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17 de fevereiro de 2017

Workshop Ensino de Eletrônica Analógica

O Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) vai organizar no próximo dia 21 do corrente mês, a partir das 09 horas, no Anfiteatro Armando Natsume,, o “Workshop sobre Ensino de Eletrônica Analógica” que contará com a participação de vários professores da Escola Politécnica de São Paulo e da própria EESC, bem como de importantes empresas de instrumentação de testes e medição e de simulação de circuitos e projeto de PCB e de outras conceituadas instituições de ensino médio e superior.

Os sinais elétricos existentes na natureza são analógicos! A caracterização desses sinais é uma das potencialidades da eletrônica analógica que adicionada a procedimentos de condicionamento de sinais e da eletrônica digital têm produzido uma infinidade de tecnologias que revolucionam a vida humana. A formação de engenheiros eletrônicos requer um sólido conhecimento sobre dispositivos condutores e semicondutores.

A microeletrônica produz avanços em escala exponencial e a sua presença nas grades curriculares de graduação precisa ser debatida.

Novas tecnologias educacionais tem sido desenvolvidas, em especial os softwares de simulação de circuitos analógicos e digitais, e passaram a ter grande relevância na formação educacional.

O que abordar na formação teórica e prática dos nossos engenheiros, quais ferramentas que eles devem dominar e quais tecnologias de ensino a serem utilizadas são alguns dos desafios que precisam ser discutidos no mundo acadêmico visando uma formação de engenharia em sintonia com as necessidades da sociedade e do mercado de trabalho atual e de um futuro próximo.

Este workshop, que também é dedicado a Físicos, será gravado, editado e disponibilizado em HD no SITE do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), ficando igualmente disponível no site IPTV-USP

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de fevereiro de 2017

Bolsas e auxílios

Estão abertas entre os dias 13 de fevereiro e 13 de março, as inscrições para a seleção de bolsas e apoios do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil da Superintendência de Assistência Social (SAS) da USP.

São quatro tipos de auxílios, com duração de 12 meses: o apoio-moradia, que consiste em vaga gratuita nas moradias estudantis da USP ou auxílio financeiro mensal de R$ 400; auxílio-alimentação; auxílio-livros, no valor de R$ 150, para serem utilizados nas livrarias da Editora da USP; e o auxílio-transporte, no valor de R$ 200, apenas para alunos dos campi do interior – sendo que estes dois últimos auxílios, livros e transporte, serão pagos apenas nos meses letivos.

USP_LOGO_MODERNOAs bolsas e apoios do programa são voltados aos alunos de Graduação e têm como objetivo fornecer condições para que o estudante mantenha e amplie suas atividades na Universidade, visando concluir o curso ao qual está vinculado, reduzindo a evasão e contribuindo para a formação acadêmica integral.

As inscrições devem ser feitas de forma eletrônica, pelo Sistema Jupiterweb até o dia 13 de março, sendo que após a inscrição o estudante tem até o dia 31 de março para a entrega dos documentos que comprovem a situação socioeconômica informada.

No site da SAS, estão disponibilizados a relação dos documentos necessários, o edital do Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil e as orientações gerais. O resultado será divulgado no dia 15 de maio.

Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, os alunos interessados devem entrar em contato com a Divisão de Promoção Social da SAS, pelo telefone: (11) 3091-0118.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de fevereiro de 2017

Oportunidade de bolsa de pós-doutorado

CAPES-logo_1O Programa de Pós-Graduação em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) disponibiliza uma bolsa de pós-doutorado através do Programa Nacional de Pós-Doutorado/CAPES) para o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de concentração de Física Básica, Física Aplicada, Física Biomolecular ou Física Computacional.

Os interessados em se candidatar à bolsa deverão enviar os documentos exigidos até o dia 3 de março de 2017, sendo que o resultado será divulgado no dia 10 de março.

O valor mensal da bolsa é de R$4.100,00 a ser paga diretamente ao bolsista pela CAPES.

Para acessar o edital completo, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

16 de fevereiro de 2017

Intercâmbio Acadêmico Internacional

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI) lançou, recentemente, dois editais para concessão de várias vagas para a realização de intercâmbio acadêmico.

O primeiro edital (618/2017), refere-se ao Convênios USP – 2ª Chamada, para concessão de 68 (sessenta e oito) vagas para a realização de intercâmbio acadêmico durante o 2º semestre de 2017 em Instituições de Ensino Superior (IES) estrangeiras parceiras da USP.

O período de inscrições será entre os dias 20/02 e as 12 horas do dia 24/02, que deverão ser realizadas exclusivamente via Internet, pelo Sistema Mundus.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos no sistema Mundus. (Não é necessário fazer o login no sistema para consultar e se inscrever nos editais).

As dúvidas poderão ser encaminhadas ao setor de Mobilidade pelo Fale Conosco do sistema Mundus.

Confira AQUI o ofício e o citado edital.

O segundo edital (630/2017) destina-se à concessão de 315 (trezentas e quinze) bolsas mérito do Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional para os alunos de graduação USP, para intercâmbio no 2º semestre de 2017.

O estudante interessado deverá consultar a CRInt/CCInt local para conhecer os critérios e procedimentos para inscrição.

O período de inscrições, realizadas exclusivamente pelas CRInts/CCInt, será entre os dias 20 e 27 de março de 2017.

O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos previstos no Edital 630/2017, acessível na área pública do Sistema Mundus: (Não é necessário fazer o login no sistema para consultar e se inscrever nos editais).

As dúvidas poderão ser encaminhadas ao setor de Mobilidade pelo Fale Conosco do sistema Mundus (Assunto Editais – Intercâmbio).

Confira AQUI o ofício e o citado edital.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de fevereiro de 2017

Astrobiologia: estudando a vida no Universo

Astrobiologia: estudando a vida no Universo é o tema da próxima palestra inserida no programa solar250Ciência às 19 Horas, que regressa no próximo dia 21 de março, pelas 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP), com a participação do Prof. Dr. Douglas Galante (Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), inaugurando assim a edição correspondente ao ano de 2017.

Uma das perguntas mais antigas que a humanidade se faz é “Estamos sozinhos no Universo?”. Na tentativa de responder a essa e outras questões extremamente complexas da natureza, como a origem da vida, foi criado um novo campo de pesquisa – a Astrobiologia -, a qual reúne pesquisadores de diferentes áreas, trabalhando em colaboração.

Os cientistas, atuando como exploradores modernos, vasculham a vida em nosso planeta, desde as profundezas oceânicas até o alto das montanhas, procurando entender como ela surgiu, evoluiu e, em muitos casos, extinguiu-se, com o passar dos bilhões de anos de história da Terra.

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E hoje, esse esforço se estende para além da Terra, para os planetas e luas do Sistema Solar e mesmo para planetas muito distantes, orbitando outras estrelas de nossa Galáxia. Talvez consigamos encontrar indícios de vida extraterrestre, talvez não, mas o importante é que, no caminho, estamos compreendendo melhor os processos naturais, que permitiram que um fenômeno tão complexo, como a vida, tenha surgido e evoluído em nosso Universo.

Este evento tem entrada livre e gratuita.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de fevereiro de 2017

Aula Magna Inaugural com Prof. Daniel Kleppner

Three Seeds in the Flowering of Quantum Sciences é o tema da Aula Magna Inaugural do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que ocorrerá no próximo dia 07 de março, pelas 10 horas, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, que será ministrada pelo renomado cientista Prof. Daniel Klepner.

Daniel Kleppner é considerado um dos mais importantes físicos atômicos kleppner_chamada250ainda vivos. Seus estudos iniciais, em Harvard e no MIT, levaram-no à descoberta de um novo tipo de relógio atômico – chamado maser de hidrogênio -, facilitador na criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS).

Nesta Aula Magna Inaugural do IFSC/USP, Kleppner tratará de aspectos relevantes da ciência, abordando não só a denominada grande escala de dimensão do Universo, mas especialmente a pequena escala – átomos, núcleos e até os subnúcleos, com ênfase nos grandes avanços feitos na física quântica. Explicará, assim, como se pode fazer uso do comportamento quântico em nosso mundo cotidiano, por meio de aplicações práticas. A palestra destina-se a plantar sementes que certamente terão efeitos impressionantes no futuro, ao “despertar” jovens para a área científico-tecnológica, de modo a ampliar a porcentagem de jovens mentes brilhantes que poderão ajudar o Brasil a se desenvolver de forma rápida e com excelência.

No último mês o Professor Kleppner foi laureado com a “APS Medal for Exceptional Achievement in Research”, em reconhecimento às contribuições de suas pesquisas de mais alto nível, as quais permitiram o avanço do nosso conhecimento e compreensão em relação ao universo físico em todas as suas facetas. A Medalha APS é considerada um dos maiores prêmios científicos da atualidade.

Na ultima vez que esteve em São Carlos, em 2013, Daniel Kleppner foi homenageado com a entrega do título de Professor Honorário do IFSC/USP, durante cerimônia que reuniu cinco cientistas vencedores do Prêmio Nobel, presenças que tiveram o objetivo principal de prestar homenagem a Kleppner.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de fevereiro de 2017

Quantum phases and dynamics of long-range Rydberg and dipolar gases

semin300Pelas 13h desta segunda-feira, 13 de fevereiro, realizou-se na sala de seminários do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) a palestra Quantum phases and dynamics of long-range Rydberg and dipolar gases, que foi apresentada pelo Prof. Dr. Tommaso Macri, sob a organização do citado grupo.

Docente do Departamento de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o Prof. Macri é graduado e mestre em física teórica pela Universidade de Pádua (Itália), sendo doutor em física estatística pela Escola Internacional de Estudos Avançados (SISSA, na sigla em italiano), sediada na Itália.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de fevereiro de 2017

Lançado o “Manual do Calouro 2017”

Numa iniciativa conjunta do Jornal da USP e da Pró-Reitoria manual_calouro_2017-200de Graduação da Universidade de São Paulo, está já disponível a versão online do Manual do Calouro 2017(CLIQUE AQUI PARA ACESSAR).

O Manual do Calouro é um guia que apresenta aos estudantes que agora entram na USP as principais informações para quem está chegando na Universidade de São Paulo, de uma forma simples e objetiva, destacando-se, por exemplo, os procedimentos que envolvem a vida acadêmica, desde a matrícula até a definição das disciplinas, a inscrição em bolsas e benefícios, o acesso a serviços de saúde e transporte, entre outras demandas importantes relacionadas à rotina do aluno.

A iniciativa de criação do Manual de Calouros da USP partiu da Pró-Reitoria de Graduação, em parceria com a Superintendência de Comunicação Social (SCS), órgão responsável pela publicação do Jornal da USP.

Para o Pró-Reitor de Graduação da Universidade de São Paulo, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, “a ideia de criar um Manual de Calouro concebido a partir da perspectiva dos estudantes foi o que levou a fortalecer a parceria Jornal da USP e a Pró-Reitoria de Graduação. Com isso, criou-se um Manual com um visual e linguagem com a “cara” dos calouros. O Manual é muito mais dinâmico e acessível que os já produzidos em anos anteriores. Os estudantes de graduação, em conjunto com a equipe técnica do Jornal da USP, conseguiram deixar o Manual leve, colorido e com muita informação. Tudo para melhor recepcionar os novos alunos da USP”.

Para se inteirar mais sobre esta publicação, leia a reportagem publicada pelo Jornal da USP a este respeito, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de fevereiro de 2017

Participação no FameLab

A FAPESP anunciou a abertura de uma chamada de propostas para apoiar a participação de estudantes brasileiros na competição internacional FameLab de comunicação científica.

A chamada é lançada em conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e o Conselho Britânico.

O concurso FameLab foi lançado em 2004 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e está presente em 32 países. Consiste na realização de uma apresentação oral sobre um tópico de ciência e/ou tecnologia, com a duração máxima de 3 minutos, sem recurso de PowerPoint ou outro dispositivo eletrônico de apresentação, e com uso limitado de materiais de apoio portáteis.

O FameLab tem como objetivos principais: promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos do dia a dia da sociedade; e incentivar o desenvolvimento de competências de comunicação, em especial a habilidade oral.

Poderão se inscrever na chamada bolsistas de Mestrado, Doutorado, Doutorado Direto e Pós-Doutorado, das agências participantes, com bolsa vigente até o dia 30 de junho de 2017 ou data posterior, nas áreas de Ciências da Vida ou Ciências Exatas e Engenharias e que sejam fluentes em português e inglês.

As candidaturas devem ser apresentadas até 24 de fevereiro de 2017 por meio de um vídeo de inscrição e preenchimento de cadastro eletrônico disponível em www.famelab.com.br.

Serão selecionados 20 candidatos para participar da semifinal nacional, em 25 de abril, em Brasília, Rio de Janeiro ou São Paulo. Dez participantes seguirão para a próxima fase, Masterclass, que ocorrerá nos dois dias seguintes. Finalmente, no dia 28 de abril, será escolhido, dentre os 10 finalistas, o vencedor nacional que representará o Brasil na final internacional.

Os selecionados para as etapas presenciais terão suas despesas de participação nas etapas presenciais nacionais (passagens aéreas e diárias) custeadas pelo CNPq, pela FAPESP e pelas FAPs participantes.

Para conferir a chamada, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de fevereiro de 2017

Language Education Programme at USP

A AUCANI – Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, lançou recentemente o Edital 622/2017 para preenchimento de até 120 (cento e vinte) vagas para o Language Education Programme at USP, curso presencial com base na preparação para exames de proficiência em inglês, dirigido aos alunos de graduação que planejam participar dos programas de mobilidade acadêmica da USP.

O programa é fruto da parceria entre a AUCANI e o Programa de Pós-Graduação “Estudos Linguísticos e Literários em Inglês” da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

O programa Language Education consiste no oferecimento de curso presencial de inglês gratuito e atividades extraclasses com foco na preparação para a realização de exames de proficiência em inglês, para os alunos de graduação da USP. O curso foi dividido em dois módulos – Writing & Reading e Listening & Speaking.

Este edital 622/2017 selecionará interessados para o Módulo I – Writing and Reading.

As inscrições encerram-se no dia 19 de fevereiro do corrente ano e deverão ser realizadas exclusivamente via Internet, pelo Sistema Mundus. O candidato deve verificar os critérios, requisitos, condições e demais prazos no sistema Mundus. (Não é necessário fazer o login no sistema para consultar e se inscrever nos editais).

As dúvidas poderão ser encaminhadas exclusivamente para o email aucani.idiomas@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de fevereiro de 2017

I Escola Brasileira de RMN acontece no IFSC/USP

AUREMN200Com início em 1º de fevereiro, termina nesta sexta-feira (10), no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a I Escola Brasileira de RMN, organizada pela Associação de Usuários de RMN (AUREMN), com o apoio do IFSC/USP e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no âmbito do Programa de formação compartilhada em RMN da AUREMN.

Participam do evento 81 estudantes de graduação e pós-graduação, que conferem cursos, bem como seminários e sessões de estudo acerca de fundamentos e práticas da Ressonância Magnética Nuclear, cujas aplicabilidades se inserem em diversas áreas (medicina, química, física, biologia, agropecuária, etc.).

Os cursos são ministrados pelos especialistas Adolfo Henrique Moraes (Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais – DQ/UFMG), Claudia Nascimento (Instituto Biomédico da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – IB/UNIRIO), Eduardo Ribeiro de Azevêdo (IFSC/USP), Diogo Soares Pinto (IFSC/USP), Luiz Henrique Keng Queiroz Júnior (Departamento de Química da Universidade Federal de Goiás – DQ/UFG), Tito José Bonagamba (IFSC/USP), Edson Luiz Gea Vidoto (IFSC/USP), Luiz Colnago (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA Instrumentação), Fábio Almeida (Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear de Macromoléculas da Universidade Federal do Rio de Janeiro – CNRMN/UFRJ), Antônio Gilberto Ferreira (Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos – DQ/UFSCar), Fernando Paiva (IFSC/USP), Alberto Tannús (IFSC/USP), Claudio Magon (IFSC/USP), José Donoso (IFSC/USP), Antonio José Filho (Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – DF/FFCLRP/USP), Gisele Amorim (UFRJ/Pólo Xerém) e Viviane Silva de Paula (UFRJ/Pólo Xerém).

Os temas abordados vertem sobre Bases Matemáticas e Físicas para a RMN; Bases Quânticas da RMN e o Formalismo Vetorial para sua Descrição; Produtos de Operadores e Matrizes de Densidade em RMN – Aplicações em Sequências de Pulsos; Princípios de Imagem por RM; RMN de Líquidos: Preparo de Amostras – Aquisição e Processamento de Espectros; Instrumentação para RMN; Introdução à Determinação Estrutural e Assinalamento de Pequenas Moléculas por RMN; Introdução à Relaxação; Determinação de Estruturas de Biomoléculas por RMN de Líquidos – Teoria e Prática; e Introdução à Ressonância Paramagnética Eletrônica.

Os seminários são ministrados por Antonio José da Costa Filho (FFCLRP/USP), Luciano Lião (DQ/UFG), Daniel Consalter (FIT – Fine Instrument Technology), Eduardo Ribeiro de Azevêdo (IFSC/USP), Luiz Keng (DQ/UFG) e John Delayre (Tecmag – Technology For Magnetic Resonance). As apresentações abordam As ressonâncias e dissonâncias de um retirante; Algumas aplicações da RMN: estudos de metabolômica, peptídeos e drogas de abuso; Aplicações para a indústria utilizando relaxometria; RMN de estado sólido em alto e baixo campo aplicada ao estudo de polímeros sintéticos e naturais; Controle de Qualidade via RMN; e A história da instrumentação para RMN.

Esta primeira edição do evento, sugerida pelo Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Tito José Bonagamba, e promovida pelo Presidente da AUREMN, Fábio Almeida (UFRJ), é coordenada por Claudia Nascimento, do comitê de cursos da Associação.

Devido ao êxito do evento, que se deve também ao apoio que o encontro tem recebido dos setores da gráfica e de informática do IFSC, dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF’s/IFSC) e da secretaria do Grupo de Ressonância Magnética, Espectroscopia e Magnetismo do Instituto, a II Escola Brasileira de RMN poderá ocorrer no primeiro semestre de 2018, em Belo Horizonte (MG).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de fevereiro de 2017

Aluna do IFSC/USP inicia estágio em Portugal

Mariana Castro de Souza, aluna do curso de Licenciatura em Ciências Exatas pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), iniciou no dia 1º de fevereiro o seu estágio no Centro de Investigação em Didática e Tecnologia na Formação de Formadores, da Universidade de Aveiro, Portugal: a denominação do estágio é Colaborando no Projeto EduPARK: mobile Learning no Ensino das Ciências, inserido no Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional – Modalidade Empreendedorismo. O estágio, orientado pela investigadora do CIDTFF, Lúcia Pombo, irá prolongar-se até 31 de julho do corrente ano.

O objetivo do estágio de Mariana será apoiar e desenvolver tarefas no âmbito Mariana_Castro_Souza175do projeto EduPARK, das quais a candidata se dedicará especificamente às seguintes:

1. Recolher e analisar bibliografia relacionada com Educação em Ciências no que respeita: interdisciplinaridade, atividades baseadas em Geocaching, Realidade Aumentada, uso de dispositivos móveis, aprendizagem autêntica, resolução de problemas, pensamento crítico, analítico e criativo, colaboração, competências digitais e de comunicação;

2. Apoiar a concepção e desenvolvimento da aplicação móvel utilizando realidade aumentada;

3. Colaborar no desenvolvimento dos guiões didáticos digitais de exploração da aplicação móvel;

4. Apoiar a concepção e manutenção do website do projeto;

5. Contribuir para a preparação de uma publicação científica.

O IFSC/USP deseja a Mariana Castro de Souza as maiores felicidades nesta nova fase de sua vida acadêmica.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de fevereiro de 2017

Interferometria ultra-rápida é tema de apresentação

No início da tarde do dia 09 de fevereiro, o Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) promoveu o seminário JOOK_WALRAVEN_250Ultrafast many-body interferometry of impurities coupled to a Fermi sea, que foi apresentado pelo Prof. Dr. Jook Walraven (Universidade de Amsterdã – Holanda), na sala de seminários do Grupo.

Autor de 86 artigos científicos, o Prof. Walraven graduou-se na Universidade de Amsterdã em 1973, tendo concluído a pós-graduação em 1979, através da Fundação para a Pesquisa Fundamental sobre a Matéria (FOM, na sigla em inglês). Desde 2012, é professor emérito no Instituto de Física da Universidade de Amsterdã.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de fevereiro de 2017

Academia visita Indústria

A Universidade de São Paulo tem procurado desenvolver, ao longo dos últimos cenpes1anos, ações no sentido de interagir com maior vigor com a indústria no Brasil, tendo em mente que o desenvolvimento nacional tem que avançar com passos mais largos. A transferência do conhecimento gerado nas universidades para o setor industrial é uma tarefa indispensável, mas que não tem ocorrido com a rapidez desejada e de forma articulada e global. No que diz respeito à USP, as exceções têm vindo de vários grupos de pesquisa que se encontram sediados nas diversas Unidades de Ensino e Pesquisa da Universidade e que, de forma corajosa e abnegada, avançaram com mais firmeza nessa tarefa, sem abrir mão da realização de pesquisa básica, de fundamental importância para o desenvolvimento tecnológico.

Dentre esses, podemos salientar o LEAR – Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por Ressonância Magnética (criado em meados de 1988), que se encontra sediado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e que, desde 2009, mantem estreita parceria com o CENPES/Petrobras, através de vários projetos apoiados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), envolvendo Ciência do Petróleo e de Meios Porosos, com destaque para o tema “Fluidos Presentes em Rochas Reservatório”. O foco sempre foi apresentar estudos, técnicas e instrumentação que pudessem contribuir para uma maior eficácia na exploração do petróleo, bem como criar, no Campus USP de São Carlos, em um futuro próximo, um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Ciência do Petróleo, com o apoio integrado da Petrobras.

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De fato, o primeiro degrau desta colaboração surgiu em 2012, com a construção de uma sonda de RMN específica, para estudo de óleos, em condições de reservatório, em alta pressão e temperatura. Enquanto o IFSC/USP contribuía na parte de instrumentação e técnicas avançadas de RMN, no CENPES, os pesquisadores voltaram-se para a exploração do petróleo, utilizando-se, para isso, da técnica de RMN, com a importante presença de um egresso do IFSC/USP, Willian Andrighetto Trevisan, desde 2012 funcionário do CENPES.

Com o avanço dos trabalhos, a equipe do LEAR, chefiada pelo Prof. Tito José Bonagamba e constituída por titosubsalunos de pós-graduação e pós-doutores, apresentava uma nova vertente de pesquisa básica e aplicada, através de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), que envolveu físicos que atuavam em várias frentes de pesquisa congregando aspectos teóricos, experimentais e computacionais da técnica, bem como a utilização de outras metodologias, incluindo microscopia tridimensional de raios-x e de petrofísica básica.

Em suma, foi a concretização de uma proposta de pesquisa diferenciada e inovadora na área de ciência do petróleo, um projeto realizado com sucesso em parceria com o CENPES, que mostrou um potencial muito grande de cooperação, não só para Petrobrás, como para o próprio Instituto, incentivando uma maior aproximação com a indústria e a geração de novas opções de emprego para egressos fora do tradicional ambiente acadêmico.

O sucesso dessa primeira etapa entusiasmou de forma significativa willian350os responsáveis pelo CENPES e a equipe do LEAR, motivo pelo qual, ao longo dos últimos quatro anos, foi possível avançar ainda mais nas pesquisas desenvolvidas pelo LEAR por forma a ir ao encontro das crescentes demandas do CENPES. Foi por essa razão que o LEAR desenvolveu, ao longo do tempo, três reuniões temáticas bastante importantes, traduzidas no título “Workshop on Porous Media”, a última delas realizada no dia 19 de janeiro do corrente ano, no CENPES.

Nesse III Workshop foram apresentados os resultados obtidos com as principais linhas de pesquisa desenvolvidas no Grupo, bem como a entrega oficial de um novo Espectrômetro de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) adquirido pela Petrobras, mas que obedeceu a determinadas especificações projetadas pelo LEAR, em parceria com a empresa americana Tecmag, equipamento que permaneceu durante algum tempo no IFSC/USP para testes, confecção de sondas de RMN apropriadas à Indústria do Petróleo e realização de vários estudos. O citado espectrômetro está vocacionado para o estudo da dinâmica de fluidos presentes em rochas reservatório, estando prestes a ser operado pelos pesquisadores do CENPES.

O entusiasmo do CENPES e a satisfação do LEAR

No evento, coube ao Prof. Tito José Bonagamba apresentar uma visão geral sobre as atividades elton350do LEAR/IFSC/USP na área de fluidos presentes em rochas reservatório, ao que se seguiram diversas apresentações sob a responsabilidade dos alunos de Dourado e Pós-Doc´s do Grupo: Elton Tadeu Montrazi (NMR Exchange e Rochas Sintéticas), Everton Lucas de Oliveira (NMR & Rocha Digital: Simulação da Dinâmica de Fluidos em Meios Porosos), Arthur Gustavo de Araújo Ferreira (PIETA – Uma Nova Forma de Medir Distribuições de Tempos de Relaxação Transversal), William Andrighetto Trevizan (NMR e Difusidade: Aproximações Analíticas e Medidas em Poço), Roberto Saraiva Polli (Imagens por Ressonância Magnética (IRM): Estudo de Rochas Acidificadas – Wormholes), everton350e Mariane Barsi Andreeta (Rocha Digital, IRM & Wormholes: Análise via Redes Complexas).

Todas as apresentações envolveram pesquisas desenvolvidas com técnicas originais e inovadoras, cujas demandas da Petrobras constituem importantes destaques.

Fez parte da equipe que visitou o CENPES, o Prof. Fernando Fernandes Paiva, que está se inserindo nas linhas de pesquisa do LEAR, dentro da área de Imagens por Ressonância Magnética, fato que trará grandes progressos ao Grupo de Pesquisa.

Concluindo, o Grupo de Pesquisa do IFSC/USP apresentou, de forma lata, o uso de novas técnicas para o estudo das rochas reservatório, bem como a dinâmica dos fluidos presentes em seus interiores, propondo, em simultâneo, programas de alto nível para simulação de dados dos reservatórios de petróleo, algo que constituiu um interesse muito grande para a PETROBRAS, nomeadamente o aumento da produtividade de petróleo.

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O  balanço feito pelo Prof. Tito José Bonagamba não podia ter sido melhor. “Conseguiu-se aprofundar todos os temas que eram pertinentes ao CENPES e que estavam em nossas mãos, até porque eles se encontram no limite da fronteira com a academia. Com os resultados positivos deste evento, são colocados agora novos desafios para todo o grupo de pesquisa, que inclui criar uma infraestrutura física que seja capaz de acolher um simulador de poço de petróleo, algo que foi cogitado fazer desde o início desta parceria, inserindo o projeto mariane-350e construção de magnetos permanentes apropriados para estudos em condição de perfilagem”.

Contudo, para o Prof. Bonagamba, o principal de tudo é que o IFSC/USP conseguiu levar a academia para dentro da indústria, até porque, segundo o pesquisador “É esse o movimento que deve subsistir”. Mais do que equipamentos, o que deverá ser sublinhado são as pessoas que fazem parte desta equipe, um grupo de pesquisadores de alto nível que soube interagir de forma fantástica com as expectativas e necessidades da Petrobras.

A opinião do CENPES

Após as apresentações dos membros do LEAR, coube ao Gerente da Gerência de Integração Rocha Perfil Sísmica, área que se encontra inserida no P&D de Exploração e Produção da Petrobras, Vinicius de França Machado, que acompanhou com extrema vinicius350atenção as apresentações, fazer um balanço do evento.

Para ele, o que se retira de imediato, após as apresentações, é que o investimento que a Petrobras está fazendo no IFSC/USP tem retorno para a empresa e que isso é a base sólida para que se continue a investir. “Vou ser bem sincero: Alguns dos investimentos que a Petrobras faz com Universidades não dão retorno, ao contrário deste que foi feito com o LEAR e cujos resultados estão bem à vista. E é isso que queremos manter e aumentar”.

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Para Vinicius, o papel da Universidade é gerar e manter esses grupos ativos, independente do fato de alguns membros deles irem para a indústria, ficarem na academia ou criarem seu próprio modo de subsistência. De fato, a parceria entre o CENPES e o LEAR/IFSC/USP é um autêntico caso de sucesso, constituindo motivo de orgulho para ambas as partes, principalmente porque os projetos apresentados geraram resultados práticos importantes, equipamentos, novos métodos e processos, enfim, conhecimentos sendo gerados e repassados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de fevereiro de 2017

A redução do orçamento da FAPESP para 2017

LOGO_IFSCA notícia de que, em 29 de dezembro último, o Governador do Estado sancionara a Lei Orçamen-tária Anual aprovada pela ALESP causou grande preocupação na comunidade IFSC/USP. A LOA reduziu de R$ 1.116.697.867,00 para R$ 996.697.867,00 a previsão de repasse do Tesouro esta-dual para a FAPESP no ano em curso. O valor maior, constante do Projeto de Lei Orçamentária encaminhado pelo Executivo, atendia ao dispositivo constitucional que destina à Fundação 1% da receita tributária estadual. O menor equivale a apenas 0,89% da receita prevista.

Em 1962, ao criar a FAPESP, o Governador Carvalho Pinto firmou um pacto em cadeia que tem trazido grandes benefícios ao Estado. No primeiro elo da cadeia, o Tesouro repassa o montante previsto na Constituição. Na sequência, a FAPESP pauta seu trabalho por três normas: seleção estritamente técnica de projetos de pesquisa; cumprimento rigoroso dos cronogramas de desem-bolso; e aplicação eficaz do que recebe. No terceiro elo, os resultados dos projetos apoiados pela FAPESP enriquecem a sociedade, direta e indiretamente. O respeito intransigente aos seus três princípios garantiu prestígio internacional à Agência e a definiu como instituição que protege nosso desenvolvimento científico e se agiganta em anos bicudos. Na ponta da cadeia, quem paga impostos pode não estar atento ao pacto, mas reconhece o valor de suas consequências. Sabe-mos disso porque o fomento à pesquisa reestruturou a dinâmica da economia em nossa região.

Graças aos recursos da Agência os núcleos de pesquisa aqui sediados cresceram vigorosamente. As iniciativas da FAPESP, destacando os Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs),

beneficiaram escolas de ensino fundamental e médio, empresas, entidades públicas em geral e hospitais, bem como estimularam a criação de startups, entre outros excelentes resultados que contribuíram para o desenvolvimento educacional e socioeconômico de São Carlos e região. Ao mesmo tempo, atraíram milhares de estudantes de pós-graduação. A cidade vive o seu terceiro ciclo econômico. Além do comércio e do setor de serviços, dele se beneficiam principalmente as empresas de base tecnológica, que se contam às centenas e mantêm laços estreitos com a USP, a UFSCar e a EMBRAPA. Estabeleceu-se aqui um ciclo virtuoso, na contramão das dificuldades macroeconômicas. Seria esta a hora de se sacrificar a galinha dos ovos de ouro?

A retração do PIB prejudica a todos. Ano passado já se sabia que o 1% definido na Constituição se converteria em valor real bem inferior à média anual historicamente transferido pelo Tesouro e se tinha certeza de que a FAPESP superaria a crise com grandiosidade. A nova LOA, entretanto, cria um obstáculo de primeira magnitude porque rompe o encadeamento que deu identidade à Fundação. O desrespeito ao preceito constitucional inevitavelmente conduzirá todo o sistema pau-lista de pesquisa a um patamar mais baixo, que em última análise resultará em prejuízo à socie-dade e desprestígio à instituição que tem fortalecido a Ciência, a Tecnologia e a Inovação no Es-tado de São Paulo. Estará assim criada uma espiral descendente de consequências previsíveis: menor produtividade e visibilidade internacional e, o que é muito pior, menor apoio ao desenvol-vimento social e econômico do Estado. Por isso, os docentes do IFSC/USP se juntam ao coro de vozes que se eleva na capital e no interior e já se ouve até em outros países para pedir que se interrompa o ciclo vicioso antes que ele se forme.

Embora já tenhamos recebido notícias sobre a devolução dos expressivos recursos retirados do orçamento da FAPESP pela ALESP, ressaltamos a importância de continuamente preservar o orçamento da Agência nos moldes do art. 271 da Constituição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

31 de janeiro de 2017

Princípios de investigação de propriedades ópticas e estruturais

Realizou-se na manhã do dia 31 de janeiro, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a primeira edição do Journal Club de 2017, em que o doutorando Fernando Pereira Sabino, do IFSC/USP, ministrou o seminário A First-Principles Investigation of the Structural and Optical Properties of Transparent Conducting Oxides in the Unary and Binary Phases of Al2O3, Ga2O3, In2O3, SnO2 and ZnO.

Entre 2006 e 2010, o pesquisador desenvolveu FERNANDO_SABINO_250licenciatura em física na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), tendo, em 2012, concluído um mestrado na mesma instituição, na área de ciência e tecnologia de materiais. Desde 2013, desenvolve o doutorado em física no IFSC, sob a orientação do Prof. Dr. Juarez Lopes Ferreira da Silva (Instituto de Química de São Carlos – IQSC/USP) e a co-orientação do Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira (IFSC/USP).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de janeiro de 2017

Concurso para professor no IF/USP

IF-USP-_logoO Instituto de Física da USP de São Paulo (IF/USP) abriu edital para seleção de um professor doutor para o Departamento de Física dos Materiais e Mecânica, na área de pesquisa experimental de Física da Matéria Condensada. As inscrições estarão abertas até o dia 3 de abril de 2017, e o salário inicial é de R$10.360,07.

Os interessados em participar do concurso público em questão deverão se inscrever na Assistência Acadêmica do IF/USP, munidos dos seguintes documentos: memorial circunstanciado com a comprovação de trabalhos publicados, atividades realizadas pertinentes ao curso e demais informações que permitam a avaliação de seus méritos; projeto de pesquisa compatível com a área de pesquisa, prova de que é portador de título de Doutor; prova de quitação com o serviço militar (para candidatos do sexo masculino) e; título de eleitor acompanhado de comprovante de votação da última eleição.

Para acessar o edital completo do concurso, clique aqui.

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

30 de janeiro de 2017

Governo do Estado de São Paulo devolve R$ 120 mi à FAPESP

Após pressões e protestos oriundos dos mais diversos setores da ciência e tecnologia nacionais, o Governo do Estado de São Paulo irá devolver à FAPESP R$ 120 mi que seriam aplicados nos institutos de pesquisa do Estado.

A notícia é destaque na edição de (28/01) do portal do jornal “Folha de São Paulo”.

Para ler o artigo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de janeiro de 2017

USP e Estadão ampliam parceria

USP_LOGO_MODERNODesde o dia 19 de janeiro, as principais notícias veiculadas pelo Jornal da USP passaram a estar também disponíveis no portal do “Jornal Estado de S. Paulo”, uma ação que constitui a continuação de uma parceria que visa ampliar a divulgação do conhecimento gerado na Universidade em forma de vídeos, áudios, textos, infográficos e imagens.

Procurando ampliar ainda mais a parceria estabelecida desde há largos anos entre os dois órgãos, a intenção agora é que as notícias sobre a Universidade ganhem ainda um destaque maior, atendendo ao largo espectro de audiência do Jornal Estado de São Paulo.

Recorde-se que todas as notícias publicadas no Jornal da USP podem ser reproduzidas por outros veículos de comunicação, desde que mencionada a fonte.

(Com informações Hérika Dias – USP)

Assessoria de Comunicação

27 de janeiro de 2017

Como o corte orçamentário do órgão pode atingir São Carlos

Em dezembro de 2016, após a aprovação pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo – ALESP, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionou uma emenda constitucional ao orçamento a ser destinado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP. De acordo com essa emenda, a FAPESP receberá cerca de R$ 120 milhões a menos, em 2017. Ao invés de repassar 1% de toda a arrecadação do estado à Fundação, uma garantia prevista no Artigo 271 da Constituição Estadual desde 1989, quando a porcentagem subiu de 0,5% para 1%, o governo paulista repassará 0,89%, que equivale a R$ 996 milhões. O projeto de lei orçamentária, enviado à ALESP pelo Poder Executivo, previa um repasse de R$ 1,116 bilhão.

FAPESP-LOGO_250Com sua fundação formalizada em outubro de 1960, a FAPESP é certamente uma das mais prestigiadas agências de fomento do país. Desde essa década, os governadores do estado sempre cumpriram o repasse estipulado à FAPESP, mesmo em épocas difíceis que o país enfrentou, como a ditadura e as crises econômicas, dando liberdade e estabilidade econômica para que a agência oferecesse o aporte financeiro necessário à pesquisa, ao intercâmbio e à divulgação da ciência e da tecnologia no estado de São Paulo.

Segundo o argumento que sustenta a modificação aprovada em 2016, os R$ 120 milhões serão investidos na infraestrutura de institutos de pesquisa, mantidos pelo estado de São Paulo. Contudo, para o docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, o precedente que se abre com essa emenda orçamentária é grave, pois traz insegurança à comunidade científica, haja vista que este primeiro corte poderá ser seguido de novas modificações que diminuam ainda mais a verba orçamentária da Fundação que, apenas em 2016, com o repasse de 1%, pôde investir cerca de R$ 1 bilhão no desenvolvimento de ciência e tecnologia no estado. “Esse medo advém da constatação de que o corte em 2017 é o primeiro da história da FAPESP. Nunca um governo do estado de São Paulo deixou de repassar o percentual previsto em lei”, enfatiza o docente.

Efeitos negativos em longo e curto prazos

Na opinião de Novais, a atitude do governo do estado de São Paulo poderá inviabilizar algumas das principais políticas de financiamento de longo prazo da Fundação, como a oferta de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, cuja validade varia entre dois e cinco anos. Ainda mais crítica é a situação do financiamento dos projetos temáticos, com validade de cinco anos, e dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID’s), que recebem recurso por até onze anos.

Segundo o docente, a estabilidade orçamentária da Fundação tem permitido ao estado de São Paulo estar no topo da pesquisa científica no Brasil. São Paulo abriga pouco mais de 20% da população brasileira, e é responsável por metade da produção científica do Brasil, abarcando a indústria mais pujante e o sistema de saúde mais avançado do país. “Nós só temos excelência em alguns hospitais de São Paulo, por exemplo, porque nele há formação de pessoal, pesquisa e inovação, realizados com recursos da FAPESP, com bolsas da FAPESP. Então, é seríssimo que deixemos de ter estabilidade dos recursos repassados para a agência”, afirma Novais.

Ele prevê também que o corte causará efeitos negativos no curto prazo, uma vez que o valor de R$ 120 milhões é até maior do que a queda de arrecadação do estado devido à recessão em 2015 e 2016. “Isso quer dizer que a arrecadação da Fundação já sofreu uma queda, que está sendo absorvida pela agência. Portanto, com um corte adicional de mais de 10% de uma única vez, programas e projetos poderão ser inviabilizados”.

O impacto do corte da FAPESP será sentido imediatamente nos grandes centros produtores de ciência e tecnologia do estado, como São Carlos. Em 2016, as universidades USP e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), as unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) no município e as empresas de base tecnológica sediadas na cidade, receberam cerca de R$ 84 milhões de investimento da FAPESP. Por esta razão, o Prof. Osvaldo prevê efeitos negativos para a economia do município: “Os reflexos para a economia local serão sentidos já neste ano de 2017. Além da diminuição direta de cerca de 10% com os cortes, há os efeitos indiretos, pois os recursos da FAPESP catalisam outras ações que movimentam a economia são-carlense”, destaca ele.

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Diariamente, pode-se escutar pessoas conversando em diferentes idiomas dentro ou fora dos campi universitários da cidade. Geralmente, esses indivíduos são professores, pesquisadores ou empresários estrangeiros, interessados nos projetos e ações de ciência, tecnologia e inovação – muitas vezes financiados pela FAPESP.

Se os recursos da Fundação se tornarem instáveis, o sistema de ciência, tecnologia e inovação, do estado poderá se tornar fluido; sem garantia de que programas poderão ser honrados; sem perspectiva de planejamento de longo prazo. A falta de confiança por essa insegurança com relação ao financiamento pode ser semelhante à que ocorreu com a economia brasileira: por falta de confiança de investidores, empresários e consumidores, a atividade econômica caiu bruscamente, ocasionando as nefastas consequências da recessão, principalmente o desemprego.

“Para a ciência, tecnologia e inovação, o cenário não será diferente, porque estas áreas demandam programas de longo prazo, realizados com muito planejamento, do mesmo modo que a FAPESP tem feito há mais de cinco décadas, mas que agora corre o risco de ser comprometido ou até destruído”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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