Notícias

31 de janeiro de 2017

Princípios de investigação de propriedades ópticas e estruturais

Realizou-se na manhã do dia 31 de janeiro, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a primeira edição do Journal Club de 2017, em que o doutorando Fernando Pereira Sabino, do IFSC/USP, ministrou o seminário A First-Principles Investigation of the Structural and Optical Properties of Transparent Conducting Oxides in the Unary and Binary Phases of Al2O3, Ga2O3, In2O3, SnO2 and ZnO.

Entre 2006 e 2010, o pesquisador desenvolveu FERNANDO_SABINO_250licenciatura em física na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), tendo, em 2012, concluído um mestrado na mesma instituição, na área de ciência e tecnologia de materiais. Desde 2013, desenvolve o doutorado em física no IFSC, sob a orientação do Prof. Dr. Juarez Lopes Ferreira da Silva (Instituto de Química de São Carlos – IQSC/USP) e a co-orientação do Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira (IFSC/USP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de janeiro de 2017

Concurso para professor no IF/USP

IF-USP-_logoO Instituto de Física da USP de São Paulo (IF/USP) abriu edital para seleção de um professor doutor para o Departamento de Física dos Materiais e Mecânica, na área de pesquisa experimental de Física da Matéria Condensada. As inscrições estarão abertas até o dia 3 de abril de 2017, e o salário inicial é de R$10.360,07.

Os interessados em participar do concurso público em questão deverão se inscrever na Assistência Acadêmica do IF/USP, munidos dos seguintes documentos: memorial circunstanciado com a comprovação de trabalhos publicados, atividades realizadas pertinentes ao curso e demais informações que permitam a avaliação de seus méritos; projeto de pesquisa compatível com a área de pesquisa, prova de que é portador de título de Doutor; prova de quitação com o serviço militar (para candidatos do sexo masculino) e; título de eleitor acompanhado de comprovante de votação da última eleição.

Para acessar o edital completo do concurso, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

30 de janeiro de 2017

Governo do Estado de São Paulo devolve R$ 120 mi à FAPESP

Após pressões e protestos oriundos dos mais diversos setores da ciência e tecnologia nacionais, o Governo do Estado de São Paulo irá devolver à FAPESP R$ 120 mi que seriam aplicados nos institutos de pesquisa do Estado.

A notícia é destaque na edição de (28/01) do portal do jornal “Folha de São Paulo”.

Para ler o artigo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de janeiro de 2017

USP e Estadão ampliam parceria

USP_LOGO_MODERNODesde o dia 19 de janeiro, as principais notícias veiculadas pelo Jornal da USP passaram a estar também disponíveis no portal do “Jornal Estado de S. Paulo”, uma ação que constitui a continuação de uma parceria que visa ampliar a divulgação do conhecimento gerado na Universidade em forma de vídeos, áudios, textos, infográficos e imagens.

Procurando ampliar ainda mais a parceria estabelecida desde há largos anos entre os dois órgãos, a intenção agora é que as notícias sobre a Universidade ganhem ainda um destaque maior, atendendo ao largo espectro de audiência do Jornal Estado de São Paulo.

Recorde-se que todas as notícias publicadas no Jornal da USP podem ser reproduzidas por outros veículos de comunicação, desde que mencionada a fonte.

(Com informações Hérika Dias – USP)

Assessoria de Comunicação

27 de janeiro de 2017

Como o corte orçamentário do órgão pode atingir São Carlos

Em dezembro de 2016, após a aprovação pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo – ALESP, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou uma emenda constitucional ao orçamento a ser destinado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP. De acordo com essa emenda, a FAPESP receberá cerca de R$ 120 milhões a menos, em 2017. Ao invés de repassar 1% de toda a arrecadação do estado à Fundação, uma garantia prevista no Artigo 271 da Constituição Estadual desde 1989, quando a porcentagem subiu de 0,5% para 1%, o governo paulista repassará 0,89%, que equivale a R$ 996 milhões. O projeto de lei orçamentária, enviado à ALESP pelo Poder Executivo, previa um repasse de R$ 1,116 bilhão.

FAPESP-LOGO_250Com sua fundação formalizada em outubro de 1960, a FAPESP é certamente uma das mais prestigiadas agências de fomento do país. Desde essa década, os governadores do estado sempre cumpriram o repasse estipulado à FAPESP, mesmo em épocas difíceis que o país enfrentou, como a ditadura e as crises econômicas, dando liberdade e estabilidade econômica para que a agência oferecesse o aporte financeiro necessário à pesquisa, ao intercâmbio e à divulgação da ciência e da tecnologia no estado de São Paulo.

Segundo o argumento que sustenta a modificação aprovada em 2016, os R$ 120 milhões serão investidos na infraestrutura de institutos de pesquisa, mantidos pelo estado de São Paulo. Contudo, para o docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, o precedente que se abre com essa emenda orçamentária é grave, pois traz insegurança à comunidade científica, haja vista que este primeiro corte poderá ser seguido de novas modificações que diminuam ainda mais a verba orçamentária da Fundação que, apenas em 2016, com o repasse de 1%, pôde investir cerca de R$ 1 bilhão no desenvolvimento de ciência e tecnologia no estado. “Esse medo advém da constatação de que o corte em 2017 é o primeiro da história da FAPESP. Nunca um governo do estado de São Paulo deixou de repassar o percentual previsto em lei”, enfatiza o docente.

Efeitos negativos em longo e curto prazos

Na opinião de Novais, a atitude do governo do estado de São Paulo poderá inviabilizar algumas das principais políticas de financiamento de longo prazo da Fundação, como a oferta de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, cuja validade varia entre dois e cinco anos. Ainda mais crítica é a situação do financiamento dos projetos temáticos, com validade de cinco anos, e dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID’s), que recebem recurso por até onze anos.

Segundo o docente, a estabilidade orçamentária da Fundação tem permitido ao estado de São Paulo estar no topo da pesquisa científica no Brasil. São Paulo abriga pouco mais de 20% da população brasileira, e é responsável por metade da produção científica do Brasil, abarcando a indústria mais pujante e o sistema de saúde mais avançado do país. “Nós só temos excelência em alguns hospitais de São Paulo, por exemplo, porque nele há formação de pessoal, pesquisa e inovação, realizados com recursos da FAPESP, com bolsas da FAPESP. Então, é seríssimo que deixemos de ter estabilidade dos recursos repassados para a agência”, afirma Novais.

Ele prevê também que o corte causará efeitos negativos no curto prazo, uma vez que o valor de R$ 120 milhões é até maior do que a queda de arrecadação do estado devido à recessão em 2015 e 2016. “Isso quer dizer que a arrecadação da Fundação já sofreu uma queda, que está sendo absorvida pela agência. Portanto, com um corte adicional de mais de 10% de uma única vez, programas e projetos poderão ser inviabilizados”.

O impacto do corte da FAPESP será sentido imediatamente nos grandes centros produtores de ciência e tecnologia do estado, como São Carlos. Em 2016, as universidades USP e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), as unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) no município e as empresas de base tecnológica sediadas na cidade, receberam cerca de R$ 84 milhões de investimento da FAPESP. Por esta razão, o Prof. Osvaldo prevê efeitos negativos para a economia do município: “Os reflexos para a economia local serão sentidos já neste ano de 2017. Além da diminuição direta de cerca de 10% com os cortes, há os efeitos indiretos, pois os recursos da FAPESP catalisam outras ações que movimentam a economia são-carlense”, destaca ele.

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Diariamente, pode-se escutar pessoas conversando em diferentes idiomas dentro ou fora dos campi universitários da cidade. Geralmente, esses indivíduos são professores, pesquisadores ou empresários estrangeiros, interessados nos projetos e ações de ciência, tecnologia e inovação – muitas vezes financiados pela FAPESP.

Se os recursos da Fundação se tornarem instáveis, o sistema de ciência, tecnologia e inovação, do estado poderá se tornar fluido; sem garantia de que programas poderão ser honrados; sem perspectiva de planejamento de longo prazo. A falta de confiança por essa insegurança com relação ao financiamento pode ser semelhante à que ocorreu com a economia brasileira: por falta de confiança de investidores, empresários e consumidores, a atividade econômica caiu bruscamente, ocasionando as nefastas consequências da recessão, principalmente o desemprego.

“Para a ciência, tecnologia e inovação, o cenário não será diferente, porque estas áreas demandam programas de longo prazo, realizados com muito planejamento, do mesmo modo que a FAPESP tem feito há mais de cinco décadas, mas que agora corre o risco de ser comprometido ou até destruído”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de janeiro de 2017

XXII SNEF tem início no campus USP São Carlos

Eram aproximadamente 10h30 do dia 23 de janeiro, quando teve início a cerimônia 1_DESTAQUE_250de abertura do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, no Salão de Eventos do campus USP São Carlos. O evento, que ocorre até o dia 27, tem como finalidade a troca de experiências, análises e discussões acerca do ensino de física para diferentes públicos e em diferentes espaços formativos, objetivando elevar e valorizar a física que, ao longo dos últimos anos, tem fornecido substanciais avanços científicos e tecnológicos à sociedade.

A mesa de honra da cerimônia foi composta 2_MESA_DE_HONRA_300pelos seguintes docentes: Tomaz Catunda (coordenador do XXII SNEF e docente do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Tito José Bonagamba (Diretor do IFSC/USP), Carlos Gilberto Carlotti Júnior (Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP), Wanda Aparecida Machado Hoffmann (Reitora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Orlando Gomes de Aguiar Júnior (Secretário de Ensino da Sociedade Brasileira de Física – SBF) e Débora Gonzalez Costa Blanco (Diretoria de Ensino da Região de São Carlos).

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O Prof. Tomaz iniciou os discursos, mencionando sua satisfação com a qualidade da programação desta edição do Simpósio e reproduzindo algumas reflexões do Prof. Dr. Rodolpho Caniato para resumir a situação do ensino de física no Brasil, que, para ambos, é mais passivo do que ativo no sentido de que o aluno não aprende a ser crítico em relação ao conteúdo que lhe é transmitido. Em seu blog, Caniato escreveu que “muitos de nossos cursos, não só no fundamental, se assemelham a cursos de natação por correspondência. Faltam a experimentação, a discussão”. Catunda destacou também que o ensino tradicional de física ainda é predominante em todos os níveis de educação, mas que, felizmente, o interesse por novas tecnologias e metodologias de ensino tem crescido, trazendo novas perspectivas para esta área.

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O Prof. Orlando Gomes, por sua vez, fez questão de destacar aos participantes o prestígio do Simpósio Nacional de Ensino de Física no cenário nacional. Segundo ele, o evento tem ajudado a estreitar a relação entre as instituições de ensino básico e as universidades.

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Débora Gonzalez aproveitou o ensejo para salientar a alegria que sentia ao representar a Diretoria de Ensino da Região de São Carlos na cerimônia. Ela ressaltou o privilégio que a comunidade são-carlense sente pelo fato de seu município abrigar tanto a USP como a UFSCar, e mencionou a parceria que há entre a Diretoria e o IFSC/USP, tendo citado alguns exemplos, como os projetos relacionados a Portinari e Santos Dumont.

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Com base na temática da 22ª edição do SNEF, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, relembrou que o Instituto se preocupa em divulgar o papel da física na sociedade contemporânea, reforçando a necessidade de atrair a sociedade, em especial o público pré-universitário, às instituições de ensino superior e de pesquisa, principalmente na aproximação entre a academia e a indústria, para o desenvolvimento nacional.

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Já o Prof. Carlos Carlotti discursou a respeito do programa de pós-graduação da USP. Criado inicialmente para formar professores que já atuavam na universidade, hoje o programa tem como público-alvo uma série de profissionais, formando especialistas em várias áreas. O Pró-Reitor ainda comentou sobre a melhora crescente da situação orçamentária do programa: em 2017, por exemplo, centenas de alunos da USP desenvolverão doutorado-sanduíche ou dupla titulação no exterior.

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Minutos depois, a Profa. Wanda Hoffmann, que recentemente passou a ocupar o cargo de Reitora da UFSCar, fez um agradecimento a todos aqueles profissionais que, assim como a Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas (IFSC/USP), têm colaborado com o crescimento da física na região de São Carlos. Ao citar as perspectivas futuras da UFSCar, ela enfatizou a (longa) parceria que há entre essa universidade e a USP, através da qual se pretende gerar o conhecimento necessário para colaborar com o desenvolvimento do país.

Homenagens

Após os discursos da mesa de honra, os Profs. Drs. Yvonne Primerano Mascarenhas e Rodolpho Caniato foram homenageados, em reconhecimento às suas contribuições nas áreas de ensino e divulgação da física, durante as últimas décadas.

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O Prof. Dr. João Renato Muniz (IFSC/USP) foi quem agraciou a Profa. Yvonne, decana do Instituto de Física de São Carlos. Em sua fala, o docente reforçou a dificuldade de sintetizar toda a história de dedicação exaustiva que Yvonne Mascarenhas tem depositado ao longo dos anos, seja no desenvolvimento de pesquisa, seja no ensino de física. Segundo ele, Yvonne tem superado as limitações do desenvolvimento científico do Brasil, tendo se estabelecido como pioneira da cristalografia moderna no país.

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Ao receber a homenagem, Yvonne Mascarenhas discursou no contexto da temática do evento, relembrando um fato que decorreu em 1954: ela e seu ex-marido e também decano do IFSC/USP, Prof. Dr. Sérgio Mascarenhas, estavam noivos um do outro e já haviam marcado a data do casamento, quando receberam um convite para ministrarem um curso de ciência experimental para educadores. “Foi a melhor lua de mel que nós poderíamos ter tido, já que todos os dias apresentávamos experimentos àqueles curiosos professores”, brincou a docente.

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A homenagem ao Prof. Dr. Rodolpho Caniato ficou a cargo da docente Alice Pierson (UFSCar), que destacou a grande dimensão da atuação do homenageado, que por sua vez criou uma disciplina intitulada Cosmografia, em 1955, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas – SP).

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Na circunstância, o Prof. Rodolpho disse que a homenagem que estava sendo prestada era certamente um dos momentos mais emotivos de sua vida. Em seu discurso, o docente rememorou um acontecimento que talvez tenha sido uma das principais razões pelas quais criou a citada disciplina. Criança e acostumado com a rotina urbana do Rio de Janeiro, Rodolpho se mudou para o sertão quando era jovem. Foi ali, que o céu e suas incontáveis estrelas chamaram-lhe a atenção, lhe levando para os estudos na área da matemática, onde não encontrou o que mais esperava: a relação entre os números e a beleza de um céu estrelado. Mais tarde, em busca de algo que ligasse os símbolos matemáticos à beleza em questão, Caniato construiu um telescópio com recursos “pobres” para fotografar o céu e sugeriu à reitoria da PUC-Campinas a criação da citada disciplina, que ele passou a lecionar ainda na década de 1950.

Conferência de abertura

Após a cerimônia, o Prof. Caniato13_RODOLPHO_CANIATO_2_300 ministrou a conferência de abertura do SNEF subordinada ao tema O ensino e a aprendizagem de Ciências como um exercício de cidadania do Mundo, em que abordou perspectivas para o futuro; a crescente demanda por ciência na produção de alimentos, medicamentos, energia e comunicação; as ameaças ao progresso da ciência; a evidência do baixo rendimento no ensino da ciência; a importância da atividade, da iniciativa e da discussão; o registro de desempenho como alternativa para avaliação; entre outros tópicos.

Ao longo da 22ª edição do SNEF, haverá diversas atividades, incluindo palestras, mesas-redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais, lançamento de livros, atividades culturais etc.

O XXII SNEF é organizado conjuntamente pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebendo o apoio do CNPq, FAPESP, CAPES, Rede EMOH-SIBRATEC e CIERMAG.

Esta é a segunda vez que o Simpósio se realiza no campus USP São Carlos. Em 1991, o campus, com o substancial apoio do então Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), recebeu a 9ª edição do evento, cujas atividades se voltaram ao tema A Física na Formação do Profissional e do Cidadão.

A última edição do SNEF ocorreu em 2015, em Uberlândia (MG), onde a discussão se deu em torno da temática Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de janeiro de 2017

Livro coordenado por docente do IFSC é lançado em inglês

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Neste ano, a Elsevier lançou o livro Nanoscience and its Applications, no idioma inglês. O material é o primeiro volume da coleção Nanociência e Nanotecnologia, que apresenta os principais conceitos e aplicações referentes às áreas de nanociência e nanotecnologia, em três livros redigidos por dezenas de pesquisadores, sob a coordenação dos cientistas Alessandra Luzia da Róz (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP), Fábio de Lima Leite (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Marystela Ferreira (UFSCar) e Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP).

O primeiro volume (Nanoestruturas – Princípios e aplicações, em português), que acaba de ser lançado em inglês com dois novos capítulos, descreve os principais conceitos e fundamentos da nanociência, enfatizando as características e propriedades de inúmeras nanoestruturas.

O principal objetivo dos nanocientistas é explorar novas propriedades para futuras aplicações tecnológicas, e tanto materiais como sistemas em nível molecular podem fornecer propriedades e fenômenos (físicos, químicos e biológicos) significativamente novos. Tais aplicações e as principais vertentes da nanociência compõem Grandes áreas da nanociência – Princípios e aplicações, o segundo volume da coleção.

O terceiro volume, intitulado Técnicas de Nanocaracterização – Princípios e aplicações, envolve as principais técnicas de caracterização de nanomateriais e nanoestruturas. Nele, os temas ocupam um espaço apreciável nos programas de pós-graduação do Brasil – os textos são dedicados aos aspectos básicos das técnicas de caracterização nas suas distintas abordagens, facilitando o acesso às noções gerais e especificas de determinados instrumentos.

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Os livros, indicados tanto para o público que desconhece as áreas de nanociência e nanotecnologia como para pesquisadores que já têm alguma afinidade com elas, traz mais de vinte capítulos, que foram escritos por uma média de cinquenta cientistas, sendo que alguns desses especialistas são oriundos do IFSC/USP, como os Profs. Drs. Valtencir Zucolotto e Osvaldo Novais, e os pesquisadores Adriano Moraes Amarante, Juliana Cancino e Valéria Spolon Marangoni.

Espera-se que, em breve, os outros dois volumes também sejam lançados no idioma inglês.

O volume em inglês pode ser adquirido AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de janeiro de 2017

LEAR promove “III Workshop on Porous Media”, no Cenpes/Petrobras

Realiza-se no próximo dia 19 de janeiro, ao longo de todo o dia, CENPESno Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes/Petrobras), o III Workshop on Porous Media – LEAR/IFSC/USP, um evento promovido e coordenado pelo Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por Ressonância Magnética (LEAR), do IFSC/USP, com o apoio de uma equipe composta por alunos de Doutorado e Pós-Doutores.

Desde 2009, o LEAR, coordenado pelo Prof. Tito José Bonagamba, desenvolve intensa colaboração com o Cenpes, através de vários projetos apoiados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Petrobras, envolvendo Ciência do Petróleo, com destaque para Fluidos presentes em Rochas Reservatório.

Neste III Workshop, serão apresentados os resultados obtidos com as principais linhas de pesquisa desenvolvidas no Grupo, bem como a entrega oficial de um novo Espectrômetro de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), que foi montado no LEAR para o estudo da dinâmica de fluidos presentes em rochas reservatório e que será utilizado para pesquisa no Cenpes.

Neste evento, o Prof. Tito José Bonagamba apresentará uma visão geral sobre TITO_-_OUTUBRO_2016as atividades do LEAR/IFSC/USP na área de fluidos presentes em rochas reservatório, ao que se seguirão diversas palestras sob responsabilidade dos alunos de Dourado e Pós-Doc´s do Grupo: Elton Tadeu Montrazi (NMR Exchange e Rochas Sintéticas), Everton Lucas de Oliveira (NMR & Rocha Digital: Simulação da Dinâmica de Fluidos em Meios Porosos), Arthur Gustavo de Araújo Ferreira (PIETA – Uma nova Forma de Medir Distribuições de T2), William Andrighetto Trevizan (NMR e Difusidade: Aproximações Analíticas e Medidas em Poço), Roberto Saraiva Polli (Imagens por Ressonância Magnética (IRM): Estudo de Rochas Acidificadas – Wormholes), e Mariane Barsi Andreeta (Rocha Digital, IRM & Wormholes: Análise via Redes Complexas).

Fará parte da equipe que visitará o Cenpes, o Prof. Fernando Fernandes Paiva, que está se inserindo nas linhas de pesquisa do LEAR, dentro da área de Imagens por Ressonância Magnética, fato que trará grandes progressos ao Grupo de Pesquisa.

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CENPES / PETROBRAS

A reportagem sobre este evento será publicada em breve, neste site.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de janeiro de 2017

Cerimônia de abertura do XXII SNEF acontece hoje

SNEF_logo_-_com_borda_250Na próxima segunda-feira, 23, pelas 10h, ocorrerá a cerimônia de abertura do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá até o dia 27, no campus USP São Carlos.

A mesa de honra da cerimônia será composta pelos seguintes docentes: Tomaz Catunda (coordenador do XXII SNEF e docente do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Tito José Bonagamba (Diretor do IFSC/USP), Carlos Gilberto Carlotti Júnior (Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP), Wanda Aparecida Machado Hoffmann (Reitora da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), Orlando Gomes de Aguiar Júnior (Secretário de Ensino da Sociedade Brasileira de Física – SBF) e Debora Gonzalez Costa Blanco (Diretoria de Ensino da Região de São Carlos).

Na circunstância, haverá duas homenagens: a Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas (IFSC/USP) será agraciada pelo Prof. Dr. João Renato Muniz (IFSC/USP), enquanto o Prof. Dr. Rodolpho Caniato será homenageado pela Profa. Dra. Alice Pierson (UFSCar).

Conferência de abertura

Na sequência, o Prof. Caniato ministrará a conferência derodolpho_caniato_150 abertura subordinada ao tema O ensino e a aprendizagem de Ciências como um exercício de cidadania do Mundo. O docente abordará perspectivas para o futuro; a crescente demanda por ciência na produção de alimentos, medicamentos, energia e comunicação; as ameaças ao progresso da ciência; a evidência do baixo rendimento no ensino da ciência; a importância da atividade, da iniciativa e da discussão; o registro de desempenho como alternativa para avaliação; entre outros tópicos.

Programação intensa

A programação da 22ª edição do SNEF será demasiada intensa: haverá palestras, mesas-redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais, lançamento de livros, atividades culturais etc.

O Prof. Dr. Hélio Takai será um dos vários palestrantes do Simpósio. Há mais de dez anos, ele atua no Laboratório Nacional Brookhaven (EUA) e demonstra vasto interesse por divulgação científica e atividades de ensino. Durante o SNEF, o docente apresentará as palestras Estamos no século XXI, vamos aproveitá-lo antes que termine? e Em quantos pedaços podemos dividir a matéria? Elas ocorrerão nos dias 24 e 25, respectivamente.

No dia 24, também ocorrerão as palestras Ondas gravitacionais, A origem histórica da relatividade e Física Médica, que serão ministradas pelos docentes Daniel Vanzella (IFSC/USP), Roberto de Andrade Martins (Universidade Estadual da Paraíba – UEPB) e Gabriela Castellano (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP).

No dia 25, a Profa. Yvonne Mascarenhas abordará a Educação em Física pela sociedade contemporânea, enquanto o Prof. Sérgio Muniz apresentará “Ferramentas digitais para personalizar o ensino.

No dia 26, destacam-se as palestras dos docentes do IFSC/USP, Profs. Drs. Luiz Victor de Souza Filho e Vanderlei Salvador Bagnato, que falarão sobre a abordagem de raios cósmicos em sala de aula e tecnologias alternativas para o ensino de física.

No que se refere às mesas-redondas, na segunda-feira, os docentes Luiz Marcassa (IFSC/USP), Fernando Catalano (EESC/USP) e Daniel Magalhães (EESC/USP), comporão a mesa intitulada O Ensino de Física na graduação para não físicos.

Já na terça-feira, as propostas e experiências de ensino de física para a graduação serão discutidas na mesa-redonda a ser composta pelos docentes Carmen do Prado (USP), Messias Borges da Silva (campus USP Lorena) e Elmo Salomão Alves (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG).

No mesmo dia, os docentes Valter Líbero (IFSC/USP e Centro de Divulgação Científica e Cultural de São Carlos – CDCC), Anibal Fonseca (Ciência Prima) e Adilson Aparecido de Oliveira (UFSCar), discorrerão em torno da temática Museus, Centros de Ciência e educação científica, enquanto os especialistas Sylvio Goulart Rosa (Fundação Parque Tecnológico de São Carlos – ParqTec), Silvio Crestana (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA) e Bruno Bernardes (SANTANDER) participarão da mesa-redonda subordinada ao tema A atuação do físico em empresas.

Vale a pena destacar também alguns cursos e oficinas programados para ocorrer no campus: nos dias 24 e 25, o Prof. Vanderlei Bagnato ministrará o curso Ensino experimental de física com kits de uso em grupo ou individual; nos dias 24, 25 e 26, haverá o curso Observação do céu, com participação da Profa. Dra. Cibelle Celestino Silva (IFSC/USP), do Prof. Dr. Jorge Honel (CDCC) e do pesquisador André Luiz da Silva (CDCC)

No dia 24, o Prof. Dr. Euclydes Marega Junior (IFSC/USP) apresentará a oficina Utilização dos kits experimentais da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas em sala de aula. Em 26 de janeiro, o docente também coordenará a oficina Ensino experimental de óptica geométrica com componentes de acrílico para uso em sala de aula. Ambas terão como público-alvo professores do ensino médio.

No mesmo dia, os professores do ensino médio também serão o público-alvo da oficina A utilização de um planetário, que será ministrada pelos especialistas Vanderlei Bagnato, Wilma Barrionuevo e Rogério Barros, que integram o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (CEPOF/CEPID’s/FAPESP).

Todas as atividades desta edição do SNEF podem ser conferidas AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de janeiro de 2017

Atualização da Produção Científica do IFSC/USP

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em dezembro de 2016, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico ACS Applied Materials and Interfaces.

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

20 de janeiro de 2017

Conferência plenária com docente da Universidade do Oregon

Em 23 de janeiro, a partir das 14h, o Prof. Dr. David Sokoloff, do Departamento de Física da Universidade do Oregon (Estados Unidos), ministrará a conferência plenária intitulada Engaging Students with Sokoloff_250Research-Validated Users of Technology, que ocorrerá no Salão de Eventos do campus USP São Carlos, através do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá entre os dias 23 e 27 de janeiro, no campus em questão.

A tecnologia é uma ferramenta capaz de fornecer novas estratégias de ensino. Nessa conferência, Sokoloff discutirá a incorporação de tecnologias em cursos de física e como elas têm viabilizado novos desenvolvimentos no ensino à distância.

Clique AQUI para conferir a programação completa da 22ª edição do SNEF.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de janeiro de 2017

Lançamento de livros

SNEF_logo_-_com_borda_250No próximo dia 24, das 17h30 às 19h, seis livros serão lançados no Espaço Primavera da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), se integrando na programação do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá entre os dias 23 e 27 de janeiro, no campus USP São Carlos.

Uma das obras a serem lançadas é Uma casa na visão da Física (Editora Autêntica). Escrito pelas Profas. Dras. Regina Pinto de Carvalho e Abigail Pinto de Carvalho, ambas do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o livro mostra como a física pode ser um elemento de proteção e tranquilidade, através de uma temática baseada na edificação de uma casa.

Outro livro programado para ser lançado na ocasião é o Aprendendo a ler o céu: pequeno guia prático para a astronomia observacional (Editora Livraria da Física). Escrito pelo Prof. Dr. Rodolfo Langui, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), o material traz informações que ajudam a localizar planetas, estrelas, aglomerados estelares e nebulosas; a saber quando ocorrerão os principais fenômenos astronômicos (fases da lua, eclipses, chuvas de meteoros etc.); e a construir simples instrumentos didáticos para entender a esfera celeste e seus movimentos. No livro, o autor descreve atividades, a partir das quais é possível introduzir conteúdos fundamentais de astronomia observacional no ensino de ciências.

O Prof. Dr. Maurício Pietrocola, da Faculdade de Educação da USP (FEUSP), lançará a Coleção “Professor Inovador” (Editora Livraria da Física), que tem como finalidade apresentar orientações, atividades e conteúdos que garantam formas de gerenciamento de risco num ensino inovador. A coleção, de acordo com o autor, visa a uma educação científica compatível com os desafios do século XXI.

Já os Profs. Drs. Nilson Marcos Dias Garcia (Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR), Milton Antonio Auth (Universidade Federal de Uberlândia – UFU) e Eduardo Kojy Takahashi (UFU), lançarão a obra Enfrentamentos do Ensino de Física na Sociedade Contemporânea (Editora da Sociedade Brasileira de Física e Editora Livraria da Física), que une reflexões e propostas apresentadas por docentes e pesquisadores durante a 21ª edição do SNEF, que ocorreu em 2015, em Uberlândia (MG).

Mecânica Quântica Básica (Livraria da Física) é outro livro a ser lançado no dia 24. Escrito pelos Profs. Drs. Marcel Novaes (UFU) e Nelson Studart (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), o registro apresenta – de forma introdutória, concisa e pioneira – os conceitos da mecânica quântica, sem recorrer a concepções da Física Clássica. Segundo os autores, o livro poderá ser utilizado como ferramenta complementar em cursos de licenciatura, bacharelado e mestrado na área de ciências exatas.

A obra Qualidade do Ensino de Ciências na voz de professores (Fino Traço), que complementa a lista de lançamentos literários no XXII SNEF, apresenta as vozes de docentes que ministram ciências da natureza e matemática em variados contextos escolares. O livro é da autoria das Profas. Dras. Glória Regina pessoa Campello Queiroz (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ), Alcina Maria Testa Braz da Silva (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ), Silvania Sousa do Nascimento (UFMG), Fernanda Ostermann (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS) e Flávia Rezende (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de janeiro de 2017

Treze mesas-redondas acontecem nos dias 23, 24 e 26 de janeiro

Nos próximos dias 23, 24 e 26, ocorrerão treze mesas-redondas durante o XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, evento que acontecerá no campus USP São Carlos no período de 23 a 27 de janeiro. Nos três dias, as mesas-redondas decorrerão das 15h45 às 17h30, no Anfiteatro Jorge Caron (Escola de Engenharia de São Carlos – EESC/USP), Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), Auditório Fernão Stela R. Germano (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC/USP), Auditório CETEPE I (EESC/USP) e EC07 (Bloco C da EESC/USP).

Mesas-redondas programadas para o dia 23

No “Anfiteatro Jorge Caron”, as Profas. Dras. Elizabeth Barolli (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP), Glória Regina Pessôa Campello Queiroz (Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ) e Maria Regina Kawamura (Instituto de Física da USP – IFUSP), comporão a mesa-redonda intitulada Professor, por que tenho que aprender Física?

No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, O Ensino de Física na graduação para não físicos será o tema da mesa a ser integrada pelos docentes Daniel Varela Magalhães (EESC/USP), Luis Gustavo Marcassa (IFSC/USP) e Fernando Martini Catalano (EESC/USP).

Enquanto isso, as Profas. Dras. Maria Lucia Vital dos Santos Abib (Faculdade de Educação da USP (FEUSP), Marcia Onofre (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar) e Ivanilda Higa (Universidade Federal do Paraná – UFPR), estarão no Auditório Fernão Stela R. Germano, onde discutirão a respeito do Desenvolvimento profissional do professor frente às demandas atuais da educação.

Já no Auditório CETEPE I, os docentes Ana Paula Bispo (Universidade Estadual da Paraíba – UEPB), Breno Arsioli Moura (Universidade Federal do ABC – UFABC) e Leandro Londero (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP), participarão da mesa-redonda intitulada Superando desafios na inserção de abordagens históricas no ensino de física.

Mesas-redondas programas para o dia 24

As Propostas e Experiências de Ensino de Física para a Graduação serão os tópicos discutidos pelos docentes Carmen Pimentel Cintra do Prado (IFUSP), Messias Borges da Silva (campus USP Lorena) e Elmo Salomão Alves (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG). A discussão se dará no Auditório Fernão Stela R. Germano.

Já o EC07 receberá os Profs. Drs. Frederico Augusto Toti (Universidade Federal de Alfenas – UNIFAL), Deise Miranda Viana (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ) e Décio Auler (Universidade Federal de Santa Maria – UFSM), que abordarão a temática A formação Cidadã segundo a Perspectiva CTS: Diferentes Modelos de Cidadãos.

O Prof. Dr. Valter Luiz Líbero é docente do IFSC/USP e diretor do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC); o Prof. Dr. Anibal Fonseca é coordenador científico da Ciência Prima; e o Prof. Dr. Adilson Aparecido de Oliveira atua na UFSCar. No dia 24, eles estarão no Anfiteatro Jorge Caron, onde comporão a mesa-redonda Museus, Centros de Ciência e educação científica.

No Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, A atuação do físico em empresas será abordada pelos especialistas Sylvio Goulart Rosa (Fundação Parque Tecnológico de São Carlos – ParqTec), Silvio Crestana (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa) e Bruno Bernardes (SANTANDER).

No Auditório CETEPE I, os especialistas Andreia Guerra (Centro Federal de Educação Tecnológica “Celso Suckow da Fonseca” – CEFET/RJ), Rubens Barbosa de Camargo (FEUSP) e Marcelo Andrade, integrarão a mesa-redonda subordinada ao tema Há educação científica em uma escola “sem partido”?

Mesas-redondas programadas para o dia 26

No Anfiteatro Jorge Caron, os docentes Cristiano Rodrigues de Mattos (IFUSP), Lucia Sasseron (FEUSP) e Nilson Marcos dias Garcia (UTFPR), participarão da mesa-redonda referente à temática Reformas curriculares e a formação do cidadão contemporâneo

Enquanto isso, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, acontecerá a mesa-redonda Permanência e evasão nos cursos superiores – o papel da física, que será composta pelos docentes Paulo Roberto Menezes Lima Junior (Universidade de Brasília – UnB), Alessandra Arantes (UFU) e Thiago Antônio de Oliveira Sá (UNIFAL).

Os docentes Silvania Sousa do Nascimento (UFMG), Isabel Martins (UFRJ) e Henrique Silva (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC), comporão a mesa-redonda Conversando sobre física – o discurso científico, o texto didático e a linguagem e cultura do estudante. O evento acontecerá no Auditório Fernão Stela R. Germano.

Por fim, no Auditório CETEPE-1, haverá a mesa-redonda intitulada Aspectos para se pensar o conhecimento físico e a infância, que será integrada por Marcos Pires Leodoro (UFSCar), Jorge Megid (UNICAMP) e Beatriz Aparecida Caprioglio de Castro (USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de janeiro de 2017

Mostras e exposições

Nos dias 23, 24, 25 e 26 de janeiro, o campus USP São Carlos receberá 17 mostras e 8 exposições integradas no XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, que se realiza entre os dias 23 e 27 deste mês. Grande parte das mostras e exposições* ocorrerá das 17h30 às 19h, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Mostras:

Dia 23

Na sala 138 do IFSC/USP, a mostra A mecânica quântica nua e crua apresentará o conceito quântico, a partir de maquetes, desenhos e outras formas visuais, com o intuito de possibilitar melhor entendimento a respeito da história da física quântica a alunos de licenciatura.

Já na sala 149, a mostra OSA Campina StudentChapter compartilhará projetos e atividades de divulgação científica na área de óptica, desenvolvidos pelo OSA Campina StudentChapter do Departamento de Física da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em parceria com a Optical Society of America (OSA).

A mostra História do Átomo, a ser realizada no Espaço Panepucci (IFSC/USP), terá como finalidade contar a história do átomo. Para isso, será composta por protótipos de modelos atômicos e de outros experimentos, que foram trabalhados no ensino médio.

Também no Espaço Panepucci, a mostra Ensino popular de Física com ferrofluido apresentará o aparato interativo de ferrofluido do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF/FAPESP), que ficou conhecido durante feiras de ciências e outros eventos de divulgação científica. A mostra também ocorrerá nos dias 24 e 25.

A Experimentoteca do CDCC-USP é uma mostra que deverá racionalizar o uso de material experimental, da mesma maneira que uma biblioteca pública facilita o acesso a um grande número de publicações, através de um sistema de empréstimo sem custos para o usuário. O evento, que ocorrerá no Espaço Panepucci, é fruto de uma discussão entre professores que participaram do primeiro Simpósio de Integração Universidades – Escolas de Ensino Fundamental, que ocorreu em 1979, em São Carlos. A mostra também ocorrerá nos dias 24 e 25.

Na Sala do Conhecimento (laboratório 301 dos Laboratórios de Ensino de Física -LEF), haverá o Show da Física, no qual os participantes poderão assistir a experimentos que apresentarão os conceitos de física, de forma lúdica.

Dia 24

No Espaço Panepucci, através de oito banners a mostra Escola de Física CERN trará os principais tópicos e lugares explorados na Escola de Física do CERN.

No mesmo local, a mostra Ciência da Destruição (Card Game) destacará nomes de homens e mulheres que contribuíram para a ciência atual. A ideia será despertar o interesse científico dos visitantes do evento.

Já na sala 149, a mostra O uso do Software livre Algodoo no processo de Ensino Aprendizagem de Conceitos de Física Clássica permitirá que os participantes aprendam fundamentos básicos do software Algodoo, a partir do qual se pode simular conceitos de Física Clássica, em animações 2D interativas.

Dia 25

No Anfiteatro Verde (IFSC/USP), ocorrerá o Show Física no palco, cujo objetivo será difundir e popularizar a ciência para o público, estimulando a curiosidade e o interesse pelos fenômenos físicos, que serão apresentados de forma lúdica e interativa.

No Espaço Panepucci, o principal objetivo da mostra Estudo da Dinâmica Rotacional através de “Beyblades” artesanais será tornar a disciplina de física extremamente divertida, aliando a matéria assistida em sala de aula com uma brincadeira, que compreenderá a análise do movimento feito pelas “Beyblades” – piões que aparecem no desenho japonês que leva o mesmo nome.

Ainda no Espaço Panepucci, ocorrerá a mostra Laboratório com materiais alternativos, que apresentará um método experimental, baseado na utilização de materiais alternativos para se trabalhar conceitos de física.

Enquanto isso, na sala 138, a mostra Experimentoteca de Física estimulará o interesse e a curiosidade pela ciência. Nela, serão apresentados diversos experimentos que mostram fenômenos de forma lúdica e instigante.

Exposições:

Dia 23

Na sala F-149, a exposição intitulada Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia Intercampi (GEDAI) do CEFET-MG trará atividades de ensino e divulgação de astronomia realizadas pelo GEDAI, no estado de Minas Gerais.

Dia 24

No Espaço Panepucci (IFSC/USP), a exposição Astrofotografias será composta por fotografias do Prof. Dr. Rodolfo Langhi (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP), que já teve quatro imagens publicadas na extinta revista Astronomy Brasil. A exposição já foi vista em diversos outros encontros científicos.

Câmara escura de orifício será o tema de outra exposição a ser montada no Espaço Panepucci, proporcionando a interação entre os participantes do SNEF, com uma câmara escura de orifício de tamanho “gigante” .

Na exposição Design de Mobiliário expositivo itinerante para atividades de divulgação científica, será difundido um projeto de divulgação científica realizado com o apoio do CNPq e se compartilhará experiências de elaboração de atividades de divulgação científica interativas, itinerantes e de baixo custo, contribuindo para a articulação entre atividade informal de divulgação científica e a educação formal no ambiente escolar, e inspirando ideias e soluções expositivas, bem como a troca de informações.

No Espaço Panepucci, também haverá a exposição Física através da Arte, que consistirá na apresentação de uma atividade pedagógica desenvolvida com alunos do Colégio Pedro II (RJ), que produziram obras como pintura, fotografia e poesia, nas quais contêm fenômenos físicos já estudados ou conceitos que aguçaram a curiosidade individual desses jovens.

Planetário Itinerante

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Nos dias 24, 25 e 26, das 08h30 às 13h, os visitantes poderão participar da exposição Ciência para Todos: Planetário Itinerante do CEPOF/USP, que será instalada no Anexo 18 do IFSC (ao lado do Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, no 1º piso do prédio da administração do Instituto). A exposição terá como objetivo despertar o prazer pela ciência nos jovens; levar a ciência de qualidade para estudantes e população geral; dar suporte às aulas teóricas; e fornecer acesso igualitário à ciência. 

A programação completa do XXII SNEF pode ser acessada AQUI.

*O Planetário Itinerante será a única exposição que ocorrerá em horário alternativo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de janeiro de 2017

SNEF promove três encontros

Nos dias 23 e 24 de janeiro, ocorrerão três encontros, que se realizarão no âmbito do XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo”, pelas 19h, nos Anfiteatros “Professor Horácio C. Panepucci” e “Verde”, ambos localizados no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

No dia 23, o Prof. Dr. Nilson Marcos Dias Garcia, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), organizará o Encontro dos participantes da Escola de Física no CERN, a ser realizado no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci”, com o intuito de reunir interessados nesta temática e professores brasileiros que já tenham participado das diversas edições da Escola de Física da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês).

Em 24 de janeiro, no mesmo Anfiteatro, a Profa. Dra. Katemari Diogo da Rosa, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), coordenará o I Encontro de professoras, professores e estudantes negras e negros na Física, no qual os participantes poderão compartilhar suas experiências radicalizadas em suas instituições de origem, além de discutir as possibilidades de inserção da temática étnico-racial no ensino de física. Aliás, o encontro será uma oportunidade para eventuais colaborações, que visem à elaboração de projetos e/ou materiais didáticos que compreendam a atuação da população negra nas ciências.

Por fim, no mesmo dia, porém no Anfiteatro “Verde”, o Prof. Dr. Marcos Pires Leodoro, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenará o encontro Física “masculina”, Cultura de Gêneros e o Ensino de Física, cujo debate compreenderá questões da cultura de gêneros e suas implicações no engajamento de estudantes da educação básica e superior.

A programação completa da 22ª edição do SNEF pode ser acessada AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de janeiro de 2017

Diabetes poderá ser diagnosticada pelo hálito

Um sensor para diagnosticar a diabetes e avaliar o nível de açúcar no sangue, através do hálito, está em processo de desenvolvimento no Campus USP São Carlos. O dispositivo, cuja pesquisa está ainda em estágio preliminar, já permitiu detectar níveis de acetona produzida em laboratório.

halito_250Mas qual é a relação entre diabetes e acetona?

Sabe-se que a diabetes ocorre em razão do acúmulo de glicose (açúcar) no sangue, podendo ocasionar uma série de sintomas, como vontade frequente de urinar, fome e sede em excesso e emagrecimento. Num organismo saudável, as moléculas de glicose entram em células, onde são transformadas em energia – a glicose é uma das principais fontes energéticas de nosso organismo. Elas só conseguem entrar nas células graças à insulina, hormônio que é produzido pelo pâncreas. Contudo, quando o pâncreas fica comprometido, a glicose se torna incapaz de entrar nas células e se mantém no sangue sem fornecer a energia para o nosso organismo, que em alternativa é forçado a buscar outras fontes energéticas. Uma delas é a quebra de ácidos que são degradados por componentes conhecidos como “cetônicos”: acetoacetato, beta-hidroxibutirato e acetona! Este último, por sua vez, não se oxida facilmente, e é eliminado pela urina e expelido pelo hálito, sendo que este segundo processo é chamado de “hálito cetônico”, e seu odor é semelhante ao de frutas envelhecidas.

Atualmente, a coleta de sangue, feita obviamente de modo invasivo, é a principal forma de diagnóstico da diabetes e de controle da glicose, que pode se dar em diversos tipos, como diabetes tipo 1 (quando o pâncreas não é capaz de produzir insulina, em razão de defeito no sistema imunológico), pré-diabetes (pode acometer pacientes que têm pré-disposição genética à doença e à má produção de insulina), diabetes tipo 2 (quando há pouca secreção de insulina, bem como resistência ao hormônio) e diabetes gestacional (quando há resistência à produção saudável de insulina, durante a gestação, aumentando o nível de glicose no sangue).

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O Dr. Luís Fernando da Silva é pós-doutorando do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IQ/UNESP/Araraquara) e ex-pesquisador da USP, instituições nas quais tem desenvolvido o dispositivo acima citado, que foi capaz de detectar a acetona graças ao composto tungstato de prata (fórmula química: Ag2WO4), que, ao entrar em contato com as moléculas de acetona, enviou sinais elétricos a um equipamento, permitindo que Silva concluísse que, se o dispositivo detectava a acetona, poderia detectar o hálito cetônico, diagnosticando a diabetes e permitindo controlar o nível de glicose.

O desafio dos três “s”

Embora esse resultado preliminar e a ideia de que esse sensor talvez possa ser comercializado futuramente sejam empolgantes, há uma série de pesquisas que deverão ser ser realizadas por Silva nos próximos meses. Com a comprovação do fato de que o tungstato de prata é “sensível” às moléculas de acetona, agora o pesquisador terá que investigar a seletividade (selectivity, em inglês) do sensor: no hálito cetônico, existem diversos componentes, e é preciso garantir que o Ag2WO4 possa ignorá-los, detectando com eficácia apenas os gases desejados – neste caso, a acetona. Além disso, será necessário garantir a estabilidade (stability, em inglês) do dispositivo: o sensor é eficaz? É eficiente? Pode ser usado apenas uma vez ao dia ou mais do que isso? Daqui a um mês, ele precisará ser descartado ou durará meses? O custo será baixo?… Em suma, Silva tem investigado os três “s” (selectivity, sensitivity e stability), como ele prefere chamar.

Ao longo dos próximos testes, Silva também pretende diminuir a temperatura necessária para fazer o dispositivo operar – hoje, o protótipo funciona apenas quando é aquecido a 300ºC. “Se nós conseguirmos diminuir para 50ºC, por exemplo, sem interferir no desempenho da detecção, o sensor gastará bem menos energia”, comenta o pesquisador, cujo objetivo é desenvolver um dispositivo que opere à temperatura ambiente. Outros testes também serão desenvolvidos, para buscar possíveis compostos que sejam ainda mais eficazes que o Ag2WO4, na detecção do hálito cetônico.

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Nas próximas fases dessa pesquisa, Silva também analisará se a umidade do hálito poderá impactar na eventual detecção. “Suponhamos que alguém queira medir a glicemia [nível de glicose no sangue], mas tenha acabado de tomar um copo d’água. Talvez, o resultado da avaliação desse paciente seja diferente do diagnóstico de um indivíduo que não bebia água há três horas, quando fez o exame”, explica Silva, sugerindo que talvez possa haver a necessidade de se fazer jejum para se submeter ao eventual teste com o sensor.

Silva começou a trabalhar com o composto Ag2WO4 em 2013, quando realizava o doutorado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), sob a orientação do Prof. Dr. Valmor Roberto Mastelaro (Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP), cuja linha de pesquisa se concentra no estudo de sensores capazes de detectar diferentes tipos de gases tóxicos (clique AQUI para conferir um artigo referente a um trabalho de Silva, que envolveu a aplicação do Ag2WO4 em um sensor de gás ozônio). O interesse de Silva em detectar a acetona surgiu, quando o pesquisador se deparou com alguns artigos científicos da área médica, que reportavam o uso de outros compostos – exceto do tungstato de prata -, na detecção de acetona, para uma possível quantificação da glicemia.

O estudo sobre o citado sensor, desenvolvido no âmbito do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – CEPID’s/FAPES), tem sido feito em parceria com pesquisadores da Universidade Aix-Marseille (França), onde Silva teve a oportunidade de realizar seu “doutorado sanduíche”, quando era pesquisador da USP.

A pesquisa em questão, realizada sob a orientação do Prof. Dr. Elson Longo (UNESP) e com a co-autoria do Prof. Dr. Valmor Mastelaro (IFSC/USP), já resultou num artigo que foi publicado em 2016, no Journal of Alloys and Compounds.

*A pesquisa descrita nesta matéria de divulgação pode se encontrar em fase inicial de desenvolvimento. A eventualidade de sua aplicação para uso humano, animal, agrícola ou correlatas deverá ser previamente avaliada e receber aprovação oficial dos órgãos federais e estaduais competentes. A responsabilidade pelas informações contidas na reportagem é de inteira responsabilidade do pesquisador responsável pelo estudo, que foram devidamente conferidas pelo mesmo, após editadas por jornalista responsável devidamente identificado, não implicando, por isso, em responsabilidade da instituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de janeiro de 2017

SNEF promove mais de 100 atividades

De 24 a 26 de janeiro, o XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo” realizará dezenas de cursos e oficinas no campus USP São Carlos.

No total, ocorrerão 53 cursos e 57 oficinas, sendo que algumas atividades serão abertas a todos os participantes, enquanto outras serão realizadas com públicos específicos, como professores do ensino médio e alunos de graduação.

Haverá cursos com foco no uso de tecnologia em sala de aula, no ensino de física através de elementos culturais, na observação do céu, na construção de projetores portáteis de baixo custo e em diversos outros temas.

As oficinas também envolveram várias temáticas, como, por exemplo, a construção de um rádio de galena, o esclarecimento a respeito da obtenção das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e até a localização do centro de gravidade do corpo humano, em suas diversas posturas.

Todos os cursos e oficinas serão ministrados das 08h30 às 10h30, sendo possível escolher mais de uma atividade. As inscrições para participar das oficinas e/ou dos cursos devem ser feitas AQUI.

A 22ª edição do SNEF realiza-se entre os dias 23 e 27 de janeiro, no campus USP São Carlos. A programação completa do Simpósio pode ser acessada AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de janeiro de 2017

Atividades culturais complementam programação científica

Além de mesas-redondas, painéis, mostras, exposições, encontros, cursos, oficinas, comunicações orais e lançamento de livros, o XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física – “A Física e o Cidadão Contemporâneo” irá promover mais de dez atividades culturais no período de 23 a 27 de janeiro.

No dia 23, os alunos Gilberto Ceranto Júnior (violino), Felipe Cardoso Rissatti (violino e canto), Luis Felipe de Sousa (canto) e o Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi (Cravo), do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), se apresentarão no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pelas 20h.

pi_250No mesmo dia e horário, o Cineclube exibirá o filme Pi (1998), no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci” (IFSC/USP). Dirigido por Darren Aronofsky, o longa-metragem conta a história de Max (Sean Gullette), um jovem gênio da matemática e da computação que constrói um supercomputador, através do qual obtém o número completo do Pi, compreendendo a existência da vida na Terra e percebendo que todos os eventos se repetem após um determinado espaço de tempo. Com isso, Max sabe o que vem a acontecer no mercado da bolsa de valores, o que o torna cobiçado por membros da Wall Street e inclusive por uma seita que busca a compreensão dos mistérios da matemática.

Na terça-feira, 24, pelas 19h, o Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) será palco do espetáculo teatral “Alice no País da Física”, do Grupo Ciência e Arte do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP (Campus Sertãozinho). Com roteiro assinado por Ricardo Meloni Martins Rosado e Bruno Molero Ribeiro, a peça apresenta Alice, uma jovem que aprende Física em um lugar incomum, que mistura cientistas de diversas épocas com personagens do escritor inglês Lewis Carroll.

Pelas 20h30, no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci” (IFSC/USP), o Cineclube exibirá o filme Einstein & Eddington (2008), dirigido por Philip Martin. A obra retrata o desenvolvimento da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, bem como a relação entre o físico e o cientista Sir Arthur Eddington.

Enquanto isso, o Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO) promoverá uma apresentação de blues com Netto Rockfeller Blues Combo, ao lado do Restaurante Universitário da USP. Confira alguns trabalhos do artista AQUI.

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No dia 25 de janeiro, o premiado ilusionista Caio Ferreira apresentará a arte do ilusionismo em “Caio Ferreira. Stand up magic”, que acontecerá no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), pelas 19h30. Ele é o único artista na história a se tornar bicampeão Latino-Americano de ilusionismo, colecionando prêmios nacionais e internacionais.

Pelas 20h30, o Cineclube exibirá Primer (2004), filme dirigido por Shane Carruth que conta a história de dois engenheiros, capazes de ter tudo o que quiserem, graças a uma descoberta científica. A obra recebeu o Grande Prêmio do Júri (Drama), no Sundance Film Festival de 2004.

No mesmo horário, Lê Lopes e Seus Batutas farão um show com clássicos do samba, no CAASO, ao lado do Restaurante Universitário.

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Já no dia 26, pelas 19h, no Anfiteatro “Professor Horácio C. Panepucci” (IFSC/USP), o Cineclube fará a exibição de Ponto de Mutação (1990). Sob a direção de Bernt Capra, o filme apresenta três personagens (uma cientista, um candidato à presidência dos Estados Unidos e um dramaturgo) que dialogam sobre uma série de assuntos, envolvendo os caminhos da ciência, a natureza e o homem, Descartes, Einstein, ecologia, política e física quântica. A discussão se dá num castelo medieval, construído no litoral da França.

Também pelas 19h, o grupo de samba Conversa de Botequim se apresentará no CAASO (ao lado do Restaurante Universitário).

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Por fim, no dia 27, haverá atividades livres e turismo de aventura.

Todas as atividades culturais citadas acima serão coordenadas pelo educador do IFSC/USP, Herbert Alexandre João.

A programação completa da 22ª edição do SNEF pode ser conferida AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de janeiro de 2017

“V PANIC-2017”

Entre os dias 20 e 23 de deste mês, Hilton Head Island, no panic-200estado da Carolina do Sul (EUA) irá receber a 5ª edição do PANIC 2017 – Practical Applications of NMR in Industry Conference.

Esta conferência internacional é organizada pela PANIC NMR Association Inc., uma entidade sem fins lucrativos composta por profissionais de RMN oriundos de laboratórios industriais e regulatórios, sendo um dos principais objetivos do evento abordar tópicos que ocorrem diariamente em laboratórios de pesquisa industriais, governamentais e acadêmicos, cuja tarefa primária envolve a aplicação da RMN a um conjunto diversificado de problemas analíticos.

Os tópicos desta conferência incluem quantificação, caracterização de estruturas moleculares, análise de componentes e misturas de traços e suporte de produtos para uma variedade de materiais que incluem moléculas pequenas, polímeros, misturas heterogêneas, produtos naturais, biossimilares, polissacarídeos e proteínas.

Este evento irá acolher diversos debates relacionados com experiências básicas de RMN que destacam as melhores práticas subjacentes desenvolvidas para resolver problemas cotidianos, explorando igualmente aspectos regulatórios das aplicações desses experimentos.

Os participantes terão a oportunidade de aprender e discutir aplicações de NMR para produtos farmacêuticos, polímeros, petróleo, alimentos / agricultura e produção de plantas, temas que raramente são discutidos em outras reuniões de RMN.

Este evento é especialmente dedicado a cientistas e gerentes de laboratórios industriais, governamentais e acadêmicos, que usam a RMN para a resolução de um amplo espectro de problemas analíticos, profissionais de regulamentação que supervisionam as aplicações de RMN nas indústrias de medicamentos e alimento e, ainda, gerentes de controle de qualidade.

Estarão presentes neste evento, como palestrantes, renomadas individualidades pertencentes ao setor industrial mundial – Bristol-Myers Squibb, National Institute of Standards and Technology (NIST), Swedish National Forensic Center, Pfizer, FDA (USA), Exxon Mobil Chemical Company e Merck Research Laboratories, entre outras.

Da academia, estarão igualmente representantes de universidades e de centros de pesquisa renomados, como, por exemplo: Aachen University, Harvard Medical School, DePauw University, University of Bayreuth, Aix-Marseille University, University of Technology, Hamburg e University of Kaiserslautern (Germany), University of Cambridge (UK) e University of Maryland.

Representando o Brasil, estarão presentes, como palestrantes, o Dr. Luiz Colnago (EMBRAPA – Instrumentação) e o Prof. Dr Tito José Bonagamba (IFSC/USP), que irá abordar o tema Pesquisa e Desenvolvimento em Meios Porosos RMN com Aplicações para a Indústria Petrolífera“.

Para acessar a programação deste evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de janeiro de 2017

Áreas 1 e 2

Considerando que a USP possui apenas um Campus em São Carlos, com Áreas distintas, a Prefeitura do Campus USP de São Carlos faz saber, através do Comunicado nº1/17/PUSP-SC/GP, que a partir do dia 12 de janeiro do corrente ano deverá constar em todos os documentos, processos e e-mails gerados no âmbito da PUSP-SC, as seguintes denominações:

* Área – 1, no lugar de Campus – 1;

* Área – 2, no lugar de Campus – 2.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP