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9 de junho de 2017

Portal reúne ferramentas que contribuem para a escrita científica

Reunir em um só portal materiais e informações atualizadas relevantes para a escrita científica e servir como um repositório para orientar alunos e pesquisadores interessados em aperfeiçoar suas habilidades na área. Esse é o objetivo do Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos, uma iniciativa de docentes e colaboradores das bibliotecas de todas as unidades do campus, que completa cinco anos de existência.

Portal_da_Escrita_Cientifica-_ZucoSegundo o professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e presidente atual da Comissão do Portal, o repositório “tem se tornado indispensável para os alunos e pesquisadores porque reúne, em uma mesma plataforma, tudo o que se tem de escrita científica na USP e no Brasil, qualquer material, conteúdo, notícia e evento. Quem acompanha o Portal da Escrita Científica tem ali um tesouro não só na quantidade, mas na qualidade uma vez que é dirigido para quem quer entender um pouco melhor a comunicação científica”.

O Portal reúne materiais informativos e didáticos relativos ao agendamento de cursos, cursos on-line, videoaulas, workshops, tutoriais, disciplinas, redirecionamento para outros sites dinâmicos de pesquisadores da área, além de ferramentas computacionais. Essas últimas contribuem para o auxílio à escrita em inglês, considerando a estrutura e o conteúdo do artigo; exames de proficiências em inglês acadêmico e diagnóstico, pelo qual o sistema verifica se o texto está bem estruturado. O trabalho de pesquisa e desenvolvimento dessas ferramentas, liderado pela professora Sandra Maria Aluísio, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), é pioneiro em todo o mundo. A parte técnica do Portal foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia da Informação de São Carlos (CeTI-SC) com a colaboração especial de Rogério Toshiaki Kondo.

As estatísticas d e acesso ao Portal são bastante significativas: já foram contabilizadas mais de 343 mil visitas, oriundas de 118 países, principalmente os de língua portuguesa, além dos Estados Unidos (terceiro, em número de acessos, atrás de Brasil e Portugal, respectivamente). As visitas mensais já atingiram mais de 86.000 e as diárias giram em torno de 1.200. Esses dados podem ser acessados em: www.escritacientifica.sc.usp.br/estatisticas.

Portal_da_Escrita_Cientifica-_Jose_MarcosO professor José Marcos Alves, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e entusiasta do Portal, destaca que ele nasceu em 2012 como consequência de três eventos: Ferramentas de Suporte à Escrita Científica em Língua Inglesa (2010), 1ª Semana da Escrita Científica do IFSC (2010) e Proficiência em Língua Inglesa para a Carreira Científica (2011). “A importância da escrita científica para uma Universidade de pesquisa como a USP e esses eventos representaram uma grande motivação para se criar o Portal envolvendo todas as unidades e a Prefeitura do Campus de São Carlos. A comunidade tem muito que se orgulhar do sucesso do único Portal de Escrita Científica da USP.”

Ações futuras

Entre as novidades que logo estarão disponíveis no Portal, os professores Zucolotto e Alves destacam a implementação de três módulos de informação relacionados à metodologia científica, à elaboração de projetos de pesquisa e à escrita científica, o que deve facilitar ainda mais o acesso ao conteúdo.

Com foco nos avanços tecnológicos também será adotada uma nova plataforma com design diferenciado e versão para equipamentos móveis.

Os interessados na elaboração de trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses e relatórios de aulas de laboratório de graduação vão poder contar com templates (em latex e word) desenvolvidos pelo corpo técnico das bibliotecas para facilitar essa atividade.

O Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos pode ser acessado no endereço eletrônico www.escritacientifica.sc.usp.br. Para ver também a página do Facebook, clique aqui.

Suzana Xavier (assessoria de comunicação- USP São Carlos)

9 de junho de 2017

A doença de Parkinson: neuroproteção e tratamento

No Colloquium diei organizado nesta sexta-feira, ELAINE_DEL_BEL_25009 de junho, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Profa. Dra. Elaine Del Bel, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP/USP), apresentou a palestra A doença de Parkinson: neuroproteção e tratamento, em que falou acerca de seus estudos sobre Parkinson, doença neurodegenerativa que ainda não tem cura e cujo tratamento, segundo a docente, está relacionado com o surgimento de problemas sensoriais e motores.

Graduada em biologia pela Faculdade Barão de Mauá e mestre e doutora em Farmacologia pela USP, a Profa. Elaine desenvolveu o pós-doutorado na Universidade de Manchester (Inglaterra) e estagiou em instituições da Itália, Alemanha, França e Holanda. Desde 1998, é Livre-Docente pela FORP/USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de junho de 2017

Portal reúne ferramentas que contribuem para a área

Reunir em um só portal materiais e informações atualizadas relevantes para a escrita científica e servir como um repositório para orientar alunos e pesquisadores interessados em aperfeiçoar suas habilidades na área. Esse é o objetivo do Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos, uma iniciativa de docentes e colaboradores das bibliotecas de todas as unidades do campus, que completa cinco anos de existência.

Segundo o professor Valtencir Zucolotto, do Prof._Valtencir_Zucolotto_6Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e presidente atual da Comissão do Portal, o repositório “tem se tornado indispensável para os alunos e pesquisadores porque reúne, em uma mesma plataforma, tudo o que se tem de escrita científica na USP e no Brasil, qualquer material, conteúdo, notícia e evento. Quem acompanha o Portal da Escrita Científica tem ali um tesouro não só na quantidade, mas na qualidade uma vez que é dirigido para quem quer entender um pouco melhor a comunicação científica”.

O Portal reúne materiais informativos e didáticos relativos ao agendamento de cursos, cursos on-line, videoaulas, workshops, tutoriais, disciplinas, redirecionamento para outros sites dinâmicos de pesquisadores da área, além de ferramentas computacionais. Essas últimas contribuem para o auxílio à escrita em inglês, considerando a estrutura e o conteúdo do artigo; exames de proficiências em inglês acadêmico e diagnóstico, pelo qual o sistema verifica se o texto está bem estruturado. O trabalho de pesquisa e desenvolvimento dessas ferramentas, liderado pela professora Sandra Maria Aluísio, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), é pioneiro em todo o mundo. A parte técnica do Portal foi desenvolvida pelo Centro de Tecnologia da Informação de São Carlos (CeTI-SC) com a colaboração especial de Rogério Toshiaki Kondo.

As estatísticas de acesso ao Portal são bastante JOS_MARCOS_ECsignificativas: já foram contabilizadas mais de 343 mil visitas, oriundas de 118 países, principalmente os de língua portuguesa, além dos Estados Unidos (terceiro, em número de acessos, atrás de Brasil e Portugal, respectivamente). As visitas mensais já atingiram mais de 86.000 e as diárias giram em torno de 1.200. Esses dados podem ser acessados em: www.escritacientifica.sc.usp.br/estatisticas.

O professor José Marcos Alves, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e entusiasta do Portal, destaca que ele nasceu em 2012 como consequência de três eventos: Ferramentas de Suporte à Escrita Científica em Língua Inglesa (2010), 1ª Semana da Escrita Científica do IFSC (2010) e Proficiência em Língua Inglesa para a Carreira Científica (2011). “A importância da escrita científica para uma Universidade de pesquisa como a USP e esses eventos representaram uma grande motivação para se criar o Portal envolvendo todas as unidades e a Prefeitura do Campus de São Carlos. A comunidade tem muito que se orgulhar do sucesso do único Portal de Escrita Científica da USP.”

Ações futuras

Entre as novidades que logo estarão disponíveis no Portal, os professores Zucolotto e Alves destacam a implementação de três módulos de informação relacionados à metodologia científica, à elaboração de projetos de pesquisa e à escrita científica, o que deve facilitar ainda mais o acesso ao conteúdo.

Com foco nos avanços tecnológicos também será adotada uma nova plataforma com design diferenciado e versão para equipamentos móveis.

Os interessados na elaboração de trabalhos de conclusão de curso, dissertações, teses e relatórios de aulas de laboratório de graduação vão poder contar com templates (em latex e word) desenvolvidos pelo corpo técnico das bibliotecas para facilitar essa atividade.

O Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos pode ser acessado no endereço eletrônico www.escritacientifica.sc.usp.br. Para ver também a página do Facebook, clique aqui.

(Texto publicado no portal USP São Carlos, por Suzana Xavier)

(Fotos: Assessoria de Comunicação – IFSC/USP)

9 de junho de 2017

Docente do IFSC representará cientistas brasileiros

O Professor Doutor Rafael Guido, do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), participará do Annual Meeting of the New Champions, evento que acontecerá entre os dias 26 e 29 de junho, em Dalian, na China. A iniciativa, voltada apenas a convidados, é realizada anualmente pelo World Economic Forum, uma organização não-governamental que estuda novas tendências no mundo, em todas as áreas (saúde, economia, tecnologia, meio ambiente etc.).

Com cerca de 1250 convidados, essa edição do encontro reunirá civis e líderes políticos, empresariais e acadêmicos, para que possam discutir e encontrar modos de cooperação e estratégias para lidarem com os desafios do futuro, colaborando com o desenvolvimento e crescimento econômico mundial.

A temática dessa edição do encontro será Alcançando o Crescimento Inclusivo na Quarta Revolução Industrial. A conectividade entre diferentes áreas, como Física e Biologia, está criando novas metodologias digitais, e essa revolução, diz Rafael Guido, faz parte do que se chama de Quarta Revolução Industrial, em que a linha de produção se dá através de novas tecnologias, como sistemas de inteligência artificial. A Primeira Revolução Industrial se estabeleceu com o uso de maquinário à base de água e vapor, para produção em larga escala; a Segunda correspondeu ao uso da energia elétrica; já a Terceira, que estaria se extinguindo, surgiu a partir da aplicação de eletrônica e tecnologias de informação. O World Economic Forum produziu um vídeo sobre o tema – confira-o AQUI.

RAFAEL_GUIDO_300O Prof. Guido é graduado em Farmácia-Bioquímica pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) e doutor em Física Aplicada pelo IFSC/USP, tendo realizado doutorado sanduíche na Philipps-Universität Margurg (Alemanha) e pós-doutorado na USP. Ele será o único pesquisador brasileiro a participar das reuniões do evento, como jovem cientista, podendo apresentar os trabalhos que tem desenvolvido no IFSC, onde, através do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar-FAPESP), estuda estratégias para tentar combater o parasita causador da Malária, doença tropical infecciosa que é transmitida ao ser humano através da picada do mosquito hospedeiro Anopheles (fêmea). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2015 houve o registro de aproximadamente 212 milhões de casos de Malária e a estimativa de 429 mil mortes pela doença.

No evento, o docente do IFSC falará principalmente sobre um projeto que tem liderado juntamente com o Prof. Dr. Luiz Carlos Dias, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), em parceria com a organização não-governamental Medicine for Malaria Venture (MMV), que visa ao desenvolvimento de fármacos para o combate da Malária.

Guido explica que grande parte dos casos de Malária ocorre em regiões de países menos desenvolvidos, onde a condição financeira é um empecilho para a obtenção de medicamento para o tratamento da doença. Por isso, não há, segundo o docente do IFSC, uma grande motivação financeira para que a indústria desenvolva novos fármacos para combater a doença. Para ele, nesse sentido, iniciativas, como o MMV, são fundamentais e tornam “interessantes” as perspectivas para o desenvolvimento de novos medicamentos, principalmente quando se pensa na Quarta Revolução Industrial: “A própria MMV financia pesquisas acadêmicas, que recebem consultoria de indústrias farmacêuticas, o que pode facilitar o desenvolvimento de novos medicamentos eficazes e de baixo custo para o tratamento da Malária”. Graças a essa parceria, Guido acredita que, dentro dos próximos anos, haverá uma nova molécula candidata a novo fármaco dedicado a um eventual tratamento de pacientes acometidos pela patologia.

Para o docente, a efetivação da integração entre academia, indústria e governo, poderá ser uma das consequências do Annual Meeting of the New Champions, sendo essencial para o sistema econômico brasileiro, já que, melhorando a comunicação entre esses setores, pode-se, em sua opinião, capacitar novos pesquisadores, gerar emprego à população brasileira e colocar o país em um novo patamar de desenvolvimento de inovações tecnológicas, inclusive na área estratégica de novos fármacos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de junho de 2017

Docentes do IFSC/USP compõem novo conselho diretor

Em abril deste ano, foi formada a nova diretoria da Academia de ACIESP-_logoCiências do Estado de São Paulo (ACIESP), que elegeu os novos membros do Conselho Diretor e do Conselho Fiscal da Academia, que exercerão o mandato pelo período de dois anos (2017-2019).

Dentre os membros eleitos para o Conselho Diretor, constam três docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP): Adriano Defini Andricopulo (conselheiro titular sem vínculo à área que pertence), Igor Polikarpov (suplente dos conselheiros sem vínculo a áreas que pertencem) e Tito José Bonagamba (conselheiro titular vinculado à área que pertence).

ACIESP-_conselho_diretor_2017-2019

Sobre a ACIESP

A Academia de Ciências do Estado de São Paulo tem como objetivo consolidar a visão de São Paulo como o principal centro regional de excelência científica da América Latina, e tem como missão fortalecer a sociedade paulista através do uso intenso do raciocínio científico em suas decisões e o planejamento em todos os níveis.

Para mais informações, acesse http://www.acadciencias.org.br/

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

8 de junho de 2017

New Development in Topology Physics – Exploring the Geometry Effect of Honeycomb Lattice

Nesta quinta-feira (08), pelas 10h45, teve início XIAO_HU_250na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) a palestra New Development in Topology Physics – Exploring the Geometry Effect of Honeycomb Lattice, que foi promovida pelo Journal Club e ministrada pelo Dr. Xiao HU, do Centro Internacional de Materiais Nanoarquitetônicos (MANA), do Instituto Nacional de Ciência dos Materiais (NIMS), sediado no Japão.

Desde 2007, Xiao HU é pesquisador do MANA, que, de acordo com o próprio site, “tem sido considerado um dos melhores institutos de pesquisa do Japão, não só pelo seu resultado de pesquisa, mas também pelos esforços de internacionalização e criação de programas eficazes para a formação de jovens pesquisadores”. O NIMS, por sua vez, desenvolve pesquisas com materiais orgânicos, poliméricos e inorgânicos – este último tipo se divide em materiais metálicos e cerâmicos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

8 de junho de 2017

XII Simpósio de Lasers e suas Aplicações

Promovido pelo OSA Student Chapter – Recife, realiza-se entre os dias 31 de outubro e 03 de novembro do corrente ano, nas dependências do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco, o XII Simpósio de Lasers e suas Aplicações, um dos únicos eventos regulares na área de Óptica realizado na região Norte-Nordeste, dedicado a divulgar as mais recentes técnicas envolvendo o uso do laser como ferramenta de estudo e aplicações na ciência, indústria, medicina e outros segmentos.

O período de submissão de trabalhos vai até 15 de novembro, enquanto que as inscrições vão até o dia 13 de outubro.

A programação inclui várias palestras de pesquisadores vinculados a instituições estrangeiras e brasileiras, entre os quais se contam os docentes do IFSC/USP, Profs. Cleber Mendonça e Philippe Courteille, além de visitas a laboratórios, sessão de pôsteres e comunicações orais.

Para obter mais informações sobre este evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de junho de 2017

Limites da velocidade quântica

SEBASTIAN_DEFFNER_250Pelas 16h30 do dia 07 de junho, na sala de seminários do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Sebastian Deffner, do Departamento de Física da Universidade de Maryland – Baltimore County (UMBC – EUA), apresentou o seminário Quantum speed limits: from Heisenberg’s uncertainty principle to optimal quantum control, promovido pelo Café com Física.

Na ocasião, ele discutiu o limite de velocidade quântica e resumiu aplicações recentes em vários áreas da física quântica, incluindo teoria da informação quântica, computação quântica e termodinâmica quântica.

Deffner é mestre e doutor pela Universidade de Augsburg, Alemanha, desde 2008 e 2011, respectivamente.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de junho de 2017

Workshop “Ciência & Indústria”

Organizado conjuntamente pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP/USP), Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP) e Núcleo de Política e Gestão Tecnológica (PGT/USP), com o apoio da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP), realiza-se no próximo dia 19 de junho, a partir das 08h30, no IEA/USP, o Workshop Ciência & Indústria: Construindo novos caminhos em tempos desafiadores.

A USP constitui uma grande comunidade USP_LOGO_MODERNOacadêmica realizando atividades de Pesquisa Básica e Aplicada de qualidade, predominantemente no âmbito acadêmico e com o apoio das Agências de Fomento, com grande potencial para Desenvolvimento e Inovação (DI), além de expressivas possibilidades de inserção no setor industrial. Neste contexto, considera-se “Indústria” o conjunto das atividades produtivas e de pesquisa, desenvolvimento e inovação realizadas fora do âmbito acadêmico, tanto de iniciativa pública quanto privada, abrangendo todas os setores econômicos, incluindo: industriais, do agronegócio, extrativas, de serviços, sociais, educacionais, culturais e artísticas, de gestão, e governamentais (municipais, estaduais e federais).

Nem sempre, no entanto, existe suficiente cuidado em disponibilizar os conhecimentos construídos no âmbito acadêmico, alcançados com expressivos recursos provenientes de impostos, para a sociedade em geral, com destaque para a Indústria. Em decorrência, a nação e os brasileiros que investem na geração desse conhecimento, correm o risco de não fruir desses produtos essenciais, que poderiam melhorar as condições socioeconômicas do Brasil e promover o país à sua tão esperada projeção internacional. Não somente o Brasil perde com essa situação, sendo a USP, de fato, quem mais perde nesse processo. É de forte interesse que a comunidade USPiana entenda melhor o seu potencial para DI e o utilize efetivamente em benefício da nação, inclusive explorando melhor a sua Agência de Inovação (AUSPIN) e as Agências de Fomento, e contribuindo também para eliminar uma lacuna existente no Brasil desde seus primórdios, com a condução de uma economia fracamente baseada no conhecimento gerado em suas próprias Universidades.

É importante ressaltar que as Agências de Fomento dos estados brasileiros e da nação estimulam e investem seriamente em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Em São Paulo, com destaque à FAPESP, o Governo do Estado procura estimular a Academia à cooperação por meio de mecanismos como o Plano Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação em São Paulo, em fase final de elaboração. Várias Indústrias nacionais e multinacionais também têm procurado estimular a comunidade acadêmica com a proposição de projetos de alto nível científico e oferta de recursos.

Dentro dessa rica atmosfera, a comunidade acadêmica deve buscar meios para melhor explorar essa disposição favorável das Agências de Fomento e do Setor Industrial, sempre preservando suas fundamentais atividades de Pesquisa Básica, essenciais para o sucesso desse processo. Sob essa perspectiva, o Workshop Ciência & Indústria nasce com o intuito de acelerar essa discussão no âmbito da USP, com a participação de representantes de entidades que se destacam na área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – tecnológica, social, educacional e de gestão – e de empresas ou associações de empresas criteriosamente escolhidas.

O objetivo principal do evento é oferecer rumos mais eficientes para o progresso das atividades acima citadas, estimulando debates que contribuam para superar as dúvidas existentes sobre a aproximação recíproca entre Academia e Indústria. Essa aproximação será benéfica para ambas e para toda a sociedade, e poderá abrir novas oportunidades de financiamento à Pesquisa Básica independente na Universidade, fora do âmbito das agências estatais de fomento, aprimorar a formação dos alunos e ampliar a absorção dos egressos da Universidade pela Indústria, principalmente nas áreas de Pesquisa Básica, que ainda são pouco conhecidas pelas empresas.

A programação deste workshop está organizada da seguinte forma:

Abertura:

8h30 às 9h00A visão do Governo do Estado de São Paulo e da USP;

Márcio França – Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e Vice-Governador do Estado de São Paulo;

Marco Antônio Zago – Reitor da Universidade de São Paulo;

Cristovam Buarque – Senador e Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e inovação do Senado;

José Eduardo Krieger – Pró-Reitor de Pesquisa da USP;

Paulo Saldiva – Diretor do Instituto de Estudos Avançados da USP;

Marcos Silveira Buckeridge – Presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP);

Primeira Sessão:

9h00 às 11h00Quebrando Barreiras Conceituais e Regulatórias

Luiz Davidovich – Presidente da Academia Brasileira de Ciências;

Helena Nader – Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência;

Cristovam Buarque – Senador e Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e inovação do Senado;

Álvaro Toubes Prata – Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC (a confirmar);

Moderador: prof. Marcos Silveira Buckeridge – USP;

Segunda Sessão:

11h00 às 13h00Quebrando Barreiras Conceituais e Regulatórias

Luiz Araújo de Moraes Mello – Diretor-Presidente do Instituto Tecnológico Vale, Gerente Executivo de Tecnologia e Inovação da Vale S.A.;

Gianna Sagazio – Diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Coordenadora Executiva da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI);

Cláudio Pinhanez – Líder do Social Data Analytics group da IBM (Research-Brazil);

Eduardo F. G. Santos – Gerente de Relacionamento com a Comunidade de C&T da Petrobras;

Jarbas Caiado de Castro Neto – Presidente da Opto Eletrônica;

Moderador: Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, Coordenador da Agência USP de Inovação (AUSPIN);

Terceira Sessão:

14h00 às 16h00Interação Ciência & Indústria como Fator Estratégico de Desenvolvimento: o papel das Agências de Fomento

Carlos Américo Pacheco – Diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo da FAPESP;

Mário Neto Borges – Presidente do CNPq;

Jorge Almeida Guimarães – Diretor-Presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII);

Oswaldo Massambani – Titular da Superintendência Regional da FINEP em São Paulo;

Moderador: Prof. Glaucius Oliva (USP);

Quarta Sessão:

16h00 às 17h30Rompendo barreiras e traçando perspectivas – Discussão geral, conclusões e recomendações

Moderadores: Prof. Guilherme Ary Plonski (USP) e Prof. Tito José Bonagamba (USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de junho de 2017

Sistema inovador para se obter imagens via RM

Um novo sistema poderá produzir imagem por Ressonância Magnética (RM), FIT_LOGO_250sem a necessidade da proteção por Gaiolas de Faraday* e uso de hélio líquido, gás natural que está cada vez mais raro, de acordo com pesquisadores da Fine Instrument Technology (FIT), que desenvolvem o aparelho em parceria com a Victoria University of Wellington (Nova Zelândia) e a Rede de Centros de Inovação em Equipamentos Médicos, Odontológicos e Hospitalares (Rede EMOH – SIBRATEC), cujo núcleo de coordenação é integrado por centros, como o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Daniel Consalter, diretor da FIT e doutorando do IFSC/USP, diz que o hélio líquido é essencial à geração do campo magnético necessário para a produção de imagem por RM, mas que, além de estar cada vez mais raro, o gás tem preço elevado e pode vazar dos equipamentos, causando riscos à saúde de pacientes e de quem opera os aparelhos. “É um risco muito baixo, mas existe. Por isso, as salas [onde os equipamentos são instalados] devem ser preparadas”, diz Consalter.

O espectrômetro – o “cérebro” que sincronizará todos os componentes do sistema – foi desenvolvido pela própria FIT, enquanto o software, que auxiliará na coleta de dados e permitirá programar as sequências de pulsos** das imagens, está sendo criado no IFSC/USP. Já o magneto, desenvolvido pela universidade neozelandesa, operará em três teslas (3T), utilizando supercondutores de alta temperatura. Ou seja, ele permitirá gerar um campo magnético maior do que os obtidos a partir dos equipamentos comerciais. O pesquisador da FIT e também doutorando do IFSC, Agide Gimenez Marassi, diz que o campo magnético do novo sistema será trinta mil vezes mais intenso do que o da Terra, na região do Equador.

Outra vantagem do aparelho, segundo os cientistas, será a sua autoblindagem que, neste caso, tornará desnecessária a instalação da Gaiola de Fadaray, o que permitirá que pessoas – inclusive aquelas que usam marcapasso – aproximem-se do aparelho, mesmo portando objetos metálicos, algo que não é possível com os equipamentos já comercializados que, pelo fato de não serem autoblindados, podem causar danos a esse tipo de objeto.

Os pesquisadores explicam que o sistema poderá ser aplicado em pequenos animais (podendo auxiliar testes pré-clínicos dedicados a doenças neurológicas, como epilepsia, que ocasiona crises cerebrais), sementes (para estudos de características estruturais e danos internos), rochas (na indústria petroleira, a RM é aplicada na análise de rochas, para se encontrar novos poços de extração de petróleo) e frutas (permitindo observar infestações e danos internos).

Os especialistas dizem que a aquisição de um aparelho de imagem por RM, juntamente com sua instalação em local adequado, custa em média um milhão de dólares. Já o aparelho em desenvolvimento, segundo eles, poderá ser adquirido pelo preço aproximado de seiscentos mil dólares – valor semelhante ao dos aparelhos convencionais -, oferecendo, eventualmente, uma economia de cerca de 150 mil dólares, já que será autoblindado e não operará com gás hélio.

Em parceria com a academia

Fundada em São Paulo, em 2010, e dedicada principalmente ao desenvolvimento de tecnologias baseadas em RM, a FIT logo foi transferida para São Carlos, devido ao reconhecimento do município como pólo científico e capital da tecnologia. Consalter diz que, hoje, a empresa é composta por quinze especialistas e funcionários administrativos, mantendo vínculos com o setor acadêmico.

Para ele, a conclusão do desenvolvimento do novo sistema será um marco na história da companhia, que por sua vez poderá demonstrar o domínio que tem sobre a área de RM: “[O provável lançamento do equipamento] mostrará ainda mais que temos capacidade de desenvolver alta tecnologia e concluir projetos complexos, como esse, complementando o nosso portfólio de equipamento de RM”.

De acordo com os pesquisadores, esse será o primeiro equipamento comercial para obtenção de imagem por RM desenvolvido no Brasil, em parceria com a universidade neozelandesa. Para Marassi, que se dedicou ao estudo de análises de sementes por imagem via RM durante seu mestrado, participar desse desenvolvimento é fruto dos esforços que tem “garimpado” no IFSC. “Acho que a nossa grande conquista é o conhecimento que sai da academia e vem para a empresa”.

“É um desafio enorme para nós, devido a alta complexidade [do aparelho]. Mas, é uma grande felicidade estarmos próximos de finalizar um produto desse nível”, destaca o ex-aluno da USP e pesquisador da FIT, Antônio Gonçalves, que tem sido responsável pela construção de uma composição eletrônica do sistema.

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Da esquerda à direita: Antônio Gonçalves, Agide Marassi, Guilherme Martins e Daniel Consalter (parte dos profissionais da FIT que desenvolve o novo sistema), juntamente com o aparelho

O intuito dos profissionais é lançar a primeira versão do equipamento no mercado, em outubro ou novembro deste ano.

*Estruturas de aço que são instaladas em paredes para impedir que sinais externos, como ondas de rádio, invadam a sala de experimentos, causando ruídos nos dados obtidos através dos equipamentos de RM;

**Em um equipamento de RM, é preciso controlar a sequência de pulsos das imagens, para ajustar o contraste que será dado em determinada região do objeto a ser estudado. Segundo os pesquisadores de São Carlos, os equipamentos convencionais pré-determinam as sequências, mas, no novo sistema, será possível escolher a sequência de pulsos desejada, bastando programá-la a partir do software cujo desenvolvimento está sendo concluído no IFSC.

(Créditos – Imagem 1: FIT)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de junho de 2017

A Missão Garatéa e tecnologias

Pelas 13 horas de 06 de junho, realizou-se na sala de seminários do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) a palestra A Missão Garatéa e tecnologias, em que o engenheiro Lucas Fonseca, diretor executivo da Airvantis Engineering, falou sobre a participação do Campus USP São Carlos no projeto Garatéa-L, que visa à primeira viagem à Lua através de tecnologias brasileiras.

Fonseca é graduado em Engenharia Mecatrônica LUCAS_FONSECA_250pela USP e mestre em Engenharia de Sistemas Espaciais pelo Instituto Superior de Aeronáutica e do Espaço (ISAE-SUPAERO – França). Sua tese de mestrado foi desenvolvida no Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e dedicada ao projeto Missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA). Após o mestrado, atuou no DLR durante dois anos, sendo atualmente diretor executivo da Airvantis Engineering, que objetiva “promover a Inovação Tecnológica da área aeroespacial no Brasil através da pesquisa, desenvolvimento e transferência de tecnologia-chave com parceiros nacionais e internacionais”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de junho de 2017

Topology Change of Spacetime and Resolution of Spacetime Singularity in Emergent Gravity

Topology Change of Spacetime and Resolution of Spacetime Singularity in Emergent Gravity foi o tema da palestra que o Dr. Raju Roychowdhury, do Instituto de Física da USP (IF/USP), ministrou na última edição do High Energy Physics Seminars, que ocorreu pelas 11h do dia 06 de junho, na sala F-149 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

RAJU_ROYCHOWDHURY_250Dois anos após se graduar em física na Universidade de Calcutá (Índia), Raju especializou-se pelo Instituto Tata de Pesquisa Fundamental (TIFR – Índia), tendo desenvolvido o mestrado no Instituto Indiano de Tecnologia de Kanpur (IIT Kanpur – Índia), o doutorado na Universidade de Napoli Federico II (UNINA – Itália) e o pós-doutorado nas seguintes instituições: Instituto Saha de Física Nuclear (SINP – Índia), Universidade SOGANG (Coréia do Sul), Universidade Nacional de Seul (SNU – Coréia do Sul), Universidade Jiao Tong de Xangai (SJTU – China) e USP.

Assessoria de Comunicação -IFSC/USP

6 de junho de 2017

Workshop reuniu cientistas do mundo inteiro

Entre os dias 10 e 12 de maio, o Instituto de Física Teórica (IFT/Unesp) recebeu diversos pesquisadores (brasileiros e estrangeiros) para discutir os últimos avanços científicos nos diferentes campos que envolvem a matéria escura.

Workshop_IFT-_ManuelaO South American Dark Matter Workshop contou com a participação de quase uma centena de cientistas de centros de pesquisa da Alemanha, Israel e Estados Unidos, e de outros países da América Latina, como Argentina e Chile. Fabio Iocco, docente do IFT e um dos organizadores do evento, afirmou que o encontro auxilia na consolidação de São Paulo como um hub de pesquisa em matéria escura no continente americano, permitindo a formação de uma rede sólida e, dessa forma, colocando o Brasil no mapa mundial da pesquisa que vem sendo realizada nessa área de estudos.

Além de Iocco, os docentes Manuela Vecchi (IFSC/USP) e Enrico Bertuzzo (USP) também foram responsáveis pela organização do workshop, que teve caráter multidisciplinar, já que englobou diversos conceitos relacionados à matéria escura, como observações astrofísicas, detecção direta e indireta, física teórica, experimentos em física de partículas, entre outros tópicos.

Discussão paralela

Durante o evento, também foi realizada uma mesa-redonda para alinhar as propostas que a comunidade científica apresentará para o projeto Laboratório ANDES, que prevê a construção de laboratórios subterrâneos, juntamente com um túnel de 14 km, que integrará Chile e Argentina.

O projeto, que se encontra em fase de licitação, será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com previsão de entrega de oito a dez anos. Um desses laboratórios receberá experimentos para estudos da matéria escura.

O projeto do túnel tem orçamento inicial previsto de R$1 bilhão, enquanto o projeto do laboratório é orçado em R$30 milhões. Além de investigar matéria escura, o túnel também deverá abrigar laboratórios para experimentos em sismologia, biologia, neutrinos, astrofísica nuclear, entre outros.

Com informações da Assessoria de Comunicação do IFT

Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

6 de junho de 2017

77º Concerto da USP-Filarmônica

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31 de maio último foi o dia escolhido para mais um concerto realizado no Teatro Municipal de São Carlos, inserido na série Concertos USP / Prefeitura Municipal de São Carlos – edição 2017, numa organização do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos, evento que mais uma vez registrou lotação esgotada para assistir á tão prestigiada USP-Filarmônica e ao grupo de solistas especialmente convidados para esta apresentação.

Com o 77º Concerto da USP-Filarmônica, sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomanno Ricciardi, os destaques foram, como não poderia deixar de ser, para os solistas Fernanda Brussi, Janaína Lemos e Priscila Cubero (sopranos), Felipe Rissatti (contratenor) e Camilo Calandreli (barítono), que emprestaram toda sua arte através de um repertório bem diversificado, cujo programa esteve organizado da seguinte forma:

Abertura em Ré maior (c. 1815), da autoria de João de Deus de Castro Lobo (1794-1832); Ária Zeffiretti Lunsighieri, da ópera Idomeneo (1781), de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791); Acalanto da Rosa (1958), e Ouve o silêncio (1957), ambos com poema de Vinícius de Moraes, obras especialmente concebidas para soprano solista e orquestra, da autoria de Claudio Santoro (1919-1989), com orquestrações de Rubens Russomanno Ricciardi; Agora que sinto amor (2017), com poema de Fernando Pessoa (Alberto Caeiro), obra para soprano solista e orquestra de cordas, da autoria de Rubens Russomanno Ricciardi; Busque Amor novas artes, novo engenho (2017), com soneto de Luís de Camões, uma obra para barítono solista e orquestra (flautim, flautas: 2, clarinete, fagote, trompa, percussão: 2, cordas), da autoria de Lucas Galon; Venid a sospirar (2017), obra para contratenor solista e orquestra (flautim, flauta, clarinete, fagote, trompa, percussão, piano e cordas), de José Gustavo Julião de Camargo; e uma bela sequência de Fados Portugueses, com os temas Haja o que houver, O Pastor, e Canção do Mar, com arranjos de José Gustavo Julião de Camargo e Lucas Eduardo da Silva Galon, obras para soprano solista e orquestra (flautim, flauta, clarinete, fagote, trompa, percussão, piano e cordas).

Vamos então recordar e dar destaque aos solistas de mais fil-5-300esse concerto da USP – Filarmônica:

A soprano Fernanda Brussi iniciou seus estudos de técnica vocal com o professor Roberto Prieto, em Catanduva. Ao ingressar no curso de História pela UNESP Franca, juntou-se ao coro da universidade, no qual cantou por quatro anos sob a Regência de Cristina Emboaba de Camargo, atuando também como solista. Pelo Madrigal Ademus, teve também a oportunidade de participar, em 2012, do festival italiano de coros de Alta Pusteria.

No ano seguinte iniciou o curso de Bacharelado em Canto e arte Lírica pelo Departamento de Música FFCLRP-USP, sob orientação da professora Maria Yuka de Almeida Prado, onde estuda até hoje. Pela universidade, atua ainda como coralista e solista no coro da Oficina Experimental, sob regência da Profª Silvia Berg, tendo participado também de outros grupos na cidade de Ribeirão Preto, como o coro da Orquestra Sinfônica local, Sinfonietta Ribeirão Preto, e com o coro da UNAERP, com o qual atuou como coralista e solista em uma série de concertos fil-3-300pelas cidades de Ouro Preto e Mariana, sob regência de Lucas Galon. Atualmente, conta ainda com a orientação vocal do barítono Carlos Gonzaga.

A também soprano Janaína Lemos iniciou seus estudos aos seis anos de idade, em violino, tendo sua mãe e sua avó, Marisa e Ed Lemos, como professoras. Em 2016, foi bolsista do Mozarteum Brasileiro na 2ª Academia de Canto Trancoso. É aluna do Bacharelado em Canto pela FFCLRP-USP, na classe da Profa. Yuka de Almeida Prado, recebendo orientação ainda de Davide Rocca e Carlos Gonzaga. Integra também a Oficina Experimental sob regência da Profa. Sílvia Maria Pires Cabrera Berg.

A igualmente soprano Priscila Cubero é natural da cidade do Rio de Janeiro, fil-4-300estudou música na FFCLRP-USP (bacharelado em canto e arte lírica) sob a orientação de Maria Yuka de Almeida Prado. Já esteve como solista à frente da Orquestra Sinfônica de Franca, sob a regência de Nazir Bittar, frente à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob a regência de Reginaldo Nascimento e Cláudio Cruz e USP-Filarmônica, sob a regência de Rubens Ricciardi e Vantoil Sousa Jr.. Tem como orientadora vocal, atualmente, a cantora lírica Juliana Starling, do Teatro Municipal de São Paulo. Fez sua estreia em ópera como Bastienne, em Bastien und Bastienne, de Mozart, sob a direção de Rubens Ricciardi e José Maurício Cagno. Como diretora musical e preparadora vocal de teatro, já trabalhou com o premiado Mulheres Vermelhas, de Gilson Filho, e Antiperipléia, com direção de Renato Ferreira, que estreou no Festival Nacional de Curitiba. Ainda na direção musical, como também com composição de letra e música, nos espetáculos A árvore dos mamulengos, direção geral de Gracyela Gitirana, Canção para Assis e Os Vagalumes, com direção geral de Júlio César Avanci.

O criontratenor Felipe Rissatti iniciou seus estudos de canto aos 11 anos de idade, pelo Centro Municipal de Artes de Barretos, sob orientação da violonista e preparadora vocal Anna Cristina Krick; foi aluno de violino do Projeto Guri e do Conservatório Villa-Lobos. Cursa o bacharelado em violino, sob orientação de Cláudio Rogério Giovanini Micheletti, na FFCLRP-USP. Bolsista da USP-Filarmônica, sob a regência do Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi, participa também da Oficina Experimental de Instrumentos e Oficina Experimental da Voz, sob regência da Profa. Dra. Sílvia Maria Pires Cabrera Berg; cursa ainda disciplinas complementares de bacharelado em canto, sob orientação da Profa. Dra. Maria Yuka de Almeida Prado.

Finalmente, referência ao barítono Camilo Calandreli, que é graduado pela ref200ECA-USP, especialista em Administração Pública Cultural pela UFRGS e mestrando em Arte Lírica pela UNICAMP. Iniciou seus estudos de técnica vocal com Gisele Ganade (2000), aperfeiçoando-se com o Prof. Dr. Mauro Chantal (UFMG) e Carlos Eduardo Marcos. É professor de técnica vocal e solista na Cia. Ópera Minaz de Ribeirão Preto e maestro do Coral Eurípedes Barsanulfo de Batatais. Foi solista em cantatas, música sacra e desenvolve vasto repertório de música de câmara. Desde 2011 é solista à frente das orquestras: Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP), Orquestra de Câmara da USP (OCAM), USP-Filarmônica, Sinfônica de Franca, Sinfônica da UnB (Brasília) e Sinfônica de Campinas, tendo sido regido pelos maestros Abel Rocha, David Junker, Cláudio Cruz, Olivier Toni, Nazir Bittar, Rubens Ricciardi e Victor Hugo Toro. Recebeu o prêmio de Melhor Intérprete da Música de Câmara no Concurso Nacional de Canto Lírico Carlos Gomes (2013 e 2014).

O próximo concerto com a USP-Filarmônica ocorrerá dia 28 de junho, pelas 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos.

(Fotos: André Estevão – FFCL-RP/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de junho de 2017

Atualização da Produção Científica do IFSC/USP

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em maio de 2017, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Physical Review Letters.

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Assessoria de Comunicação- IFSC/USP

 

5 de junho de 2017

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). O Programa é destinado aos alunos dos cursos de Licenciatura em Matemática e de Licenciatura em Ciências Exatas (núcleo geral ou habilitação em Matemática) que estejam cursando a partir do terceiro semestre. As atividades começarão no segundo semestre e as inscrições, que são gratuitas, podem ser realizadas até 20 de junho.

PIBID-logoO valor da bolsa é de R$ 400,00 e, durante o período de sua vigência, o bolsista deverá dedicar-se, no mínimo, 30 horas mensais às atividades do Programa. A concessão das bolsas obedecerá a critérios classificatórios que envolvem entrevista, análise de histórico escolar e disponibilidade do candidato. As entrevistas acontecerão no dia 21 de junho em horários que serão informados posteriormente. Já a divulgação dos selecionados acontecerá no dia 3 de julho.

Os interessados devem preencher a ficha de inscrição e enviá-la, por e-mail, à professora Janete Crema (jancrema@gmail.com), juntamente com o histórico escolar completo (incluindo as reprovações). O e-mail deve conter como assunto “Processo seletivo PIBID”. Para acessar o edital completo e ter acesso à ficha de inscrição, clique aqui.

Sobre o PIBID – O Programa é uma iniciativa da Capes para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. São concedidas bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.

Texto- Assessoria de Comunicação- ICMC/USP

5 de junho de 2017

Físicos explicam a relevância de se estudar estruturas sociais

A fim de verificar a relevância de se estudar as estruturas sociais, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) utilizaram redes complexas* para analisar a interação entre indivíduos em e-mails, Facebook, Twitter e outras plataformas online. Segundo os cientistas, às vezes agimos de modo inconsciente e, dependendo de quem é o nosso interlocutor e do nível de conhecimento que temos sobre um assunto, alteramos nosso linguajar.

Um dos objetivos do estudo foi estrutura_social_b_300verificar a estabilidade das características topológicas** das redes complexas, que foram aplicadas na análise das interações humanas. Imagine vários pontos ligados por arestas, compondo uma enorme rede. Nesse trabalho, as redes complexas foram criadas a partir de indivíduos conectados na internet: os super conectados eram chamados de hubs; aqueles que se conectavam muito pouco eram os periféricos; os restantes eram os intermediários. As vértices das redes correspondiam aos indivíduos, enquanto as arestas representavam o contato virtual estabelecido entre eles.

No caso dos e-mails, por exemplo, sempre que um indivíduo respondia a uma mensagem, uma aresta era estabelecida entre ele e quem lhe enviava o e-mail inicial; na análise, via Facebook, as conexões correspondiam a amizades ou eram criadas quando se curtia ou escrevia um comentário em uma publicação; na rede constituída a partir do Twitter, as arestas eram estabelecidas com base no compartilhamento de tweets (retweets).

Assim, pôde-se observar uma forte estabilidade nas curvas dos gráficos referentes às redes complexas. Para o Dr. Renato Fabbri, que desenvolveu a pesquisa durante seu doutorado no IFSC, esse resultado é impressionante, sobretudo porque geralmente a mesma pessoa podia ser hub, intermediária ou periférica em redes diferentes ou inclusive em uma única rede – neste caso, em momentos ou escalas diferentes.

Segundo Fabbri, a literatura científica explica que a chance de um indivíduo se conectar com um participante que tem mil contatos (por exemplo, em uma plataforma virtual) é mil vezes maior do que a de se relacionar virtualmente com um participante que tem apenas uma conexão. Isso significa que, quanto mais pessoas temos em um site de relacionamento, maior é a possibilidade de outros indivíduos se conectarem conosco. Mas, para o pesquisador, a explicação é contraditória pois, quando um hub se conecta conosco, por exemplo, ele pode nos dar pouca atenção, porque tem muitas conexões.

Fabbri sugere que a estabilidade das curvas não se restringe apenas às interações sociais: ela está presente em muitas redes complexas que envolvem lei de potência, uma equação que auxilia na descrição de diversos fenômenos naturais, como a gravidade e a distribuição de intensidade de terremotos.

Sendo assim, essa estabilidade se refere a uma tendência natural e pode ser observada também em nosso próprio comportamento que, segundo Fabbri, é mais inconsciente do que consciente. Para reforçar essa suposição, ele cita o controle corporal: será que controlamos conscientemente o ritmo de nossa respiração, a entonação de nossa fala ou todos os músculos de nosso corpo? “A gente acha que tem muito livre-arbítrio; que a gente escolhe o que a gente está fazendo. Mas parece que não é bem isso”.

Outro objetivo do trabalho foi entender a relação entre a topologia das redes complexas e os textos dos indivíduos, e observou-se uma diferença na escrita de hubs, intermediários e periféricos: quando uma pessoa estava na posição de hub, ela usava um linguajar específico, mas quando passava a ser periférica ou intermediária, seu estilo de linguagem se alterava. Para os especialistas, isso sugere que modulamos o linguajar dependendo do grupo social do qual participamos. “Se eu estou em um ambiente em que conheço todo mundo e conheço muito sobre o assunto, eu uso um linguajar muito diferente do que uso quando eu sou periférico ou intermediário”.

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Fabbri diz ainda que os periféricos tendiam a usar mais substantivos do que quando estavam na posição de hubs, classificação em que geralmente se escrevia mais verbos, adjetivos e advérbios. Aliás, sentenças e palavras menores foram outras características verificadas nas mensagens escritas por indivíduos super conectados.

Essa observação, diz o pesquisador, corrobora informações encontradas na literatura científica, que por sua vez caracteriza os periféricos como indivíduos que trazem diversidade aos seus grupos: “Se você tem mais substantivos trazidos pelos periféricos, eles estão trazendo assuntos que acham relevantes àquelas redes”, explica, concluindo que “os hubs, nesse caso, também fazem sentido, porque têm mais verbos, adjetivos e advérbios. Ou seja, eles propõem ações em cima dos substantivos e qualificam os assuntos”.

O artigo de Renato Fabbri foi supervisionado pelo Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (IFSC/USP) e está disponível na íntegra AQUI.

*As redes complexas têm sido usadas para a observação de padrões existentes entre indivíduos e outras coisas. Pode-se criar uma rede complexa para estudar conexões entre alimentos, animais, neurônios, aeroportos etc.;

**Nesse caso, a conexão entre os indivíduos online.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de junho de 2017

Inscrições terminam em 05 de junho

As inscrições e submissões de resumos para a segunda edição do Encontro Nacional de Física Estatística (ENFE 2017) podem ser feitas até 05 de junho, AQUI. O evento se realizará entre os dias 17 e 20 de setembro, em Ilhéus (BA), com o objetivo de reunir pesquisadores da comunidade brasileira de física estatística, que poderão discutir a física de alta qualidade e debater os rumos desta área, promovendo maior internacionalização de instituições brasileiras e proporcionando o contato direto com especialistas de instituições do exterior.

Entre os tópicos de interesse da conferência, se destacam: Fundamentos de Física Estatística, Fenômenos Críticos, Física Estatística de Não-Equilíbrio, Matéria Mole, Física Estatística Aplicada à Matéria Condensada, Aplicações de Física Estatística a Sistemas Biológicos, Redes, Não-linearidade e Caos, Dinâmica de Populações e Social, e Análise de Séries Temporais.

O evento é apoiado pelas seguintes instituições: CAPES, CNPq, FAPEMIG, FAPESP e SBF.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de junho de 2017

Prazo para inscrição e submissão de resumos termina em 05 de junho

A inscrição e submissão de resumos para a segunda edição do Encontro Nacional de Física Estatística (ENFE 2017) podem ser feitas até 05 de junho, AQUI. O evento se realizará entre os dias 17 e 20 de setembro, em Ilhéus (BA), com o objetivo de reunir pesquisadores da comunidade brasileira de física estatística, que poderão discutir a física de alta qualidade e debater os rumos desta área, promovendo maior internacionalização de instituições brasileiras e proporcionando o contato direto com especialistas de instituições do exterior.

Entre os tópicos de interesse da conferência, se destacarão: Fundamentos de Física Estatística, Fenômenos Críticos, Física Estatística de Não-Equilíbrio, Matéria Mole, Física Estatística Aplicada à Matéria Condensada, Aplicações de Física Estatística a Sistemas Biológicos, Redes, Não-linearidade e Caos, Dinâmica de Populações e Social e Análise de Séries Temporais.

O evento é apoiado pelas seguintes instituições: CAPES, CNPq, FAPEMIG, FAPESP e SBF.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de junho de 2017

Confinamento e desconfinamento em condições extremas

No Colloquium diei que se realizou no dia 02 de junho, pelas 10h30, no Auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Profa. Dra. Letícia Palhares, do Departamento de Física Teórica do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), ministrou a palestra Confinamento e desconfinamento em condições extremas, em que falou acerca da Cromodinâmica Quântica – a teoria que descreve a interação entre os elementos quarks e LETICIA_PALHARES_250glúons.

A Profa. Letícia é graduada, mestre e doutora em Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo realizado doutorado sanduíche no Instituto de Física Teórica da Comissão de Energia Atômica Francesa (CEA-Saclay), durante um ano, e pós-doutorado no Departamento de Física Teórica da UERJ e no Instituto de Física Teórica da Ruprecht-Karls-Universität Heidelberg, na Alemanha.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP