundus.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP