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24 de março de 2016

Novas descobertas sobre o parasita

Uma molécula localizada no sistema do Plasmodium falciparum – principal parasita causador da Malária – pode alertar esse organismo de possíveis perigos. Aliás, quando tem sua atividade interrompida, ela pode causar a morte do parasita. Esses fatos, que podem ser eventualmente considerados algumas das “chaves” da descoberta do combate à Malária, foram observados por pesquisadores do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar-CEPID)* do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através de um estudo desenvolvido em parceria com especialistas do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB/USP). O artigo referente às descobertas foi publicado em fevereiro último na Scientific Reports, da Nature.

Responsável por aproximadamente seiscentas mil mortes por ano, onde crianças com menos anopheles_300de cinco anos representam aproximadamente 78% desse índice, a Malária é uma doença tropical infecciosa, transmitida ao ser humano através da picada da fêmea do mosquito Anopheles. Acredita-se que uma pessoa morre de Malária, no mundo, a cada minuto. Além disso, estima-se que três bilhões de pessoas correm o risco de serem acometidas pela doença, que pode causar calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, delírios, sonolência, vômitos, entre outros sintomas. No Brasil, o parasita mais comum que causa a doença é o Plasmodium vivax. Ele dificilmente leva o paciente à morte, mas causa grande morbidade. O Plasmodium falciparum, acima citado, é o mais temido, em razão de ser o principal causador de mortes por Malária no mundo.

Quando o P. falciparum invade a corrente sanguínea, ele se aloja nos glóbulos vermelhos (hemácias), sendo que para obter energia suficiente e sobreviver no organismo humano, ele degrada as hemoglobinas, que são as principais proteínas presentes nas hemácias e que são responsáveis pela coloração vermelha do sangue.

Apesar de parecer simples, esse processo de obtenção de energia é complexo, já que, dentro dessas proteínas, existe uma molécula chamada “heme” que é liberada quando o parasita degrada a hemoglobina, ficando solúvel nos glóbulos vermelhos e tornando-se tóxica ao Plasmodium. Contudo, ao longo de sua evolução, o P. falciparum “aprendeu” a se proteger dessa molécula tóxica, polimerizando-a e precipitando-a. “O parasita não sabe lidar com o heme; então, ele deixa essa molécula ‘de lado’. Ela incomoda o parasita, mas deixa de ser tóxica para ele”, explica o Prof. Dr. Rafael Guido, docente do Grupo de Cristalografia do IFSC que fez parte deste trabalho, cuja autoria principal foi dividida entre os pesquisadores Fernando Maluf, do IFSC/USP, e Eduardo Alves, do IB/USP. Essa foi apenas uma das maneiras que o P. falciparum encontrou ao longo dos anos para se esquivar do heme e sobreviver no hospedeiro. Uma outra alternativa usada pelo parasita é conhecida como “detoxificação”, processo em que o P. falciparum transforma o grupo heme em uma molécula chamada biliverdina, através da heme oxigenase, uma molécula presente tanto no organismo humano, como no sistema do parasita, que oxida o grupo heme.

Após quarenta e oito horas dentro da hemácia, o parasita se multiplica tanto que provoca a explosão da célula e a liberação dos parasitas pelo organismo humano, o que pode causar complicações ao paciente, como, por exemplo, hemorragia (perda súbita de sangue que pode ocasionar a morte).

Durante alguns estudos feitos em laboratório, a Profa. Dra. Célia Garcia, pesquisadora do IB/USP e autora correspondente do trabalho, observou que o P. falciparum produz a biliverdina que, assim como o grupo heme, pode ser tóxica para ele. E, se esse organismo produz a biliverdina, é porque existe alguma enzima em seu RAFAEL_GUIDO_350sistema que permite fazer isso. “Na literatura, existem muitas discussões a respeito da enzima ser capaz de converter o grupo heme em biliverdina no sistema do parasita. Mas, descobrimos que há biliverdina nesse organismo”, explica Rafael, destacando que os pesquisadores chegaram a essa conclusão, porque encontraram biliverdina em glóbulos vermelhos onde o parasita havia se instalado. Nesses glóbulos, não existem enzimas humanas capazes de produzir biliverdina, portanto, nesse caso, ela só pode ter sido produzida pelo parasita.

Nessa etapa do estudo, os pesquisadores nocautearam (termo comum utilizado no meio científico) esse parasita, ou seja, retiraram o gene que codifica para a enzima heme oxigenase, impedindo, assim, a produção de biliverdina. Quando o parasita foi nocauteado, ele morreu. “Ter retirado o gene que codifica a heme oxigenase do parasita foi letal para ele. Isso é superinteressante para nós, que queremos desenvolver um fármaco para combater a Malária, porque mostra que se impedirmos a produção ou a ação da heme oxigenase [aquela molécula que oxida o grupo heme], conseguiremos combater o parasita”, diz Rafael Guido.

Além disso, foi observado que a biliverdina modifica o ciclo de vida do parasita, impedindo o desenvolvimento e amadurecimento do P. falciparum. De acordo com o docente do IFSC/USP, se ela é tão importante, existe alguma outra proteína que se liga à biliverdina. Mas, então, qual seria essa proteína? Baseados nessa questão, os pesquisadores desenvolveram outra série de ensaios em laboratório, na qual observaram que a enzima enolase se une à biliverdina, sendo uma enzima importante para o parasita. Essa descoberta surpreendeu os pesquisadores, já que a enolase é uma enzima que fica localizada em outra via do organismo do Plasmodium e que, em princípio, não deveria se unir ao grupo heme.

Após a descoberta, a enolase foi clonada, expressada e purificada – processos comumente realizados para se estudar uma enzima. A partir desses procedimentos, os pesquisadores conseguiram caracterizar a interação da biliverdina com a enzima em questão e concluíram que a biliverdina se liga à enolase para alertar o parasita de algum perigo. “A biliverdina funcionaria como uma molécula de comunicação e a enolase como o sensor que detecta a biliverdina. Então, se há algo errado que pode prejudicar o parasita, ele fica sabendo e se protege, parando a taxa de multiplicação e se mantendo em formas mais resistentes”, revela Guido.

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 Na esquerda: visão geral do modo como a biliverdina se une à enolase. Na direita: detalhes dessa ligação

Após essa série de estudos que revelaram tais descobertas “inesperadas e curiosas, que abrem uma fronteira para muitos outros trabalhos voltados ao combate da Malária”, os pesquisadores estão investigando a enolase, com o intuito de buscar inibidores que possam impedir a interação da biliverdina com essa enzima, bem como a sua função natural, tornando o parasita um alvo mais fácil de ser combatido futuramente. Tal fase dessa pesquisa deverá ser o foco do próximo artigo assinado por Rafael e seus colegas pesquisadores.

Em busca de fármacos para o combate da doença

Apesar de ter obtido tais resultados, Rafael esclarece que novos fármacos para a Malária deverão se tornar realidade somente daqui a uma ou duas décadas. Contudo, o docente destaca outra iniciativa do Instituto de Física de São Carlos, que visa o desenvolvimento de novos tratamentos para a Malária: Em breve, o IFSC deverá estabelecer, por meio dos professores Rafael Guido e Glaucius Oliva (IFSC/USP), uma parceria com a organização não governamental Medicines for Malaria Venture (Genebra; Suíça). O objetivo dessa colaboração será o desenvolvimento de novos candidatos a fármacos voltados ao combate da Malária.

*O CIBFAR é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (CEPID/FAPESP).

(Créditos: Imagem 1 – Scientists Against Malaria)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de março de 2016

USP ampliará atuação em outros estados brasileiros

Em notícia publicada recentemente no jornal Folha de S. Paulo, o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, docente do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e coordenador da Agência USP de Inovação, comentou que a Universidade de São Paulo ampliará sua atuação em outros estados brasileiros, depois da USP ter concretizado uma parceria com o estado de Goiás – programa Inova Goiás -, através de novos projetos de inovação e desenvolvimento de tecnologia.

Com efeito, a partir de um contrato firmado recentemente com a Agência, o governo de Goiás investirá aproximadamente R$ 1,5 bilhão em projetos voltados aos setores de alimentos e bebidas, metais, biotecnologia e agronegócio.

A região de Matopiba, que abrange Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, também deverá firmar parcerias com a Universidade. “A ideia é identificar setores produtivos onde podemos colaborar com novas soluções e tecnologias”, disse Bagnato ao citado jornal.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de março de 2016

Prof. Francisco Lahr (EESC) é indicado pelo CGCSC

francisco_LahrO Prof. Dr. Francisco Antonio Rocco Lahr, docente da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), irá colaborar com a Ouvidoria Geral da USP para a promoção da qualidade dos serviços administrativos prestados pela Universidade, conforme dispõe o Artigo 4° da Resolução n. 4827/2001, da Universidade de São Paulo.

Esta colaboração, resulta da sugestão feita pelo Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos (CGCSC) durante a 11ª Reunião Extraordinária do órgão, realizada no dia 18 de fevereiro do corrente ano, tendo sido remetida posteriormente ao Reitor da Universidade.

O Prof. Francisco Lahr é Engenheiro Civil formado em 1975, pela Escola de Engenharia de São Carlos, USP, tendo desenvolvido nesta instituição sua carreira acadêmica, ocupando diferentes funções e cargos.

É Professor Titular do Departamento de Engenharia de Estruturas desde 1993, e trabalha nas seguintes especialidades: madeiras, estruturas de madeira, compósitos à base de madeira e compósitos cimentíceos, tendo como principais linhas de pesquisa, propriedades e aplicações das madeiras e dos compósitos à base de madeira, estruturas de cobertura, pontes, fôrmas e cimbramentos, normalização, metodologia de ensaio, insumos alternativos na produção de painéis.

Assessoria de Comunicação IFSC/USP

23 de março de 2016

Empreendedorismo como opção de carreira

Ocorrerá no dia 28 de março, entre as 16h e as 19h, no Auditório Adma Jafet do Instituto de Física da USP (IF/USP) em São Paulo, o evento Empreendedorismo como Opção de Carreira. Organizada pela Agência USP de Inovação, em parceria com a Escola de Negócios Alencar Burti SEBRAE-SP e a USP Júnior, a iniciativa visa apresentar aos estudantes da Universidade algumas peculiaridades da área do empreendedorismo, de modo a destacar as oportunidades que existem para aqueles que cogitam criar uma empresa.

Para conferir a programação e se inscrever no evento, clique AQUI.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de março de 2016

Centro de Tecnologia de Materiais Híbridos (CTMH)

Na manhã da última sexta-feira, 18 de março, ocorreu a abertura do primeiro workshop do Centro de Tecnologia de Materiais Híbridos (CTMH), um dos Núcleos de Apoio à Pesquisa da Universidade de São Paulo (NAP-USP), filiado ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e ao Departamento de Engenharia de Materiais (SMM) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), cujo objetivo é oferecer suporte à pesquisa em materiais avançados no campus em São Carlos da USP, principalmente por meio de pesquisas multidisciplinares, integração de laboratórios e treinamento de pós-graduandos em técnicas experimentais.

A abertura do workshop foi realizada no anfiteatro do Departamento de Engenharia de Materiais, localizado na área II da USP São Carlos, e contou com a participação de diversos alunos e docentes da USP que fazem- ou não- parte do NAP em questão, além de algumas autoridades do campus e da própria USP, algumas delas compondo a mesa de honra do evento: Antonio Carlos Hernandes, docente do IFSC/USP, coordenador do CTMH e Pró-Reitor de Graduação da USP, Antonio José Felix de Carvalho, docente da EESC/USP e vice-coordenador do CTMH, Tito José Bonagamba, docente e diretor do IFSC/USP e Marcos Areia Trindade, docente da EESC/USP, representando o diretor da Unidade, Paulo Sérgio Varoto.

Hernandes relembrou a existência do Núcleo, fundado há quatro anos, e enfatizou a grande quantidade de recursos que a USP investiu nos NAPs em geral, que já alcançou mais de R$250 milhões, ressaltando que a USP é responsável por 22% da produção científica brasileira, embora a qualidade dessa produção precise melhorar continuamente.

Logo depois dele, Marcos Trindade tomou a palavra, e destacou a qualidade dos trabalhos que vêm sendo realizados pelo CTMH, além da característica de integração que o Núcleo traz para a USP São Carlos, uma vez que reúne pesquisadores das diversas Unidades do campus.

Tito elogiou a estrutura do CTMH, afirmando que este é composto por duas “gigantes” Unidades do campus de São Carlos, e que o NAP em questão é um projeto reúne ciência, tecnologia e gestão, além de aproximar as pesquisas do meio industrial.

Encerrando a cerimônia de abertura, Antônio José Félix agradeceu aos participantes e relembrou alguns pesquisadores que já fizeram parte do CTMH, e colaboraram para seu avanço.

Logo após a cerimônia de abertura, teve início uma apresentação de trabalhos que têm sido realizados no NAP. Após um breve intervalo, os membros novamente se reuniram para discutir resultados, prospecção de possibilidades de interações e projetos conjuntos e discussão sobre os rumos do NAP. Finalmente, no final da manhã, houve o encerramento do workshop com uma reunião dos membros do conselho deliberativo do CTMH.

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Membros do CTMH e participantes da mesa de honra

Assessoria de Comunicação

23 de março de 2016

Valorização docente assumida como compromisso

proreitorgrad1-300Foi publicada no dia 21 de março último, no site da Pró-Reitoria de Graduação da USP, uma interessante entrevista com o recém-empossado Pró-Reitor dessa área, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, reconduzido no cargo por mais um período de dois anos após ter liderado essa estrutura desde 2014.

Na entrevista, conduzida pela nossa colega Erika Yamamoto, da Assessoria de Imprensa da USP, Antonio Carlos Hernandes fez questão de reiterar seu compromisso em promover e consolidar uma série de ações tendo em vista a valorização das atividades de ensino, como, por exemplo, a realização de simpósios e congressos de Graduação, os Centros de Aperfeiçoamento Docentes (CADs) e o processo de avaliação de docentes, que está sendo testado em algumas Unidades da Universidade de São Paulo.

Com a devida vênia, transcrevemos abaixo a citada entrevista:

Para o pró-reitor “um dos pontos mais importantes a ser discutido no próximo biênio é a definição de uma nova estrutura da carreira, que deverá envolver a avaliação docente. O docente que prefere se dedicar mais ao ensino que à pesquisa não deve ter menos possibilidades para ascender na carreira. O assunto já está sendo debatido, mas a definição dependerá do Conselho Universitário”.

Processo de ingresso e inclusão social

Outro aspecto importante para a Pró-Reitoria nos próximos dois anos é a avaliação dos resultados alcançados pelas medidas adotadas de alteração da bonificação para alunos oriundos de escolas públicas e a adesão ao Sistema de Seleção Unificado (SiSU). “Até o final de abril devemos ter os dados consolidados da Fuvest e do SiSU. A partir daí poderemos definir como iremos caminhar em relação ao sistema de ingresso. Provavelmente, teremos de realizar muitos ajustes operacionais para o próximo ano”, afirma o pró-reitor.

Hernandes adianta que “embora os dados ainda não estejam totalmente compilados, a princípio, a resposta que tivemos das Unidades é bastante positiva e a expectativa é haja um aumento de vagas oferecidas. É claro que o processo ainda está sujeito a discussões, mas nosso principal objetivo é criar condições para atingirmos a meta de 50% de alunos ingressantes oriundos de escola pública até 2018”.

Modernização dos cursos de graduação

A terceira diretriz para o próximo biênio é a modernização dos cursos de proreitorgrad-2-300Graduação. De acordo com o pró-reitor, desde dezembro de 2014, as Unidades passaram a ter autonomia acadêmica e pedagógica para atualizar e modernizar seus cursos, reduzindo os entraves burocráticos que dificultavam as reformas na estrutura curricular. As Unidades também estão sendo incentivadas a discutir a adoção de metodologias inovadoras e a criar mecanismos para a redução da desvinculação de seus alunos. “A ideia é que as Unidades reflitam sobre seus cursos, sobre os motivos que levam alguns alunos a desistirem dos cursos, sobre o número de vagas oferecidas e sobre a possibilidade de remanejar as vagas em excesso para cursos cuja demanda seja maior ou mesmo para a criação de novos cursos. A modernização deve ser uma preocupação contínua da Universidade e deve ser construída por todos”, explica.

Hernandes também considera que a modernização é um processo que acontece em vários níveis. Tem que acontecer dentro da sala de aula, com o uso de novas tecnologias; nas Unidades, com a análise dos índices de desvinculação dos alunos de seus cursos e a adoção de medidas para diminuir esses índices; e na Universidade como um todo, com a avaliação das necessidades da sociedade. “A USP tem o compromisso de oferecer oportunidades ao povo paulista. Devemos ter a flexibilidade para, se uma carreira não está muito em evidência no momento, manter o curso, mas ajustá-lo à demanda real. A Universidade precisa estar na dianteira e levar a inovação para a sociedade, já fazemos isso com a pesquisa, agora temos de fazer isso também na Graduação”, conclui.

(Fotos: Ernani Coimbra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de março de 2016

Reitor da USP institui novo prêmio

Imprensa_oficial-_logoNo último dia 17 de março, na seção I do caderno “Executivo” do Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOE), foi publicada uma resolução que institui o prêmio USP “Trajetória pela Inovação”.

De acordo com a publicação, o prêmio, que terá edição anual, tem como objetivo reconhecer e valorizar as ações de destaque dos docentes da USP, relacionadas a atividades acadêmicas e produção de inovações científicas, tecnológicas ou culturais.

Ainda de acordo com a resolução, o processo de seleção dos homenageados terá início no âmbito das Unidades, Museus e Institutos Especializados da USP, sendo que a Congregação ou colegiado equivalente de cada um deles é que deverá indicar o docente a ser homenageado.

Para acessar a resolução publicada no DOE a respeito do prêmio, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

22 de março de 2016

Equipe de Difusão Científica lança Feira de Ciências na região

No decurso deste mês de março, está sendo divulgada, junto às escolas da região, a “Feira de Ciência e Tecnologia da USP”, um evento promovido pelo Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (CePOF/IFSC/USP), sob coordenação FEIRA_DAS_CINCIAS-destaque-250geral do Prof. Dr. Vanderlei Bagnato.

A Feira ocorrerá no domingo, dia 19 de junho, das 10 às 18h, no Salão de Eventos da USP.

O evento será realizado em conjunto com a “Exposição Itinerante da USP”, bem como com o “Planetário do CEPOF”, para que os alunos e população em geral entrem em contato com os experimentos mais recentes e expressivos da ciência.

Para a realização da Feira, cada escola receberá um kit educativo, elaborado por cientistas brasileiros renomados, sendo que cada uma escolherá uma equipe para que a mesma desenvolva um experimento com o kit recebido.

Ao final, os alunos vencedores receberão como prêmio um telescópio (kit de astronomia) e/ou uma bolsa-auxílio, para que desenvolvam experimentos em suas escolas pelo período de seis meses.

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Os kits experimentais serão doados às escolas e poderão ser utilizados em aulas regulares, enquanto que os telescópios serão doados aos próprios alunos vencedores e aos professores responsáveis pelos mesmos.

Durante esta semana a coordenadora de Difusão Científica do CEPOF, Wilma Barrionuevo, esteve na Diretoria de Ensino da região de São Carlos, entregando os kits de biologia, óptica, matemática, feira_3-200cores, termodinâmica e de geofísica, uma ação que contou com a presença e apoio da proprietária da “Educar”, Mirian Barbosa, responsável pela confecção dos kits educativos.

A Diretoria de Ensino abrange as cidades de São Carlos, Descalvado, Corumbataí, Dourado, Ibaté e Ribeirão Bonito. Todas receberão os kits educativos doados pelo CEPOF e pela Educar.

Para obter informações sobre a Feira, favor contatar Wilma Barrionuevo pelo e-mail wilma@ifsc.usp.br

Para informações sobre os kits educativos, contatar Mirian Barbosa pelo e-mail kitseducativos@ifsc.usp.br 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de março de 2016

Estudo visa ao tratamento do melanoma

Testes in vitro realizados no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) demonstraram que a Terapia Fotodinâmica (TFD), metodologia que consiste na associaçãocencer_pele_250 de três componentes – luz, fotossensibilizador e oxigênio molecular presente no tecido a ser tratado -, talvez possa ser aplicada no tratamento de melanoma. Uma pesquisadora do grupo em questão desenvolveu testes de TFD em células de melanoma, cultivadas por um modelo de cultura tridimensional (ou de tecido in vitro) que é chamado de Método de Levitação Magnética e que foi criado há alguns anos nos Estados Unidos.

O melanoma é o tipo* de câncer de pele mais agressivo que se origina no crescimento anormal dos melanócitos, células que produzem a melanina (composto), que por sua vez é responsável pela pigmentação da pele. Por esse motivo, geralmente as manchas causadas pelo melanoma têm coloração marrom ou preta, contudo, em alguns casos, elas podem ser rosa, bege ou branca. Embora possa se desenvolver na pele de qualquer região do corpo, na maior parte dos casos, o melanoma surge no tronco (comum em pacientes do sexo masculino), nas pernas (comum em pacientes do sexo feminino), no pescoço e no rosto. Raramente, o melanoma também pode se originar em outras regiões corporais, como nos olhos, na boca e nos órgãos genitais.

O tratamento desse tipo de câncer de pele varia de acordo com o estágio da doença. A excisão cirúrgica (remoção da pele) é o método principal para tratar a patologia, seguido pela quimioterapia e a radioterapia. Quando o nível desse câncer está bem avançado, são raras as chances de se curar o melanoma, uma vez que, no estágio quatro da doença, por exemplo, as células malignas se espalham por outras partes do corpo do paciente. Nesse caso, o tratamento ajuda apenas no alívio dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida.

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Em busca de um possível tratamento via TFD para pacientes que têm melanoma, a pesquisadora do IFSC Larissa Satiko Alcântara Sekimoto, que foi orientada pela Profa. Dra. Cristina Kurachi (IFSC/USP), desenvolveu testes in vitro em tumores de melanoma, obtidos a partir do já citado Método de Levitação Magnética. A técnica foi criada em 2013 por Glauco Souza, pesquisador brasileiro que atua na Rice University (EUA), em conjunto com alguns colaboradores, e trazido ao IFSC/USP por Luis Gustavo Sabino, pesquisador do Grupo de Óptica que visitou a universidade norte-americana, onde aprendeu o uso da técnica que permite obter modelos de tecido ou tumor in vitro em aproximadamente 24 horas.

Ao contrário do cultivo convencional em monocamada, no qual as células se aderem em garrafas de cultura celular, a técnica de cultivo tridimensional, como a de levitação (confira o esquema do método abaixo), permite predizer melhor eventos in vivo, pois o crescimento celular se assemelha ao de um tecido natural. “No organismo, as células cancerígenas também crescem tridimensionalmente. Assim, a ação de um dado composto, como a de um fotossensibilizador, é influenciada por sua difusão dentro de um tumor sólido, o que interfere no tratamento de doenças como o melanoma”, explica Larissa Sekimoto.

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Para que as células malignas se comportassem como se estivessem no organismo humano, elas foram incubadas juntamente com nanopartículas ferromagnéticas e, com a utilização de um ímã (conhecido como neodímio), levitaram, formando os tumores de melanoma. Em seguida, os tumores foram incubados com Photodithazine (molécula fotossensibilizadora que foi aplicada em uma concentração não tóxica) e receberam a aplicação da TFD.

Resultados promissores

Nos testes in vitro, Larissa aplicou a Terapia Fotodinâmica em tumores com espessuras diferentes. Quando forneceu a iluminação com o LED (light-emitting diode) em um tumor de oitenta micrômetros*, a molécula fotossensibilizadora foi excitada, causando 90% de morte tumoral. Ao ter aplicado o tratamento em um tumor com espessura um pouco maior (cento e trinta micrômetros), essa porcentagem caiu para 80%. “Esses resultados são promissores, porque, não só observamos uma distribuição mais homogênea do Photodithazine nos tumores de melanoma, para garantir que o tratamento da doença não fosse parcial, como também analisamos indícios de grande desagregação e morte tumoral”, diz a pesquisadora do IFSC.

Apesar dessa taxa ter diminuído em 10% durante a aplicação da TFD no tumor um pouco mais espesso, a porcentagem de morte ainda possui um valor positivo. Um dos próximos objetivos de Larissa Sekimoto será estudar a aplicação de maior número de sessões de TFD necessárias para o possível tratamento, tendo em vista que ambas as taxas de morte tumoral resultaram de uma única sessão de aplicação da Terapia.

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Segundo Larissa, por se tratar de um estudo in vitro, outras pesquisas em modelos animais e clínicos deverão ser desenvolvidas, para se definir um protocolo de tratamento do melanoma via Terapia Fotodinâmica. Contudo, de acordo com a jovem pesquisadora, os resultados citados acima permitem um melhor entendimento da terapia em um tumor sólido de melanoma e indicam indícios promissores da aplicação de Photodithazine para o tratamento dessa doença.

*Existem outros tipos como, por exemplo, o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular;

**Unidade de comprimento.

Na figura 2: Esquema dos estágios do melanoma cutâneo. Inicialmente há grande proliferação celular dos melanócitos devido a alterações genéticas frequentemente oriundas de exposição intermitente à radiação ultravioleta. Esse crescimento celular anormal é acentuado na epiderme (in situ), sofrendo aumento de tamanho radial e, por fim, vertical até atingir camadas inferiores da pele. Assim, o câncer encontra a corrente sanguínea, o sistema linfático e tecidos vizinhos, se espalhando por outras partes do corpo. Fonte: Houston Methodist.

Na figura 3: Representação esquemática do método de levitação magnética. a) Nanopartículas ferromagnéticas (NS) são adicionadas em garrafas com células de melanoma em 80% de confluência. No dia seguinte, as células são desprendidas com tripsina e ressuspensas em meio de cultura McCoy, resultando em 400 µL por poço, para o caso de placas de 24 poços. As células então levitam na interface ar – meio ao se colocar imã de neodímio sobre a placa multipoços. b) Células de melanoma (G361) antes e após incubação com NS. c) Visão lateral e frontal de um tumor de melanoma obtido por levitação magnética. Escala 200µm. Fonte: Larissa Sekimoto.

(Créditos: Imagem 1 – Center of Dermatology)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de março de 2016

As mulheres da ciência

Em razão do Dia Internacional das Mulheres, comemorado no último dia 8 de março, a revista Pesquisa FAPESP publicou em seu portal uma coletânea de 71 matérias, em formatos diversificados*, publicadas no portal da revista e em sua edição impressa entre 2000 e 2016, trazendo entrevistas, pesquisas, biografias e prêmios científicos nos quais as mulheres são as protagonistas, além de alguns dados referentes à participação feminina no mundo científico.

O tema da desigualdade de gêneros na ciência, por exemplo, foi destacado na matéria “As chances das mulheres na universidade”, de autoria do jornalista Fabrício Marques, e descreve parte de um estudo realizado pela socióloga Marília Moschkovich, no qual se destaca, entre outras coisas, que, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professores do sexo feminino têm menos chances que os do sexo masculino de alcançar o topo nos cursos de Linguística, Educação e Medicina.

Tito-_mulheres_na_cienciaMesma temática foi também abordada na matéria de autoria do jornalista Bruno de Pierro. Intitulada “A força dos estereótipos”, a matéria destaca um estudo publicado na revista Science, que verificou a relação entre a baixa participação feminina em certas áreas da ciência e a ideia de que talentos inatos determinam carreiras científicas.

Além da questão de gêneros na ciência, outras matérias exaltaram a participação feminina na ciência, como a “Trabalho recompensado”, sobre os prêmios nacionais e internacionais alcançados por pesquisadoras, a “Território feminino”, sobre o aumento da publicação de artigos científicos por mulheres, e a “O céu é o limite”, sobre o prêmio internacional a futuros líderes de pesquisa, angariado pela brasileira Merav Opher.

Também são destacadas pesquisas na área de humanidades que tiveram como tema notórias mulheres, como Hannah Arendt, Elizabeth Bishop, Carmen Miranda e Clarice Lispector. Além disso, outras pesquisas relacionadas a mulheres que atuaram no mundo artístico também podem ser acessadas. Tomie Ohtake, Lygia Clark e Vera Hamburger estão entre os nomes que aparecem nas matérias.

Nas 31 matérias em formato de entrevista, é possível encontrar nomes como Vanderlan da Silva Bolzani, docente do Instituto de Química da Unesp e atual vice-coordenadora do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), Luciana Vanni Gatti, coordenadora do Laboratório de Química Atmosférica do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), Helena Bonciani Nader, atual presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Angelita Habr-Gama, primeira mulher residente em cirurgia geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM/USP).

Eva Alterman Blay e o assédio às mulheres dentro e fora do mundo acadêmico

Também como parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, a Rádio USP trouxe uma série de entrevistas com mulheres em destaque na ciência. Inclusa no programa Via Sampa, a primeira entrevista da série foi feita com a socióloga e coordenadora do escritório USP Mulheres, Eva Alterman Blay, que, desde a década de 1960, luta pelos direitos das mulheres dentro e fora da academia.

Blay falou um pouco sobre sua vida acadêmica e as dificuldades e conquistas alcançadas durante os anos, sobre a influência que sofreu para se dedicar absolutamente a uma causa e sobre alguns arrependimentos, como sua ausência como mãe. “Não que eu me arrependa de ter dado aos meus filhos [atenção] tanto quanto eu gostaria de ter dado, porque eu dei muito, tanto que eles são pessoas maravilhosas […]. Eu mesma me privei de algumas coisas. Se não fosse meu marido, que estava ao meu lado o tempo todo, eu não teria conseguido tudo o que eu consegui”, declarou à socióloga na entrevista.

Para acessar o podcast na íntegra, clique aqui.

*Matérias impressas, entrevistas, vídeos e podcast

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

18 de março de 2016

Intercâmbio na República Tcheca

Estão abertas até dia 20 de abril do corrente ano, as inscrições para o Edital 511/2016 que oferece uma vaga de intercâmbio, com início obrigatório em 11/09/2016 e término previsto para 23/12/2016, na Masaryk University, na República Tcheca.

O programa é voltado a estudantes de pós-graduação, em nível de Mestrado, para a realização de parte de suas atividades de pesquisa e aprendizado estritamente ligadas ao seu Projeto de Pesquisa que resultem em Dissertação a ser apresentada à unidade USP de origem para obtenção do título de Mestre.

O intercâmbio ocorrerá no âmbito da Ação-chave 1 – Mobilidade de Indivíduos (Key Action 1 – Mobility of Individuals) do Programa Erasmus +, programa da União Europeia cujo intuito é impulsionar qualificações e empregabilidade por meio da educação, formação, juventude e desporto.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos previstos no Edital 511/2016, acessível na área pública do Sistema Mundus (CLIQUE AQUI).

(Não é necessário fazer o login no sistema para consultar ou se inscrever nos editais).

As inscrições deverão ser realizadas até 20 de abril de 2016, exclusivamente via Fale Conosco do Sistema Mundus (CLIQUE AQUI). (Assunto Editais – Intercâmbio).

Eventuais dúvidas sobre procedimentos para inscrição serão esclarecidas exclusivamente via Fale Conosco, do Sistema Mundus

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de março de 2016

Docente da University of Latvia visita Grupo de Óptica

Na tarde do dia 11 de março, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e da EMBRAPA* se reuniram na sala de seminários do Grupo de Óptica do IFSC, onde assistiram a uma aula ministrada pelo Prof. Dr. Janis Spigulis, docente do departamento de física e chefe do Laboratório de Biofotônica do Institute of Atomic Physics and Spectroscopy (IAPS), da University of Latvia (Letônia). Essa aula foi a última parte de um curso ministrado pelo docente no IFSC/USP, onde apresentou alguns temas relacionados a biofotônica, como, por exemplo, diagnóstico e monitoramento óptico e lasers utilizados na medicina e na terapia fotodinâmica.

JANIS_2_250Esse curso, no qual participaram cerca de vinte e cinco pesquisadores, foi uma parte das atividades que o docente realizou durante sua visita de dois meses no Grupo de Óptica do IFSC. Desde fevereiro último, Janis desenvolveu dois trabalhos em parceria com pesquisadores do citado grupo, por meio do apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). A primeira pesquisa visou ao desenvolvimento de um sistema de imagem capaz de permitir a análise do envelhecimento da pele, através da aplicação de uma luz específica em determinada região do corpo de um paciente.

Apesar de o envelhecimento da pele ser um fenômeno inevitável que ocorre ao longo do tempo, existem diversos fatores que podem acelerar esse processo, tais como a exposição excessiva à radiação ultravioleta e o demasiado consumo de álcool e tabaco. A poluição ambiental também pode contribuir a esse envelhecimento precoce.

Na University of Latvia, Janis desenvolveu um protótipo capaz de analisar esse fenômeno, a partir da aplicação de luz. Há poucos dias, o equipamento chegou em São Carlos, onde os pesquisadores do Grupo de Óptica deverão fazer testes clínicos com o novo sistema. O objetivo final desse trabalho é permitir que esse tipo de análise possa ser feito pelos próprios pacientes, por meio de equipamentos portáteis, como smartphones.

Na mesma linha de pesquisa, Spigulis tem estudado a propagação da luz em tecidos biológicos. Esse estudo é feito utilizando materiais que simulam o tecido da pele, o que pode dispensar a necessidade de se estudar a interação da luz com o tecido biológico direto na pele dos pacientes. “Nesse caso, estudamos a aplicação de luz laser pulsada que, ao contrário de outros tipos, não é emitida de modo contínuo. Portanto, durante os testes estudamos como o pulso se propaga no modelo de tecido criado em laboratório. Com isso, poderemos analisar o comportamento da luz no tecido, e observar a condição da pele de um paciente, por exemplo”, explica Sebastião Pratavieira, pesquisador do Grupo de Óptica que tem acompanhado o professor Janis durante esses dois meses de visita ao IFSC/USP.

Em suma, com a realização de ambos os estudos, tanto Spigulis como Pratavieira esperam desenvolver técnicas mais precisas e práticas para se diagnosticar patologias na pele, incluindo o melanoma – câncer de pele cujo diagnóstico é normalmente feito a partir de biópsia.

Embora ainda não haja uma parceria formal entre a University of Latvia e o Instituto de Física de São Carlos, Spigulis e Pratavieira estão unindo esforços para oficializar essa colaboração. “O potencial de pesquisa do IFSC é de nível internacional. A infraestrutura do Instituto é excelente e existem muitos pesquisadores jovens, fator que também é bastante positivo. Além disso, há muitas pesquisas interessantes sendo desenvolvidas no Grupo de Óptica”, comenta Janis.

Para Sebastião Pratavieira, ambos os estudos citados acima marcam o início dessa importante parceria, que deverá ser estabelecida oficialmente muito em breve e estendida com possíveis futuros projetos também aprovados pela FAPESP.

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Janis, docentes e pesquisadores no IFSC

*Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

(Créditos: Imagem 2 – Sebastião Pratavieira)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de março de 2016

Novo colaborador

Maikon_FormentonA partir de 22 de fevereiro de 2016, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: Maykon de Freitas Formenton, admitido junto à Seção Técnica de Informática (ScInfor).

O IFSC dá boas-vindas ao novo servidor.

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

17 de março de 2016

Centro de Tecnologia de Materiais Híbridos realiza workshop

O Centro de Tecnologia de Materiais Híbridos (CTMH) é um Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) da USP e irá realizar nesta sexta-feira, dia 18, seu primeiro workshop, cujo objetivo é reunir os pesquisadores afiliados para que exponham os avanços nos trabalhos desenvolvidos nos últimos anos, bem como planejar os próximos passos para a consolidação e expansão do Núcleo.

Sendo filiado ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e ao Departamento de Engenharia de Materiais (SMM) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), esse NAP visa oferecer suporte à pesquisa em materiais avançados no campus em São Carlos da USP principalmente por meio de pesquisas multidisciplinares, integração de laboratórios e treinamento de pós-graduandos em técnicas experimentais.

Durante evento, alunos e professores realizarão apresentações curtas, salientando os principais avanços obtidos por intermédio das ferramentas do núcleo, seguidas por uma mesa-redonda entre os pesquisadores afiliados para planejamento dos próximos anos.

Confira a programação:

8h30 – Abertura com a presença dos dirigentes da EESC e do IFSC;

9h00 – Início das apresentações dos membros do CTMH;

9h45 – Coffee break;

10h15 – Reunião dos membros do Centro para discussão dos resultados, prospecção de possibilidades de interações e projetos conjuntos e discussão sobre os rumos do NAP;

11h10 – Reunião de fechamento com os membros do conselho deliberativo.

O encontro ocorrerá no Anfiteatro do SMM, localizado na Área 2 do campus da USP em São Carlos, situado na Avenida João Dagnone, nº 1100, Jardim Santa Angelina.

Mais informações:

E-mail: toni@sc.usp.br

Texto: Assessoria de Comunicação da EESC/USP

17 de março de 2016

68ª Reunião Anual ocorrerá em Porto Seguro (BA)

Realiza-se entre os dias 03 e 09 de julho do corrente ano, em Porto Seguro (BA), na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), a 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que terá como tema Sustentabilidade, tecnologias e integração social.

Os interessados em participar da Sessão de Pôsteres têm somente até 22 de março para enviar seus trabalhos, enquanto que para os que não desejarem apresentar trabalhos, as inscrições seguem abertas até o dia 21 de junho.

Os resumos aprovados serão incluídos na programação da Sessão de Pôsteres.

Todos os resumos aprovados serão incluídos na programação da Sessão de Pôsteres, destinada à apresentação de pesquisas científicas e tecnológicas; experiências e/ou práticas de ensino-aprendizagem; e relatos de casos ou experiências.

Podem ser submetidos trabalhos em todas as áreas do conhecimento, por estudantes de graduação ou pós-graduação, docentes de Ensino Superior, pesquisadores e outros profissionais, estudantes e professores da Educação Básica ou Ensino Profissionalizante.

Todas as informações sobre o processo de submissão estão disponíveis no site da Reunião Anual: http://www.sbpcnet.org.br/portoseguro/

Nesta edição de 2016, o evento terá um limite de 2800 pôsteres.

A inscrição – cujo valor varia de R$ 70,00 a R$ 185,00, dependendo da categoria do inscrito – dá direito à submissão de um resumo, ao certificado de participação e a optar pelo livro impresso da programação com bolsa, ou fazer matrícula em um dos minicursos ofertados (com taxa extra de matrícula de R$ 25,00). Terão desconto de R$ 10,00 na taxa de inscrição do evento os inscritos que optarem por não receber o livro da programação impresso ou a bolsa.

A programação da 68ª Reunião Anual da SBPC será divulgada a partir de junho, no site do evento.

Para obter mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de março de 2016

Informativo Nº 03

Esta já disponível para os interessados, o Informativo CODAGE Nº 03, que tem como objetivo manter a comunidade universitária informada sobre o comportamento da arrecadação de ICMS e a evolução dos gastos com pessoal e seus reflexos.

Nesse documento pode-se observar que a porcentagem do comprometimento dos recursos advindos do Tesouro Estadual com despesas de pessoal e reflexos acumuladas no período de janeiro a fevereiro de 2016 é de 104,63%.

Para acessar o Informativo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de março de 2016

II World Conference on Physics Education

No período entre 11 e 15 de julho deste ano ocorrerá no Instituto de Física da USP (IF/USP), na Cidade Universitária, a II World Conference on Physics Education (WCPE 2016), encontro que reunirá docentes e pesquisadores de diversos países para debater questões relacionadas à educação em física, por meio de apresentações de pôster, workshops e até simpósios (confira a programação AQUI).

Os principais palestrantes da conferência serão os especialistas Ian Laurence (Institute of Physics – Reino Unido), Laurence Viennot (University of Paris Denis-Diderot – França), Leoš Dvořák (Charles University – República Checa), Paula Heron (University of Washington – Estados Unidos) e Ton Ellermeijer (Foundation CMA – Países Baixos).

O comitê organizacional local da WCPE 2016 é constituído pelos seguintes docentes: Maurício Pietrocola (Faculdade de Educação da USP), Ivã Gurgel (Instituto de Física da USP), Cristina Leite (Instituto de Física da USP), Giselle Watanabe (Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC – UFABC) Nobuko Ueta (Instituto de Física da USP), Guaraciaba de Campos Tetzner (Escola Estadual Adolfo Gordo), Guilherme Brockington (Faculdade de Educação da USP), Thaís Forato (Departamento de Ciências Exatas e da Terra da USP), Breno Arsioli Moura (Centro de Ciências Naturais e Humanas da UFABC) e Winston Schmiedecke (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP).

A submissão de resumos de trabalhos pode ser feita até o dia 30 de março, AQUI.

Já as inscrições podem ser realizadas, clicando AQUI.

Acompanhe também algumas informações sobre o evento na página da conferência no Facebook.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de março de 2016

Pesquisador discute átomo fantasma em grafeno

No dia 16 de março, pelas 10h45, o pesquisador Luiz Henrique Bugatti Guessi, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), ministrou o semináro Catching the bound states in the continuum of a phantom atom in graphene, que ocorreu na sala F-210 desta Unidade, no âmbito do programa Journal Club.

Licenciado em física pela Faculdade de LUIZ_BUGATTI_250Engenharia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (campus de Ilha Solteira; SP), Luiz Guessi desenvolveu Iniciação Científica (IC) no período entre 2011 e 2013, no qual investigou o transporte de carga e spin em sistemas metálicos com impurezas. Entre 2014 e 2016 ele desenvolveu seu mestrado em Ciências Exatas e da Terra, em que estudou os efeitos das correlações inter-átomos adsorvidos na densidade de estados do grafeno. Atualmente tem realizado o doutorado no IFSC/USP, sob a orientação do Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, do Grupo de Física Teórica.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de março de 2016

Campanha USP do Agasalho

cda_2016_250Terá início no dia 1º de abril a 10ª edição da Campanha USP do Agasalho. A campanha, que deverá acontecer até o mês de junho deste ano, é uma iniciativa de alunos do campus USP São Carlos que tem como objetivo arrecadar roupas de crianças, jovens, adultos e idosos, para distribuição em creches, asilos e inclusive em uma instituição que acolhe pessoas com déficit mental. Apenas no ano passado, a Campanha USP do Agasalho arrecadou mais de trinta e cinco mil peças de roupas, que foram entregues em trinta instituições.

“Através da arrecadação e doação dessas roupas, nós ajudamos as pessoas que sofrem com a carência de agasalhos no período de frio rigoroso e atingimos o principal objetivo da campanha, que visa estreitar a relação entre o campus e a sociedade são-carlense, que nos acolhe”, explica Júlia Assirati, aluna do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e coordenadora de divulgação da campanha.

As doações poderão ser feitas em caixas coletoras que ficarão acessíveis 24 horas por dia e que serão instaladas em alguns locais do campus USP São Carlos, mais especificamente nas portarias do campus e nas unidades, bem como em algumas regiões da cidade, como em farmácias e escolas. A arrecadação também será feita através das “saídas às ruas”, nas quais os membros e voluntários da campanha visitarão vários bairros da cidade, em busca de doações. “Primeiro entregaremos panfletos nesses bairros, divulgando o dia em que passaremos nessas regiões para arrecadar as roupas”, explica ela.

Posteriormente, as roupas arrecadadas passarão por uma triagem, processo em que elas serão separadas e organizadas para finalmente serem entregues às instituições. Segundo a coordenadora, qualquer pessoa interessada em colaborar com o trabalho desses alunos poderão ajudar tanto nas saídas às ruas, como na etapa de triagem, que normalmente reúne aproximadamente cem pessoas.

Embora qualquer cidadão possa colaborar durante as arrecadações, apenas alunos dos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade de São Paulo podem se tornar membros da organização da campanha. Para isso, basta entrar em contato com os organizadores através da página da campanha no Facebook. O estudante do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Weslley Vaz, por exemplo, tornou-se membro da iniciativa no começo deste semestre. “Um colega que mora comigo e que é um dos coordenadores da campanha me incentivou a fazer parte da organização”, conta.

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Os estudantes Júlia Assirati e Weslley Vaz

Cooperação com a impressão de cartazes

As caixas coletoras que serão instaladas pelos alunos no campus e em outras localidades de São Carlos deverão conter cartazes que facilitem a identificação dos pontos de coleta. Por questões orçamentárias, neste ano os alunos não conseguiram fazer a impressão de cem cartazes coloridos, em papel A2. Portanto, aqueles que tiverem condições de colaborar com a campanha neste sentido podem contatar os membros organizadores através da página da Campanha USP do Agasalho no Facebook.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de março de 2016

Observation of Gravitational Waves from a Binary Black Hole merger

Na tarde do dia 15 de março, ocorreu na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) o Astro-Cosmo-Particle Journal Club, no qual a Profa. Dra. Betti Hartmann, do Grupo de Física Teórica desta Unidade, discutiu um artigo relacionado à observação de ondas gravitacionais da fusão de um sistema binário de buracos negros.

A Profa. Betti tem mestrado e doutorado em física pela Carl Von Ossietzky Universität Oldenburg (Alemanha), bem como pós-doutorado pela Durham University (Reino Unido) e Université de Tours (França).

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Organizado pela Profa. Dra. Manuela Vecchi, que atua no Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada do Instituto de Física de São Carlos, o Astro-Cosmo-Particle Journal Club tem como objetivo reunir alunos e pesquisadores para discutir temas relevantes nas áreas de física de partículas, cosmologia e astrofísica de partículas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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