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13 de janeiro de 2017

Dezessete palestras compõem o evento

Nos dias 24, 25 e 26 de janeiro, ocorrerão 17 palestras no SNEF_logo_-_com_borda_250campus USP São Carlos, inseridas no XXII SNEF – Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”.

Em cada um desses dias haverá uma média de seis palestras que se realizarão simultaneamente a partir das 11h, em diversos locais do campus, sendo eles: o EC07 (Bloco C da Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP), Auditório CETEPE I (EESC/USP), Anfiteatro Professor “Horácio C. Panepucci” (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Auditório Fernão Stela R. Germano (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP), Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) e o Anfiteatro Jorge Caron (Bloco E1 da EESC/USP).

Palestras programadas para o dia 24

No EC07, o Prof. Dr. Paulo Carrano, da Faculdade de 1_paulo_carrano_200Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF), dissertará a respeito dos desafios da criação de escolas capazes de fazer sentido aos jovens contemporâneos, haja vista que a escola, em especial aquela do ensino médio, se vê desafiada a se constituir como espaço-tempo significativo para seus estudantes. Uma das maneiras mais confortáveis e improdutivas de enfrentar os desafios da escolarização dos jovens contemporâneos encontra-se em lançar para os alunos a responsabilidade do desinteresse pela aprendizagem e pelo conhecimento.

Será que uma pessoa negra já inventou algo? Tente se lembrar de algum cientista ou de alguma cientista negra. Nenhum nome veio a mente, correto? Embora tenham sido ocultados da história da ciência devido à escravidão e ao racismo, cientistas negros assinam invenções que hoje fazem parte de nosso cotidiano. Essa temática será discutida na palestra “Negras e Negros na Ciência”, que será apresentada no Auditório CETEP I, pelo Prof. Carlos Eduardo Dias Machado, da Secretaria Municipal de Educação (SME/PMSP).

No 2_roberto_martins_200Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci”, o Prof. Dr. Roberto de Andrade Martins, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), apresentará uma abordagem histórica da Teoria da Relatividade, creditando um grande número de pesquisadores – e não apenas Albert Einstein -, que contribuíram para o desenvolvimento da Teoria que completou cem anos em 2015. Nesta apresentação, o palestrante mostrará que nenhuma teoria científica tem um autor isolado, sendo sempre fruto do trabalho coletivo.

No Auditório Fernão Stela R. Germano, a Profa. Dra. Gabriela Castellano, do Instituto de Física “Gleb Wataghin” da Universidade Estadual de Campinas (IFGW/UNICAMP), descreverá, de forma sucinta, as principais áreas da Física Médica e os cursos de graduação existentes nessa área, retratando o panorama da atuação de físicos médicos no Brasil. Mais do que isso, a Profa. Gabriela falará, de maneira mais aprofundada, a respeito da Física aplicada à Neurociência.

Nos anos 1940-1950, Isaac Asimov escreveu sobre um futuro no qual robôs são 3_helio_takai_200uma parte integral da sociedade. Ele e outros autores de ficção científica imaginaram uma sociedade onde a ciência e a tecnologia ajudam uma sociedade a alcançar um nível adequado de qualidade de vida. Porém, esse mundo fictício está cada vez mais próximo da realidade graças ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, os desafios da sociedade contemporânea diante do rápido avanço tecnológico serão dissertados pelo Prof. Dr. Helio Takai, da Universidade Stony Brook (EUA), do Laboratório Nacional Brookhaven (EUA) e da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear – CERN (Suíça).

As ondas gravitacionais são ondulações do “tecido” do espaço-tempo cuja existência foi prevista logo após Albert Einstein ter formulado a Teoria da Relatividade Geral – que, ainda hoje, prevê o melhor entendimento que temos para a gravidade. No entanto, cem anos foram necessários para que nossa tecnologia permitisse detectar tais ondas diretamente. No Anfiteatro Jorge Caron, o Prof. Dr. Daniel Vanzella (IFSC/USP) apresentará brevemente a Teoria de Einstein, a dificuldade associada ao processo de detecção e as perspectivas futuras para a área da astronomia.

Palestras programadas para o dia 25

Na sociedade contemporânea, permeada pela cultura da mídia, a escola interage permanentemente com as produções midiáticas e as tecnologias de informação e comunicação. Em relação especificamente ao ensino das ciências, professores e estudantes estão em contato com conteúdos e, assim, também com representações da ciência e da tecnologia presentes nessas produções. Considerando essa realidade, a palestra “Ciência e Mídia”, a ser ministrada por Mariana Pezzo (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), no Auditório “Fernão Stela R. Germano”, abordará possibilidades de interação entre educação e comunicação social e, mais especificamente, entre ensino de ciências e jornalismo científico; ferramentas para seleção de materiais midiáticos a serem usados no ensino das ciências e a relevância da inserção de atividades de educação para as mídias em todos os níveis de ensino e, particularmente, nos cursos de formação de professores de ciências.

Como seria uma pedagogia que não cai nas armadilhas da diferença? Os processos de ensino e de aprendizagem precisam ser revistos em razão das exigências da inclusão escolar, que provoca mudanças na atuação de professores e estudantes. Se o intuito dos professores é promover uma escola que conceba a educação escolar como um projeto de formação que tenha como mote o desenvolvimento pleno das capacidades de cada estudante, o desafio que há pela frente é o de diferenciar para incluir. O assunto será abordado no EC07, pela Profa. Dra. Maria Teresa Eglér Mantoan, da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Já no 5_yvonne_mascarenhas_200Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci”, a Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas, decana no Instituto de Física de São Carlos, conversará sobre a educação em Física na sociedade contemporânea. A docente é graduada em Física e Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutora em Química pela USP. Em 1971, conquistou o título de livre-docência pela Universidade de São Paulo, tendo, em 1973, concluído um pós-doutorado na Universidade de Harvard (EUA).

Embora a capacidade atual dos meios de comunicação seja fantástica, a linguagem de cada pesquisador encontra-se protegida pela especificidade de seus próprios códigos. Assim, tanto no que se refere à codificação particular da linguagem como no que diz respeito ao controle e privatização inerentes aos interesses econômicos, o conhecimento científico sempre esteve envolvido com a questão do poder. Nessa palestra, que ocorrerá no Auditório CETEP I, o Prof. Dr. Marcelo Germano (UEPB) defenderá a tese de que só se pode vislumbrar as possibilidades e limitações envolvidas no debate público de popularização e comunicação pública sobre o universo científico a partir de uma perspectiva crítica da ciência, aliada a uma visão utópica da emergência de um novo paradigma científico.

O Prof. Sérgio Muniz (IFSC/USP), por sua vez, estará no Anfiteatro 6_SERGIO_MUNIZ_200“Jorge Caron”, onde falará sobre ferramentas digitais para personalizar o ensino. Através de exemplos práticos e objetivos, ele discutirá como as ferramentas digitais de apoio ao ensino presencial podem ser recursos importantes na personalização do processo de ensino e aprendizagem. Em particular, o docente mostrará casos concretos do uso de diversas tecnologias educacionais e de ensino híbrido, tanto na implementação de métodos de aprendizagem ativa, como na personalização de estratégias educacionais para diferentes perfis de estudantes.

Na escola aprendemos que a matéria é constituída por átomos. Aprendemos também que os elétrons em órbitas quânticas ao redor de um núcleo atômico são a menor parte da matéria. O conceito do átomo, introduzido por Demócrito na antiga Grécia, permaneceu como sendo a menor subdivisão da matéria por vários séculos. Com o advento do acelerador de partículas e as observações de raios cósmicos, se descobriu que o núcleo e os seus constituintes são formados de objetos mais fundamentais: quarks! Hoje, sabemos que existem vários quarks e leptons (por exemplo elétrons) que formam o nosso universo. Com esses constituintes é possível dar forma ao que chamamos de modelo padrão de partículas elementares. A última peça deste modelo foi descoberta em 2012 no acelerador LHC. No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, o Prof. Helio Takai discutirá a pesquisa que está sendo feita para estender o conhecimento acerca da estrutura da matéria.

Palestras programadas para o dia 26

A evolução humana está intimamente associada às ferramentas que suas culturas dispõem. Comunidades virtuais, redes sociais, tecnologia móvel, impressoras 3D e sensores para aquisição automática de dados são alguns dos recursos digitais já disponíveis, com potencial para provocar significativas mudanças na aprendizagem formal e não formal de Física. No EC07, a Profa. Dra. Eliane Angela Veit, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IF/UFRGS), refletirá sobre possibilidades, condições e restrições associadas ao uso de tecnologias de informação e comunicação no ensino de Física

Enquanto isso, no Anfiteatro Jorge Caron, o Prof. Dr. Maurício Pietrocola, da Faculdade de Educação da USP, abordará as “emoções e cultura didática”, discutindo sobre a noção de cultura e sua relação com as emoções, tendo como referência a sociologia das emoções e a história cultural. A ideia desta apresentação é oferecer resultados de pesquisa sobre a atuação de professores de Física.

O Prof. 7_LUIZ_VITOR_200Dr. Luiz Victor de Souza Filho (IFSC/USP), por sua vez, estará no Auditório CETEPE I, para discutir como a pesquisa em raios cósmicos (astrofísica de partículas) pode ser usada em sala de aula. Ele ilustrará como experimentos simples, baseados em dados de observatórios sofisticados, podem se transformar em ferramentas didáticas para abordar questões de física básica, tais como conservação de momento linear e de energia. Ele também mostrará experimentos caseiros que tornam efeitos atômicos visíveis e atraem a atenção dos alunos, abordando também como a histórica participação brasileira na área de astrofísica de partículas e a ficção científica podem motivar os jovens.

Já no Auditório Fernão Stela R. Germano, a Profa. Dra. Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, do Departamento de Psicologia da UFSCar, falará sobre violência intrafamiliar e escolar, sumariando dados para apresentar a interface entre ambos os tipos de violência, bem como formas ideais de prevenção desse tipo de problema, bastante complexo.

E no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, 8_VANDERLEI_BAGNATO_200o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (IFSC/USP) dissertará em torno da necessidade de se ensinar física com atividades práticas. A maneira mais comum de despertar a curiosidade dos alunos e passar o conhecimento é improvisar experimentos. Outra forma é a construir kits de alta qualidade e eficiência, que permitam ao estudante descobrir de modo quantitativo as leis básicas e, ao mesmo tempo, criar seus próprios experimentos, explorando diversos temas.

No SNEF, também haverá mesas redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais, lançamento de livros e atividades culturais. Para conferir a programação completa do Simpósio, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de janeiro de 2017

IFSC/USP organiza Simpósio Nacional de Ensino de Física

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebe entre SNEF200os dias 23 e 27 de janeiro, a 22ª edição do Simpósio Nacional de Ensino de Física (XXII SNEF), este ano subordinado ao tema A Física e o Cidadão Contemporâneo, mantendo a diretriz iniciada em 1970 e assumindo-se como um espaço privilegiado de troca de experiências, análises e discussões sobre o ensino de Física para diferentes públicos e em diferentes espaços formativos.

Já com cerca de 1.500 inscritos, este grande evento acadêmico tem como objetivo elevar e valorizar a Física que, nos últimos anos, ofereceu substanciais avanços científicos e tecnológicos à sociedade, acentuando, dessa forma e paralelamente, a preocupação de questionar e descortinar qual o papel a Física, ensinada na educação formal ou em outros espaços educativos, e de sua divulgação nos diferentes contextos sociais, bem como indagar de que forma a mesma se poderá aprimorar como instrumento, não apenas de compreensão do mundo, mas igualmente de intervenção e transformação da realidade.

A última edição do SNEF, ocorrida em Uberlândia, foi organizada em torno da discussão sobre os Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea, havendo agora a necessidade de dar continuidade a essa discussão e alcançar um novo patamar de qualidade, ampliando os espectros dessa experiência e assim construir compreensões que possam ser socializadas na comunidade e que permitam avanços na direção de um ensino de física que faça sentido para o cidadão contemporâneo.

Recordamos que esta é a segunda vez que o SNEF se realiza no Campus USP de São Carlos, sendo que a 9ª edição deste evento ocorreu em janeiro de 1991, com a participação ativa do então IFQSC no evento, que teve como tema central  A Física na Formação do Profissional e do Cidadão.

Para conferir a programação do evento, clique AQUI.

O XXII SNEF é organizado conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e congregará conferências, palestras, comunicações orais, exibição de trabalhos, cursos, oficinas, mesas redondas, lançamento de livros, encontros, mostras, exposições, e ainda um vasto programa cultural com teatro, cinema, ilusionismo e espetáculos musicais com blues e samba.

O evento conta com os importantes apoios do CNPq, FAPESP, CAPES, Rede EMOH-SIBRATEC e CIERMAG

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de janeiro de 2017

Ciência básica: cura do câncer com vácuo e antimatéria?

Há uma grande confusão causada pela ignorância pública e dos políticos responsáveis por políticas de Ciência Tecnologia e Inovação no Brasil. Maior prova disso foi a RADIOTERAPIArecente degradação do MCTI a um órgão secundário, agregando-o ao Ministério de Comunicações, sem qualquer consulta à comunidade científica e, pior, cortando drasticamente verbas e órgãos de sua estrutura. E isso justamente quando a Academia Brasileira de Ciências comemora seu Centenário!

Outra face da ignorância: não reconhecer a importância central da Ciência Básica para o desenvolvimento da Inovação e, consequentemente, do próprio desenvolvimento Econômico e Social, incluindo, é claro, o desenvolvimento do tripé: Industrial, do Agro e dos Serviços. É tal a ignorância vergonhosa e destruidora, que decidi usar nesta crônica um Título Bizarro – “Cura do Câncer com Vácuo e Antimatéria?”

Será que os políticos e burocratas de plantão, inclusive os responsáveis pelo atual MCTI, sabem a resposta? E a maioria dos leitores, incluindo os muitos que não são leitores e até jovens que passaram no ENEM? Quando digo resposta, não é apenas buscar no Google ou na enciclopédia: é saber o conteúdo histórico e até conceitual no seu mais alto sentido – o Epistemológico. Vou esclarecer: por volta de 1930, a Física estava em ebulição conceitual, com a quebra de paradigmas da Física Clássica e a entrada da Relatividade e da Física Quântica. Essa época talvez só possa ser comparada ao da revolução do conhecimento humano na Grécia, ou ao alto Renascimento que desembocou na Revolução Científica com Galileu, Newton e Leibniz, Descartes e culminando no século XIX com Faraday, Maxwell e Boltzman.

Pois bem, PAUL_DIRACum jovem físico por nome Paul Adrien Maurice Dirac , inglês, da Universidade de Cambridage, entra na discussão com mentes brilhantes, como Bohr, Pauli, Heisenberg, Schrodinger, Born sobre problema de uma partícula fantasma proposta por Pauli, inicialmente chamada por ele de nêutron, mas com a descoberta do verdadeiro nêutron por Chadwick, em 1932, o grande Enrico Fermi, sugeriu que a tal partícula de Pauli fosse italianizada para neutrino.

Dirac, essencialmente físico teórico matemático, propõe um cenário radical, até para os físicos acostumados a viajarem em hipóteses surrealistas: o vácuo não é vazio! Ao contrário, é cheio de partículas com energia negativa, partículas essas que seriam a antimatéria das existentes no mundo externo ao vácuo!

Essa foi uma dose muito forte de intoxicação teórica até para o próprio Dirac, que disse “se as equações têm tal beleza, o que elas nos dizem devem ser verdades”. Parece incrível para um capitalista de Wall Street ou um corrupto praticante poder acreditar que tudo isso é coisa séria, transformável no Deus dinheiro sonante. Mas, os fatos mostraram que Dirac estava correto e que sua aparente ingenuidade teve bases profundas: da tal beleza formal nasceram verdades práticas, reais, sonantes como ouro, não de Wall Street, mas da Casa da Moeda da Natureza – a realidade experimental.

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Dirac ganhou o Prêmio Nobel em 1933 – na época foi o mais jovem até então ganhador de um Nobel. E a pergunta inicial da cura do câncer? Explicação: se acelerarmos uma partícula, por exemplo um elétron negativo com energia suficiente para ela arrancar do vácuo sua anti-partícula, ela formará com a anti-particula pósitron um verdadeiro átomo tipo hidrogênio nomeado como positronium. Porém esse positronium é super instável, os dois se aniquilam e é criado um raio gama de alta energia. Esses raios gama podem matar as células cancerígenas e curar o câncer! A máquina que acelera os elétrons é um acelerador de elétrons já fabricados por várias empresas e há muito já instalados no mundo e no Brasil.

Se você então disser que um acelerador para a cura radioterápica do câncer funciona com o vácuo e anti-matéria, estará absolutamente certo!

E viva a Ciência básica!

(Artigo do Prof.Sérgio Mascarenhas – Acad.Brasil.Ci./Presid.Honor.SBPC Projects Coordinator – Inst.Physics,Univ.S.Paulo ,S.Carlos, Brazil – Director Latin American Studies)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de janeiro de 2017

Atividades culturais animam férias nos campi

Os Museus e as várias Unidades, Órgãos e Institutos Especializados da USP programaram atividades culturais para animar a Universidade durante o período de férias. São exposições, cursos, visitas monitoradas, palestras e oficinas que acontecem durante os meses de janeiro e fevereiro de 2017.

Confira:

Visitas monitoradas no Cebimar

No mês de janeiro, o Centro de Biologia Marinha (Cebimar) programou visitas monitoradas gratuitas para receber visitantes interessados em conhecer o Cebimar e aprender um pouco mais sobre o oceano, seus animais e plantas. As visitas têm duração média de duas horas, e compreendem uma excursão à praia, informações sobre os diferentes ecossistemas e observação de animais vivos expostos em tanques. Mais informações sobre as atividades na página do Centro ou pelo telefone (12) 3862-8450. O Cebimar está localizado na Rodovia Manoel Hypólito do Rego, km 131,5 – Praia do Cabelo Gordo, São Sebastião.

Além das visitas, o Cebimar também está promovendo a exposição fotográfica “Cebimar 60 Anos”, com imagens de ambientes e seres marinhos feitas por cientistas e amantes da natureza. A exposição está aberta de terça a domingo, das 14h às 22h, no Museu de Arte e Cultura de Caraguatatuba (MACC), localizado no Polo Cultural Profª Adaly Coelho Passos, na Praça Dr. Cândido Motta nº 72, no Centro de Caraguatatuba. A entrada é franca.

Museus

Nos dias 11 e 12 de janeiro, das 14h às 16h30, crianças de 5 a 12 anos podem visitar a exposição “Polis Viver na Cidade Grega Antiga”, no Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE), e participar de atividades como contação de histórias e oficinas temáticas. Além disso, nos dias 23 e 24 de janeiro, haverá uma escavação arqueológica simulada e visita aos laboratórios e reserva técnica do Museu. As atividades são gratuitas e as inscrições podem ser feitas pelo e-mail educativo.mae@usp.br.O MAE está localizado na Av. Almeida Prado, 1.466, na Cidade Universitária, em São Paulo.

No Museu de Arte Contemporânea (MAC), o público pode conferir nove exposições gratuitas. O destaque é para a exposição “Visões da arte no acervo do MAC USP 1900-2000: Bastidores”, que exibe o processo de montagem da exposição de mesmo nome, que entrará em cartaz no ano que vem e exibirá, até 2020, o acervo permanente do Museu. No dia 25 de janeiro, o MAC também proporciona atividades lúdicas de integração entre crianças, jovens e adultos, motivadas pelas exposições em cartaz no Museu. A atividade é gratuita e indicada para crianças a partir de 6 anos. O MAC Ibirapuera fica na Av. Pedro Álvares Cabral, 1301, em São Paulo. Mais informações na página do MAC ou pelo telefone (11) 2648-0254.

O setor Educativo do Museu Republicano “Convenção de Itu”, ligado ao Museu Paulista, preparou uma programação especial de férias que começa com a abertura da exposição “Minha coleção é de…”, no dia 14 de janeiro. No decorrer do mês haverá ainda oficinas, concertos, exibição de filmes e outras atividades. O Museu Republicano “Convenção de Itu” fica na Rua Barão de Itaim, 67, em Itu. Mais informações pelo telefone (11) 4023-0240, ramal 3.

O Museu de Zoologia também oferecerá uma programação especial aos seus visitantes durante o mês de janeiro. Entre as atividades mais aguardadas estão a Oficina de Brinquedos e a Caminhada Noturna “Museus do Ipiranga”, que acontecerão, respectivamente, nos dias 22 e 27 de janeiro. Ambas as atividades são resultado de uma parceria entre o Museu de Zoologia, o Museu da Cidade e o Museu Paulista. Ao longo de todo o mês de janeiro, ainda serão oferecidas edições especiais do programa Interação Animal e da Caçada no Museu; oficinas de desenho, pintura e origami; e sessões de documentários sobre Biodiversidade pelo programa VerCiência. O Museu de Zoologia fica na Av. Nazaré, 481, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. A programação completa pode ser conferida na página do Facebook do Museu.

Parque Cientec

O Parque Cientec também estará de portas abertas durante as férias. Os frequentadores do Parque podem mergulhar na ciência e na tecnologia por meio das sessões do Planetário, que acontecem às 10h30 e às 14h30; ou participar de uma trilha e conhecer um pouco dos 120 hectares de mata que constituem a reserva ecológica da Universidade, com lagos e as nascentes do riacho do Ipiranga. O Parque Cientec funciona de segunda a sábado, das 9h às 16h, e fica na Av. Miguel Stéfano, 4.200, no bairro da Água Funda, em São Paulo. Mais informações pelo e-mail agendaparque@usp.br ou pelo telefone (11) 5077-6312.

Centro de Preservação Cultural

O Centro de Preservação Cultural (CPC) preparou uma programação especial por ocasião dos 130 anos do nascimento de Sebastiana de Mello Freire, a dona Yayá, no dia 21 de janeiro. A programação inclui a exposição de longa duração “Yayá um lugar de memória” – aberta para visitação de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h –, espetáculos musicais, peças de teatro, mesas-redondas, dança etc. O CPC fica na Rua Major Diogo, 353, Bela Vista, em São Paulo. Mais informações na página do Centro do Facebook ou pelo e-mail cpcpublic@usp.br.

Ginástica em Bauru

A Seção de Práticas Esportivas da Prefeitura do Campus USP de Bauru (PUSP-B) promove, entre os dias 10 de janeiro e 2 de fevereiro, a atividade Ginástica nas Férias de Verão 2017. As atividades acontecerão no ginásio de esportes do campus, às terças, quartas e quintas-feiras, das 18h às 19h. As inscrições devem ser feitas até o dia 6 de janeiro, pelos e-mails alerosa@usp.br ou tadeu@ccb.usp.br.

USP de São Carlos

O campus de São Carlos está repleto de atividades para o mês de janeiro como aulas de música, tai-chi, hatha yoga e dança de salão. O Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) também preparou uma programação muito especial para a criançada com exposição de ciências, atividades agroecológicas, filmes, contação de histórias e experimentos de ciências.

CDCC_FERIAS_2017

Música na Esalq

A Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” promoverá dois concertos em janeiro, no gramado em frente ao Edifício Central. No dia 20, às 18h, acontece a apresentação da Orquestra Sinfônica de Piracicaba, sob regência do maestro Jamil Maluf e com participação de Fábio Peron (bandolim) e do Projeto Guri. No dia 21, às 17h, o Octeto Bachiana se apresenta sob regência do maestro João Carlos Martins e com participação da soprano Giovanna Maira e do Grupo Ternamente Eclético.

Cursos de Verão do Cepeusp e Cefer

O Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp) e os Centros de Educação Física, Esportes e Recreação (Cefer) dos campi de Ribeirão Preto e de São Carlos estão oferecendo cursos especiais de verão. São cursos de hidroginástica, natação, condicionamento físico, alongamento, corrida, capoeira e muito mais.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de janeiro de 2017

O “upgrade” no WIFI da Unidade

Desde o final de novembro de 2016, a rede sem fio (WIFI) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) passou por diversas melhorias que, em 2017, poderão ser sentidas – e aproveitadas – por todos os funcionários, docentes e estudantes do Instituto.

Lu_Joioso-_WifiEm razão do projeto USPNet sem fio 2.0, concebido pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI/USP), e concluído em 2016, foram adquiridos Access Points via um pregão de registro de preços. Em 2015, os chefes e/ou responsáveis por seções de informática foram acionados para fazer um mapeamento da quantidade de access points já instalados em suas respectivas Unidades e, paralelamente, apontar a quantidade ideal das antenas a ainda serem instaladas, com o objetivo de cobrir plenamente com o sinal WIFI as Unidades. “Fizemos esse levantamento em 2015, e estimamos 73 antenas como a quantidade ideal para cumprir o objetivo da proposta”, explica Luciano Joioso, chefe da Seção Técnica de Informática (ScInfor- IFSC/USP). “As antenas adquiridas tem padrão 802.11a/b/g/n/ac e suportam velocidades de conexão de até 1.3Gbps, dependendo do mobile conectado a elas”.

Luciano conta que, na primeira fase do projeto, a STI repassou ao IFSC, sem qualquer custo, 58 antenas. Até o momento, 26 já foram instaladas e distribuídas nos três prédios do Instituto (Administração, Departamentos e LEF). Ainda de acordo com Luciano, até fevereiro deste ano, todas as antenas recebidas deverão ser instaladas. “Nessa primeira fase, não será possível cobrir toda área do IFSC. Porém, na segunda fase do projeto, quando as 15 antenas restantes serão adquiridas, somadas à aquisição de mais algumas para cobrir locais do IFSC que em 2015 não existiam, todo o IFSC será coberto e, inclusive, a área II também será contemplada”, explica.

Outra vantagem que o maior número de antenas instaladas trará será a melhora na conexão com a internet. “Cada antena, em média, consegue suportar, com boa velocidade de conexão, em torno de 30 dispositivos. Isso no caso de uso comum, ou seja, acesso a sites, WhatsApp, Youtube etc.”, diz Luciano.

Além da melhora na conexão, o maior número de access points também deve trazer melhorias no chamado roaming, ou seja, no sinal WIFI, que não deverá mais ser perdido ao se caminhar de um local para o outro, já que a maioria deles estará coberto pelas antenas. “Ao se migrar de uma célula WIFI para outra, a perda de sinal era recorrente. Com maior número de antenas, será possível caminhar por grande parte do Instituto, sem que a perda de conexão ocorra”, afirma o chefe do ScInfor.

Sinais WIFI no IFSC

Lu_Joioso-_WifiAtualmente, no IFSC há dois sinais de redes sem fio disponíveis para utilização dos usuários: o WUSP-IFSC e EDUROAM. De acordo com Luciano, eles pertencem à mesma rede USP, e ambos os sinais são propagados pelos mesmos access points, não tendo vantagem de velocidade de um sobre o outro, sendo que a diferença é a maneira de se autenticar neles.

O WUSP-IFSC, que faz parte da rede “USPNet Sem Fio”, exige uma autenticação através do nome de usuário e senha, que para docentes e funcionários do IFSC são cadastrados no próprio ScInfor/IFSC, e para alunos de graduação são gerados pela USP na matrícula. Já o EDUROAM é um consórcio mundial de rede WIFI, do qual a USP faz parte, e que possibilita a conexão nessa rede em qualquer universidade do mundo, que também faça parte do consórcio. Nesse caso, a autenticação é feita através do número USP e senha única do USPdigital definida pelo usuário, e utilizada em todos os sistemas intranet da USP.

Mais informações sobre a rede WUSP-IFSC e EDUROAM podem ser obtidas no site do ScInfor.

Imagem: Um dos access points instalado na biblioteca do IFSC

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

9 de janeiro de 2017

USP oferece 15 bolsas CAPES a pesquisadores do exterior

Em 2017, a USP selecionará 15 pesquisadores do exterior, bolsas_CAPES_250que receberão bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), para participar na orientação de alunos e desenvolver pesquisas na Universidade de São Paulo. As bolsas, que serão válidas por até 30 meses, terão início a partir de março deste ano, com o intuito de estimular o ambiente acadêmico internacional da USP, a execução de projetos de pesquisa inovadores, o ensino e a produção de pesquisa, e incentivar o fortalecimento e a ampliação das ações de pesquisa dos programas de pós-graduação da Universidade.

Lançado através do Acordo de Cooperação Técnica e Científica, estabelecido entre a USP e a CAPES, o edital referente à seleção compreende o financiamento de uma bolsa de estudo e pesquisa, no valor de R$ 8.905,00; passagem aérea internacional em classe econômica; auxílio-instalação; e recurso de custeio para o desenvolvimento do projeto de R$ 10.000,00 por ano.

Para se candidatar a uma dessas bolsas CAPES, é necessário obter o título de doutor e ter potencial para desenvolver linha de pesquisa independente, fluência no idioma inglês e capacidade de ministrar aulas a alunos da graduação e pós-graduação.

Para se candidatar, basta se inscrever, enviando os documentos* necessários para a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUNCANI), no e-mail aucani@usp.br, até 31 de janeiro.

Para acessar o edital, clique AQUI.

*Currículo; comprovante do título de doutor; carta de motivação do candidato; três cartas de recomendação; projeto de pesquisa; e justificativa da Unidade (Departamento ou Instituto) da importância do projeto para as linhas de pesquisa da Unidade e sua inserção nas suas atividades acadêmicas.

(Créditos – Imagem: iStock)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de janeiro de 2017

Escola de Verão reunirá especialistas em físicas de partículas

Entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro deste ano, Maresias (SP) será sede da XIX Escola de Verão “Jorge André Swieca” de Partículas e Campos. O evento, que é bianual, tem como objetivo reunir pesquisadores da área de físicas de partículas, e é voltado a estudantes de pós-graduação e pós-doutorado na área de teoria de cordas, física de partículas e cosmologia.

Jorge_Swieca_2017Durante a primeira semana da Escola, serão realizadas palestras, que serão ministradas por renomados pesquisadores nacionais e internacionais, entre eles Raul Abramo (IF/USP), Rob Myers (Perimeter Institute for Theoretical Physics- Canadá) e Adam Falkowski (LPT Orsay- França).

Os interessados em participar do evento, poderão se inscrever através de seu website oficial. Durante uma tarde do evento, será também realizada apresentação de pôsteres, e os interessados em apresentar trabalhos poderão enviar resumos.

Para mais informações sobre a XIX Escola de Verão “Jorge André Swieca” de Partículas e Campos, clique aqui .

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

22 de dezembro de 2016

O “Universitário Por Um Dia” nas Aldeias Indígenas, em Guarani

Criado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da Universidade de São Paulo (USP), em 2011, o Programa “Universitário Por Um Dia” tornou-se, em 2015, uma atividade itinerante que compreende a apresentação de uma palestra sobre a USP, que aborda sua história, desde a criação da Escola de Direito do Largo de São Francisco em 11 de agosto de 1827 até hoje, discorrendo sobre suas Unidades, infraestrutura, vestibular e apoio à permanência estudantil, culminando com a demonstração de experimentos de física, apresentados de maneira descontraída, e visitas pelos locais onde a atividade é realizada, quando a instituição anfitriã é da USP.

O público-alvo do programa – Alunos do Ensino Médio, bem como seus Professores e Familiares – é alcançado com o fundamental apoio das Diretorias Regionais de Ensino. Embora o Programa já tenha recebido mais de 20.000 alunos dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, ele não atingiu um componente fundamental da população brasileira: os Indígenas – cuja presença no Estado de São Paulo, em particular na região da Capital Paulista, é bastante expressiva.

Ciente da importância da participação dos TITO_260Estudantes Indígenas no Programa “Universitário Por Um Dia”, o Prof. Tito J. Bonagamba, Diretor do IFSC/USP, com o apoio do Educador Herbert Alexandre João e da Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, contatou as Diretorias Regionais de Ensino do Estado de São Paulo que são responsáveis pelas Escolas localizadas em Aldeias Indígenas, para convidar seus Alunos do Ensino Médio a participarem do Programa. Após esse contato, constatou-se que os Professores dessas Escolas também são Indígenas, com formação completa no Ensino Médio. Deste modo, decidiu-se realizar a primeira atividade de aproximação às Aldeias Indígenas, através desses Professores.

Após conversas entre o Prof. Bonagamba e a Coordenadora de Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino – Região Sul 3 (SP) e também responsável pela Educação Escolar Indígena, Profa. Teresa Regina Azevedo, realizou-se, em 18 de outubro de 2016, no IFSC/USP, uma edição especial do Programa, com 20 Professores da Escola Estadual Indígena Guarani Guyra Pepó, que atende algumas Aldeias Indígenas do Estado de São Paulo, entre elas Tenondé Porã e Krukutu.

“Pude perceber que, assim como nós da Diretoria de Ensino, os Professores Indígenas adoraram todo o conhecimento adquirido durante a visita”, declarou a Profa. Teresa, nessa ocasião.

“Durante um dos intervalos desse importante evento, percebi, com grata surpresa, que, em alguns momentos, eu era o único a não estar falando e entendendo o Idioma Guarani”, relata o Prof. Bonagamba.

Ao constatar a enorme importância do emprego do Idioma Guarani para intensificar a participação dos Alunos do Ensino Médio das Aldeias Indígenas no Programa, o Prof. Bonagamba propôs a realização das atividades do Projeto do IFSC/USP nesse Idioma, com o apoio dos Professores Indígenas que já haviam participado do Programa.

Em novo contato com a Profa. Teresa, o Prof. Tito Bonagamba sugeriu a utilização do Idioma Guarani para as atividades do Programa “Universitário Por Um Dia” junto às Aldeias Indígenas. Ela recebeu a proposta de modo bastante positivo e solicitou ao Diretor do IFSC/USP que a apresentasse junto à Comunidade Indígena presente no Encontro Comunidade Educativa II CONEEI, que se realizou em 06 de dezembro de 2016, na Aldeia Tenondé Porã. A proposta foi apresentada pelo Educador Herbert Alexandre João na Conferência, tendo sido prontamente atendida.

Na Aldeia Tenondé Porã, Herbert notou que os Professores Indígenas que haviam participado do Programa ainda se recordavam dos experimentos que presenciaram no Instituto. Durante a Conferência, ele ficou impressionado com a motivação demonstrada pelos Professores Indígenas para participar das atividades propostas, nas quais eles serão os protagonistas a apresentar a USP e os experimentos de física aos seus Alunos no Idioma Guarani, com o suporte técnico e pedagógico fornecido pelo IFSC/USP.

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Da esquerda à direita: Claudia (Escola Indígena), Teresa Regina Azevedo, Herbert e a supervisora Gisélia Moreira

A expectativa do Prof. Bonagamba é que a primeira edição do Programa “Universitário Por Um Dia” no Idioma Guarani, ocorra no início de 2017. Como as palestras e os experimentos serão apresentados nas Aldeias, haverá um esforço para que os Alunos Indígenas possam, posteriormente, visitar o IFSC/USP, vivenciando todas as atividades do Projeto.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de dezembro de 2016

Vagas abertas para intercâmbio na Universidade de Bordeaux

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI) lançou um edital, disponibilizando duas vagas de intercâmbio na Universidade de Bordeaux, na França, para alunos de graduação da USP. O intercâmbio deverá ser realizado no segundo semestre de 2017, envolvendo atividades de aprendizado relacionadas ao curso desenvolvido na Universidade de São Paulo.

A oferta se realiza no âmbito da Ação-chave 1 – Mobilidade de Indivíduos “(Key Action 1 – Mobility of Individuals)” do Programa Erasmus +, uma iniciativa da União Europeia que objetiva impulsionar a qualificação e a empregabilidade.

As inscrições para concorrer a uma das vagas terminam às 12h de 30 de janeiro próximo, no sistema Mundus. Para conferir o edital em sua íntegra, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de dezembro de 2016

Researcher-ID IFSC

A Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), responsável pelo levantamento, cadastramento e armazenamento da produção científica desenvolvida na Unidade, criou recentemente o Researcher-ID IFSC, uma plataforma online que compila artigos indexados pela Web of Science (WOS), no período de 2007 a 2016. A inserção da produção registrada desde os primórdios do então Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC) até 2006 será realizada até o primeiro semestre de 2017.

Atualizado semanalmente pela equipe da Biblioteca, o Researcher-ID IFSC permitirá, por exemplo, que os interessados tenham um panorama real da produção científica que é desenvolvida no IFSC/USP, podendo visualizar o índice H e o índice de citações Institucional.

A criação do Researcher-ID Institucional ou por Grupo de Pesquisa é uma iniciativa recente, e seu lançamento no IFSC se deve ao auxílio que essa ferramenta poderá fornecer à avaliação da pesquisa gerada em instituições e programas de pós-graduação.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de dezembro de 2016

Proposta de reforma de previdência

USP_LOGO_MODERNOFoi apresentada ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional de reforma da previdência (PEC 287/2016, em tramitação na Câmara dos Deputados).

Na proposta inicial, que ainda será objeto de apreciação pelas casas do Congresso Nacional, prevê-se que os servidores que, na data da promulgação da Emenda, já tiverem preenchido todos os requisitos exigidos para a concessão da aposentadoria, terão preservada a aplicação do regime vigente na data em que tais requisitos tenham sido atendidos. É o que dispõem, com clareza, os artigos 5º e 14º da PEC.

Dessa forma, se aprovada tal proposta, o servidor que já tenha o tempo necessário para se aposentar terá mantida a aplicação das regras atualmente vigentes para a aposentadoria.

Vale ressaltar, ademais, que a proposição da Presidência da República preserva, também, o abono de permanência dos titulares de cargo efetivo (redação proposta para o artigo 40, § 19, da Constituição e artigo 2º, § 6º, da Proposta de Emenda Constitucional).

O texto completo da PEC pode ser consultado na página da Câmara dos Deputados.

A Universidade acompanhará a tramitação da proposta e manterá os servidores atualizados no caso de haver alguma modificação relevante em tais pontos.

(Fonte: Reitoria da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de dezembro de 2016

Experimento AMS-02: os primeiros cinco anos

No último dia 8 de dezembro, a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês) transmitiu ao vivo em seu portal um seminário com o prêmio Nobel de Física Samuel Ting, que tinha um objetivo específico: apresentar à comunidade científica os resultados dos últimos cinco anos do experimento AMS-02, espectrômetro magnético multipropósito instalado na estação espacial internacional desde 2011, e desenvolvido para medir partículas elementares antes de sua interação com a atmosfera terrestre.

AMS-02-_AstronautaO professor Ting, que é o líder do experimento, apresentou diversos resultados importantes e, inclusive, inéditos sobre o AMS-02. “Graças às medidas do AMS-02, estamos desafiando os modelos convencionais de produção de raios cósmicos”, afirma Manuela Vecchi, docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e membro do experimento AMS-02.

De acordo com a docente, a precisão de medidas oferecida pelo AMS é superior às medidas de raios cósmicos que se tinham anteriormente, o que possibilita que as teorias que regem a área sejam revistas quase integralmente. “De fato, essa é uma nova era de medidas de precisão. Os detectores anteriores não permitiam que se enxergassem certos fenômenos, e as teorias anteriores são baseadas nessas medidas. Com a nova geração de detectores e qualidade de dados, as teorias não se adaptam mais a dados anteriores, portanto precisam ser atualizadas. Não que estivessem incorretas, mas somente incompletas”, explica Manuela.

A precisão apresentada pelo AMS deve-se a dois motivos principais: a extensão do detector, que permite a coleta de mais informações, e a combinação de diversas técnicas de detecção utilizadas, o que diminui as incertezas instrumentais. “Temos cinco diferentes técnicas de detecção. Juntando isso à extensão da área de detecção do AMS, obtêm-se medidas mais precisas e com mais informações”, elucida a docente.

Principais resultados

As medidas de elétrons e de suas antipartículas (pósitrons) nos raios cósmicos têm um comportamento diferente, e o AMS confirma que deve existir uma fonte de pósitrons próxima ao sistema solar, que pode ser tanto astrofísica como exótica, ou seja, derivada de matéria escura. “Embora seja um assunto de interesse da comunidade científica há décadas, sabe-se muito pouco sobre a matéria escura. Para estudá-la através dos raios cósmicos, podemos estudar pósitrons e antiprótons. E as medidas do AMS dessas duas partículas chegam a um nível de precisão nunca atingido”, explica Manuela.

Conforme já mencionado, o AMS mede as partículas antes de sua interação com a atmosfera terrestre, possibilitando a medida das componentes dos raios cósmicos integralmente. Com acesso à composição dos raios na íntegra, as medidas dos núcleos dos átomos de alguns dos elementos que os compõem (Hélio, Hidrogênio, Boro, Lítio, Berílio etc.) também foram possíveis.

Um dos resultados mais importantes anunciados diz respeito à observação experimental de antimatéria e antinúcleo de elementos dos raios cósmicos. A primeira observação de antimatéria foi feita na década de 1930, e sempre teve conexão experimental com o estudo de raios cósmicos. Porém, os antinúcleos nunca haviam sido detectados nos raios cósmicos. “O antinúcleo é muito pesado, e é incomum que ele seja produzido em mecanismos de colisão de raios cósmicos no meio interestelar. Nos modelos cosmológicos que julgamos válidos, existe a hipótese de que, no universo primordial, havia a mesma quantidade de matéria e antimatéria. E hoje em dia isso não é assim, existindo uma proporção de mais ou menos um para 10 mil de matéria e antimatéria, respectivamente. Por isso é que a existência de antinúcleos nos raios cósmicos, que se acreditava ser tão improvável, é um importante resultado encontrado pelo AMS”, diz Manuela.

De acordo com a docente, durante os cinco anos do experimento, foram coletados quase 4 bilhões de eventos de núcleos de Hélio, que tem carga 2, e também foram observados alguns eventos de anti-Hélio. “Essa é a primeira observação de anti-Hélio nos raios cósmicos. Ainda falamos muito pouco sobre isso, pois temos poucos resultados a respeito, mas é a primeira vez que se observa algo desse tipo”, relata. “O que foi inusitado é que encontramos massa três em todos os eventos de Hélio, e a massa desse elemento no sistema solar é quatro. Então, fica mais uma questão sobre isso para ser respondida no futuro”.

Manuela afirma que muitos resultados fornecidos pelo AMS-02 ainda precisam ser destrinchados e melhor estudados. Medidas de núcleos, medidas de isótopos e estudo de antimatéria com mais precisão são algumas das tarefas que o time de centenas de pesquisadores do AMS tem pela frente. Desbravar o misterioso universo é, de fato, um complexo desafio.

*material que preenche o espaço entre as estrelas

Imagem: Selfie feita na estação espacial internacional pelo astronauta Luca Parmitano, mostrando o AMS-02 ao fundo

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

20 de dezembro de 2016

USP divulga notas mínimas

A Pró-Reitoria de Graduação da USP divulgou a relação dos cursos, notas mínimas e número de vagas do vestibular de 2017 que serão ofertadas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU) – o sistema informatizado gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC) -, no qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Ao todo, serão oferecidas 2.338 vagas em 150 cursos. Desse total, 597 vagas são de ampla concorrência; 1.155 para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; e 586 para alunos oriundos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).

A USP aderiu ao SiSU como forma alternativa de ingresso a seus cursos de graduação no vestibular de 2016, oferecendo 1.489 vagas ao Sistema. Desta vez, serão oferecidas 849 vagas a mais, ou seja, 2.338 (21% do total de vagas do vestibular 2017).

Clique AQUI para conferir a relação completa de cursos, número de vagas e notas mínimas exigidas.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de dezembro de 2016

Colação de grau 2016

Na tarde da última sexta-feira, 16 de dezembro, o auditório do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Professor Sérgio Mascarenhas” teve todas as suas cadeiras ocupadas por pais, alunos, docentes e funcionários, que vieram prestigiar a colação de grau da 24ª turma do curso de Bacharelado em Física, da 8ª turma do curso de Bacharelado em Física Computacional, da 8ª turma do curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares e da 21ª turma do curso interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas.

IFSC-_identidade_visualA mesa de honra da cerimônia de colação de grau foi composta pelo diretor do IFSC/USP, Tito José Bonagamba, pelo vice-diretor do IFSC/USP, Richard Charles Garratt, pelo docente e presidente da Comissão de Graduação do IFSC/USP, Luis Gustavo Marcassa, pela docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) coordenadora da Comissão Coordenadora do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas, Miriam Cardoso Ustumi, e pelos docentes e paraninfos escolhidos pelas turmas formandas, Francisco Castilho Alcaraz, Sérgio Ricardo Muniz, Leonardo Paulo Maia e Carlos Antônio Ruggiero.

A cerimônia de colação de grau, que teve duração de cerca de duas horas e meia, foi intercalada por discursos dos membros da mesa de honra e oratórias e homenagens dos formandos, ambos destacando não somente a importância deste importante rito de passagem, mas o apoio fundamental dos pais ali presentes, que tornou possível a conquista em questão.

Sendo finalizada com o juramento, proferido pelos alunos Cayke Felipe dos Anjos e Luisa Bianconi Duarte Novais, e com a conferência do grau, dada pelo vice-diretor do IFSC Richard Charles Garratt, os certificados de colação de grau foram entregues pelos paraninfos escolhidos pelas turmas.

Confira abaixo algumas imagens da cerimônia:

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

20 de dezembro de 2016

Programa de Estímulo ao Ensino da Graduação

Foi lançado recentemente o Edital 2017 do Programa de Estímulo ao Ensino da Graduação (Monitoria) para o 1º semestre de 2017.

No período de 13.12.2016 a 13.01.2017 o sistema Júpiterweb está aberto para inscrições de projetos de disciplinas.

Outras informações poderão ser encontradas no edital do Programa (CLIQUE AQUI), que se encontra no site da Pró-Reitoria de Graduação.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de dezembro de 2016

Bolsas de Intercâmbio

A Universidade de São Paulo e a Humboldt-Universtät zu Berlin (HU) abriram edital para projetos de pesquisa conjuntos, a fim de promover e reforçar a cooperação acadêmica e científica entre ambas as instituições, em áreas de mútuo interesse.

O objetivo deste edital é fornecer apoio para a execução de projetos conjuntos em todas as áreas de pesquisa, envolvendo, pelo menos, uma equipe de pesquisadores da USP e uma equipe de pesquisadores da HU, sendo que a pesquisas interdisciplinares serão estimuladas.

O prazo para inscrições encerra-se no dia 31 de março de 2017.

Clique AQUI para acessar o edital edital.

 

Programa de Bolsa para Treinamento Teórico e Prático em Idiomas

Estarão abertas até o dia 19 de fevereiro de 2017 as inscrições para candidaturas ao edital 603/2016 – Programa de Bolsa para treinamento teórico e prático em Idiomas, para oferecimento de até 10 (dez) vagas dirigidas aos alunos de pós-graduação como parte de sua formação e experiência pedagógica no ensino do Inglês, junto ao Programa Language Education at USP no 1º semestre de 2017.

O candidato deverá estar regularmente matriculado em curso de Pós-graduação (mestrado ou doutorado) em um dos seguintes programas:

1) Programa Estudos Linguísticos e Literários em Inglês da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas;

2) Programa de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas;

3) Programas da Faculdade de Educação.

O programa Language Education consiste no oferecimento de curso presencial gratuito de inglês e atividades extraclasses com foco na preparação para a realização de exames de proficiência em inglês, para os alunos de graduação da USP. O curso é dividido em dois módulos I – Writing & Reading e II – Listening & Speaking, e o bolsista poderá optar por participar em um ou nos dois módulos.

As inscrições deverão ser realizadas exclusivamente via Internet pelo SISTEMA MUNDUS.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos no sistema Mundus. (Não é necessário fazer o login no sistema para consultar e se inscrever nos editais).

Para consultar este edital, clique AQUI.

As dúvidas serão esclarecidas exclusivamente pelo e-mail aucani.idiomas@usp.br

 

Editais conjuntos entre a USP e a Université Sorbonne Paris Cité

A Universidade de São Paulo e a Université Sorbonne Paris Cité (França) lançaram recentemente editais conjuntos para projetos em 2017.

1) Projetos Conjuntos de Pesquisa;

2) Projetos Conjuntos para Inovação no Ensino Superior;AUCANI_LOGO200

As inscrições para ambos os editais encerram-se no dia 1º de março de 2017, sendo que os líderes de equipe da USP devem enviar suas propostas para o e-mail: aucani@usp.br

Para perguntas e demais detalhes relacionados ao edital, favor contatar: Prof. Dr. Philip Miller, representante da USPC na USP, philip.miller@univ-paris-diderot.fr , ou Prof. Dr. Antonio Claudio Tedesco, representante da USP na USPC, atedesco@usp.br

 

Parcerias Estratégicas – Mobilidade Internacional para Alunos de Graduação

Foi lançado recentemente o edital Parcerias Estratégicas – Mobilidade Internacional para Alunos de Graduação (Edital 604/2016), que oferece 46 (quarenta e seis) vagas com bolsas dedicadas a estudantes que possuam excelente desempenho acadêmico para realização de intercâmbio durante o 2º semestre de 2017. As Instituições de Ensino Superior (IES) estrangeiras disponíveis são parceiras da USP e ocupam posição de destaque nos rankings internacionais.

As inscrições deverão ser realizadas até às 12h do dia 8 de fevereiro de 2017, exclusivamente pelo SISTEMA MUNDUS.

As dúvidas serão esclarecidas exclusivamente pelo FALE CONOSCO DO SISTEMA MUNDUS (assunto: Editais – Intercâmbio)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de dezembro de 2016

II Workshop on Porous Media

Ocorreu no dia 15 de dezembro, no IFSC/USP, ao longo de todo o dia, o II Workshop on Porous Media, um evento científico organizado pelo Grupo de Ressonância Magnética, Espectroscopia e Magnetismo, com coordenação do Prof. Dr. Tito José Bonagamba.

Neste evento participaram como palestrantes os seguintes pesquisadores e workshop300alunos de pós-graduação do citado grupo: Elton Montrazi, Everton L. de Oliveira, Marta Jácomo, Ricardo Trindade, Fernando Paiva, Roberson S. Polli, Mariane B. Andreeta e Antonio Adilton Carneiro.

Como participantes convidados estiveram presentes os Profs. Carlos A. Fortulan (EESC/USP), Edvaldo Sabadini (IQ/Unicamp), Liliane Janikian (UNIFESP/Santos), Carlos Speglich (CENPES), Manazael Jora (IQ/Unicamp), e Francisco Rodrigues (ICMC/USP).

Este evento teve o objetivo de reunir os representantes de diversos institutos que trabalham com meios porosos, como, por exemplo, rochas de reservatório e rochas sintéticas, por forma a, por um lado, se explorar mais as técnicas de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e, por outro, saber como adquirir maior controle nas áreas de porosidade, permeabilidade e outras características físicas. O principal intuito foi a abertura de novas perspectivas de trabalho na área relacionada com pesquisas petrolíferas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de dezembro de 2016

A nova era da revolução cognitiva

O Século XXI está se caracterizando por uma revolução ccognicaoompletamente das outras que constituíram o próprio processo evolutivo da humanidade e do seu personagem principal – o Homo-sapiens-sapiens. A diferença que presenciamos é de natureza qualitativa sob o ponto de vista epistemológico. E, portanto, muito mais radical: não é uma questão de quantidade, é uma mudança da natureza conceitual e operacional.

Vamos direto aos pontos de interesse.

CONHECIMENTO é o conteúdo obtido por experimentação ou modelagem teórica sobre a natureza em geral. É muito diferente de COGNIÇÃO, que é o processo pelo qual nos apropriamos desses conhecimentos. Um terceiro elemento é através de que MECANISMOS se realiza a cognição: para a Ciência e Biologia através de sistemas materiais constituídos de átomos e moléculas que estruturam os sentidos, dentre os quais o principal no caso dos homens e animais são constituídos por neurônios ou concentrados nos cérebros, ou distribuídos por todos os corpos.

Na linguagem usual, a capacidade cognitiva de um ser humano ou animal, é resumida no termo inteligência, embora a quantificação e os vários tipos de inteligências sejam áreas de contínuas pesquisas e discussões nas quais não entraremos aqui. Nosso objetivo é mais amplo: perguntar, no Século XXI, com a riqueza de novas tecnologias, como as da Era Digital, que ampliam extraordinariamente a COGNIÇÃO E OS SEUS MÚLTIPLOS PROCESSOS COGNITIVOS, que novas forças e processos, computanecessariamente com fortes impactos evolutivos, estão atuando?

Como tudo isso vai impactar o ser humano e as sociedades? É talvez a questão mais candente do Século atual! No fundo pode se perguntar diretamente e sem rodeios; esses bilhões de celulares, computadores, seus hardwares e softwares o que estão fazendo com a humanidade, conosco, com nossas crianças? Quem já viu uma criança que, mesmo antes de falar, já ludicamente atua num joguinho no celular, sabe que alguma mudança revolucionária está ocorrendo com seu processo cognitivo. Essa criança não é da mesma natureza cognitiva que as outras. Ela pensa de maneira nova e diferente! Assim como a evolução do caçador-coletor para o homem sedentário da revolução agrícola, e deste sucessivamente para a revolução industrial e atual era digital, essa drástica mudança da Cognição vai levar – já está levando – a humanidade a outros destinos. Esses neurônios dessas novas crianças estarão se organizando em novas circuitarias e, portanto, em novos processos de Cognição. A única maneira que nós, adultos, teremos para acompanhar essa Revolução Cognitiva, é reconhecê-la e reconhecer que somente a Educação Continuada Dinâmica nos livrará de um enorme abismo Cognitivo Geracional!

Poderemos, creio, falar de degenerescência cognitiva intergeracional, como falamos de Alzheimer ou Parkinson… Isso aponta, a meu ver, para o enorme perigo que corremos, no Brasil atual, em desprezar a educação em ciência, tecnologia e inovação, como está se fazendo agora em nome de cortes necessários para satisfazer a banca internacional. Pior ainda mais com o envelhecimento acelerado da população!

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IDOSOS, UNI-VOS ÀS NOVAS CRIANÇAS, AOS CELULARES E COMPUTADORES, PARA UMA VELHICE COM DIGNIDADE COGNITIVA!!!

(Crônica publicada no jornal “Primeira Página” – edição 12/12/2016)

(Por: Prof. Sérgio Mascarenhas – Academia Brasileira de Ciências / Presidente Honorário/SBPC – Docente e Pesquisador do IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de dezembro de 2016

Universidade se integra à rede de pesquisa da “Economia Circular”

Um novo modelo econômico, com novas oportunidades de negócios, produtos multifuncionais, serviços colaborativos, maior valor agregado ao bem e contribuições significativas para a sustentabilidade social, econômica e ambiental, começa agora despontando. Por trás dessa atrativa proposta está o conceito de econômica circular, que está ganhando projeção nas atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade de São Paulo (USP).

A USP celebrou um acordo com a Ellen MacArthur Foundation (EMF), com o ELLEN_M._FOUNDATIONobjetivo de difundir e acelerar a transição para esse modelo sistêmico, baseado em abordagens pioneiras e inovadoras que envolvem empresas, governo e sociedade, sendo que com o acordo, a USP passa a integrar o grupo Pioneer Universities, ao lado de outras seis instituições de ensino superior da Europa e Estados Unidos.

Jo Miller, gerente do Programa de Educação Superior da EMF, que participou da cerimônia que homologou o citado acordo, ocorrida recentemente no Campus USP de São Carlos, afirmou que a Fundação é uma rede de apoio, sendo que a USP entra para colaborar como um ativo, liderando debates, fazendo pesquisas e capacitando pessoas, através desse modelo de pensamento. Em suma, a USP possui maior potencial para ser um agente catalisador dessa mudança, no Brasil e na América Latina.

Economia Circular

A economia circular é uma estrutura de pensamento, que envolve as ciências contemporâneas e o trabalho colaborativo. O papel da USP será o de influenciar o debate nas mais diferentes áreas, acerca de um modelo de produção e de consumo que seja mais coerente com o Século 21. Não é uma corrida; é preciso refletir, internalizar o conceito e só depois partir para a ação.

O atual modelo linear de produção e consumo de bens segue a linha extrair – transformar – descartar. Ele gera, de um lado, uma excessiva exploração dos recursos naturais para obtenção e processamento da matéria-prima e, de outro, a subutilização e o subaproveitamento de produtos, que já nascem com sua obsolescência planejada.

A economia circular, por sua vez, prevê um ciclo contínuo de desenvolvimento, que é restaurativo e regenerativo por princípio, eliminando a noção de resíduos e mantendo produtos, componentes e materiais ao seu mais alto nível de valor e utilidade o tempo todo.

Ao contrário do que se possa pensar, não é um desencorajamento ao consumo, mas sim a adoção de formas mais positivas de produção e consumo, não só para as empresas, que reduzem custos e criam novas fontes de receita, ou para o meio ambiente, mas para o sistema como um todo, para que possa funcionar no longo prazo.

Isso exigirá novos modelos de negócio, que estabeleçam uma nova dinâmica na relação do consumidor com o bem físico. Por exemplo, em vez de se comprar produtos, adquire-se acesso ao benefício CIRCULAR_ECONOMY-350proporcionado pelo produto, ou seja, em vez de adquirir um aparelho de ar condicionado, o consumidor compra um número de horas de climatização. O equipamento é da empresa, assim como toda a manutenção regular necessária para oferecer o serviço de qualidade e o melhor reaproveitamento de suas peças e componentes.

Este mecanismo não é desconhecido do mercado, sendo utilizado há anos pelos fabricantes de máquinas fotocopiadoras; a Rolls-Royce já não vende mais turbinas para aviões, ela vende horas de voo; e a Airbnb, uma organização que oferece aposentos e acomodações temporárias não constrói prédios ou hotéis, usando apenas quartos de pessoas que decidem compartilhar seus espaços.

Para o Prof. Aldo Roberto Ometto (EESC/USP), que coordena as atividades na USP nesse projeto, “é uma nova forma de negócio, que passa por mudanças culturais que agrega valor sistêmico, reduz as externalidades negativas e promove a máxima eficiência dos recursos e eficácia do sistema”.

A USP, única do hemisfério sul a integrar a rede, terá quatro grandes objetivos nos próximos três anos:

1-Criar uma comunidade de pesquisa e desenvolvimento de conhecimento para uma economia circular multidisciplinar, nas seguintes áreas de conhecimento:

Agricultura e Ciências Florestais;

Arquitetura;

Biologia;

Ciências Sociais;

Direito;

Engenharia;

Economia;

Física;

Gestão;

Negócios e Administração;

Matemática e Ciências da Computação;

Planejamento Urbano e Regional;

2-Integrar conteúdos de economia circular em cursos de graduação e pós-graduação;

3-Desenvolver programas de educação, nessa temática, para a sociedade;

4-Apoiar técnica e cientificamente a investigação, inovação e transferência de conhecimento para a sociedade.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de dezembro de 2016

Carbonos em foco

CRIS-300A tarde desta segunda-feira, 12 de dezembro, se encerrou com a apresentação de dois seminários promovidos pelo Grupo de Polímeros “Bernhard Gross” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na sala 147 desta Unidade.

Pelas 16h, a doutoranda do citado grupo, Cristiane Margarete Daikuzono, ministrou o seminário Carbon screen-printed electrodes on paper, modified with a sensing hydrogel layer, for the detection of monosaccharides using electrical impedance Spectroscopy.

Cristiane é graduada em física TAPA300biológica pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) e mestre em ciência dos materiais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Posteriormente, a pesquisadora Anshu Tapa, mestranda da Universidade de Bath (Reino Unido), apresentou o colóquio Carbon nanotube-based biosensor for detection of a pancreatic cancer biomarker.

Em seu mestrado, ela tem analisado as mudanças elétricas que ocorrem na superfície de biossensores com biomarcadores de câncer, utilizando arquiteturas de filmes nanoestruturados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP