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23 de junho de 2016

Vírus zika é associado a inflamação no olho em adultos

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, acabam de publicar a primeira descrição de inflamação intraocular em adultos causada pelo vírus Zika, o mesmo que é transmitido pelo Aedes aegypti.

Até então, a comunidade científica acreditava que a Zika adquirida causava somente conjuntivite. Essa é uma manifestação nova e potencialmente mais grave do quadro ocular. Pela primeira fez na literatura científica, está descrita a Zika adquirida em associação com inflamação dentro do olho. Eram conhecidas somente as alterações oculares causadas pela Zika congênita, aquela em que os bebês podem desenvolver lesões graves e permanente, relata o professor João Marcello Furtado, do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia da Cabeça e Pescoço da FMRP.

O professor diz que essa é também a primeira vez que o material genético do vírus foi isolado a partir de amostras de líquido de dentro do olho, o chamado humor aquoso que fica na câmara anterior do olho. Essa é uma demonstração de que o vírus pode ultrapassar as barreiras que protegem o olho contra infecções, alerta Furtado.

A descrição está na edição de ontem, dia 22/06, de uma das mais importantes revistas da área médica no mundo, a The New England Journal of Medicine.

Além do professor Furtado, participam do trabalho o professor Benedito Antonio Lopes da Fonseca, o médico oftalmologista Tomás Teixeira Pinto, do Hospital das Clínicas da FMRP, e Taline Klein e Danillo Espósito, do Laboratório de Virologia da FMRP.

Achados clínicos

O caso relatado na The New England Journal of Medicine é de um homem de cerca de 40 anos que teve sintomas compatíveis com a Zika, associados a olho vermelho. Num primeiro momento, o paciente e o médico acreditaram ser conjuntivite. Entretanto, diz o pesquisador, na avaliação oftalmológica foi evidenciada inflamação intraocular, a chamada uveíte.

As uveítes podem ser causadas por agentes infecciosos como vírus, bactérias ou protozoários ou por doenças auto-imunes. Pela suspeita de que esta inflamação era causada pelo vírus Zika, foi coletada amostra do líquido intraocular, o humor aquoso. Os exames de sangue do paciente deram positivos para zika e, para nossa surpresa, a amostra do material intraocular também continha material genético do virus zika.

Furtado relata que o olho direito do paciente estava com uma inflamação leve oito dias após o início dos sintomas. Na semana seguinte, verificaram inflamação moderada no olho esquerdo, mais intensa do que a do olho direito. No momento em que detectaram a inflamação no olho esquerdo, a visão deste olho piorou 50% de acordo com a tabela de acuidade visual. A visão do olho esquerdo já era pior desde criança. A inflamação deste olho rebaixou a visão temporariamente. Mas, após tratamento, voltou ao que ele considerava normal para este olho. O olho direito ficou com acuidade visual sem alterações, relata Furtado.

O paciente foi tratado com colírio a base de corticóide, tratamento padrão para os casos de uveítes. Não existe tratamento específico para inflamação ocular causada pelo Zika, nosso plano foi a tentativa de controle da inflamação, o que conseguimos uma semana após o início do tratamento”. A acuidade visual do olho esquedo também voltou ao normal para os padrões do paciente após esse período.

O pesquisador lembra que a inflamação dentro do olho, na parte anterior, tem como possíveis complicações o desenvolvimento de catarata e aumento da pressão do olho, que se ocorrer de maneira prolongada pode levar ao desenvolvimento de glaucoma, por isso a necessidade de tratamento imediato e adequado.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2016

Grupo de Óptica realiza nova triagem de voluntários

O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está realizando nova triagem de voluntários para tratamento de mulheres obesas.

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Para participar, as interessadas precisam se enquadrar nos seguintes pré-requisitos:

– Ter obesidade Grau 1 (IMC entre 30 e 34,9);

– Ter até 55 anos e estar no processo de pós-menopausa;

– Não ser diabética, tabagista e/ou hipertensa;

– Não ter hipotireoidismo.

A triagem faz parte da pesquisa “Efeitos da associação de fototerapia e treinos HIIT sobre a gordura total e visceral em mulheres pós-menopausa”, de autoria da pesquisadora Thays Yara Teófilo Borges Campos (UFSCar), e supervisionada por Antonio Eduardo de Aquino Junior (IFSC/USP) e Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC/USP).

O tratamento, que envolverá treinamentos de alta intensidade aliados à fotoestimulação, será realizado três vezes por semana, no período da tarde, na clínica Multifisio (São Carlos-SP), e terá duração de uma hora.

Para participar da triagem ou obter mais informações, basta entrar em contato pelo e-mail thaysyaratbc@gmail.com ou pelo telefone (16) 99173-1548.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

22 de junho de 2016

What is truly quantum about quantum thermodynamics?

GERSHON_KURIZKI_250Pelas 16h30 do dia 22 de junho, o Prof. Dr. Gershon Kurizki, do Instituto de Ciência Weizmann (Israel), participou do Café com Física que aconteceu na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde apresentou a palestra What is truly quantum about quantum thermodynamics?, na qual argumentou que a mecânica quântica pode fornecer recursos capazes de aumentar o desempenho termodinâmico.

Atualmente, Kurizki é docente do Grupo de Óptica Quântica do Departamento de Físico-Química do citado instituto israelense, que hoje é composto pelas faculdades de bioquímica, biologia, química, matemática e ciências da computação, física, educação e de arqueologia.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de junho de 2016

Magnetic moments and non-Fermi-liquid behavior in quasicrystals

O comportamento não-líquido de Fermi e os quase-cristais, foram os principais tópicos discutidos pelo Prof. Dr. Eric de Castro e Andrade, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na palestra Magnetic moments and non-Fermi-liquid behavior in quasicrystals, ministrada pelas 10h45 do dia 22 de junho, no anfiteatro “Professor Horácio Panepucci” (IFSC/USP), através do Journal Club.

Docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos, o Prof. Andrade concluiu a graduação e o doutorado em Física na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). No período entre 2010 e 2013, desenvolveu um pós-doutorado na Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha e, de 2014 a 2016, fez outro pós-doutorado, no Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IFT/UNESP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de junho de 2016

Projeto do GO-IFSC/USP conquista 1º lugar na categoria “Integração”

Um projeto do Grupo de Óptica do IFSC/USP conquistou o 1º lugar, na categoria Integração, no Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, edição 2015.

O projeto vencedor do Grupo de Óptica intitula-se Inovações para Prevenção do Câncer de Colo de Útero, um trabalho assinado pelos pesquisadores Vanderlei Salvador Bagnato, Fernanda Mansano Carbinatto, Natalia Nayumi Inada, Welington Lombardi, Dora Patrícia Ramirez Angarita e Renata Aparecida Belotto.

Com o tema Inovação e Empreendedorismo, as linhas de pesquisa da premiação abordaram temas como inovação tecnológica, geração de startups e gestão da informação.

O prêmio Mercosul tem o objetivo de reconhecer trabalhos que contribuam para o desenvolvimento científico e para a integração dos países membros e associados do bloco (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela; além de Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru).

Este prêmio é organizado pelo MCTIC e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta com o apoio institucional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC), e patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de junho de 2016

USP e Universidade do Porto (Portugal) unidas em projetos

A USP e a Universidade do Porto (Portugal) celebraram recentemente um acordo de cooperação acadêmica em todas as áreas do conhecimento de ambas as instituições.

A finalidade é incentivar o intercâmbio de docentes/pesquisadores e estudantes de pós-graduação para desenvolvimento de projetos de pesquisa em parcerias entre os membros das respectivas instituições.

Para obter mais informações sobre esta cooperação, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de junho de 2016

Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação lança edital

O Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação lançou um novo edital correspondente à distribuição de 450 bolsas a alunos de graduação da USP, interessados em realizar monitoria, com duração de dez horas semanais, em disciplina. A iniciativa, estabelecida pela Pró-Reitoria de Graduação, tem como finalidade incentivar os estudantes com mérito acadêmico a aperfeiçoar os estudos em uma disciplina de interesse, a partir do desenvolvimento de atividades supervisionadas por docentes.

Até o dia 30 de junho, professores poderão inscrever seus projetos no Júpiterweb, sistema pelo qual os alunos interessados deverão se inscrever no projeto da disciplina escolhida, no período de 13 a 24 de julho.

Todos os projetos serão avaliados e selecionados pela Comissão de Graduação da USP até o dia 07 de agosto.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de junho de 2016

Veículos camuflados com dispositivo inédito

Um dispositivo inédito, conhecido cientificamente como dispositivo eletrocrômico e apelidado de “dispositivo camaleão”, promete revolucionar o conceito que até hoje se tem a respeito da camuflagem, podendo, no futuro, beneficiar principalmente a área militar.

veculo_militar_250O método, desenvolvido pela ex-aluna do Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC/USP), atualmente docente e pesquisadora do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Profa. Dra. Agnieszka Pawlicka Maule, poderá ser instalado em tanques de guerra e outros veículos terrestres, funcionando como uma espécie de camaleão, que altera as cores do verde ao amarelo, em diversas tonalidades, de modo instantâneo.

Esses tons do verde ao amarelo permitem a camuflagem em ambientes como deserto, semi-deserto, selva, terra ou montanha rochosa. Portanto, se um veículo estiver no meio de uma selva, o dispositivo camaleão identificará as cores do local e assumirá a cor para tons de verde (folhagem), fazendo o veículo se confundir com a paisagem. Contudo, se, após isso, o veículo entrar numa área desértica, numa montanha ou numa planície, o dispositivo mudará para os tons das cores da nova paisagem.

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Efeito de camuflagem em tons de verde

Esta pesquisa começou em 2009, quando a Profa. Agnieszka Pawlicka Maule participou de um workshop que ocorreu em Porto Rico, no Caribe, acompanhada de sua amiga, a pesquisadora Dra. Anna Samoc, que, embora tenha nascido na Polônia, vive há algum tempo na Austrália. No evento, ambas começaram a conversar a respeito de pesquisas que utilizavam macromoléculas de DNA em dispositivos eletrocrômicos. Durante a conversa, a Dra. Anna Samoc comentou que conhecia um docente polonês, chamado Dr. Adam Januszko, que atuava no Instituto Militar de Engenharia Tecnológica (WITI) da Polônia e que tinha interesse nesse tipo de dispositivo, e que iria colocá-la em contato com ele.

No citado evento, em uma conversa bastante rápida que teve com a Profa. Agnieszka, o Prof. Januszko destacou o desejo que tinha em desenvolver um dispositivo que pudesse ser aplicado na área militar, camuflando veículos, trajes e instalações, em tons que “imitassem” as cores da natureza (verde, amarelo, branco, marrom…). Até então, os únicos dispositivos já criados faziam a camuflagem apenas no espectro do infravermelho, que não permite camuflagens em luz visível.

Posteriormente, após ministrar um seminário no citado instituto militar, a docente estabeleceu, então, uma parceria com o Prof. Januszko, que já tinha um sistema de reconhecimento e transposição de cor que mapeava os tons de um ambiente e os imprimia. “Meu objetivo era desenvolver um sistema que, ao invés de apenas imprimir cores para camuflar tecidos, pudesse mudar os tons em tempo real. Foi um desafio desenvolver o dispositivo camaleão, porque não havia nada relacionado a esse tipo específico de metodologia na literatura científica”, explica a Profa. Agnieszka Pawlicka Maule, em entrevista à Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

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Assim, esperando a chegada do Prof. Dr. Adam, em poucos dias a docente e o seu doutorando Lucas Marinho Nóbrega de Assis desenvolveram o dispositivo camaleão, composto por dois eletrodos transparentes, filmes finos eletrocrômicos de azul da Prússia e de óxido de cério dopado com óxido de titânio e um eletrólito gel.

Para provocar as reações químicas neste dispositivo, foi preciso aplicar um potencial elétrico (fenômeno físico), resultando na mudança da cor do filme. Em outras palavras, para camuflar um veículo, é necessário aplicar um campo elétrico entre os eletrodos, para promover o deslocamento dos elétrons e íons para dentro do filme eletrocrômico (abaixo, confira uma imagem representativa e outra real do dispositivo).

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Ao contrário da já conhecida tecnologia utilizada em óculos fotocromáticos, que escurece as lentes automaticamente, a metodologia do novo dispositivo eletrocrômico poderá ser controlada pelo motorista do veículo, que por sua vez decidirá em qual momento o efeito da camuflagem será ativado e exibido a partir de pixels com dimensões de, aproximadamente, um a cinco centímetros quadrados. Esse sistema de acionamento é semelhante ao utilizado nas janelas das novas aeronaves Boeing 787 Dreamliner, que podem ser escurecidas tanto pelo piloto quanto pelos passageiros. Com o auxílio de um software, será possível criar o padrão de cores desejadas, programando o efeito de camuflagem antes mesmo de chegar ao ambiente escolhido pelo motorista do veículo.

Capa da invisibilidade

Da mesma forma como o personagem Harry Potter pode andar escondido sob uma manta invisível pelos corredores do castelo de Hogwarts, no futuro, militares também poderão andar por diversos cenários sem serem vistos. Além do material vítreo usado para criar o dispositivo para veículos, a Profa. Agnieszka tem estudado também substratos de plásticos que poderão futuramente integrar o dispositivo em roupas. “Temos tido alguns pequenos problemas para inserir a metodologia nesse tipo de material, mas estamos trabalhando nisso. Porém, a parte de vestuário é um objetivo que temos para um futuro ainda mais longínquo”, diz ela, que trabalha com dispositivos eletrocrômicos desde 1993, quando iniciou o seu pós-doutorado no IFQSC/USP.

Embora a tecnologia esteja finalizada, os pesquisadores envolvidos neste projeto estão trabalhando ainda para melhorar a qualidade do sistema e desenvolver, talvez daqui a alguns meses, um protótipo, tendo em vista que já há uma empresa militar europeia interessada em adquirir a patente, para fabricá-lo e comercializá-lo futuramente.

(Imagens ilustrativas do dispositivo: Lucas Marinho Nóbrega de Assis e Agnieszka Pawlicka Maule)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de junho de 2016

Final de tarde com o “AD LIBITUM”

ad1-300Numa iniciativa da Diretoria do Instituto de Física de São Carlos, o IFSC/USP acolheu no dia 16 de junho, cerca das 19 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, um concerto com o Grupo Amador de Música de Câmera AD LIBITUM que, ao longo de duas horas, apresentou um repertório inserido no tema Do Barroco ao Choro.

A satisfação em receber o AD LIBITUM no Instituto de Física de São Carlos foi em dobro, não só porque esta apresentação estava sendo esperada há cerca de um ano, com muita expectativa por todos quantos admiram a música de câmera, mas também porque o excelente grupo nos faz recordar o trabalho, o empenho e o entusiasmo do saudoso docente deste Instituto, o Prof. Dr. Dietrich Schiel. Ele foi o principal responsável pela formação do AD LIBITUM, juntamente com seu pai, que igualmente fez parte do corpo docente deste Campus, como também pela sua notória contribuição, em 1980, para a fundação do CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP (São Carlos) e, mais tarde, pela instalação do Observatório situado no Campus USP de São Carlos, batizado com seu nome.

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Com a primeira atuação acontecendo aqui no campus, no CAASO, em 1976, a trajetória inicial deste grupo começou de forma modesta, mas expressiva, com apresentações na residência da família Schiel, no início da década de 70, dele continuando a fazer parte alguns membros que assistiram e acompanharam a sua formação inicial, como são os casos de Christian Folz e Newton Cury, ambos egressos do Campus USP de São Carlos, partes integrantes da atual composição do grupo. Por seu turno, Maria Inez Botta, igualmente integrante do AD LIBITUM, está no grupo desde 1975 e seu nome está intimamente ligado à área culturalad2-250 da cidade de São Carlos, tendo, ao longo do tempo, desempenhado funções como Presidente do Conselho Municipal de Cultura, diretora de escola de música na cidade e Coordenadora da Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda.

O AD LIBITUM é constituído por: Carlos Ribeiro e Marcelo Ribeiro (violinos), Iza D’Anciães (violoncelo), Christian Folz (flauta transversal), Newton Cury (flauta soprano), Fátima Vianna (flauta contralto) e (cravo / piano)

Ao longo das duas horas de concerto, coube a Christian Folz intercalar o repertório com a história da música, com uma incidência especial no período do Barroco, tendo feito, posteriormente, uma rápida viagem às reminiscências do Choro.

Um fantástico concerto!!

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de junho de 2016

WeR – USP

No início da tarde desta sexta-feira, 17, os membros do Centro de Tecnologia da Informação de São Carlos, da Superintendência de Tecnologia da Informação da USP (CeTI-SC – USP), Edmar Martineli e Nivaldo Aparecido Coelho, ministraram a palestra WeR – USP, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Nesta apresentação, ambos falaram a respeito do WeR – USP, um sistema que funciona como um visualizador de produção científica, com base nas plataformas Lattes, Google Scholar, Scopus, Web of Science e BDTD-USP.

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Dirigido atualmente pelo Prof. Dr. Adilson Gonzaga, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), o CeTI-SC – USP executa atividades e estratégias voltadas à administração técnica da Rede USPnet e disponibiliza serviços para armazenar e processar dados de alto desempenho em nuvens computacionais interconectadas. Cabe ao Centro também desenvolver, implantar e conservar os serviços de sistemas de informação para suporte das atividades administrativas e acadêmicas da Universidade de São Paulo.

(Nas imagens: Edmar e Nilvado)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de junho de 2016

Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF

No próximo domingo, 19 de junho, no salão de eventos da USP São Carlos, será realizada a Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF, iniciativa do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), que objetiva despertar vocações científicas e tecnológicas em jovens potencialmente talentosos, além de aproximar mais a universidade da comunidade geral.

A Feira, que terá alcance regional, será realizada em conjunto com o Museu Itinerante do CEPOF e o Planetário do CEPOF, atrações que objetivam trazer ao público contato com os experimentos mais recentes e expressivos da ciência.

Além disso, para a realização do evento, diversas escolas públicas e particulares de São Carlos e região receberam kits educativos do programa “Aventuras na Ciência”, produzidos por docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e de outras universidades brasileiras.

A entrada para a Feira é gratuita e todos estão convidados a comparecer.

Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF

Data: 19 de junho

Hora: das 10 às 18 horas

Local: Salão de Eventos da USP São Carlos (entrada pela rua próxima ao Habib´s da Avenida Trabalhador sancarlense)

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Planetário CEPOF (Créditos: arquivo CEPOF)

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

17 de junho de 2016

A Física no Brasil

No dia 17 de junho, pelas 10h30, o Prof. Dr. Ricardo Magnus Osorio Galvão, docente do Instituto de Física da USP (IF/USP) e presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), ministrou a palestra A Física no Brasil, que ocorreu no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos, no âmbito do programa Colloquium diei.

Neste colóquio, o docente falou sobre a SBF, que em RICARDO_GALVO_2502016 comemora cinquenta anos de existência – a Sociedade foi fundada em 14 de julho de 1966, em assembleia presidida pelo docente da USP e presidente do conselho superior da FAPESP*, Prof. Dr. José Goldemberg, durante a XVIII Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Blumenau, Santa Catarina. Ao longo dessas cinco décadas, segundo o Prof. Ricardo Galvão, a SBF tem desempenhado um importante papel na promoção da pesquisa científica no país, assumindo sempre uma posição independente e construtivamente crítica nos grandes assuntos que dominaram o cenário científico e tecnológico brasileiro.

O Prof. Galvão também citou as diversas atividades programadas pela Sociedade Brasileira de Física para comemorar os cinquenta anos da entidade, que inclui a realização do Encontro de Física 2016, que ocorrerá entre os dias 3 e 7 de setembro em Natal, no Rio Grande do Norte, bem como a publicação de um livro que aborda, entre outros panoramas, aspectos do passado da física no Brasil.

O Prof. Galvão é graduado em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e doutor em Física de Plasmas Aplicada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Com pós-doutorado pelo Instituto de Física de Plasma (FOM-RIJNHUIZEN), na Holanda, e livre-docência em Física Experimental pela USP, o Prof. Ricardo Galvão é membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, da Academia Brasileira de Ciências, do Instituto de Física (IOP) e do Conselho da Sociedade Europeia de Física.

*Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de junho de 2016

Os desafios da regulação de nanotecnologias

Em 1994, foi aprovada a comercialização do tomate FlavrSavr TM, primeiro produto transgênico a ser comercializado no mundo. Enquanto alguns comemoravam, outros olhavam a novidade com cautela, afinal, não se sabia quais os reais benefícios e, principalmente, quais os riscos que a inovação poderia oferecer às pessoas e ao meio ambiente.

De 1994 para cá, a engenharia genética e a biologia molecular deram um significativo salto, e novos processos e produtos, de igual ou maior relevância do que os alimentos transgênicos foram surgindo e ganhando a mente e o coração das pessoas. Exemplo disso são os nanomateriais, que hoje estão presentes em vários produtos que utilizamos em nosso dia a dia, marcando presença desde em band-aids e protetores solares até tintas e automóveis. E, como no caso dos transgênicos, ainda não se sabe totalmente quais os riscos que produtos feitos com base em nanotecnologia oferecem.

Para auxiliar na devida regulamentação de produtos e processos científicos que envolvem nanomateriais e, portanto, nanotecnologia, o Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano- IFSC/USP) tem desenvolvido diversas pesquisas com foco exclusivo em nanotoxicologia, cujo objetivo principal é trazer informações a respeito do potencial de toxicidade de nanomateriais à Saúde e ao Meio Ambiente.

Nanotoxicologia na saúde

Atualmente, o GNano trabalha com duas linhas de pesquisa*, sendo que a linha em nanotoxicologia surgiu em 2010, e o primeiro artigo publicado pelo grupo em uma revista de impacto na área foi em 2012. Nessa linha, há seis pesquisas de pós-doutorado em andamento no GNano, focadas em saúde e meio ambiente (ecotoxicologia).

Zuco-Nanotoxicologia-saudeEm relação a pesquisas voltadas à saúde, a grande maioria se baseia na comparação do efeito de nanopartículas em culturas de células saudáveis e tumorais, que é justamente o alvo da pesquisa da pós-doutoranda Juliana Cancino Bernardi que, através dessas comparações, tenta compreender a eficiência dos nanomateriais no combate às células tumorais, atentando-se para esses mesmo efeitos em células saudáveis. “É preciso sempre ter em mente que um nanomaterial teranóstico eficiente é aquele capaz de matar apenas as células de câncer, sem fazer o mesmo com as células saudáveis”, exemplifica a pesquisadora.

Juliana já teve oportunidade de trabalhar com culturas de células tumorais do fígado e leucêmicas, focando sua pesquisa atual em células tumorais do rim. Além da observação dessas culturas celulares, ela também se utiliza da técnica de extração de membranas extracelulares para posterior reconstituição das mesmas na forma da camada de Langmuir, que traz um novo ângulo de análise para essas comparações. “Se existem quaisquer diferenças em termos de área molecular e pressão superficial, por exemplo, eu consigo fazer aferições a esse respeito. Faço novas comparações entre esses dois métodos [in vitro e monocamada de Langmuir], pois ambos são fundamentais para se observar interações entre as células e as nanopartículas”, explica Juliana.

Até o momento, Juliana já pôde observar que há maior interação entre certas nanopartículas e membranas cancerígenas, cenário ideal para atuação das nanopartículas. “Para um futuro próximo, trabalharemos com outras técnicas de observação, entre elas a microscopia eletrônica”, adianta.

Outra pesquisa do GNano na área da saúde humana é desenvolvida pela pós-doutoranda Iêda Maria Martinez Paino. Trabalhando com nanotoxicologia in vitro, Iêda foca seu estudo na comparação entre células saudáveis primárias e células tumorais. “Já tenho aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa para trabalhar com humanos, então extraio células do sangue de humanos saudáveis para fazer essas avaliações”, conta.

Os resultados encontrados por Iêda até o momento vão ao encontro daqueles já encontrados por Juliana: nanomateriais parecem ser muito mais sensíveis a células tumorais do que a células saudáveis, o que reforça a possibilidade de incorporação desses materiais a fármacos para terapia. “Ao se conjugar quimioterápicos convencionais a nanomateriais**, a ideia é que esses medicamentos tenham mais facilidade para se ligar a células cancerígenas, aumentando sua penetração nessas células, melhorando sua distribuição e tornando o tratamento mais eficiente, por diminuir a dose e, consequentemente, diminuir os efeitos adversos”, explica Iêda.

A esse respeito, vale a pena uma observação: normalmente, os fármacos convencionais apresentam problemas de biodistribuição e efluxo (quando a célula rejeita o medicamento). Fármacos feitos a base de nanomateriais têm uma grande chance de sanar alguns desses problemas. “Conjugar o quimioterápico com uma nanopartícula ou, pelo menos, ‘mascará-lo’ com a nanopartícula, poderá aumentar o poder de captação desse quimioterápico para dentro da célula”, ressalta Juliana***.

Nanotoxicologia no meio ambiente

Diferente do foco de pesquisas na área de saúde, a ecotoxicologia avalia os efeitos dos nanomateriais no meio ambiente e nos organismos vivos que dele fazem parte.

A pós-doutoranda do GNano Jaqueline Pérola de Souza realiza estudos que avaliam o efeito de nanomateriais em organismos aquáticos específicos: peixes, algas e zooplanctons (organismos intermediários entre algas e peixes na cadeia trófica). “Estudamos quais os efeitos tóxicos dos nanomateriais para cada um desses organismos, pois, compreendendo o impacto desses materiais em organismos mais simples, poderemos prever possíveis efeitos no organismo humano”, explica Jaqueline.

Zuco-Nanotoxicologia-ambientePara avaliar os efeitos do grafeno, um dos nanomateriais com o qual o GNano trabalha no organismo dos peixes, Jaqueline realizou um experimento que consistiu na exposição dos peixes ao nanografeno de forma aguda (4 dias) e de forma crônica (14 dias de duração). “Vimos que, durante a exposição crônica, há efeitos tóxicos sobre os peixes. O próximo passo é fazer o mesmo experimento com nanorods de ouro para, posteriormente, fazer comparações com resultados já encontrados no grafeno”, explica.

Seguindo a mesma linha de estudo de Jaqueline, a pós-doutoranda Francine Perri Venturini focaliza sua pesquisa na linha de regulamentação de nanomateriais, avaliando quais as concentrações seguras de diversos tipos de nanomateriais na biota aquática. “Embora a produção de nanomateriais já ocorra em escala industrial, não há uma faixa de concentração segura estipulada para seu despejo, e os nanomateriais podem apresentar algum tipo de prejuízo aos organismos que vivem na água”, elucida Francine.

De acordo com a pesquisadora, trabalhos dessa natureza (com foco em regulamentação) têm como base dados resultantes de exposições agudas que, por sua vez, avaliam somente a mortalidade dos organismos. “Esse tipo de avaliação é muito radical. As concentrações subletais também podem ter graves consequências ecológicas, interferindo na reprodução dos organismos, em suas buscas por abrigo, entre outros fatores”, afirma.

Já o estudo da pós-doutoranda Adrislaine da Silva Mansano Dornfeld avalia os efeitos de nanopartículas de cobre em algas, cladóceros e peixes. “O cobre é essencial aos organismos, mas em baixas concentrações. Em razão da utilização de nanopartículas de cobre em produtos de consumo, a concentração deste elemento pode aumentar no ambiente aquático”, explica.

Portanto, seu trabalho consiste em avaliar a transferência de nanopartículas de cobre em uma cadeia trófica aquática, verificando quais as consequências para cada um dos elos da cadeia. Como perspectiva futura de sua pesquisa, Adrislaine adianta que quer estudar organismos tropicais. “Mesmo que tenhamos bons resultados estudando organismos exóticos [não típicos da fauna brasileira], as condições tropicais são diferentes de países de regiões temperadas, e por isso é importante adequar as avaliações de risco das nanopartículas utilizando os organismos nativos”.

Ainda na linha de ecotoxicologia, a pós-doutoranda Helena Janke foca seus estudos em uma área recente de pesquisas do GNano, a microbiologia ambiental. Ela trabalha mais especificamente com fungos biodegradadores, isto é, fungos capazes de decompor diversos materiais, entre eles os nanomateriais. “Esse tipo de fungo pode auxiliar em processos de biorremediação, modificando o material antes e após o descarte no ambiente. Esse processo pode resultar na mineralização completa e ainda em produtos menos tóxicos a outros organismos, dependendo das condições”, explica.

Ela adverte que, antes da etapa de estudos de biodegradação, é necessário um estudo preliminar para avaliar como as partículas de nanomateriais podem afetar os microrganismos. “Precisamos avaliar o quanto as próprias nanopartículas são tóxicas aos microrganismos, observando a concentração de partículas que esses microrganismos são capazes de suportar”, complementa Helena****.

A importância dos estudos em nanotoxicologia

A inserção do GNano em pesquisas dedicadas exclusivamente ao estudo da toxicidade de nanomateriais  foi reforçada recentemente pela inserção do grupo no NaNoREG, consórcio internacional, financiado pela União Europeia, que envolve mais de 50 instituições (empresas, universidades, institutos de pesquisa, institutos de metrologia e governo) com um único objetivo: regulamentar a nanotecnologia. “A NanoREG trabalha com protocolos que objetivam regulamentar esse tipo de atividade. E quem irá utilizar esse material são as agências reguladoras “, explica Valtencir Zucolotto, docente do IFSC e coordenador do GNaNo. “Nesse caso, o conhecimento gerado não se traduz na forma de um produto, mas os resultados darão suporte para normas nos processos de regulação”.

Estudos dessa natureza são, obviamente, de interesse do cidadão comum. Primeiro, é preciso que ele tenha toda informação necessária em mãos a respeito daquilo que utiliza em seu dia a dia. “São esses estudos que estipulam limites de segurança para os produtos, pois, como toda molécula ou reagente, o nanomaterial pode ser tóxico, e o cidadão precisa saber em quais circunstâncias é possível utilizá-lo sem danos”, afirma Zucolotto.

Além disso, é importante que o cidadão tenha ciência de que há esforços direcionados para compreender essa nova tecnologia. “A informação que chega ao usuário final faz parte do processo de regulação. E a primeira coisa que precisamos para dar continuidade a essas etapas são, justamente, os testes científicos, que irão trazer respostas relativas ao uso seguro dos nanomateriais”, diz o docente.

Assim como ainda não se tem respostas conclusivas a respeito da toxicidade de alimentos transgênicos, não se sabe ainda quais os efeitos que os nanomateriais podem causar aos seres humanos e ao meio ambiente. O GNano, através de todas as pesquisas mencionadas anteriormente, busca essas respostas. E, se depender da disposição e competência de seus pesquisadores, elas devem chegar logo ao mundo científico e, consequentemente, ao cidadão comum.

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Pós-doutorandas do GNaNo. Da esquerda: Juliana, Iêda, Helena, Jaqueline, Adrislaine e Francine

As pesquisas descritas nesta matéria de divulgação podem se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de suas aplicações para uso humano, animal, agrícola ou correlatos deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. As informações contidas na reportagem são de inteira responsabilidade dos pesquisadores responsáveis pelos estudos, que foram devidamente conferidas pelos mesmos, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

*No GNaNo, atualmente, existem duas linhas de pesquisa: uma voltada para o desenvolvimento de materiais para diagnóstico e terapia de doenças (nanomedicina), e outra voltada para análise da toxicidade dos materiais utilizados nessas pesquisas (nanotoxicologia)

**Tanto Juliana quanto Iêda trabalham com nanomateriais de grafeno e nanopartículas metálicas, especialmente nanorods (nanomaterial em forma de bastão) de ouro, e também com nanopartículas poliméricas

***Estudos acerca da toxicidade de nanomateriais em células também contam com o trabalho do pesquisador Willian Waissmann

****As linhas de pesquisa em Ecotoxicidade do Gnano também contaram com o apoio das ex pós-doutoras do Grupo, Patricia Mayrink e Emanuela Freitas

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

16 de junho de 2016

Inscrições abertas para curso online de inglês básico

Estão abertas até o dia 24 de junho as inscrições para o Curso online de Inglês Básico A1 – Aucani Idiomas, oferecido pela Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), para alunos de graduação e pós-graduação, docentes e funcionários da Universidade de São Paulo.

O oferecimento do curso, desenvolvido por docentes da Universidade, é resultado da parceria entre a USP, Universia Brasil e Santander Universidades. Além de gratuitas e inteiramente online, as aulas podem ser acessadas pelos alunos, conforme suas disponibilidades de tempo e seus ritmos de aprendizagem.

No que se refere ao curso, no total, foram lançadas 1.701 licenças para alunos de graduação, 1.000 para alunos de pós-graduação, 500 para docentes e 1.000 para funcionários técnico-administrativos da Universidade.

As inscrições podem ser feitas AQUI. A previsão é de que os resultados das seleções de inscritos sejam divulgados no sistema Mundus e no site da Aucani em 28 de junho.

O curso online deverá ter início em 04 de julho (a data limite de conclusão é 04 de janeiro de 2017). Para assistir a um vídeo demonstrativo do curso de inglês, clique AQUI.

O edital correspondente ao oferecimento em questão pode ser acessado AQUI.

Dúvidas podem ser esclarecidas através do e-mail aucani.idiomas@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de junho de 2016

USP busca financiamento para levar alunos à competição na China

A Universidade de São Paulo tem buscado financiamento, com a finalidade de levar oito estudantes de graduação e pós-graduação, bem como dois docentes, à Hong Kong (China), para a 11ª edição da Technology and Management International Business Plan Competition (T&MIBPC), que ocorrerá entre os dias 3 e 11 de janeiro de 2017.

A competição e sua dinâmica

Idealizada inicialmente pela Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong (HKUST) e pelo Programa de Tecnologia e Gestão da Universidade de Ilinois Urbana-Champaign (IUIC – Estados Unidos), a competição reúne, desde 2007, alguns dos estudantes de graduação e pós-graduação que mais se destacam nas universidades participantes (HKUST, UIUC, Universidade de Bayreuth, na Alemanha, e USP), proporcionando aos alunos a oportunidade de estabelecer o contato com participantes de diferentes países e culturas.

Outra proposta da competição é permitir que os estudantes conheçam as cidades onde são realizadas as edições do evento, no qual os alunos são divididos em equipes mistas que, com a orientação de professores mentores, propõem projetos sobre um tema específico. A USP integra a competição desde 2012, tendo participado das edições que aconteceram em São Paulo (2012), Hong Kong (2013), Bayeruth (2014) e em São Carlos (2016). Parte da programação da última edição, que foi organizada pelo Departamento de Engenharia da Escola de Engenharia de São Carlos (SEM/EESC/USP), realizou-se no auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A cada edição, os participantes desenvolvem propostas inovadoras sobre um determinado tema. Em 2016, os 48 alunos participantes desenvolveram planos de negócio para o uso de drones. Já na edição de 2017, os estudantes deverão elaborar projetos relacionados ao desenvolvimento de sistemas de assistência a terceira idade. Para auxiliar os jovens ao longo da competição, já está agendada uma série de visitas técnicas a empresas que desenvolvem produtos nessa área tanto em Hong Kong quanto em Taiwan (China).

Pelo fato da T&MIBPC ser uma competição e não um evento científico, a USP não pode captar apoio financeiro das agências de fomento (CAPES, CNPq e FAPESP). Além disso, não conseguiu nenhum recurso de empresas. A estimativa de orçamento para viabilizar a participação dos membros da USP na 11ª edição da competição gira em torno de US$ 46, 292, 00, incluindo hospedagens e transportes:

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Os interessados em contribuir para a participação dos alunos e docentes da Universidade podem entrar em contato com o Prof. Dr. Marcelo Becker (SEM/EESC/USP), representante da USP na T&MIBPC, através do telefone (16) 3373-8646 ou pelo e-mail becker@sc.usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de junho de 2016

IFSC/USP apresenta concerto com o grupo “AD LIBITUM”

Organizado pelo IFSC/USP, realiza-se no próximo dia 16 de junho, a partir das 18h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, um concerto com o grupo AD LIBITUM – Grupo Amador de Música de Câmera, que apresentará um repertório inserido no tema Do Barroco ao Choro.

A programação deste concerto está organizada da seguinte forma:

Trio Sonata em sol maior – Antonio Vivaldi (1678 – 1741) (duas flautas e cravo);

Allegro cantábile;

Largo;

Allegro non molto;

Sinfonia 94 “Surpresa” – Joseph Haydn (1732 – 1809) / arranjo J. P. Salomon – (dois violinos, violoncelo, flauta e piano)

Adagio;

Vivace assai;

Andante;

Minuetto;

Allegro di molto;

Gaucho – O corta jaca (1895) – Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935)*

Doce de Côco (Choro 1951) – Jacob do Bandolim (1918 – 1969)*

Carinhoso (Choro 1917) – Pixinguinha (1897 – 1973)*

Choro nº 1 (1920) – Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959)*

Pot-pourri Infantil *

• Arranjos de Manoel Schiavi para flautas, violinos, violoncelo e piano.

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O AD LIBITUM é constituído por Carlos Ribeiro e Marcelo Ribeiro (violinos), Iza D’Anciães (violoncelo), Christian Folz (flauta transversal), Newton Cury (flauta soprano), Fátima Vianna (flauta contralto) e Maria Inez Botta (cravo / piano).

As entradas para este concerto são gratuitas, sem necessidade de inscrição ou convite.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

“Petiscos e Mautner”

O Centro Cultural “Espaço – 7”, localizado na Rua 7 de setembro (Centro de São Carlos), recebe hoje, dia 15, a partir das 20 horas, a iniciativa intitulada “Petiscos e Mautner”, integrada na “Semana de Jorge Mautner em São Carlos”, que se prolonga até 18 do corrente mês.

A não perder, com entrada gratuita.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

Docentes discutem propostas de novas regras de avaliação

Os docentes da Universidade de São Paulo tiveram a oportunidade de, nos dias 06 e 07 de junho, discutir propostas para a criação da nova Comissão Permanente de Avaliação (CPA), especificamente nos aspectos voltados a novas regras de avaliação, sendo que os debates ocorreram nos campi de São Paulo, Ribeirão Preto e São Carlos, com o apoio da Reitoria da USP.

Em São Paulo, o encontro foi promovido pelos representantes das categorias docentes no Conselho Universitário – Simone Rocha de Vasconcellos Hage e Marcílio Alves (associados); José Renato de Campos Araújo e Marcello Modesto dos Santos (doutores); Oswaldo Baffa Filho e Amâncio Jorge Silva Nunes de Oliveira (titulares).

Em Ribeirão Preto, o evento teve a promoção do Conselho Gestor do Campus, presidido pela diretora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP), Maria Vitória Lopes Badra Bentley.

Por último, no campus de São Carlos, as reuniões foram coordenadas pelos Profs. Carlos Martins (IAU/USP) e Alexandre Nolasco (ICMC/USP). Os debates contaram com cerca de 450 participantes.

A base das discussões foram os documentos encaminhados para a manifestação das Unidades de Ensino e Pesquisa, Institutos e Museus referentes às minutas do Regimento da nova CPA e do Estatuto Docente, além das Alterações no Estatuto e no Regimento Geral no que se relaciona à avaliação docente e institucional (a íntegra dos documentos e as manifestações das Unidades estão disponíveis no site da Reitoria).

O objetivo é que a proposta seja aperfeiçoada a partir dessas contribuições antes de ser encaminhada ao Conselho Universitário, onde deverá ser apreciada, provavelmente a partir do segundo semestre deste ano.

Em linhas gerais, a nova CPA terá duas câmaras específicas – Câmara de Avaliação Institucional e de Gestão e Câmara de Atividades Docentes – e deverá dedicar-se à articulação dos processos de avaliação dos órgãos da USP e à aprovação das diretrizes e do calendário de avaliação.

A Câmara de Avaliação Institucional e de Gestão terá como atribuição a avaliação dos Departamentos e Unidades.

A Câmara de Atividades Docentes, por sua vez, abarcará os trabalhos hoje realizados pela Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert) e será responsável pela avaliação individual dos professores. Essa avaliação será integrada em um panorama mais amplo, que levará em conta os projetos acadêmicos tanto da Unidade quanto do Departamento, permitindo eixos de atuação segundo as qualidades e preferências do docente: pesquisa, ensino ou extensão.

“Esse programa contribuirá para a melhoria da Universidade e de suas relações internas”, afirmou o vice-reitor Vahan Agopyan, na abertura do evento, em São Paulo. Agopyan ressaltou que a proposta prevê o acompanhamento do docente a partir de um projeto acadêmico, e não somente de pesquisa. Além disso, a participação do Conselho Universitário será ampliada no que tange à definição de parâmetros e indicadores.

A superintendente jurídica da Universidade, Maria Paula Dallari Bucci, que participou das discussões em São Paulo e em Ribeirão Preto, considerou que a comunidade universitária “está abraçando esse debate”, tendo em vista o grande número de contribuições recebidas. Maria Paula compõe o grupo de trabalho, formado pela Reitoria, que discute novos mecanismos institucionais e procedimentais de avaliação dos docentes. “Críticas mais duras não nos impedem de analisar os fundamentos dessas manifestações para perceber se algum ponto precisa ser alterado ou esclarecido”, disse.

Uma das principais discordâncias foi a apresentada pelo representante da Associação dos Docentes da Universidade (Adusp), Ciro Correia, no evento promovido em São Paulo, sobre a ausência de um diagnóstico relativo à avaliação na Universidade.

O professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Ricardo Ribeiro Terra, que também faz parte do grupo de trabalho ao lado de Maria Paula, esclareceu que a proposta apresentada se refere às estruturas institucionais de avaliação, visto que as normas relativas a esse assunto constam em resoluções distintas na Universidade. “É imperativo que se articule tudo em um único documento, principalmente para os novos docentes”, destacou.

As discussões também contaram com a participação do presidente da Cert, Luiz Nunes de Oliveira; do diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e presidente da Comissão de Atividades Acadêmicas (CAA) do Conselho Universitário, Alexandre Nolasco de Carvalho; e do professor do Instituto de Arquitetura Urbanismo (IAU) de São Carlos, Carlos Alberto Ferreira Martins.

Tanto em São Paulo quanto em Ribeirão Preto, os presentes puderam fazer questionamentos aos convidados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

Buracos negros: formação, evaporação e informação

No Astro-Cosmo-Particle Journal Club que ocorreu na tarde de 14 de junho, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Daniel Augusto Turolla Vanzella, do Grupo de Física Teórica do IFSC, ministrou o seminário Buracos negros: formação, evaporação e informação, no qual discutiu o artigo Soft Hair on Black Holes, publicado em 6 de junho na Physical Review Letters e assinado pelos cientistas Stephen Hawking, Malcolm Perry e Andrew Strominger.

DANIEL_VANZELLA_250O Prof. Daniel Vanzella graduou-se em física pelo Instituto de Física da USP (IF/USP), tendo realizado o doutorado em física no Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IFT/UNESP) e o pós-doutorado na Universidade de Wisconsin em Milwaukee, nos Estados Unidos. O docente tem experiências nas áreas de energia do vácuo em campos gravitacionais, expansão cosmológica acelerada, efeito Unruh, efeitos de aceleração em processos de partículas e em buracos negros.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de junho de 2016

CNPq lança “Projeto Pioneiras da Ciência”

Destacar a história das mulheres pesquisadoras que participaram, em algum momento, e contribuíram de forma relevante para a formação de recursos humanos e ao desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil, é o objetivo principal do Projeto Pioneiras da Ciência, já em sua 6a edição, uma iniciativa lançada pelo CNPq no último dia 9 de junho e que faz parte do Programa Mulher e Ciência, uma parceria com a Secretaria de Política para as Mulheres.

Nesta sexta edição, o CNPq divulga as histórias inspiradoras de nove pesquisadoras em diversas áreas do conhecimento, por meio de verbetes. Esses textos contam as trajetórias pessoais e acadêmicas e permitem observar não somente os resultados do sucesso de cada uma, como também os obstáculos enfrentados no seu caminho.

Até à quinta edição, foram homenageadas 70 pesquisadoras que tiveram vida acadêmica ativa a partir dos anos 1920. Muitas dessas histórias são contadas por pesquisadores e orientandos que foram influenciados pela atuação e obra das pioneiras.

Para o CNPq, a importância de escrever a história das mulheres brasileiras cientistas é reconhecer que a participação feminina foi e é fundamental para o avanço do conhecimento.

Essas pioneiras abriram as portas do saber e do poder: do saber, porque cada uma delas teve um importante papel para sua área de conhecimento, e do poder, porque provaram que as mulheres não são só aptas para a ciência quanto esta não pode prescindir de sua contribuição.

Para conhecer a Sexta Edição das Pioneiras da Ciência, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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