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23 de agosto de 2016

Antropoceno é tema de nova edição do programa “USP Lectures”

O programa USP Lectures, promovido pelo IF/USP, apresenta no dia 24 de agosto a palestra O Antropoceno: O homem no centro da nova era geológica e suas consequências, com o professor Paulo Artaxo, docente do próprio Instituto de Física (IF) da USP.

Com participação de especialistas na área a ser discutida, o USP Lectures tem como objetivo apresentar palestras com temas específicos e desenvolvimento mais aprofundado do assunto.

A palestra acontece às 14 horas, na Sala do Conselho Universitário, Prédio da Reitoria, térreo, com entrada é gratuita.

Com mais de 300 artigos científicos publicados e mais de 28 mil citações, Paulo Artaxo é atualmente referência internacional no estudo da física aplicada a problemas ambientais.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de agosto de 2016

CNPEM lançará programa de verão

CNPEM-_logoO Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) realizará o 26ª Programa de Bolsas de Verão, destinado a estudantes de graduação universitária matriculados em cursos nas áreas de Ciências da Vida e Ciências Exatas de instituições de ensino localizadas em países latinos americanos e caribenhos. O objetivo do programa é estimular jovens com vocação para pesquisa científica e atividades de desenvolvimento tecnológico. As inscrições para o programa serão disponibilizadas durante 15 dias em outubro de 2016.

O Programa ocorrerá entre janeiro e fevereiro de 2017, no campus do CNPEM (Campinas-SP) e os estudante selecionados serão orientados individualmente por um pesquisador ou tecnólogo qualificado de um dos laboratórios do Centro. A missão do estudante será desenvolver um projeto proposto pelo orientador e apresentar resultados em forma de comunicação oral (seminários), comunicação escrita resumida e comunicação escrita em forma de relatório final de pesquisa.

Para informações mais detalhadas sobre o programa, acesse http://pages.cnpem.br/bolsasdeverao/

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

23 de agosto de 2016

Maravilhas e mitos dos vidros

O Prof. Edgar Dutra Zanotto, docente e pesquisador do Departamento de Engenharia de Materiais – DEMa – Centro de Ensino, Pesquisa e Tecnologia de Materiais Vítreos (CeRTEV, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), será o palestrante convidado de mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, que ocorrerá no dia 23 de agosto, pelas 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP).

Em sua apresentação, intitulada Vidro – 6000 anos de maravilhas e mitos Zanotto explicará, por exemplo, se os vidros de catedrais medievais escorrem, ou se é possível quebrar um vidro “no grito”.

O palestrante descreverá, ainda, como o vidro foi descoberto há cerca de 6.000 anos, ilustrando como os vidros são produzidos e as suas principais propriedades físico-químicas, mostrando, na sequência, algumas aplicações conhecidas, como o Gorilla glass dos telefones celulares, e outras não convencionais, como vidros para uso em medicina e odontologia, vidros que absorvem calor, vidros para visão noturna e vidros para tacos de golfe!

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No final, o palestrante desvendará as causas das imagens sacras que apareceram misteriosamente numa janela de vidro em Ferraz de Vasconcelos, SP, e vídeos (em Inglês) sobre o famoso tenor italiano Enrico Caruso e a cantora norte-americana Ella Fitzgerald, que quebravam vidros de janelas e taças de vinho com a própria voz!

O programa Ciência às 19 horas tem entrada livre e gratuita e é aberto à sociedade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de agosto de 2016

Teste da invariância de Lorentz com os raios cósmicos?

HUBERTO_MARTINEZ300Pelas 14h30 do dia 22 de agosto, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Humberto Martinez, pesquisador visitante do Prof. Dr. Luiz Vitor de Souza Filho (IFSC/USP), apresentou o seminário intitulado Teste da invariância de Lorentz com os raios cósmicos?, no qual discutiu o artigo Lorentz Violation for Photos and Ultra-High Energy Cosmic Rays.

O paper cientifico, assinado pelos cientistas Matteo Galaverni (Universidade de Ferrara – Itália) e Günter Sigl (Universidade de Hamburgo – Alemanha), foi publicado em janeiro de 2008 na revista Physical Review Letters (clique AQUI, para acessá-lo).

O objetivo do programa Astro-Cosmo-Particle Journal Club é reunir estudantes e cientistas para discutir temas relevantes nas áreas de física de partículas, cosmologia e astrofísica de partículas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de agosto de 2016

CEPOF lança “Clube da Ciência”

Foi lançado no 15 de agosto, na sede da Diretoria Regional de Ensino, perante cerca de kit300100 diretores, coordenadores, professores e da equipe de Difusão Científica do CEPOF*, o Clube da Ciência, um programa que envolverá a participação de 26 escolas estaduais de São Carlos e região e que foi idealizado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof Vanderlei Bagnato, coordenador do CEPOF, e pela Dirigente Regional de Ensino, Profa. Débora Gonzalez Costa Blanco.

O Clube da Ciência será constituído por grupos de pesquisas que serão formados nas escolas, contando com cerca de 300 pessoas, entre alunos, professores e coordenadores, sendo que, para esse objetivo, o CEPOF fornecerá 4 kits educacionais interativos para cada escola. Os kits Aventuras da Ciência, que abrangem as áreas de Física, Química, Biologia, Matemática e Geologia, foram idealizados por professores de universidades públicas renomadas (USP, UFRJ e UNESP), tendo por objetivo auxiliar no ensino prático das escolas de níveis fundamental e médio e despertar no jovem o prazer pela ciência.

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Lançamento do Clube da Ciência

O programa terá como coordenadores gerais o Prof. Vanderlei Bagnato, a Dirigente Regional de Ensino, Profa. Débora Gonzalez Costa Blanco, os Coordenadores de Difusão Científica do CEPOF, nomeadamente, a Dra. Wilma Barrionuevo e o Prof. Euclydes Marega, a Gerente Geral da Educar, Profa. Mirian Barbosa e a Coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de São Carlos, Profa. Silvana Belotti.

Na primeira fase do programa, os professores participarão de uma capacitação com os kits, a ser realizada na USP, seguindo-se, de imediato, a iniciação dos trabalhos nas escolas. Para cada kit será formada uma equipe de cinco alunos que serão supervisionados semanalmente por um professor da própria escola, em horário contratado para tal finalidade.

Em fase posterior, os alunos farão um programa televisivo, que será transmitido pela TV do CEPOF/USP – Canal 10 da NET. Além disso, serão produzidos DVD’s, que serão entregues às escolas. Atividades complementares incluem aulas ao vivo, que serão transmitidas às escolas pela internet, sendo que durante essas aulas os alunos poderão enviar perguntas, que serão respondidas ao vivo.

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Representantes do CEPOF e da Diretoria Regional de Ensino São Carlos

Serão, ainda, transmitidas 16 aulas demonstrativas, que serão produzidas por pesquisadores da USP. As aulas teóricas serão divididas em quatro diferentes áreas: Física, Biologia, Química e Matemática. O conteúdo será sugerido pela Diretoria de Ensino, de acordo com o conteúdo programático do currículo dos alunos, sendo que os programas deverão auxiliar na ministração das aulas regulares nas escolas.

*Recordamos que CEPOF – Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica, é um CEPID da Fapesp em apoio com o CNPq, que se encontra alocado no IFSC/USP.

(Com informações da Dra. Wilma Barrionuevo)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2016

Programa internacional de fomento à pesquisa farmacêutica chega à USP

Agencia_USP_de_Inovacao-_logoO programa fornece uma plataforma online aberta aos pesquisadores cadastrados, na qual são oferecidas ferramentas úteis ao desenvolvimento de novas drogas, de maneira gratuita. Segundo a empresa, apenas o próprio pesquisador tem acesso ao seu próprio trabalho, ou seja, seu direito autoral será protegido.

Para garantir esse direito, a Universidade de São Paulo (USP), através da Agência USP de Inovação, assinou um acordo que garante a proteção da propriedade intelectual que possa surgir em meio ao desenvolvimento do projeto. Os detalhes desse programa de vanguarda podem ser conferidos em https://openinnovation.lilly.com.

O programa possui, ao todo, 377 instituições distribuídas ao redor do mundo, sendo a USP a 1° instituição no Brasil a aderir.

Os pesquisadores da USP interessados em participar do programa podem contatar a Agência USP de Inovação através do site http://inovacao.usp.br/.

Com informações da Agência USP de Inovação

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

19 de agosto de 2016

Os impactos do investimento

Em uma interessante abordagem feita por Fabrício Marques, a revista Pesquisa Fapesp, em sua edição Nº246 (agosto de 2016), apresenta o cenário dos impactos do investimento em ciência, começando por alguns questionamentos sobre a aplicação de verbas públicas em programas que a sociedade sempre espera que deem retorno rápido e palpável.

Na área científica, a expectativa do contribuinte é que a pesquisa aplicada que se desenvolve nos laboratórios resulte imediatamente em produtos e tecnologias que o beneficiem imediata e diretamente, enquanto a pesquisa básica é normalmente desprezada, sendo por vezes considerada não prioritária.

Este é o tema do artigo que apresentamos hoje, que pode ser lido clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2016

“Fratres Ensemble de Violoncelo da USP”

Após umas merecidas férias, a série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos regressa ao Teatro Municipal de São Carlos no dia 31 de agosto, pelas 20h30, com um um concerto apresentado pelo Fratres Ensemble de Violoncelo da USP, com regência do Prof. André Luis Giovanini Micheletti.

No programa, obras de Heitor Villa-Lobos, Ástor Piazolla, Alessandro Scarlatti, Edson Beltrami e The Beatles.

O Fratres Ensemble de Violoncelo da USP conta atualmente com 18 integrantes, todos pertencentes ao curso de Bacharel em Violoncelo do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP em Ribeirão Preto, sob a orientação do professor André Luis Giovanini Micheletti.

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Este evento cultural conta com os apoios de todos os órgãos dirigentes da Universidade de São Paulo (USP) e do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos – USP, numa organização conjunta do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prefeitura Municipal de São Carlos, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP) e, principalmente, do Departamento de Música da FFCLRP/USP.

As entradas para este concerto – bem para como para todos os outros inseridos na série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos, temporada 2016 – serão livres e gratuitas, não sendo necessária a aquisição e/ou apresentação de convites ou ingressos, procedendo-se a entrada ao concerto por ordem de chegada.

Nesta nova temporada não serão distribuídos folders com a programação dos concertos, estando os mesmos disponíveis aos interessados, em breve, para download, aqui neste site.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2016

As maravilhas e mitos dos vidros

O Prof. Edgar Dutra Zanotto, docente e pesquisador do Departamento de Engenharia vidro300de Materiais – DEMa – Centro de Ensino, Pesquisa e Tecnologia de Materiais Vítreos (CeRTEV, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), será o palestrante convidado de mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, que ocorrerá no próximo dia 23 de agosto, pelas 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP).

Em sua apresentação, intitulada Vidro: 6.000 anos de maravilhas e mitos, Zanotto explicará, por exemplo, se os vidros de catedrais medievais escorrem, ou se é possível quebrar um vidro “no grito”. O palestrante descreverá, ainda, como o vidro foi descoberto há cerca de 6.000 anos, ilustrando como eles são produzidos e as suas principais propriedades físico-químicas, mostrando, na sequência, algumas aplicações conhecidas, como o Gorilla glass dos telefones celulares, e outras não convencionais, como vidros para uso em medicina e odontologia, vidros que absorvem calor, vidros para visão noturna e vidros para tacos de golfe!

No final, o palestrante desvendará as causas das imagens sacras que apareceram misteriosamente numa janela de vidro em Ferraz de Vasconcelos, SP, e vídeos (em Inglês) sobre o famoso tenor italiano Enrico Caruso e a cantora norte-americana Ella Fitzgerald, que quebravam vidros de janelas e taças de vinho com a própria voz!

O programa Ciência às 19 Horas tem entrada livre e gratuita e é aberto à sociedade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2016

USP é classificada como a melhor latino-american

Colocada entre a 100ª e a 150ª posição (mantendo a mesma classificação alcançada rwno ano passado), a USP é a universidade latino-americana mais bem colocada no último ranking publicado no dia 15 de agosto pela Shanghai Ranking Consultancy, o Academic Ranking of World Universities(ARWU), onde foram avaliadas cerca de 1.200 instituições do ensino superior.

Harvard mantém a liderança do ranking, seguida por Stanford e pela Universidade da Califórnia Berkeley. Com exceção das universidades inglesas de Cambridge (4ª posição) e de Oxford (7ª posição), todas as demais instituições que ocupam os 10 primeiros lugares são norte-americanas.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ficaram no grupo entre a 301ª e a 400ª posição.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ficaram no grupo entre a 401ª e a 500ª posição.

Publicado desde 2003, o Academic Ranking of World Universities (ARWU) é considerado um dos precursores dos rankings universitários.

A listagem completa pode ser conferida, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de agosto de 2016

Sodium Channels: Structure, Function, Disease and Drug Design

Na tarde de 17 de agosto, a Profa. Dra. Bonnie Wallace, do Colégio Birkbeck da Ubommie300niversidade de Londres (Inglaterra), ministrou o seminário Sodium Channels: Structure, Function, Disease and Drug Design, que ocorreu na Sala 201 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na área II do campus USP de São Carlos.

Em seu laboratório, a Profa. Bonnie estuda a estrutura e função de polipeptídios e de proteínas de membranas. Seu grupo de pesquisa determinou as primeiras estruturas cristalinas do complexo de um canal de sódio – essa pesquisa, segundo a docente, pode resultar na descoberta e no desenvolvimento de novos fármacos.

A Profa. Bonnie Wallace, que é doutora em Biofísica Molecular e Bioquímica pela Universidade de Yale (EUA), desenvolveu o pós-doutorado na Universidade de Harvard (EUA) e no Laboratório de Biologia Molecular (MRC/LMB), no Reino Unido. Ela é membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês), do Instituto de Biologia (IoB, na sigla em inglês), da Sociedade Real de Química (RSC, na sigla em inglês) e da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC, na sigla em inglês).

A docente recebeu o Prêmio da Sociedade Real de Química Interdisciplinar (2009) e o Prêmio AstraZaneca da Sociedade de Bioquímica (2010), tendo se tornado membro honorário da Sociedade Britânica de Biofísica neste ano.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de agosto de 2016

Potencialidade da Medicina Regenerativa

Pelas 13h do dia 17 de agosto, a Profa. Dra. Elenice Deffune, da Faculdade ELLENICE-300de Medicina da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Campus de Botucatu), ministrou a palestra subordinada ao tema Potencialidade da Medicina Regenerativa, que aconteceu na sala de seminários do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Em 1980, a Profa. Elenice graduou-se em medicina pela Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná (FEMPAR), tendo se especializado na Universidade de Paris 6 (França) e na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em 1887, deu início a um mestrado na Universidade Pierre e Marie Curie (França). Em 1992, concluiu o doutorado em Imunologia, também nesta universidade francesa, colaborando ativamente em diversas pesquisas com o Grupo de Óptica do IFSC/USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de agosto de 2016

IFSC/USP reúne centenas de jovens pesquisadores

O efetivo avanço da ciência se dá através de boas e ousadas ideias. E foi a partir dessa premissa que nasceu a Escola de Pesquisadores da USP, que, entre os dias 10 e 11 de agosto, foi o evento responsável por lotar o auditório do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Professor Sérgio Mascarenhas” com pesquisadores de vários estados do país com um interesse em comum: saber como, literalmente, colocar no papel suas boas ideias relacionadas à ciência e os melhores caminhos para divulgá-las.

Escola_de_Pesquisadores-_logoIdealizada e coordenada pelo docente do IFSC, Valtencir Zucolotto, e contando com o apoio das servidoras da biblioteca do Instituto, a Escola contou com uma programação que abrangeu todos os tópicos necessários para treinar e motivar jovens cientistas, especialmente pós-doutorandos e pós-graduandos, a fazerem ciência de alto impacto e de relevância, características essenciais da verdadeira ciência. Mas a programação ainda foi além: trouxe importantes nomes que fazem ciência, ou que estão nos bastidores do mundo científico, para falar sobre a pesquisa no país, seus rumos, seus desafios e maneiras palpáveis que possibilitam seu avanço contínuo.

Tendo início logo no começo da manhã do dia 10, mais precisamente às 8h30, a Escola foi aberta pelo docente e diretor do IFSC, Tito José Bonagamba, que destacou a importância dos pesquisadores e, principalmente, da disseminação e divulgação da ciência, cujo instrumento principal é o próprio artigo científico.

Logo depois de Tito, o Pró-Reitor de Pesquisa da USP, José Eduardo Krieger, tomou a palavra para falar sobre “Ciência de Alto Impacto”. Destacando que a proposta do evento em questão vai ao encontro do principal objetivo da USP, que é a formação de pessoal especializado, Krieger enfatizou que a sociedade, em geral não percebe a importância dessa formação, justamente pelo fato de não ter a percepção de que a USP é voltada especialmente à pesquisa. “O conhecimento do método científico é essencial para o progresso da ciência, e a Escola de Pesquisadores tem justamente esse papel”, afirmou.

Escola_de_Pesquisadores-_KriegerKrieger fez alguns recortes históricos sobre o método científico, através do qual se tem as respostas para as mais diversas perguntas. Destacou o papel da universidade como um centro gerador de conhecimento, e não de patentes, enfatizando que “transformar o conhecimento em riqueza é essencial”. E questionou: “Fala-se muito do impacto de pesquisa, mas impacto para quem? A geração de conhecimento está trazendo o impacto desejado pela sociedade?”.

O Pró-Reitor também destacou que os cientistas brasileiros publicam muitos artigos, mas a ciência brasileira ainda não possui a qualidade desejada. “Excelência e qualidade são a mesma coisa. Precisamos usar esse momento de crise para pensar em novos modelos de gestão, e também de pesquisa. Produzimos muitos papers, mas eles não são de alto impacto, em nenhuma área do conhecimento”, lamentou.

Além de trazer diversos números e indicadores de pesquisa no país, como o número de mestres, doutores e pós-doutores que o Brasil forma por ano, Krieger salientou que a “pesquisa utilitária” é importante, mas que não é somente esse tipo de pesquisa que as universidades como um todo devem focar. E trouxe algumas possíveis soluções para resolver alguns dos problemas mencionados durante a palestra, que podem ser resolvidos através da facilitação de pesquisas interdisciplinares, o desenvolvimento de projetos de longo prazo e de alto impacto, capazes de trazer o avanço do conhecimento, o aumento do número de pós-doutores e a intensificação de parcerias internacionais para a pesquisa.

Escola_de_Pesquisadores-_ZucolottoAinda no período matutino, Zucolotto, com uma vasta experiência em ministrar cursos de escrita científica (centenas deles), enfatizou o pioneirismo da Escola de Pesquisadores em trazer a capacitação de pessoas para disseminar e divulgar a ciência, mas ressaltou que, muitas vezes, falta ousadia na concepção das pesquisas científicas, mesmo argumento defendido por Krieger. Durante sua palestra “Projetos de pesquisa”, o docente trouxe informações a respeito das etapas para construção desses projetos, enfatizando que a mais importante delas é justamente a ideia do mesmo. “Boas ideias produzem, por sua vez, bons avanços científicos. É preciso pensar ‘fora da caixa’ quando se fala em pesquisa”.

E para se ter boas ideias, Zucolotto deu importantes dicas: conhecer bem a

Escola_de_Pesquisadores-_Cris_e_Sabrinaárea de pesquisa na qual se atua e pessoas que pesquisam nessa área, participar de congressos, fazer uma boa revisão bibliográfica, conhecer o estado da arte e o que se encontra na fronteira do conhecimento, estudar e discutir com parceiros de pesquisa e orientadores. “Pergunte, pense, ouse, implemente!”, enfatizou o docente.

No período diurno, palestras de caráter mais técnico, mas não menos importantes, foram ministradas. A primeira delas, apresentada pelas bibliotecárias do IFSC, Maria Cristina Dziabas e Sabrina Mastrantonio, foi focada em duas ferramentas de extrema utilidade para busca e gerenciamento de referências bibliográficas. As bibliotecárias falaram, primeiramente, sobre a Web of Science (Thomson Reuters®), conjunto de bases de dados compiladas pelo Institute for Scientific Information (ISI) e que reúne artigos de publicações nacionais e internacionais em todas as áreas do conhecimento. Logo depois, elas falaram sobre o EndNote, gestor de referências bibliográficas, também produzido pela Thomson Reuters.

Escola_de_Pesquisadores-_HelenaLogo depois, foi a vez da docente do Departamento de Ciência da Computação da UFSCar, Helena de Medeiros Caseli, ministrar a palestra “Metodologia Científica”, durante a qual a docente trouxe informações a respeito de tipos de pesquisa, métodos de pesquisa e, especialmente, razões pelas quais as pesquisas são feitas, como trazer respostas práticas a problemas específicos (ou não), melhor compreensão sobre certos assuntos e, finalmente, a coleta, organização e apresentação de informações de maneira confiável e verificável. Helena elencou todas as etapas de uma pesquisa (como seu objetivo, a definição do tema, o problema a ser averiguado etc.) e falou detalhadamente sobre cada um deles, trazendo também reflexões que convergem para algumas já feitas anteriormente: o que é imprescindível para uma pesquisa é a relevância de sua contribuição científica.

A segunda parte da Escola

Para abrir o segundo dia da Escola de Pesquisadores da USP, um renomado pesquisador foi escolhido. Docente do IFSC e ex-presidente do CNPq, Glaucius Oliva ministrou a palestra “O futuro da universidade e da pesquisa no Brasil”, afirmando que um dos maiores desafios da ciência brasileira é melhorar sua comunicação, tanto com outros pesquisadores, como também com o público geral. “A percepção da sociedade em relação ao progresso científico é falha, e os cientistas precisam melhorar isso. É preciso que melhoremos nossa comunicação urgentemente”, afirmou.

Escola_de_Pesquisadores-_GlauciusGlaucius fez um panorama histórico da ciência no país, relembrando as dificuldades pela qual o Brasil passou- e ainda passa- nesse quesito. Mas falou também sobre seu progresso, informando que 60% das publicações científicas da América Latina são de origem brasileira e que a pós-graduação sempre foi o grande motor da ciência. Lembrou que o número de brasileiros matriculados em cursos de nível superior tem crescido, porém ainda é muito baixo. “Embora exista um quadro de crescimento, há grandes desafios pela frente, e fazer ciência de qualidade e impacto é o maior deles”, afirmou, fazendo coro com seus colegas.

Outros problemas foram elencados por Glaucius como a escassez cada vez maior de recursos para financiamento de pesquisas, a visão enviesada da ciência brasileira, como o fato de que a ciência básica não é tão importante quanto a aplicada, a inércia no número de patentes depositadas (praticamente o mesmo desde 1998) e a burocracia que envolve o mundo científico. Porém, destacou também alguns aspectos positivos, como a participação de empresas no progresso científico brasileiro, a exemplo da Embrapa e da Embraer.

Escola_de_Pesquisadores-_MarceloLogo depois de Glaucius, foi a vez do docente da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Marcelo Krokoscz, que tratou de um assunto polêmico: ética científica e plágio, título da palestra que ministrou. Destacando que a percepção da ciência no Brasil é ruim, algo que prejudica sua produção e evolução, Marcelo afirmou que muitos cometem plágio, trazendo um número preocupante a esse respeito: 9 a 18% de pesquisadores seniores cometem plágio.

Marcelo destacou que é muito comum a prática de falsificação ou fabricação de dados científicos, bem como abusos na publicação de estudos, e citou algumas leis relacionadas ao plágio científico.

Escola_de_Pesquisadores-_Maria_e_EduardoA primeira palestra do período da tarde teve como ministrantes Maria Aparecida de Souza, diretora técnica da Agência USP de Inovação, e Eduardo Vieira Brito, analista administrativo da Agência, para falar sobre “Propriedade Intelectual: escrita de patentes”. Durante uma hora e meia, Maria Aparecida e Eduardo falaram sobre patentes, trazendo um extenso e importante tutorial a respeito do depósito de patentes e todas as etapas que envolvem esse processo. Além disso, trouxeram um cenário geral da inovação no Brasil, profundamente alterado pelas novas necessidades tecnológicas. “A geração de uma patente tem tudo a ver com a geração de empregos. A inovação só acontece, de fato, quando um produto está sendo utilizado pela sociedade”, afirmou Maria Aparecida.

Entre as etapas do patenteamento, Maria deu importantes dicas relacionadas, como a verificação do momento ideal para o depósito, objetos que serão protegidos, preparo dos documentos, acompanhamento do pedido, entre outros. Eduardo finalizou a palestra destacando o papel da Agência USP de Inovação no processo do depósito de patentes.

Encerrando a Escola, a palestra “Escrita Científica e Editoração”, novamente ministrada por Zucolotto, trouxe informações referentes ao artigo científico em si, sua estrutura e o que acontece depois que o artigo foi submetido para publicação, ou seja, quando ele finalmente chega ao editor, bem como as etapas posteriores. Zucolotto também falou sobre o gênero “escrita científica”, comparando-o com outros mais conhecidos, como poesia, ficção etc., trazendo aos participantes uma excelente visão sobre a mais importante ferramenta para divulgação e disseminação da ciência: o artigo científico.

A impressão do idealizador do evento

Embora tenha contado com quase 300 participantes, o número de interessados que efetuaram pré-matrícula na 1ª Escola de Pesquisadores da USP superou 700. Depois de dois dias muito produtivos, porém bastante cansativos, Zucolotto afirma que a satisfação profissional foi imensa. “Sinto-me muito honrado em fazer parte disso. Esse evento, desde o começo, foi pensado para resolver os problemas mais comuns dos jovens cientistas, especialmente dos pós-graduandos e pós-doutorandos”, relembra.

Escola_de_Pesquisadores-_publicoAo longo dos dez anos que já ministra cursos com esse foco, Zucolotto diz que conseguiu enxergar de maneira mais profunda as principais falhas na escrita científica de muitos pesquisadores, trabalhando continuamente para eliminá-las. “As dificuldades, muitas vezes, estavam no começo da pesquisa. Então, foi surgindo uma ideia de se fazer um evento que abordasse todas as etapas da vida do pesquisador, e, mais do que isso, que trouxesse esclarecimentos a respeito de como superar dificuldades”.

Para Zucolotto, o esforço e dedicação de cada participante são muito importantes para que essas falhas sejam eliminadas. “Uma vez que eles estejam realmente dispostos a melhorar a qualidade de seus trabalhos científicos, acredito que nosso curso terá poder para amadurecer e, claro, melhorar de maneira expressiva a qualidade da pesquisa de cada um dos participantes”, afirma. “Nós sabemos quais são as dificuldades desses pesquisadores, e sempre buscamos mostrar que essas dificuldades são compartilhadas por muitas outras pessoas e que elas podem ser superadas”.

Ao idealizar a Escola de Pesquisadores da USP, Zucolotto afirma que pretende tornar o evento itinerante e modular (que abranja todas as áreas do conhecimento), pretendendo levá-lo a outras Unidades da USP bem como a outras universidades, e já possui convites informais para tal. Independente do local e da duração do evento, ele diz que, além de auxiliar os jovens pesquisadores em suas dificuldades comuns relacionadas à escrita de artigos científicos e, sobretudo, na divulgação da ciência, o mais importante mesmo é o resultado desse projeto: “mostrar que todos são capazes de fazer pesquisa de altíssimo ível, e de alto impacto”, finaliza.

16 de agosto de 2016

Dias 18 e 19 de agosto

Ocorrerá nos dias 18 e 19 de agosto, no Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – IBB/UNESP (campus de Botucatu), o II Workbiotec – Workshop de Biotecnologia, no qual a programação e a Comissão Científica serão compostas por diversos especialistas, incluindo o docente do Grupo de Biotecnologia Molecular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Dr. Igor Polikarpov.

 

Organizado pelo IBB/UNESP, o evento terá como objetivo estimular 250 participantes a desenvolver pesquisas relevantes tanto para a academia como para empresas de biotecnologia. Além disso, o workshop poderá proporcionar a aquisição de novos conhecimentos sobre a área biotecnológica, bem como uma maior interação entre alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores, docentes e empresários.

Nos dois dias do evento, os participantes assistirão a palestras ministradas tanto pelo Prof. Polikarpov, como pelos demais docentes e/ou pesquisadores: Jaime Finguerut (Centro de Tecnologia Canavieira – CTC), Luciano Zamberlan (Grupo Raízen), George Jackson (campus USP de Lorena), Priscila Maziero (Grupo Rhodia/Solvay), Fábio Márcio Squina (Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CTBE/CNPEM), Valdeir Arantes (campus USP de Lorena), Alcides Lopes Leão (Faculdade de Ciências Agrícolas – FCA/UNESP), Paula Tavares Moura (Grupo Centroflora), Humberto Fabrizzi Pupo (Oka bioembalagens), José Manoel Marconcini (Embrapa) e Sandra Cruz (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP).

Apresentações orais e de pôster, mesa redonda e confraternização também comporão a programação do workshop, cuja Comissão Organizadora é composta pelos especialistas Mario de Oliveira Neto, Beatriz de Oliveira Garcia, Carlos Alberto O. Biagi Junior, Danielle Chiarelli, Djanira Rodrigues Negrão, Edson José Comparetti, Geraldo Gabriel Perez, Lucas Fernando Sergio Gushiken, Marcel Rodrigues Ferreira, Mariana de Almeida Barbosa Radicchi, Mariana Teresa Barduco Ferreira e Paola Cristina Faccin.

Além do Prof. Igor Polikarpov, integram a Comissão Científica do evento os seguintes docentes e pesquisadores: Alcides Lopes Leão, Angelo José Magro, Guilherme Targino, Valdeir Arantes, Willian Fernando Zambuzzi, Luciana Francisco Fleuri, Daniele Fernanda Chiarelli Gonçalves, Djanira Rodrigues Negrão e Germano Andrade Siqueira.

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O Prof. Igor Polikarpov

Há três períodos de inscrições para o evento: o primeiro termina nesta sexta-feira, 12 de agosto, data final para a submissão de trabalhos científicos. O segundo período de inscrições se encerrará no dia 17, enquanto o terceiro compreenderá os dois dias do workshop. A cada período, o valor das inscrições será alterado. Para se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2016

Reformulação do Sistema de Avaliação da USP – Avaliação Docente

Realiza-se hoje (12/08), no “Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas”, entre as 16 e 18 horas, uma apresentação da Reformulação do Sistema de Avaliação da USP – Avaliação Docente, sessão que será apresentada pelos Profs. Drs. Luiz Nunes de Oliveira (IFSC/USP) e Alexandre Nolasco de Carvalho (ICMC/USP), contando-se, para o efeito, com a presença do Presidente do Conselho Gestor e Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Tito José Bonagamba.

Para o devido conhecimento dos docentes, abaixo se disponibilizam os documentos:

MINUTA DO REGIMENTO DA NOVA CPA (SEGUNDA VERSÃO);

MINUTA DO ESTATUTO DOCENTE (SEGUNDA VERSÃO);

MINUTA DAS ALTERAÇÕES AO ESTATUTO E REGIMENTO (SEGUNDA VERSÃO);

Consulte, ainda:

MENSAGEM DA COMISSÃO INSTITUÍDA PARA NALISAR E PROPOR ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS E REGIMENTAIS;

PRIMEIRA VERSÃO DAS NORMAS (MAIO DE 2016);

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2016

Labaredas solares fotométricas em um voo de balão trans-antártico estratosférico

Labaredas solares fotométricas em um voo de balão trans-antártico estratosférico foram discutidas pelo Prof. Dr. Pierre Kaufmann, da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, no Colloquium diei que ocorreu na manhã do dia 12 de agosto, PIERRE_250no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Com cerca de 230 artigos científicos publicados, Kaufmann é professor titular na Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo também representante nacional no Scientific Committee on Solar-Terrestrial Physics – SCOSTEP, integrante do corpo editorial de diversas revistas científicas, bem como membro de sociedades profissionais, conselhos e comitês, tanto no Brasil como no exterior.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2016

A Ciência e suas Fronteiras

Realiza-se pelas 9h do dia 17 de agosto, na Sala de Eventos do Instituto de Estudos Avançados – IEA/USP (na Cidade Universitária, em São Paulo), a conferência A Ciência e suas Fronteiras, onde o sociólogo e filósofo Sérgio Paulo Rouanet discutirá a questão da unicidade da ciência.

A discussão será complementada pelos docentes Eugênio Bucci, da Escola de Comunicações e Artes – ECA/USP e da superintendência de Comunicação Social da USP, Manuela Carneiro da Cunha, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH/USP e da Universidade de Chicago (EUA), e Luiz Carlos Bresser-Pereira, da Fundação Getúlio Vergas em São Paulo – FGV/SP.

Embora a conferência seja gratuita, é necessário se inscrever previamente AQUI.

O evento é organizado pela Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência (IEA/USP e Itaú Cultural) e será transmitido ao vivo pelo site do IEA e da IPTV.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de agosto de 2016

VI concurso de fotos do IFSC/USP 2016

Até o dia 22 de agosto, alunos, docentes e funcionários do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que possuem número USP, podem se inscrever no VI concurso de fotos do IFSC/USP 2016.

2016_concurso_fotos_250Organizado pela Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade do IFSC (CGQP/IFSC), o concurso tem como objetivo divulgar o trabalho artístico de fotos da comunidade da Unidade e alimentar um banco de imagens que é usado na divulgação do Instituto. As fotos deverão retratar imagens com atividades de ensino, pesquisa e/ou espaço físico do IFSC. Essas imagens poderão ser utilizadas na comunicação visual e divulgação do Instituto, que inclui banners, cartazes, folders, impressos, materiais multimídia, páginas online, entre outros formatos.

A pré-seleção das fotografias será feita pela Comissão e o processo de escolha da foto vencedora se dará em duas etapas: na primeira, alunos, docentes e funcionários do campus USP São Carlos (áreas I e II) poderão votar nas melhores imagens, no site do programa IFSC com Arte, onde ficarão disponíveis para apreciação e votação entre o período de 24 de agosto a 2 de setembro. Com base nas cinco fotos mais votadas, um fotógrafo profissional escolherá a imagem vencedora e classificará as outras quatro fotografias em 2ª, 3ª, 4ª e 5ª posições.

A foto vencedora e as outras quatro imagens mais votadas serão divulgadas em setembro, no site da CGQP do IFSC e do programa IFSC com Arte. Os cinco autores finalistas receberão certificados e terão suas imagens impressas e expostas na Semana de Arte e Cultura da USP no IFSC de 2016.

As inscrições podem ser feitas através do envio de um e-mail para qualisec@ifsc.usp.br, contendo no máximo três fotos digitais em JPG (com resolução maior ou igual a 3072×2304 pixels; 7MP) e o formulário de inscrição com o termo de declaração de uso das imagens.

O regulamento do concurso pode ser acessado AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de agosto de 2016

Simpósio homenageia Prof. Ricardo Aroca

Realizou-se ao longo do dia 9 de agosto, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Symposium on Advanced Materials and Surface Science in honor of Ricardo Aroca, que reuniu mais de cem participantes, incluindo estudantes de pós-doutorado e pesquisadores.

1_publico_250Organizado pelo IFSC/USP, juntamente com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCT/UNESP – campus de Presidente Prudente), o simpósio teve como intuito estimular a discussão de resultados científicos de importantes pesquisadores nas áreas de novos materiais e físico-química de superfícies, no âmbito de uma homenagem ao Prof. Dr. Ricardo Aroca. Docente da Universidade de Windsor, em Ontário, no Canadá, há largos anos que o Prof. Aroca mantém colaborações estreitas com a FCT/UNESP e IFSC/USP, com os quais já assinou 72 artigos científicos.

Além de apresentação de pôsteres científicos, a programação do simpósio incluiu doze palestras, apresentadas pelos seguintes docentes e/ou pesquisadores: Ricardo Aroca, Roberto Faria (IFSC/USP), Carlos Graeff (UNESP/Bauru), Raul Freitas (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron – LNLS/Campinas – SP), Maurício Baptista (Instituto de Química da USP – IQ/USP), Luciano Caseli (Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP/Diadema), Pedro Aoki (UNESP/Assis), Frank Crespilho (Instituto de Química de São Carlos – IQSC/USP), Valtencir Zucolotto (IFSC/USP), Cleber Mendonça (IFSC/USP), Paola Corio (IQ/USP) e Carlos Constantino (UNESP/Presidente Prudente).

A mesa de honra da abertura do evento foi constituída pelos Profs. Drs. Richard Garratt (Vice-Diretor do IFSC/USP), Osvaldo Novais de Oliveira Junior (Co-organizador do simpósio e docente do Grupo de Polímeros “Bernhard Gross” do IFSC/USP), Maurício Baptista (Vice-Diretor da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional – AUCANI), Valmor Mastelaro (Presidente da Comissão de Graduação do IFSC/USP), Aldo Eloizo Job (Representante do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais – POSMAT/UNESP), Antonio José Félix de Carvalho (Coordenador do Programa de Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP), Igor Polikarpov (Chefe do Departamento de Física e Ciência Interdisciplinar – FCI/IFSC) e Cléber Mendonça (Chefe do Departamento de Física e Ciência dos Materiais – FCM/IFSC).

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Também estiveram presentes, prestigiando o evento, as seguintes personalidades: Profa. Dra. Wânia da Conceição Moreira (Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Profa. Dra. Marystela Ferreira (UFSCar – campus de Sorocaba), Prof. Dr. Adilson Jesus de Oliveira (Vice-Reitor da UFSCar), Prof. Dr. Manfredo Harri Tabacniks (Vice-Diretor do Instituto de Física da USP – IF/USP) e Profa. Lucineia Ceridório (Universidade Federal de São Paulo – campus de Diadema).

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Coube ao Vice-Diretor do IFSC/USP, Prof. Richard Garratt, dar as boas-vindas aos participantes, tendo agradecido ao Prof. Ricardo Aroca o fato de ter visitado novamente o IFSC/USP, e ao Prof. Osvaldo Novais pela iniciativa de ter organizado o evento. “Eu não sou especialista na área de materiais, então tenho uma visão muito superficial das contribuições que o Prof. Aroca tem feito, mas tenho a certeza de que muitos de vocês estão orgulhosos pela realização deste simpósio, por compreenderem a relevância das contribuições do Prof. Ricardo Aroca”.

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Em seguida, o Prof. Osvaldo Novais dissertou a respeito da trajetória e do perfil vanguardista do docente homenageado que, segundo o orador, é um cientista reconhecido mundialmente, principalmente, em razão de seus trabalhos desenvolvidos na área de espectroscopia vibracional amplificada em superfícies, além de um grande colaborador do Grupo de Polímeros do Instituto de Física de São Carlos. “Ricardo tem estado sempre à frente de seu tempo”, enfatizou Novais, referindo-se à interação que o Prof. Aroca já mantinha com pesquisadores de outras áreas, como química, numa época em que a interdisciplinaridade ainda não era uma realidade tal como é hoje. Novais também comentou o pioneirismo de Ricardo no uso de modelos computacionais, para o estudo de propriedades de materiais.

Em entrevista à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, Osvaldo Novais de Oliveira Junior comentou que a homenagem foi muito merecida, pelo fato de Aroca ter contribuído tanto para o desenvolvimento da ciência brasileira, sem nunca ter morado no Brasil, como por ter estabelecido vários grupos de pesquisa no país, sendo, por isso, um mentor, um amigo, uma pessoa de grande capacidade de visão sobre o futuro de áreas de pesquisa.

Com base em todos esses anos de parceria com o Prof. Ricardo Aroca, Osvaldo Oliveira Junior disse que o docente da universidade canadense é um líder mundial na área de plasmônica. Entre todos os trabalhos feitos em conjunto com o Prof. Aroca, Novais destacou aqueles voltados ao desenvolvimento de metodologias sensoriais com maior eficácia.

Nascido no Chile, em 1943, o Prof. Ricardo Aroca atua com pesquisa desde 1964, quando se graduou na Universidade do Chile. Dois anos depois, publicou o seu primeiro artigo científico. Ele, que hoje chefia o Grupo de Materiais e de Superfícies do Departamento de Química e Bioquímica da Universidade de Windsor, esteve pela primeira vez no Instituto de Física de São Carlos em 1997, após ter recebido ex-alunos de pós-doutorado do IFSC em seu laboratório, no Canadá. Parte desses ex-estudantes se tornou docente, fortalecendo ainda mais a parceria de Aroca com cientistas brasileiros, em especial, com o Grupo de Polímeros do IFSC/USP.

Ricardo Aroca já publicou mais de trezentos papers nas áreas de espectroscopia vibracional amplificada em superfícies e de fabricação e caracterização de nanoestruturas. À Assessoria de Comunicação do IFSC, ele disse que a evolução da área de espectroscopia tem sido fantástica. Vários Prêmios Nobel foram concedidos a pesquisadores que atuavam nesta área. Dois desses cientistas, inclusive, são oriundos de instituições de pesquisa e ensino superior canadenses: Gerhard Herzberg (1904-1999), docente da Universidade de Carleton que recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1971 por estudos sobre estrutura eletrônica e geometria dos radicais livres, e o Prof. John Polanyi (Universidade de Toronto), que recebeu o Prêmio Nobel de Física* em 1986, devido às pesquisas envolvendo a dinâmica de processos químicos elementares.

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Segundo Aroca, no Brasil, a área começou a evoluir em 1977, época em que a nanotecnologia foi incorporada aos estudos sobre espectroscopia. “No Brasil, existem fortes grupos de pesquisa que contribuem grandemente para as áreas de espectroscopia e nanotecnologia. Acredito que, no futuro, novos grupos se estabelecerão no país”, previu o pesquisador que, antes de integrar o corpo docente da Universidade de Windsor, trabalhou na Universidade de Toronto.

Modesto, o docente homenageado comentou que esse tributo não se deveu apenas à sua trajetória profissional, mas, principalmente, aos estudos que tem desenvolvido juntamente com estudantes e colegas pesquisadores. “Para mim, foi um privilégio e um prazer poder compartilhar os esforços feitos na ciência, nesta celebração, para contribuir com a área científica e a formação da nova geração de cientistas”, disse Aroca, exprimindo estar extremamente grato pelo simpósio e elogiando a qualidade dos estudantes do IFSC/USP, com os quais trabalhou enquanto esteve em nossa Unidade.

Em 2006, o docente publicou o livro Surface-Enhanced Vibrational Spectroscopy, pela John Wiley & Son. Além de docente e pesquisador, Aroca é membro associado do Instituto de Química do Canadá e da Sociedade para Espectroscopia Aplicada (EUA). Suas contribuições à área de espectroscopia foram reconhecidas pela Sociedade Canadense de Espectroscopia, com o prêmio Gerhard Herzberg Award.

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Em sua apresentação, o pesquisador Raul Freitas discutiu o estudo de materiais, a partir de nano-espectroscopia de infravermelho síncrotron. Para ele, o simpósio em homenagem ao Prof. Ricardo Aroca ressaltou a importância da atuação do docente para a comunidade científica brasileira. “Certamente, a carreira do Prof. Ricardo Aroca é uma grande inspiração para os cientistas da área de materiais”, expressou Freitas, que hoje coordena o setor da linha de infravermelho do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron.

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O Prof. Dr. Carlos Graeff, do Departamento de Física da UNESP, em Bauru, conhece o Prof. Ricardo Aroca há anos, devido à “forte e frutífera” colaboração que o docente agora homenageado cultiva com o Prof. Osvaldo Novais. Para Graeff, a ciência é feita por pessoas e, portanto, um simpósio como o decorrido no IFSC/USP foi uma importante demonstração do apreço da comunidade científica ao Prof. Aroca e às suas contribuições científicas. “Uma colaboração de tão longa data e que gerou tantos frutos, em especial na formação de novos pesquisadores, é rara e deve ser comemorada”.

*Este Prêmio Nobel foi compartilhado com os cientistas Dudley Herschbach (EUA) e Yuan Tseh Lee (Taiwan).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de agosto de 2016

Fluorescência UV-Visível aplicada ao meio ambiente: alguns exemplos

No dia 10 de agosto, pelas 9h, realizou-se o seminário Fluorescência UV-Visível aplicada ao meio ambiente: alguns exemplos, que foi organizado pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e apresentado pelo Prof. Dr. Stéphane Mounier, da Universidade de Toulon (França), na sala de seminários do Grupo.

STPHANE_MOUNIER_250Nesta apresentação, o docente falou sobre a aplicação da técnica de fluorescência UV-Visível no estudo do meio ambiente. Além de descartar preparos preliminares de moléculas a serem analisadas, a técnica permite monitorar a evolução de matérias orgânicas, poluição e o impacto urbano.

Fundada no ano de 1968, a Universidade de Toulon compreende faculdades voltadas ao ensino e à pesquisa nas áreas de ciências exatas, artes, direito, economia, esportes e multimídia.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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