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5 de julho de 2016

Química poderá solucionar os principais desafios do setor de alimentos

Em conferência realizada na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), evento que ocorre até 9 de julho na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), com diversas atividades norteadas pelo tema Sustentabilidade, tecnologia e integração social, o Prof. Dr. Adriano Defini Andricopulo, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), falou sobre como a química poderá solucionar grande parte dos desafios globais, em especial, os problemas que surgirão no setor de alimentos daqui a algumas décadas, tendo em vista que, até 2050, o número da população mundial deverá passar de sete para nove bilhões de pessoas.

Em 1960, um hectare (dez mil metros quadrados) de terra provia alimentos para duas pessoas. Em 2050, o mesmo espaço terá de alimentar mais de seis indivíduos – hoje não se alimenta nem os sete bilhões existentes -, o que demandará o desenvolvimento de novos produtos que protejam as culturas agrícolas contra determinados organismos. “Nesse sentido, a síntese química terá um papel fundamental”, pontuou o docente que, além de atuar no Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, integra o comitê executivo do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), estabelecido por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Durante a conferência, o Prof. Andricopulo também destacou que os agroquímicos, que protegem as plantações contra pragas e doenças, são responsáveis pela existência de 40% dos alimentos cultivados atualmente, e que cientistas têm pesquisado cada vez mais compostos naturais, de modo a utilizá-los no desenvolvimento de novos produtos químicos para combater os organismos que representam perigo às plantações e que podem gerar resistência às substâncias já comercializadas.

Nesse sentido, as próprias plantas têm sido analisadas por pesquisadores, já que elas produzem misturas de substâncias químicas que afetam o comportamento de insetos, podendo interferir onde vão se alimentar ou procriar. “Essa informação pode ser usada para desenvolver métodos práticos para o controle de pragas”.

O docente também comentou a respeito do avanço do conhecimento sobre a nutrição vegetal, que favorece o entendimento de como melhorar a qualidade das plantas, permitindo criar maneiras mais fáceis para que elas possam absorver elementos vitais para o próprio desenvolvimento, como nitrogênio e fósforo. Embora este último possa se esgotar dentro de cem anos, a expectativa de Andricopulo é que a química também desempenhe um papel importante no desenvolvimento de novas tecnologias para recuperar o fósforo a partir de resíduos para potencial reutilização.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de julho de 2016

Criada no IFSC comissão dedicada a alunos de graduação

No dia 10 de junho de 2016 foi constituída, através da Portaria IFSC 023/2016, a criação da Comissão de Acompanhamento do Desenvolvimento Acadêmico dos Alunos de Graduação do IFSC/USP (CAD), cujo objetivo é acompanhar o desenvolvimento acadêmico dos graduandos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e propor ações que aprimorem a recepção, integração, motivação e formação desses estudantes.

A Comissão é constituída pelos Profs. Drs. Leonardo Paulo Maia (coordenador), João Renato Carvalho Muniz (vice-coordenador), Alessandro Silva Nascimento, Fernando Fernandes Paiva, Frederico Bordes de Brito, Gonzalo Travieso, Ilana Lopes Baratella da Cunha Camargo, José Fabian Schneider, Leonardo de Boni, Otavio Henrique Thiemann, Sérgio Ricardo Muniz, bem como pelo educador do IFSC, Herbert Alexandre João, pela técnica para assuntos administrativos, Cristiane Gomes Lazarini Estella (secretária), e pela chefe administrativa de serviço, Isabel Aparecida Possatto de Oliveira (apoio – Assistência Acadêmica do IFSC).

O contato com a CAD pode ser feito a partir do e-mail cad@ifsc.usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de julho de 2016

Atualização da produção científica do IFSC/USP

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em junho de 2016, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Physical Review X.

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

1 de julho de 2016

Prof. Dr. Daniel Figueroa-Villar (IME) é o vencedor

Com 23,44% dos votos, o Prof. Dr. Daniel Figueroa-Villar, JDFVillar_150do Instituto Militar de Engenharia (IME), foi o vencedor do Prêmio AUREMN 2016, promovido pela Associação de Usuários de Ressonância Magnética Nuclear (AUREMN), cujo o objetivo é reconhecer profissionais que contribuíram cientificamente para a área de Ressonância Magnética Nuclear.

Graduado em química pela Universidade de Costa Rica (República da Costa Rica), mestre em bioquímica pela Universidade de Costa Rica e doutor em química orgânica pela Universidade de Alberta (Canadá), Figueroa-Villar é membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Química (SBQ) e Professor Associado do IME, sendo chefe dos laboratórios de Ressonância Magnética Nuclear, Bioorgânica, Antibióticos, Síntese Orgânica e de Modelagem Molecular.

Abaixo, confira os cinco profissionais finalistas, que foram escolhidos através de uma votação feita por 128 sócios da AUREMN.

1- José Daniel Figueroa-Villar – 30 votos (23,44%)

2- Antonio Gilberto Ferreira – 28 votos (21,88%)

3- Anita Marsaioli – 26 votos (20,31%)

4- Roberto Rittner Neto – 24 votos (18,75%)

5- Tito José Bonagamba – 20 votos (15,62%)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de julho de 2016

Diretor científico da FAPESP aborda “Desafios para pesquisa em SP”

Realiza-se no próximo dia 11 de julho, a partir das 10h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), mais uma dição do habitual Colloquium diei, desta vez com a presença do diretor científico da FAPESP, Prof. Carlos Henrique Brito Cruz, que dissertará sobre o tema Desafios para pesquisa em São Paulo.

Engenheiro eletrônico e físico, Brito Cruz é professor no Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde foi reitor de 2002 a 2005.

Graduou-se em Engenharia Eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Obteve os títulos de Mestre e de Doutor no Instituto de Física Gleb Wataghin, onde leciona desde 1982. Atualmente, é professor titular no Departamento de Eletrônica Quântica.

Brito Cruz foi pesquisador visitante no Laboratório de Óptica Quântica da Universitá di Roma, no Laboratório de Pesquisa em Femtossegundo da Universitè Pierre et Marie Curie e pesquisador residente nos AT&T’s Bell Laboratories em Holmdel, New Jersey.

Na Unicamp, foi diretor do Instituto de Física de 1991 a 1994 e de 1998 a 2002, pró-reitor de Pesquisa de 1994 a 1998 e reitor de 2002 a 2005. Foi presidente da FAPESP de 1996 a 2002

Brito Cruz é membro da Academia Brasileira de Ciências e é Fellow da American Association for the Advancement of Science. Recebeu a Ordre des Palmes Academiques da França, a Ordem do Mérito Científico do Brasil e a Ordem do Império Britânico (OBE) em 2015.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de julho de 2016

“Nando Araújo Trio” dá show celta no Teatro Municipal

Em mais um concerto inserido na série Concertos USP – Prefeitura de São Carlos, promovida e organizada conjuntamente pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), PrDESTAQUEefeitura Municipal de São Carlos e Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), através de seu Departamento de Música, o Teatro Municipal de São Carlos recebeu no dia 29 de junho, a partir das 20h30, o espetáculo intitulado Celtic Brasil, interpretado pelo Nando Araújo Trio, um grupo extraído da USP Filarmônica e constituído por Nando Araujo (harpa céltica), José Gustavo Julião de Camargo (viola caipira) e Sara Sesca (rabeca).

O Celtic Brasil é um desdobramento do projeto intitulado Pelas Trilhas dos Celtas, que une arte e reflexão filosófica, porém em um novo formato, utilizando Viola Caipira e Rabeca, que “contracenam” com uma autêntica harpa celta.

Por meio destes instrumentos, que são amplamente utilizados nas manifestações folclóricas do Brasil, Nando, com esta sonoridade, consegue apresentar um diálogo estético-musical com as músicas tradicionais dos países que incorporam as nações pan-celticas (como a Irlanda e Escócia).

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Foi um espetáculo que teve uma hora de duração, com bis exigido por um público que se envolveu por completo no programa que foi apresentado.

O repertório esteve organizado da seguinte forma: 1) Mulher Rendeira NANDO2(Zé do Norte); 2) Eleanor Rigby (John Lennon and Paul McCartney); 3) In My Life (John Lennon and Paul McCartney); 4) Swan LKW 243 (Catriona Mckay /Escócia); 5) Greensleeves (trad. Inglesa / anônimo); 6) 23 de Abril (Nando Araujo); 7) Medley: músicas celtas tradicionais: My love is a red rose (trad. escocesa) / Sheebeg Shemore (trad. irlandesa) / The grenadier and the lady (trad. inglesa); 8) Anam Cara (Nando Araujo); 9) The Glass of Beer (trad. irlandesa); 10) Brian Boru’s March (trad. Irlandesa); 11) Morrison’s Jig (trad. Irlandesa); 12) Tango To Evora (Loreena McKennitt); 13) Norwegian Wood (John Lennon and Paul McCartney).

 

Este evento cultural contou com os apoios de todos os órgãos dirigentes da Universidade de São Paulo (USP) e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos – USP.

A série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos regressará após o período de férias com um novo concerto marcado para o mês de agosto, em data a anunciar oportunamente.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de junho de 2016

Sonoridades celtas em concerto

Celtic Brasil é o título do concerto que ocorrerá no Teatro Municipal de Nando_Araujo_Trio-250São Carlos, no dia 29 de junho (quarta-feira), a partir das 20h30, com o Nando Araújo Trio, um evento inserido na série Concertos USP – Prefeitura de São Carlos.

O Nando Araújo Trio, constituído por Nando Araujo (harpa céltica), José Gustavo Julião de Camargo (viola caipira) e Sara Sesca (rabeca), interpretará as seguintes obras:

1) Mulher Rendeira ( Zé do Norte);

2) Eleanor Rigby (John Lennon and Paul McCartney);

3) In My Life (John Lennon and Paul McCartney);

4) Swan LKW 243 (Catriona Mckay /Escócia);

5) Greensleeves ( trad. Inglesa / anônimo);

6) 23 de Abril ( Nando Araujo);

7) Medley: músicas celtas tradicionais: My love is a red rose ( trad. escocesa) / Sheebeg Shemore ( trad. irlandesa) / The grenadier and the lady (trad. inglesa);

8) Anam Cara (Nando Araujo);

9) The Glass of Beer (trad. irlandesa);

10) Brian Boru’s March (trad. Irlandesa);

11) Morrison’s Jig (trad. Irlandesa);

12) Tango To Evora (Loreena McKennitt);

13) Norwegian Wood (John Lennon and Paul McCartney);

O Celtic Brasil é um desdobramento do projeto Pelas Trilhas dos Celtas, que une arte e reflexão filosófica, porém em um novo formato, utilizando Viola Caipira e Rabeca.

Por meio destes instrumentos que são amplamente utilizados nas manifestações folclóricas do Brasil, Nando, com esta sonoridade, busca um diálogo estético-musical com as músicas tradicionais dos países que incorporam as nações pan-celticas (como a Irlanda e a Escócia).

Este evento cultural conta com os apoios de todos os órgãos dirigentes da Universidade de São Paulo (USP) e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos – USP, numa organização conjunta do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prefeitura Municipal de São Carlos, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) e, principalmente, do Departamento de Música da FFCLRP/USP.

As entradas para este concerto – bem para como para todos os outros inseridos na série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos, temporada 2016, serão livres e gratuitas, não sendo necessária a aquisição e/ou apresentação de convites ou ingressos, procedendo-se a entrada ao concerto por ordem de chegada.

Nesta nova temporada não serão distribuídos folders com a programação dos concertos, estanda a mesma disponível para consulta no setor de EVENTOS, neste site.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de junho de 2016

Low-energy effective action for pions and a dilatonic meson

Pelas 16h30 do dia 29 de junho, decorreu MAARTEN_GOLTERMAN_250uma edição do High energy physics seminars, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde o Prof. Dr. Maarten Golterman, da Universidade Estadual de São Francisco (EUA), apresentou o seminário Low-energy effective action for pions and a dilatonic meson.

O Prof. Golterman é docente e coordenador do Departamento de Física e Astronomia da já citada instituição de ensino superior norte-americana, onde atua desde 2001 e desenvolve estudos relacionados às áreas de cromodinâmica quântica, física hadrônica, simetria quiral e teoria de campo reticulado.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de junho de 2016

Docente do IFSC lança livro sobre nanotecnologia

Yvonne-_livro_nanotecnologiaHá pouco mais de um ano, a docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Yvonne Primerano Mascarenhas, tinha em mente introduzir nas escolas do ensino médio, nas quais atua com projetos relacionados à divulgação científica, o conceito de nanotecnologia, uma das áreas científicas que mais tem se destacado nos últimos tempos. Nesse momento, começava a tomar corpo o livro “Nanotecnologia: para alunos do ensino médio e público em geral”, lançado em maio deste ano por Yvonne e pela psicóloga Neucideia Colnago,

Em suas 88 páginas, o livro apresenta diversos conceitos relacionados à nanotecnologia em um formato lúdico, dinâmico e inteligível a qualquer público que tenha interesse no assunto.  “No início, tínhamos a ideia de fazer um pequeno manual. Quando começamos a escrever o livro, chegamos à conclusão de que a linguagem discursiva era muito enfadonha. Foi quando pensamos em um formato menos discursivo para os textos, que mais se parecessem com conversas com o leitor”, conta Yvonne. “As pessoas sempre gostaram de ler livros que tem certa ação, e atualmente esse fato é elevado à enésima potência”.

Com a ideia de mostrar ao leitor a evolução dos conceitos sobre nanotecnologia, as autoras optaram por um conteúdo que trouxesse maneiras através das quais o leitor fosse capaz de, literalmente, enxergar aquilo que não se vê, falando, inclusive, sobre os instrumentos que podem ser utilizados para enxergar o “invisível”, a exemplo dos microscópios. Portanto, os capítulos do livro foram batizados com nomes como “nanoeletrônica”, “aplicações das nanopartículas”, “como são produzidos os nanomateriais e dispositivos com componentes nanométricos”, “aplicações da nanotecnologia à medicina e à saúde”, “como podemos ver e medir objetos nanométricos”, entre outros, totalizando 14 capítulos ou, como prefere Yvonne, 14 conversas. “A nanotecnologia deverá alterar o modo de vida de todas as pessoas, e, portanto, é importante que elas tenham conhecimento sobre este tema”, destaca Yvonne.

Instigadas pelo desafio de trazer nanotecnologia ao público geral em uma linguagem mais leve e didática, Yvonne e Neucideia fizeram questão de especificar no subtítulo “alunos do ensino médio”, e por uma razão muito simples: chamar a atenção de pais e professores para inserção dos alunos em temas de natureza científica e tecnológica. “A falta de conhecimento sobre esses assuntos pode explicar o atraso do Brasil. Sabemos ‘apertar’ botões, mas não sabemos a lógica do funcionamento deles. Aqui não criamos conhecimento, não criamos tecnologia, então nos tornamos apenas usuários delas, criando uma grande relação de dependência com os países avançados”, afirma Yvonne. “Se nossos jovens de 16, 17 anos começarem a ter mais vontade de saber sobre as coisas, em vez de simplesmente só usá-las, poderemos assistir a um verdadeiro progresso nacional”.

A compra do livro está a apenas alguns cliques de distância. Disponibilizado apenas no formato digital, por R$9,90, “Nanotecnologia: para alunos do ensino médio e público geral” pode ser adquirido em diversos portais de comércio eletrônico.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

27 de junho de 2016

IFSC/USP recebe doação

Na tarde do dia 24 de junho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu uma doação de trinta e cinco mil reais, para financiar a participação de estudantes no Programa de Estágio de Verão do IFSC, que deverá se realizar no início de 2017. O cheque com o valor da doação, feita pelo pesquisador da empresa farmacêutica EMS, Daniel Salazar, foi entregue ao Vice-Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Richard Garratt, durante uma reunião interna do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP), que ocorreu no Anfiteatro Novo do IFSC.

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Prof. Garratt e Salazar

Formado em biologia pela Universidade de Princeton (EUA) e em ciências farmacêuticas pela Universidade de Buffalo (EUA), Salazar veio dos EUA para viver com sua esposa em Hortolândia, no interior de São Paulo, onde, desde 2015, chefia o setor de pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores para o mercado internacional da EMS. A doação, segundo Salazar, foi uma retribuição à sociedade, após ele ter construído uma carreira de sucesso ao longo de anos.

O Prof. Garratt, que além de Vice-Diretor do Instituto é docente do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, reconheceu a importância da doação, recebida num momento em que a Unidade não tem conseguido captar recursos para a realização do Programa de Estágio de Verão do IFSC, cujo objetivo é atrair estudantes de graduação da América Latina ao programa de pós-graduação da Unidade, através do oferecimento de dois meses de estágio nos laboratórios do Instituto.

O Prof. Garratt explicou que, para o IFSC, o investimento desse valor no Programa é importante em razão de dois aspectos: primeiro, porque o projeto promove o Instituto em países latino-americanos, ao atrair alunos dessas regiões. Além disso, o Programa pode ofertar, no futuro, oportunidades de emprego a esses jovens participantes. “Se formos bem-sucedidos em selecionar bons alunos para o Programa, poderemos melhorar o corpo discente de nossa Unidade, o nível da pesquisa que fazemos e a qualidade dos alunos que formamos, o que nos fará crescer como universidade”.

Com o valor de trinta e cinco mil reais, Richard Garratt estima que seja possível financiar a estadia, a alimentação e o transporte aéreo, de aproximadamente cinco estudantes, interessados em participar da edição de 2017 do Programa, cuja divulgação deverá ser feita no segundo semestre deste ano.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de junho de 2016

Doutorando do IFSC/USP obtém resultado notável em experimento

Um resultado notável, obtido no decurso de um experimento realizado no Departamento de Física da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, monitorou a trajetória de átomos individuais e registrou as imagens dos mesmos.

O estudo foi realizado pelo doutorando Luís Felipe Gonçalves (IFSC/USP), em conjunto com Nithiwadee Thaicharoen (Tailândia) e com o supervisor de ambos, Georg Raithel, tendo já sido publicado na revista Physical Review Letters: “Atom-Pair Kinetics with Strong Electric-Dipole Interactions”.

Para obter mais informações sobre esta pesquisa, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de junho de 2016

Aucani oferece vaga de intercâmbio na Università degli di Trento

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) está com as inscrições abertas – até 19 de julho – para o oferecimento de uma vaga de intercâmbio a doutorando da USP, na Università degli di Trento, na Itália, no âmbito da “Ação-chave 1 – Mobilidade de Indivíduos (Key Action 1 – Mobility of Individuals)” do Programa Erasmus +.

O intercâmbio, cuja duração mínima será de três meses e a máxima de cinco, deverá ser iniciado até o dia 1º de março de 2017, sendo que suas atividades de pesquisa deverão estar relacionadas ao projeto que resultará na obtenção do título de doutor pela Universidade de São Paulo.

As inscrições para concorrer à vaga podem ser feitas através do sistema Mundus.

Para conferir o edital referente a essa oferta de bolsa, clique AQUI.

Dúvidas podem ser encaminhadas através do Fale Conosco (Assunto Editais – Intercâmbio) do sistema Mundus.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de junho de 2016

Pesquisa é premiada em maior congresso americano de microbiologia

No final do mês de junho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) novamente ganhou destaque internacional em nada menos do que no maior congresso estadunidense de microbiologia, o AMS Microbe 2016, organizado pela Sociedade Americana de Microbiologia.

Ilana-_ASM_Microbe_2016Através de um trabalho realizado no Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo), que é coordenado pela docente Ilana Lopes Baratella da Cunha Camargo, o IFSC foi prestigiado com o prêmio ICAAC Program Comittee Award na área de Resistência: Mecanismos e Consequências.

Para Ilana, o prêmio é mais uma prova de que o Brasil tem condições de executar pesquisas de ponta e extremamente relevantes. “Fizemos uma descoberta muito específica que, em princípio, pode não afetar diretamente a vida das pessoas, mas que é muito importante, especialmente para o desenvolvimento de novos fármacos”, afirma. “Esse é um projeto totalmente brasileiro, porém de grande relevância internacional”.

Ela ainda destaca que a troca constante de conhecimentos entre instituições de pesquisa parceiras do LEMiMo teve papel fundamental para que os resultados fossem obtidos, e cita a Harvard Medical School, uma das instituições parceiras do laboratório, através do professor Michael S. Gilmore e da pesquisadora Daria Van Tyne. Além disso, as pesquisas conduzidas no LEMiMo estão alinhadas com os objetivos do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), coordenado pelo docente do IFSC Glaucius Oliva, que visa explorar, entre outras coisas, novos alvos terapêuticos bacterianos.

Sobre a pesquisa premiada

Orientada no doutorado por Ilana, a pesquisadora Andrei Nicoli Gebieluca Dabul realizou estudos em epidemiologia molecular com foco na bactéria Staphylococcus aureus. As amostras bacterianas estudadas foram isoladas de um hospital de Belo Horizonte. A investigação da pesquisadora consistiu na observação da resistência de S. aureus a vários antibióticos, entre eles a tigeciclina, em princípio, um dos únicos capazes de agir contra essa superbactéria. “Através das amostras bacterianas colhidas em Belo Horizonte, Nicoli verificou que algumas das bactérias eram resistentes à tigeciclina, um dos únicos antibióticos capazes de combatê-la”, conta Ilana.

Tendo realizado parte de seu doutorado no laboratório da Harvard Medical School, Nicoli teve a oportunidade de estudar os mecanismos de defesa da S. aureus à tigeciclina, que agora é o foco de seu pós-doutorado, novamente realizado no LEMiMo, sob a supervisão de Ilana.

Nicoli e Ilana passaram a estudar o mecanismo de resistência de S. aureus, e fizeram o sequenciamento dos genomas das bactérias resistentes da linhagem ST105, comparando-os com um sequenciamento feito a partir de uma bactéria de uma linhagem diferente, sensível ao antibiótico em questão. “Ao comparar duas diferentes linhagens, observamos mais de duas mil mutações. Selecionamos, então, uma amostra resistente, a partir de uma amostra de S. aureus da linhagem ST5, e fizemos uma nova comparação com a linhagem sensível da bactéria”, elucida a docente.

Ilana-_ASM_Microbe_2016-1_cpiaAtravés dessa segunda comparação, as pesquisadoras observaram que houve a redução do número de mutações, que saltou para 500. Mas, ainda assim, ficou a dúvida a respeito do gene responsável pela mutação, que foi sanada através de novos experimentos in vitro, revelando que a mutação estava relacionada ao gene regulador de uma bomba de efluxo da bactéria. “Quando o antibiótico entra na célula bacteriana, a bomba de efluxo é capaz de retirá-lo da bactéria. Fizemos, então, diversos testes com inibidores de bomba de efluxo para comprovar esse argumento”, conta Ilana.

Para dar sequência a esse estudo, a pós-doutoranda do LEMiMo, Juliana Sposto Avasca Crusca, juntou-se ao grupo mais recentemente, e realizou experimentos de qPCR, demonstrando que a mutação encontrada no regulador da bomba de efluxo nas bactérias selecionadas in vitro aumentava a expressão desta bomba de efluxo.

Observando essa ocorrência nas amostras selecionadas in vitro, as pesquisadoras fizeram testes nas amostras clínicas, e o mesmo mecanismo não foi observado. “Esse resultado foi importante para demonstrar que não é somente através do mecanismo da bomba de efluxo que as S. aureus se tornam resistentes à tigeciclina, e que outros mecanismos podem estar envolvidos”, explica Ilana.

Mais recentemente, a doutoranda do programa de pós-graduação em Genética e Evolução da UFSCar, Suelen Scarpa de Mello*, também se juntou à equipe. Sob a orientação de Ilana´, ela tentará desvendar outros mecanismos da resistência de S. aureus à tigeciclina através de comparações genômicas das amostras clínicas já colhidas. Nesta nova fase do projeto, as pesquisadoras também contarão com a colaboração do docente do Grupo de Biofísica (BIO-IFSC/USP), Ricardo De Marco.

*Suelen já foi premiada no Outstanding Student Poster e ASM Student Travel Award no ASM General Meeting 2015, com o trabalho intitulado: “Daptomycin Resistance Emerges In Vancomycin resistant Enterococcus faecium of 4 Patients When Daptomycin Was Not In Used By The Hospital”. O trabalho contou também com outros colaboradores da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e da Harvard Medical School

Imagem: Da esquerda, Juliana e Ilana, durante premiação no AMS Microbe 2016 

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatos deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. As informações contidas na reportagem são de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP


24 de junho de 2016

O lado escuro do universo

No Colloquium diei que se realizou no dia 24 de junho, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o diretor do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IFT/UNESP), Prof. Dr. Rogério Rosenfeld, ministrou a palestra O lado escuro do universo.

Sabe-se que, hoje, apenas 5% do universo é ROGRIO_ROSENFELD_250composto por átomos. Em sua apresentação, o docente descreveu brevemente como grandes levantamentos de galáxias, como o projeto Dark Energy Survey, podem trazer informações referentes aos 95% restantes, chamados de energia escura e matéria escura.

O Prof. Rosenfeld é graduado e mestre em física pela USP, bem como doutor na mesma área pela Universidade de Chicago (Estados Unidos). Na década de 1990 concluiu pós-doutorados na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA – Estados Unidos), Universidade de Northeastern (Estados Unidos) e na Universidade de São Paulo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de junho de 2016

29 de junho: Strategic Workshops

No próximo dia 29 de junho, a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo promove mais uma edição do programa Strategic Workshops, que terá como tema Terras Raras: Cenário Brasileiro, Pesquisa Básica e Oportunidades.

A abertura do evento contará com as presenças do pró-reitor de Pesquisa da Universidade, José Eduardo Krieger, do diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA), Paulo Saldiva, e do presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, Marcos Buckeridge.

As terras raras compreendem 17 elementos químicos da tabela periódica, incluindo o escândio, o ítrio e os 15 elementos da série dos lantanídeos, que ganham cada vez mais destaque nas evoluções tecnológicas por suas características eletrônicas, magnéticas, ópticas e catalíticas.

Para obter mais informações sobre este evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de junho de 2016

Bolsas de intercâmbio Aucani – América Latina e Caribe

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani) está com as inscrições abertas para a concessão de cinco bolsas – cada uma no valor de US$ 3,800,00 – para intercâmbio, através do Programa de Mobilidade de Pós-Graduação da Red de Macrouniversidades Públicas de América Latina y el Caribe, que envolve trinta universidades sediadas nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

O intercâmbio deverá ser feito no período entre maio e dezembro de 2017. Os estudantes de pós-graduação da USP podem se inscrever pelo sistema Mundus, até o dia 31 de agosto próximo.

Dúvidas podem ser esclarecidas através do Fale Conosco do sistema Mundus (Assunto – Editais – Intercâmbio).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de junho de 2016

Prova selecionará representante do IFSC

O Maratona IFSC, grupo de estudantes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) que organiza aulas semanais e provas quinzenais com foco em competições de programação, selecionará algum aluno da Unidade para representar o IFSC na Maratona de Programação, que ocorrerá em 10 de setembro. A seleção será feita no início de agosto (provavelmente na primeira ou na segunda semana do mês) a partir de uma prova organizada pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP).

Com o objetivo de estimular nos jovens a criatividade, a habilidade de trabalho em equipe, a busca por novas soluções de software e a capacidade de resolver problemas sob pressão, a Maratona de Programação é uma etapa regional que leva os melhores classificados às fases Nacional e Mundial da ACM-ICPC – International Collegiate Programming Contest, considerada por muitos estudantes como a principal competição de algoritmos e programação do mundo, reunindo milhares de competidores de diversas nacionalidades.

“Sabemos que os cursos de graduação do IFSC exigem muito dos alunos e que, por isso, muitos acabam não participando das provas da seletiva. Então, resolvemos abrir uma vaga para a única prova que avaliará os interessados”, explica André Smaira, um dos estudantes do Instituto de Física de São Carlos que criaram o Maratona IFSC e que treina as equipes que representam o Instituto na Maratona de Competição que, além de usar problemas abordados por grandes companhias durante entrevistas de emprego, melhora a capacidade do competidor na resolução de problemas e estimula o aprendizado de algoritmos que não são estudados ao longo de cursos de graduação.

A prova de seleção terá duração de cinco horas, permitindo o uso das linguagens C, C++ e Java. Poderá participar da avaliação qualquer aluno de graduação que tenha ingressado na USP pela primeira vez a partir de 2012 e que tenha nascido a partir de 1993.

Para mais informações sobre a prova seletiva, entre em contato com o estudante André Smaira, através do e-mail andre.smaira@usp.br, Facebook ou Google+.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de junho de 2016

Doenças Tropicais Negligenciadas e o papel do CIBFar-IFSC

Dengue, Doença de Chagas, leishmaniose, esquistossomose, e hanseníase, são patologias que têm uma característica em comum: elas são algumas das dezessete Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN’s), grupo de doenças endêmicas que são causadas por vírus, bactérias, protozoários e vermes, que determinam cerca de cem mil a um milhão de mortes por ano, especialmente, em regiões mais pobres do planeta, como África, Ásia e América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as DTN’s ocorrem em 149 países, afetando mais de 1,4 bilhão de pessoas – quase metade desse número é composta por crianças. Para ter uma real dimensão desse número, saliente-se que 1,4 bilhão de pessoas equivale a 20% da população mundial, representando sete vezes o número da população brasileira.

anopheles_300De acordo com dados mais recentes do Global Burden of the Diseases – um estudo global sobre o impacto das doenças e causas de morte -, em 2013 as DTN’s registraram 142 mil mortes. Por um lado, a taxa é positiva, uma vez que no início da década de 1990 o mesmo estudo identificou 204 mil mortes reportadas. Em resumo, num período de quinze anos, houve uma redução de 30% nos casos de mortes causadas pelas Doenças Tropicais Negligenciadas.

Para o Prof. Dr. Rafael Guido, do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), esse resultado se deve aos esforços e às iniciativas mundiais – principalmente da OMS – que têm sido feitos no combate às DTN’s. “Atualmente, a Organização Mundial da Saúde selecionou duas das dezessete doenças como alvo para erradicação, sendo elas a dracunculíase e a bouba, e quatro para eliminação (tracoma, doença do sono, lepra e elefantíase)”.

Assim como países vizinhos, africanos e asiáticos, o Brasil enfrenta dois grandes desafios: a pobreza e a falta de acesso às condições mínimas de saneamento básico. Ambos os cenários, segundo Guido, tornaram o Brasil uma região propícia para a disseminação das DTN’s, principalmente aquelas causadas por parasitas, como, por exemplo, a esquistossomose.

Nesse sentido, em 2004, o Ministério da Saúde, junto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, organizou grupos de estudos com gestores, pesquisadores e profissionais da área da saúde, de maneira a definir quais DTN’s deveriam ser combatidas, com prioridade, no Brasil. Hoje, com base em dados epidemiológicos, demográficos e no impacto das doenças, sete das dezessete DTN’s são consideradas como as grandes prioridades no país – dengue, Doença de Chagas, leishmaniose, hanseníase, malária, esquistossomose e tuberculose.

Apenas o Trypanosoma cruzi, agente causador da Doença de Chagas, infecta oito milhões de pessoas na América Latina. “A estimativa é que 23% destes pacientes vivam no Brasil, ou seja, aproximadamente dois milhões de brasileiros têm Doença de Chagas”. A leishmaniose visceral (forma mais grave e letal das leishmanioses), segundo dados de 2014 referentes ao Brasil, acometeu quase 3.500 pessoas. A dengue, por sua vez, teve 1,2 milhão de casos registrados somente neste primeiro semestre de 2016. O número de casos de esquistossomose reportados em 2014 foi na ordem de, aproximadamente, trinta e três mil.

Embora não sejam mais consideradas doenças negligenciadas, devido aos recursos destinados ao controle e tratamento, a malária e a tuberculose são enfermidades que têm alta incidência em território brasileiro, principalmente, a segunda, que é a principal causa de morte de pacientes HIV positivos.

Zika, chikungunya e H1N1 são DTN’s?

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O Aedes aegypti é vetor da dengue, chikungunya e da zika (Foto: Gizmodo)

Ao contrário das doenças citadas anteriormente, patologias como zika, chikungunya e H1N1, não integram a lista de doenças tropicais negligenciadas. Isso porque as três têm recebido especial atenção dos governos nacional e internacionais, com grandes repercussões na mídia. De acordo com Guido, a grande atenção contribui positivamente na alocação de recursos e no estabelecimento de forças-tarefas específicas para estudar patologias e traçar estratégias de controle e tratamento.

Mesmo não sendo DTN’s – o que já é um ponto positivo -, vale ressaltar que o panorama dessas três doenças é grave, porque se não são doenças letais, como a gripe H1N1, elas podem causar sequelas, como é o caso da zika. “Os casos de microcefalia causados pelo vírus zika são apenas a ‘ponta do iceberg’. Não sabemos ainda, em longo prazo, quais são os sintomas que esses pacientes podem apresentar. Por isso, os estudos que visam a uma melhor caracterização da doença são de fundamental importância”, enfatiza.

Em busca de estratégias para o combate e tratamento das DTN’s

Além de docente do IFSC/USP, Rafael Guido é pesquisador do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), que atualmente é coordenado pelos Profs. Drs. Glaucius Oliva (IFSC/USP), Vanderlan S. Bolzani (Vice-Coordenadora – NuBBE/UNESP), Adriano D. Andricopulo (Coordenador de Inovação – IFSC/USP) e Leila Maria Beltramini (Coordenadora de Educação – IFSC/USP). Criado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), o CIBFar é resultado de projetos de pesquisa colaborativos, envolvendo diversos laboratórios*, no qual se realiza desde prospecção biológica até análise pré-clínica in vitro e in vivo de compostos candidatos a fármacos para o combate de DTN’s, desenvolvendo também estudos de toxicologia e de farmacocinética, com o objetivo de criar medicamentos patenteáveis. Mais do que isso, o Centro se dedica a estudos voltados a investigação de infecções causadas por bactérias super-resistentes e algumas doenças não infecciosas de alto impacto, como, por exemplo, câncer e Alzheimer.

Guido explica que seu grupo de pesquisa tem contribuído bastante, por exemplo, para a descoberta de novas moléculas candidatas a fármacos para o tratamento da malária: “Nós realizamos o processo de triagem de moléculas promissoras e, uma vez identificadas essas moléculas, iniciamos os estudos de desenvolvimento”.

Esse tipo de trabalho, de acordo com o docente, é extenso e, geralmente, decorrem anos até que se possa descobrir alguma molécula candidata a fármaco, já que é necessário garantir que essas substâncias sejam potentes o suficiente para serem administradas em baixas doses e eficazes para eliminarem o alvo. “Além disso, como investigamos doenças negligenciadas, cujos pacientes geralmente pertencem às camadas menos favorecidas da população, temos que garantir um baixo custo no tratamento”, destaca Rafael Guido, lembrando que a OMS indica que os tratamentos para DTN’s devem custar no máximo US$ 1,00, por dose. No caso da malária, a recomendação é que todo o tratamento custe US$ 1,00.

Com o intuito de desenvolver novas alternativas de tratamento para as doenças tropicais negligenciadas, o CIBFar tem consolidado uma série de parcerias com organizações internacionais, como a Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi), colaboração estabelecida e liderada pelos Profs. Drs. Adriano D. Andricopulo, Luiz Carlos Dias (IQ/UNICAMP), Monica T. Pupo (FCFRP/USP) e Glaucius Oliva, e a Medicine for Malaria Venture (MMV), cooperação estabelecida e liderada pelos Profs. Luiz Carlos Dias, Rafael Guido e Glaucius Oliva. Ambas atuam entre universidades e grandes empresas, interagindo, principalmente, com indústrias localizadas em países que sofrem os impactos das DTN’s. Por este motivo, diz Guido, o CIBFar tem conseguido contribuir para o desenvolvimento de novos medicamentos para essas doenças, ao mesmo tempo em que tem formado especialistas em técnicas e métodos utilizados para a elaboração de fármacos para doenças infecciosas endêmicas do Brasil.

Atualmente, o CIBFar tem duas frentes de pesquisa, sendo uma de pesquisa básica e outra de pesquisa aplicada. Na pesquisa básica, os pesquisadores utilizam ferramentas de biologia molecular e estrutural para obterem uma melhor compreensão a respeito de como funcionam os parasitas. Esse tipo de conhecimento é essencial para conhecer o “inimigo” e planejar estratégias eficientes para a eliminação dos micro-organismos responsáveis por causarem as DTN’s.

Já a segunda frente de pesquisa compreende os estudos que têm focos muito mais específicos, como, por exemplo, o desenvolvimento de uma nova molécula para o tratamento da malária. Nesse tipo de pesquisa, os cientistas utilizam métodos de química medicinal e síntese orgânica para desenvolverem compostos que tenham características necessárias para agirem no organismo humano, com eficácia e segurança. “No Centro, há também pesquisadores focados na investigação de produtos naturais nacionais, como fontes inspiradoras para a descoberta de novos fármacos [essas investigações são conduzidas pelos pesquisadores do NuBBE/UNESP e do DQ/UFSCar] e novas formas mais eficientes para se obterem moléculas candidatas a medicamentos que possam tratar e combater as DTN’s [os estudos referentes a essas novas formas são conduzidos pelos pesquisadores do IQ/UNICAMP e do DQ/UFSCar]”.

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Com anos de atuação na área de desenvolvimento de estratégias para o tratamento e combate de DTN’s, Guido revela que as expectativas para eliminar as doenças negligenciadas no Brasil e no mundo são muito baixas. Isso porque, a cada dia, os pesquisadores descobrem novas informações sobre a biologia desses parasitas e se surpreendem com o fato de organismos tão simples conseguirem desenvolver mecanismos tão complexos para sobreviverem. Somado a isso, há ainda o agravante do surgimento de cepas resistentes aos poucos tratamentos disponíveis para as doenças negligenciadas. “Levam-se anos para descobrir e desenvolver um novo medicamento e, dependendo do caso, em apenas alguns meses os parasitas conseguem gerar resistência ao fármaco”.

Devido a essa situação enfrentada por pesquisadores da área, a OMS, assim como as organizações DNDi e MMV, aconselha que os novos tratamentos para qualquer tipo de DTN’s sejam feitos em associação com dois ou mais medicamentos, tal como já ocorre com os tratamentos da malária e da tuberculose, nos quais são administrados dois fármacos simultaneamente. Com essa estratégia simples, Rafael Guido acredita que seja possível diminuir significativamente as chances dos parasitas gerarem resistência aos tratamentos.

*Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC) e Laboratório de Biofísica Molecular do IFSC/USP; Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (NUBBE/UNESP); Laboratórios de Síntese Orgânica do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQ/UNICAMP); Laboratórios de Produtos Naturais e Síntese Orgânica do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos (DQ/UFSCar); e Laboratório de Produtos Naturais da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP/USP).

(Imagem 1: Mosquito Anopheles, transmissor da Malária. Créditos da foto: Scientists Against Malaria)

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de junho de 2016

Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF reúne 250 participantes

Cerca de duzentas e cinquenta pessoas, dentre alunos e professores dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas da região de São Carlos, participaram da Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF, realizada no dia 19 de junho, no Salão de Eventos do campus USP São Carlos, em uma iniciativa do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

1._DESTAQUE_250Como mero exemplo, no ano de 2013, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu a visita de cinco cientistas laureados com o Prêmio Nobel – Daniel Kleppner, William Phillips, Eric Cornell, Dudley Herschbach e David Wineland, sendo que, ainda jovens, todos eles se apaixonaram pelas ciências exatas, exatamente após terem participado de feiras de ciência. Com base nesse fato, pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC idealizaram a Feira, cujo principal objetivo foi despertar a ciência nos jovens estudantes, para que sentissem o prazer pelas ciências exatas e que, no futuro, pudessem ingressar nas melhores universidades do país – e do mundo – e conquistar as melhores colocações no mercado de trabalho.

Outro intuito da Feira foi aproximar a Universidade – instituição de ensino superior que mais produz trabalhos científicos na América Latina – da sociedade em geral. “A importância da ciência está no fato dela produzir tecnologia. A tecnologia resolve, em grande parte, os problemas da humanidade, através de todas as suas áreas, como, por exemplo, medicina, física, engenharia e biologia. Então, nós entendemos a importância de divulgar a ciência à comunidade”, destacou Wilma Barrionuevo, colaboradora do CEPOF e membro da organização da Feira.

Os projetos demonstrados ao longo do evento foram elaborados e desenvolvidos com o apoio dos kits didáticos do programa “Aventuras na Ciência”, fabricados pela Educar & Cia Inovação Tecnológica Ltda. Produzidos por docentes do IFSC e de outras universidades do país, esses conjuntos abordam as áreas de termodinâmica, cores, geofísica, óptica, biologia, química, matemática e astronomia.

Wilma falou sobre a dificuldade e o prazer que teve ao organizar esta edição da Feira do CEPOF. Isso porque os professores das escolas públicas fazem milagres com o pouco que têm, no dia a dia da profissão: “Eles têm pouco auxílio e pouco reconhecimento… E essa missão de auxiliá-los para a participação na Feira foi fantástica. Além disso, os alunos participantes foram indicados pelas escolas. Então, esses alunos são os melhores. Eles têm um grande potencial, mas poucas pessoas olham para eles”, disse ela, emocionada.

Para o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, docente e pesquisador do CEPOF, que também esteve à frente do evento, a finalidade da Feira foi introduzir a ciência aos estudantes, de modo a complementar o ensino que eles já recebem nas escolas, onde têm aulas expositivas. Segundo o docente, para participarem da Feira, os jovens tiveram que imaginar e inventar o que queriam observar, com os instrumentos que receberam como apoio. “Além disso, há o fator da descoberta. Muitos não conseguem visualizar o planeta Terra como ele é. Com o uso dos kits e a prática da ciência, os alunos visualizam melhor o que realmente acontece na natureza. Nossa ideia é que a experimentação seja parte da formação científica das pessoas”.

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Os alunos Stella Nagliati (13 anos), Beatriz Castro Gonçalves (14 anos) e Lucas Fernandes Martins (14 anos), do Colégio São Carlos, desenvolveram um projeto sobre cores. Stella comentou que a experiência da Feira foi incrível, pois pôde descobrir novos conteúdos. “Eu não sabia metade das coisas que estudei durante o projeto”, disse ela, que, graças à Feira, pôde conhecer e conviver ainda mais com seus colegas do ensino fundamental: “Estudar e passar por tudo isso, junto com eles, foi bem legal”.

Ao contrário de Stella, a Feira não foi o primeiro contato que Beatriz teve com a física. Devido ao seu interesse por ciências exatas, a estudante já havia pesquisado sobre essa área de conhecimento e se sentiu honrada ao ter sido escolhida para participar da Feira, promovida pelo CEPOF. “Eles escolheram os estudantes que mais demonstraram interesse em participar da Feira. Fiquei feliz em saber que o Colégio percebeu que eu tinha esse interesse”, disse Beatriz.

Lucas Fernandes, que pretende atuar em alguma área relacionada a ciências da computação, achou a experiência da Feira interessante, porque acredita que, através desse tipo de evento, os jovens conseguem ter uma noção maior sobre quais áreas mais lhes atraem. “Quando se instiga o jovem a pensar, isso pode fomentar algo nele, para o futuro”.

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Stella, Lucas e Beatriz

As alunas Manuela Vieira Cassiano (13 anos) e Maria Flor Conchetta Franco Paes (14 anos), colegas de Stella, Beatriz e Lucas, receberam outro kit, a partir do qual desenvolveram um projeto sobre a lei dos gases, onde fizeram experimentos comprovando cada uma das leis. “Para nós, foi um conteúdo difícil de entender, porque essas leis são matérias de ensino médio. Mas, no final, deu tudo certo”, comentou Manuela, que simpatiza bastante com a área de ciências exatas. “Ter começado a estudar física antes do ensino médio tem sido bom pra gente, porque, quando chegarmos lá, já teremos noção de todo o conteúdo”, complementou Maria Flor, que, no futuro, quer ser perita criminal.

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Manuela e Maria Flor

Os professores desses alunos – Marcelo Pereira da Silva e Lumena Salgado Aguena Valle – destacaram o esforço e interesse dos estudantes do Colégio. “Durante toda a preparação dos projetos, analisamos o que cada aluno poderia fazer dentro daquilo que havia sido proposto e contamos com total participação dos jovens”, pontuou o Prof. Marcelo.

A Profa. Lumena Valle falou sobre a dificuldade em ter selecionado apenas alguns alunos para fazerem parte do evento: “No Colégio, ministramos aulas de laboratório, desde a educação infantil. Então, no caso do ensino fundamental, os alunos têm aulas semanais de laboratório, que é o encanto da galera”, disse a professora, tendo acrescentado que, quando a escola recebeu o convite para participar da Feira, todos os estudantes ficaram animados. “A turma toda se empolgou tanto, que conversei com a Wilma Barrionuevo, que liberou a participação de duas equipes do colégio na Feira”.

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Coordenadora Pedagógica do Colégio, Ana Maria, e Profs. Lumena e Marcelo

Segundo o pesquisador Sebastião Pratavieira, do Grupo de Óptica do IFSC/USP, no evento, os cinco melhores grupos participantes foram premiados após uma série de avaliações feita pela Wilma Barrionuevo, pelos pesquisadores, incluindo alunos do USPSC SPIE Chapter*, e por dois docentes do Grupo, Profs. Drs. Euclydes Marega e Francisco Guimarães.

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Sebastião e Prof. Marega

Os grupos premiados em primeiro, segundo e terceiro lugares, receberam kits didáticos e bolsas do CNPq para desenvolverem seus projetos, que serão orientados por Wilma Barrionuevo durante seis meses, com a oportunidade de apresentarem seus trabalhos na TV USP e em escolas da região de São Carlos. Já os dois últimos grupos foram premiados com medalhas, troféus e certificados. Abaixo, confira os grupos premiados:

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Ao longo do evento, houve alguns sorteios dos já mencionados conjuntos. Além disso, sete escolas receberam o prêmio de Escolas Mais Participativas; todas as instituições foram premiadas com o troféu Melhor Escola, e todos os alunos receberam certificados e a medalha Jovem Cientista. Os 250 participantes (alunos e professores) receberam kits didáticos.

A escolha dos grupos vencedores não foi fácil, já que parte dos organizadores reconheceu a excelente qualidade dos trabalhos expostos. “A qualidade dos projetos foi ótima. Percebemos que o que falta para os alunos não é inteligência mas, sim, instrumentação. Isso é impressionante”, frisou o Prof. Bagnato.

Assim como o docente, o pesquisador do Grupo de Óptica e membro do comitê de avaliação da Feira, Bruno Pereira de Oliveira, destacou o esforço dos jovens alunos. “Foi complicado analisar a parte conceitual dos projetos, porque os alunos chegaram aqui muito bem preparados”, comentou, tendo acrescentado o fato de várias escolas da região terem participado do evento.

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O pesquisador José Dirceu Vollet Filho, membro que está há onze anos no Grupo de Óptica do IFSC/USP, também avaliou os trabalhos, que, segundo ele, demonstraram a motivação dos alunos em procurar entender os fenômenos estudados. “É exatamente isso que procuramos no evento. De fato, queríamos despertar a curiosidade dos estudantes, para que eles percebessem que ciência não é apenas uma matéria escolar, mas algo que está no dia a dia deles e que pode melhorar a qualidade de vida das pessoas”.

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A divulgação da Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF foi feita juntamente com a Diretoria Regional de Ensino, que, por sua vez, ajudou a divulgar o evento em todas as escolas da região de São Carlos. Para Silvana Belotti, Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Carlos, a importância do uso dos kits está no fato deles abordarem conteúdos didáticos, estimulando a alfabetização científica, o estudo da pesquisa e a investigação daquilo que os estudantes propõem. “Tudo isso faz parte do caminhar pedagógico e tenho certeza que esses alunos estão sendo beneficiados”.

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Wilma e Silvana

Silvana Belotti acrescentou que essa colaboração entre o IFSC/USP e a Diretoria de Ensino de São Carlos poderá ser complementada com um novo projeto – idealizado por ela e pelo Prof. Bagnato ainda durante este evento -, que compreenderá a realização de possíveis clubes de ciências nas escolas públicas, a partir de aulas, com professores que trabalham com os kits educativos. “É algo que vai envolver muitos alunos. Isso é um sonho educativo. É um sonho de ciências”.

Abaixo, confira algumas imagens da Feira:

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*Coordenado pela Profa. Dra. Cristina Kurachi (IFSC/USP) e formado principalmente por estudantes do Instituto, o USPSC SPIE Chapter tem como principal objetivo estimular a interação entre alunos e sociedades de diversos países.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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