Notícias

18 de julho de 2016

Simpósio homenageará Prof. Ricardo Aroca

Estão abertas as inscrições para o Symposium on Advanced Materials and Surface Science in honor of Ricardo Aroca, que ocorrerá no dia 9 de agosto, das 9h às 17h, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Organizado pelo IFSC/USP, juntamente com ricardo_aroca_-_homenagem_250a Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP – campus Presidente Prudente), o simpósio reunirá estudantes e cientistas para a apresentação e discussão de resultados científicos de importantes pesquisadores nas áreas de novos materiais e físico-química de superfícies, numa homenagem ao Prof. Dr. Ricardo Aroca, da Universidade de Windsor (Canadá), que há anos é parceiro científico do IFSC e da FCT.

Com mais de trezentos artigos científicos publicados nas áreas de espectroscopia vibracional amplificada em superfícies e de fabricação e caracterização de nanoestruturas, o Prof. Ricardo Aroca é professor emérito do Departamento de Química e RICARDO_AROCABioquímica da Universidade de Windsor, onde chefia o Grupo de Materiais e de Superfícies, a partir do qual desenvolve diversos projetos de pesquisa financiados tanto por entidades públicas como por instituições privadas.

O docente também é autor do livro Surface-Enhanced Vibrational Spectroscopy, publicado em 2006 pela John Wiley & Sons, e membro associado do Instituto de Química do Canadá e da Sociedade para Espectroscopia Aplicada (EUA), sendo, portanto, considerado uma autoridade mundial na área científica. Suas contribuições à área da espectroscopia foram reconhecidas pela Sociedade Canadense de Espectroscopia, com o prêmio Gerhard Herzberg Award.

Os interessados em participar do simpósio podem se registrar gratuitamente AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de julho de 2016

Óptica e mão na massa

Os principais conceitos sobre óptica moderna, inseridos no tema Física Moderna, foram os destaques da programação estipulada para o quinto dia da EFC-2016 (14/07), uma temática que foi amplamente explorada pelo Prof. Cléber Mendonça (IFSC/USP), ao longo do período da manhã, envolvendo os conceitos da física moderna.

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No decurso da aula, Cléber Mendonça teve a oportunidade de explicar e de dialogar com os jovens estudantes sobre os princípios fundamentais da óptica, a interação da luz com a matéria, os princípios do funcionamento do Laser e as aplicações avançadas da óptica, como, por exemplo, pulsos ultracurtos e óptica não-linear.

Para o docente, a interação com os alunos foi excelente. “Foi impressionante… Eles são muito bons, muito sagazes, colocam excelentes perguntas e apontamentos. Realmente, todos eles têm um nível muito elevado”.

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O jovem Luiz Moreira veio de Fortaleza e não escondeu sua satisfação por ter participado nessa aula. “Foi uma aula incrível com o Prof. Cléber e o diferencial dela foi que o professor usou muitos conceitos matemáticos, o que eu acho muito importante, porque a física tem muito a ver com matemática. O Prof. Cléber demonstrou um interesse incrível em nos passar seu conhecimento, em nos ensinar, uma satisfação muito grande em conversar conosco e é muito legal a gente estar lidando com professores de alto nível, atendendo a que somos alunos do ensino médio. Sinto-me muito privilegiado”.

Luiz afirmou que sempre gostou muito de física, mas que também se sente atraído por outras áreas do conhecimento, só que agora, aqui no IFSC/USP, a dúvida bateu à sua porta. “Cheguei aqui muito indeciso, mas a EFC tem contribuído muito para que eu me direcione ainda mais para a física. Ver os laboratórios, assistir às aulas, lidar e conversar com professores e monitores, tudo isso me está ‘empurrando’ muito para a física”.

No período da tarde, os alunos, já divididos em grupos de três, começaram a “meter a mão na massa”, ou seja, a realizar experimentos nos Laboratórios de Ensino de Física de nosso Instituto, já tendo em vista a apresentação de seus seminários finais que ocorrerão no próximo sábado (16), perante seus colegas, amigos, familiares, professores e monitores. Será a prova final para exibirem publicamente tudo aquilo que aprenderam na EFC.

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O estudante Gabriel Leite (16 anos), de Recife, comentou que as aulas práticas permitiram que os alunos analisassem manualmente o que haviam aprendido ao longo desta semana. “Com as aulas práticas, os integrantes dos grupos puderam interagir ainda mais entre si, para melhorar a performance das apresentações e o conhecimento científico adquirido na Escola”, comentou.

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As aulas práticas nos Laboratórios de Ensino de Física do IFSC também foram experiências interessantes para o participante Humberto Borges Pereira Filho (17 anos), que veio de Teresina (Piauí). Para ele, a física tem um caráter baseado tanto em conceitos teóricos como nos práticos, e é interessante observar na prática a comprovação das teorias. “É uma experiência diferente daquela que temos em sala de aula”, disse ele, que participa da EFC pela primeira vez e que pretende cursar engenharia ou medicina.

Após terem “metido a mão na massa”, os alunos assistiram à última palestra da Escola, intitulada Teoria da Informação e Neurociência: Interagindo Computadores e Peixes Elétricos. Nela, o Prof. Dr. Reynaldo Pinto (IFSC/USP) introduziu alguns conceitos básicos da neurociência, sua interdisciplinaridade e, principalmente, suas ligações com a física e a Teoria da Informação.

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O objetivo de sua apresentação foi discutir os peixes elétricos de campo fraco. Segundo ele, animais como a Tuvira (Gymnotus carapo) oferecem uma oportunidade única de interagir – de modo não-invasivo – com um sistema nervoso intacto, e de estudar vários aspectos de sua neuroetologia. “Temos acesso a um sinal elétrico, na forma de pulsos, envolvido em várias atividades sensoriais do animal, que nos permite tentar ‘conversar’ diretamente com seu sistema nervoso, usando sinais artificiais produzidos por computador”, disse o docente à Assessoria de Comunicação do IFSC.

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Momentos antes da palestra, a expectativa do estudante Gabriel Bertho (17 anos), de São Carlos, era que a palestra do Prof. Reynaldo “abrisse horizontes que envolvessem a neurociência” e intercalasse essa área com a física, abordando possíveis aplicações. Pela primeira vez na Escola de Física Contemporânea, o jovem pretende cursar engenharia química. “Estou participando da Escola para expandir o meu conhecimento sobre as áreas de ciências exatas”.

Abaixo, confira algumas imagens das aulas práticas:

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de julho de 2016

Nanomedicina e mundo quântico em foco

DESTAQUE_250No quarto dia relativo à Escola de Física Contemporânea (EFC-2016), os destaques durante o período da manhã recaíram sobre as aulas ministradas pelos Profs. Sérgio Muniz, que dissertou sobre Tecnologias Quânticas, e Valtencir Zucolotto, que abordou o tema Nanomedicina e Nanotoxicologia: conceitos, aplicações e avanços recentes na área.

Para o Prof. Sérgio Muniz, as tecnologias quânticas ainda não se inserem num tema que seja muito comum e difundido na academia brasileira, ao contrário do que acontece em diversos outros países. Com efeito, a tecnologia quântica é um novo campo da física e da engenharia, relacionada diretamente com a mecânica quântica, sendo que a área da tecnologia quântica foi descrita pela primeira vez em 1997, em um livro da autoria de Gerard J. Milburn.

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Sérgio Muniz comentou que a teoria quântica é talvez a mais importante teoria científica desenvolvida, já que a partir dela se conseguiu entender como é formada a estrutura da matéria. “A partir desse conhecimento, você tem uma série de aplicações que vão muito além do fato de se saber como as coisas funcionam. Assim, você consegue construir moléculas, entender estruturas de proteínas, além de diversas aplicações que vão da eletrônica aos dispositivos semicondutores, passando pelos computadores, etc., e que estão ligados à forma como entendemos como a matéria funciona no mundo microscópico. O ensino da física que temos no Ensino Médio raramente chega a discutir os assuntos relacionados com a física moderna e você acabapor ter uma visão da física um pouco “chata” e a maior parte das pessoas não consegue entender”, salientou Muniz.MARCELLA_MAGALHAES_300

A aula de Sérgio Muniz destacou a denominada 2ª Revolução Quântica, – engenharia de sistemas quânticos em termos macroscópicos, ou seja, na forma de se construírem estados, tirar propriedades ou construir dispositivos que explorem propriedades quânticas da matéria, ou, ainda, no desenvolvimento de materiais que têm propriedades especiais para determinadas aplicações, usando essas propriedades quânticas da matéria.

Para a jovem estudante Marcella Magalhães, que veio de Fortaleza, a certeza foi que aprendeu muito com essa palestra. “Aprendi muitas coisas sobre relatividade e mecânica quântica. Foi muito diferente do conceito que aprendemos na escol, pois aqui o tema é muito mais esclarecedor, mais aprofundado”.LAUDER_DOS_SANTOS_300

Já para Lauder dos Santos, aluno de São Carlos, o tema era totalmente desconhecido para ele. “Aprendi um pouco, mas restaram muitas dúvidas. Só consegui captar o básico e gostaria de saber um pouco mais sobre o tema”. Em relação à EFC, Lauder afirmou que ela está correspondente totalmente às suas expectativas.

Já no intervalo, a meio da manhã, saboreando o coffee-break junto com seus colegas, o aluno Thales Augusto salientou sua preocupação com o tema seguinte, proposto na programação da EFC – “Nanomedicina e Nanotoxicologia: conceitos, aplicações e avanços recentes na área”. “Estou bastante curioso com essa palestra, porque é um tema que difere completamente daquilo que é a chamada física tradicional. Estou muito curioso e tenho a sensação que vai ser muito legal, muito interessante”. THALES_AUGUSTO_300Quanto à opinião sobre a EFC, Thales argumentou “Bem bacana!”, esboçando um largo sorriso.

Para o Prof. Valtencir Zucolotto, responsável pela citada palestra, o fundamento principal foi transmitido aos alunos “Passei conceitos gerais sobre uma área de interface entre nanotecnologia e biotecnologia e como isso tem sido considerado uma revolução em muitas áreas, e, principalmente, como o físico pode atuar nessa parte, apesar de ser uma área bastante multidisciplinar. Os alunos que têm participado das anteriores edições da EFC, aqui no IFSC/USP, sempre se mostraram muito interessados e nesta edição não foi diferente. Resumidamente, tentei despertar neles o interesse por essa área”.

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Pelas 13h30, divididos em grupos, os alunos visitaram os laboratórios de Fotônica, Biofotônica, Ressonância Magnética e de Biologia Estrutural do IFSC (imagens abaixo). Após um pequeno intervalo, os jovens reuniram-se com os docentes do Instituto, Profs. Drs. Fernando Paiva, Frederico Brito, João Renato Muniz e Leonardo Maia, que esclareceram dúvidas e sortearam os experimentos que basearão os seminários, que serão apresentados pelos estudantes no último dia da EFC-2016.

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À noite, no Anfiteatro Verde (IFSC/USP), os trinta estudantes assistiram à palestra “Mecânica Quântica e Suas Interpretações”, em que o Prof. Dr. Miled Moussa, do Grupo de Física Teórica do IFSC/USP, discutiu as diferentes interpretações da mecânica quântica, tendo abordado as Teorias de Variáveis Ocultas (que envolvem as mecânicas Bohmiana e de Nelson), além da relação entre a mecânica quântica e a sociedade.

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A EFC

Organizada por membros do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e voltada a alunos do ensino médio, especialmente para aqueles com interesse pela área da Física, a Escola de Física Contemporânea tem como finalidade imergir os estudantes no ambiente da pesquisa, para que compreendam a importância da ciência e da tecnologia na geração do conhecimento.

Portanto, ao longo desta semana, os trinta alunos participantes da EFC-2016 – que estão sendo acompanhados por monitores do IFSC/USP – assistem a aulas expositivas e experimentais, nas quais os docentes da USP abordam tópicos de Física Clássica e Moderna e a palestras sobre temas atuais da Física.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de julho de 2016

Empreendedorismo e Inovação na USP

Nesta semana, a Agência USP de Inovação, coordenada pelo Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), divulgou chamadas, editais, eventos, prêmios e notícias referentes aos temas Empreendedorismo e Inovação. Para conhecimento, segue abaixo a agenda completa:

[Até 15 de julho] RedEmprendia BoosterWE: tu viaje emprendedor empieza aquí

https://www.redemprendia.org/es/actualidad/noticias/redemprendia-boosterwe-tu-viaje-emprendedor-empieza-aqui

[22 a 24 de julho] Startup Weekend Health 2016 – São Paulo

http://www.up.co/communities/brazil/sao-paulo/startup-weekend/9266

[Até 23 de julho] Pioneirismo Empresarial e a Construção do Século XXI – Capacitação de Professores e Novas Práticas

http://www.usp.br/pioneiros/n/ivcurso.php

[Até 31 de julho] Inscrições abertas para o PIXEL, primeiro programa de pré-aceleração da USP

http://www.programapixel.com.br/

[Até 14 de agosto] 4ª Edição Falling Walls Lab São Paulo – Inscrições abertas

http://www.falling-walls.com/lab

[9 e 10 de setembro] 1a. Conferência FabLearn Brasil

http://fablearn.stanford.edu/conferences/brazil2016/

[19 de setembro] Programa busca ideias brilhantes para disputa em Berlim

http://www.eventos.usp.br/?events=programa-busca-ideias-brilhantes-para-disputa-em-berlim

[7 a 9 de novembro] Business Innovation Network – BIN@BRAZIL 2016

http://agencia.fapesp.br/agenda-detalhe/binbrazil__2016/23381/

Mapeamento de Empreendedores USP

http://agencia.fapesp.br/usp_mapeia_alunos_e_exalunos_empreendedores/23523/

Supera Parque mapeia ecossistema empreendedor de Ribeirão Preto

http://ribeirao.usp.br/?p=8307

Estudantes da USP aprendem a construir plataformas digitais para estimular doação de sangue e de notas fiscais

http://icmc-usp.blogspot.com.br/2016/07/estudantes-da-usp-aprendem-construir.html

 

Chamadas:

[Até 20 de agosto] Chamadas abertas para Programa de Promoção da Economia Criativa

http://www.fundacity.com/programa-de-promoo-da-economia-criativa-cooperao-samsung-anprotec-ccei/apply/982

[Até 31 de agosto] Desafio global tem premiação de US$ 500.000

http://anprotec.org.br/site/2016/07/desafio-global-tem-premiacao-de-us-500-000/

 

Chamadas em aberto:

[Até 13 de julho] Unicamp promove curso Prospecção, Priorização e Apoio à Decisão em Ciência, Tecnologia e Inovação – Conceitos, Métodos e Aplicações

http://anpei.org.br/anpeinews/unicamp-promove-curso-prospeccao-priorizacao-e-apoio-a-decisao-em-ciencia-tecnologia-e-inovacao-conceitos-metodos-e-aplicacoes/

[Até 15 de julho] Prêmio Brasil-Alemanha de Inovação

http://www.fundacity.com/cmara-brasil-alemanha/apply/921

[Até 15 de julho] Pós-Doutorado em Empreendedorismo e Política de Inovação na Unicamp

http://agencia.fapesp.br/posdoutorado_em_empreendedorismo_e_politica_de_inovacao_na_unicamp/23492/

[Até 22 de julho] Artemisia Lab Primeira Infância

http://www.artemisia.org.br/conteudo/frentes/educacao/artemisia-lab/primeira-infancia/

[Até 29 de julho] Programa de Pesquisa para o SUS tem nova chamada para projetos que promovam o desenvolvimento científico, tecnológico ou de inovação

http://agencia.fapesp.br/programa_de_pesquisa_para_o_sus_tem_nova_chamada/23211/

[Até 29 de julho e 28 de novembro] BNDES Funtec lança edital para recursos não reembolsáveis

http://www.anpei.org.br/web/anpei/noticias/-/anpei/view/news?id=4642

[Até 31 de julho] Prêmio MPE Brasil 2016 abre inscrições

http://www.agenciasebrae.com.br/sites/v/index.jsp?vgnextoid=fe660fd5b6f44510VgnVCM1000004c00210aRCRD&vgnextfmt=default

[Até 1° de agosto] 3º ciclo de análise do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE)

http://www.fapesp.br/pipe/chamada-3-2016

[Até 24 de agosto] França seleciona startups do mundo todo para programa de aceleração

http://idgnow.com.br/internet/2016/06/30/governo-frances-seleciona-startups-para-programa-de-aceleracao/

[Até 29 de agosto] Prêmio Empreenda Saúde está com inscrições abertas

http://www.premioempreendasaude.com.br/#!/premio

[Até 31 de agosto] Prêmio EDP Open Innovation – Área de Energia

http://edpopeninnovation.edp.pt/

[Até 31 de agosto] Cartier oferece prêmio de US$ 20 mil a empreendedoras; brasileira já ganhou

http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2016/06/08/cartier-oferece-premio-de-us-20-mil-a-empreendedoras-brasileira-ja-ganhou.htm

[Até 31 de agosto] EDP Brasil procura startups que desenvolvam tecnologias limpas na área de energia

http://startupi.com.br/2016/06/edp-brasil-procura-startups-que-desenvolvam-tecnologias-limpas-na-area-de-energia/

[Até setembro] ACE abre inscrições para programas de aceleração

http://startse.infomoney.com.br/portal/2016/06/09/19867/ace-abre-inscricoes-para-programas-de-aceleracao/

[Até 3 de outubro] Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável: inscrições até 03 de outubro de 2016

http://www.esalq.usp.br/boletim/pr%C3%AAmio-odebrecht-para-o-desenvolvimento-sustent%C3%A1vel-inscri%C3%A7%C3%B5es-at%C3%A9-03-de-outubro-de-2016

[Até 30 de outubro] Chamada para projeto de cooperação Brasil-Alemanha

http://anprotec.org.br/site/2016/02/projeto-de-cooperacao-brasil-alemanha-lanca-chamada/

[Até 7 de novembro] Edital SENAI SESI de Inovação 2016 recebe propostas nas áreas de saúde e segurança do trabalho

http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2016/03/1,83951/edital-senai-sesi-de-inovacao-2016-fortalecera-cadeias-produtivas-da-industria.html

[Até 30 de dezembro] Finep lança Chamada Pública de R$ 30 milhões para apoio a ICTs

http://www.finep.gov.br/noticias/todas-noticias/5236-finep-lanca-chamada-publica-de-r-30-mi-para-apoio-a-icts

 

Eventos:

[13 de julho] Palestras sobre empreendedorismo e competição inédita de negócios de afro-brasileiros para investidores

http://www.anjosdobrasil.net/competicaoafro.html

[18 de julho] Fórum Brasil-China de Parques Tecnológicos

http://anprotec.org.br/site/2016/05/inscricoes-abertas-para-forum-de-parque-tecnologicos-brasil-china/

[27 a 29 de julho] Campinas recebe o Movimento pela Inovação

http://www.inova.unicamp.br/noticia/4016

[1° de agosto] Day1 Endeavor – Grandes empreendedores contam sua trajetória de sucesso

http://day1.endeavor.org.br/

[3 e 4 de agosto] Fórum de Finanças Sociais e Negócios de Impacto

http://anprotec.org.br/site/2016/07/forum-de-financas-sociais-e-negocios-de-impacto/

[22 de agosto] 26a Conferência Anprotec

http://anprotec.org.br/site/2016/05/abertas-as-inscricoes-para-26a-conferencia-anprotec/

[24 de agosto] Global Mobile Internet Conference (GMIC) – São Paulo

http://startupi.com.br/2016/06/evento-em-sao-paulo-traz-grandes-players-do-mercado-mobile-e-desafio-para-startups/

[31 de agosto e 1° de setembro] FIRE 2016 – Fun, Innovation, Reach, Entrepreneurship

https://www.hotmart.com/fire/

[7 e 8 de novembro] CASE 2016

http://case.abstartups.com.br/

[9 e 10 de novembro] 5° Seminário Nacional de Incentivo à Inovação

http://www.inovacao.srv.br/index.html

[16 e 17 de novembro] 7º Concurso Acelera Startup: o futuro da sua startup passa por aqui

http://hotsite.fiesp.com.br/acelera/

 

Notícias e materiais:

OMPI lança Global Innovation Index 2015

http://www.wipo.int/econ_stat/en/economics/gii/

Endeavor e Sebrae oferecem curso online a universitários

http://anprotec.org.br/site/2016/06/endeavor-e-sebrae-oferecem-curso-online-para-universitarios/

Pesquisa que tem Anpei como fonte indica que Lei do Bem aumenta em 33% a rentabilidade das empresas

http://anpei.org.br/destaques/pesquisa-que-tem-anpei-como-fonte-indica-que-lei-do-bem-aumenta-em-33-a-rentabilidade-das-empresas/

Nicolás Shea, fundador do Start- Up Chile, explica as bases para qualquer país criar seu próprio Vale do Silício

http://www.proxxima.com.br/home/proxxima/noticias/2016/07/06/como-construir-um-ecossistema-para-startups.html

Segunda maior potência em startups, Israel agora tenta criar ‘gigantes’

http://link.estadao.com.br/noticias/inovacao,segunda-maior-potencia-em-startups-israel-agora-tenta-criar-gigantes,10000060788

Estudo revela percepções e desafios daqueles que estão à frente de um negócio em 2016

http://startupi.com.br/2016/07/estudo-revela-percepcoes-e-desafios-daqueles-que-estao-frente-de-um-negocio-em-2016/

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de julho de 2016

“Esporte na Graduação: Da Teoria à Prática”

A partir do próximo semestre, a USP, através da CAEG – Comissão de Apoio ao Esporte no Ensino de Graduação, vinculada a Pró – Reitoria de Graduação, irá criar a disciplina optativa Esporte na Graduação: da Teoria à Prática, consubstanciando-se numa disciplina de perfil temático, organizada por um conjunto de unidades e cujo objetivo central é utilizar a atividade esportiva como meio de aprendizado e de promoção da qualidade de vida.

A disciplina buscará atrair principalmente os alunos que não estão inseridos na prática sistemática de atividades esportivas e, principalmente, os ingressantes da USP, pretendendo-se com isso estabelecer um novo mecanismo de inserção à Universidade, o fortalecimento da identidade institucional e o estabelecimento de mais um canal que auxilie no combate à evasão.

A disciplina estará estruturada a partir de blocos teóricos e práticos. A base teórica será operacionalizada a partir de vídeo-aulas que serão disponibilizadas aos alunos a partir de plataforma dedicada a este propósito. Para além das aulas teóricas, os alunos terão a oportunidade de vivenciar as diferentes manifestações do movimento humano a partir de atividades desenvolvidas nos centros de práticas esportivas da USP. A integração teórico prática se dará por intermédio de ações tutoriais desenvolvidas por professores e monitores bolsistas.

A expectativa do CAEG é que os docentes possam propor uma aula, ou um conjunto de aulas que possam compor a base teórica dessa disciplina, havendo particular interesse em assuntos relacionados à atividade física com potencial para estimular o desenvolvimento de competências que capacitem os alunos a gerenciar, de forma segura e eficiente, seu programa de exercícios, bem como apresentar temas relacionados à atividade física e ao esporte, que estimulem o desenvolvimento acadêmico profissional dos jovens.

Objetivando a organização da disciplina, o CAEG estabeleceu o dia 30 de Julho como prazo para manifestação do interesse dos docentes da USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de julho de 2016

IFSC recebe UFLA para discutir desafios no setor cafeeiro

Na tarde da última quarta-feira, 13, o auditório do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Professor Sérgio Mascarenhas” foi sede de um café com física, no sentido literal da expressão, quando pesquisadores e docentes do IFSC e de outros centros e instituições de pesquisa da USP, de São Carlos e da Universidade Federal de Lavras (UFLA) estiveram reunidos para prestigiar o seminário “Desafios recentes à pesquisa no setor cafeeiro”, ministrado pelo docente do Departamento de Engenharia da UFLA, Flávio Meira Borém.

Em busca de parcerias de pesquisa com o IFSC, Flávio apresentou resultados de estudos realizados em seu departamento que visam encontrar soluções para aprimorar a produção, armazenamento e processamento da segunda bebida mais consumida no mundo, depois da água: o café.

Levando-se em conta que o Brasil é o maior produtor de café do mundo, e que esta é a mercadoria com o maior valor monetário negociado, perdendo apenas para o petróleo, Flávio levantou duas importantes questões sobre a commodity: o que faz com que o café tenha descrições sensoriais tão distintas e quais são os elementos que interferem nisso.

De acordo com o docente, vários são os fatores que influenciam no gosto do tradicional cafezinho, que vão desde o genótipo da planta e ambiente onde ela é cultivada, até os processos de processamento, extração, preparo e secagem dos grãos. Em relação a este último item, Flávio deu especial atenção. De acordo com o docente, o processo de secagem dos grãos de café no Brasil precisa ser revisto com urgência, já que é o mesmo processo utilizado há vários anos no país, e é marcado pela ineficiência e forte impacto ambiental. “O consumo estimado para a secagem do café no Brasil é de aproximadamente 3.113 GWh, e os secadores possuem eficiência energética de 50%. Esse desperdício de energia poderia abastecer a cidade de Lavras por quatro anos”, afirmou.

Para sanar esse e outros problemas relacionados à produção cafeeira, umas das sugestões de Flávio é, obviamente, a modernização do processo de secagem, mas também o a melhora se sua armazenagem, que envolve, inclusive, o desenvolvimento de embalagens inteligentes.

Para o aprimoramento da produção, armazenamento, secagem, entre outros pontos que interferem na qualidade e gosto do café, estudos relacionados às áreas de nanotecnologia, componentes eletrônicos, sensores e biossensores são de extrema importância, e é nesse contexto que o IFSC entra como importante parceiro de pesquisa, já que há diversos grupos no Instituto com estudos voltados a essas áreas.

Tais parcerias são fortemente incentivadas, o que foi destacado pelo docente e diretor do IFSC/USP, Tito José Bonagamba, que esteve presente no seminário em questão. “No IFSC, 25% de nossos docentes são formados em áreas distintas da física, como engenharia, biologia, química, entre outras, e podem trazer importantes contribuições de pesquisa de maneira interdisciplinar”, destacou.

O seminário, que teve seu término próximo às 16 horas, contou com uma rica troca de ideias, sendo que diversos participantes puderam interagir com Flávio através de perguntas e sugestões para as questões levantadas pelo docente durante o seminário que contou, inclusive, com degustação de um café especial.

Logo após o seminário, Flávio e outros pesquisadores da UFLA presentes no evento foram conduzidos pelo educador Herbert Alexandre João para uma visita a algumas dependências do Instituto, passando por algumas das oficinas do IFSC e pelos Laboratórios de Ensino de Física (LEF).

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Antes do seminário, houve um bate-papo com os presentes, que contou com degustação de café especial

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

14 de julho de 2016

Eletromagnetismo e biologia

Dando continuidade ao cronograma da Escola de Física Contemporânea – EFC-2016, os trinta participantes do evento assistiram, no dia 12 de julho, a aulas teóricas e práticas sobre eletromagnetismo e a uma palestra sobre biologia estrutural.

A EFC-2016, que teve início no último domingo, 10, acontece até o próximo sábado, 16, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

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As aulas teóricas e práticas foram ministradas pelo Prof. Dr. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, do Grupo de Espectroscopia de Sólidos desta Unidade, que, na ocasião, discutiu aspectos históricos da eletricidade, desde as observações de Tales de Mileto, feitas há 600 anos A.C., até à invenção dos transistores, em meados de 1950.

O docente comentou que todo esse conhecimento, adquirido e compartilhado durante décadas, deve ser aprendido pelos jovens físicos dentro de dez anos, já que, hoje, o mercado de trabalho exige profissionais qualificados e preparados para competir com especialistas formados tanto no Brasil como no exterior. “Hoje, por exemplo, muita gente vem da Europa para trabalhar no Brasil. O importante é falar aos alunos sobre os riscos que poderão correr quando chegarem ao mercado de trabalho, já que eles eles precisam ser competitivos. E há uma barreira na transmissão desses riscos aos estudantes”, pontuou o docente.

Rafael Garcia RAFAEL-300(17 anos), de São Bernardo do Campo (SP), participa da EFC pela primeira vez e pretende graduar-se no IFSC/USP. A conciliação de conceitos teóricos e experimentais durante a aula do Prof. Luiz Antônio foi o que mais agradou o jovem, que confessou estar “gostando muito” de fazer parte da Escola. “Tenho mais curiosidade pela física que não é apresentada durante o ensino médio. Geralmente isso não é mostrado nas escolas”, disse ele, se referindo ao Gerador de Van der Graaf (aquele equipamento famoso por arrepiar os cabelos de uma pessoa, quando ela toca a circunferência do aparelho, carregada de cargas elétricas) que o docente instalou no Anfiteatro Azul (IFSC/USP), ao lado de outros equipamentos usados em experimentos de eletricidade.

Conexão entre biologia e física

Já no final de mais um dia dedicado à EFC, coube ao Prof. Dr. Alessandro Nascimento (IFSC/USP) apresentar a palestra “Biologia Estrutural: introdução e aplicações”.

Resumidamente, a ideia foi mostrar para os jovens estudantes que existe uma área de biologia que é muito interessante dentro do IFSC/USP e que, em algum momento, essas duas áreas se conetam. “Isso é muito bom para os alunos que vêm para a Escola de Física, porque muitos deles talvez até tenham interesse por biologia, mas sentem que têm mais aptidões pela área das ciências exatas. Contudo, isso não quer dizer, necessariamente, que eles tenham que abrir mão de uma área em detrimento da outra; ou seja, eles podem conectar essas duas áreas e o IFSC/USP tem o ambiente perfeito para isso, nomeadamente através do nosso curso de Ciências Físicas e Biomoleculares”, comentou Alessandro Nascimento.

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Resumidamente, o objetivo desta palestra foi apresentar a biologia do ponto de vista da física, já que existem aplicações de técnicas físicas e difração de raios- x, só para mencionar dois exemplos, que podem ser utilizadas para compreender fenômenos biológicos, como, por exemplo, de que forma as estruturas das proteínas se arranjam no espaço e qual a implicação disso para a saúde humana, através da modelagem de fármacos, por exemplo.

Um exemplo claro da importância dessa área, mencionado pelo Prof. Alessandro, foi a notícia difundida ontem mesmo, pela Internet, da estrutura determinada por difração de raios-x, de uma proteína que é essencial para o Zika Vírus, da autoria de um grupo australiano. “Esse é um dos tipos de trabalho que mostra o impacto dessa interface entre a física e a biologia e um tema que está em destaque no momento. A ideia é essa, apresentar tudo isto para que os alunos entendam o fundamento e os de conceitos fundamentais da física, passando pelas macromoléculas biológicas, as aplicações, enfim, apresentar esse panorama completo, embora abreviado. Mas, acho que a principal mensagem que deixei para eles foi que existe uma conexão muito forte entre a biologia e a física e, para quem gosta de explorar isso, quem gosta do desafio da interdisciplinaridade, o IFSC/USP é um ambiente muito propício para eles desenvolverem uma carreira, se é que eles têm interesse nisso”, finalizou Alessandro Nascimento.

Um pouco antes da palestra do Prof. Alessandro Nascimento, a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP conversou com o participante Mateus Alves Medeiros (17 anos), de MATEUS-300Guarulhos (SP). Para ele, a inserção da palestra do Prof. Alessandro Nascimento na programação desse dia foi uma estratégia interessante. “Durante todo o dia, tivemos aulas sobre eletromagnetismo e a palestra do Pro. Alessandro fugiu desse tema”, comentou ele, cuja expectativa era conhecer as aplicações da biologia estrutural que têm impactado positivamente a sociedade. Segundo Mateus, essa série de aplicações, que está relacionada a diversos campos, como medicina, diz muito a respeito ao perfil do físico, que se envolve em diversas áreas de atuação (medicina, biologia, química, engenharia etc.). Ele ainda não sabe o que pretende cursar daqui a alguns anos, mas, se depender de seu pai, formado em engenharia, será engenheiro “(…) até escolher o curso que realmente quero fazer”, disse, bem-humorado.

A EFC

Organizada por membros do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e voltada a alunos do ensino médio, especialmente para aqueles com interesse pela área da Física, a Escola de Física Contemporânea tem como finalidade imergir os estudantes no ambiente da pesquisa, para que compreendam a importância da ciência e da tecnologia na geração do conhecimento.

Portanto, ao longo desta semana, os trinta alunos participantes da EFC-2016 – que estão sendo acompanhados por monitores do IFSC/USP – assistem a aulas expositivas e experimentais, nas quais os docentes da USP abordam tópicos de Física Clássica e Moderna e a palestras sobre temas atuais da Física.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de julho de 2016

IFSC ganha prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia

Uma pesquisa iniciada no ano de 2011 pela pesquisadora do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO- IFSC/USP), Natalia Mayumi Inada, e coordenada pelo docente Vanderlei Salvador Bagnato, objetivou o desenvolvimento de um equipamento para o tratamento de lesões pré-malignas no colo do útero, ou NICs (Neoplasias Intraepitelias Cervicais), causadas pelo vírus HPV*. A terapia fotodinâmica, técnica já conhecida pelo sucesso nos tratamentos de condilomas e de câncer de pele, curou 100% das pacientes** portadoras de  NIC de baixo grau (ou NIC 1), estágio inicial das lesões.  O tratamento foi feito da seguinte forma: aplicou-se diretamente no colo do útero um creme que contém aminolevulinato de metila (MAL – PDTPharma), substância que, ao entrar em contato com células, é convertida em outra (protoporfirina IX), que irá gerar espécies reativas de oxigênio durante a iluminação com o equipamento***, e destruir as lesões. (clique aqui para mais detalhes).

Carbinatto-_premio_MercosulA pesquisa em questão**** gerou uma patente internacional, um produto nacional aprovado pela ANVISA (o equipamento CerCa 150 System), uma publicação internacional no formato de Proceedings e um artigo em fase de submissão. A importância da tecnologia também chegou à América Central, estando em fase final de aprovação no México.

Em 2014, diante desses números positivos, o Grupo de Óptica fez uma parceria com a doutora Renata Belotto, do Hospital “Pérola Byington” (São Paulo- SP), com o objetivo de avançar os tratamentos das NICs de alto grau (2 e 3) e, juntamente com o doutor Lombardi, formarem um multicentro desta pesquisa clínica . Foi quando a pós-doutoranda Fernanda Mansano Carbinatto*****, supervisionada por Bagnato, iniciou sua participação, dando um passo adiante: tratar as lesões que têm as maiores chances de evoluirem para o câncer de colo de útero e que “uma vez diagnosticadas, a conduta adotada é de remoção de grande extensão do colo do útero”, explica Fernanda.

Nesta segunda etapa do projeto, participam 60 voluntárias, sendo que metade delas foi tratada com a terapia fotodinâmica. Até o momento, Fernanda já avaliou 10 pacientes, e, em 80% dos casos, houve regressão das lesões. “Embora os resultados tenham sido novamente promissores, é importante destacar que o acompanhamento das pacientes ainda se faz necessário. Até dezembro, esperamos ter os resultados completos”, diz Fernanda.

Reconhecimento

Carbinatto-_equipamento-1Em abril de 2013, o projeto “Terapia Fotodinâmica no Diagnóstico e Tratamento da Neoplasia Intraepitelial Cervical” ganhou o 2º Lugar na categoria “Ação” do 5º Prêmio Inovação Medical Service – Novos Caminhos em Saúde Pública. Três anos depois, em junho de 2016, a equipe recebeu o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2015,  na categoria “Integração”, “mostrando que estamos há 5 anos no caminho certo, propondo uma técnica não-invasiva de tratamento com o caráter preventivo e com aplicabilidade no SUS”, diz Natalia. “No Brasil a incidência de câncer de colo de útero é alta e, em 2016, estima-se a ocorrência de cerca de 16.340 mil novos casos, o que significa o terceiro câncer mais comum entre as brasileiras, atrás apenas dos tumores de mama e colorretal, exceto os casos de câncer de pele não melanoma******”.

Fernanda acredita que o mérito do prêmio se deva especialmente à proposta de um tratamento não invasivo para uma doença muito comum entre as brasileiras que, hoje, só conta com a alternativa cirúrgica para sua cura. “Além disso, esse tratamento também poderá gerar uma grande economia, tanto às pacientes quanto ao governo, já que, se bem sucedido, dispensará as cirurgias. Vale lembrar também que é um tratamento preventivo do câncer de colo de útero”, afirma.

É importante destacar que o creme e o aparelho utilizados no tratamento são produzidos integralmente no Brasil, com importante contribuição da equipe do CEPOF e parcerias com outras empresas. “Estamos certos que nosso trabalho não apenas avança o conhecimento, como desenvolve inovação com a responsabilidade social esperada de nossa Instituição”, finaliza Fernanda.

*Human papillomavirus

**No total, 70 mulheres, com idades entre 14 e 58 anos, foram atendidas no “Ambulatório de Saúde da Mulher”, da Prefeitura Municipal de Araraquara (SP), com a colaboração, desde 2008, do doutor Welington Lombardi

***CerCa 150 System®, MMOptics, Trubios (imagem)

****A pesquisa é financiada, desde 2013, pela chamada pública do MCTI/FINEP/MS/SCTIE/DECIT – CT Saúde e FNS – DESENVOLVIMENTO DE INOVAÇÕES PARA PREVENÇÃO E/OU TRATAMENTO DE CÂNCER – 01/2013, e conta com o apoio do CEPOF e do CNPq

*****Bolsista pelo projeto financiado pela FINEP/MS

******Referência: http://www.inca.gov.br/bvscontrolecancer/publicacoes/edicao/Estimativa_2016.pdf  (ver página 38)

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatos deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. As informações contidas na reportagem são de inteira responsabilidade dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

12 de julho de 2016

Por que a ciência precisa ir além da interdisciplinaridade

O cronobiologista alemão Prof. Dr. Till Roenneberg participará da conferência Por que a ciência precisa ir além da interdisciplinaridade, que ocorrerá no dia 19 de julho, pelas 10h, na Sala de Eventos do Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP), localizada na Rua Praça do Relógio, 109, bloco K (5º andar), na Cidade Universitária, em São Paulo.

Nesta conferência, o Prof. Roenneberg, que é membro do comitê sênior da Intercontinental Academia e docente do Instituto de Psicologia Médica da Universidade Ludwig-Maximilians – LMU (Alemanha), reforçará a necessidade da fusão de diferentes saberes para o progresso da ciência, uma vez que, ao contrário do cérebro humano, os dogmas biológicos ou as teorias físicas não estão no centro das descobertas científicas.

Um e-mail de confirmação de presença deve ser enviado até o dia 17 de julho ao e-mail sedini@usp.br.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de julho de 2016

As primeiras atividades

No dia 11 de julho, os trinta participantes SELET1-300da Escola de Física Contemporânea – EFC-2016, cuja abertura ocorreu na tarde do último domingo, assistiram às primeiras aulas (teórica e prática) do evento, que acontece até o próximo dia 16, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

No período da manhã, os estudantes estiveram nos Anfiteatros Azul e Verde, do IFSC/USP, onde assistiram à aula teórica Física Estatística, na qual o Prof. Dr. Leonardo Paulo Maia, docente do Grupo de Física Computacional e Instrumentação Aplicada do Instituto, discutiu a física da complexidade. Nesse sentido, ele abordou tópicos, como caos, entropia e outros “mistérios” da área.

HENRIQUE300O estudante Henrique de Lázari (17 anos) veio de Brasília (DF) para participar da EFC pela primeira vez, e elogiou o fato do Prof. Leonardo ter se aprofundado nos conceitos que passou aos estudantes, algo que, segundo o jovem, raramente acontece nas escolas. “Aqui no IFSC, os professores têm melhor formação acadêmica e, por isso, podemos fazer perguntas de níveis mais altos”, pontuou Henrique, que pretende cursar física na Universidade de São Paulo, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) ou na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Além desta aula teórica, Henrique frisou a qualidade dos outros vinte e nove participantes da EFC-2016: “Os alunos foram muito bem selecionados e isso tem permitido bons debates”.

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Prof. Dr. Leonardo Maia

Experimentos na Sala do Conhecimento

Como parte da programação estipulada para esta edição da EFC, o período da tarde deste dia foi preenchido por aulas práticas de física geral,

ministradas INAe-300pelo educador do IFSC/USP, Herbert Alexandre João, na Sala do Conhecimento – Laboratórios de Física. Uma série de experimentos envolveu os alunos entre as 13h30 até perto da hora do jantar, onde o bom humor foi o ingrediente principal para atenuar o forte pendor acadêmico e cientifico vertido sobre os jovens estudantes durante esse período.

Inaiê Melo, que veio do Tietê (SP), achou estas aulas bem interessantes: “Foram aulas repletas de assuntos constantes no ensino médio, mas aqui bem mais aprofundados e sempre muito interessantes. Não me canso de assistir a estes experimentos e a estes conceitos”.

Isaac Newton, aluno de São Carlos, é uma espécie de veterano nestas andanças, até porque ele já participou de três visitas ao programa doISAAC-300 IFSC/USP, Universitário por 1 Dia: “Isto aqui é sempre muito legal, muito bacana. Adoro!”,comentou o jovem.

Para Herbert Alexandre João, o grupo é extraordinário: “No inicio, todos eles estavam um pouco tímidos, mas o que surpreende, neste momento, depois de termos quebrado o gelo inicial, é que todos são muito participativos. Trazê-los para a Sala do Conhecimento e fazer estas demonstrações experimentais, contribui para que eles se desenvolvam e percam a timidez e isso vai ser fundamental para as palestras e para as atividades experimentais que exigem mão na massa, que é o que eles vão começar a fazer. Além disso, eles estão surpreendendo, porque mesmo estando em diferentes séries, o que aparenta é que têm a mesma base de conhecimento e que estão muito bem preparados para a EFC”, comentou o educador.

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Educador do IFSC/USP – Herbert Alexandre João

Para Herbert João, outro fator importante é que vários deles já vieram para a EFC interessados em cursar física, o que particularmente é importante para o IFSC/USP e para a física em si, já que o objetivo é atrair mais jovens que queiram seguir esta área do conhecimento.

Já após o jantar, os alunos da EFC-2016 assistiram à palestra intitulada Computação no Mundo Quântico, ministrada pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Diogo Pinto, que avaliou a participação dos jovens estudantes neste evento acadêmico, como algo muito positivo. “Foi uma espécie de desafio falar para estes jovens sobre como se pode usar a mecânica quântica para fazer uma computação mais eficiente.

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Prof. Dr. Diogo Pinto

Alegoricamente, a questão colocada a eles foi, como seria a computação se trocássemos um fio ou uma eletrônica tradicional em computação, por átomos. Vamos supor a situação absurda onde você, em vez de escrever sua informação em um conjunto de fios, num computador tradicional, irá escrever essa mesma informação num átomo. Qual será a troca de paradigma? O que mudaria se eles fizessem uma computação quântica, uma computação que usa elementos de mecânica quântica? Foi isso que eu fiz, ou seja, tentar convencer estes alunos que dá para usar física quântica para fazer computação”, salientou Diogo Pinto.

A EFC

Organizada por membros do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e voltada a alunos do ensino médio, especialmente para aqueles com interesse pela área da Física, a Escola de Física Contemporânea tem como finalidade imergir os estudantes no ambiente da pesquisa, para que compreendam a importância da ciência e da tecnologia na geração do conhecimento.

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Portanto, ao longo desta semana, os trinta alunos participantes da EFC-2016 – que estão sendo acompanhados por monitores do IFSC/USP – assistem a aulas expositivas e experimentais, nas quais os docentes da USP abordam tópicos de Física Clássica e Moderna, e a palestras sobre temas atuais da Física.

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Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de julho de 2016

Começa a EFC-2016

No início da tarde de 10 de julho, docentes e monitores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pais e os trinta jovens alunos oriundos de dezessete estados brasileiros, compareceram no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), para a abertura da Escola de Física Contemporânea – EFC-2016. Voltada a alunos do ensino médio, especialmente para aqueles com interesse pela área da Física, a Escola tem como finalidade imergir os estudantes no ambiente da pesquisa, para que compreendam a importância da ciência e da tecnologia na geração do conhecimento.

Sendo assim, até o próximo dia 16, os trinta alunos participantes – que estão sendo acompanhados por monitores do IFSC – assistirão a aulas expositivas e experimentais, nas quais os docentes da USP abordarão tópicos de Física Clássica e Moderna, bem como diversas palestras sobre temas atuais da Física.

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Pelas 13h30 desse mesmo dia, o Prof. Dr. Fernando Paiva, um dos organizadores da Escola, fez a abertura do evento, onde abordou as regras da Escola aos pais e aos participantes. Segundo ele, em 2001, o IFSC/USP tornou-se um dos primeiros institutos do Brasil a trazer o conceito de escola avançada – até então já existente no exterior – para o ensino médio. “As primeiras escolas, denominadas Escolas Avançadas de Física, foram fundamentais para o estabelecimento do conceito no Instituto”.

Para Paiva, o sucesso da Escola deve-se, principalmente, à excelência dos alunos participantes. No período de 2010 a 2014, dez ex-participantes da EFC ingressaram no IFSC/USP, sendo que só em 2015, quatro ex-participantes ingressaram na Unidade, enquanto outros dois se tornaram alunos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), tendo um ingressado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP).

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Após a introdução, o Prof. Dr. Tito Bonagamba, Diretor do IFSC/USP, fez uma apresentação, na qual versou sobre a Universidade de São Paulo e sobre o IFSC/USP. No que se refere à USP, o docente frisou o fato da Universidade ser composta por uma comunidade de aproximadamente 120 mil pessoas (incluindo, docentes, alunos e funcionários) e desde sempre se manter entre as melhores universidades do mundo, embora sua posição oscile em cada ranking divulgado anualmente pela Times Higher Education.

Em parte de sua apresentação, o Prof. Banagamba enfatizou a multidisciplinaridade do IFSC/USP, instituição cujos 25% de seu corpo docente são representados por cientistas que não são físicos, mas que têm especialização em outras áreas do conhecimento. “Nossos pesquisadores trabalham não apenas com aspectos teóricos e experimentais, mas também com pesquisa, desenvolvimento e inovação”, destacou ele, acrescentando que o Instituto ocupa o posto de unidade uspiana com maior produção per capita de patentes.

O Prof. Bonagamba também falou sobre as oportunidades que os físicos têm em atuar fora do ambiente acadêmico, como, por exemplo, no setor industrial. Hoje, vários profissionais que se formaram no IFSC/USP ocupam cargos de relevância em grandes companhias (Itaú, Embrapa, Microsoft, Samsung, Philips, Toshiba, UOL, Petrobras, Novartis, entre outras).

Para o dirigente, é importante investir em atividades científicas e culturais para atrair jovens talentos à Universidade e aproximar o contato dela com a sociedade e comunidade universitária. Nesse âmbito, o Prof. Bonagamba abordou uma série de atividades que o Instituto tem promovido, incluindo a própria EFC, o programa Universitário por 1 Dia, o Programa de Pré-Iniciação Científica, o programa de Educação Continuada (voltado a professores de física), e a série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos.

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Profa. Debora Gonzalez Costa Blanco, Dirigente Regional de Ensino da Região de São Carlos, ao lado do Prof. Bonagamba

Posteriormente, os pais dos alunos visitaram parte da infraestrutura do IFSC/USP (imagens abaixo), enquanto seus filhos participaram de uma reunião com os organizadores da EFC 2016.

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Expectativas de pais e alunos

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Thales entre seus pais, Márcia Maolina e Luiz Carlos Rodriguez

Márcia Maolina Souto, mãe do jovem Thales Augusto (16 anos), veio de São Paulo para acompanhar a abertura da EFC. “A Escola é uma oportunidade para o Thales conhecer o universo acadêmico, visando facilitar a sua opção de carreira no momento do vestibular, em 2018”. Thales participa da Escola pela primeira vez. Soube do curso pela internet e está animado para imergir no ambiente da física e conhecê-lo melhor, já que ainda não sabe o que deverá cursar futuramente.

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Marclin Félix Moreira, do Espírito Santo, acompanhou as primeiras atividades da programação da Escola, ao lado de seu filho, Pedro Duarte Moreira (15 anos). Para Marclin, são várias as expectativas de ter o filho na EFC, tendo em vista que, durante o evento, Pedro poderá se socializar com colegas que têm interesses semelhantes e com pesquisadores do Instituto. “A participação dele na Escola é uma satisfação para nós, pais”, destacou Marclin.

Pedro, que quer cursar engenharia nos Estados Unidos, disse que gosta muito de física e que através da Escola de Física Contemporânea pretende aprofundar o conhecimento em física e ter contato com os demais alunos da EFC que, assim como ele, participam de olimpíadas científicas.

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“A Escola é uma porta para ele fazer cursos e conhecer novos ambientes”, comentou Ana Claudia Ferraz da Silva Pinto, referindo-se à participação de seu filho, Alex da Silva Pinto (17 anos), no evento. O fato da EFC ser conhecida nacionalmente tem empolgado o jovem são-carlense a integrar a turma da EFC-2016: “Tenho muitas expectativas, porque a EFC é uma forma de me conectar com a USP”, frisou o estudante, que pretende cursar química no futuro.

Primeira palestra da EFC-2016

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Pelas 16h, os participantes assistiram à palestra Relatividade Geral: 100 Anos Encurvando Como Vemos o Universo, na qual o Prof. Dr. Daniel Vanzella (IFSC/USP) discutiu, de maneira bastante didática, a Teoria da Relatividade Geral, conceito que foi formulado por Albert Einstein e que completou cem anos em 2015. Nesse sentido, Vanzella também dissertou a respeito da gravidade: a primeira interação estudada pelo ser humano, sendo a mais complexa para se compreender a nível fundamental.

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Pela primeira vez, a aluna Bianca Xavier (17 anos), de Recife, foi apresentada ao tema em questão. A jovem estudante, que está no terceiro ano do ensino médio, nunca havia pesquisado sobre Relatividade Geral: “A palestra foi uma boa oportunidade, porque pude ter uma noção básica do tema”.

Ao longo desta semana, o site do Instituto de Física de São Carlos será atualizado com reportagens referentes às atividades da EFC-2016.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2016

Diretor do IFSC/USP recebe medalha “MMDC”

MMDCTOPOPor ocasião das comemorações da Revolução Constitucionalista de 1932“Dia 09 de julho de 1932, o diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Tito José Bonagamba, foi condecorado com a medalha “MMDC”, em cerimônia realizada no dia 08 de julho último, na sede da Fundação Pró-Memória de São Carlos – Estação Cultura, na presença de diversas autoridades civis e militares, entre as quais destacamos o Prefeito de São Carlos, Engº Paulo Altomani e o Prof. Edmundo Escrivão FIlho, Prefeito do Campus USP de São Carlos, sob proposta do Comandante do 38º Batalhão de Policia Militar do Interior do Estado de São Paulo, Tenente-Coronel PM Alexandre Wellington de Souza.

A Medalha “MMDC” foi criada com a finalidade de galardoar pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que, por seus méritos e serviços relevantes prestados a São Paulo e ao culto da Revolução Constitucionalista de 1932, se tenham tornado pessoas dignas de especial distinção.

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O nobre significado da sigla “MMDC” deve-se às iniciais dos nomes dos quatro estudantes, Martins, Miragaia, Drausio e Camargo, que reivindicando para o povo brasileiro uma Constituição que visasse um Estado Democrático de Direito, no dia 23 de maio de 1932, na Praça da República (SP), acabaram por serem baleados por parte do governo ditatorial e faleceram. O sangue destes quatro heróis culminou na guerra denominada Revolução Constitucionalista de 32, sendo que, em data subseqüente (1934), o Governo promulgou uma Carta Constitucional assegurando direitos e garantias individuais a todos os brasileiros.

Em seu discurso, o diretor do IFSC/USP recordou o patrono da família Bonagamba, no Brasil, seu avô – Tito Bonagamba -, nascido em Itália e que chegou ao Brasil em 1901, se estabelecendo em São Simão (SP), como motorista. Em função da sua profissão e já vivendo no Brasil como cidadão pleno, o mesmo foi convocado para atuar na Revolução Constitucionalista de 1932.

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O orador sublinhou o fato de certamente, a participação de seu avô nesse momento importante para o Estado de São Paulo e para o Brasil alterou, de forma expressiva, a trajetória de sua família, como também em função dos resultados políticos e econômicos decorrentes desse momento histórico, que transformaram a Nação. Após a derrota na Revolução de 1932, o Estado de São Paulo sentiu a necessidade de instituir uma estrutura acadêmica capaz de contribuir ao aprimoramento do ensino de nível superior e ao desenvolvimento socioeconômico do País. Como resultado, o Estado de São Paulo acabou criando a Universidade de São Paulo, em 25/01/1934, com o Lema: Vencerás pela Ciência! ou Scientia vinces. Ciente da importância da Revolução Constitucionalista e sendo neto de um homem que atuou neste movimento, de quem orgulhosamente herdo o nome, procuro, humildemente me esforçar para manter vivos os princípios que foram norteados pelo decreto de criação da USP, uns dos principais ecos da Revolução Constitucionalista – a) promover, pela pesquisa, o progresso da ciência; b) transmitir pelo ensino, conhecimentos que enriqueçam ou desenvolvam o espírito, ou seja úteis à vida; c) formar especialistas em todos os ramos de cultura, e técnicos e profissionais em todas as profissões de base científica ou artística; d) realizar a obra social de vulgarização das ciências, das letras e das artes, por meio de cursos sintéticos, conferências, palestras, difusão pelo rádio, filmes científicos e congêneres.

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No final de seu discurso, Tito José Bonagamba salientou o fato de atualmente coordenar a Comissão de Prevenção e Proteção Universitária do Campus USP de São Carlos, atividade que, segundo o orador (…) permitiu uma eficiente aproximação dos nossos esforços aos da Polícia Militar, no intuito de aprimorar a Segurança de nossa Comunidade.

(Fotos: Ricardo Rehder)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2016

Desafios para pesquisa em São Paulo

Pelas 10h30 desta segunda-feira, 11, o Prof. Dr. Carlos Henrique de Brito Cruz, Diretor Científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e docente do Instituto de Física Gleb Wataghin da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), ministrou a palestra Desafios para pesquisa em São Paulo, que ocorreu no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), no âmbito do programa Colloquium diei.

Em sua apresentação, o docente falou CARLOS_BRITO_250sobre algumas características que, segundo ele, são relevantes para a reflexão a respeito do sistema de ciência e tecnologia no estado de São Paulo, tendo mostrado alguns dados macroscópicos da termodinâmica da FAPESP e discutido os desafios para a pesquisa no estado, que, de acordo com o Prof. Brito, estão relacionados ao efeito provocado pela ciência e tecnologia na sociedade paulista.

Ex-reitor da UNICAMP e ex-presidente da FAPESP, o Prof. Brito graduou-se em Engenharia Eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), tendo obtido o mestrado e doutorado no Instituto de Física Gleb Wataghin. Ele foi pesquisador visitante no Laboratório de Óptica Quântica da Universidade de Roma (Itália), no Laboratório de Pesquisa em Femtossegundo da Universidade Pierre e Marie Curie (França), além de pesquisador residente nos AT&T’s Bell Laboratories em Holmdel (Estados Unidos).

O docente, que também foi Pró-Reitor de Pesquisa da UNICAMP, é membro da Academia Brasileira de Ciências e Fellow da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). Além disso, foi congratulado com a Ordre des Palmes Academiques da França, a Ordem do Mérito Científico do Brasil e com a Ordem do Império Britânico (OBE).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2016

Quando a matemática é a linguagem global

Organizado pelo IFSC/USP, ocorreu no dia 05 de julho, no Teatro Municipal de São Carlos, um evento cultural inédito, que contou com as presenças do renomado pianista Prof. Caio Pagano, – que obteve grande sucesso quando de seu último concerto realizado nesse mesmo espaço cultural , em 2015 -, que intercalou sua apresentação com a palestra do docente e pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos (ICMC/USP), Prof. Carlos Grossi, que, baseado no título A Seção Áurea e os números de Fibonacci na música e outras artes, falou sobre Leonardo Pisano Fibonacci (1170-1250), um talentoso matemático italiano da Idade Média.

Fibonacci formulou a “sequência de Fibonacci”, uma sequência de números em que cada novo termo é obtido pela soma dos dois anteriores.

A razão entre termos consecutivos da sequência de Fibonacci, se aproxima de um número conhecido como a “razão áurea”, que curiosamente está presente nas artes (pintura, música, arquitetura, etc.) e nas ciências naturais.

Para assistir ao vídeo do evento (íntegra), clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2016

Novo paradigma para ciência e tecnologia

Numa palestra ministrada em junho deste ano na Universidade Presbiteriana Mackenzie, o Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), sugeriu que estamos próximos a uma transição para um novo paradigma de ciência e tecnologia. É o que ele chamou de quinto paradigma, que se diferenciará dos quatro iniciais, que foram: i) descoberta a partir de observações empíricas – desde os primórdios da civilização; ii) geração de conhecimento com teorias e experimentos, a partir do Renascimento; iii) geração de conhecimento com teorias, experimentos e simulações computacionais, no século XX; iv) conhecimento gerado com teorias, experimentos, simulações e inferência com grandes bases de dados (Big Data ou e-Science), no século XXI. No quinto paradigma, a essas quatro possibilidades se somaria a geração de conhecimento totalmente feita pela máquina.

Para o docente, essa abordagem é diferente de tudo aquilo que já se presenciou em ciência até hoje. Por mais que tenha havido evoluções na maneira como se desenvolve ciência e tecnologia, nunca se chegou numa situação em que a máquina pudesse gerar conhecimento. No futuro, pode-se até conceber a publicação de artigos com o conhecimento gerado pela própria máquina. Ou seja, a máquina realizaria todo o ciclo de proposição e resolução de um problema científico, culminando com a publicação.

Para entender a opinião do docente, acompanhe abaixo sua discussão sobre robôs inteligentes em entrevista à assessoria de comunicação do IFSC/USP.

Robôs inteligentes: da ficção científica à realidade

Muitas previsões da ficção científica se tornaram realidade, como a ida do homem à lua, imaginada por Júlio Verne no livro Da Terra à Lua (1865), o cartão de crédito, mencionado por Edward Bellamy em Daqui a Cem Anos – Revendo o Futuro (1888), e o satélite de comunicação, idealizado por Arthur Clarke e retratado no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço (1968), dirigido por Stanley Kubrick. Por outro lado, cenários futurísticos de obras literárias e filmes, com robôs dotados de capacidade de fala, pensamento e sentimento, semelhante ou superior à do homo sapiens, ainda parecem longe de acontecer. Parte da comunidade científica, entretanto, dá como certa a criação de máquinas com inteligência semelhante à dos humanos, dentro de duas ou três décadas.

evolucao_robotica_250A opinião desses cientistas se baseia nos vários exemplos de máquinas com algum grau de inteligência, criadas nos últimos anos. Uma rápida pesquisa na internet permite encontrar reportagens sobre máquinas que fazem o trabalho de um enfermeiro ou garçom, que lavam e passam roupas, que cozinham e limpam casas, e de carros autônomos que dispensam motorista. Apesar de inteligentes, essas máquinas meramente reproduzem tarefas mecânicas. Mas já há muitos casos em que máquinas substitutem humanos em atividades intelectuais, como os dois exemplos abaixo.

Alunos de pós-graduação de um curso online do Instituto de Tecnologia da Georgia (Georgia Tech), nos Estados Unidos, foram orientados por um time de assistentes de ensino, que incluía um sistema computacional denominado Jill Watson. Até quase o final do curso, os alunos não desconfiaram que Jill não era uma assistente humana. Para responder às questões dos alunos, passando-se como assistente humana, Jill foi treinada pelos pesquisadores da Georgia Tech com uma base de dados com quarenta mil postagens de um fórum de discussão online, de cursos anteriores.

Jill não é a única máquina IA com um “cargo” profissional. A IBM desenvolveu um sistema chamado ROSS que foi contratado pelo escritório de advocacia nova-iorquino Baker & Hostetler, tendo se tornado o primeiro advogado com inteligência artificial. ROSS usa o hardware do computador Watson, que em 2011 venceu humanos num jogo do programa televisivo Jeopardy!. Foi criado para compreender texto escrito, fornecer perguntas e respostas, formular hipóteses e acessar todos os tópicos relacionados à legislação e à jurisprudência, além de fontes secundárias. E quanto mais ele trabalha, mais habilidade adquire.

Essas novidades só têm ocorrido com tanta velocidade devido ao grande número de pesquisadores que se dedicam às áreas de IA e de aprendizado de máquina – técnica que consiste em treinar algoritmos para que sigam uma série de padrões.

O Prof. Osvaldo Novais diz que a revolução com inteligência artificial já está em curso, mas que não tem recebido a devida atenção. “Minha explicação para isso é que essa revolução foi prevista em livros e filmes de ficção científica, mas há grande descrença por parte das pessoas, porque essas previsões não se concretizaram até hoje”, explica. Novais não estranha esse ceticismo, pois ele próprio não acreditava que alguns feitos com processamento de língua natural a partir de computadores pudessem ser atingidos, o que ocorreu nos últimos quatro ou cinco anos. Como exemplos, podem ser mencionados os tradutores automáticos que se sofisticaram muito, e os sistemas de processamento de fala, que já “compreendem” razoavelmente a fala de humanos, em muitas línguas.

De fato, um dos maiores desafios da Inteligência Artificial é dotar computadores da habilidade de “compreender” e “gerar” textos, ou seja, processar língua natural. Para Novais, a despeito da grande capacidade de armazenamento e processamento de dados, muito superior à do homem, as máquinas ainda têm poder muito limitado para interpretar texto. Além das dificuldades com o conteúdo sintático e semântico, e com ambiguidades típicas de um texto, há ainda o problema de adquirir conhecimento de mundo para uma máquina poder se comunicar como o fazem os humanos. Significa entender o contexto. Uma ilustração do porquê é tão difícil adquirir esse tipo de conhecimento pode ser identificada em situações que nós humanos passamos quando assistimos a um noticiário local em região com a qual temos pouca familiaridade. Pois, embora possamos entender com facilidade o idioma desse telejornal, dificilmente saberemos o contexto de suas notícias, que relatam fatos e lugares que não conhecemos.

O ensino de contexto aos computadores, segundo Osvaldo Novais, não representa uma barreira intransponível. Ao contrário do que muitos cientistas acreditavam, as máquinas podem aprender apenas com exemplos. Para o docente, aprender com base em exemplos é uma técnica que sempre foi utilizada pelo homo sapiens. Uma criança aprende um idioma através de exemplos e não por explicações de regras.

Uma analogia pode servir para explicar o estágio de desenvolvimento de computadores. Todos sabemos que humanos podem aprender assuntos complexos, como teoria quântica. Mas não são todos os humanos que podem. Uma criança pequena, por exemplo, não pode. Para muitas tarefas, um computador hoje tem a capacidade de uma criança. Com treinamento e grande poder de processamento, computadores poderão realizar tarefas intelectuais de humanos adultos. Isso, segundo Novais, traz uma nova perspectiva à área de IA, pois, se tiver a mesma capacidade de memória e processamento – bem como o mesmo mecanismo de aprendizagem – do humano, o computador poderá aprender como qualquer pessoa. “Os exemplos bem-sucedidos ainda são limitados, mas já temos demonstrações [como Jill Watson e ROSS] de que essa evolução está acontecendo”.

Mas será que um robô teria essa capacidade para desenvolver trabalhos científicos? Osvaldo Novais acredita que sim, por dois motivos: o primeiro é porque já há super-computadores com desempenhos que eram inimagináveis há alguns anos. Além disso, os processamentos podem ser feitos a partir de várias máquinas. Quando se usa um smartphone para fazer qualquer busca online, por exemplo, o dispositivo geralmente busca dados em bases secundárias. “É como se o cérebro de um humano estivesse conectado a vários outros, obtendo informações de outras pessoas”.

Para o Prof. Osvaldo, o nível de dificuldade para se criar um robô capaz de gerar conhecimento é semelhante ao do desenvolvimento de Jill Watson e ROSS. O docente explica que todas as ferramentas (como alta capacidade de armazenamento e processamento de dados, bem como processamento de língua natural) para que uma máquina faça um trabalho científico autônomo já existem. Bastam apenas recursos e pesquisas para entender como integrar essas ferramentas. “A minha previsão é baseada em sistemas existentes. Não é ficção científica, mas previsão científica”.

Restarão empregos aos humanos?

Para Novais, num futuro próximo, à medida que se aproxime a transição para o quinto paradigma, serão requeridos profissionais humanos muito qualificados para desenvolver as super-máquinas. Ao contrário desses futuros profissionais, que poderão ter seus empregos garantidos para desenvolver robôs e sistemas cada vez mais sofisticados, muitos outros funcionários serão substituídos pelas máquinas. É semelhante ao que ocorreu com a Revolução Industrial, e mais recentemente com o surgimento de sistemas informatizados. “Nós deveremos ter uma grande revolução no mercado de trabalho, porque as máquinas farão tarefas de uma maneira muito melhor que os homens fazem hoje”.

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Mais do que entender como dar “vida” aos robôs inteligentes, será necessário estudar quais tarefas restarão aos humanos, uma vez que grande parte do mercado poderá ser dominada por sistemas de inteligência artificial. Novais pontua que, nesse sentido, já existem países, como Suíça e Finlândia, discutindo a possibilidade de oferecer renda mínima à população, que eventualmente poderá trabalhar apenas caso queira, já que talvez sua participação no ambiente profissional não será imprescindível nesse cenário futurístico.

Resumindo, daqui a poucas décadas, segundo Novais, a definição de emprego poderá ser completamente alterada. Mas não é diferente do que ocorreu no passado recente. Se compararmos qualquer ambiente de trabalho hoje com os ambientes de há cem anos, verificaremos uma evolução que seria impossível prever. “Se transportássemos alguém do início do século XX para uma sala em que dezenas de pessoas trabalhassem em computadores, esse indivíduo não entenderia o que estaria se passando, e nem acreditaria que essas pessoas estivessem de fato trabalhando”.

*A IA é uma área de pesquisa, a partir da qual se desenvolvem dispositivos capazes de simular, em máquinas, comportamentos ou habilidades semelhantes aos dos seres humanos;

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de julho de 2016

Aluna é premiada por estudo sobre mutação de proteína

sbbq_2016_250Durante a realização da 45ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular (SBBq 2016), que ocorreu entre os dias 18 e 21 de junho, no Centro de Convenções de Natal, no Rio Grande do Norte (RN), a aluna Emérita Mendoza Rengifo, mestranda em física biomolecular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), recebeu o Prêmio SBBq – 2016, cujo objetivo é destacar os melhores trabalhos científicos apresentados por pesquisadores e alunos de Iniciação Científica e de pós-graduação que participaram do congresso.

O trabalho de Emérita, que concorreu ao prêmio juntamente com cerca de quinhentos e quarenta projetos, descrevia a multiplicação do diâmetro de uma enzima superoxide dismutase, após um processo que visava à mutação da proteína, responsável pela proteção das células de todos os organismos, como seres humanos, insetos, plantas, fungos e bactérias. No organismo humano, por exemplo, essa enzima é incumbida de combater o íon superóxido – uma das substâncias (radicais livres de oxigênio) que são tóxicas aos órgãos celulares – e pode prevenir o surgimento de doenças, como Doença de Parkinson, Alzheimer e Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).

Inicialmente, o objetivo da pesquisadora do IFSC era explorar a seletividade de íons metálicos (ferro e manganês) da enzima do tipo superoxide dismutase, a partir de uma técnica chamada “mutagênese sítio dirigida”. Para isso, Emérita fez algumas mutações numa superoxide dismutase (que continha manganês) do fungo Trichoderma reesei, com o intuito de trocar o manganês dessa enzima por um metal de ferro. Essas proteínas são compostas por quatro subunidades (partes). Ao ter retirado um aminoácido (do tamanho de um átomo) de cada parte da enzima, a mestranda observou que houve uma transformação inesperada na proteína: ela deixou de ser constituída por quatro subunidades e passou a ter oito – é como se uma pessoa que medisse um metro e sessenta centímetros passasse a medir três metros e vinte.

Além de relembrar a oportunidade que o congresso lhe ofereceu para que interagisse com pesquisadores de sua área, Emérita destaca a importância do Prêmio SBBq 2016. “O prêmio foi um reconhecimento do esforço que tenho tido durante os mais de dois anos em que desenvolvo esse trabalho, porque cristalografia é uma área muito complexa”, diz a mestranda, que se graduou em biologia na Universidade Nacional Pedro Ruiz Gallo (Peru) e que, assim que defender sua tese de mestrado no IFSC este ano, pretende se doutorar no Canadá, onde deverá continuar analisando as enzimas do tipo superoxide dismutase.

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Para o Prof. Dr. Richard Garratt (IFSC/USP), que tem orientado o projeto de mestrado de Emérita, a importância do prêmio foi destacar trabalhos bem desenvolvidos e mostrar que, no Brasil, também se faz pesquisa de qualidade. De acordo com ele, a descoberta inesperada da multiplicação da assimetria da superoxide dismutase reforça que a ciência não é construída apenas por certezas, mas, também, por surpresas. E, para Garratt, as surpresas são as partes mais belas da ciência: “Às vezes, descobrimos algo que nos leva a outro caminho. Nós nunca sabemos o que vamos descobrir à cada experimento que fazemos. Isso faz com que a ciência seja estimulante”.

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O trabalho de Emérita tem sido desenvolvido em parceria com a Universidade de Michigan (EUA), que tem colaborado nas etapas que envolvem coleta de dados, cristalografia e a detecção dos metais, que é feita a partir da técnica de Ressonância Paramagnética Eletrônica.

Embora essa pesquisa seja básica e não tenha uma aplicação específica, Emérita pontua que o trabalho é fundamental para ajudar a entender como funcionam essas enzimas, além de contribuir com estudos que objetivam o desenvolvimento de medicamentos para combater os radicais livres.

A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de julho de 2016

Programa USP Cidades Globais

Ocorrerá pelas 20h do dia 13 de julho, no Anfiteatro do Instituto Oscar Freire da Faculdade de Medicina da USP (FM/USP), o lançamento do Programa USP Cidades Globais. A iniciativa reunirá pesquisadores da Universidade e parceiros no Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA/USP), que poderão realizar ações e propor medidas que tenham como finalidade melhorar a qualidade de vida de indivíduos que vivem na capital paulista.

O programa é coordenado pelo docente do Instituto de Biociências (IB/USP) e presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, Prof. Dr. Marcos Buckeridge, sendo um dos objetivos do IEA no Plano de Metas da USP. O evento do lançamento poderá ser acompanhado ao vivo pela internet, AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de julho de 2016

Mapeamento de empreendedores da USP

Com a finalidade de localizar membros e ex-membros da comunidade uspiana que decidiram empreender, a Agência USP de Inovação está desenvolvendo um mapeamento de empreendedores da Universidade, em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa, a Superintendência de Tecnologia de Informação (STI) e o Núcleo de Empreendedorismo da USP. O mapeamento é uma iniciativa criada de modo a contribuir para que a Universidade entenda o impacto que tem, direta e indiretamente, na geração de negócios.

Portanto, alunos, ex-alunos, docentes e funcionários da Universidade de São Paulo, que se tornaram empresários, podem colaborar com este mapeamento, fornecendo informações referentes às suas empresas, através do preenchimento de um formulário.

A Agência USP de Inovação, que hoje é coordenada pelo Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), objetiva gerir política de inovação, promovendo a utilização do conhecimento científico, tecnológico e sustentável.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de julho de 2016

Novos professores doutores serão contratados pela USP

Numa reunião realizada em 28 de junho, o Prof. Dr. Marco Antonio Zago, reitor da Universidade, anunciou que novos professores doutores serão contratados pela USP, a partir de 2017.

Em ofício assinado e encaminhado a dirigentes em 30 de junho, o Prof. Zago elencou os três principais motivos que compreendem as admissões. A primeira razão se dá pelo atendimento às mais urgentes necessidades do ensino dos cursos de graduação. Até o dia 31 de agosto, as unidades devem encaminhar à Pró-Reitoria de Graduação uma lista de solicitações de cargos para a admissão dos professores doutores.

A admissão também compreende o atendimento do compromisso firmado entre a USP e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) na concessão de CEPID’s – os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão, apoiados pela FAPESP. Sendo assim, departamentos que abrigarem a coordenação de algum CEPID também poderão abrir vaga para um novo professor doutor.

Aliás, serão abertos até sessenta e cinco cargos para a contratação de docentes em departamentos que abrigarem algum bolsista do Programa de Jovens Pesquisadores da FAPESP.

Para conferir o ofício na íntegra, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de julho de 2016

IFSC/USP promove espetáculo inédito

Organizado pelo IFSC/USP, ocorreu no dia 05 de julho, a partir das 20 horas, no Teatro Municipal de São Carlos, um evento cultural inédito, que contou com as pagano2016-1-250presenças do renomado pianista Prof. Caio Pagano, – que obteve grande sucesso quando de seu último concerto realizado nesse mesmo espaço cultural , em 2015 -, que intercalou sua apresentação com a palestra do docente e pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos, Prof. Carlos Grossi, que, baseado no título A Seção Áurea e os números de Fibonacci na música e outras artes, falou sobre Leonardo Pisano Fibonacci (1170-1250), um talentoso matemático italiano da Idade Média.

Fibonacci formulou a “sequência de Fibonacci”, uma sequência de números em que cada novo termo é obtido pela soma dos dois anteriores. A razão entre termos consecutivos da sequência de Fibonacci se aproxima de um número conhecido como a “razão áurea”, que curiosamente está presente nas artes (pintura, música, arquitetura, etc.) e nas ciências naturais.

Esses foram os motes para que o Prof. Caio Pagano explicasse ao vasto público presente a influência de Fibonacci na música clássica, tendo apresentado exemplos de compositores mundiais que se valeram desses conceitos para compor algumas das mais belas peças musicais de todos os tempos;

Caio Pagano ainda deliciou o público com interpretações belíssimas e sumptuosas de Claude Debussy (1862-1918) – Reflets dans l’eau / Hommage à rameau / Mouvement – e Franz Liszt (1811-1886) – Sonetto del Petrarca / Valse oubliée / Rapsódia Húngara nº 10.

Particularidades dos participantes

Coube ao diretor do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, dar as boas-vindas ao público que compareceu no Teatro Municipal e tecer algumas considerações sobre o evento, tendo começado por afirmar que a USP tem trabalhado intensamente para se aproximar da Sociedade que a apoia, com a oferta de educação de alto nível, conhecimentos, produtos e cultura, e em particular, o IFSC, que tem se esforçado muito nessa nobre tarefa, com várias ações, por exemplo, com a instalação de um sistema de Geração de Imagens por RMN no Hospital Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, e criando, em parceria com o IQSC, o CDCC (Centro de Divulgação Científica e Cultural), não obstante as outras Unidades de Ensino e Pesquisa do Campus USP de São Carlos – EESC, ICMC e IAU – oferecerem também excelentes contribuições para a Sociedade.

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Contudo, para Tito Bonagamba, no caso da Cultura, o IFSC, desde 2014, em parceria com todos os órgãos da USP, tem organizado concertos, com o gigantesco apoio do Departamento de Música da FFCLRP/USP, através do incansável Prof. Rubens Russomano Ricciardi, e ainda exposições, destacando-se, neste aspecto, a Exposição “Portinari – Arte e Meio Ambiente”, através do apoio do Projeto Portinari, na pessoa do Prof. João Candido Portinari.

Prof. Carlos Henrique Grossi Ferreira

É docente e pesquisador do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação no Campus USP de São Carlos. Fez sua graduação em matemática na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp – entre 1998 e 2001, e doutorado na mesma área e na mesma universidade entre os anos de 2002 e 2006.

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Possui três pós-doutorados na citada área de conhecimento: o primeiro,foi concluído na Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, em 2007; o segundo, em 2008, foi realizado no Institut des Hautes Etudes Scientifiques, em Paris, França, em 2008, sendo que o terceiro pós-doutorado foi concluído no ano seguinte, em 2009, no Max-Planck-Institut für Mathematik, na Alemanha.

Carlos Henrique Grossi Ferreira foi ainda pesquisador convidado no Max-Planck-Institut für Mathematik em 2012, e no ano passado foi igualmente pesquisador convidado, dessa vez no Korea Institute for Advanced Study – na Coréia do Sul.

Seus projetos de pesquisa inserem-se na área de geometrias clássicas e variedades hiperbólicas complexas.

Prof. Carlos Pagano

Caio Pagano (São Paulo, SP 1940).

Pianista, concertista, pedagogo. Forma-se em piano com Lina Pires de Campos, na escola Magda Tagliaferro entre 1948 e 1958. Em 1954 inicia sua carreira como recitalista e logo em 1956 torna-se solista frente à Orquestra Sinfonica Brasileira, sob a regência de Eleazar de Carvalho. Completa seus estudos aprimorando-se com, entre outros, Magda Tagliaferro (Paris e Salzburg, 1958), Moises Makaroff (Buenos Aires, 1961), Sequeira Costa (Lisboa, 1964), Helena Costa (Porto 1965) Karl Engel (Hannover, 1966-1968) e Conrad Hansen (Hamburgo, 1968-1970).

Essas incursões no exterior permitem-lhe ampliar sua área de atuação. Desde então, atua intensamente na Europa, nas Américas, e, mais recentemente, na Ásia, em países como Portugal, Suíça, Holanda, Venezuela, Uruguai, Guatemala, Estados Unidos, Singapura, China e Japão.

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Como concertista, sola junto a orquestras como as Sinfônicas Brasileira, do Estado de São Paulo, de Baltimore, National de Washington, Radio France, de Phoenix, as Nacionais da Guatemala, de Portugal e da República Tcheca, além das de Câmara de Zurique e da Holanda, sob a regência, entre muitos outros, de maestros como Morton Gould, John Neschling, Isaac Karabtchewsky, Sergiu Comissiona, Clotilde Otranto, Jorge Sarmientos, Camargo Guarnieri, Paul Freeman, Ivo Cruz, Howard Griffiths, e Szymon Goldberg.

Entre os locais nos quais se apresenta, destacam-se o Alice Tully Hall ( New York), o Kennedy Center (Washington), O Wigmore Hall ( Londres), o Cultura Artística (SP), a Sala Cecília Meirelles (RJ), e o Concertgebouw de Amsterdam.

Produz-se ao lado de músicos internacionalmente reconhecidos, como Maria João Pires, Emmanuele Baldini, Gérard Caussé, Pierre Fournier, Janos Starker, Thomas Friedli, Albor Rosenfeld, e grupos como o Quarteto de St. Petersburg e o Trio Jacques Thibaud.

Na área acadêmica, começa a lecionar em 1963, nos Seminários Musicais da PróArte (SP). Entre 1970 e 1984, torna-se Professor do Departamento de Música da ECA-USP, onde cria a Bienal Internacional de Música (1974-1978). Em 1981, muda-se para os Estados Unidos a fim de realizar seu doutorado em Música pela Universidade Católica da América, grau que obtém em 1984, mesmo ano no qual torna-se Professor Visitante da Universidade Cristã do Texas (1984-1990) e, posteriormente, da Lübeck Hochschule (1990).

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Em 1986 inicia sua atuação como Professor da Universidade do Estado do Arizona, cargo que ocupa até os dias atuais, recebendo o título de Professor Regente em 1999 e ali criando o Brazilian Arts Festival, em 2000. É ainda Diretor Artístico do Centro para Estudos das Artes em Belgais (2001-2002), Coordenador de Estudos de Piano no Instituto Politécnico de Castelo Branco (2002-2010), e colaborador para projetos especiais do Ministério da Cultura (2003-2007), todos em Portugal.

Ministra igualmente master-classes e cursos de férias, participando de várias edições do Festival de Campos de Jordão (1984-1990) e das Universidades de Illinois, Iowa, etc. Integra o júri de competições internacionais em Portugal, Suíça, Singapura, Brasil ( Concurso Villa Lobos e Concurso BNDES) , EUA, Panamá, entre eles o Concurso Internacional de Piano Panamá (2012-2014), e a Competição de Piano Steinway na Ásia e nos Estados Unidos (2010-2012-2014). Também é membro de Comitês de Doutorado em Portugal, USA , Espanha e Suiça.

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Dentre os prêmios que recebeu, destaca-se o Prêmio Eldorado de Música, sendo vencedor da segunda edição desse concurso, que tinha sido conquistada por João Carlos Martins, no ano anterior. Participa de Festivais como o Miami New World Festival, Washington Interamerican Festival, Montpellier, Tournon, Americano de Grenoble, etc.

Sua discografia conta com cerca de vinte e cinco títulos lançados por selos como Summit, Soundset, Deutsche Grammophon e Glissando.

Desde 1990, é um artista Steinway, além de ter sido condecorado com o título de Comendador da Ordem do Ipiranga pelo Governo do Estado de São Paulo (1981).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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